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Universidade de Brasília

Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e


Gestão de Políticas Públicas- FACE

Políticas Públicas de fomento à Economia Criativa: Proposta de Programa à


região administrativa Itapoã/DF

Herberth Marques de Paula 16/0008093


Juliana Gomes Queiroz 16/0129231
Mateus Bandeira da Silva 16/0137446
Matheus Luiz da Silva Pereira 16/0138256
Murilo de Souza Caldas Fagundes 16/0139198

1. Introdução

Considerando política pública como ações governamentais com intuito de


resolver determinadas necessidades públicas (GELINSKI, 2008), este trabalho se
propõe a permear diferentes metodologia de execução da política pública em si. A
partir disso, buscam-se conceitos de gestão de inovação, entre os quais utilizados por
autores como Hasenclever e Ferreira (2002), que definem o que seria, de fato, a ação
de inovar. Posteriormente, apresenta-se o orçamento participativo e elucida-se, em
seguida, a economia criativa como mecanismo transversal para complementação de
uma democracia participativa.
O Projeto “Mais Vida, Itapoã” traz essencialmente a busca de uma solução
interseccional, por meio da qual o grupo encontrou uma proposta para melhorar a
qualidade de vida de grupos vulneráveis na Região Administrativa, bem como o uso
da sua metodologia na seção seguinte.

2. Gestão da Inovação

A Gestão da inovação surge para permitir que os governos e as empresas


possam inovar de maneira sistemática, em vez de deixar a questão ao acaso,
acompanhando o crescimento das tecnologias de informação. A gestão da inovação
é a estruturação de um processo concreto de inovação, com começo, meio e fim. Em
suma, a gestão da inovação consiste em estabelecer meios e métodos para gerar
valor, concretizando ideias.
Hasenclever e Ferreira (2002) indicam que o processo de invenção está
relacionado com a criação de coisas não existentes anteriormente e sua fonte
principal são novos conhecimentos ou novas combinações de conhecimentos já
existentes. Para se converter em uma inovação, é preciso conferir uso comercial ao
seu proprietário, ou seja, a invenção torna-se uma inovação quando lançada no
mercado com sucesso comercial. Ainda segundo os autores, as inovações permitem
a introdução de melhorias nos bens e serviços para aproximá-los das necessidades
dos usuários. Essas variações são denominadas imitação ou difusão, embora esse
processo também possa ocorrer sem a introdução de melhorias (ZANI, et. al., 2010).

“no mundo contemporâneo, as mudanças e inovações têm


grande importância na transformação e melhoria na
qualidade de vida de pessoas, grupos e povos, que
caminham buscando os ideais de crescente
desenvolvimento, com maior justiça, oportunidade,
liberdade e felicidade. tais ideias podem ser atingidas de
forma mais ou menos rápida, dependendo das concepções
e das práticas gerenciais colocadas em ação” (KLERING;
ANDRADE, 2006)

É importante destacar que a inovação pode assumir diversas formas, sendo


quatro delas listadas por TIDD; BESSANT; PAVITT (2008): i) Inovação de Produto-

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mudanças nas coisas (serviços/produtos) que uma empresa e que a gestão pública
pode oferecer; ii) Inovação de Processo- mudança na forma em que os
produtos/serviços são criados e entregues; iii) Inovação de Posição- mudanças no
contexto em que produtos/serviços são introduzidos; iv) Inovação de Paradigma-
mudanças nos modelos mentais subjacentes que orientam o que a empresa faz.
A inovação na gestão pública representa um amplo campo de possibilidades,
seja pela ruptura com a forma de desenvolver política pública, ampliando acesso e
direitos a bens públicos, democratizando a gestão, conferindo transparência à
administração; seja pela ruptura com as práticas políticas existentes, marcadas pelo
assistencialismo, clientelismo; ou ainda pela ampliação e aperfeiçoamento no
fornecimento de bens públicos e de atendimento de setores da população (JACOBI e
PINHO, 2006).

3. Orçamento Participativo

O programa brasileiro de Orçamento Participativo (OP) é uma instituição


participativa de amplo alcance, cuja iniciativa coube a governos municipais e a
ativistas da sociedade, movidos pela esperança de criar processos orçamentários
públicos, abertos e transparentes, que permitissem aos cidadãos se envolverem
diretamente na seleção de resultados específicos de políticas públicas (WAMPLER,
2008).
De acordo com definição do Ministério da Economia, Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão (2019), orçamento participativo é entendido como um
importante instrumento de complementação da democracia representativa, pois
permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população
decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a
cada ano, com os recursos do orçamento da prefeitura. Além disso, ele estimula o
exercício da cidadania, o compromisso da população com o bem público e a
corresponsabilização entre governo e sociedade sobre a gestão da cidade.
No âmbito da gestão da inovação no setor público, o programa de orçamento
participativo tornou-se exemplo de inovação, pois suas regras promovem justiça
social ao assegurar mais recursos para áreas mais pobres, ao encorajar a

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participação através da distribuição de recursos para cada uma das regiões do
município em função da mobilização dos membros das respectivas comunidades e ao
estabelecer novos mecanismos de responsabilização que acabam desvendando e
inviabilizando procedimentos orçamentários obscuros (WAMPLER, 2008).

