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Manejo de Plantas Daninhas na

Cultura da Soja
Controle de plantas daninhas em
culturas

ANTES da semeadura DEPOIS da semeadura

-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5

Semanas em relação a semeadura


Roundup R.
Roundup R.
Roundup
1,5
2,0
% Controle
RAMIRES, A.C et. al
1.200 g e.a./há
2,5 L/há Transorb
RAMIRES, A.C et. al
Fonte: DP - Ponta Grossa 1999 - Pr
Sistemas de manejo de plantas daninhas (Soja RR/Cobertura/Soja RR)

Cenário 1

a
Sistemas de manejo de plantas daninhas (Soja RR/Cobertura/Soja RR)

Cenário 2
Monsanto
SLC Agrícola S.A
Sistemas de manejo de plantas daninhas
(Soja RR/Pousio/Soja RR ou Milho Verão)
Cenário 3
Sistemas de manejo de plantas daninhas
(Milho Verão/Cobertura/Soja RR))
Cenário 4

*
Sistemas de manejo de plantas daninhas
(Soja RR/Milho Safrinha/Soja RR)
Cenário 5
Sistemas de manejo de plantas daninhas
(Soja RR/Milho Safrinha RR/Soja RR)
Cenário 6
Efeito da Cobertura na Supressão de Germinação de Plantas Daninhas
DBP: Dias antes do plantio da soja RR
Sistemas de manejo de plantas daninhas
(Soja RR/Algodão Safrinha/Soja RR)
Cenário 7
Sugestões
+++
++++

+++

+++

+++

++++
E o Futuro...e novos Produtos
 Novo herbicida da Dow, associação de Glifosato com 2,4 D

 Maior espectro no controle de invasoras resistentes

 Tecnologia é conhecida como Colex-D – EUA

 Brasil: provavelmente em 2016/17 (já em área experimental Sorriso-MT)


Ligate BR™

• Herbicida pré-emergente

• Posicionamento:
→ 100 g.ha⁻¹ + 0,5% Assist, junto com glifosato na dessecação

• Indicado para soja S.T.S.(Soja Tolerante a Sulfonilurea) :


→ São variedades que apresentam um gene de resistência aos herbicidas
da familia da sulfonilurea.
→ Obtida a partir de melhoramento tradicional
Ligate BR™

1. Variedades S.T.S. no mercado:

→ Coodetec: CD-236RR, CD-249RR, CD250RR, CD-2630 RR


(cultivar indicado para o cerrado)

→ Brasmax: BMX Turbo

→ Nidera: NA04725
Ligate BR™
Ingrediente Ativo Mecanismo de ação Modo de ação

Inibidores da síntese Inibem a enzima acetolactato sintetase (ALS) ,


de aminoácidos de esta enzima cataliza o primeiro passo na
cadeia ramificada síntese dos aminoácidos leucina, isoleucina e
Clorimurom-etílico valina; essenciais em proteínas e para
produção de novas células, paralisando o
crescimento das plantas.

Inibidores da síntese Inibem a enzima acetolactato sintetase (ALS) ,


de aminoácidos de esta enzima cataliza o primeiro passo na
Sullfometurom- cadeia ramificada síntese dos aminoácidos leucina, isoleucina e
metílico valina; essenciais em proteínas e para
produção de novas células, paralisando o
crescimento das plantas.
Avaliação de controle aos 30 dias após a aplicação
( Plantas infestantes no momento da aplicação)

120

100 100
100

80
80

60

40

20

Braquiária decumbens Capim-pé-de-galinha Timbete

Resultados obtidos pelas médias de 2 campos.


Avaliação de controle aos 30 dias após a aplicação
( Novos fluxos de plantas infestantes)

120

100
100

80 75
70

60

40

20

Braquiária decumbens Colonião Timbete

Resultados obtidos pelas médias de 2 campos.


Manejo de Plantas Resistentes
na Soja
Estimativa da demanda por informações sobre
controle plantas daninhas em soja no RS
Freqüência de espécies daninhas na cultura de soja
no planalto gaúcho nas safras 1994/95 e 2005/06.

Fonte: Bianchi, 2006 (Fundacep/ Depto. Téc. Cooperativas)


Dificuldade no controle de buva (Conyza
bonariensis) com glifosato no RS
(Área de abrangência das cooperativas pesquisadas = 2.956.000ha)

Bianchi, 2008 (Depto.Téc. Coop. Mantenedoras Fundacep).


Ocorrência de BUVA no Rio Grande do Sul
27o S

Erechim
Santa Rosa
Principal área
Passo Fundo
com problema Santo Ângelo
Lagoa Vermelha
Vacaria
São Borja Cruz Alta
Tupanciretã

30o S

N
27o S

Erechim
Santa Rosa

Passo Fundo
Lagoa Vermelha
Santo Ângelo
Vacaria

Principal área com São Borja Cruz Alta


Tupanciretã
dificuldade no
controle de 30o S

AZEVÉM com
glifosato no RS

N
Dispersão de Buva e Azevém
Resistênte ao Glifisato no RS 2012
Evolução e identificação de plantas resistentes
O biótipo RESISTENTE se origina de uma população SUSCETÍVEL
Velocidade do surgimento da
Resistência
Ano de Primeiro Tempo
Herbicida
Introdução caso (anos)
Propanil 1962 1991 29
Inibidor de EPSPS 1974 1996 22
Paraquat Triazinas 1966 1980 14
2,4-D 1959 1970 11
Inibidor de ACCase 1948 1957 09
Inibidor de ALS 1977 1982 05
1982 1986 04
Classificação dos Herbicidas

