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Licenciatura em História
Sumário
I. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS......................................................................................... 5
II. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS...................................................... 5
III. ORIENTAÇÕES GERAIS........................................................................................................... 6
IV. O QUE É O TRABALHO DE CONCLUSÃO (TC)?................................................................ 7
V. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?.............................................................. 10
VI. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC?............................................................................... 11
O TC SE ORGANIZA CONSIDERANDO A SEGUINTE ESTRUTURA DE
DOCUMENTO: ................................................................................................................................ 12
VII. A LINGUAGEM ADOTADA.................................................................................................... 33
VIII. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA
PESQUISA......................................................................................................................................... 34
IX. DA POSSIBILIDADE DE ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO SOB
ORIENTAÇÃO .................................................................................................................................. 36
X. CONSIDERAÇÕES FINAIS PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO.................................................................................................................................... 38
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APRESENTAÇÃO
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Manual de Estágio
Assim, espera-se que o aluno, ao superar a fase de definição do tema que irá trabalhar
– que conforme assinalado anteriormente pode ser determinado pela Coordenação e
será devidamente comunicado – empenhe-se em seu desenvolvimento, obtendo como
resultado, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e que possa contribuir
com outros leitores com mesmo interesse ou que busquem referências de desenvolvimento
de conhecimento acadêmico.
A elaboração do Trabalho de Conclusão deve seguir as indicações realizadas na disciplina,
ou seja, se o tema for predeterminado, deve ser respeitado. No caso de haver a solicitação da
realização de uma sequência didática, o trabalho final deve apresentar a discussão teórica
sobre o tema do trabalho mais a sequência didática.
Na elaboração do conteúdo do trabalho e da sequência didática, ressaltamos a
importância de observar a adequação da proposta de trabalho com temas desenvolvidos
no curso de Licenciatura em História, bem como respeitar os aspectos pedagógicos e de
conteúdos referenciados, por exemplo, nas normas estabelecidas pelo MEC e nas disciplinas
desenvolvidas no curso.
Espera-se, ainda, que o TC ofereça ao grupo de alunos a possibilidade de articular os
conhecimentos desenvolvidos no decorrer da graduação nas diferentes disciplinas que
compõem o curso de História e que seja também considerado pelo aluno como uma fase
de aprendizagem de pesquisa que antecede possíveis cursos de especialização, mestrado e
doutorado.
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Serviço Social
O TC é um trabalho que deve ser realizado por alunos matriculados de acordo com
o regimento. Alunos que antecipam a disciplina por motivos de transferência de outra
universidade para a UNIP ou alunos matriculados em regime de dependência deverão
integrar-se ao sistema definindo o tema de acordo com a proposta apresentada e
participando, obrigatoriamente, de todas as fases do desenvolvimento do trabalho de
pesquisa, orientação e apresentação.
Depois de selecionado o tema do TC e iniciado o trabalho, ele será encaminhado a
um dos orientadores designados pelo curso. A Coordenação do curso poderá realizar a
substituição de professores orientadores no decorrer de todo o processo.
Orientadores e alunos se comunicam via sistema eletrônico em ambiente devidamente
estabelecido e estruturado para isso, em fórum aberto para o TC com a participação de
cada orientador e também por meio dos diversos chats agendados durante esse processo.
A frequência e a regularidade desses contatos serão controladas pelo professor orientador
e todos os alunos deverão tomar ciência das tarefas a serem cumpridas no período que
transcorrerá entre um encontro e outro, obedecendo a um cronograma de trabalhos.
Durante o tempo previsto para pesquisa e elaboração do texto do TC, muitas atividades
serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas, de cunho
organizacional (por exemplo, em relação à organização de informações), àquelas voltadas
à construção de novos conhecimentos, envolvendo momentos de estudo. É fundamental,
portanto, que cada aluno escolha diferentes maneiras para estudar. Assim, é importante
pensar em tipos de atividades a serem realizadas:
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Manual de Estágio
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Serviço Social
4. Trabalhar sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, dando, tanto
ao orientador quanto aos próprios alunos, a possibilidade de relembrar os comentários já
feitos em fases e orientações anteriores;
5. Estar atento aos avisos sobre prazos e procedimentos postados no Ambiente Virtual
de Aprendizagem (AVA) e, quando necessário, sobre aspectos pontuais do trabalho;
6. Respeitar o número de postagens indicadas nos avisos.
A nota final do aluno será atribuída pelo professor orientador (variando de 0 a 10).
