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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Textos de Pesquisa de Dados- Entrevista e Inquérito

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Ano de frequência: 1
Docente:
Disciplina: Língua Portuguesa I

Tete, novembro, 2021


Classificação
Categorias Indicadores Padrõ No
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 Capa 0
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Aspectos
Estrutura  Índice 0
organizacion
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 Introdução 0
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 Discussão 0
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 Conclusão 0
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 Bibliografia 0
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 Contextualização
(Indicação clara 1
do .
Introdução problema) 0
 Descrição
1
dos objectivos
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 Metodologia
2
adequada ao objecto
Conteúdo .
do trabalho
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 Articulação e domínio
do discurso
académico (expressão 2
escrita cuidada, .
Análise e coerência / 0
discussão coesão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e
2
internacional
.
relevante na área de
estudo 0
 Exploração dos dados 2
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0
 Contributos
Conclusão 2
teóricos práticos
.
0
 Paginação, tipo e
Aspect tamanho de letra,
Formatação 1
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Normas
 Rigor e coerência
Referência APA 6ª
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citações/referências .
Bibliográfic citações e bibliográficas 0
as bibliografia
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5

1.1. Metodologias................................................................................................................6

1.2. Objectivos.....................................................................................................................7

1.2.1. Objectivo Geral.....................................................................................................7

1.2.2. Objectivos Específicos..........................................................................................7

2. QUADRO TEÓRICO (DESENVOLVIMENTO)...............................................................8

2.1. Testos De Pesquisa De Dados......................................................................................8

2.1.1. Inquérito e o seu objectivo....................................................................................8

2.1.2. Tipos de inquéritos................................................................................................9

2.2. Regras para elaboração de um inquérito................................................................................9

2.2.1. Inquérito em três etapas................................................................................................10

2.2.2. Vantagens do Inquérito.......................................................................................11

2.3. A técnica da entrevista...............................................................................................12

2.3.1. Tipos de Entrevistas............................................................................................12

2.3.2. Objectivos da técnica da entrevista em trabalhos científicos..............................13

2.3.3. Vantagens da Entrevista......................................................................................14

2.3.3. Regras de elaboração da entrevista.....................................................................14

2.3.4. Estrtura de uma entrevista...................................................................................15

3. Conclusão..........................................................................................................................16

4. Referência Bibliográfica....................................................................................................17

Anexos......................................................................................................................................18
1. Introdução
O presente trabalho que surge no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa I, visa
desenvolver aspectos relacionados com os textos de pesquisa de dados, onde se insere
basicamente a fundamentação teórica da entrevista e o inquérito.

Sabe-se de antemão que, o ponto de partida de uma investigação científica deve basear-se
em um levantamento de dados. Para esse levantamento é necessário, num primeiro momento,
que se faça uma pesquisa bibliográfica. No segundo momento, o pesquisador deve realizar
uma observação dos fatos ou fenômenos para que ele obtenha maiores informações e, em um
terceiro momento da pesquisa, o objetivo do pesquisador é conseguir informações ou coletar
dados que não seriam possíveis somente através da pesquisa bibliográfica e da observação.

Neste trabalho vai-se desenvolver aprofundando, portanto, a definição da técnica da


entrevista e inquérito, sob a luz de autores de obras que a contemplam, para evidenciar a
importância da utilização destas técnicas em trabalhos científicos, para estabelecer quais são
os passos e pontos importantes para a realização das técnicas, bem como para destacar os
elementos imprescindíveis que o entrevistador deve desenvolver frente as mesmas técnicas.

Pretende-se esclarecer a necessidade de uma correcta utilização da entrevista e inquérito


para a obtenção de resultados mais qualitativos, assim como apontar os passos e as técnicas
necessárias para a sua utilização.
1.1. Metodologias
A abordagem metodológica deste trabalho de investigação científica, é de natureza
qualitativa, sendo desenvolvida através de pesquisa bibliográfica exploratória (livros
didáticos, de metodologia científica, revistas, jornais, dicionários, entre outros).

O método de pesquisa escolhido favorece uma liberdade na análise de se mover por


diversos caminhos do conhecimento, possibilitando assumir várias posições no decorrer do
percurso, não obrigando atribuir uma resposta única e universal a respeito do objecto.
1.2. Objectivos

Para o alcance do foco da pesquisa foram delineados os seguintes objectivos:


1.2.1. Objectivo Geral

O objectivo geral deste trabalho consiste em:

 Compreender o texto de pesquisa de dados Entrevista e Inquérito.


