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DECRETO 6.

170/2007

Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE, e dá
outras providências.

(ART. 1º) Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de execução descentralizada celebrados
pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a
execução de programas, projetos e atividades que envolvam a transferência de recursos ou a descentralização de créditos oriundos
dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.

§ 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:


VIII - interveniente - órgão da administração pública direta e indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa
do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;

CONVÊNIOS Órgãos da ADM FEDERAL celebram com:


CONTRATOS DE REPASSE  Entidades públicas
TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA SEM FINS LUCRATIVOS
 Entidades privadas

(2018/OUTRA) FUNDAÇÃO INSTITUÍDA E MANTIDA PELO ESTADO, COM FINALIDADE DE AMPARO À PESQUISA CIENTÍFICA, FOI CONSULTADA
PELA CASA CIVIL PARA CELEBRAR AJUSTE TENDO POR OBJETO IDENTIFICAR E ESTABELECER AS CONDIÇÕES PARA SELECIONAR E APOIAR
PROJETOS PRIVADOS DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA COM VISTAS AO FOMENTO DO DESENVOLVIMENTO DE ÁREAS CONSIDERADAS
DE RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO ESTADUAL E, COMO PRODUTO, TERMO DE REFERÊNCIA QUE INDIQUE OS PARÂMETROS DE ELABORAÇÃO,
DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PROJETOS, CONFORME O LIMITE DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS ESTADUAIS DISPONÍVEIS PARA TAL
FINALIDADE. O INSTRUMENTO JURÍDICO ADEQUADO PARA FORMALIZAR O AJUSTE PROPOSTO SERÁ O CONVÊNIO, ENTRE ESTADO E PESSOA
JURÍDICA A ELE VINCULADA, CONSIDERANDO O INTERESSE PÚBLICO RECÍPROCO NA CONSECUÇÃO DO OBJETO PROPOSTO.  (C)

(ANO: 2021 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DEPEN PROVAS: CESPE / CEBRASPE - 2021 - DEPEN - CARGO 1 – ENFERMAGEM) A
CARACTERIZAÇÃO DE DETERMINADO AJUSTE COMO CONVÊNIO DEPENDE DE HAVER TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS DE
DOTAÇÕES CONSIGNADAS NOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL DA UNIÃO. (C) = Art. 1º, I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer
outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da
União[...]

(2014/CESPE) NÃO SÓ A ENTIDADE CONTRATANTE OU INTERVENIENTE MAS TAMBÉM OS SEUS AGENTES QUE FIZEREM PARTE DO CICLO DE
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS SÃO RESPONSÁVEIS, PARA TODOS OS EFEITOS, PELOS ATOS DE ACOMPANHAMENTO QUE EFETUAREM. (C) =
Portaria 507 atr. 65 -§ 1º Os agentes que fizerem parte do ciclo de transferência de recursos são responsáveis, para todos os efeitos, pelos atos que
praticarem no acompanhamento e fiscalização da execução do convênio.

(2014/CESPE) É VEDADO ÀS ENTIDADES PRIVADAS ATUAR COMO INTERVENIENTES, MANIFESTANDO CONSENTIMENTO OU ASSUMINDO
OBRIGAÇÕES EM NOME PRÓPRIO, NOS CONVÊNIOS E DEMAIS INSTRUMENTOS QUE DISCIPLINEM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
FINANCEIROS DE DOTAÇÕES DA UNIÃO. (E) = decreto 6170:Art. 1º § 1º VIII - interveniente - órgão da administração pública direta e indireta de
qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome
próprio;

CONCEITOS:

CONVÊNIO: Acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações
consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipes:

Visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento
de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