Importante: Caso seja identificada cópia, total ou parcial – isto é, sem a devida referência
mencionando a fonte, de qualquer texto disponível em material impresso ou internet, a
nota atribuída será zero, o que exclui a possibilidade de reapresentação do trabalho no
mesmo semestre. Espera-se que todo o texto seja redigido pelo aluno com suas próprias
palavras, citando todas as fontes de informações utilizadas.
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Manual de Estágio
Formato
- Papel formato A4 (21 X 29,7 cm);
- Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto;
- Fonte Arial e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas de rodapé,
paginação e legenda das ilustrações;
- Fonte Arial tamanho 12 para (TÍTULO DE SEÇÃO) em maiúsculo e negrito;
- Fonte Arial tamanho 12 para (Subtítulo) em minúsculo e negrito.
Margem
- Margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior 2 cm;
- Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab), a partir da margem esquerda;
- Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda;
- Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificado” do programa Word;
- Alinhamento de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do programa
Word;
- Alinhamento de título sem indicação numérica (Resumo, Listas, Sumário, Referências):
utilizar a opção “Centralizado” do programa Word.
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Espaçamento
- Espaço “Entrelinhas” do texto: 1,5 cm;
- O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de roda pé,
referências, resumos, legendas, ficha catalográfica;
- Os títulos das seções e subtítulos devem começar na parte superior da margem esquerda
da folha e ser separados do texto por dois espaços de 1,5 cm entrelinhas;
- As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco;
- A Natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área
de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a direita em espaço
simples e fonte Arial tamanho 12, ver exemplo de “Folha de rosto”.
Paginação
- As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto
e numeradas.
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Manual de Estágio
3.
Para que fazer? A resposta está nos propósitos do estudo, ou seja, nos seus
objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois
eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.
4. Como fazer? A resposta está na metodologia (métodos e técnicas) que será utilizada
em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal, cujo objetivo é
encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas científicas.
5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas e, no
caso da licenciatura em História, as possibilidades de realização do trabalho podem ser
individual ou em grupo.
6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. A pesquisa
bibliográfica pode ser realizada em bibliotecas universitárias e mesmo via consultas em
períodos especializados e trabalhos acadêmicos devidamente publicados em sites de
instituições educacionais credenciadas ou plataformas de conteúdo acadêmico.
7. Com o que fazer? Recursos e custeio. Muitas das monografias apresentadas por
alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por
órgãos de pesquisa ou pela própria universidade.
8. Quando fazer? A resposta se encontra em um cronograma que o pesquisador
seguirá. Além disso, o bom andamento da pesquisa requer rigor quanto ao cumprimento
dos prazos estabelecidos pelo orientador e pela dinâmica da pesquisa.
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Manual de Estágio
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1. Capa
Alto da página: nome da instituição/departamento.
Centro da página: título do trabalho.
À direita, abaixo do título: disciplina, professor, autores.
Rodapé da página: local/data.
Exemplo:
Como colocar o autor ou autores (ordem alfabética):
Adriana Aparecida SILVA
Andréa SANGIULIANO
Luciana Souza ANDRÉ
Sebastiana ALBUQUERQUE
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Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2,5 cm.
Nome completo/RA
Nome completo/RA
Nome completo/RA
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2. Elementos pré-textuais
Esses são os elementos que antecedem a introdução do trabalho e são constituídos por
tudo aquilo que identifica o trabalho e orienta o leitor.
- FOLHA DE ROSTO
Segue os mesmos procedimentos da capa, em relação às margens
e à distribuição do texto, com pequenas modificações:
Alto da página: nome(s) do(s) autor(es).
Centro da página: título do trabalho.
À direita, abaixo do título: explicação sobre a natureza do trabalho.
Rodapé da página: instituição/local/data.
Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2 cm.
Verso da página: ficha catalográfica (a ser elaborada pelo bibliotecário da
instituição, contendo os dados bibliográficos necessários para que a obra seja
catalogada na biblioteca da universidade, deve incluir palavras-chave, fornecidas
pelos autores).