1.2.2. Objectivos Específicos

Para a materialização do objectivo geral deste trabalho foram definidos os seguintes


objectivos específicos:

 Levantar informações conceituais sobre o inquérito e entrevista numa visão genérica;


 Identificar tipos de entrevistas e inquéritos;
 Caracterizar as regras de elaboração e as suas vantagens.
2. QUADRO TEÓRICO (DESENVOLVIMENTO)
2.1. Testos De Pesquisa De Dados

De acordo do a revisão de literatura realizada no preâmbulo deste trabalho, foi possível


detectar que os textos de pesquisa de dados são conjuntos de textos de servem para dar uma
descrição de uma determina realização experimental, dando resultados dos acontecimentos
após ter-se colectado todas informações.

Existem vários tipos de textos de pesquisa de dados e suas características, mais no


presente trabalhos abordaremos os seguintes: inquérito, relatório, ficha de leitura, bibliografia
e resumo.

2.1.1. Inquérito e o seu objectivo

Na perspectiva do autor, Luna (1988, p.71), afirma categoricamente que o inquérito é


um dos instrumentos mais utilizados no domínio da investigação aplicada, nomeadamente na
área social. Desde os estudos de mercado às pesquisas puramente teóricas, passando pelas
sondagens de opinião, poucos são os estudos que não se apoiam, parcial ou totalmente, em
informações recolhidas com base em inquéritos.

O inquérito é uma técnica que serve para recolher dados de forma sistemática, através da
aplicação de perguntas, organizadas num questionário, a um grupo de pessoas. As perguntas
que compõem o questionário são definidas de acordo com os objectivos para os quais foi
decidido realizar o inquérito.

Os dados recolhidos transformam-se em informação quando sistematizados e, depois de


analisados, produzem conhecimento, o qual por sua vez permite tomar decisões relevantes,
quando o objectivo do inquérito é fazer monitoria, avaliação ou advocacia.

O inquérito pode ser usado em diferentes situações e para recolher uma grande
variedade de informações relacionadas, por exemplo, com atitudes, preferências e
comportamentos. Um dos seus usos mais frequentes é para conhecer a opinião dos cidadãos (a
nível nacional, ou local), quer seja em termos da sua avaliação e satisfação com a governação
em geral, quer em termos de avaliação de um programa ou política, ou, mais particularmente,
para identificar o seu grau de satisfação com serviços.
2.1.2. Tipos de inquéritos

Existem vários tipos de inquéritos, dentre eles temos como os principais seguintes:

2.1.2.1. Inquérito estatístico

É a necessidade de conhecer uma população no que se refere a uma ou várias


características, que nos leva a recorrer à realização de inquéritos. Servem para recolher
informação quantitativa nos campos de marketing, sondagens políticas e pesquisas nas
ciências sociais.

Os inquéritos estáticos dividem-se em.

 Entrevista: quando as perguntas são colocadas por um pesquisador;


 Questionário: quando as questões são administradas pelo respondente.
a) Inquérito policial

O inquérito policial é instrução provisória, preparatória, destinada a reunir os elementos


necessários (provas) à apuração da prática de uma infracção penal e sua autoria.

Os inquéritos policias dividem-se em:

 Inquérito penal: nos crimes falimentares, presidido pelo juiz, mas que não existe mais
devido a alteração na lei de falências.
 Inquérito civil: que visa colher elementos para a proposição da acção civil pública por
danos causados ao património público e social, ao meio ambiente e a outros interesses
difusos e colectivos, presidido por membro do Ministério Público
2.2. Regras para elaboração de um inquérito

Para elaboração devemos ter em consideração o seguinte:

 Adequar a linguagem à faixa etária a que se aplica o questionário.


