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À luz dos teóricos pesquisados, é possível concluir que a drenagem linfática se apresenta de

forma benéfica no pós-operatório de lifting facial, desde que seja realizada 11


adequadamente. Sendo assim, verificou-se que após o procedimento do lifting facial, a
drenagem linfática manual tem por objetivo principal, reduzir o edema ocasionado pela
cirurgia. Neste sentido, a DLM se consubstancia em grande auxílio terapêutico, devendo ser
realizada, portanto, por profissionais qualificados. (MORAES, 2017)

O tratamento cirúrgico para rejuvenescimento facial vem passando por uma constante
evolução das técnicas cirúrgicas. A ritidoplastia, também conhecida como lifting de face ou
Facelifting, é realizada com o objetivo de corrigir os sinais de envelhecimento,
principalmente a flacidez facial (FERREIRA, 2007).

Esse procedimento cirúrgico, entretanto, pode ser acompanhado por diversas


intercorrências e complicações, como edema persistente, equimoses, hematomas (que
inclusive podem exigir drenagem cirúrgica em caráter de urgência), seromas, trismo,
infecção, epiteliólise e necrose cutânea, alopecia cicatricial e por tração, deiscência de
cicatriz, cicatrizes inestéticas, lesão nervosa (que resulta em paralisias faciais temporárias
ou permanentes), hiperpigmentação das áreas descoladas e alteração de sensibilidade
(LANGE, 2014; FERREIRA, 2007; SANCTIS,2014; AUERSVALD et al., 2012).

O tratamento fisioterapêutico terá como objetivo prevenir intercorrências e complicações


cirúrgicas e pode ser desenvolvido em todas as etapas do processo de reabilitação, ou seja,
no pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório.

A cicatrização é o principal efeito da interação tecido- laser possibilitando incremento à


produção de ATP, o que proporciona um aumento da velocidade mitótica das células,
estimulando a microcirculação que aumenta o aporte de elementos nutricionais associado
ao aumento da velocidade mitótica, facilitando a multiplicidade das células, assim, ocorre o
efeito de neovascularização a partir dos vasos já existentes gerando melhores condições
para a cicatrização rápida (STEFANELLO; HAMERSKIA, 2006).

A microcorrente é uma corrente contínua de baixa intensidade (microampères), associado


com formas de pulsos alternados ou contínuos, com frequência de 0,5 a 900Hz e potência de
10 a 1.000µA. Este novo método de tratamento aplicado também no pré e pós-operatório
resulta em uma aceleração na restauração e cicatrização após qualquer cirurgia. Aumenta
a mobilização de proteínas para o sistema linfático, pois, quando são aplicadas em tecidos
traumatizados, as proteínas carregadas são postas em movimento, e sua migração para o
interior dos tubos linfáticos torna-se acelerada (BORGES, 2006).

Referências

COSTA L.; MEJIA D. Benefícios da Fisioterapia Dermato Funcional no pós-operatório de


Ritidoplastia ou Lifting Facial.

Manual de condutas e práticas em fisioterapia dermatofuncional [recurso eletrônico] :


atuação no pré e pós operatório de cirurgias plásticas / organizadora Ana Beatriz Pegorare –
Campo Grande, MS :
Ed. UFMS, 2021.

AUERSVAL, A.; AUERSVAL, L. A.; PESSOLE BIONDO-SIMÕES, M. de L. Rede hemostática: uma


alternativa para a prevenção de hematoma em ritidoplastia. Rev Bras Cir Plást, v. 27, n.1,
2012.
p. 22-30.

LANGE, A. Fisioterapia dermatofuncional aplicado à Cirurgia Plástica. Curitiba: Vitória


Gráfica e Editora, 2014.

SANCTIS, M. A de. et al. Alterações nervosas na ritidoplastia: uma revisão sistemática. Rev.
Bras.Cir. Plást., v. 29, n. 3, 2014. pp. 451-456.

STEFANELLO,T.D.; HAMERSKI, C. R. Tratamento de úlcera de pressão através do laser asga


de 904 nm - um relato de caso. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v.10, n.2, mai./ago.,
2006.

MORAIS, M. A. C. DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO DE LIFTING


FACIAL Manaus, 2017.

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