● CONCEDENTE - órgão ou entidade da ●CONVENENTE - órgão ou entidade da ● INTERVENIENTE - órgão da administração


administração pública federal direta ou administração pública direta e indireta, de pública direta e indireta de qualquer esfera de
indireta, responsável pela transferência qualquer esfera de governo, bem como governo, ou entidade privada que participa do
dos recursos financeiros destinados à entidade privada sem fins lucrativos, com convênio para manifestar consentimento ou assumir
execução do objeto do convênio;    o qual a administração federal pactua a obrigações em nome próprio;
execução de programa, projeto/atividade 
ou evento mediante a celebração de ENTIDADE QUE PARTICIPA DO CONVÊNIO
convênio;      
   O INTERVENIENTE, BEM COMO OS SEUS AGENTES
ENTIDADE QUE TRANSFERENTE ENTIDADE QUE CELEBRA O CONVÊNIO QUE FIZEREM PARTE DO CICLO DE TRANSFERÊNCIA DE
RECURSOS P/ CONVÊNIO RECURSOS, SÃO RESPONSÁVEIS, PARA TODOS OS EFEITOS,
PELOS ATOS DE ACOMPANHAMENTO QUE EFETUAR.
● TERMO ADITIVO – instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;
● OBJETO – o produto do convênio ou contrato de repasse, observados o programa de trabalho e as suas finalidades; e
● PADRONIZAÇÃO – estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou contratos de repasse com o mesmo objeto,
definidos pelo concedente ou contratante, especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo;
● PRESTAÇÃO DE CONTAS – procedimento de acompanhamento sistemático que conterá elementos que permitam verificar, sob
os aspectos técnicos e financeiros, a execução integral do objeto dos convênios e dos contratos de repasse e o alcance dos
resultados previstos.    

No convênio celebrado entre o poder público e entidade particular, o valor repassado pelo poder público não passa a integrar o patrimônio da entidade, mas
mantém a natureza de dinheiro público, vinculado aos fins previstos no convênio, obrigando a entidade a prestar contas de sua utilização, para o ente repassador e
para o tribunal de contas.  

(2014/CESPE) CONVÊNIO PODE SER CORRETAMENTE CONCEITUADO COMO O INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL É AJUSTADA A
TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO DE ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL PARA OUTRO ÓRGÃO FEDERAL DA MESMA
NATUREZA OU PARA AUTARQUIA, FUNDAÇÃO PÚBLICA OU EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE. (E) = Esse é o conceito de termo de cooperação.

O  convênio nada mais é que um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros  e tenha como
partícipe, de um lado, órgão/entidade da adm. públia federal dir/ind. e, de outro lado, órgão ou entidade da adm. pública estadual, distrital ou
municipal.  Já o  termo de cooperação é o instrumento por meio do qual  é ajustada a transferência de crédito  de órgão da adm. pública federal
direta/autárquica/fund. pública/empresa estatal dependente para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza. 

(2014/CESPE) CONVÊNIO ADMINISTRATIVO É UMA ESPÉCIE DE CONTRATO CELEBRADO ENTRE PESSOAS ADMINISTRATIVAS OU ENTRE ESTAS E
ENTIDADES PARTICULARES, OBJETIVANDO A CONSECUÇÃO DE FIM DE INTERESSE PÚBLICO. (E) =

(2014/CESPE) NO CASO DE A UNIÃO FIRMAR CONVÊNIO COM DETERMINADO MUNICÍPIO, O CHEFE DO EXECUTIVO MUNICIPAL DEVERÁ
PARTICIPAR COMO INTERVENIENTE NO INSTRUMENTO A SER CELEBRADO, INDEPENDENTEMENTE DE TER HAVIDO DELEGAÇÃO DE
COMPETÊNCIA. (C) = PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 507,DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011
Art. 1º, § 6º - Na hipótese de oconvênio vir a ser firmado por entidade dependente ou órgão de Estado, do Distrito Federal ou de Município, o Chefe
do Poder Executivo desse ente deveráparticipar no instrumento a ser celebrado como interveniente, caso não haja delegação de competência.

(2014/CESPE) NOS CONVÊNIOS, UM DOS PARTÍCIPES É A UNIÃO; O OUTRO, NECESSARIAMENTE, SERÁ UMA ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA ESTADUAL, DISTRITAL OU MUNICIPAL. (E) = Segundo o Dec. 6170/07, art. 1º, § 1º "convênio é o acordo, ajuste ou qualquer outro
instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União
e  tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da   administração pública federal, direta ou indireta e, de outro lado, órgão ou   entidade da
administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou   indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos , visando a execução  de
programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime
de mútua cooperação."