 Momento e modo de aplicação


(PPI, PRE, PÓS área total, PÓS dirigida)
 Espectro de controle (Graminicidas, latifolicidas)
 Grupo químico
(Sulfoniluréias, ciclohexanodionas, imidazolinonas, triazinas)
 Seletividade (Seletivos e não seletivos)
 Dinâmica fisiológica (sistêmicos, contato)
 Toxicidade ao homem e animais
[vermelha (I), amarela (II), azul (III) e verde (IV)]
 Persistência no ambiente
 Mecanismo de ação
Mecanismos de ação
1. Inibidores da polimerização de Tubulina
2. Inibidores da síntese de Ácidos Nucleicos e Proteínas
3. Inibidores da síntese de Ácidos Graxos de Cadeia
Longa
4. Inibidores da ACCase
5. Inibidores da ALS
6. Inibidores da EPSPS
7. Inibidores da GS
8. Mimetizadores de Auxinas
9. Inibidores do Fotossistema I
10. Inibidores do Fotossistema II
11. Inibidores da PPO
12. Inibidores da síntese de Carotenóides (IPP e HPPD)
Mecanismos de ação de herbicidas
Local de Translocação Mecanismos de ação Plantas
Aplicação (Inibidores de … ) daninhas
Preferencial controladas
Apossimplástica ACCase G
(Sistêmica) ALS (alguns aplicados ao solo) D (CG)
EPSPS GD
Folhagem Mimetizadores de Auxina D
Imóveis FSI GD
(“de contato”) PROTOX ou PPO (alguns aplicados ao solo) D
GS GD
Solo Apoplástica FSII (alguns podem ser aplicados na folhagem) D
(Móveis) Carotenóides /HPPD (alguns aplicados na folhagem) D (G)
Síntese de Ácidos Graxos de Cadeia Longa G
Imóveis Síntese de Ácidos Nucleicos e Proteínas G (C)
Polimerização de Tubulina G

G = principalmente gramíneas; D = principalmente dicotiledôneas; C = ciperáreas


Adaptado de: Vidal & Merotto Jr. (2001); Roman et al., (2007); Silva e Silva (2007)
Espécies daninhas (sequeiro) resistentes
aos herbicidas no Brasil

Resistente ao modo de
Espécie Nome Comum Estado Ano
ação
1. Euphorbia heterophylla Leiteira RS/PR 1992 ALS
2. Bidens pilosa Picão-preto MS 1993 ALS
3. Bidens subalternans Picão-preto MS 1996 ALS
4. Brachiaria plantaginea Papuã PR 1997 ACCase
5. Raphanus sativus Nabo RS 2001 ALS
6. Digitaria ciliaris Milhã PR 2002 ACCase
7. Eleusine indica Pé-de-galinha PR 2003 ACCase
8. Lolium multiflorum Azevém RS RS 2003 EPSPS (Glifosato)
9. Parthenium hysterophorus Losna-branca PR 2004 ALS
10. Euphorbia heterophylla Leiteira PR 2004 PROTOX E ALS
11. Conyza bonariensis Buva RS 2003 EPSPS (Glifosato)
12. Conyza canadensis Buva SP 2003 EPSPS (Glifosato)
13. Euphorbia heterophylla Leiteira RS 2003 EPSPS (Glifosato)
14. Digitaria insularis Amargoso PR 2003 EPSPS (Glifosato)
Heap, 2009 (www.weedscience.org)
Espécies daninhas resistentes ao GLIFOSATO no Mundo
Espécies Nome comum 1o caso Biótipos
1. Amaranthus palmeri - EUA /2005 05
2. Amaranthus rudis - EUA /2005 04
3. Ambrosia artemisiifolia Losna do campo EUA/2004 03
4. Ambrosia trifida - EUA/2004 06
5. Conyza bonariensis Buva África do Sul/2003 06
6. Conyza canadensis Buva EUA/2000 21
7. Digitaria insularis Amargoso Paraguai/2006 03
8. Echinochloa colonum Capim arroz Austrália/2007 01
9. Eleusine indica Pé de galinha Malásia/1997 02
10. Euphorbia heterophylla Leiteira Brasil/2006 01
11. Lolium rigidum - Austrália/1996 12
12. Lolium multiflorum Azevém Chile/2001 07
13. Plantago lanceolata Tanchagem África do Sul/2003 01
14. Sorghum halepense Capim massambará Argentina/2005 03
15. Urochloa panicoides - Austrália/2008 01

Heap, 2009 (www.weedscience.org)


Manejo da Plantas Daninhas na
Cultura Soja
Oportunidade:
Cultivo no outono/inverno

Aveia-preta colhida Pousio


Pousio e Pastagens
Qual é a sem manejo
espectativa?
50 cm
50 cm

Trigo e Pastagens
manejadas

20 cm 20 cm

10 cm 10 cm

5 cm 5 cm
Lançamento para o controle de BUVA

Destaques:
-Longo residual
- Pré e Pós emergente
- Amplo espectro de controle
- Seletivo às culturas

PALHA
- Liberação gradual
- Embalagem biodegradável
- Baixo custo
365 SC® -Sem risco de toxicidade aos
animais e ao ambiente

Fabricado por:
SPD S/A
O Período Crítico de Competição
pode ser alterado pelo manejo

Sem palha Com palha


Efeito residual = Janela para aplicação

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