A folha de rosto é a única da monografia na qual, no verso, existe texto. As demais
páginas deverão conter texto em apenas um dos lados.
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São Paulo
2018
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- SUMÁRIO
Aqui o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A palavra
“sumário” deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, sendo seguida, dois
ou três parágrafos abaixo, de todos os intertítulos contidos no trabalho. A estética da
página do sumário deverá ser observada de forma que os títulos e os subtítulos apareçam
destacados, estando padronizada e obedecendo aos recuos da margem esquerda, também
padronizados.
SUMÁRIO
Resumo...........................................................................................................................3
Introdução ....................................................................................................................4
Capítulo I: nome do capítulo
(Indicar cada uma das seções do trabalho)........................................................8
Capítulo II: nome do capítulo
(Indicar cada uma das seções do trabalho).....................................................23
Capítulo III: nome do capítulo
(Indicar cada uma das seções do trabalho).....................................................48
Considerações finais................................................................................................54
Referências bibliográficas......................................................................................59
Fontes eletrônicas.....................................................................................................61
Anexos..........................................................................................................................62
Iconografia (se houver)...........................................................................................66
De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter início somente
na página em que se iniciar o texto propriamente dito, contando-se, porém, as páginas que
o antecedem. Essa numeração deverá aparecer no topo da página, do lado direito. Alguns
autores optam por numerar, com algarismos romanos, as páginas a partir do sumário
até o abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas (da folha de
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Manual de Estágio
rosto até a folha de epígrafe), a página do sumário deverá ser numerada com o algarismo
romano VI (letras minúsculas) e a página que contiver a introdução do trabalho dará início
à numeração em algarismos arábicos (1, 2, 3...).
- RESUMO
Essa é uma página importante do trabalho. É ela que, em um primeiro momento, convida o
leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso, com aproximadamente
300 palavras – em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento entrelinhas
simples –, em que o autor apresenta uma síntese do conteúdo do trabalho, destacando os
aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação teórica que deram sustentação
às discussões apresentadas. O resumo visa a fornecer ao leitor elementos que lhe permitam
decidir sobre ler ou não o trabalho, em função da relevância para seu próprio contexto.
O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, organizado por
meio de frases e nunca em tópicos enumerados.
Após o texto do resumo deverão aparecer as palavras-chave sugeridas pelo autor como
referência do trabalho em meio eletrônico. Segue um exemplo de resumo válido para uma
área ligada às humanidades, como Letras, mas que nos serve plenamente de referência na
estruturação do resumo:
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RESUMO
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Com o apogeu da mídia como produtora de sentidos, o trabalho de educadores de
diferentes segmentos da escolaridade vem sofrendo transformações e seu interesse tem-se
modificado em relação às atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula, no que diz
respeito à língua portuguesa e à análise do discurso. A mídia televisiva brasileira mantém,
com o telespectador, uma relação de poder, produz e reproduz valores, transmitindo textos
persuasivos de alta qualidade, legitimando verdades, saberes, discursos e cristalizando,
no imaginário coletivo, sem (quase) nenhum questionamento em relação à veracidade
discursiva. Em se tratando do sistema educacional brasileiro, há um grande abismo e muita
resistência em considerar as práticas discursivas da mídia televisiva como possíveis eventos
pedagógicos favoráveis a uma formação mais crítica do futuro profissional. 2Assim sendo,
este trabalho procura analisar o universo imaginário dos alunos de ensino médio de uma
escola da rede pública, focalizando questões concernentes à linguagem midiática. 3Os
passos metodológicos iniciaram-se com o levantamento dos hábitos televisuais dos alunos,
seguido de audiência, discussões, análise e debate sobre o funcionamento discursivo da
novela “Malhação” – Rede Globo de Televisão, de forma a oportunizar reflexões à luz da
Análise do Discurso e da Análise da Conversação, evidenciando as relações entre sujeito,
discurso, saber e poder. 4Os resultados das análises são apresentados neste trabalho,
que se divide nas seguintes seções: Introdução – em que a problemática e os objetivos
são apresentados; O Dizer e o Poder: relações discursivas – em que são apresentadas as
referências teóricas sobre Análise do Discurso e Análise da Conversação; A Caminhada –
seção que apresenta a metodologia do trabalho: procedimentos relacionados à escolha dos
dados e encaminhamentos para a análise; Baixando o véu do discurso – seção que apresenta
a análise de trechos transcritos da novela Malhação, discutidos à luz do referencial teórico;
e Algumas Considerações – seção que encerra o trabalho, apresentando algumas conclusões
e possíveis encaminhamentos, com o intuito de desencadear nos leitores o desejo de novas
e mais aprofundadas pesquisas sobre o mesmo tema.
