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Baptista Caetano; Amélia Eduardo Vaz; Bebito João Mizé; Brain Arão Macha; Brian
Gonçalves Celestino; Castigo António Coiambo; Celso António Chicote; Clara Henriques
Sineque; Collen Amós; Emília Mário Capece; Faruk Luís Chindio; Flávio Elias Pangonessa;
Flávio Paulino Vahassela; Helton José Macedo; Hortênsio Waete; Inácio José Maugente;
Jéssica Assuba; Judasse Oliva Panguidzai; Julae Manuel Julae; Lafartel Luís Servente;
Manuel Francisco Gemuce
Universidade Púnguè
Manica
2021
Adik Ali Mussama; Albertina Armando Nhamuzinga; Alcinda Fernando Saize; Amélia
Baptista Caetano; Amélia Eduardo Vaz; Bebito João Mizé; Brain Arão Macha; Brian
Gonçalves Celestino; Castigo António Coiambo; Celso António Chicote; Clara Henriques
Sineque; Collen Amós; Emília Mário Capece; Faruk Luís Chindio; Flávio Elias Pangonessa;
Flávio Paulino Vahassela; Helton José Macedo; Hortênsio Waete; Inácio José Maugente;
Jéssica Assuba; Judasse Oliva Panguidzai; Julae Manuel Julae; Lafartel Luís Servente;
Manuel Francisco Gemuce
Universidade Púnguè
Manica
2021
Índice
1.0.Introdução .................................................................................................................................. 1
1.1.Objectivos .................................................................................................................................. 2
1.1.1. Geral ................................................................................................................................... 2
1.1.2. Específicos ......................................................................................................................... 2
1.2.Metodologia ............................................................................................................................... 2
2.0.Revisão bibliográfica ................................................................................................................. 3
2.1.Principais Doenças do Sistema Reprodutivo Feminino ............................................................ 3
2.1.1. Vaginite .............................................................................................................................. 3
2.1.1.1.Etiologia ....................................................................................................................... 3
2.1.1.2.Sinais clínicos da vaginite ............................................................................................ 4
2.1.1.3.Diagnostico .................................................................................................................. 4
2.1.1.4.Tratamento ................................................................................................................... 4
2.1.1.5.Prevenção da vaginite .................................................................................................. 4
2.1.2. Pseudociese ........................................................................................................................ 5
2.1.2.1.Etiologia ....................................................................................................................... 5
2.1.2.2.Sintomas e sinais .......................................................................................................... 5
2.1.2.3.Diagnóstico .................................................................................................................. 6
2.1.2.4.Tratamento ................................................................................................................... 6
2.1.2.5.Prevenção ..................................................................................................................... 6
2.1.3. Hiperplasia endometrial cística e piometra ........................................................................ 7
2.1.3.1.Etiologia ....................................................................................................................... 7
2.1.3.2.Sinais clínicos .............................................................................................................. 7
2.1.3.3.Transmissão ................................................................................................................. 8
2.1.3.4.Diagnostico .................................................................................................................. 8
2.1.3.5.Tratamento ................................................................................................................... 8
2.1.4. Hiperplasia e prolapso vaginal ........................................................................................... 9
2.1.4.1.Sinais clínicos .............................................................................................................. 9
2.1.4.2.Diagnóstico ................................................................................................................ 10
2.1.4.3.Prevenção ................................................................................................................... 10
2.1.4.4.Tratamento ................................................................................................................. 10
2.1.5. Distocia ............................................................................................................................ 11
2.1.5.1.Etiologia ..................................................................................................................... 11
2.1.5.2.Sinais clínicos ............................................................................................................ 11
2.1.5.3.Diagnóstico ................................................................................................................ 11
2.1.5.4.Tratamento ................................................................................................................. 12
2.1.6. Prolapso uterino ............................................................................................................... 12
2.1.6.1.Diagnostico ................................................................................................................ 13
2.1.6.2.Sinais Clínicos ........................................................................................................... 13
2.1.6.3.Tratamento ................................................................................................................. 13
2.1.7. Síndrome do ovário residual ............................................................................................ 14
2.1.7.1.Etiologia ..................................................................................................................... 14
2.1.7.2.Sinais clínicos ............................................................................................................ 14
2.1.7.3.Diagnóstico ................................................................................................................ 14
2.1.7.4.Tratamento ................................................................................................................. 14
3.0.Conclusão ................................................................................................................................ 16
4.0.Referências bibliográficas ....................................................................................................... 17
1.0.Introdução
No presente trabalho cientifico ira se fazer menção das principais doenças do aparelho reprodutor
feminino, de importância animal. Entretanto, considerando a sobrevivência de uma espécie o
sistema reprodutivo é possivelmente o mais importantes. De forma geral a função do sistema
reprodutivo na fêmea é fornecer um local para a concepção, desenvolvimento e eventual liberação
de uma cria viável. Já a função do sistema reprodutivo feminino gira em torno da produção e
transporte dos espermatozóides (FOSTER, 2009).
