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AULA: Redação Oficial – Aula 04
PROFESSOR(A): Flávia Rita Coutinho
Sarmento
MONITOR (A): Mauro Zuim
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SUMÁRIO
AULA 04
EXERCÍCIOS PÁG. 3
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Você mais perto de ser servidor!
Com relação à Redação Oficial, julgue os itens que se seguem.
1) A três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade que pela forma: o
Ofício, o Aviso e o Memorando. R: CORRETO. O Aviso é ME A ME; Ofício é P5CHI; e o
Memorando é o MOI.
2) No espaço do destinatário do Ofício, a norma define que seja informado somente o cargo
da pessoa a quem é dirigida a comunicação oficial. R: FALSO. Regra aplicada apenas ao
Memorando.
3) Nas comunicações oficiais, é obrigatório constar, a partir da primeira página, o número
da página. R: FALSO. É obrigatório a partir da segunda.
4) No Ofício e no Memorando deve ser utilizado espaçamento duplo entre as linhas. R:
FALSO. O espaçamento é simples entre as linhas e completo ou 6pts entre os parágrafos.
5) A redação oficial deve ser isenta da interferência subjetiva daquele que elabora a
comunicação. R: CORRETA.
6) O emprego adequado dos pronomes de tratamento é uma característica que atende mais
a exigência da impessoalidade que a da formalidade de um texto oficial. R: FALSO.
7) Caso haja, junto com o nome do cargo, a assinatura da pessoa que expede determinada
correspondência, o princípio da impessoalidade terá sido violado. R: FALSO. O que ocorrerá é a
identificação do signatário, a qual não viola o princípio da impessoalidade.
8) Dada a impessoalidade do expediente oficial, é imprescindível que seu destinatário seja
o público em geral, um órgão público, ou pessoa que ocupe cargo público. R: FALSO. Faltou
elencar as instituições.
9) O registro de impressões pessoais no texto de uma correspondência oficial é situação
usual em expedientes entre pessoas que ocupam cargos da mesma hierarquia. R: FALSO. A
presença de impressões pessoais viola o princípio da impessoalidade.
10) O emprego imotivado de linguagem técnica deve ser evitado em correspondências
oficiais. R: CORRETA.
11) O redator de um expediente oficial deve usar todos os recursos convenientes para que o
texto seja compreendido. Na hipótese de o destinatário da comunicação oficial ser uma pessoa
com baixo grau de escolarização, por exemplo, pode-se empregar linguagem coloquial. R:
FALSO. Deve-se empregar, independentemente o grau de escolaridade do destinatário, a
norma culta padrão.
12) Os textos oficiais devem ser redigidos conforme a norma padrão da língua, isto é, devem
primar pelo preciosismo, por meio de linguagem rebuscada e polida. R: FALSO.
13) O tipo de linguagem empregada em comunicações oficiais é denominado padrão oficial
de linguagem. R: FALSO. Não existe um padrão oficial de linguagem, ou seja, inexiste uma
linguagem específica, usando-se, em verdade, o português padrão.
14) Em geral, a linguagem empregada em comunicações oficiais deve ser própria do meio
em que circula, isto é, restrita aos seus usuários. R: FALSO. Deve-se usar o português padrão,
e deve ser acessível ao conjunto dos cidadãos.
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15) O tratamento “Excelentíssimo Senhor” é usado exclusivamente nas comunicações
dirigidas ao Presidente da República. R: FALSO. Trata-se do tratamento usado pelos chefes de
poder (JEL).
16) A forma de tratamento “Digníssimo”, por denotar respeito à pessoa a quem se dirige a
comunicação, deve ser empregada a critério do remetente da comunicação oficial. R: FALSO.
As formas de tratamento “digníssimo”, “ilustríssimo” e “prezado” foram abolidas das
comunicações oficiais em 1937.
17) O emprego da segunda pessoa do plural, “vós”, está presente em forma como “Vossa
Senhoria” e “Vossa Excelência”. R: CORRETO.
18) Os pronomes de tratamento empregados em textos oficiais devem seguir as normas
gerais de concordância. Assim, se for empregado o pronome de tratamento “Vossa Excelência”,
o pronome possessivo a que a ele se refira deve estar na segunda pessoa do plural, como em:
“Vossa Excelência gostaria de revisar o vosso discurso”. R: FALSO. Os pronomes de
tratamento, não obstante serem de segunda pessoa, concordam em terceira.