4. Economia Criativa

O termo economia criativa, muitas vezes utilizado como sinônimo de indústria


criativa, é, de acordo com Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento (UNCTAD), “um conjunto de atividades econômicas baseadas no
conhecimento com uma dimensão de desenvolvimento e ligações transversais a
níveis macro e micro à economia global.” (UNCTAD, 2010).
O Plano da Secretaria da Economia Criativa: política, diretrizes e ações (2011 a
2014) definiu os setores criativos como “aqueles cujas atividades produtivas têm
como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja
dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em riqueza cultural,
econômica e social”.
Durante a UNCTAD (2010), foi elaborado um modelo de economia
criativa/indústria criativa dividido em 04 (quatro) principais eixos: patrimônio, artes,
mídias e criações funcionais.
A partir dos eixos apresentados, estes foram subdivididos da seguinte forma:
Tabela 1 - Eixos do modelo de economia criativa

Eixos Subdivisão
- Expressões Culturais Tradicionais (artesanatos, festivais e
celebrações); e
PATRIMÔNIO
- Sítios Culturais (sítios arqueológicos, museus, bibliotecas
e exposições).
- Artes Visuais (pinturas, esculturas e fotografias); e
ARTES - Artes Dramáticas (música, teatro, dança, ópera, circo e
etc.).
- Publicidade e Mídia Impressa (livros, imprensa e
MÍDIAS publicações); e
- Audiovisual (cinema, televisão, rádio e etc).
- Design (de interior, de gráfico, jóias, moda e brinquedos);
CRIAÇÕES - Novas Mídias (software, jogos e conteúdo digital);
FUNCIONAIS - Serviços Criativos (arquitetura, propaganda, P&D, cultura e
recreação).

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Fonte: UNCTAD (2010)

Apesar da baixa participação da economia criativa no PIB do país (2,5%), as


ocupações criativas em empregos vem crescendo no Brasil, principalmente nos
centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba,
gerando uma riqueza de R$ 156,6 bilhões.
De acordo com o estudo da CODEPLAN, “O Mercado Formal de Trabalho da
Economia Criativa no Distrito Federal”, realizado em 2016, existiam 1.025.829
vínculos formais de trabalho no DF. Sendo que, 40.715 estavam vinculados a
empresas que possuíam como atividade principal (CNAE) atividades culturais ou
relacionadas à cultura. Portanto, em 2016, a economia criativa empregou 4,0% do
total de empregos formais do DF e desde então tem se mostrado um setor com
grande potencial de crescimento. Além disso, os salários médios pagos no setor são
de R$ 3,92 mil e o valor das remunerações subiu 16% entre 2006 e 2013.

5. Proposta - Programa Mais Vida, Itapoã

Além de ser o centro político do país, o Distrito Federal é uma das 27 unidades
federativas do Brasil. Sendo a menor unidade federativa, o DF não possui municípios
e é dividida em 31 regiões administrativas. Uma delas é o Itapoã, região
administrativa XXVIII, localizada entre Sobradinho e Paranoá, uma das mais recentes
e, por isso, ainda em fase de consolidação.
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou
resultados da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PdAd) de 2013. Entre eles,
podemos destacar uma forte diferença da renda entre os moradores do Lago Sul que
possuem renda per capita de R$ 5.435 e os do Itapoã que possuem renda per capita
de R$ 726,00. Cabe ressaltar que a distância entre essas duas regiões
administrativas é menor que 24km. A região do Itapoã possui população de 68.581
habitantes de acordo com dados do PDAD (2015) e um IDH de aproximadamente
0,780.
De acordo com a Associação de Moradores, há aproximadamente seiscentas
empresas instaladas na região, sendo a maior parte delas informal. O principal ponto

