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UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN

GUSTAVO MELO ALVES


JHENIFER APARECIDA DE SOUZA MILANI
LUCAS BUENO RUZA PEREIRA
VINICIUS SPIRLLANDELLI
WILLIAM DONIZETE CARRERAS

APRESENTAÇÃO TÉCNICA DO ENSAIO DE TENSÃO

Franca – São Paulo


2021
GUSTAVO MELO ALVES
JHENIFER APARECIDA DE SOUZA MILANI
LUCAS BUENO RUZA PEREIRA
VINICIUS SPIRLANDELLI
WILLIAM DONIZETE CARRERAS

APRESENTAÇÃO TÉCNICA DO ENSAIO DE TENSÃO

Relatório técnico apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Resistência dos Materiais, no Curso de Engenharia
Civil, na Universidade de Franca.

Prof. Ma. Tassiane Paula Pinheiro Coelho

Franca – São Paulo


2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................7

2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS..........................9

3. RESULTADOS.............................................................................8

4. CONCLUSÃO...............................................................................14

5. REFERÊNCIAS............................................................................15

INTRODUÇÃO

Em resistência dos materiais o Ensaio de Tração é muito utilizado para o levantar


informações básicas sobre a resistência de determinados materiais no qual, o teste
de aceitação de materiais que se faz pelo confronto das propriedades determinadas
pelo ensaio e ajustes especificados em projetos. Os ensaios consistem na aplicação
de cargas crescentes a um corpo de prova especificado, em uma única direção até a
ruptura do mesmo. Os corpos de prova são na maioria das vezes circulares ou
retangulares, o corpo de prova deve ser sempre padronizado por normas técnicas as
NBR, onde são fixado pelos seus extremos nas garras de fixação de uma máquina
de tração, então corpo de prova é então sujeitado a um esforço, aplicando cargas e
registrando seus valores de força correspondente a um diferente tipo de
deslocamento do material, o ensaio termina quando o material chega em seu
máximo e se rompe. A deformação sofrida pelo material pode ser calculada em
função do alongamento sofrido durante o ensaio.
Os resultados obtidos através do ensaio de tração são compreendidos em um
gráfico que é chamado de tensão x deformação (σ x ε), onde identificamos o
diagrama de Tensão x Deformação, no qual podemos destacar pontos importantes a
serem estudados, conforme a figura 1.

Figura 1

A partir da análise do diagrama Tensão x Deformação, identificamos alguns pontos


essenciais para estudo do corpo de prova como por exemplo, σlp limite de
proporcionalidade, σe limite de elasticidade, região de escoamento, σr limite de
resistência , σrup tensão de ruptura.
O limite elástico é a fase na qual o material recupera  suas dimensões originais após
a retirada dos esforços externos sobre ele.
Limite de proporcionalidade é dado cmo limite no qual as tensões são diretamente
proporcionais as deformações.
Região de Escoamento é o início da deformação, onde se consiste dito em um
grande alongamento do material sem acréscimo significativo de carga.
Limite de resistência corresponde à máxima tensão que o material suporta sem
romper-se.
Para a produção deste relatório utilizamos os corpos de provas (alumínio 6061,
titânio 6AI-4V, alumínio 2024 e aço carbono ASTM A36),onde usamos como apoio o
laboratório virtual virtuaslab, no qual nos forneceu ferramentas necessárias para
realização de testes. Onde conseguimos identificar o σlp limite de proporcionalidade
,σe limite de elasticidade, região de escoamento, σr limite de resistência , σrup
tensão de ruptura, de cada um deles , assim facilitando o entendimento da
resistência de cada um.

Objetivos
Para a caracterização de materiais no qual permite a obtenção de propriedades
importantes de cada um dos materiais estudados. Nesta experiência foi utilizado um
ensaio de Tração que relacionou as características de cada um através da resposta
dos mesmos quando submetidos a diferentes tensões e deformações.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

O ensaio de tração consiste em  aplicar uma força uniaxial no material, tendendo-o a


alongá-lo até o momento de sua fratura. Os CPs (corpos de prova) na maioria das
vezes são circulares podendo também ser retangulares, nesse experimento utilizado
os circulares. O corpo de prova (sempre padronizado por normas técnicas) é fixado
pelas suas extremidades nas garras de fixação da máquina de tração. O corpo de
prova é então submetido a um esforço, aplicando uma carga gradativa e registrando
cada valor de força correspondente a um diferente tipo de alongamento do material.
O ensaio termina quando o material se rompe.

Neste ensaio utilizamos os seguintes equipamentos e materiais:

GARRA
A garra é o local onde é inserido o corpo do prova. É necessário que esteja bem
ajustado para que a peça não escape no processo de tração do corpo de prova.
Na figura abaixo mostra que suas partes frontais são removíveis para que seja
possível a inserção destes CPs.

RELÓGIO COMPARADOR
O relógio comparador faz medição de deslocamento do corpo de prova.
BOMBA MANUAL E MANÔMETRO
É através da bomba manual que se aplica e controla a força.
O manômetro é responsável pela medição do quanto de força está sendo aplicado
no corpo de prova.
Manômetro

Bomba Manual

PAQUIMETRO
O paquímetro é utilizado para medição de pequenas escalas, sendo assim o mesmo
foi utilizado para medir os CPs, antes e depois da aplicação de força.
CORPOS DE PROVA

Estes foram os materiais utilizados para o ensaio de tração.


