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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA - UNAMA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA


CAMPUS SANTARÉM

Conceição dos Santos Matos


4NNA

Método e técnica de avaliação: teste especiais

Santarém – Pará
2021
Teste de spurling:
O teste de Spurling é realizado com o paciente sentado, inclinando-se sua cabeça
para o lado que se quer avaliar. Em seguida o examinador exerce um compressão
vertical sobre a cabeça para testar se os sintomas são provocados. A presença de
dor irradiando pelo membro superior do lado testado sugere compressão da raiz do
nervo. O teste é positivo quando ocorre exacerbação dos sintomas radiculares na
extremidade, devido a compressão foraminal ipsilateral a flexão. Dores cervicais
podem estar relacionados ao aumento da pressão sobre os discos.

Teste da coluna vertebral:


O paciente deve estar deitado de barriga para cima com a cabeça fora da marquesa.
O fisioterapeuta deve rodar, estender e inclinar para o mesmo lado a cabeça do
paciente até ao final de movimento. De seguida pede para o paciente contar de 20
até 0, mantendo os olhos abertos. Os sintomas positivos incluem vertigem, diplopia,
disartria, disfagia, desmaio, náuseas e vómitos, alterações sensoriais, nistagmo. O
objetivo deste teste é avaliar se uma possível oclusão da artéria vertebral está a
contribuir para os sintomas do paciente, sendo que se o teste for positivo o paciente
poderá sofrer de Insuficiência Vertebro basilar.

Teste de lasergue:
O paciente está deitado em decúbito dorsal e relaxado, O teste de Lasègue segue o
mesmo raciocínio do teste da elevação do membro inferior, pois provoca um
alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo
ciático (L5, S1, S2) os quais se encontram totalmente estiradas em uma flexão
aproximada de 70º.Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta
deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e,
logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para
confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do
paciente. Com isso o terapeuta não deverá confundir a dor ciática verdadeira do
falso sinal decorrente do estiramento dos músculos isquiotibiais.

Teste slump:
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O paciente deverá estar sentado com as mãos apoiadas sobre a maca e com leve
flexão de tronco em torno de 20º.No primeiro momento do teste, o terapeuta instrui
ao paciente que realize uma flexão de tronco, O paciente mantém essa posição em
torno de 30 segundos, sendo questionado sobre o aparecimento ou exacerbação do
quadro álgico nessa postura. Em seguida, o paciente auxiliado pelo terapeuta,
efetua uma flexão total da cervical. Mantém essa postura por 30 segundos. O
terapeuta deverá questionar o paciente sobre o aparecimento de dor ou irritação.
Logo em seguida, o paciente realiza uma extensão de joelho e por último uma
dorsiflexão do tornozelo, colocando em tensão todas as raízes nervosas da região
cervical e lombar. No entanto, em caso de exacerbação da dor, tanto na região da
coluna lombar, quanto irradiada na perna do teste, durante as etapas, são
indicativos de positividade para o quadro de hérnia discal ou aderências de raízes
nervosas.

Teste de Patrick ou fabere:


Posição do paciente: decúbito dorsal com um membro inferior em posição de Flexão
Abdução e Rotação Externa- fabere, ou seja, formando um 4.Descrição do teste:
Esse teste permite ao terapeuta estressar a articulação sacroilíaca do lado em que o
membro inferior está em posição de fabere. Com uma das mãos, o terapeuta exerce
uma pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral e com a outra mão exerce uma
força contra a espinha ilíaca ântero-superior da pelve, no lado contralateral. Durante
essa manobra, o terapeuta deverá questionar o paciente sobre o aumento da dor na
região posterior sacroilíaca, ipsilateral ao teste. Caso o paciente confirme a presença
de dor, o teste será positivo para alguma algia na região sacroilíaca.
Teste de jobe:
Posição do paciente: De pé, de frente para o terapeuta. O examinador instrui o
paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma
rotação interna, apontando os polegares para o chão, O terapeuta impõe uma
resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o
mesmo realize uma flexão contra a resistência. Se positivo o paciente poderá referir
dor na face ântero-lateral do ombro, caso apresente alguma inflamação ou até
mesmo ruptura do tendão do músculo supra-espinhoso (devido ao impacto
subacromial), ou poderá referir fraqueza se o músculo estiver comprometido.
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Teste de Neer:
Objetivo do teste: testar a presença de choque subacromial.
Posição de teste : sentado ou parado.
Executando o Teste : Enquanto a rotação do escapamento é impedida
com uma mão, o braço do paciente é forçado a elevar-se em uma
escala de movimento escapular. O teste é positivo se ocorrer dor. O
teste original é descrito com o ombro na rotação neutra, enquanto outras
versões colocam o ombro na rotação interna. Teste positivo: O teste de
Neer é considerado positivo se a dor for relatada no aspecto anterior-
lateral do ombro.
Teste de gerber:
Geralmente é realizado com o paciente em pé, mas também pode ser realizado com
o paciente sentado. O braço do paciente é colocado em rotação interna com a mão
atrás da parte inferior da coluna lombar traseira / média. O dorso da mão (parte de
trás da mão) é contra a coluna lombar do paciente. Nesta posição, o paciente tenta
afastar a mão da parte inferior das costas estendendo-se e fazendo girar o braço
internamente. O examinador também pode fornecer resistência a este movimento se
o paciente for capaz de completar o movimento. É considerado positivo se o
paciente não consegue mover a mão longe das costas ou é muito fraco ao fazê-lo. O
teste também é positivo se a dor for relatada. O grau de fraqueza e dor é indicativo
do grau da lesão. A incapacidade completa de mover a mão longe da parte de trás é
um forte sinal de ruptura do tendão subescapular completo. A dor com movimento
ou resistência pode ser indicativa de uma lágrima parcial ou de uma tendinite
subescapular.
Teste de Hawkins-Kennedy
Paciente de pé ou sentado, Fisioterapeuta posiciona o ombro do paciente em 90
graus de flexão, com o cotovelo também flexionado a 90 graus. Em seguida, o
fisioterapeuta apóia sua mão sobre o ombro que será testado (assim estabiliza o
membro superior e garante 90 graus de flexão) e com a outra mão gira internamente
o braço do paciente de forma passiva. Se o paciente apresentar dor com rotação
interna, o teste é considerado positivo.
Teste yocum:
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Posição do paciente: De pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a


90º e mão apoiada no ombro oposto. Descrição do teste: O terapeuta, em frente ao
paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar
a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso
irá exacerbar os sintomas de uma tendinite do supra-espinhoso ou alguma lesão na
articulação acromioclavicular. Sinais e sintomas: Tanto para o quadro de tendinite do
supra-espinhoso (devido ao impacto subacromial) como no caso de uma artrite
acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do ombro .

Teste de cozen:
O teste é realizado com o cotovelo fletido em 90º e o antebraço em pronação. Pede-
se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resistência do
examinador. O teste será positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral,
onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos.
Teste de fromment:
Posição do paciente: sentado, com ambas as mãos segurando um papel entre a
borda radial do indicador e o polegar. Descrição do teste: o terapeuta segura uma
folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha
entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter a folha entre a
borda radial do indicador e do polegar fará com que o paciente faça uma flexão da
falange distal para segurar o papel. O teste será positivo se o terapeuta traciona a
folha e observa a reação do paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o
polegar irá realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo, pois o
músculo adutor do polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto que o músculo
flexor longo do polegar é inervado pelo ramo do nervo mediano .

Teste de finkelstein:
Posição do teste sentado ou parado, Para começar, o paciente deve sentar-se
confortável e relaxado na mesa de exame. Em seguida, examine a mão dos
pacientes no ar, enquanto a outra mão repousa ao lado do corpo. O terapeuta então
pede ao paciente que faça um punho em torno de um polegar e que faça um desvio
ulnar. O paciente deve segurar sua mão aflita no ar, enquanto a outra mão deve
descansar contra seu corpo. O terapeuta agarra a mão afligida do paciente e a gira
no desvio ulnar. Ele puxa o polegar do paciente pela palma da mão. Isso causa
estresse adicional nos tendões extensores do polegar.
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O paciente ativamente (ou auxiliar ativo) flexiona o polegar de forma máxima e