Palavras-chave: discurso, conversação, mídia, linguagem midiática
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Manual de Estágio
3. Elementos textuais
Esses são os elementos que compõem o corpo propriamente dito do trabalho e podemos
chamá-los de elementos nucleares; pois sem eles e sem a articulação entre eles, o texto
perde a vida. Cada um dos elementos tem características próprias, porém, se complementam,
dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado pelos pesquisadores sobre o tema
desenvolvido. O texto deve ser escrito com fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12
e espaçamento entrelinhas de 1,5.
- INTRODUÇÃO
A introdução do texto (consideramos aqui monografia como o trabalho de conclusão,
composto da elaboração de uma reflexão sobre um tema específico e mais a elaboração da
sequência didática) merece atenção especial. Muitas vezes a introdução é considerada como
de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o conteúdo do trabalho é
apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas para a introdução e é aí
que o autor delimitará o assunto sobre o qual versará o trabalho e o justificará.
Segundo Machado (2001):
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seu conhecimento, mas também a opção pela leitura do trabalho em relação aos
seus interesses e ao contexto de atuação.
A delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o trabalho
tratará o assunto escolhido.
Os objetivos do trabalho: gerais (relacionados ao tema – contexto-macro) e es-
pecíficos (relacionados ao assunto escolhido – contexto-micro), referindo-se a alguns
conteúdos e também à sequência didática.
A justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o contexto
no qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a escolha de um tema não
significa dar a ele importância incomensurável e enaltecer sua complexidade de
forma exagerada, mas apontar como esse estudo pode ser fator contribuinte para o
desenvolvimento da área em que se encontra inserido, ainda que não se proponha
a ser conclusivo.
Conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica que
apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre conceitos fundamentais
discutidos e de sua relevância para o estudo realizado; reserva-se a esse item, ai-
nda, a necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema se
relaciona diretamente com o estudado, estabelecendo comparações a fim de pos-
sibilitar a discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram.
Procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e da elaboração
do texto, isto é, sua organização em seções.
Uma discussão relevante para a elaboração do texto diz respeito à escolha da pessoa do
discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais os textos da
introdução de trabalhos de conclusão e das seções de desenvolvimento vêm sendo escritos
em primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que esse aspecto seja discutido com
o orientador do trabalho.
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Manual de Estágio
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o
texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o
pronome se, ou por expressões como o presente estudo, a presente pesquisa. Há, ainda, a
opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-se que o trabalho
tenha sido desenvolvido pelo aluno e por seu orientador.
Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente
deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou de se posicionar como pertencente
a um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos.
Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de
nosso trabalho:
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- DESENVOLVIMENTO
Essa é a parte mais extensa de um trabalho e é muito importante. Ela estará subdividida
em capítulos (que, por sua vez, dividem-se em subseções), sendo que cada capítulo deverá
abrir uma página nova do trabalho.
Os capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o título do capítulo
escrito em letras maiúsculas; subseções deverão ser indicadas por algarismos arábicos,
sendo os títulos escritos com maiúscula apenas nas letras iniciais das principais palavras.
Há diferentes formas de identificação para as partes de uma monografia, apresentadas
por diferentes autores. O que importa, na verdade, é que, uma vez utilizado um estilo,
ele deverá ser padronizado no desenvolvimento de todo o trabalho. Lembre-se de que o
trabalho deve apresentar a sequência didática.
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos itens apresentados no desenvolvimento do TC se refere ao arcabouço teórico,
tanto para o texto mais amplo, quanto especificamente para a elaboração da sequência
didática, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado. Esse capítulo deverá ser
desenvolvido em linguagem própria do autor, porém, sustentado por citações de autores
que já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele.
