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RECEITA
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Observe o texto abaixo:
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3. Observe a linguagem da receita. Que variedade linguística foi empregada: a
variedade padrão da língua ou uma variedade não padrão? Por quê?
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4. Além de ingredientes e modo de preparo, uma receita pode apresentar outras
informações.
a) Que subtítulo identifica a parte da receita que ensina a fazer um brigadeiro
comum?
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b) Que subtítulo identifica a parte que apresenta informações extras?
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c) Que tipo de informação essa parte apresenta?
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d) Qual a função da imagem na receita culinária?
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e) Será que em outros textos instrucionais a imagem também é importante? Por
quê?
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Agora, leia a receita lúdica a seguir:
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Agora que você conhece a estrutura característica dos textos instrucionais, crie uma
Receita Lúdica que instrua as pessoas a melhorem alguns aspectos da sociedade.
Inspirese no modelo apresentado acima. Abaixo, vocês encontrarão alguns tópicos
que podem ser utilizados:
Receita para preservar o meio ambiente;
Receita para acabar com a violência nos estádios de futebol;
Receita para acabar com as guerras civis;
Receita para espalhar a paz entre as pessoas;
Receita para melhorar a aprendizagem;
E outras que achar convenientes.
Elaboração:
- Antes de elaborar sua receita, pense nos ingredientes necessários para que haja
um bom resultado final;
- Verifique se a junção desses ingredientes deve seguir alguma ordem específica;
- Atenção ao uso dos verbos. Certifique-se de que os comandos são expressos por
formas do modo Imperativo;
- Não se esqueça de revisar seu texto antes de passa-lo a limpo!!!
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A CRÍTICA
A resenha é um gênero textual sucinto, cuja principal característica é tecer, de
maneira breve, uma crítica sobre determinado assunto. A resenha ideal é composta
não apenas pela crítica direta, mas também por momentos de descrição, e esses
dois elementos devem estar em perfeito equilíbrio em seu texto. Por ser uma
síntese, muitas pessoas acabam caindo na armadilha da superficialidade, utilizando
expressões como “eu gostei” ou “eu não gostei”, esquecendo-se de que é preciso
também argumentar para justificar as críticas positivas ou negativas que constarem
na resenha. Tudo isso deve ser feito através do emprego de um vocabulário simples,
porém preciso, prezando a concisão e impessoalidade. Além disso, observe alguns
pontos que não devem faltar no seu texto:
Imparcialidade: Ser imparcial significa deixar as emoções de lado e escrever sem
tomar partido, isto é, sem deixar que motivos pessoais contaminem a escrita. Assim
como um bom juiz, você deve ponderar, apresentando aspectos positivos e
negativos sobre o tema resenhado. Se a resenha tiver como assunto uma obra
literária, não permita que motivos externos à obra, como a falta de simpatia pelo
escritor ou pela editora, transpareçam em sua opinião. Isso, definitivamente, não é
conveniente, certo?;
Cientificidade: Por ser um trabalho de cunho acadêmico, a resenha deve ter cunho
científico, ou seja, ela deve ser racional (prezar a objetividade e impessoalidade),
sistemática (apresentar um sistema de ideias ordenadas de maneira lógica) e
verificável (afirmações que podem ser comprovadas através da observação);
Objetividade: Na resenha deve constar aquilo que for estritamente essencial,
respeitando a característica principal do gênero, que é a brevidade. Detalhes e
subjetividades não são elementos bem-vindos, pois o leitor que busca uma resenha
busca também uma análise sintética sobre o assunto.
Agora que você já conhece as principais características da resenha,
acompanhe como deve ser a preparação para o início da
produção textual:
Se o professor solicitar uma resenha sobre um filme,
livro, palestra ou outros assuntos, é essencial que você conheça
o tema a ser resenhado antes de começar a escrever. Parece
uma informação óbvia, mas acredite: muitas pessoas arriscam-
se a omitir opiniões sobre aquilo que elas desconhecem. Muitas
pessoas aproveitam-se do fato de ser a resenha um gênero
sintético para “trapacear”, confundindo objetividade com
superficialidade. Não é muito honesto tecer críticas sobre um
livro que você não leu, não é verdade?;
A primeira leitura, seja ela de um filme ou de um livro,
deve ser feita de maneira a conhecer a obra como um todo.
Esse primeiro contato é fundamental para que seja quebrado o
estranhamento, o que é muito comum quando somos
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introduzidos a um determinado assunto;
Feito o primeiro contato, quebrado o estranhamento, é hora de reler ou rever.
A segunda leitura é fundamental para captar detalhes que passaram despercebidos.
É desejável que você sublinhe ou que faça esquemas que contemplem as ideias
principais do objeto a ser resenhado, estabelecendo relações entre elas;
Antes de começar a escrever sua resenha, reserve um tempinho para pensar
sobre o assunto, sem imediatismos. Esse intervalo entre conhecer/analisar o objeto
e começar a escrever é essencial para que você possa emitir opiniões mais
apropriadas e, se possível, busque outras fontes que possam lhe ajudar a embasar
seus argumentos.
Aparentemente, escrever uma resenha é um exercício fácil, mas ser objetivo
sem parecer superficial pode ser um verdadeiro desafio. Não subestime o gênero —
que geralmente é utilizado como um guia para iniciantes em determinados assuntos
— e lembre-se de que esse tipo de texto é muito importante e extremamente útil
para aqueles que buscam informações eficientes e bem elaboradas sobre
determinado conteúdo. Bons estudos e bom trabalho!
