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Acaiaca / Minas Gerais

Inventário de Proteção ao Acervo Cultural


Sítio Natural

1. Município: Acaiaca/MG Ficha No 01


2. Distrito: Sede
3. Designação: Rio do Carmo
4. Localização: Coordenadas Geográficas: 20º09’59,04’’S e 20º36’47,88’’S; 43º42’5,04’’W e
42º54’47,16’’W
5. Carta Topográfica: informações obtidas em relatório técnico1
6. Acesso: pela zona urbana de Acaiaca, mais precisamente por sua área central.
7. Propriedade: Pública
8. Responsável: Prefeitura Municipal de Acaiaca
9. Subcategoria: Vale
10. Descrição:
O Rio do Carmo pertence à bacia higrográfica do Rio Doce,que apresenta uma significativa extensão territorial, cerca
de 83.400 km2, dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante ao Estado do Espírito Santo.
Abrange, total ou parcialmente, áreas de 228 municípios, sendo 202 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo e possui
uma população total da ordem de 3,1 milhões de habitantes. O Rio Doce apresenta como principais formadores o Rio
Piranga e o Rio do Carmo, cujas nascentes localizam-se respectivamente, nas encostas das Serras da Mantiqueira e
do Espinhaço e em Ouro Preto. Cabe destacar que o rio Piranga é considerado o principal formador do rio Doce, que
recebe este nome quando do encontro do rio Piranga com o rio do Carmo.

O sítio natural em questão é conformado pelo vale do Rio do Carmo, que se estende no sentido NE-SO, atravessando
toda a mancha urbana da cidade de Acaiaca. No trecho do vale correspondente à zona urbana, nota-se que a mata
ciliar foi suprimida cedendo, aos poucos, à ocupação por edificações de um e dois pavimentos. O vale possui largura
aproximada de 100 metros, com o rio de mesmo nome ocupando aproximadamente o eixo central. As margens
possuem considerável largura e encontram-se encobertas por vegetação rasteira. Destaca-se que o Rio do Carmo
constitui referência paisagística para os habitantes da cidade de Acaiaca.

11. Uso:
O uso é direto, sem restrições à visitação pública. Nota-se utilização do Rio para práticas de pesca e lazer. Nota-se
também a substituição da vegetação natural para realização de atividade de plantio.

12. Documentação fotográfica: 13. Proteção legal existente:


( ) Federal
( ) Estadual
( ) Municipal
(X ) Nenhuma
( ) Unidade de Proteção Integral
( ) Unidade de Uso Sustentável
( ) Entorno de bem tombado
( ) Outra:

14. Proteção legal proposta:


( ) Tombamento Federal
( ) Tombamento Estadual
( ) Tombamento Municipal
( ) Entorno de bem tombado
( ) Restrições de uso e ocupação
(X) Inventário para registro documental
( ) Inventário para proteção prévia
( ) Unidade de Proteção Integral
( ) Unidade de Uso Sustentável
( ) Entorno de bem tombado

15. Grau de integridade:


( ) Bom > 75%
(X) Parcial 25% a 75%
( ) Residual < 25%

1
Barbosa, Sylvio Elvis da Silva. Barbosa Júnior, Antenor Rodrigues. Silva, Gilberto Queiroz. Campos, Elizabeth Neves Borges.
Rodrigues, Vanessa de Carvalho. Geração de Modelos de Regionalização de Vazões Máximas, Médias e de Longo Período e Mínima
de Sete Dias para a Bacia do Rio do Carmo, Minas Gerais. UFOP. 2004.
Acaiaca / Minas Gerais
Inventário de Proteção ao Acervo Cultural
Sítio Natural

16. Aspectos físicos:


O Rio do Carmo pertence à bacia hidrográfica do Rio Doce, que se situa na região sudeste brasileira. A bacia do Rio
do Carmo apresenta área de drenagem de 2279Km 2, equivalente à 2,73% da bacia do Rio Doce, e apresenta como
coordenadas extremas, ao norte e ao sul respectivamente os paralelos – 20º09’59,04’’S e 20º36’47,88’’S e a oeste e
leste os meridianos 43º42’5,04’’W e 42º54’47,16’’W. De acordo com o artigo técnico intitulado “Geração de Modelos
de Regionalização de Vazões Máximas, Médias e de Longo Período e Mínima de Sete Dias para a Bacia do Rio do
Carmo, Minas Gerais”, o rio do Carmo corre por uma extensão de 134Km e possui como principais formadores o
ribeirão do Funil e córrego do Tripuí. Ainda segundo o relatório, na área abrangida por sua bacia, os aspectos florais
atuais refletem a ação antrópica do homem sobre o meio natural, fato que se confirma em Acaiaca dada a ocupação
de parte de suas margens. Estas possuem vegetação caracterizada pela presença de capoeiras combinada às
pastagens.

17. Análise do grau de integridade/Fatores de degradação:


A ação antrópica sobre o meio natural, sem controle efetivo, provoca danos no sítio em tela: substituição da
vegetação natural por pastagens e atividade de plantio, construção de edificações próximas ao leito do Rio,
canalização dos esgotos para o Rio. Estas ações provocam processos erosivos e de assoreamento que além do
impacto local, contribuem com a degradação do rio Doce, do qual o Rio do Carmo é formador direto.

18. Medidas de conservação:


Elaboração de estudo que considere;
 Alternativas para monitoramento e mimização do impacto da ocupação existente no entorno imediato;
 Reconstituição da mata ciliar;
 Controle das atividades antrópicas desenvolvidas nas margens do Rio.

19. Referências documentais / Bibliográficas:


 Diretrizes para a proteção do Patrimônio Cultural de Minas Gerais. Belo Horizonte: Instituto Estadual do
Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG.
 http://www.ana.gov.br/cbhriodoce/bacia/caracterizacao.asp
 http://www.abes-dn.org.br/publicacoes/engenharia/resaonline/v10n01/v10n01a06.pdf
 Barbosa, Sylvio Elvis da Silva. Barbosa Júnior, Antenor Rodrigues. Silva, Gilberto Queiroz. Campos,
Elizabeth Neves Borges. Rodrigues, Vanessa de Carvalho. Geração de Modelos de Regionalização de Vazões
Máximas, Médias e de Longo Período e Mínima de Sete Dias para a Bacia do Rio do Carmo, Minas Gerais. UFOP.
2004.

20. Informações complementares:


Não há.
21. Levantamento/elaboração: Karime Gonçalves Cajazeiro Data: setembro de 2007
22. Fotógrafo: Karime Gonçalves Cajazeiro Data: setembro de 2007
23. Revisão: Andrea Zerbetto Data: outubro de 2007

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