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Aula 2
Aula 2
TECNOLOGIAS PARA A
INDÚSTRIA 4.0
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não consegue gerenciá-los. No entanto, esses grandes volumes de dados podem
ser usados para resolver problemas de negócios que você não conseguiria
resolver antes (Oracle, 2019).
Pode-se comparar o Big Data com a descoberta do microscópio, visto que
este abriu uma nova janela para vermos coisas que já existiam (bactérias, vírus
etc.), contribuindo, assim, com a medicina e com a sociedade. O Big Data, por sua
vez, tem a mesma característica, visto que nos permite verificar novas
oportunidades de negócio e/ou suporte para a tomada de decisão, sendo
destinado para a empresa e a própria sociedade (Taurion, 2013).
Para a correta compreensão da presente temática ou para aplicarmos o Big
Data em nosso negócio devemos ter em mente os 5Vs:
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Valor: sugere que o grande volume de dados é inútil até sejam convertidos
em conhecimento (Saberi; Hussain; Chang, 2017). Esse processo também
pode levar ao redirecionamento de dados que podem ser processados e
analisados posteriormente para criação de conhecimento (Relatório da
OIC, 2014). Esse valor pode ser percebido em diferentes contextos de uso
de Big Data, como cidades inteligentes, mídias sociais, conteúdo gerado
pelo usuário e mecanismos de busca (Alalwan et al., 2017).
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Em suma, tais procedimentos visam atingir o topo da Figura 1, podendo
resultar em novas oportunidade de negócio, redução de custos, otimização de
ofertas, satisfação do cliente etc.
1.4 Quais são as operações que o Big Data executa? Onde ele é utilizado?
Setor Descrição
Bancos Satisfação do cliente, fraudes
Governo Gestão de serviços públicos
Manufatura Aumentar qualidade e produção
Educação Aprendizado otimizado
Saúde Atendimento ao paciente
Varejo Forma de abordagem ao cliente
Saiba mais
Para entender melhor sobre o assunto, acesse a nossa Biblioteca Virtual
Pearson e busque pelo livro Big Data, de Cezar Taurion.
Coleta de dados: quaisquer projetos de Big Data devem ter como base um
objetivo específico;
Mineração de dados: ato de examinar uma enorme quantidade de dados a
fim de extrair padrões consistentes;
Visualização de dados: foco em exposição clara de resultados e manejo
intuitivo.
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Figura 2 – Plataforma Big Data
Fonte: RVLSOFT/Shutterstock.
Após conceituar cada uma das etapas do Big Data, deve-se verificar a
existência de alguns desafios que surgem naturalmente, como:
A Internet das Coisas ou IoT (Internet of Things) tem sido alvo de grandes
investimentos, visto o porte da quebra de paradigma inserido nele. Inclusive,
existem diversas startups destinadas às aplicações desta tecnologia.
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Por exemplo, a John Deere e a UPS já estão usando tecnologias de rastreamento
de frota habilitadas para IoT para reduzir custos e melhorar a eficiência do
fornecimento.
A adoção dessa tecnologia está rapidamente ganhando força, à medida
que pressões tecnológicas, sociais e competitivas pressionam as empresas a
inovarem e se transformarem. À medida que a tecnologia da IoT avança e um
número crescente de empresas adota a tecnologia, a análise de custo-benefício
da IoT se tornará um assunto de grande interesse. Devido aos benefícios
potenciais, porém incertos, e aos altos custos de investimento da IoT, as
empresas precisam avaliar cuidadosamente todas as oportunidades e desafios
induzidos pela IoT para garantir que seus recursos sejam gastos criteriosamente
(Lee; Lee, 2015).
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receptor, que cumpre o papel inverso ao emissor, decodificando a
mensagem para entendimento do destino.
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diferentes linguagens podem trocar mensagens. Esse protocolo é suportado por
empresas como Cisco Systems e JPMorgan Chase Bank (Frigieri; Parreira, 2017).
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nas redes IoT, a ameaça potencial à segurança aumenta. Embora a IoT promova
melhoras como na produtividade e até mesmo na qualidade de vida, ela também
aumentará as possíveis interfaces de ataque de hackers e outros criminosos
cibernéticos.
Por fim, em relação ao caos, o mesmo ocorre como consequência dos
fatores anteriores, uma vez que o ciclo de inovação está muito acelerado do que
os típicos produtos de consumo. Ainda, os problemas com segurança, privacidade
e qualidade do produto prevalecem.
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4.2 Valor agregado à indústria
Diversos estudos de casos poderiam ser aqui descritos para trazer um bom
norte da utilização dos conceitos abordados em aula. Contudo, eles não
atenderiam ao apelo tecnológico do momento. Para tanto, foi pesquisado algo que
realmente chama a atenção por ser a tecnologia de ponta no momento, que vem
a ser os wearables.
Para o presente caso, temos uma empresa norte-americana
desenvolvedora de softwares IoT que teve o desafio de unir três vertentes
fundamentais de nosso ecossistema: biológico, físico e digital, sendo que o
objetivo era construir roupas conectadas. O desafio dessa empresa era coletar
dados de saúde e bem-estar do consumidor e exibi-los em um dispositivo de forma
segura. Para tanto, o impasse, neste caso, vem a ser a capacidade de conectar
esses dispositivos vestíveis a uma nuvem segura e escalável o que,
frequentemente, está fora do escopo dos fabricantes de dispositivos.
A empresa propôs, então, uma plataforma IoT que fornece conectividade
abrangente para dispositivos, nuvem e aplicativos móveis. Dessa forma, permitiu
que os fabricantes de dispositivos vestíveis criassem versões conectadas à
nuvem, tornando os produtos conectados mais seguros, confiáveis e econômicos.
Atrelado à solução proposta, a empresa obteve alguns benefícios, entre eles:
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Permitir que os fabricantes melhorem futuras versões de seus dispositivos
vestíveis com base no conhecimento do mundo real e produtos atuais;
Relatórios e análises aprofundadas para permitir mudanças no estilo de
vida.
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REFERÊNCIAS
ALALWAN, A., et al. Social media in marketing: A review and analysis of the
existing literature. Telematics and Informatics, 34, n. 7, 1177-1190, 2017.
BATTY, M. Smart cities, Big data. Environment and Planning B: Planning and
Design, 39, n. 2, 2012.
CHEN, Y.; ARGENTINIS, E.; WEBER, G. IBM watson: How cognitive computing
can Be applied to Big data challenges in life sciences research. Clinical
Therapeutics, 38, n. 4, 688-701, 2016.
DEMIRKAN, H, et al. Innovations with smart service systems: Analytics, big data,
cognitive assistance, and the internet of everything. Communications of the
Association for Information Systems, 37, n. 1, 2015.
GANDOMI, A.; HAIDER, M. Beyond the hype: Big data concepts, methods, and
analytics. International Journal of Information Management, 35, n. 2, 2015.
GARTNER. Gartner Says the Internet of Things Will Transform the Data
Center. Disponível em: < https://iot.do/gartner-says-internet-things-will-transform-
data-center-2014-03l>. Acesso em: 15 dez. 2019.
GUPTA et al. Big data with cognitive computing: a review for the future.
Elsevier, 2018.
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SABERI, M.; HUSSAIN, O. K.; CHANG, E. Past, present and future of contact
centers: A literature review. Business Process Management Journal, 23, n. 3,
574-597, 2017.
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