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Estudar as principais doenças e problemas do sistema reprodutor feminino.
1.1.2. Específicos
Identificar as principais doenças e problemas do sistema reprodutor feminino;
Descrever as principais doenças do sistema reprodutor feminino;
Identificar o controlo, prevenção e tratamento das principais doenças do sistema reprodutor
feminino.
1.2.Metodologia
Para a realização do presente trabalho, recorreu-se a viárias revisões de literatura (Manuais,
PDF, Artigos, Apostilas), e uso de internet, no que concerne a sustentação dos fundamentos
cá presentes.
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2.0.Revisão bibliográfica
2.1.Principais Doenças do Sistema Reprodutivo Feminino
Doenças reprodutivas são extremamente importantes para a pecuária, Isso porque, algumas
infecções, além de prejudicar a criação dos animais, também são consideradas zoonoses, podendo
afectar humanos e outros animais, Mais do que isso, algumas dessas patologias ainda trazem
consequências para o comércio internacional de produtos e subprodutos de origem animal,
colocando em risco as exportações. Embora geralmente as doenças reprodutivas apresentem baixa
mortalidade, elas têm efeitos devastadores sobre a eficiência reprodutiva dos rebanhos e,
consequentemente, efeitos negativos na produção animal (FOSTER, 2009).
O sistema reprodutor feminino é composto por ovários, tubas uterinas, útero, vagina, vestíbulo e
vulva. É responsável pela produção dos harmónios progesterona e estrógeno e também pela
produção das gâmetas femininos. Além disso, é nesse sistema que encontramos o útero, órgão em
que ocorre o desenvolvimento do zigoto durante a gestação. (FOSTER, 2009).
2.1.1. Vaginite
2.1.1.1.Etiologia
Algumas características podem denunciar a doença. Como por exemplo, o edema e vermelhidão
da mucosa e secreção vaginal, Febre, Vómito, Letargia, Desidratação, Lambedura vulvar,
Corrimento vulvar mucopurulento (JOHNSON, 2006).
2.1.1.3.Diagnostico
O diagnóstico é dado a partir do histórico clínico e dos achados no exame físico, como hiperemia
da mucosa e corrimento vulvar mucóide, mucopurulento ou purulento, sendo rara a presença de
sangue. Exames como citologia vaginal e vaginoscopia podem ser úteis no diagnóstico, além disso,
deve-se tentar diferenciar outros distúrbios sistémicos que estão associados a sinais semelhantes
(PURSWELL, 2008).
2.1.1.4.Tratamento
Já para a definição do tratamento mais adequado, o médico veterinário, deve primeiro descobrir a
causa da vaginite canina. Visto que, é prescrito dependendo dos microrganismos, estágio da
enfermidade e agentes causadores da inflamação.
2.1.1.5.Prevenção da vaginite
Assim como em todas as doenças, é possível realizar a prevenção da enfermidade, mais tem de se
ter em conta que nem todas as formas de vaginite são evitáveis. A vaginite bacteriana, entretanto,
pode ser prevenida algumas vezes, adoptando as seguintes medidas: Vacinação em dia, Higiene
constante, Alimentação equilibrada, Acasalamento somente com machos saudáveis.
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Figura 1: Vaginite
Fonte: www.urofinosaudeanimal.com
2.1.2. Pseudociese
A pseudociese é um fenómeno clínico no qual a fêmea que não se encontra prenhe apresenta
comportamento de gestante, hiperplasia mamária com secreção láctea e mimetização de trabalho
de parto (SANTOS et al, 2011). Ocorre com frequência em animais intactas que cíclam e referese
à fase lútea sem gestação, ou seja, a concentração sérica de progesterona permanece elevada apesar
da ausência de prenhez, resultando no desenvolvimento das glândulas mamárias e ganho de peso.