19) A forma de tratamento vossa excelência é empregada em comunicações a membros do
poder legislativo e do poder executivo, mas não a membros do poder judiciário. R: FALSO. A
forma de tratamento é empregada em comunicações a altas autoridades dos três poderes.
20) O signatário da comunicação oficial não deve identificar-se, mas apenas indicar seu
cargo no espaço reservado à assinatura. R: FALSO. O cargo vem abaixo do nome. A
identificação é obrigatória, salvo para o Presidente da República.
21) O padrão ofício é um tipo de diagramação comum a alguns expedientes oficiais, como
Ofício, Mensagem e Aviso. R: FALSO. Mensagem não segue o padrão ofício.
22) No memorando, o destinatário deve ser identificado por nome e sobrenome. R: FALSO.
O destinatário, no memorando, deve ser identificado pelo cargo.
23) Embora não haja estrutura rígida a ser seguida em uma comunicação por correio
eletrônico, é fundamental que o tipo de linguagem empregado atenda as exigências de um texto
oficial. R: CORRETO. A linguagem continua ser o português padrão.
24) O fecho “Respeitosamente” deve ser empregado nas comunicações entre autoridade da
mesma hierarquia e o fecho “Atenciosamente” nas demais comunicações. R: FALSO. O fecho
Respeitosamente deve ser empregado em comunicações entre autoridades de hierarquia
superior (inferiorsuperior). Atenciosamente, por sua vez, deve ser empregado para
comunicações com autoridades de mesma hierarquia ou inferior.
25) Uma das finalidades da Exposição de Motivos é apresentar, nos diversos setores do
serviço público, projetos e ideias a serem implementados. R: FALSO.
26) Uma das principais finalidades do expediente de comunicação denominado Mensagem é
convocar extraordinariamente o Congresso Nacional. R: FALSO. Não se trata de uma finalidade
principal, pois se trata de uma mensagem extraordinária.
27) O e-mail pode ser empregado como correspondência oficial para a transmissão de
informações, desde que não haja documentos anexados na mensagem. R: FALSO. Não há
óbice a documentos anexos.
28) Tanto o Aviso quanto o Ofício abordam assuntos oficiais entre os órgãos da
Administração Pública e entre órgãos da Administração Pública e terceiros. R: FALSO. O Aviso
não se comunica com terceiros. O Aviso se dá entre Ministros de Estado.
29) O Memorando é uma das formas de comunicação entre unidades administrativas de um
mesmo órgão. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação interna. R: CORRETO.
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30) A agilidade é uma característica fundamental do Memorando e do e-mail. R: CORRETO.
O telegrama também se pauta pela agilidade.
31) No campo destinatário de um Aviso deve contar o endereço da pessoa a quem é dirigida
a comunicação. R: FALSO. No campo destinatário deve constar o destinatário. Ademais, o
endereço não contra como elemento do Aviso.
32) O texto de expediente de mero encaminhamento de documento deve conter introdução,
desenvolvimento e conclusão. R: FALSO. O mero encaminhamento de documento dispensa o
desenvolvimento e a conclusão.
33) Em comunicações oficiais não deve haver anexos. R: FALSO.
34) O Ofício é um expediente emitido exclusivamente por Ministro de Estado. R: FALSO.
Trata-se, na verdade, do Aviso ou Exposição de Motivos.
35) Na comunicação entre um TRE e o TSE deve se utilizar Memorando. R: FALSO. Deve-
se usar Ofício.
36) Em correspondências enviadas a Deputado, Juiz, Embaixador e Diretor-Geral de agência
reguladora, deve-se empregar o pronome de tratamento Vossa Excelência. R: FALSO. Não se
emprega Vossa Excelência para os Diretores-Gerais de agência reguladora.
37) Aviso é o expediente adequado para a comunicação entre o gestor máximo de qualquer
órgão da Administração e outras autoridades da mesma hierarquia. R: FALSO. Ministros de
Estados expedem Aviso para Ministros de Estado.
38) O expediente adequado para que um Ministro de Estado submeta um projeto de ato
normativo à consideração de Presidente da República é a Exposição de Motivos. R: CORRETO.
