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Nº 8, Agosto de 2018

Documento Científico
Departamento Científico de
Aleitamento Materno

Consultório Amigo
da Amamentação

Departamento Científico de Aleitamento Materno


Presidente: Elsa Regina Justo Giugliani
Secretária: Graciete Oliveira Vieira
Conselho Científico: Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias, Claudete Teixeira Krause Closs,
Roberto Mário da Silveira Issler, Rosa Maria Negri Rodrigues Alves,
Rossiclei de Souza Pinheiro, Vilneide Maria Santos Braga Diégues Serva,
Yechiel Moises Chencinski
Colaborador: Marcus Renato de Carvalho

Este documento tem como objetivo apresen-


Introdução
tar a iniciativa “Consultório Amigo da Amamen-
tação”, uma espécie de guia a ser seguido pelos
Existem inúmeras iniciativas para que mães, pediatras comprometidos com a promoção, pro-
crianças, famílias e comunidades possam usu- teção e apoio ao aleitamento.
fruir as inúmeras vantagens do leite materno e
É importante ressaltar que os princípios do
da amamentação: NBCAL1 – Norma Brasileira de
Consultório Amigo da Amamentação se aplicam
Comercialização de Alimentos para Lactentes e
não somente aos consultórios de pediatras, mas
Crianças de Primeira Infância; leis que protegem
aos de outras especialidades, tais como gineco-
mães na amamentação em público; ampliação da
logia/obstetrícia, odontopediatria, fonoaudiolo-
licença-paternidade e maternidade nas Empre-
gia, nutrição e de outras categorias que assistem
sas Cidadãs; além das já consagradas - Iniciati-
mães, lactentes e suas famílias.
va Hospital Amigo da Criança (IHAC)2, Rede de
Bancos de Leite Humano3, Estratégia Amamen-
ta Alimenta Brasil, Metodologia Mãe-Canguru4,
Semana Mundial da Amamentação5 e, mais re- A Iniciativa Consultório Amigo
centemente, a instituição do Agosto Dourado6, da Amamentação
mês dedicado à intensificação das ações para a
promoção do aleitamento materno. Essas inicia- Com base no artigo sobre “O papel do Pedia-
tivas precisam ser aprimoradas, integradas, im- tra no Aleitamento Materno”, em recente publi-
plementadas em larga escala; e novas iniciativas cação da Academia Americana de Pediatria7, na
devem ser apresentadas. experiência da Iniciativa Unidade Básica Amiga

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Consultório Amigo da Amamentação

da Amamentação8, e, sobretudo, na vivência acu- 03. Realizar ou incentivar consulta com pediatra
mulada de mais de 30 anos dos Dez Passos Para no início do último trimestre da gestação,
o Sucesso do Aleitamento Materno9 da Iniciativa acompanhada de familiares próximos,
Hospital Amigo da Criança, foi proposta a criação dando ênfase ao aleitamento materno.
da Iniciativa Consultório Amigo da Amamentação
Todas as gestantes e seus familiares próxi-
como estratégia para dar visibilidade ao trabalho
mos, como o companheiro(a) e avós, devem ser
de promoção, proteção e apoio ao aleitamento
dos pediatras em seus consultórios. informados sobre os benefícios da amamentação
para a saúde da criança e da mulher e sobre as
Tendo em vista que mães e bebês frequen-
técnicas básicas para que o aleitamento mater-
tam com regularidade consultórios de pediatras,
no ocorra de forma o mais prazerosa possível.
privados ou conveniados, desde a gestação até
As mamas devem ser examinadas para detectar
o final da adolescência, criam-se oportunidades
algumas características que possam interferir na
ímpares de acolhimento e informação sobre ama-
amamentação, podendo-se aproveitar a oportu-
mentação. Mas é preciso que o profissional esteja
nidade para mostrar à mulher que a síntese de
preparado para orientar, prevenir, diagnosticar e
colostro já iniciou. É fundamental a detecção de
solucionar problemas relacionados ao aleita-
fatores de risco para o desmame precoce, como
mento, acolhendo e ouvindo as mães em suas di-
antecedentes ou fatores desfavoráveis. Por
ficuldades e apoiando-as em suas decisões.
exemplo: mulheres que desmamaram precoce-
Na iniciativa proposta, para que um consultó- mente filhos anteriores; que fizeram cirurgias de
rio seja considerado “Amigo da Amamentação”,
redução da mama ou implantes; que trabalham
faz-se necessário o cumprimento dos seguintes
sem proteção de licença-maternidade; que não
critérios:
dispõem de redes de apoio.