FASES DO CONVÊNIO: Normalmente, um convênio envolve quatro fases:


• PROPOSIÇÃO
• CELEBRAÇÃO/FORMALIZAÇÃO
• EXECUÇÃO
• PRESTAÇÃO DE CONTAS

DURANTE CADA FASE, É IMPORTANTE FICAR ATENTO À LEGISLAÇÃO SOBRE O ASSUNTO, A FIM DE EVITAR QUE O CONVÊNIO OU A SUA PRESTAÇÃO
DE CONTAS SEJAM REJEITADOS.
(2018/OUTRA) A APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PROPOSTO PELA ORGANIZAÇÃO INTERESSADA PODERÁ SER REALIZADA EM ATÉ 30
(TRINTA) DIAS APÓS A ASSINATURA DO TERMO DE CONVÊNIO. (E) = O art. 116, § 1o, da Lei 8.666/93 estabelece que "A celebração de convênio,
acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto
pela organização interessada, (...)".

(2018/OUTRA) ASSINADO CONVÊNIO EM QUE EXISTA PREVISÃO DE REPASSE DE RECURSOS, A ENTIDADE OU ÓRGÃO REPASSADOR DARÁ
CIÊNCIA DO MESMO AO MINISTÉRIO PÚBLICO. (E) = Nos termos do art. 116, §  2o, da Lei 8.666/93, "Assinado o convênio, a entidade ou órgão
repassador  dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva".

(2018/OUTRA) QUANDO O EXECUTOR DEIXAR DE ADOTAR AS MEDIDAS SANEADORAS APONTADAS PELO PARTÍCIPE REPASSADOR DOS
RECURSOS OU POR INTEGRANTES DO RESPECTIVO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, AS PARCELAS DO CONVÊNIO FICARÃO RETIDAS ATÉ O
SANEAMENTO DESSAS IMPROPRIEDADES. (C) = O art. 116, § 3o, III, da Lei 8.666/93 prevê que "As parcelas do convênio serão liberadas em estrita
conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das
impropriedades ocorrentes: (...) III  -  quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos
ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno".

(2018/OUTRA) OS SALDOS DE CONVÊNIO, ENQUANTO NÃO UTILIZADOS, SERÃO OBRIGATORIAMENTE APLICADOS EM FUNDO DE APLICAÇÃO
FINANCEIRA DE CURTO PRAZO, SE A PREVISÃO DE SEU USO FOR IGUAL OU SUPERIOR A UM MÊS. (E) = O art. 116, § 4o, da Lei 8.666/93 aponta
que "Os saldos de convênio, enquanto não utilizados,  serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira
oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto
lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês".

(2014/CESPE) SE OS RECURSOS REPASSADOS POR MEIO DE CONVÊNIOS TIVEREM PREVISÃO DE USO EM PRAZO IGUAL OU SUPERIOR A UM MÊS,
ELES DEVERÃO SER OBRIGATORIAMENTE APLICADOS EM CADERNETAS DE POUPANÇA DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PÚBLICA FEDERAL (C) = lei
6170 art 10
§ 4º Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira
pública federal se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de
mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização desses recursos verificar-se em prazos menores que um mês.

(2018/OUTRA) QUANDO DA DENÚNCIA DO CONVÊNIO, OS SALDOS FINANCEIROS REMANESCENTES, INCLUSIVE OS PROVENIENTES DAS
RECEITAS OBTIDAS DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS REALIZADAS, PERTENCERÃO À ORGANIZAÇÃO INTERESSADA. (E) = O art. 116, § 6o, da Lei
8.666/93 dispõe que "Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes,
inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas,  serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos,
no prazo improrrogável de 30 (trinta)  dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável,
providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos".

(ANO: 2011 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: EBC PROVA: CESPE - 2011 - EBC - ANALISTA – CONTABILIDADE) DEPOIS DE CONCLUÍDO,
RESCINDIDO OU EXTINTO DETERMINADO CONVÊNIO, É VEDADA A MANUTENÇÃO DE SALDOS FINANCEIROS COM O ÓRGÃO CONVENENTE,
AINDA QUE DESTINADOS A AÇÕES E SERVIÇOS QUE FORAM OBJETO DO CONVÊNIO. (C) =
Devolução de todos os saldos do convênio ou contrato de repasse em 30 dias.
Sanção: tomadas de contas especial.
Por: autoridade competente do titular dos recursos.

