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Actos administrativos
Universidade Pungue
Manica
2021
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Actos administrativos
Universidade Pungue
Manica
2021
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Índice
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Introdução
1. Objetivo
1.1. Objetivos geral
Estudar o actos de administrativos;
2. Metodologia
Para obtenção deste trabalho de caracter cientifico, houve leitura de obras científicas, que
constituíram a fonte de extração de conhecimento em torno do tema estrutura de um sistema
de recompensa, não so, alguns sites web ajudaram bastante para a recolha, compilação e
organização dos dados e finalmente obtenção deste documento de importância académica.
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3. Fundamento teórico
3.1. Actos administrativos
3.1.1. Conceito de actos administrativos
Por fim, Mauro Sérgio dos Santos define ato administrativo como sendo "a manifestação
unilateral de vontade da Administração Pública que, por meio da atuação de seus agentes,
cria, modifica ou extingue relações jurídicas para os administrados ou para si própria, sempre
visando o interesse público".[5]
Condições de existência
Competência: Conjunto de poderes que a lei confere aos agentes públicos para que
exerçam suas funções com eficiência e assim assegurem o interesse público. A
competência é um poder-dever, é uma série de poderes, que o ordenamento outorga aos
agentes públicos para que eles possam cumprir a contento seu dever de atingir da melhor
forma possível o interesse público. Nenhum ato será válido se não for executado por
autoridade legalmente competente. É requisito de ordem pública, ou seja, não pode ser
derrogado pelos interessados nem pela administração. Pode, no entanto, ser delegada
(transferência de funções de um sujeito, normalmente para outro hierarquicamente
inferior) e avocada (órgão superior atrai para si a competência para cumprir determinado
ato atribuído a outro inferior). Se a competência for, legalmente, exclusiva de certo órgão
ou agente, não poderá ser delegada ou avocada.
Características da competência:
Objeto ou conteúdo: É o efeito jurídico imediato que o ato deve produzir. Por
exemplo, o ato administrativo de demissão produz o desligamento do servidor público.
Segundo essa teoria, o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade
com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade. Assim sendo, se o interessado
comprovar que inexiste a realidade fática mencionada no ato como determinante da vontade,
estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade. É de ressaltar que sempre que
o motivo for discricionário o objeto também será.
Mérito
que realizar determinados atos nela previstos. A conveniência, oportunidade e justiça do ato
administrativo somente podem ser objeto de juízo da Administração Pública quando o ato a
ser praticado for caracterizado em lei como discricionário.
O mérito administrativo, segundo Mauro Sérgio dos Santos, "é o juízo de valor efetuado pelo
administrador público sobre a melhor maneira (conveniência) e o melhor momento
(oportunidade) para a prática do ato, de modo a satisfazer adequadamente o interesse público
primário".
Os atos administrativos vinculados, ao seu turno, possuem todos os seus requisitos definidos
em lei, de modo que não está presente nesses atos o conceito de mérito. Nos atos vinculados,
o administrador não tem liberdade de atuação e está rigidamente atrelado ao que dispõe a lei.
Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a tipos previamente definidos pela lei
para produzir os efeitos desejados. Assim, para cada caso, há a previsão de uso de certo tipo
de ato em espécie. A esse atributo denomina-se tipicidade. A lei deve sempre estabelecer os
tipos de atos e suas consequências, garantindo ao particular que a Administração Pública não
fará uso de atos inominados, impondo obrigações da forma não prevista na lei. Por igual
motivo, busca impedir a existência de atos totalmente discricionários, pois eles sempre
deverão obediência aos contornos estipulados em lei, contudo a tipicidade está presente
somente nos atos administrativos unilaterais.
Procedimento administrativo
É a sucessão ordenada de operações que propiciam a formação de um ato final objetivado pela
administração pública. Constitui-se de atos intermediários, preparatórios e autônomos, porém,
sempre interligados, de maneira tal que a sua conjugação dá conteúdo e forma ao ato
principal.
Quanto ao regramento
Quanto à formação
o Atos simples: resultam da manifestação de apenas uma vontade dentro de um
órgão público.
o Atos compostos: resultam da manifestação de um órgão, com aprovação de
outro órgão. Dois atos; um primário e outro secundário, sendo que este ratificará
aquele.