envolve os dedos sobre o polegar, fazendo um punho. O teste é positivo se o
paciente se queixa de dor no 1º compartimento extensor do pulso.
Teste de phalen invertido:
Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os
punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. Descrição do teste: o terapeuta
instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em
contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto.
Sinais e sintomas: esse teste serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e
o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente na região
que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste.
OBS: o teste de Phalen invertido é o mesmo teste, porém é realizado com os
punhos em extensão máxima, ou seja, em posição de “reza”.
Teste mill:
O teste de Mill é realizado com o paciente com a mão fechada, o punho em
dorsiflexão e o cotovelo em extensão. O examinador, então, forçará o punho em
flexão e o paciente é orientado para resistir ao movimento, provocando dor no
epicôndilo lateral o teste será positivo.
Teste de gaveta anterior e posterior:
Posição do paciente: decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90º.
Descrição do teste: o terapeuta deverá sentar em cima do pé do paciente a fim de
estabilizar a tíbia e abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente, colocando seus
polegares na interlinha articular. Realizar uma tração anterior para testar o ligamento
cruzado anterior e após realizar uma força antagônica para testar o ligamento
cruzado posterior. Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste não sentirá
dor, apenas a sensação de deslocamento ficará nítida nos casos positivos.
Teste de varo e valgo:
O paciente deve estar deitado de barriga par cima, com a perna a testar relaxada. O
examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto
palpa a linha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente
uma força em valgo. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento
excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do
6

joelho). O examinador deve certificar-se que não produziu uma rotação da anca
durante a aplicação da força. Em seguida, o examinador deve repetir o teste com o
joelho na posição neutra (0 º de flexão). O teste é positivo quando se observa dor
ou deslizamento lateral. Não deve haver nenhum deslizamento lateral na extensão
completa do joelho.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I EM


FISIOTERAPIA

Relatório de estágio curricular apresentado


como requisito parcial para a obtenção de
nota na disciplina de estágio supervisionado
I do curso de Fisioterapia da Universidade
da Amazônia – UNAMA.

Professor da disciplina: Prof. Esp., Francisco


Lourenço Grandal Savino Barbosa
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Santarém – Pará
2020
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RELATOS DE CASO

Discorram aqui sobre as séries de casos que vocês atenderam ao longo do


estágio. Caso tenham feito atividades/trabalhos em grupo com muitos indivíduos
também. ESCOLHA 3 CASOS PARA COLOCAR AQUI (de preferência 1 caso de
cada área, caso não seja possível, podem ser ambos do mesmo ciclo) e CADA
CASO DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, POSSUIR: DESCRIÇÃO DO CASO,
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO E CONDUTAS DETALHADAS.

Ex:

5 Relatos de casos
5.1 Saúde do trabalhador
5.1.1 Caso I
Paciente N.P.L.R, 24 anos de idade, sexo feminino, prematura de 6 meses, nasceu com
malformação da hemiface direita, atendente de relacionamento (telefonista), queixa-se de
constante dores na mão, que percorre por todo o membro superior até chegar nas costas, já na
região dorsal do tronco relata dores, desconforto e sensação de peso, na coluna lombar, e foi
detectado pontos de gatilhos nas musculaturas do segmento cervical (presente também
encurtamento das musculaturas cervicais) e torácica.

Poderá ser colocado figuras pertinentes a exemplos de exercícios, cartilhas de


orientação, enfim...
5

REFERÊNCIAS

Esta seção deve conter as referências de todas as obras citadas no texto, em


ordem alfabética de acordo com a normativa da ABNT.

SANCHES, E.L. Histórico de fisioterapia no Brasil e no mundo. Rev. Atual. Bras. Fisioter.,
São Paulo, p.29-36,1984.
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APÊNDICE A – Ficha de avaliação

Inserir os documentos ELABORADOS PELO ALUNO com a finalidade de


complementar as informações apresentadas no relatório de estágio. Ex: APÊNDICE
A - cartilha de orientações e exercícios; APÊNDICE B - Ficha de avaliação;
APÊNDICE C - formulário aberto...
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ANEXO A – ESCALA ASIA

Inserir os DOCUMENTOS QUE NÃO FORAM ELABORADOS PELO ALUNO


e utilizados com a finalidade de complementar as informações apresentadas no
relatório de estágio. Seguir mesma metodologia dos apêndices.

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