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de vendas da cidade fica na Avenida Comercial, onde estão localizados
supermercados, bares e lojas de roupas e calçados. O comércio (20,5%) e a
construção civil (19,5%) são os dois segmentos que mais empregam os moradores da
RA que possui um total de 6.206 pessoas desempregadas. Para além disso, Distrito
Federal possui uma economia aquecida, grande variedade de serviços e tem se
tornado uma referência em economia criativa.
O Itapoã, segundo o (PdAd) de 2015 possui uma população que destaca-se
pelo percentual daqueles que não estudam, 68,57%. Os que frequentam escola
pública somam 28,40%, com 0,26% em período integral. Na escola particular, a
pesquisa registrou apenas 3,03%. Quanto ao nível de escolaridade, a população
concentra-se na categoria dos que têm fundamental incompleto, 46,97%, seguida
pelo nível médio completo, 16,26%. Os que possuem ensino superior completo,
incluindo especialização, mestrado e doutorado, são 4,71%. Analfabetos na região
representam 2,25%. Sendo assim, percebe-se uma carência da população em
políticas que promovam habilidades educacionais e técnicas sobretudo voltadas ao
âmbito profissional.
O Programa Mais Vida, Itapõa, de incentivo à Economia Criativa na região,
busca promover habilidades e desenvolvimento profissional em empreendedorismo
na economia da cultura criativa, aproveitando economia aquecida do DF. Os
principais objetivos do Programa são: apoiar e capacitar os empreendedores,
promover a interação do ecossistema por meio da reestruturação arquitetônica do
Itapoã e dar visibilidade às organizações da economia criativa da região.
Em sua proposta inicial, o Mais Vida, Itapõa traz como meta o desenvolvimento
e engajamento do ecossistema de economia criativa no Itapoã, por meio das
seguintes ações: Identificar os atores relacionados ao setor, visando a criação de uma
rede ativa e integrada do ecossistema de economia criativa; Realizar mapeamento
das principais demandas e interesses do setor; Realizar fóruns de discussões
setoriais colaborativos e propositivos; Realizar mentorias, cursos e capacitação em
temáticas de artes, jardinagem, arquitetura e urbanismo, construção civil,
empreendedorismo, entre outros, conectar empreendedores a empresas de economia
criativa e criar novos empregos e mais opções de lazer.

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6. Metodologia

Com a finalidade de maximizar a utilização de recursos financeiros que


poderão ser aportados no projeto que será desenvolvido, vimos propor a execução de
um piloto, como forma de validar algumas hipóteses iniciais e garantir maiores êxitos
e resultados alcançados.
O piloto consiste em uma versão teste do Programa, em menor escala e
tempo, para adequação da metodologia e demais ajustes, se necessário, antes da
implementação do Programa em sua totalidade. O piloto do Programa Mais Vida,
Itapõa terá duração de 10 meses com o objetivo de compreender o público alvo,
apresentar os possíveis resultados de como o projeto deve funcionar e ser
sustentável, escolher uma área temática da economia criativa para atuar como piloto
e escrever o projeto do Programa integral, visando a replicação nas demais áreas
durante a execução do Programa, a partir da experiência teste.
O projeto contribuirá com a geração de negócios e com a inovação,
aumentando o desenvolvimento social e reduzindo desigualdades econômicas da
população que vive na região, a qual geralmente não está incluída na agenda
governamental, além de fomentar o desenvolvimento de redes locais de
empreendedores criativos.
O piloto tem o objetivo de atingir 240 moradores do Itapoã pertencentes aos
seguintes grupos: estudantes devidamente matriculados em instituições públicas de
ensino reconhecidas pelo MEC e população em geral em estado de desemprego. As
turmas serão divididas em três turnos, matutino, vespertino e noturno, que serão
dividas como se segue:
● Matutino: 80 alunos devidamente matriculados em instituição pública de ensino
reconhecida pelo MEC e que vivem em estado de vulnerabilidade social.
Participarão em horário inverso ao das aulas
● Vespertino: 80 alunos devidamente matriculados em instituição pública de
ensino reconhecida pelo MEC e que vivem em estado de vulnerabilidade
social. Participarão em horário inverso ao das aulas

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● Noturno: 80 pessoas da sociedade civil, moradores da região do Itapoã e que
estejam desempregados e em estado de vulnerabilidade social. Participarão
como forma de curso técnico.

6.1 Despesas orçamentárias


Para que os objetivos do piloto sejam alcançados, será necessário a
contratação de serviços e compra e aquisição de bens. A tabela a seguir especifica
quais serão as despesas e para o que elas serão necessárias.

Tabela 2. Valores de contratação de serviços e compras de bens para o Projeto Mais Vida, Itapoã:

Serviços Valores R$

Compra de duas (2) tendas para comportar Valor Total do Produto: R$ 8 mil
o público que será atendido no projeto. As
tendas serão postas no estacionamento da
Administração Regional do Itapoã, parceira
do projeto e serão utilizadas no período de
10 meses. Após a aplicação do piloto, as
tendas serão doadas para Administração
Regional do Itapoã.