01. Ter uma política (norma) de promoção,


04. Informar sobre a importância do parto
proteção e apoio ao aleitamento materno
normal, clampeamento tardio do
que seja do conhecimento de todos que
cordão umbilical, contato pele-a-pele
trabalham no consultório.
imediatamente após o parto, amamentação
O documento com a política deve ser impres- na sala de parto, amamentação em livre-
so e conhecido por todos os profissionais que tra- demanda e alojamento conjunto.
balham no consultório. O compartilhamento des-
sa política com os usuários é recomendado, o que A amamentação bem-sucedida começa com
pode ser feito por meio de cartazes ou folhetos. um parto humanizado. Por isso é tão importante
explicar às gestantes e seus companheiro(a)s/fa-
miliares que é muito importante o contato pele-
02. Contar com profissionais capacitados e
-a-pele imediatamente após o parto e o início da
periodicamente atualizados em manejo
clínico da amamentação e nas habilidades amamentação na primeira hora de vida. Essas são
de aconselhamento. ações saudáveis para a saúde da puérpera e do re-
cém-nascido. Procedimentos de rotina devem ser
A capacitação do profissional é fundamental
postergados sempre que possível.
para a implementação da Iniciativa. É preciso que
os profissionais tenham conhecimentos sobre
psicofisiologia da lactação, dominem técnicas e 05. Observar uma mamada completa na
estejam preparados para a resolução de intercor- primeira consulta e sempre que necessário,
rências clínicas, além de habilidades de comuni- ratificar as recomendações sobre
cação. Existem diversos cursos oferecidos pelo aleitamento materno exclusivo até o 6º
Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pe- mês e complementado até 2 anos ou mais,
diatria e por profissionais competentes, incluindo com introdução de alimentos saudáveis em
cursos sobre aconselhamento em amamentação. tempo oportuno e desmame natural.

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Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria

