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Micaias Rodrigues
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1 Introdução
A disciplina Libras (Língua Brasileira de Sinais) se mostra como uma
possibilidade de trabalho interdisciplinar no trabalho com o aluno de licenciatura, uma
vez que o ensino ao surdo historicamente lida com desafios por falta de compreensão da
sua necessidade específica de aprendizagem. Dentre os problemas existentes, percebe-se
que o recurso didático adequado para o trabalho em sala de aula com a presença de
alunos surdos é escasso ou inexistente nas escolas brasileiras.
Em geral, o aluno surdo se depara em sala de aula com professores
desconhecedores das suas potencialidades e limitações. Esses professores na maioria
das vezes, não são falantes de Libras, não entendem que tipo de limitações que a falta
ou a baixa audição trazem para o desenvolvimento sócio-cognitivo do surdo. A Libras é
a língua natural do surdo e é primordial para seu desenvolvimento como ser humano e a
visão é o seu meio de interação e aquisição de conhecimentos. É a exploração desses
dois aspectos que pode promover a aprendizagem desse aluno.
O surdo hoje é uma pessoa que tem seu direito linguístico respeitado e
resguardado por lei. Esse direito traz implicações para o sistema educacional em todos
os níveis e para a universidade trouxe a obrigatoriedade de preparar os licenciandos para
lidar com essa especificidade através da disciplina Libras. Além da noção de
comunicação em língua de sinais, a disciplina orienta os alunos quanto às questões
educacionais do surdo, hoje seguindo uma perspectiva bilíngue de ensino.
Os diversos problemas vivenciados por surdos e seus professores, devido à falta
de estrutura e de capacitação dos profissionais para atender esta demanda específica, e o
movimento mundial em prol da inclusão dessas pessoas em todos os setores da
sociedade trazem à tona a necessidade de trabalhos que contribuam para o melhor
atendimento dessas pessoas nas diferentes áreas. A preocupação central desse artigo foi
desenvolver material didático-pedagógico, valendo-se dos recursos midiáticos, para
facilitar a aprendizagem do aluno surdo sobre os conhecimentos de Física.
4 O ensino de física
O avanço científico e tecnológico põe em evidência a necessidade do
desenvolvimento do pensamento científico por todas as pessoas. Essa realidade traz para
o sistema educacional a responsabilidade da promoção desse desenvolvimento já que
sua função é fundamentar os saberes sociais. Portanto, sua função é educar, no sentido
de desenvolver, todos os sujeitos da sociedade. Nesse grupo maior inclui-se as pessoas
com deficiência e também o surdo, nessa linha de raciocínio entende-se que o surdo
também precise do saber das ciências.
A LDB (BRASIL, 1996) afirma entre outras coisas que os conteúdos, as
metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do
ensino médio o educando demonstre, entre outros saberes o domínio dos princípios
científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna e o conhecimento das
formas contemporâneas de linguagem, bem como garante o acesso de todos à educação.
Uma vez que o surdo é aluno e que a Lei 10.098/00 (BRASIL, 2000a), que trata da
acessibilidade das pessoas com deficiência, lhe assegura o direito de ter metodologias
de ensino e ter avaliações adaptadas espera-se que esse aluno tenha as mesmas
capacidades previstas na Lei 9.394/1996 (BRASIL, 1996) para o aluno de ensino médio.
As Bases Legais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2000b), ao
comentar sobre a LDB, a qual determina a construção dos currículos, no Ensino
Fundamental e Médio com uma Base Nacional Comum, e comenta que a organização
curricular do Ensino médio deve ser orientada para reconhecer as linguagens como
formas de constituição dos conhecimentos e das identidades, portanto como o elemento-
chave para constituir os significados, conceitos, relações, condutas e valores que a
escola deseja transmitir. Esta linguagem pode ser a de algoritmos na Matemática e
Física, a escrita, a verbal ou ainda a não verbal, através dos gestos e atitudes.
Nesse contexto, o professor de física precisa estar munido de conhecimentos
gerais sobre a educação de surdos e sobre a necessidade de adaptação de recursos
didáticos para o aluno surdo. As Orientações Complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais – PCN+ (BRASIL, 2002b) ressaltam a importância dos códigos
e linguagens no estudo das Ciências da Natureza e Matemática e criou, como um dos
objetivos educacionais no ensino médio, a representação e comunicação e comenta que
o desenvolvimento de códigos e linguagens em ciência e tecnologia deve ser tomado
como um aspecto formativo de cada disciplina científica.