Pagamento de profissionais nas áreas de Valor Total do Produto: R$ 260 mil.


paisagismo, arquitetura e urbanismo, artes,
construção civil, grafite, pintura e outras
áreas correlatas para a profissionalização da
população beneficiada. Os profissionais
serão contratados pelo período de 10
meses.

Aquisição de 90 cadeiras que serão Valor Total do Produto: R$ 3,1 mil.


utilizadas pelos beneficiados do projeto.
Após sua aplicação, as cadeiras serão
doadas para a Administração Regional do
Itapoã.

Aquisição de 40 mesas (dois alunos por Valor Total do Produto: R$ 2,3 mil.
mesa), que serão utilizadas pelos
beneficiados do projeto. Após sua aplicação,
as mesas serão doadas para a
Administração Regional do Itapoã.

Aquisição de materiais para o projeto, entre Valor Total do Produto: R$ 2,3 mil
eles: pincéis de pintura, lixas de parede, rolo
de pintura, luvas, lápis próprios para
desenhos, entre outros materiais correlatos

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para o período de 10 meses.

Aquisição de serviços e materiais de limpeza Valor Total do Produto: R$ 7,2 mil


para o período de 10 meses.

Aquisição de materiais de paisagismo e Valor Total do Produto: R$ 25 mil


compra de plantas que serão replantadas
melhorando a paisagem no Itapoã.

Tintas Coral (Projeto Tudo de Cor para Colaborador Técnico


Você): auxiliará na realização do Projeto
Mais Vida, Itapoã, doando 300 mil litros (15
mil latas) de tintas e sprays que serão
utilizados pelos beneficiários do programa
no período de 10 meses.

Administração Regional do Itapoã: Colaborador Técnico


disponibilizará energia, água e banheiros
para o projeto e seus beneficiados.

VALOR TOTAL R$ 321 mil

VALOR DISPONÍVEL R$ 500 mil

7. Conclusão

Após a assimilação dos conceitos de gestão da inovação, economia criativa e


orçamento participativo, o grupo pôde chegar a um projeto piloto bem estruturado de
política pública de fomento à Economia Criativa na região administrativa do Itapoã, no
Distrito Federal. Concluiu-se, portanto, que é possível, por meio de uma solução
interseccional e seguidos os passos propostos na metodologia, encontrar uma
proposta para melhorar a qualidade de vida do grupo social em recorte.
Especificamente quanto ao projeto, em suma, buscou-se contribuir com a
geração de capacitação e inclusão de uma parcela da população que vive atualmente
em estado de vulnerabilidade social. Ao final dele, será realizada uma oficina para
reavivar a cor, o urbanismo e a arquitetura da cidade do Itapoã em um trabalho
coletivo no qual os beneficiários realizarão a pintura e a revitalização de casas,
fachadas, muros, etc.

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O "Mais Vida, Itapoã" também contribuirá com a geração de negócios e com a
inovação, aumentando o desenvolvimento social e reduzindo as desigualdades
econômicas da população que vive nesta região, a qual geralmente não está incluída
na agenda governamental; além disso, será fomentado o desenvolvimento de redes
locais de empreendedores criativos.

8. Referências Bibliográficas

CODEPLAN Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios do Distrito Federal 2015.


Disponível em:
<http://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PDAD-Distrito-Federal-1.pdf>.
Acesso em 19/12.

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Disponível em:
<http://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Pesquisa-PDAD-DF.pdf>. Acesso
em 19/12.

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HASENCLEVER, L.; FERREIRA, P. M. Estrutura de mercado e inovação. In: Kupfer, D.;


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Editora FGV, 2006.

KLERING, L. R.; ANDRADE, J. A. Inovação na gestão pública: compreensão do conceito


a partir da teoria e da prática. In: Pedro Jacobi; José Antônio Pinho. (Org.). Inovação no
campo da gestão pública local: novos desafios, novos patamares. São Paulo: Editora FGV,
2006, v. 1, p. 77-96

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Ministério da Economia, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Disponível em:
<http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/orcamento-da-uniao/elaboracao-e-execucao-do-
orcamento/o-que-e-orcamento-participativo>. Acesso em 03/12.

TIDD, J; BESSANT, J; PAVITT, K. Gestão da Inovação. Porto Alegre: 3ª ed. Bookman, 2008.

WAMPLER, Brian. A difusão do Orçamento Participativo brasileiro: “boas práticas”


devem ser promovidas? OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, vol. 14, nº 1, Junho, 2008, p.65-95
(http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762008000100003)

ZANI, F. B; SPINELLI, R. Q. Inovação na Gestão Pública: Eficiência com Participação?.


XXXIV Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro, 2010.
(http://www.anpad.org.br/admin/pdf/apb139.pdf)

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