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AROLDO JUNIOR

LEANDRA CHAVES
MARIA EDUARDA DUTRA
MARCOS FILHO
RAFHAELLA SILVA
RAYANE FERREIRA

RELATÓRIO DA AULA PRATICA DE TIPAGEM SANGUINEA

Vitoria da Conquista- BA
2021
AROLDO JUNIOR
LEANDRA CHAVES
MARIA EDUARDA DUTRA
MARCOS FILHO
RAFHAELLA SILVA
RAYANE FERREIRA

RELATÓRIO DA AULA PRATICA DE TIPAGEM SANGUÍNEA

Relatório mostrando o que foi feito


na aula pratica da matéria de
Imunologia ClÍnica, do curso de
Graduação em Farmácia do 8°
semestre ministrado pela professora
Aline Amorim.

Vitoria da Conquista- BA
2021

SUMÁRIO
TIPAGEM SANGUÍNEA.................................................................................................2

OBJETIVO........................................................................................................................3

MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS.....................................................................3

PROCEDIMENTOS..........................................................................................................3

FOTOS DOS EXPERIMENTOS......................................................................................4

RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO....................................................................5

CONCLUSÃO...................................................................................................................5

REFERÊNCIAS................................................................................................................5
TIPAGEM SANGUÍNEA

O sistema ABO foi descrito em 1900 pelo médico austríaco Landsteiner, que observou
uma aglomeração de hemácias ao misturar amostras de sangue de diferentes
pessoas. O conhecimento dos tipos sanguíneos tem grande importância na medicina,
principalmente nas transfusões sanguíneas. Uma transfusão através de uma barreira
ABO pode desencadear uma reação hemolítica imediata, resultado em lise
intravascular das hemácias, provavelmente mediada pelo sistema de complemento, e
fagocitose extensiva dos eritrócitos revestido por anticorpos e complemento, pelos
macrófagos do fígado e baço (ABBAS, 2012).
O sistema ABO contém quatro tipos de sangues que podemos mencionar: A, B, AB e O.
Todos esses tipos de sangue podem ser caracterizados pela presença ou não de certas
substâncias na membrana das hemácias, os aglutinogênios, e pela presença ou
ausência de outras substâncias, as aglutininas, no plasma sanguíneo. Existem dois
tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas
do grupo A possuem aglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as
do grupo B têm aglutinogênio B nas hemácias e aglutinina anti-A no plasma; pessoas
do grupo AB têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no
plasma; e pessoas do gripo O não tem aglutinogênios na hemácias, mas possuem
as duas aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma.
Dessa forma, que o princípio da doação de sangue ocorre, pois acabar recebendo uma
doação diversa daquele tipo sanguínea que é seu, por exemplo, pode acarretar diversas
reações alérgicas e até mesmo a morte.
Assim, anticorpos anti-A e anti-b são empregados para análise laboratorial, a fim
de identificar a tipagem do grupo sanguíneo, tanto do receptor quanto do doador
de sangue. Eles determinam a presença ou ausência dos antígenos a e b no sangue.

OBJETIVO
Determinar qual é a tipagem sanguínea do sistema ABO através do prova reversa e
direta.

MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS


 Tubos de Ensaios;
 Álcool
 Algodão;
 Lâmina;
 Lanceta;
 EPI’s;
 Reagentes Anti-A, Anti-B e Anti-D.
 Salina;
 Soro fisiológico 5%
 Centrifuga;
 Sangue;
 Micropipetas de 1000 uL, 200 uL, 10 uL;
 Pipetas de 1000 uL, 200 uL e 10 uL;
 Descarte para perfuro-cortantes;

PROCEDIMENTOS
 Teste em lâmina:
Nesse método, foram usados luvas pelo executante na ação da coleta como forma de
garantir de certo forma a sua segurança e a do paciente. Logo em seguida, foi realizado
a higienização do local. Perfuro-o o dedo com a lanceta e foram colocados gotas de
sangue em cada uma das três laminas. Após, foi preparado uma suspensão a suspensão
de hemácias a 5% em um tubo e misturado com 950 µL de salina e com 50 µL (1 gota)
de concentrado de hemácias e homogeneizou. Foi também adicionado uma gota da
suspensão de hemácias e misturou bem, com movimentos delicados e observar a
presença ou não de aglutinação em até dois minutos