Os PCN+ (BRASIL, 2002b)comentam que tanto o sentido cultural do
aprendizado quanto o sentido prático podem ganhar muito em profundidade ou
amplitude através da leitura e a elaboração de manuais de instrução, ou de outros textos
técnicos, que se viabilizam e se completam pelo uso das linguagens textuais, gráficas e
pictóricas combinadas. A Matriz Curricular do Exame Nacional do Ensino Médio
(BRASIL, 2009), na Matriz de Referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias,
cita a seguinte habilidade: “Relacionar informações apresentadas em diferentes formas
de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como
texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica”.
É uma proposta que já se mostra além da maneira habitual dos alunos de Física
entrarem em contato com a disciplina, através de imensas listas de exercícios,
memorização de fórmulas e descontextualizado da realidade dos alunos (ANDRADE;
MAIA Jr, 2008; BEZERRA et al, 2009; CAVALCANTE et al, 2009; MONTEIRO;
TEIXEIRA, 2004; REIS; LINHARES, 2008). Mesmo com o avanço das discussões e a
adoção de novas práticas por alguns professores, ainda não se discute sobre o ensino
para o aluno surdo. A discussão parece ainda estar voltada para resolver o problema do
ensino baseado na memorização a aplicação de fórmulas. Com o intuito de envolver os
alunos da licenciatura em Física na discussão da necessidade de metodologias de ensino
para surdos, as disciplinas Libras e estágio supervisionado em Física se uniram para
promover uma formação reflexiva e engajada no compromisso com o ensino para todos.
Nestas atividades tínhamos por objetivo compreender o processo de construção
de material didático-pedagógico eficiente para o ensino de física ao aluno surdo,
especificamente despertando o interesse dos licenciandos pelo ensino ao aluno surdo,
compreendendo o processo de aprendizagem do surdo a partir da sua percepção visual,
desenvolvendo com os licenciandos recursos didáticos para aulas de Física para alunos
surdos, estimulando a prática crítico-reflexiva e o interesse pela pesquisa na área da
surdez e retornando para a sociedade conhecimentos produzidos durante a formação
inicial dos licenciandos em Física.
5 Metodologia
O trabalho realizado foi uma pesquisa aplicada numa abordagem qualitativa,
pautado na análise interpretativa dos dados produzidos para se ter uma melhor resposta
sobre a qualidade do recurso didático que contribui para a aprendizagem do aluno surdo.
O trabalho foi pensado por dois professores, ministrantes de disciplinas do curso de
licenciatura em Física da Universidade Federal do Piauí – UFPI: um de Libras e um de
Física. A união aconteceu devido à necessidade de conhecimento específico nas áreas
de comunicação em Libras, metodologia de ensino ao aluno surdo e ensino de Física.
Visando preparar melhor os futuros licenciandos em Física para a docência em
salas com alunos surdos, foi proposto que os licenciandos matriculados em Libras e em
estágio supervisionado elaborassem projetos de intervenção para melhorar o ensino de
Física entre os alunos surdos. No total eram vinte e um (21) alunos matriculados e estes
elaboraram oito diferentes trabalhos de slides e/ou vídeos. Os trabalhos expostos e
discutidos tinham as seguintes temáticas: inércia, magnetismo (com dois trabalhos),
óptica geométrica, processos de eletrização, temperatura e calor, vetores e refração.
A proposta foi desenvolver para os professores de alunos surdos recursos
didático-pedagógicos com conceitos básicos de Física. Foi solicitado que os alunos, em
trios, escolhessem um conceito básico de Física e criassem um recurso didático-
pedagógico para que expusesse de forma autoexplicativa os acontecimentos, efeitos e a
evolução. Sendo assim, a sequência da exposição deveria ser de forma detalhada o
suficiente para que o surdo ao acompanhar a exposição fosse capaz de apreender a
concepção do conceito. Toda a exposição deveria ser elaborada, preferencialmente, com
uso de imagens que transmitissem informações sobre o tema para facilitar melhor a
compreensão dos conteúdos pelos surdos. Elas deveriam ser postas em uma ordem
lógica, para que o conhecimento fosse construído ao passar a sequência das imagens.
Após serem elaboradas as produções, foi realizada uma pré-avaliação do
material, na qual a professora de Libras verificou a adequação da exposição para o
aluno surdo e o professor de Física observou se os conceitos envolvidos estavam
corretamente empregados e foram reestruturados de forma a melhor se adequar às
especificidades que o aluno surdo apresenta. As correções foram sugeridas e foi
marcado um novo encontro para que alunos surdos, que funcionariam como juízes,
pudessem avaliar os materiais. As apresentações ocorreram em sala de aula em uma
escola de rede estadual de ensino do Piauí, a qual trabalha com muitos alunos surdos e
apresenta uma boa abertura para que projetos desta natureza fossem colocados em
prática. Pela natureza do projeto, nestas salas estavam presentes cerca de quinze (15)
surdos de diferentes séries, inclusive dois que já haviam terminado o ensino médio. Foi
proposto e aceito por esses surdos que adotassem a postura de juízes.