 Estabelecer um número de questões, adequadas ao tema e ao tempo que se pretende
que o inquirido leve a responder.
2.2.1. Inquérito em três etapas

1ª Fase de preparação 2ª Fase de elaboração 3ª Fase de elaboração

a) Definir o tema do a) Definir a estrutura a) Direccionada à estrutura


Inquérito. do questionário: aberta (com e redacção da
questões abertas, aceitamos dissertação,
b) Identificar o
respostas mais detalhadas) b) Dirigida à elaboração do
público-alvo.
ou fechadas (questões que inquérito e
sugerem hipóteses aos c) Realização dos testes de
c) Definir a amostra:
inquiridos) hipóteses e regressão
número de inquéritos a
logística binária.
realizar.

d) Seleccionar a forma
de aplicar os questionários:
aleatório (por exemplo:
todos os alunos que entram
no bar da escola) sistemático
(por exemplo: todos os
alunos n.º 5, 10, 15, 20 de
cada turma da Escola)

Fonte: Autora (2021)

A primeira condição para se realizar um bom inquérito é que este seja devidamente
planeado. Para tal, é preciso ter clareza sobre as várias etapas a que deve obedecer a sua
concepção e desenvolvimento. Basicamente, um inquérito desenrola-se de acordo com as
seguintes etapas:
 Definição dos objectivos do inquérito.
 Elaboração do questionário.
 Teste do questionário.
 Definição da amostra.
 Aplicação do questionário.
 Registo dos dados.
 Análise dos dados e produção do relatório.
Naturalmente, antes de se decidir a realização de um inquérito, é preciso verificar se
existem as condições humanas, materiais e financeiras adequadas para a sua concretização,
bem como definir um calendário. Para além disso, é preciso calcular os custos e estabelecer o
orçamento.
Nalguns casos o orçamento terá que ser negociado antes do início da preparação do
inquérito, noutros ele estará pré-determinado e, em qualquer dos casos, deve ser um elemento
central a ter em consideração na planificação.
2.2.2. Vantagens do Inquérito
 As pesquisas são um dos métodos mais baratos de recolha de dados quantitativos
actualmente disponíveis. Alguns questionários podem ser auto-administrados,
tornando-o uma possibilidade de evitar entrevistas presenciais.
 Os inquéritos são uma solução prática para a recolha de dados.
Surveys ou uma forma prática de recolher informação sobre algo específico. Pode
direccioná-los para uma demografia da sua escolha ou geri-los de várias maneiras
diferentes. Cabe-lhe a si determinar que perguntas são feitas e em que formato.
 Um inquérito bem construído permite-lhe recolher dados de uma audiência de
qualquer dimensão. Pode distribuir as suas perguntas a qualquer pessoa no mundo de
hoje, devido ao alcance da Internet.
 Permite que os dados provenham de múltiplas fontes ao mesmo tempo.
Quando se constrói um inquérito para satisfazer as necessidades de uma população,
então tem a capacidade de utilizar múltiplos pontos de dados recolhidos a partir de
várias localizações geográficas.
 Os inquéritos dão-lhe a oportunidade de comparar resultados.
Após os investigadores quantificarem a informação recolhida dos inquéritos, os dados
podem ser utilizados para comparar e contrastar os resultados de outros esforços de
investigação.
 Uma outra vantagem crítica que os inquéritos proporcionam é a capacidade de fazer
tantas perguntas quantas as desejadas. Há um benefício em manter um questionário
individual curto porque um inquirido pode achar frustrante um processo moroso.
2.3. A técnica da entrevista

Para entender a técnica da entrevista e sua utilização em um trabalho de pesquisa é


fundamental conceituar e entender primeiramente o que é pesquisa. Rosa e Arnoldi (2006) e
Luna (1988, p.71) referem-se à pesquisa como “uma atividade de investigação capaz de
oferecer e, portanto, produzir um conhecimento novo a respeito de uma área ou de um
fenômeno, sistematizando-o em relação ao que já se sabe”. Gil (1999, p. 45), conceitua
pesquisa como: ... procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar
respostas aos problemas que são propostos.

O termo entrevista é construído a partir de duas palavras, entre e vista. Vista referese ao
ato de ver, ter preocupação com algo. Entre indica a relação de lugar ou estado no espaço que
separa duas pessoas ou coisas. Portanto, o termo entrevista refere-se ao ato de perceber
realizado entre duas pessoas. RICHARDSON (1999) p 207..

2.3.1. Tipos de Entrevistas

Segundo Gil (1999), as entrevistas podem ser classificadas em: informais, focalizadas, por
pautas e formalizadas. O tipo de entrevista informal é o menos estruturado possível e só se
distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados.

É recomendado nos estudos exploratórios, que visam a abordar realidades pouco


conhecidas pelo pesquisador, ou então oferecer visão aproximativa do problema pesquisado.
A entrevista focalizada é tão livre quanto a anterior; todavia, enfoca um tema bem específico,
quando, ao entrevistado, é permitido falar livremente sobre o assunto, mas com o esforço do
entrevistador para retomar o mesmo foco quando ele começa a desviar-se.