 Tipagem em tubo com prova direta:


Primeiramente, foram rotulados quatros tubos de ensaio, com: A, B, AB, Rh. Logo em
seguida, foi preparado uma suspensão de hemácias a 5% em um tubo e misturou com
950 µL de salina com 50 µL (1 gota) de concentrado de hemácias e homogeneizou. E
após foi acrescentado em cada tubo uma gota de suspensão da amostra. Depois foi
acrescentado em cada tubo adequadamente uma gota dos soros antiA, anti-B e AntiAB.
Foram agitados e levados a centrifugação em 3.400 rpm durante um quinze segundos.
Após foram feitas as devidas leituras das aglutinações, observando perspectivamente o
botão de aglutinação.

 Pesquisa do antígeno D:
Assim, foram lavados os tubos três vezes, em solução salina fisiológica, após isso foi
acrescentado duas gotas do soro da antiglobulina e foi levado novamente a centrifuga
por 3.400 rpm por 15 segundos. Logo Após, foram observados a aglutinação
macroscópica.

FOTOS DOS EXPERIMENTOS


RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO

Dessa forma, a obtenção que esses testes dão é de suma importância, devido a
incompatibilidade entre doam e aqueles que recebem o sangue, podendo levar a morte
de quem recebe a transfusão incorretamente. Isso ocorre porque, as aglutininas ao
interagirem com os respectivos antígenos podem levar a uma reação
hemolítica aguda com hipotensão, por exemplo, ou então um mau funcionamento
renal e óbito. Além disso, o conhecimento do fator Rh se faz indispensável para evitar,
dentre outras problemas, a anemia hemolítica perinatal. Lembrando que houve
coagulação em AB+.

CONCLUSÃO

A realização dessa pratica foi de extrema importância para todos pois proporcionou aos
alunos além de trabalhar alguns conceitos básicos, como a tipagem sanguínea. Mas
também de certa forma uma observação de uma pratica como na coleta de sangue.
Com relação a metodologia dos exames não houve dificuldades na aplicação das
mesmas.

REFERÊNCIAS

Tipagem sanguínea. O que é e por que é importante?. Disponível em: <


https://famesp.com.br/tipagem-sanguinea-e-por-e-importante/>. Acesso em: 09 de out.
de 2021.

Analises clinicas. Disponível em: <https://www.studocu.com/pt-


br/document/universidade-federal-de-goias/analises-clinicas/relatorio-10-tipagem-
sanguinea-atualizado/4774188.>. Acesso em: 09 de out. de 2021.
QUESTÕES

1. Quais tipos sanguíneos são considerados doadores universais ou receptores


universais? Explique o porquê?
Pessoas com sangue do tipo O, podem doar o sangue para qualquer tipo de pessoa, sem
o problema de coagulação sanguínea – Podem doar para tipos, como: A, B, AB, O. É o
chamado doador universal. Pessoas com sangue do tipo AB - podem receber sangue de
todos os tipos sem correr o risco de sofrer uma aglutinação. São chamados receptores
universais.
2. Qual a importância de se averiguar se uma gestante possui realmente um fator Rh
negativo?
Podemos dizer que é de essencial recomendação averiguar esse ponto especifico. Pois,
O a incompatibilidade de Rh com o do feto, pode ser altamente prejudicial, podendo
levar destruição de glóbulos vermelhos do feto, por vezes, causando anemia, o que pode
ser grave.
3. Caso ocorra fator Rh negativo numa pesquisa em lâmina, esse fator é decisivo para
definir que a pessoa é fator Rh negativo? Explique sua resposta.
Não é decisivo. Pois, entre vários testes existentes o método em lâmina, por mais que
seja rápido e prático, apresenta maior probabilidade de erros na execução e
interpretação dos resultados.
4. Cite e explique sobre as variantes do antígeno D, e por que não se pode liberar apenas
como Rh negativo nesses casos.
D + normal; D – Ausência do antígeno; D – Fraco e D – Parcial. Para liberar um
resultado como Rh negativo deve-se fazer um estudo mais aprofundado, pois a
investigação do RhD dependerá de sua finalidade.
AROLDO JUNIOR
LEANDRA CHAVES
MARIA EDUARDA DUTRA
MARCOS FILHO
RAFHAELLA SILVA
RAYANE FERREIRA

RELATÓRIO DA AULA PRATICA DO TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO

Vitoria da Conquista- BA
2021
AROLDO JUNIOR
LEANDRA CHAVES
MARIA EDUARDA DUTRA
MARCOS FILHO
RAFHAELLA SILVA
RAYANE FERREIRA

RELATÓRIO DA AULA PRATICA DO TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO

Relatório mostrando o que foi feito


na aula pratica da matéria de
Imunologia Clinica, do curso de
Graduação em Farmácia do 8°
semestre ministrado pela professora
Aline Amorim.