Todos os autores citados no decorrer do texto estão compondo, ao final do trabalho,
o que denominamos Referências Bibliográficas. Em seção posterior serão apresentadas
as orientações para a elaboração das referências bibliográficas. Lembramos aqui da
obrigatoriedade das corretas referências aos textos e aos trabalhos de outros autores, não
podendo haver no texto trechos e passagens simplesmente copiadas e não devidamente
indicadas.
É importante lembrar que, nos capítulos de desenvolvimento, o autor deverá explicitar,
sempre que possível, a relação entre o que está sendo dito e o objetivo do trabalho. Assim,
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Manual de Estágio
- METODOLOGIA
Nesse capítulo o autor deverá descrever, em detalhes, os procedimentos utilizados
nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma, dará
oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos
os passos e os pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à
análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa com base no encaminhamento
apresentado. Quando, na metodologia, o autor explicita claramente os procedimentos
escolhidos para a condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na
qual o trabalho está sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise de
dados. Pressupõe-se também que, quando a metodologia é apresentada de maneira clara,
objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.
Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de
pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa.
Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito no capítulo de
Metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (MACHADO, 2001).
Aspectos essenciais no capítulo da metodologia dizem respeito a:
• Contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física/social) da pesquisa;
• Participantes – caso a pesquisa envolva pessoas e/ou gravação de dados orais;
• Procedimentos/instrumentos de coleta de dados – meios pelos quais os dados foram
coletados, como: gravador, vídeo, coleta em jornal, filme etc.;
• Procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher os dados a
serem analisados (por que esses dados e não outros?);
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- ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO
Nesse capítulo, o autor de um texto de TC não só exercita sua capacidade de argumentação,
mas também trabalha com critérios de coerência e coesão na elaboração do texto, aspectos
muito importantes para dar validade científica ao trabalho apresentado.
Os dados e as informações, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação
teórica, estarão à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações,
análises, esclarecimentos de ambiguidades, descrições etc.; que ofereçam ao leitor condições
de compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto
pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão
requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare,
fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.
As análises realizadas em um trabalho de conclusão deverão ser rigorosamente orientadas
pelos professores orientadores de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico.
Vale lembrar ainda que o capítulo de discussão dos resultados requer do pesquisador a
habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as
teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos
e buscar a integração teoria/prática, em direção ao objetivo proposto no início do trabalho.
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Manual de Estágio
- CONCLUSÕES DO TC
As conclusões do TC e a apresentação de aspectos relacionados à sequência didática,
mesmo sendo a parte menos extensa, possuem importância fundamental. Devem conter
considerações e síntese a respeito das análises, apresentando aspectos convergentes e/ou
divergentes observados ao longo do desenvolvimento do trabalho, além de comentários
sobre sua aplicabilidade didático-pedagógica e sobre a sua contribuição da perspectiva
discursiva.
“A conclusão não é uma ideia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao
trabalho; nem tampouco um resumo dele” (GUIDIN, 2003, s.p.). O tema discutido, anunciado
na introdução do trabalho e retomado em seu desenvolvimento, desemboca na conclusão,
de forma lógica e natural, como decorrência. É nela que proporcionamos ao leitor recapitular
os passos significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o
objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às
partes do trabalho.
É na conclusão, momento culminante da monografia, que as experiências pessoais e
novas perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos
propostos inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução.
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Serviço Social
4. Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem
a referência bibliográfica, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são elementos
orientadores para os leitores, que a eles recorrem sempre que, no decorrer da leitura do
corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam
auxiliar na compreensão do percurso realizado para a elaboração do trabalho.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação
científica, é que seja elaborada uma seção de referências bibliográficas. No entanto, é
importante que o autor conheça a diferença entre referências bibliográficas e bibliografia.
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Manual de Estágio
- CITAÇÕES
Citações correspondem à menção, no texto, de informação colhida em outra fonte. Pode
ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica.
As citações são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos
pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o
que o autor afirma no decorrer do seu raciocínio. Veja exemplos a seguir:
Citação textual com mais de três linhas: a língua portuguesa vem assumindo, desde
o período do Descobrimento até agora, funções culturais, científicas, sociais, estéticas,
políticas, administrativas, comerciais etc.; tornando-se idioma oficial de oito nações
contemporâneas. Segundo Silva Neto (1979, p. 127), na África, a língua portuguesa tem
grande importância:
Autor ano da edição página
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Em 1551, o inglês Windham esteve na Guiné. Pois: o rei de Benim falou em português aos
ingleses, língua que ele tinha aprendido desde a infância; ou ainda: Em 1563, visitando Baker
a costa da Mina, “ao oeste do Cabo das Três Pontas, os negros lhe falaram em bom português”.