Exposição de Motivos AMA Assunto, Medida ou Ato.
39) Apesar da recomendação para que se empreguem os fechos “atenciosamente” e
“respeitosamente” nas redações oficiais, admite-se também o uso de “cordialmente”,
“saudações”, “com meus cumprimentos” se o conteúdo do documento for solene. R: FALSO.
Essas outras formas foram abolidos em 1937.
40) Em documentos enviados a um Ministro de Estado, deve-se empregar o vocativo
“Excelentíssimo Senhor Ministro”. R: FALSO. O vocativo adequado para o Ministro de Estado é
“Senhor Ministro”. A forma “Excelentíssimo Senhor” é empregada apenas para os chefes de
poderes.
41) O telegrama é a forma de comunicação mais utilizada em situações de emergência, dado
seu baixo custo e a celeridade por ele proporcionada. R: FALSO. Trata-se de uma das formas
menos usadas em razão do alto custo e da dificuldade de enquadramento de palavras. A forma
mais utilizada é o e-mail.
42) A mensagem de correio eletrônico não tem valor documental, uma vez que não há forma
de confirmar a autenticidade da assinatura de seu remetente. R: FALSO. A mensagem
eletrônica tem, sim, valor documental, podendo sua autenticidade ser confirmada mediante
assinatura eletrônica.
43) O documento adequado para comunicação entre setores da mesma instituição é o
Memorando. R: CORRETO.
44) Nos documentos do padrão ofício, o signatário deve ser identificado pelo nome, seguido
do nome da instituição. R: FALSO. Deve ser identificado pelo nome seguido pelo cargo.
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45) Os Ofícios e Memorandos não podem ser impressos em frente e verso, uma vez que é
utilizado o papel timbrado. R: FALSO. Ofícios e Memorandos podem ser impressos em frente e
verso, mesmo que impressos em papel timbrado.
46) O documento via fax possui formatação própria, diferindo-se das demais formatações
oficiais. R: FALSO. A formatação do fax segue a do documento original, devendo, apenas,
trazer uma folha de rosto.
47) Considerando a concordância dos pronomes de tratamento, uma comunicação dirigida
ao presidente do Senado Federal deverá ser redigida da seguinte maneira: “Vossa Excelência
será informado da tramitação do projeto em pauta”. R: CORRETO. Em gênero os pronomes de
tratamento concordam com o sexo da pessoa a que se referem. Logo, tratando-se de homem, a
forma correta é a flexão no masculino.
48) Apesar de menos usuais, “Ilustríssimo” e “Digníssimos” são pronomes de tratamento
aceito em comunicações. R: FALSO. As formas “Ilustríssimo” e “Digníssimo” sequer são
pronomes de tratamento, mas sim formas. Além disso, não são aceitos na redação oficial.
49) As páginas de um Ofício devem ser numeradas, inclusive a primeira quando houver mais
de uma. R: FALSO. Numera-se apenas a partir da segunda página, deixando a primeira em
branco.
50) O seguinte trecho, devido a relação de concordância nele empregada, poderia compor o
texto de um documento oficial: “Vossa Excelência, Senhor Senador, foi convidada [...]”. R:
FALSO. Há erro de concordância, pois a forma correta seria “[...] foi convidado [...]”,
concordando com o sexo do referente.
51) O vocativo que deve ser empregado em correspondência endereçada a um Ministro de
Estado é “Senhor Ministro”. R: CORRETO.
52) Nos expedientes oficiais deve-se empregar fonte Times New Roman 12, no corpo do
texto, 11, nas citações, e 10, nas notas de rodapé. R: FALSO. Não se aplica nos expedientes
oficiais, mas sim nos textos do padrão ofício.
53) Todos os expedientes oficiais devem ser impressos apenas em uma das faces do papel,
dado o alto nível de formalidade exigido. R: FALSO. Somente os Ofícios e Memorandos, bem
como seus anexos, são expedientes que podem ser impressos frente e verso.
54) A inversão sintática é uma das qualidades do texto oficial por garantir-lhe eloquência e
formalidade, características que são exigidas nas relações institucionais. R: FALSO. A inversão
sintática não é recomendada, pois prejudica a clareza do texto.