O profissional deve dominar a técnica de ob- 08. Estimular a amamentação na sala de espera
servação da mamada, reconhecendo as carac- e na sala de consulta, mas fornecer espaço
terísticas básicas do posicionamento e da pega privado caso seja solicitado.
adequados. A Organização Mundial da Saúde dis-
Como se recomenda a amamentação em livre
ponibiliza um roteiro de observação da mamada.
demanda e o bebê não escolhe hora ou lugar para
Nesse mesmo critério, ratifica-se a recomendação
mamar, é fundamental que o pediatra crie um am-
internacional de que a amamentação deve ser con-
biente receptivo e acolhedor para que as mães
tinuada até 2 anos ou mais, sendo exclusiva nos
amamentem confortavelmente na sala de espera,
primeiros 6 meses, e desmame natural, ou seja, a
no consultório, ou, ainda, que disponibilizem um
criança se auto desmama, sob a liderança da mãe.
local privativo adequado caso a mulher se sinta
constrangida em amamentar publicamente.
06. Informar as mães e seus familiares próximos
sobre a extração e doação de leite materno
desde as primeiras consultas e como manter 09. Não receber fórmulas infantis, mamadeiras,
a amamentação após o retorno ao trabalho. chupetas e intermediários de silicone de
representantes de indústrias e não promover
Toda lactante é potencialmente uma doado- a distribuição de fórmulas, brindes ou
ra de leite. Mas elas precisam ser informadas da materiais informativos das empresas.
importância da doação do leite, com potencial
de salvar vidas de prematuros e recém-nascidos Todo pediatra deve conhecer, cumprir e divul-
de baixo peso, e o que devem fazer para doar o gar a lei que regulamenta a promoção comercial
seu leite. O profissional pode ter uma lista dos dos alimentos para lactentes e crianças de primei-
bancos de leite de seu município e orientar as ra infância, de mamadeiras, bicos e chupetas (Lei
mulheres como contatá-los. É importante re- nº 11.265/2006) a NBCAL. Essa lei, especifica a
forçar que a amamentação cruzada não é reco- relação entre a indústria e o pediatra, impedindo
mendada. Esse critério contempla também as que profissionais recebam amostra de fórmulas
orientações às mulheres que queiram manter a (uma amostra é permitida quando do lançamento
amamentação após retornarem ao trabalho, tais do produto), proíbe que se utilize as expressões
como quando e como extrair e armazenar o seu leites “maternizado” ou “humanizados” e que os
leite, além de instruí-las sobre os seus direitos. profissionais recebam brindes ou outros bene-
O Ministério da Saúde disponibiliza no seu site fícios dessas indústrias. É imprescindível que o
cartilha de orientação para as mulheres traba- pediatra atue sem conflito de interesses.
lhadoras que amamentam.
10. Conhecer e divulgar ações relacionadas à
07. Indicar, quando necessário, profissionais promoção, proteção e apoio ao aleitamento
capacitados em aleitamento materno materno, como a Semana Mundial de
(enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, Aleitamento Materno/Agosto Dourado, direitos
odontopediatria, psicologia, entre outros), da mulher que amamenta, leis que protegem
bem como grupos de apoio éticos. a amamentação em público, e oferecer fontes
de consulta oficiais, reconhecidas e éticas.
Algumas vezes é necessário envolver ou-
tros profissionais para apoiar a mulher ou re- Além de conhecer e divulgar, é importante que
solver intercorrências clínicas ou psicológicas o pediatra, sempre que possível, se envolva nas
específicas. É recomendável que o pediatra te- campanhas publicitárias de promoção do AM, apro-
nha uma rede de profissionais de saúde capa- veitando todas as oportunidades de divulgação na
citados em aleitamento materno para os quais mídia (entrevistas, palestras, shows, etc.), incluin-
possam encaminhar os seus pacientes quando do as redes sociais, e elabore maneiras criativas de
necessário. promover, proteger e apoiar o aleitamento.

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Consultório Amigo da Amamentação

Uma oportunidade valiosa de promover o


Fundamentação
aleitamento materno é o engajamento nas ati-
vidades de celebração da Semana Mundial de
Amamentação, o Agosto Dourado, aproveitando O quadro a seguir apresenta as estratégias
para divulgar o conjunto de leis que protegem a nas quais a Iniciativa Consultório Amigo da Ama-
mulher que amamenta e a criança. mentação se baseou, comparando-as.

Quadro 1. Passos para o sucesso do aleitamento materno: comparação entre as diferentes iniciativas:

Passo IHAC/1981-2014* BFHI / 1991-2018 IUBAM / 2002 ICAM / 2017

1 Ter uma norma escrita a. Cumprir plenamente Ter uma norma escrita Ter uma política
sobre aleitamento, o Código Internacional quanto à promoção, (norma) de promoção,
que deveria ser de Marketing de proteção e apoio proteção e apoio ao
rotineiramente Substitutos do leite ao aleitamento aleitamento que seja
transmitida a toda a materno e as relevantes materno que deverá do conhecimento de
equipe de cuidados de Resoluções da ser rotineiramente todos que trabalham no
saúde. Assembleia Mundial da transmitida a toda a consultório.
Saúde. equipe da unidade de
b. Ter uma política saúde.
de alimentação
infantil escrita que
seja rotineiramente
comunicada ao staff e
aos pais.
c. Estabelecer sistemas
de monitoramento e
gerenciamento de dados
em andamento.