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Quanto à validade
administrativa, seja judicial, declarando sua nulidade, que terá efeito retroativo, desde
o início, entre as partes. Por outro lado, deverão ser respeitados os direitos de terceiros
de boa-fé que tenham sido atingidos pelo ato nulo. Cite-se a nomeação de um
candidato que não tenha nível superior para um cargo que o exija. A partir do
reconhecimento do erro, o ato é anulado desde sua origem. Porém, as ações legais
eventualmente praticadas por ele durante o período em que atuou permanecerão
válidas.
o Anulável: é o ato que contém defeitos, porém, que podem ser sanados,
convalidados. Ressalte-se que, se mantido o defeito, o ato será nulo; se corrigido,
poderá ser "salvo" e passar a válido. Atente-se que nem todos os defeitos são
sanáveis, mas sim aqueles expressamente previstos em lei e analisados no item
seguinte.
o Inexistente: é aquele que apenas aparenta ser um ato administrativo,
manifestação de vontade da Administração Pública. São produzidos por alguém que
se faz passar por agente público, sem sê-lo, ou que contém um objeto juridicamente
impossível. Exemplo do primeiro caso é a multa emitida por falso policial; do
segundo, a ordem para matar alguém.
Quanto à executabilidade
Segundo Hely Lopes Meirelles, podemos agrupar os atos administrativos em 5 cinco tipos:
Atos normativos: são aqueles que contém um comando geral do Executivo visando
ao cumprimento de uma lei. Podem apresentar-se com a característica de generalidade e
abstração (decreto geral que regulamenta uma lei), ou individualidade e concreção
(decreto de nomeação de um servidor). Segundo Márcio Fernando Elias Rosa são
exemplos: regulamento, decreto, regimento e resolução.
Atos ordinatórios: são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração
e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser
expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Logo, não obrigam aos
particulares. Segundo Rosa, são exemplos: instruções, avisos, ofícios, portarias, ordens de
serviço ou memorandos.
Ato negociais: são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da
Administração, apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa
faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. De
acordo com Rosa, são exemplos: licença, autorização e permissão.
Atos enunciativos: são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou
a atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, constantes de
registros, processos e arquivos públicos, sendo sempre, por isso, vinculados quanto ao
motivo e ao conteúdo. Segundo Rosa, são exemplos: certidões, atestados e pareceres.
Atos punitivos: são aqueles que contêm uma sanção imposta pela lei e aplicada pela
Administração, visando punir as infrações administrativas e condutas irregulares de
servidores ou de particulares perante a Administração. Segundo Rosa, são exemplos:
multa administrativa, interdição administrativa, destruição de coisas e afastamento
temporário de cargo ou função pública.
efeitos surgidos enquanto o ato permaneceu válido também o são. A revogação é prerrogativa
da administração, não podendo ser invocada por meio judicial.
Convalidação: não é espécie de extinção, mas sim o processo de que se vale a administração
para aproveitar atos administrativos com vícios sanáveis, de modo a confirmá-los no todo ou
em parte. Convalidam-se tais atos pelos seguintes modos:
Observações
3.1.2. A
3.1.3. A
3.2. B
3.3. B
3.4. B
3.5.
4. Conclusão
Sendo eles considerados peças-chave da instituição, uma vez que atuam diretamente com os
colaboradores, promovendo o engajamento individual e de sua equipe como um todo,
mantendo-a coesa e firme em seus objetivos. E finalmente tem o papel de manter o seu time
alinhado com a missão, os valores e a visão da empresa. Ele é capaz de disseminar a estratégia
e os objetivos da organização entre todos os colaboradores, fazendo com que eles enxerguem
a própria função como parte de um propósito maior.
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5. Referências bibliográficas
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 26. ed. rev. e
atual. até a emenda constitucional 57, de 5.7.2008. São Paulo: Malheiros, 2009, p. 440.
MEDEIROS, Fábio Mauro de. Extinção do Ato Administrativo em Razão da Mudança de Lei
– Decaimento, Belo Horizonte: Ed. Fórum, 2009, p. 110.