55) A Exposição de Motivos, de caráter meramente informativo, deve apresentar na
introdução, no desenvolvimento e na conclusão a sugestão de adoção de uma medida ou de
edição de ato normativo, além do problema inicial que justifique a proposta indicada. R: FALSO.
A Exposição de Motivos que trata de assunto segue o padrão ofício. As que devem trazer
justificativa são aquelas que tratam de ato ou medida.
56) A estrutura do Telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é
flexível. R: CORRETO. Ambos os expedientes possuem estrutura flexível, o que não significa
que possam desrespeitar a norma culta. Trata, portanto, apenas da diagramação. OBS: O fax
não possui estrutura flexível, pois segue a diagramação do documento original.
57) As comunicações oficiais emitidas pelo Presidente da República, por Chefes de Poderes
e por Ministros de Estado devem apresentar ao final, além do nome da pessoa que as expede, o
cargo ocupado por elas. R: FALSO. O Presidente da República dispensa a identificação do
signatário.
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58) O referido manual estabelece o emprego de dois fechos para as comunicações oficiais:
“respeitosamente”, para autoridades superiores; e “atenciosamente”, para autoridades de
mesma hierarquia ou hierarquia inferior. Tal regra, entretanto, não é aplicada às comunicações
dirigidas às autoridades estrangeiras. R: CORRETO. Autoridades estrangeiras têm as
comunicações definida pelo manual de comunicação das relações exteriores.
59) A menos que o expediente seja de mero encaminhado de documento, o texto de
comunicações, como Aviso, Ofício e Memorando, que seguem o padrão ofício, deve conter
introdução, desenvolvimento e conclusão. R: CORRETO.
60) Para que a mensagem de correio eletrônico, cada vez mais empregada no serviço
público, tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade
do remetente na forma estabelecida em lei. R: CORRETO.
61) Avisos destinados, unicamente, a encaminhar documentos, devem ser iniciados com
referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se não tiver havido solicitação de
remessa, deve constar no campo assunto a expressão “sem solicitação prévia”. R: FALSO. No
campo assunto deve constar o assunto/conteúdo do documento, não se ocorreu ou não
solicitação prévia.
62) O parágrafo de introdução de um Ofício, que vise convidar um Ministro do Tribunal de
Contas da União, para proferir palestra em um evento de caráter social e cultural do Tribunal de
Contas do Estado do Espirito Santo, deveria ser iniciado por: “Tenho a honra de convidar o
Senhor Excelentíssimo Ministro para proferir palestra nesse tribunal”. R: FALSO. Não há a
forma “Senhor Excelentíssimo”. Além disso, a forma “Excelentíssimo” não pode ser utilizada
para ministros.
63) Todos os parágrafos da Exposição de Motivos, do Aviso e do Ofício, à exceção do
primeiro parágrafo e do fecho, devem ser numerados. R: FALSO. O primeiro parágrafo deve
também ser numerado, salvo se for chamado de parágrafo único. O fecho, por não ser um
parágrafo, não será numerado.
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FALSO. O Ofício é enviado para o próprio poder público e para particulares. O resto da frase
está correto.
4) É consagrado pela tradição o emprego do pronome de tratamento “Vossa Excelência” em
correspondências dirigidas ao presidente do TSE. R: FALSO. “Vossa Excelência” é pronome
usado apenas para ocupantes de cargos de Ministro.
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1) “No que pertine aos problemas tratados na reunião hora em comento, informamos que as
providências necessárias já foram tomadas”. R: FALSO. “hora” está empregado
equivocadamente. A expressão correta é “ora em comento”.
2) Dadas a funcionalidade, a relevância e as características gerais do XXX de registro de
ocorrências via Web, manifestamos o interesse dessa instituição em implementá-lo. R:
CORRETO.
3) A redação oficial é qualidade da comunicação feita em nome do serviço público,
admitindo-se, entretanto, que documentos internos a determinado órgão contenham impressões
individuais, característica de que assina o documento. R: FALSO. Não são permitidas
impressões individuais, sob risco de ferir o princípio da impessoalidade.
4) A identificação do signatário deve ser feita pelo nome seguido do cargo, devendo-se
evitar que a assinatura do documento fique em página isolada. R: CORRETO. Quando ficar em
página isolada, deve-se transferir a última frase.
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