2 Treinar toda a equipe Assegurar que o pessoal Treinar toda a equipe Contar com profissionais
de cuidados de saúde, (profissionais de saúde) da unidade de saúde, capacitados
capacitando-a para tenha conhecimento, capacitando-a para e atualizados
implementar esta competência e implementar esta periodicamente
norma. habilidades suficientes norma. em manejo clínico
para apoiar a da lactação e nas
amamentação. habilidades de
aconselhamento.

3 Informar todas as Discutir a importância Orientar as gestantes Orientar sobre


gestantes sobre as e o manejo da e mães sobre seus aleitamento, avaliação
vantagens e o manejo amamentação com direitos e as vantagens das mamas durante
do aleitamento. mulheres grávidas e do aleitamento o pré-natal com
suas famílias. materno, promovendo a recomendação de
amamentação exclusiva consulta da gestante
até os 6 meses e e seus familiares
complementada até os próximos com pediatra
2 anos de vida ou mais. no começo do último
trimestre da gestação.

continua...

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Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria

... continuação

Passo IHAC/1981-2014* BFHI / 1991-2018 IUBAM / 2002 ICAM / 2017

4 Ajudar as mães a iniciar Facilitar contato Escutar as Explicar sobre


o aleitamento materno pele-a-pele imediato preocupações, vantagens do
na primeira meia hora e ininterrupto e apoiar vivências e dúvidas parto normal com
após o nascimento; as mães a iniciarem a das gestantes e mães clampeamento tardio de
conforme nova amamentação o mais sobre a prática de cordão, contato pele-
interpretação: colocar os rápido possível após o amamentar, apoiando- a-pele e amamentação
bebês em contato pele- nascimento. as e fortalecendo sua na sala de parto e
a-pele com suas mães, autoconfiança. em livre-demanda
imediatamente após o e a importância do
parto, por pelo menos alojamento conjunto.
uma hora e orientar
a mãe a identificar se
o bebê mostra sinais
de que está querendo
ser amamentado,
oferecendo ajuda se
necessário.

5 Mostrar às mães como Apoiar as mães para Orientar as gestantes Observar uma mamada
amamentar e como iniciar e manter a sobre a importância de durante as primeiras
manter a lactação amamentação e superar iniciar a amamentação consultas e sempre
mesmo se vierem a ser as dificuldades mais na primeira hora após que for necessário,
separadas dos filhos. comuns. o parto e de ficar com ratificando as
o bebê em alojamento recomendações sobre
conjunto. aleitamento materno
exclusivo até o 6º mês,
e complementar até
2 anos ou mais, com
introdução alimentar
oportuna e desmame
natural.

6 Não oferecer a recém- Não fornecer aos recém- Mostrar às gestantes e Informar as mães e seus
nascidos bebida ou nascidos amamentados mães como amamentar familiares próximos
alimento que não seja outros alimentos ou e como manter a sobre a coleta e doação
o leite materno, a não líquidos além do leite lactação, mesmo se de leite materno desde
ser que haja indicação materno, a menos que vierem a ser separadas as primeiras consultas
médica e/ou de seja uma indicação de seus filhos. e como manter a
nutricionista. médica. amamentação na volta
ao trabalho.

7 Praticar o alojamento Possibilitar que as Orientar as nutrizes Indicar, quando


conjunto - permitir que mães e seus filhos sobre o método da necessário, profissionais
mães e recém-nascidos permaneçam juntos e amenorreia lactacional experientes
permaneçam juntos – 24 pratiquem alojamento e outros métodos (enfermagem, nutrição,
horas por dia. conjunto 24 horas do contraceptivos fonoaudiologia,
dia. adequados à odontopediatria,
amamentação. psicologia...) na adesão
e manutenção do
aleitamento, bem como
grupos de apoio éticos.

continua...