Como houve diversas interrupções para que fossem explicados melhor os
conceitos, foram necessários dois encontros. Nesses encontros os alunos apresentaram
seus trabalhos para os alunos surdos juntamente com os professores de Física e de
Libras. O professor de Física anotou todas as observações e fez sua avaliação partindo
da abordagem do ensino de Física e o professor de Libras assumiu o papel de intérprete
de Libras intermediando as falas entre os alunos ouvintes licenciandos e os alunos
surdos, ao mesmo tempo que intervinha para que a avaliação dos surdos fosse percebida
e registrada pelo professor de Física e pelos alunos produtores do material. Nos dois
encontros ocorridos na escola, todos os licenciandos foram bem recebidos por todos os
professores dos surdos, pela direção da escola e pelos alunos surdos.
Os materiais didático-pedagógicos produzidos foram projetados para todos os
presentes. Durante a apresentação, os surdos interagiam, questionavam e os docentes da
UFPI e os da própria escola auxiliavam para que os alunos tivessem a compreensão do
que lhes estava sendo mostrado, visto que nenhum dos licenciandos tinha uma boa base
em Libras, apenas o que haviam visto no decorrer da disciplina Libras. As dúvidas dos
surdos eram anotadas para que os produtores dos materiais pudessem modificá-los a
ponto da exposição dos conceitos de Física ficar inteligível através das imagens.
7 Conclusões
O trabalho desenvolvido teve como foco a formação profissional e foi orientado
aos licenciandos o discurso dos saberes, relacionando-os à prática da construção do
material didático-pedagógico. A orientação também foi respaldada na reflexão de “um
saber para o saber-fazer” (HOUSSAYE, 2004), porque à medida que se discutia sobre a
qualidade da informação posta em imagens para os surdos se discutia sobre a
possibilidade de leitura eficaz desse material por estes. Assim, os conhecimentos
adquiridos na formação inicial foram aplicados de maneira reflexiva, bem como, foi
possível integrar os conhecimentos de duas áreas distintas. A receptividade pelos surdos
foi muito boa, sendo questionado por um deles o porquê de não ter se pensado nisto
antes. Os professores ficaram ansiosos para receber o material corrigido.
A falta de conhecimento sobre a leitura do mundo pelo surdo, bem como a falta
de conhecimento em Libras e sobre a cultura surda dificultaram a elaboração dos
trabalhos. O preparo do professor para atender ao surdo deve ser de forma ampla e não
apenas de ensino de língua, embora esta seja o ponto de partida. Durante as
apresentações, ficou claro que não é através de aulas isoladas sobre conteúdos
específicos que os alunos surdos obterão maior conhecimento sobre a Física e também a
falta de preparo que o licenciando tem para lidar com alunos especiais, como os surdos,
e que uma disciplina não supre a necessidade de preparo desse professor.
Embora as atividades realizadas não tenham tido a clareza esperada pelos seus
proponentes, mostraram-se interessantes por, ao menos, ser uma tentativa de adequar os
diversos conteúdos de Física para os surdos, proporcionando-lhes acesso a mais
informações e, desta forma, tornando-os cidadãos mais conscientes do que ocorre ao seu
redor, bem como ampliou os horizontes de possibilidades de atuação dos futuros
professores de Física e lhes mostrou uma realidade ainda desconhecida.
O entendimento que os surdos apresentaram acerca dos trabalhos também
provocou a reflexão sobre o fato de que as decisões sobre a educação destes são
tomadas por ouvintes, que embora estejam inseridos no meio de surdos, ainda não terão
a visão dos mesmos (PERLIN; STROBEL, 2006), bem como mostrou a importância de
que o planejamento educacional seja pensado para cada turma, pois cada uma apresenta
especificidades próprias, que deverão ser contempladas durante a preparação das aulas.
A utilização de recursos midiáticos para o ensino de Física para surdos não irá
suprir todas as dificuldades destes alunos para a compreensão e o interesse pela Física,
mas mostra-se como um elemento motivador e que, certamente, ampliará as
metodologias possíveis de serem aplicadas na escola básica. Não existe uma
metodologia única que resolva o problema da dificuldade de compreensão dos conceitos
de Física pelos alunos que seja utilizada isoladamente das demais metodologias e sim, a
utilização de várias metodologias articuladas entre si, as quais o uso destes recursos
vem a ser acrescida e mostra-se uma ferramenta importante, devido ao seu baixo custo,
fácil aplicação e a possibilidade de adequação à realidade dos alunos que a utilizarão.
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