Citação com mais de três linhas de texto deve vir destacada como o exemplo
anterior, com recuo apenas à esquerda (de 4 cm), sem aspas, com a mesma fonte
utilizada no texto, mas em tamanho 10 e espaçamento entrelinhas simples, em itáli-
co se desejado.
Citação textual de até três linhas: Conforme Terra (1997/2001, p. 50), “vocábulos
de origem indígena e africana, como maloca, macumba, vatapá etc., muito comuns
para nós, não são tão comuns para os portugueses” e, dessa forma, podemos con-
cluir que...
Terra (1997 / 2001, p. 50)
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Manual de Estágio
DUARTE, Sérgio Nogueira. 1998. Língua Viva: uma análise simples e bem-humorada da
linguagem do brasileiro. 4a ed. Rio de Janeiro: Rocco Editora, 2001.
TERRA, Ernani. 1997. Linguagem, língua e fala. 1a ed. 3a imp. São Paulo: Editora
Scipione, 2001.
- sobrenome do autor indicado na ficha catalográfica da obra consultada, em letras
maiúsculas, seguido de vírgula e o nome do autor seguido de ponto;
- ano da edição original (caso a edição consultada não seja a primeira), seguido de
ponto;
- título do livro, em itálico (opcional), seguido de ponto;
- edição e impressão, caso não sejam as primeiras, seguida de ponto;
- localidade seguida de dois-pontos, editora seguida de vírgula e ano da edição consultada
seguido de ponto, caso seja diferente do ano da edição original.
FREITAS, M. Teresa; SOUZA, Solange J. e; KRAMER, Sonia. (orgs.) Ciências Humanas e
Pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003. (Coleção Questões
da Nossa Época; v. 107, p. 35-39).
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MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em:
http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em 13/05/04.
ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural Diversity Research on Learning and Development:
conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational
Research Association. v. 32, no 5, June/July - 2003. p. 26-32.
- obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses; indicação de volume e páginas
consultadas;
- fonte eletrônica, com indicação da data da consulta;
- indicação de autor cujo artigo ou capítulo está inserido em uma obra organizada por
outro autor ou em revista – usar In seguido de dois pontos.
FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A Escola como Organização Aprendente:
buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2000.
BEDNY, Gregory Z. et al. Activity Theory: history, research and application. In: Theor.
Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, no 2, p. 168-206.
- indicação de obra com dois ou três autores;
- indicação de obra com mais de três autores.
- ANEXOS E APÊNDICES
Anexos são documentos complementares ao TC, que esclarecem os conteúdos nele
tratados. Aos anexos pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados
coletados, documentos, leis, pareceres, apresentação de uma “grade/cronograma” da
sequência didática etc. utilizados como suporte às discussões e que prejudicariam a estética
do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.
Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho busquem
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Manual de Estágio
- ÍNDICES
Pouco utilizados em TCs (que optam por apresentar, no início, um sumário com as
indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra, têm
objetivos diversos. Eles podem apresentar: uma lista de assuntos (índice denominado
sistemático), lista de termos referidos (índice denominado remissivo), lista de todos os nomes
próprios presentes (índice denominado onomástico), lista de lugares (índice denominado
toponímico) e lista de citações bíblicas (índice denominado escriturário).
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Serviço Social
Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos analíticos,
argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador se concretiza – o que não
é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos ou críticos
incorporados em seu texto e no modo como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias
interpretações sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos
chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em seus
próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do pesquisador e, “subjetiva”
aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador,
devidamente fundamentadas, e não confundidas com afirmações que apenas denunciam reações
afetivas de agrado ou desagrado.
- Linguagem descritiva
A linguagem descritiva se caracteriza nos TCs pelos relatos fortemente presentes na
metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos relacionados ao
contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha do corpus para
estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva
pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor.
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Manual de Estágio
- Linguagem analítica
A linguagem analítica se caracteriza nos TCs pelo uso da explicação e da argumentação.
Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se encontram explícitos no
texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação ao objetivo do trabalho.
É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no
capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de
vista do autor do trabalho, à luz dos fundamentos teóricos selecionados.
- Linguagem crítica
A linguagem crítica se caracteriza pela emissão de opiniões e conclusões do autor, após
o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados ou o corpus de análise.
Segundo Brandão (2001:31),
É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para o avanço das
ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando reflexões originais, nascidas seja
de novos enquadramentos a partir dos elementos já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando
os referenciais de pesquisa para aspectos ou setores ainda não considerados.
Dependendo do tema e/ou do texto escolhido pelos alunos do grupo, o trabalho poderá
caracterizar-se como pesquisa analítico-bibliográfica, ou pesquisa de campo (contendo
entrevistas e coleta de dados), levando em consideração que em qualquer um dos casos
deve apresentar uma sequência didática desenvolvida no âmbito do curso de História. É
importante, nesse sentido, atuar eticamente, em especial quando a atividade envolver seres
humanos, levando em consideração o seguinte:
participantes da pesquisa podem receber informação prévia sobre o fato de
estar fazendo parte de um trabalho acadêmico, a temática envolvida, a duração e a
frequência dos encontros etc.;
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- ESPECIFICAÇÃO DO CORPUS
Entende-se por corpus a delimitação do universo a ser estudado, isto é, objeto sobre o
qual o pesquisador irá deter-se: textos, fragmentos etc. Observe os itens a seguir:
o Corpora
A escolha do corpus depende do fato que se pretende estudar.
Um corpus precisa ser representativo em relação ao fato escolhido, ou seja, não
posso desejar estudar a fala dos habitantes de uma determinada comunidade de
poloneses no sul do país, tendo como corpus apenas a gravação da conversa de
duas ou três pessoas de uma mesma família, pois isso não me permitiria perceber
como eles são influenciados pela fala de outros habitantes da comunidade.
Um corpus pode ser muito extenso, sendo possível encontrar nele uma diversidade
de situações para estudar; ou pode ser muito limitado, como compor-se da fala de
um único indivíduo e, então, seria possível estudar seu idioleto.
Todo corpus contém fatos marginais, ou seja, aqueles que contêm erros,
incoerências, jogos de palavras etc.; que deverão ser criticados pelo linguista em sua
análise.
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Manual de Estágio
Um corpus se torna mais significativo quando os dados são gravados, pois, dessa
forma, é possível transcrever os dados e os ruídos que, eventualmente, aparecem na
oralidade e podem ser descartados no momento da análise.
o Materiais construídos
São aqueles elaborados por informantes. Os materiais construídos
ultrapassam os limites do corpus, pois dependem dos informantes. No entanto,
podem apresentar armadilhas para o linguista, ou seja, o informante pode
descartar enunciados significativos ou apresentar enunciados complexos demais
(que fogem ao que se propôs o linguista); ou, ainda, entender as normas ou as regras
do trabalho de diferentes formas, interferindo nas informações ou nos enunciados
que produz.
Materiais construídos não dependem da situação real e focalizam apenas o fato
linguístico que está sendo analisado.
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5. Observações importantes:
I – O Trabalho de Conclusão consiste na elaboração como uma dissertação sobre um tema
relevante ao ensino básico e que possa ser abordado em uma situação de aprendizagem;
II – O tema será de escolha do aluno, dentro das ressalvas feitas no item I, se não houver
indicação expressa do tema, ou temas, pela Coordenação do Curso;
II – Qualquer proposta alternativa no formato de redação do trabalho deve ser autorizada
pelo orientador;
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III – Deve ser apresentada, ao menos, uma Sequência Didática e o não envio da mesma
pode ser uma condição para a reprovação do trabalho;
IV – O número de envios – postagens – deve ocorrer, no mínimo, duas vezes, salvo as
orientações diferentes em comunicação de avisos ou as situações excepcionais, devidamente
autorizadas. Caso seja necessário um número maior de postagens obrigatórias, isso será
comunicado na forma de avisos aos alunos e deverá ser atendida essa condição;
V – O trabalho deve ser desenvolvido sob uma orientação, sendo necessário respeitar os
prazos estabelecidos.
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