O texto a seguir é uma crítica, ou resenha crítica, e se refere ao livro Os olhos cegos
dos cavalos loucos, de Ignácio de Loyola Brandão. Leia-o com atenção.
O Estado de S. Paulo
[...]
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“José Maria era pai de meu pai. Sério, magro, mas muito forte, era marceneiro na cidade de
Matão, vizinha a Araraquara, onde meu pai nasceu”, conta o escritor. “Era dos melhores, tinha boa
freguesia. Não existiam lojas de móveis, cada um encomendava o que precisava. Diríamos hoje
móveis personalizados, porque meu avô fazia diferente para cada pessoa. Mas havia um quê de
especial, diziam que era a marca dele. ”
A história se passa no início do século passado, quando a vida era difícil. “Não havia energia
elétrica, tudo era manual na oficina de meu avô. As furadeiras eram tocadas no braço. A madeira era
buscada no mato, nos bosques vizinhos. A vegetação era farta, ainda não tinham chegado as
grandes serrarias, que depois devastaram. ”
José Maria construía os brinquedos para os netos, cada um de acordo com seu gosto ou
personalidade. Mas sua grande obsessão era o carrossel, construído nos anos 1910: José Maria
pesquisou a melhor madeira e esculpiu com cuidado extremado. “Quando este conto acontece,
estamos em 1946, a guerra tinha terminado, as bolinhas se encontravam na caixa vermelha, no alto
de uma estante na oficina de marcenaria. ”
É o momento também do auge da narrativa, quando a avó do autor, Branca, e uma tia,
Margarida, detalham a odisseia que foi a construção do carrossel e sua posterior destruição. A perda
abateu José Maria, mas o sumiço das bolinhas, guardadas na caixa vermelha, o deixaram doente de
cama.
A doença do avô deixava o jovem Ignácio agonizado, mas ele não foi capaz de confessar o
sumiço das bolinhas - perdidas, aliás, em um jogo de burca. A redenção veio em uma festa de Natal,
quando o avô, ao distribuir os presentes aos netos, reservou a caixinha vermelha a Ignácio, entregue
com um sorriso que denunciava sua suspeita.
“Ao longo destas décadas, tentei várias vezes organizar a história”, observa o escritor. “Não
engrenava, bloqueava. Devo ter feito umas dez versões, invertia as estruturas, parava. ” O caminho
surgiu finalmente há dois anos, quando Ignácio acredita ter acertado o passo e, depois de três
versões, deu a história por terminada.
“Em 2013, estava circulando pelo Paraná, em uma viagem promovida pelo Sesc, junto com
Marina Colasanti. Em Guarapuava, no final de um debate, alguém da plateia pediu que contássemos
cada um uma história. Marina deslumbrou, porque é magnífica contadora. Nesse momento, me deu
uma coisa boa no corpo, comecei a contar a história do meu avô e ela foi saindo, fluindo, fluindo. No
final, muitas pessoas tinham lágrimas nos olhos. Pensei: agora, está pronta. Na mesma noite, no
hotel, comecei a escrever à mão nos cadernos que sempre levo comigo. O nó da garganta saiu. Meu
avô me ouviu contando, me viu escrevendo, me desculpou. Literatura é isso, catarse. Desafogo. O
livro agora é dele. Tem razão a Lygia Fagundes Telles quando diz que um livro leva a vida inteira
para ser escrito.”
(Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,novo-livro-e-a-confissao-tardia-de-ignacio-de-loyola-
brandao,1602284. Acesso em: 23/03/2017)
Editora: Moderna
Edição: 1
Ano: 2014
Idioma: Português
ISBN: 978-85-1609-349-5
58 Peso: 250 g
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d) O autor se sente perdoado pelo avô em dois momentos. Quais são esses
momentos?
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4. É comum, nas críticas, seu autor destacar as qualidades e possíveis defeitos da
obra citada.
a) Na crítica em estudo, são destacados aspectos negativos da obra criticada?
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b) Que aspecto positivo da obra é destacado pelo crítico?
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5. Além de entreter, emocionar e encantar o leitor, a literatura pode também ter um
efeito de catarse.
a) Que palavra do último parágrafo da crítica dá o significado aproximado de
catarse?
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b) Explique o efeito de catarse sentido por Ignácio de Loyola Brandão ao produzir
a obra avaliada.
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6. Uma crítica costuma contextualizar o objeto cultural em avaliação, situando-o no
conjunto das obras do autor. A crítica em estudo faz isso, contextualizando na
produção de Ignácio de Loyola Brandão a obra criticada?
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7. Nas críticas, geralmente os verbos são empregados no presente. Na crítica em
estudo esse procedimento ocorre? Justifique.
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8. Observe a linguagem utilizada no texto. Que tipo de variedade linguística foi
empregada?
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9. A crítica expressa a opinião do crítico que avalia o objeto cultural. Assim, ela pode
ser mais pessoal, o que ocorre quando o autor se coloca no texto de forma
explícita, empregando expressões como Na minha opinião, Eu acho que, Eu
penso que, etc., ou pode ser mais impessoal, o que acontece quando o autor se
coloca de forma indireta, empregando a terceira pessoa. A crítica em estudo é
predominantemente pessoal ou impessoal?
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10. A finalidade de uma crítica é avaliar um objeto cultural e orientar a escolha do
leitor, estimulando-o a consumir ou não esse objeto. Pelos argumentos
apresentados em “Novo livro é a confissão tardia de Ignácio de Loyola Brandão”,
você compraria e leria o livro criticado? Por quê?
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Agora, observe no quadro abaixo as principais características da crítica:
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