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Consultório Amigo da Amamentação

... continuação

Passo IHAC/1981-2014* BFHI / 1991-2018 IUBAM / 2002 ICAM / 2017

8 Incentivar o aleitamento Apoiar as mães a Encorajar a Estimular a


materno sob livre reconhecerem e amamentação sob livre amamentação na sala
demanda. responderem aos sinais demanda. de espera e na sala de
e reações dos bebês consulta, mas fornecer
para a amamentação. espaço privado caso
seja solicitado.

9 Não oferecer bicos Aconselhar as Orientar gestantes e Não receber


artificiais ou chupetas mães quanto ao mães sobre os riscos do fórmulas infantis,
a recém-nascidos e uso apropriado de uso de fórmulas infantis, mamadeiras, chupetas
lactentes. mamadeiras, bicos e mamadeiras e chupetas, e intermediários
chupetas. não permitindo de silicone de
propaganda e doações representantes de
destes produtos na indústrias e não
unidade de saúde. promover a distribuição
de fórmulas, brindes ou
materiais informativos
das empresas.

10 Encorajar o Coordenar a alta para Implementar grupos de Conhecer e divulgar


estabelecimento de que os mães e pais apoio à amamentação ações relacionadas à
grupos de apoio ao e seus filhos tenham acessíveis a todas promoção, proteção e
aleitamento, para onde acesso adequado a as gestantes e mães, apoio ao aleitamento,
as mães deverão ser assistência e cuidados procurando envolver os como a Semana
encaminhadas por contínuos. familiares. Mundial de Aleitamento
ocasião da alta, no Materno/Agosto
hospital ou ambulatório. Dourado, direitos da
mulher que amamenta,
leis que protegem
a amamentação em
público, e oferecer
fontes de consulta
oficiais, reconhecidas e
éticas.

IHAC: Iniciativa Hospital Amigo da Criança; BFHI: Baby-Friendly Hospital Initiative; IUBAM: Unidade Básica Amiga da Amamentação;
ICAM: Iniciativa Consultório Amigo da Amamentação.
*Em 2014, o Ministério da Saúde publicou a portaria da IHAC, nº 1153, que redefine os critérios de habilitação da Iniciativa Hospital Amigo
da Criança (IHAC), como estratégia de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à saúde integral da criança e da mulher, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Estas maternidades, além de cumprirem os 10 passos da IHAC, deverão cumprir a Lei nº 11.265, de
3 de janeiro de 2006, e a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL); garantir
permanência da mãe ou do pai junto ao recém-nascido 24 horas por dia e livre acesso a ambos ou, na falta destes, ao responsável legal, devendo
o estabelecimento de saúde ter normas e rotinas escritas a respeito, que sejam rotineiramente transmitidas a toda equipe de cuidados de saúde e
cumprir o critério global Cuidado Amigo da Mulher.

Considerações finais “https://www.facebook.com/consultorioamigo-


daamamentacao/”.
A Sociedade Brasileira de Pediatria apoia
A Iniciativa Consultório Amigo da Amamen- essa inciativa e, no momento, junto ao seu De-
tação já é uma realidade. Maiores informações partamento Científico de Aleitamento Materno,
sobre a Iniciativa podem ser obtidas no site está avaliando maneiras de aderir a ela, como

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mais uma ação pró-aleitamento materno. A SBP do tema em nos seus eventos científicos, curso
vem investindo maciçamente na promoção do à distância e participação nos diversos veícu-
aleitamento materno, não só entre os seus asso- los de comunicação. A SBP sabe que todos os
ciados, mas também entre todos os pediatras, os pediatras são “Amigos da Amamentação” e têm
profissionais de saúde e as famílias, por meio de lutado para ampliar os espaços que apoiem as
cursos, documentos científicos, textos diversos mães que amamentam
direcionados a profissionais e famílias, inclusão

REFERÊNCIAS:

1. Lei Nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006. 8. Oliveira MIC et al. Unidade Básica Amiga da
Regulamenta a comercialização de alimentos Amamentação. In: Carvalho, MR. Amamentação
para lactentes e crianças de primeira infância e – bases científicas. Guanabara Koogan, Rio de
também a de produtos de puericultura correlatos. Janeiro, 2016, p550.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
9. OMS: Proteção, promoção e apoio ao aleitamento
2006/2006/Lei/L11265.htm Acesso em 21 de
materno: o papel especial dos serviços materno-
setembro de 2017.
infantis: uma declaração conjunta OMS/Unicef.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.153, s.l; OMS; 1989. 32 p.
de 22 de maio de 2014. Redefine os critérios
10. WORLD HEALTH ORGANIZATION. World Health
de habilitação da Iniciativa Hospital Amigo da
Assembly 34.22: International Code of Marketing
Criança (IHAC), como estratégia de promoção,
of Breast-milk Substitutes. Geneva, 1981.
proteção e apoio ao aleitamento materno e à
Disponível em: <http://www.who.int/nutrition/
saúde integral da criança e da mulher, no âmbito
topics/WHA34.22_iycn_en.pdf>. Acesso em: 28
do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2014.
de setembro de 2017.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/gm/2014/prt1153_22_05_2014. 11. Giugliani ERJ, Santiago LB - O papel do pediatra
html>. Acesso em: 21 de setembro de 2017. no aleitamento materno. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. Manole,
3. Brasil. Ministério da Saúde (1993). Normas Gerais
Barueri, São Paulo. 3ª. ed., 2014, p 279-286
para Bancos de Leite Humano (pdf). Brasília: [s.n.]
12 páginas.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Outras referências recomendadas:
à Saúde. Atenção Humanizada ao Recém-Nascido
de Baixo Peso- Método Canguru- Manual técnico- 12. https://www.slideshare.net/Marcusrenato/
2° edição Brasília – DF 2011. aleitamento-materno-continuado-x-desmame-
sbp-departamento-cientfico-2017
5. Portaria nº 2.394, de 7 de outubro de 2009 -
Institui a Semana Mundial da Amamentação 13. https://www.slideshare.net/Marcusrenato/
(SMAM) no Brasil e estabelece a parceria entre amamentao-a-base-da-vida-documento-
o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira cientfico-sbp
de Pediatria nas comemorações da SMAM. 14. https://www.slideshare.net/Marcusrenato/
Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ breastfeeding-evidence-for-the-10-steps-to-
saudelegis/gm/2009/prt2394_07_10_2009. successful-who-oms
html Acesso em 21 de setembro de 2017.
15. https://www.slideshare.net/Marcusrenato/
6. ______. Presidência da República. Lei nº 13.435, poltica-de-promoo-proteo-e-apoio-ao-
de 12 de abril de 2017. Institui o mês de agosto aleitamento-ministrio-da-sade
como o Mês do Aleitamento Materno. Brasília,
2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov. 16. www.aleitamento.com
br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13435. 17. https://euapoioleitematerno.wordpress.com/
htm>. Acesso em: 21 de setembro de 2017.
18. https://www.facebook.com/consultorioamigo
7. Meek JY, Hatcher AJ. The Breastfeeding-Friendly daamamentacao/
Pediatric Office Practice. Pediatrics 2017.
Disponível em: http://pediatrics.aappublications.
org/content/early/2017/04/13/peds.2017-0647
Acessado em junho de 2018.

