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Eduardo Castigo Tovele

História da Filosofia Moderna I

A chegada portuguesa a Moçambique.

A chegada dos primeiros portugueses a Moçambique data de finais do século XV: 1498
é o ano da chegada de Vasco da Gama a Moçambique, tendo atracado em Inharrime
(Inhambane), podendo dizer-se que, a partir desta data, estão lançadas as bases
histórico-sociais para o uso do Português nesta região do globo. Contudo, a forma como
foi conduzido o processo de colonização pela potência colonial teve como principal
consequência que só no início do século XX esta língua se torna um efectivo meio de
comunicação para algumas camadas da população moçambicana. Durante os séculos
XVI e XVII, a presença portuguesa se fez sentir no litoral de Moçambique, assim como
ao longo do vale do Zambeze, em Sofala e Tete, sobretudo através da actividade
comercial, o principal motor dos contactos estabelecidos entre os portugueses e a
população local.

Europa no século XV

O século XV, na Europa foi visto como a ponte entre o final da Idade Média e o início
do Renascimento e da Idade Moderna. Muitos desenvolvimentos tecnológicos, sociais e
culturais levaram a que várias nações do continente europeu dominassem o mundo nos
séculos vindouros. Constantinopla, actualmente conhecida como Istambul (capital da
Turquia), então a capital do Império Bizantino, é conquistada pelos muçulmanos
otomanos. Este evento forçou as potenciais comerciais europeias a procurar uma nova
rota comercial para o extremo oriente, que levaria ao descobrimento e mapeamento de
todo o globo pelas potências europeias. Explorações realizadas pelos portugueses e
pelos espanhóis levou à descoberta do continente americano, Africano e de uma rota,
através do Cabo da Boa Esperança, até à Índia, isto na última década do século.

Neste século na Europa vigorava o Feudalismo que foi um sistema económico e social
que predominou na Europa durante a idade média, era caracterizado por possuir uma
economia rural, baseada no trabalho dos produtores imediatos, ou seja, pequenos
produtores que trabalhavam para a sua subsistência. Estes produtores eram os servos ou
camponeses, que trabalhavam pequenas extensões de terra usando instrumentos de
trabalho primitivos. Estes camponeses constituíam a classe explorada do feudalismo.
Tanto os camponeses como os artesãos, não eram donos, nem da terra nem dos
instrumentos que usavam para a produção. Estes instrumentos eram alugados a uma
classe mais poderosa que era a dona de grandes propriedades senhorios e dominava o
sistema feudal, a nobreza e aos altos membros do clero que no seu conjunto constituía a
classe exploradora do feudalismo.

A queda do regime feudal

Concorreram para a queda do feudalismo os seguintes pontos: A crise económica, serie


de maus anos agrícolas, acompanhadas de intensas chuvas e abaixamento das
temperaturas. A crise demográfica, falta de alimentos debilitou a população, tornando-
a mais vulneráveis as epidemias. Guerras dos Cem Anos que opôs a Franca à Inglaterra
entre 1337 e 1453. A crise demográfica provocou falta de mão-de-obra em muitas
explorações agrícolas. Estes factores tiveram como consequência a acentuada carência
de alimentos nos mercados e feiras e a subida dos preços dos produtos agrícolas.

O capitalismo surge com a queda do feudalismo. Este sistema baseava-se na produção


agrícola intensiva de culturas rentáveis e na sua comercialização, obedecendo às
necessidades da procura dos mercados urbanos. O crescimento demográfico gradual,
após a crise do século XIV ocasionou o aumento da mão-de-obra. Com a vontade da
burguesia em investir na agricultura, estavam criadas condições para uma “renovação
agrícola”. Assim, foram se desfazendo os laços de suserania e vassalagem, dando
origem à lógica do lucro no mundo rural. A burguesia enriquecida com o comércio
adquire terras e transforma a produção agrícola, explorando novos métodos de trabalho
e novas culturas.

Avanços Científicos e Instrumentos Náuticos

A expansão portuguesa obrigou a uma evolução bastante rápida da Ciência Náutica,


uma vez que se tornou necessário superar novos obstáculos. Os Portugueses praticavam
uma navegação de cabotagem, utilizando a barca e o barinel, embarcações pequenas e
frágeis, até ao século XV, altura em que foram substituídos pela Caravela e pela Nau.
O desenvolvimento da navegação astronómica com novos instrumentos e técnicas de
navegação e os progressos da Cartografia permitiram que os portugueses se
aventurassem «por mares nunca dantes navegados».

Instrumentos Náuticos usados não viagens fora os seguintes:

Astrolábio; Quadrante; Bússola; Balestilha; Caravela; Nau E Mapa Portulano; entres


outros que não foram aqui citados.

No mesmo período o Renascimento surge, influenciando a filosofia, a ciência e a arte. A


Era dos Descobrimentos começa, a língua inglesa moderna surge a partir do inglês
médio. Bancos públicos Enciclopédia Yongle Alfabeto Hangul na Coreia Whisky
escocesa Hospitais psiquiátricos. Desenvolvimento da Prensa Móvel na Europa, dando
início às impressões em série, por Johannes Gutenberg Perspectiva Linear aperfeiçoada
por Filippo Brunelleschi Invenção do Cravo (instrumento musical) Descoberta do
continente americano por Colombo Descoberta do caminho marítimo para a Índia por
Vasco da Gama

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