QUANTO AOS CONVÊNIOS FIRMADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.
❶ DA CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO SURGE UMA PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO DISTINTA DE SEUS SIGNATÁRIOS.
ERRADA = Ao contrário do aduzido nesta opção, da celebração dos convênios não surge uma nova pessoa jurídica, a exemplo do que se dá no caso
dos consórcios públicos, estes sim, por expressa imposição legal, assumem personalidade jurídica própria, de direito público ou de direito privado,
distinta da dos entes consorciados (Lei 11.107/2005, art. 6º). O mesmo não se opera, insista-se, na hipótese dos convênios administrativos, por
absoluta ausência de previsão legal neste sentido. Cuida-se, simplesmente, da pactuação de ajuste entre entidades administrativas ou entre estas e
entes privados sem finalidade lucrativa que tenha por objeto alcançar objetivos de interesse comum, sempre almejando a consecução do interesse
público.

❷ A CELEBRAÇÃO DE UM CONVÊNIO POR ENTIDADE PÚBLICA DEVE SER PRECEDIDA DE PROCEDIMENTO LICITATÓRIO.
ERRADA = No tocante à necessidade, ou não, de licitação para a celebração de convênios, assim preceitua o art. 116, caput, da Lei 8.666/93:
"Art.  116.   Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por
órgãos e entidades da Administração." A cláusula "no que couber" tem sido interpretada pela doutrina como desnecessidade de observância
formal do procedimento licitatório, sem prejuízo, todavia, sempre que possível, da realização de processo de disputa em bases impessoais.
Neste sentido, a lição oferecida por Rafael Oliveira: "(...)a celebração de contratos pela Administração Pública depende, em regra, da realização de
licitação prévia, na forma do art. 37, XXI, da CRFB e do art. 2.º da Lei 8.666/1993. Ao contrário, a formalização de convênios não depende de
licitação, conforme dispõe o art. 116 da Lei 8.666/1993, o que não afasta a necessidade de instauração, quando possível, de processo seletivo que
assegure tratamento impessoal entre os potenciais interessados;"

❸ OS VALORES REMANESCENTES REPASSADOS PELO ÓRGÃO PÚBLICO PODEM PERMANECER COM O OUTRO PARTICIPANTE, A TÍTULO DE
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, POR OCASIÃO DO FIM DO CONVÊNIO.
ERRADA = Esta alternativa contraria frontalmente a regra do §6º do art. 116 da Lei 8.666/93, que assim estatui: "Art. 116 (...)
§  6o   Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os
provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos , no prazo
improrrogável de 30 (trinta)  dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela
autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos."

❹ PARA A ASSINATURA DE CONVÊNIO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, É NECESSÁRIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA ESPECÍFICA.
ERRADA = A Lei 8.666/93 exige, tão só, que haja ciência a posteriori do Poder Legislativo acerca da celebração do convênio, e não a edição de lei
autorizativa específica, na linha do sustentado na presente opção. Neste sentido, com efeito, é ler o teor do §2º do art. 116 da Lei 8.666/93:
"Art. 116 (...) § 2o   Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal
respectiva." Refira-se, outrossim, haver doutrina na linha da inconstitucionalidade da exigência de autorização legislativa prévia, sob pena de
violação ao princípio da separação de poderes.

❺ DIFERENTEMENTE DO QUE OCORRE NOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS, NOS CONVÊNIOS HÁ CONVERGÊNCIA DE PROPÓSITOS ENTRE OS
SIGNATÁRIOS.
CERTA = Realmente, a convergência de propósitos constitui traço marcante dos convênios, o que diferencia dos contratos administrativos,
porquanto nestes os interesses são contrapostos.
A respeito do tema, apenas para melhor ilustrar, confira-se a lição de Maria Sylvia Di Pietro:
"Define-se o convênio como forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas para a realização de objetivos de interesse
comum, mediante mútua colaboração.
(...)no contrato, os interesses são opostos e contraditórios, enquanto no convênio são recíprocos;"