 Liga de Alumínio 6061
 Liga de titânio 6Al-4V
 Liga de Alumínio 2024
 Aço Carbono ASTM A36
RESULTADOS

INSERIR PLANILHA

CP 1- alumínio 6061 (1º material)

No material (CP-1- Alumínio 6061) temos que os valores dados no limite de


elasticidade no ponto A, é (σ=52,52Mpa e ɛ=0,0005mm/mm), atingindo seu pico no
ponto B, com (σ=135,07Mpa e ɛ=0,0013mm/mm). A partir deste ponto, também no
ponto B, começa o limite de proporcionalidade, com escoamento indo até um limite
de (σ=255,13Mpa e ɛ=0,0024mm/mm) dado como B’. Partindo de B’ tem-se a
chamada zona plástica, atingindo seu pico de tensão no qual chamamos de limite de
resistência, situada no ponto C, valendo (σ=321,17 Mpa e ɛ=0,0598mm/mm) e,
consequentemente no decorrer do gráfico com sua ruptura total mostrada no ponto
D, com valores de (σ=300,16 Mpa e ɛ=0,0749mm/mm) respectivamente.

Gráfico 1 – Exercício de tensão/deformação sobre o objeto listado.

σ (Mpa) ɛ (mm/mm)

350

300

250

200
TENSÃO

150

100

50 (A)Inicio
Elast.
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

DEFORMAÇÃO
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
INSERIR PLANILHA

CP 2 - LIGA DE TITÂNIO 6AL- 4V (2º material)

O material de nome (CP2 -Liga de titânio 6AL-4v) tem os valores dados no limite de
elasticidade no ponto A, é (σ=183,10Mpa e ɛ=0,0010641mm/mm), atingindo seu pico
no ponto B, com (σ=405,22Mpa e ɛ=0,0027558mm/mm). A partir deste ponto,
também no ponto B, começa o limite de proporcionalidade, com escoamento indo
até um limite de (σ=849,45Mpa e ɛ=0,0065484mm/mm) dado como B’. Partindo de
B’ tem-se a chamada zona plástica, atingindo seu pico de tensão no qual chamamos
de limite de resistência, situada no ponto C, valendo (σ=1056,56 Mpa e
ɛ=0,1045020mm/mm) e, consequentemente no decorrer do gráfico com sua ruptura
total mostrada no ponto D, com valores de (σ=852,45 Mpa e ɛ=0,1555252mm/mm)
respectivamente.

Gráfico 2 – Exercício de tensão/deformação sobre o objeto listado.

σ (Mpa) ɛ (mm/mm)

1100

900

700
TENSÃO

500

300

100

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45
-100
DEFORMAÇÃO

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).


INSERIR PLANILHA

CP 3 - LIGA DE TITÂNIO 2024 (4º material)

Em (CP3 – Liga de titanio2024) tem-se os valores dados no limite de elasticidade no


ponto A, é (σ=150,080Mpa e ɛ=0,0012mm/mm), atingindo seu pico no ponto B, com
(σ=412,720Mpa e ɛ=0,0058mm/mm). A partir deste ponto, também no ponto B,
começa o limite de proporcionalidade, com escoamento indo até um limite de
(σ=510,272Mpa e ɛ=0,0329mm/mm) dado como B’. Partindo de B’ tem-se a
chamada zona plástica, atingindo seu pico de tensão no qual chamamos de limite de
resistência, situada no ponto C, valendo (σ=573,306 Mpa e ɛ=0,1168mm/mm) e,
consequentemente no decorrer do gráfico com sua ruptura total mostrada no ponto
D, com valores de (σ=540,288 Mpa e ɛ=0,1591mm/mm) respectivamente.

Gráfico 4 – Exercício de tensão/deformação sobre o objeto listado.

σ (Mpa) ɛ (mm/mm)

600

500

400
TENSÃO

300

200

100

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
DEFORMAÇÃO

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).


INSERIR PLANILHA

CP 2 - AÇO DE CARBONO ASTM A36 (3º material)

Neste material (CP2 – Aço de carbono ASTM A36) temos que os valores dados no
limite de elasticidade no ponto A, é (σ=112,56Mpa e ɛ=0,0002717mm/mm), atingindo
seu pico no ponto B, com (σ=285,15Mpa e ɛ=0,0010326mm/mm). A partir deste
ponto, também no ponto B, começa o limite de proporcionalidade, com escoamento
indo até um limite de (σ=292,66Mpa e ɛ=0,0097283mm/mm) dado como B’. Partindo
de B’ tem-se a chamada zona plástica, atingindo seu pico de tensão no qual
chamamos de limite de resistência, situada no ponto C, valendo (σ=453,24 Mpa e
ɛ=0,0848370mm/mm) e, consequentemente no decorrer do gráfico com sua ruptura
total mostrada no ponto D, com valores de (σ=337,68 Mpa e ɛ=0,1494565mm/mm)
respectivamente.

Gráfico 3 – Exercício de tensão/deformação sobre o objeto listado.

σ (Mpa) ɛ (mm/mm)

500
450
400
350
300
TENSÃO

250
200
150
100
50
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940

DEFORMAÇÃO

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).


CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados, no relatório pode se concluir, que aliga de titânio
6AL-4V suporta mais pressão aguentando no seu limite de resistência (σ= 1056,56
Mpa e ɛ= 0,1045020 mm/mm), sendo assim superior aos demais corpos de provas
do experimento de tração. Já o aço de carbono ASTM A36 e o corpo de prova que
possui menor resistência com seu pico no ponto (σ= 453,24 Mpa e ɛ= 0,0848370
mm/mm). Na liga de titânio 2024 possui um deslocamento superior aos demais
corpos de prova mencionados com um deslocamento de (4,251 mm). Vale destacar
que os experimentos realizados no laboratório virtual tem uma grande vantagem
para extrair os valores com melhor precisão.
REFERÊNCIAS

Apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. 9 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719:

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