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RELIGARE

CENA 1 - VISTA AÉREA DO AMANHECER NA FLORESTA. A NÉVOA PAIRA SOBRE AS


ÁRVORES.

CENA 2 - DENTRO DA FLORESTA, OS PRIMEIROS RAIOS DE SOL DISSIPAM A


BRUMA.
• Sons de pássaros, muitos pássaros. Ao fundo, o som de um rio.
• Em OFF, um narrador apresenta o ambiente da floresta, destacando a
transcendência e a comunhão daquela experiência. Um contato direto com
a obra de Deus. “Amanhece na floresta. Os pássaros cantam anunciando
um novo dia. Olhe em volta e perceba todos os detalhes dessa majestosa
obra de Deus. Sua diversidade de plantas e animais é tão grande que só
podemos pensar que foi criada com muito amor. Não existe outro lugar no
mundo onde Deus foi tão generoso como nas florestas tropicais”.

CENA 3 – ESTAMOS EM OUTRO LUGAR DA FLORESTA, UMA REVOADA DE


BORBOLETAS CONDUZ O OLHAR DO ESPECTADOR PARA UM LADO DA FLORESTA,
PARA ONDE A CÂMERA COMEÇA A SE MOVER. AO CHEGAR LÁ, ENCONTRAMOS
UMA MULHER INDÍGENA QUE FALA PARA A CÂMERA.
• “Eu nasci aqui, nessa floresta, bem embaixo dessa árvore, a árvore da vida.
Sou, somos, como você, obras de Deus. Assim como as plantas e os
animais. O que rege aqui não é a competição, mas a cooperação. Esta foi a
solução que Deus criou para contemplar o maior número de seres vivos. E
aqui nos alimentamos, nos curamos, aqui praticamos nossa fé. Não tenha
medo. Essa é a nossa casa”.

CENA 4 – EM OUTRO LOCAL DA FLORESTA, CÂMERA ESTÁ NO ALTO DE UMA


ÁRVORE, PRÓXIMA A UM GRUPO DE PÁSSAROS COLORIDOS.

CENA 5 - UMA CÂMERA AÉREA SOBREVOA UM VALE COM FLORESTAS. ALGUNS


PÁSSAROS E REVOADA.
• Em off, narrador fala da antiguidade das florestas e de quantas
transformações no planeta elas já sobreviveram. “O que você está vendo
não é um retrato apenas do que está acontecendo agora, mas um registro
dos acontecimentos dos últimos milênios, tempo em que as florestam
sobreviveram a todo tipo de cataclismo: terremotos, vulcões, meteoros...”
CENA 6 - UMA CÂMERA AÉREA SOBREVOA UM RIO.
• Em off, narrador continua: “Elas já viram muitas espécies desaparecerem,
já sobreviveram a inundações e eras do gelo, já presenciaram até um
continente se separar um do outro e abrir um mar do tamanho do oceano
Atlântico.”

CENA 7 - IMAGEM CÂMERA FIXA PRÓXIMA A UMA CACHOEIRA


• Em off, narrador continua: “Sempre regenerando a vida e mantendo as
melhores condições do clima para existência de todos neste mundo”.

CENA 8 – CÂMERA ESTÁ NUMA FLORESTA EXUBERANTE. SE O ESPECTADOR MEXE


A CABEÇA, A IMAGEM PASSA A SER O DE UM TERRENO DESMATADO E
QUEIMADO. SE ELE MEXE NOVAMENTE, VOLTA A IMAGEM DA FLORESTA.
• Em off, narrador: “Se você balançar a sua cabeça, você vai conhecer as
únicas coisas a que uma floresta não aprendeu a sobreviver: a motosserra,
o trator com correntão, o fogo, a fumaça e a fuligem. Mas não se
desespere, basta balançar novamente que estarás de volta à vida”.

CENA 9 – ESTAMOS AGORA NUM IGARAPÉ DESLIZANDO NUMA CANOA QUE É


CONDUZIDA PELA NOSSA INDÍGENA. ELA FALA EM OFF
• “Eu adoro este lugar. É um espelho do mundo. Nos lembra que toda vida
nasce na água, como os bebês nas barrigas de suas mães. A água é nossa
maior riqueza. Gosto de pensar que meus antepassados já sabiam o que os
cientistas descobriram só recentemente: não é que tem floresta porque
chove e molha as plantas, mas é justamente o contrário: chove porque tem
floresta. Sem a floresta, sem as árvores, não há água, não há vida. E eu
adoro viver”.

A CANOA CHEGA NA MARGEM E ELA SALTA PARA TERRA.

CENA 10 – ESTAMOS NOVAMENTE NA FLORESTA. A INDÍGENA SE APROXIMA DA


CÂMERA E COMEÇA A CANTAR UMA CANÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO DA FLORESTA
CHACOALHANDO UMA MARACA, COM MOVIMENTOS DE DANÇA. UMA REVOADA
DE BORBOLETAS A ENVOLVE E PASSA POR ELA CONDUZINDO A CÂMERA QUE
COMEÇA A SE MOVER SE AFASTANDO. A MÚSICA CONTINUA.

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