É bastante empregado em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo


alguma experiência vivida em condições precisas. Também é bastante utilizada com grupos
de pessoas que passaram por uma experiência específica, como assistir a um filme, presenciar
um acidente etc.

O tipo de entrevista por pautas apresenta certo grau de estruturação, já que se guia por
uma relação de pontos de interesse que o entrevistador vai explorando ao longo de seu curso.
As pautas devem ser ordenadas e guardar certa relação entre si.

O entrevistador faz poucas perguntas directas e deixa o entrevistado falar livremente, à


medida que reporta às pautas assinaladas.
No caso da entrevista estruturada, ou formalizada, se desenvolve a partir de uma relação
fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados
que geralmente, são em grande número. Por possibilitar o tratamento quantitativo dos dados,
este tipo de entrevista torna-se o mais adequado para o desenvolvimento de levantamentos
sociais.

2.3.2. Objectivos da técnica da entrevista em trabalhos científicos


A entrevista pode desempenhar um papel vital para um trabalho científico se
combinada com outros métodos de coleta de dados, intuições e percepções provindas dela,
podem melhorar a qualidade de um levantamento e de sua interpretação.
Segundo Bauer e Gaskell (2000), a compreensão em maior profundidade oferecida
pela entrevista qualitativa pode fornecer informação contextual valiosa para explicar alguns
achados específicos.
A versatilidade e o valor da aplicação desta técnica tornam-se evidentes por ser
aplicada em muitas disciplinas sociais científicas e também na pesquisa social comercial.
Psicólogos, sociólogos, pedagogos, assistentes sociais e praticamente todos os outros
profissionais que tratam de problemas humanos utilizam desta técnica não só para coletar
dados, mas também para diagnósticos e orientação.
Para Gil (1999), a entrevista é seguramente a mais flexível de todas as técnicas de
coleta de dados de que dispõem as ciências sociais. Para compreender a importância da
utilização da técnica da entrevista em um trabalho científico é necessário compreender
algumas vantagens desta técnica frente a outras formas e procedimentos para obtenção de
informação, assim como apontar algumas desvantagens ou limitações da sua utilização.
Identificar os pontos fortes de uma técnica de coleta de dados, assim como suas
fraquezas, possibilita ao pesquisador, ter plena consciência da quantidade e qualidade das
informações que podem ser coletadas com a sua utilização. Isto faz com que a escolha da
melhor técnica a ser utilizada torne-se mais lúcida para o pesquisador.
Segundo Rosa; Arnoldi (2006 p. 87), em relação às outras técnicas de questionários,
formulários, leitura documentada e observação participativa, as entrevistas apresentam
vantagens que podem aqui ser evidenciadas: Permitem a obtenção de grande riqueza
informativa – intensiva, holística e contextualizada – por serem dotadas de um estilo
especialmente aberto, já que se utilizam de questionamentos semi-estruturados.
2.3.3. Vantagens da Entrevista
Ribeiro (2008) aponta como vantagens da utilização da técnica da entrevista, a
flexibilidade na aplicação, a facilidade de adaptação de protocolo, viabilizar a comprovação e
esclarecimento de respostas, a taxa de resposta elevada e o fato de poder ser aplicada a
pessoas não aptas à leitura.
Além das vantagens apresentadas, Gil (1999 p.118) considera que, se comparada
com a técnica do questionário, que também é bastante utilizada nas ciências sociais, apresenta
outras vantagens:
a) possibilita a obtenção de maior número de respostas, posto que é mais fácil deixar de
responder a um questionário do que negar-se a ser entrevistado;
b) oferece flexibilidade muito maior, posto que o entrevistador pode esclarecer o
significado das perguntas e adaptar-se mais facilmente às pessoas e às circunstâncias
em que se desenvolve a entrevista;
c) possibilita captar a expressão corporal do entrevistado, bem como a tonalidade de voz
e ênfase nas respostas.
É importante ressaltar que, apesar das vantagens apresentadas, a entrevista, por si só, não
garante a fidelidade dos dados e informações coletadas. Ela deve ser utilizada em conjunto
com outros métodos de coleta de dados para que os resultados qualitativos esperados possam
ser fidedignos e retratarem realmente o universo no qual está inserido o objeto da pesquisa.
2.3.3. Regras de elaboração da entrevista
A entrevista pode assumir diferentes formas, mas, independente da forma, cada uma