Vitoria da Conquista- BA
2021
Sumário

HCG - HORMÔNIO GONADOTROFINA CORIÔNICA..............................................4

MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS.....................................................................4

o TIPOS DE AMOSTRA..........................................................................................6
RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO....................................................................6

CONCLUSÃO...................................................................................................................7

REFERÊNCIAS................................................................................................................7
4

HCG - HORMÔNIO GONADOTROFINA CORIÔNICA

HCG é a sigla que representa o hormônio gonadotrofina coriônica, que só é


produzido quando a mulher está grávida ou possui alguma alteração hormonal grave,
que esteja sendo causada por alguma doença. Normalmente o exame de sangue beta
HCG só é realizado quando há suspeita de gravidez, já que a presença desse hormônio
no sangue é mais indicativo de gravidez que a presença desse hormônio na urina, que é
detectado por meio do teste de gravidez de farmácia.
O melhor teste para a confirmação da gravidez é o exame de sangue, já que por
meio desse exame é possível detectar pequenas quantidades do hormônio HCG, que é
produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está
grávida quando os valores do hormônio beta-HCG são maiores que 5,0 mlU/mL.
É recomendado que o exame de sangue para detectar a gravidez só seja feito
após 10 dias da fecundação, ou no primeiro dia após o atraso menstrual. O exame beta-
HCG também pode ser realizado antes do atraso, mas, nesse caso, há maior chance de
ser um resultado falso-negativo.
Os resultados de beta HCG também podem indicar problemas como gravidez
ectópica, aborto ou gravidez anembrionária, que é quando o embrião não se desenvolve.
Estes problemas normalmente podem ser identificados quando os valores do hormônio
são inferiores aos esperados para a idade gestacional da gravidez, sendo necessário
procurar o obstetra para avaliar a causa da alteração hormonal

MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS

 Kit para determinação qualitativa de HCG


5

 para diagnóstico da gravidez, por método imunocromatográfico usando uma


combinação de anticorpo monoclonal marcado e anticorpos policlonais anti-HCG
para identificação seletiva de HCG em amostras de soro e urina.
 A Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG) presente na amostra liga-se ao
conjugado anticorpo monoclonal anti-β-hCG-corante formando um complexo
antígeno-anticorpo.

 Este flui pela área absorvente da tira-teste indo se ligar aos anticorpos anti-hCG na
área da reação positiva (T), determinando o surgimento de uma banda colorida rosa
clara se a concentração de HCG na amostra for maior que 25mUI/ml.
6

 A mistura da reação continua a fluir atingindo a área controle (C). O conjugado não
ligado ao antígeno une-se aos reagentes desta área produzindo uma banda colorida
rosa-clara, demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente.
 Quando a linha controle não ficar visível ao final do teste significa que o mesmo
apresenta algum problema, dessa forma deve-se realizar um novo teste.

o TIPOS DE AMOSTRA

 Soro
 Urina

RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO

Inicialmente o teste foi realizado com uma amostra sabidamente positiva, onde
mergulhamos a tira absorvente na amostra por 10 segundos e aguardamos 5 minutos
para que reação ocorresse. Em seguida o mesmo teste foi realizado com amostras dos
colegas, onde “felizmente” os testes deram negativos.
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O teste se mostrou eficiente, confirmando as amostras sabidamente positivas e


negativas.

CONCLUSÃO

O Imuno-RÁPIDO hCG é um teste imunocromatográfico, em uma única etapa, que


identifica seletivamente o hCG na amostra com sensibilidade de 25 mUI/ml. Contudo,
pode apresentar resultados positivos em processos patológicos.
Entretanto é um teste bem eficiente, principalmente se a coleta ocorrer após 10 dias de
fecundação. Porém se o resultado for positivo, entre a 11ª e 14ª semana ou a 20ª e 24ª
semana da gravidez é recomendado o ultrassom morfológico para acompanhamento dos
detalhes da gestação.