O estímulo da lactação e comportamento maternal da pseudociese é em consequência da acção da
prolactina, contudo os mecanismos de fisiopatologia ainda não estão completamente elucidados
(JOHNSON, 2006).
2.1.2.1.Etiologia
2.1.2.2.Sintomas e sinais
A mudança de comportamento é o principal sinal de que algo está anormal. Primeiramente, a fêmea
age como se estivesse realmente prenha, preparando-se para a chegada de um ou mais filhotes. A
cadela faz ninhos com materiais macios, como panos e roupas, e adopta comportamento protector,
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arisco e agressivo típico de mães. O corpo também apresenta sinais de pseudociese. Entre eles, os
que mais chamam atenção são: Inchaço na barriga, Hiperplasia mamária, Lambedura das mamas,
Lactação ou secreção esbranquiçada e dor nas mamas, Ganho de peso, Secreção vaginal e Falta de
apetite.
Os sintomas aparecem na fase lútea ou de diestro por conta da queda seguida de aumento da
produção de dois hormônios responsáveis pelo distúrbio (a progesterona e a prolactina).
Mas os sinais nem sempre ficam evidentes, ou nem sequer aparecem. A gravidez psicológica pode
se apresentar apenas após o “parto”, quando a fêmea adopta um objecto ou até mesmo outro animal
como filho, passando a protegê-lo e cuidá-lo.
2.1.2.3.Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio da avaliação dos sinais físicos, do relato sobre o comportamento do
animal, da palpação abdominal e das mamas e a ultra-sonografia é utilizada para verificar uma
possível ocorrência de gestação verdadeira, assim como a presença de tumores benignos, malignos
e não-neoplásicos nas mamas comumente relacionados ao distúrbio.
2.1.2.4.Tratamento
2.1.2.5.Prevenção
Figura 2: Pseudociese
Fonte: www.urofinosaudeanimal.com
2.1.3.1.Etiologia
Esta patologia é observada durante o diestro, ou seja, ela ocorre na fase de produção de
progesterona pelo corpo lúteo, ou ainda após a administração de progestágenos exógenos. O
principal hormônio envolvido neste distúrbio é a progesterona, cuja função normal é estimular o
crescimento e actividade secretória das glândulas endometriais, sendo ainda responsável pela
nidação do ovo e manutenção da gravidez. O estrógeno isoladamente não determina o
desenvolvimento da HEC, contudo intensifica o número de receptores de progesterona no útero
(MARTINS, 2007).
2.1.3.2.Sinais clínicos
Ao sofrer esta influência hormonal, pode haver proliferação excessiva de glândulas produtoras de
muco e formação de cistos no endométrio, acompanhado por edema, infiltração de linfócitos e
8
2.1.3.3.Transmissão
2.1.3.4.Diagnostico
2.1.3.5.Tratamento
Durante o proestro e estro, quando a fêmea encontra-se sob estimulação estrogénica, alguns
animais desenvolvem uma prega ventral edematosa na vagina distal imediatamente cranial a
abertura da uretra que pode tornar-se grande o suficiente para projectar-se na abertura vulvar
(PURSWELL, 2008).
O prolapso vaginal envolve a protrusão de 360 graus da mucosa enquanto a hiperplasia vaginal
pode se originar de um coto de mucosa no assoalho da vagina, ambas geralmente craniais à papila
lateral (FOSSUM et al, 2005). Raramente ocorre o prolapso vaginal em cadelas e gatas, sendo esta
alteração associada à distocia, tenesmo ou extracção forçado do macho durante a cópula
(PURSWELL, 2008).
2.1.4.1.Sinais clínicos
Os sinais clínicos são protrusão de massa a partir da vulva, rosa pálida e edematosa, com
corrimento vaginal, em sua maioria com sangramento. Normalmente as queixas são de não permitir
a introdução peniana durante o acasalamento ou por causa de dificuldade fecais ou urinárias
(JOHNSON, 2006).