CONTRATO DE REPASSE: instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos
financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da
União.        
Mais utilizado o contrato de repasse para OBRAS

● CONTRATANTE - órgão ou entidade da administração ● CONTRATADO - órgão ou entidade da administração


pública direta e indireta da União que pactua a execução de pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, bem
programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de como entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a
instituição financeira federal (mandatária) mediante a administração federal pactua a execução de contrato de
celebração de contrato de repasse;     repasse
 O CONTRATANTE, BEM COMO OS SEUS AGENTES QUE FIZEREM PARTE DO
CICLO DE TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS, SÃO RESPONSÁVEIS, PARA TODOS
OS EFEITOS, PELOS ATOS DE ACOMPANHAMENTO QUE EFETUAR.

● A primeira relação acontece entre o órgão federal e a instituição


financeira escolhida, com a finalidade de que esta execute o
programa, projeto, atividade ou evento, de competência do
respectivo órgão federal, concernentes às políticas públicas sob
sua responsabilidade.

● A segunda relação se dá entre a instituição financeira e o ente


ou entidade executora do projeto ou atividade, por meio do
contrato de repasse. Exemplo: Repasses efetuados pelo
Ministério das Cidades, por intermédio da Caixa Econômica
Federal, para execução do Programa Construção de Casas
Populares.

(2014/CESPE) O CONTRATO DE REPASSE, INSTRUMENTO ADMINISTRATIVO QUE AUTORIZA A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS
INTERMEDIADA POR INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PÚBLICA, PODE SER CELEBRADO ENTRE ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL. (E)
= Art. 2º É vedada a celebração de convênios e  contratos de repasse:
III  -  entre órgãos e entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser observado o art. 1o, § 1o, inciso III;

1. CONVÊNIO:  acordo, ajuste. APU FED --> APU E/DF/MUN. ou Particular


2. Contrato de Repasse: instrumento adm. para  trasf. de . RECURSOS.      APU FED --> APU E/DF/MUN. ou Particular
                                                          Repasse --> Recursos
3. Termo de Cooperação: instrumento para transferência de Crédito APU FED <--> APU FED.
                                                       Cooperação --> Crédito
4. Termo de Execução DESCENTRALIZADA: instrumento para DESCENTRALIZAÇÃO do crédito entre órgãos da APU dir/ind inclusos no OFSS.

(2014/CESPE) CONTRATO DE REPASSE É UM INSTRUMENTO ADMINISTRATIVO, DE INTERESSE RECÍPROCO, NO QUAL A TRANSFERÊNCIA DOS
RECURSOS FINANCEIROS SE PROCESSA POR INTERMÉDIO DE INSTITUIÇÃO OU AGENTE FINANCEIRO PÚBLICO FEDERAL QUE ATUA COMO
MANDATÁRIO DA UNIÃO. (C) = DECRETO 6170 Art. 1º II - contrato de repasse - instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do
qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como
mandatário da União.

(2014/CESPE) A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE REPASSE — INSTRUMENTO ADMINISTRATIVO, DE INTERESSE RECÍPROCO, POR MEIO DO QUAL
SE PROCESSA, POR INTERMÉDIO DE INSTITUIÇÃO OU AGENTE FINANCEIRO PÚBLICO FEDERAL QUE ATUA COMO MANDATÁRIO DA UNIÃO, A
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS COM ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS — DEVERÁ SER PRECEDIDA DE CHAMAMENTO
PÚBLICO. (C)

TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA (TED) ou TERMO DE COOPERAÇÃO: instrumento por meio do


qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto
no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática.  

● UNIDADE DESCENTRALIZADORA - órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública ou empresa
estatal dependente detentora e descentralizadora da dotação orçamentária e dos recursos financeiros; e

● UNIDADE DESCENTRALIZADA - órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública ou empresa estatal
dependente recebedora da dotação orçamentária e recursos financeiros.     

CONTRATO DE GESTÃO: Instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como organização social, visando
à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas de ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.

