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Nome: Ingrid Soares Dutra Data: 16/11/2021

Disciplina: Filosofia Curso: Ensino Médio Integrado em


Mecânica

1) O positivismo foi uma corrente sociológica surgida no século 19, basicamente defendia a aplicação
de métodos científicos baseados na experimentação como única forma de conhecimento verdadeiro
sobre a sociedade. Sua defesa consistia na ciência como única fonte na identificação de problemas
sociais afim de compreender melhor a sociedade e a economia. Criado por Augusto Comte em meio
a Revolução Industrial e Iluminismo, do qual buscou observar centros urbanos refletindo então
sobre os fenômenos sociais ocorridos naquela época, assim então surgiu a Teoria de Comte que visa
dar a sociologia uma ciência universitária baseada na experimentação afim de explicar fenômenos
socias, Comte se baseia exclusivamente no conhecimento cientifico, isolando o conhecimento do
senso comum e religioso, com isso conclui que o pensamento humano se desenvolve a partir do que
ele denomina de Lei dos Três Estados, sendo elas:

• Teológica = Focada em crenças, busca explicar fenômenos através da criação de divindades.


• Metafisica = Focada em questionar as explicações da teologia.
• Positiva = Focada na experimentação cientifica afim de explicar esses fenômenos.

Essas três passagens do indivíduo podem ser descritas como, ponto de partida, transição e
maturidade racional. Dessa maneira concluímos que o proposito principal era alcançar a ordem e o
progresso através da ciência.

2) A posição de "positivismo" de Popper está incorporada no que Horkheimer chamou de "a


estrutura lógica da teoria tradicional", isto é, obedecer estritamente aos princípios básicos da lógica
cartesiana formal para garantir a "cientificidade" e "objetividade" do pensamento teórico. Por outro
lado, a teoria crítica é uma defesa da tradição filosófica. Para os positivistas lógicos, a tradição
filosófica formou uma metafísica vazia em grande medida. O positivismo lógico inspirou o sonho de
mudar a filosofia de um método metafísico para uma base científica rigorosa - o que é
completamente diferente do espírito de Frankfurtiano. Na verdade, por diferentes razões, isso
também é um pouco estranho ao propósito filosófico de Karl Popper, que criticava a maneira como
os positivistas explicam o chamado problema da demarcação, que quer dizer, o problema de
encontrar um critério que permita distinguir entre, de um lado, as ciências empíricas, e de outro a
matemática, a lógica e os “sistemas metafísicos”. Popper começou sua comunicação com a oposição
entre conhecimento e ignorância (não conhecimento) - estes serão seus dois argumentos básicos:
"Nós sabemos muito", disse Popper em seu primeiro artigo, "mas Nossa ignorância é infinita e
decepcionante." no campo natural. Popper nos diz que basta um pouco de reflexão para perceber
que a lógica do conhecimento deve estar enraizada na tensão entre conhecimento e ignorância, pois
é na tensão entre os dois que o conhecimento pode ser promovido, e em sua quarta tese diz:

“O conhecimento não começa com percepções ou observações ou com a recopilação de dados ou de


fatos, senão com problemas. Não há conhecimento sem problemas – mas tampouco há problemas
sem conhecimento. Quer dizer que o conhecimento começa com a tensão entre saber e não-saber”
(POPPER, 1973b, p. 102).

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