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 não é facilmente identificada pelos leitores;

 não estabelece uma relação direta com o texto fonte;


 não apresenta elementos que identificam o texto fonte;
 exige que haja dedução, inferência, atenção e análise por parte dos
leitores;
 exige que os leitores recorram a conhecimentos prévios para a
compreensão do conteúdo.

A intertextualidade é
implícita quando, a retomada a outro texto ocorre de forma inconsciente.Exemplo:Uma
notícia – que respeita um modelo pré- estabelecido.Nessa visão todo texto é constituído
com base no modelo de um gênero.Tipos de gênero:Crônica, poema, carta, artigo, etc.

demanda de nós um pouco mais de atenção


e análise. Como o próprio nome diz, esse tipo de intertexto não se
encontra na superfície textual, visto que não fornece para o leitor
elementos que possam ser imediatamente relacionados com algum outro
tipo de texto-fonte. Sendo assim, pedem de nós uma maior capacidade
de realizar analogias e inferências, fazendo com que o leitor reative
conhecimentos preservados em sua memória para então compreender
integralmente o texto lido. A intertextualidade implícita é muito comum
em textos parodísticos, irônicos e em apropriações. Observe o exemplo:

O outro caso de ocorrência de


INTERTEXTO é quando este está implícito, mais subjetivo, portanto, dependendo muito do
olhar do leitor/espectador para ser encontrado e, muitas vezes, colocado de forma
inconsciente pelo autor, justamente pelo fato de certas INFLUÊNCIAS ou REFERÊNCIAS de
senso comum estarem tão dispersas no mundo que essas acabam surgindo naturalmente.

Lira I do livro Marília de Dirceu, de Tomás António


Gonzaga: “Eu, Marília não sou algum vaqueiro, que viva de guardar alheio gado; de tosco trato,
de expressões grosseiro. dos frios gelos e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele
assisto; dá-me vinho, legume, fruta, azeite; das brancas ovelhinhas tiro o leite, e mais as finas
lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, graças à minha estrela!” Haicai tirado de Uma Falsa
Lira de Gonzaga (Manuel Bandeira) Quis gravar “Amor” No tronco de um velho freixo:
“Marilia” escrevi.
É um fenômeno semântico-textual que, na verdade, não faz retomadas de um
referente mas estabelece relações de sentido com ele de forma indireta. Essas
relações de sentido são, geralmente, por relação parte-todo e hiponímia e
hiperonímia.
As anáforas indiretas podem depender de uma
leitura ampla do contexto para que cada termo
relacionado ao referente devidamente
identificado e compreendido.

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