7
Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Transplante em Pediatria: Altacílio Aparecido Nunes (SP)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Themis Reverbel da Silveira (RS) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Irene Kazue Miura (SP) Flávio Diniz Capanema (MG)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Carmen Lúcia Bonnet (PR) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA
2º VICE-PRESIDENTE: Adriana Seber (SP) Renato Procianoy (RS)
Edson Ferreira Liberal (RJ) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL:
Sidnei Ferreira (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
1º SECRETÁRIO: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Hélcio Villaça Simões (RJ) Gil Simões Batista (RJ)
3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Sidnei Ferreira (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Mauro Batista de Morais (SP) Isabel Rey Madeira (RJ)
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Sandra Mara Amaral (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Maria de Fátima B. Pombo March (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) COORDENAÇÃO DO PRONAP
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Ricardo do Rego Barros (RJ) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Sérgio Augusto Cabral (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Membros: REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Luciana Rodrigues Silva (BA)
Hans Walter Ferreira Greve (BA) Francisco José Penna (MG) Fábio Ancona Lopez (SP)
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Alberto Jorge Félix Costa (MS) Marun David Cury (SP) Joel Alves Lamounier (MG)
Analíria Moraes Pimentel (PE) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Sidnei Ferreira (RJ) Cláudio Leone (SP)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Cláudio Barsanti (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
COORDENADORES REGIONAIS: Paulo Tadeu Falanghe (SP) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Cláudio Orestes Britto Filho (PB)
Mário Roberto Hirschheimer (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Rosana Fiorini Puccini (SP)
Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) COORDENAÇÃO VIGILASUS COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Rosana Alves (ES)
Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Silvia Wanick Sarinho (PE)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: Edson Ferreira Liberal (RJ)
Célia Maria Stolze Silvany ((BA) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Marun David Cury (SP) Kátia Galeão Brandt (PE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Assessoria de Relações Institucionais: Elizete Aparecida Lomazi (SP) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Assessoria de Políticas Públicas: Isabel Rey Madeira (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Jocileide Sales Campos (CE) Jefferson Pedro Piva (RS)
Rubens Feferbaum (SP) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Álvaro Machado Neto (AL) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Adolescentes com Deficiência: Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Cecim El Achkar (SC) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) Tânia Denise Resener (RS)
Assessoria de Acompanhamento da Licença COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Maternidade e Paternidade: Normeide Pedreira dos Santos (BA) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)
DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Sérgio Luís Amantéa (RS)
Alexandre Lopes Miralha (AM) DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Gil Simões Batista (RJ)
Dirceu Solé (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Assessoria para Campanhas: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) Aurimery Gomes Chermont (PA)
Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
GRUPOS DE TRABALHO: DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Luciana Rodrigues Silva (BA)
Drogas e Violência na Adolescência: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Hélcio Maranhão (RN)
Evelyn Eisenstein (RJ) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Doenças Raras: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Paulo César Guimarães (RJ) Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Atividade Física Cléa Rodrigues Leone (SP) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
Coordenadores: COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: Herberto José Chong Neto (PR)
Membros: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Ruth Guinsburg (SP) Cláudio Barsanti (SP)
Patrícia Guedes de Souza (BA) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA
Profissionais de Educação Física: COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Gilberto Pascolat (PR)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Kátia Laureano dos Santos (PB)
Alex Pinheiro Gordia (BA) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Isabel Rey Madeira (RJ)
Isabel Guimarães (BA) Valéria Maria Bezerra Silva (PE)
Jorge Mota (Portugal) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA Valmin Ramos da Silva (ES)
Colaborador: PEDIÁTRICA (CANP) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Dirceu Solé (SP) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Tânia Denise Resener (RS)
PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS João Coriolano Rego Barros (SP)
Metodologia Científica: Victor Horácio da Costa Júnior (PR) Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Marisa Lopes Miranda (SP)
Cláudio Leone (SP) PORTAL SBP
Flávio Diniz Capanema (MG) CONSELHO FISCAL
Oftalmologia Pediátrica Titulares:
Coordenador: COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
José Maria Lopes (RJ) Núbia Mendonça (SE)
Fábio Ejzenbaum (SP) Nélson Grisard (SC)
Membros: PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Suplentes:
Dirceu Solé (SP) João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Galton Carvalho Vasconcelos (MG) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS João de Melo Régis Filho (PE)
Julia dutra Rossetto (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Luisa Moreira Hopker (PR) Dirceu Solé (SP) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Rosa Maria Graziano (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Presidente:
Celia Regina Nakanami (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Mario Santoro Júnior (SP)
Pediatria e Humanidade: DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Vice-presidente:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Fábio Ancona Lopez (SP) Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Secretário Geral:
João de Melo Régis Filho (PE) Joel Alves Lamounier (MG) Jefferson Pedro Piva (RS)

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