REFERÊNCIAS

Beta HCG quantitativo: o que é e como entender o resultado. Disponivel em:


<https://www.tuasaude.com/resultado-do-exame-de-beta-hcg/>. Acesso em: 17 de out
de 2021
Beta HCG Quantitativo: Tire suas dúvidas sobre o exame. Disponivel em:
<https://altadiagnosticos.com.br/saude/exame-bhcg-quantitativo>. Acesso em: 17 de out
de 2021.
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Questões

1. Qual a diferença entre as isoformas de hCG?


R: Isoformas mais ácidas estão relacionadas a maior meia-vida e melhor
maturação folicular e maiores níveis E2.
Isoformas mais básicas, maior afinidade pelo receptor. Clearance mais rápido →
menor meia-vida.
2. Qual a diferença entre o hCG quantitativo e qualitativo?
R: Como o próprio nome diz, o exame de beta-HCG quantitativo indica a
quantidade hormônio presente no sangue. Esse exame é feito a partir da coleta de
uma amostra de sangue que é enviada ao laboratório para análise. A partir do
resultado do exame é possível identificar a concentração do hormônio hCG no
sangue e, a depender da concentração, indicar a semana de gestação.
O exame beta HCG qualitativo é o teste de gravidez de farmácia que só indica se a
mulher está grávida ou não, não sendo informada a concentração de hormônio no
sangue e sendo indicado pelo ginecologista a realização de exame de sangue para
confirmação da gravidez. Entenda quando o teste de gravidez pode dar resultados
falso positivos.
3. Em quais casos podem aparecer resultados falsos negativos e falsos positivos para
hCG?
R: Um teste apresentará um falso positivo somente se você tiver hCG em seu
sistema por outro motivo, por exemplo, se esteve grávida recentemente, estiver
tomando medicamentos para fertilidade contendo hCG ou se tiver uma condição
médica, como alguns raros cistos ovarianos, doença renal, certos tipos de câncer,
distúrbios que afetam os níveis hormonais, particularmente em mulheres na
menopausa ou perimenopausa e tumores das células que compõem a placenta. Já
para um teste de gravidez negativo ou como também é conhecido “falso negativo”
acontecer, podem ter vários outros motivos. Dentre eles e mais recorrente, estar
muito no início da gravidez e o nível do beta HCG não conseguir ser detectado pelo
teste. Até mesmo pela urina estar diluída numa quantidade maior de água pelo
excesso de ingestão de líquidos, por isso é aconselhável não consumir líquidos
durante um período de pelo menos 4 horas antes de fazer o teste.
4. Caso a paciente apresente resultado positivo para hCG e não estiver realmente
grávida, o que pode indicar?
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R: Os testes de gravidez apontam resultado positivo quando identificam o


aparecimento do HCG na urina ou no sangue de uma mulher. O que acontece é
que, em alguns casos, esse hormônio está sendo produzido sem que a mulher esteja
grávida, daí o nome falso positivo.
Existem basicamente três principais causas para que ocorra a alteração nos níveis
de HCG de uma mulher. Elas são: Algumas doenças; alguns medicamentos e
Menopausa.
Existem algumas doenças que fazem com que os níveis de HCG no corpo de uma
mulher subam mesmo sem ela estar grávida. São doenças como tumores que
produzem hormônios, o que pode acontecer até mesmo com homens em alguns
casos. Algumas das doenças mais comuns são a neoplasia trofoblástica gestacional
e a mola hidatiforme.
5. Descreva o princípio do método do hCG quantitativo.
R: O hCG presente na amostra se especificamente a anticorpos monoclonais anti-
hCG imobilizados na superfície dos imunotubos. Após lavagem, são adicionados
anticorpos policlonais marcados com biotina e conjugado de
estreptavidinaperoxidase, originando a formação de um complexo quaternário.
Após remoção do excesso de reagentes, a reação quimioluminescente é
desencadeada pela adição de peróxido e luminol. A quantidade de luz emitida,
medida em unidades relativas de luz (RLU), está relacionada à concentração
de hCG presente na amostra, cujo valor é obtido através da curva de
calibração.

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