delas exige do entrevistador habilidade e diversos cuidados na sua condução. Por este motivo,
torna-se difícil determinar qual é a melhor maneira para se conduzir uma entrevista, porque
dependerá sempre dos seus objetivos, assim como das circunstâncias que a envolvem.
Para Gil (1999), a preparação do roteiro da entrevista é um ponto fundamental, e
depende do tipo de entrevista que será adotado. Apesar disso, Baker (1988, p.182) apud Gil,
(1999) trata de algumas regras gerais referentes à elaboração do roteiro:
a) As instruções para o entrevistador devem ser elaboradas com clareza.
b) As questões devem ser elaboradas de forma a possibilitar que sua leitura pelo
entrevistador e entendimento pelo entrevistado ocorram sem maiores dificuldades.
c) Questões potencialmente ameaçadoras devem ser elaboradas de forma a permitir
que o entrevistado responda sem constrangimentos.
d) Questões abertas devem ser evitadas. Quando são elaboradas questões deste tipo, o
entrevistador deve anotar as respostas.
e) As questões devem ser ordenadas de maneira a favorecer o rápido engajamento do
respondente na entrevista, bem como a manutenção do seu interesse.
A introdução da entrevista é outro ponto primordial para a sua aplicação. É
extremamente importante que o entrevistado fique sabendo o que pretende o entrevistador e
porque está fazendo a entrevista.
2.3.4. Estrtura de uma entrevista
a) Introdução
b) Apresentação do entrevistado
c) Corpo de entrevista
d) Encerramento de entrevista
3. Conclusão
Quanto à importância da utilização da técnica da entrevista em trabalhos científicos,
mostrou-se como esta técnica vem sendo utilizada no campo dos estudos cientificos, sua
versatilidade e o valor da sua aplicação. Destacou-se algumas de suas vantagens e
desvantagens, mostrando que, para a obtenção de resultados que agreguem valor à pesquisa,
esta técnica deve ser utilizada em conjunto com outras formas de coleta de dados.
O que caracteriza a diferença entre a entrevista e o inquérito é pelo facto de o inquérito
estar vinculado com questionário que implica um formulário consistindo em uma série de
perguntas de múltipla escolha, escritas ou impressas, a serem marcadas pelos informantes.
Enquanto que a entrevista é uma conversa formal entre o entrevistador e o entrevistado, em
que os dois participam da sessão de perguntas e respostas.
Portanto, seja qual for o método usado para o seu projeto de pesquisa, para colectar
informações, ele deve atender aos seus requisitos. Como os dois métodos têm seus prós e
contras, não se pode dizer qual é o melhor, ou seja, enquanto o método do inquérito leva mais
tempo, o método da entrevista exige alto investimento.
4. Referência Bibliográfica
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas,
1999. 202 p. ISBN.
RIBEIRO, Elisa Antônia. A perspectiva da entrevista na investigação qualitativa.
Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais, Araxá/MG, n. 04, p.129-148, maio de
2008.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1999. 327p. ISBN.
ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo Pereira do Couto; ARNOLDI, Marlene Aparecida
Gonzalez Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para a validação dos
resultados. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2006. 112 p.
Anexos
INQUÉRITO
 
Idade: ___
Sexo: F M
Ano: ___
Curso: ___________________________________
 
 
1.     Achas que a tua escola tem as condições necessárias para o teu sucesso escolar?
Sim 
Não 
 
2.     Como classificas o bar e a cantina da tua escola?
Muito Bom 
Bom 
Razoável 
Mau 
Muito mau 
 
3.     Consideras que as salas de aula têm as condições necessárias?
Sim 
Não 
 
Se não, o que alterarias?
__________________________________________________________
 
 
4.     Tecnologicamente, a tua escola fornece tudo o que necessitas?
Sim 
Não 
 
Se não, o que consideras fazer falta?
__________________________________________________________
 
 
5.     Achas que a sua escola tem instalações sanitárias adequadas?
Sim 
Não 
 
Se não, porquê? __________________________________________________________
 
ENTREVISTA
Guião de questionário dirigido aos alunos da Escola Secundaria de Tete

1. Qual é o seu posicionamento em relação as condições da sua escola?


2. Quais são os problemas mais destacados na sua escola?
3. Como os professores se lidam com os alunos nas salas de aula?
4. A sala de laboratório tem equipamentos sofisticados para atender o ensino-
aprendizagem experimental?

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