Uma vez que essa condição manifesta-se por si mesma, há tendência a recidivar a cada ciclo estral
subseqüente, entretanto a condição é autolimitante e se revolverá assim que não houver influência
10
2.1.4.2.Diagnóstico
O diagnóstico dos tumores de útero muitas vezes é feito durante um check-up de rotina. Para sua
confirmação, é necessário realizar uma ultrassonografia abdominal, que dará pistas sobre o
aumento uterino anormal, e outros exames complementares podem ser solicitados.
2.1.4.3.Prevenção
A prevenção dos tumores de útero envolve a castração da cadela, que não terá mais seu útero e,
por consequência não irá mais entrar no cio e nem ter uma descarga hormonal, evitando ainda
outros problemas, como os tumores de mama.
2.1.4.4.Tratamento
Figura 4: Hiperplasia
Fonte: www.urofinosaudeanimal.com
2.1.5. Distocia
2.1.5.1.Etiologia
As causas mais comuns tanto em cães quanto em gatos é a inércia uterina e a má apresentação
fetal. Na inércia uterina, o útero pode não responder por que há apenas um ou dois filhotes, e assim
a estimulação é insuficiente para iniciar o trabalho de parto. Pode ocorrer ainda porque o
estiramento do miométrio é excessivo por causa de grandes ninhadas, excesso de líquidos fetais e
ou fetos muito grandes.
2.1.5.2.Sinais clínicos
Alguns sinais que podem auxiliar o diagnóstico, a exemplo alteração na temperatura rectal sem
sinais de trabalho de parto; corrimento vulvar esverdeado, sem nascimento de fetos; trabalho de
parto improdutivo, forte e persistente; fractura pélvica; e feto preso no canal do parto (LINDE
FORSBERG & ENEROTH, 2008).
2.1.5.3.Diagnóstico
tamanho deles e detectar defeitos congénitos ou sinais de morte fetal. No caso de feto morto pode
ser visualizado gás intrafetal seis 6h após a morte. Com a ultra-sonografia determinase a
viabilidade ou desconforto fetal, principalmente pela frequência cardíaca e quantidade de líquido
amniótico (LINDE FORSBERG & ENEROTH, 2008).
2.1.5.4.Tratamento
Figura 5: Distocia
Fonte: www.urofinosaudeanimal.com
O prolapso uterino é raro e ocorre normalmente durante ou próximo do parto, geralmente com um
trabalho de parto prolongado. Um ou ambos os cornos uterinos podem prolapsar e se situar na
vagina cranial e ou serem evertidos através da vulva, mas para que isto ocorra, a cérvix deve estar
dilatada (FOSSUM, 2005).
2.1.6.1.Diagnostico
2.1.6.2.Sinais Clínicos
Muitas animai são assintomáticas, ou seja, não apresentam qualquer sinal ou sensação decorrente
do prolapso uterino. No entanto, aquelas que apresentam sintomas podem sofrer com pressão, peso,
sensação de algo saindo pela vagina e, algumas vezes, a visão de “algo para fora”.
2.1.6.3.Tratamento
O tratamento cirúrgico é indicado conforme o caso. Raros medicamentos podem ajudar o prolapso.
O uso de hormônios pode aliviar alguns sintomas existem inúmeras cirurgias, que variam conforme
a severidade do quadro e a necessidade da paciente. Podem ser por via abdominal, laparoscópica,
vaginal.
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Fonte: www.urofinosaudeanimal.com
2.1.7.1.Etiologia
A explicação mais frequente é uma técnica cirúrgica inadequada com ressecção incompleta de um
ou ambos ovários. Uma segunda causa é a queda de uma pequena porção do tecido dentro da
cavidade peritoneal logo após a excerese adequada dos ovários
2.1.7.2.Sinais clínicos
A identificação de um animal com SOR é possível porque estas apresentam muitos sintomas
clínicos típicos de proestro ou estro. As fêmeas com esta síndrome geralmente são levadas
novamente ao centro veterinário, porque os proprietários observam atracção por parte de cães
machos e certo interesse por parte da fêmea em acasalar. Isso ocorre porque o tecido ovariano
residual funciona em ciclos similares aos tecidos normais.
2.1.7.3.Diagnóstico
Além da ultra-sonografia para o diagnóstico definitivo, deve ser rea lizado pela avaliação
histopatológica do tecido excisado.
2.1.7.4.Tratamento
3.0.Conclusão
4.0.Referências bibliográficas
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R.A.; MURADÁS, P. Avaliação Histopatológica, Hormonal e Bacteriológica Sites:
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