Convenio Administrativo x Contratos Administrativos


No contrato administrativo, há sempre a intenção de obtenção de alguma vantagem, além do próprio objeto. O convênio tem em comum
com o contrato o fato de ser um acordo de vontades. Mas é um acordo de vontades com características próprias. Além de se ressaltar
que a Lei dos Contratos Administrativos - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 - aplica-se aos convênios “no que couber”, registram-
se as diferenças entre um e outro instituto, as quais, somadas às características dos convênios, são sintetizadas no quadro abaixo:

CRITERIO CONVENIO CONTRATO


Licitação Não se cogita de licitação, pois não ha viabilidade de Necessariamente precedidos de licitação - com as
competição quando se trata de mútua colaboração, sob ressalvas legais.
variadas formas, como repasse de verbas, uso de
equipamentos, de recursos humanos, de imóveis, de
‘Know-how’. Não se cogita de preços ou de remuneração
que admita competição. Portanto, trata-se o convenio de
convergência de interesses comuns, com rateio de custos
e divisão de atribuições
Interesses Reciproco: partícipes desejam o bem comum, não se Opostos e contraditórios: o contratante espera o bem ou
envolvidos admitindo vantagem outra que não seja o objeto serviço e contratado a remuneração devida
Objetivos Os partícipes almejam objetivos institucionais comuns, Objetivos de interesse opostos, portanto o objeto
portanto tem finalidade não lucrativa e social. As desejado por uma parte só será entregue pela outra
empresas que fecham convênios normalmente tem Objeto mediante contraprestação (pagamento). As empresas que
Social comum que pode ser observado em seus atos fecham contratos tem Objeto Social diferente, ou seja,
constitutivos (estatutos ou lei de criação). uma nasceu para uma coisa e a outra nasceu para outra.
Interesses Mútua colaboração para alcançar o bem comum Interesses antagônicos, em sentidos opostos.
Remuneração Feita antecipadamente Feita após a entrega do bem ou serviço
(PODEM SER ONEROSOS - VISAR LUCRO)
Destino da Vinculada ao objeto do ajuste Incorpora ao patrimônio do contratado, que poderá aplica-
remuneração la dentro de premissas próprias
Prestação de Exigida sob aspectos físicos e financeiros Não exigida, bastando o “ateste” do recebimento do bem
contas ou serviço, quando da entrega da fatura.
Obrigações Não obrigam as partes a nada, mas apenas indicam sua Os contratos obrigam formalmente as partes, de modo
impostas recíproca intenção de colaborar em algum assunto de que o descumprimento por uma parte faculta à outra a
interesse comum. Parte pode decidir não mais fazer parte cobrança judicial da obrigação descumprida, ou a própria
do convênio. Não admite objeção da saída. execução do instrumento – que é um título executivo
extrajudicial

(2018/OUTRA) DETERMINADO MUNICÍPIO BRASILEIRO, INTERESSADO EM DESENVOLVER UM PROJETO DE AULAS DE MÚSICA CLÁSSICA EM SEU
TERRITÓRIO, ASSOCIA-SE À ONG “SONATA” PARA EXECUTAR O PROJETO, POR MEIO DE UM REPASSE DE VERBAS VINCULADAS À ATIVIDADE
DIDÁTICA. CONSIDERANDO QUE O AJUSTE SE FAZ POR MEIO DE UM ACORDO DE COLABORAÇÃO MÚTUA ENTRE AS PARTES, A SITUAÇÃO
DEMONSTRA UM EXEMPLO DE CONVÊNIO ADMINISTRATIVO. (C) = Os convênios administrativos são acordos firmados por entidades públicas de
qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos particulares. Convênio é
acordo, mas não é contrato. No contrato as partes têm interesses diversos e opostos; no convênio os partícipes têm interesses comuns e
coincidentes. Por outras palavras, no contrato há sempre duas partes (podendo haver mais de dois signatários), uma que pretende o objeto do
ajuste e a outra que pretende a contraprestação correspondente, diversamente do que ocorre no convênio, em que não há partes, mas unicamente
partícipes com as mesmas pretensões.

(2018/CESPE) CONTRATO DE REPASSE CONSTITUI INSTRUMENTO ADMINISTRATIVO DE INTERESSE RECÍPROCO, POR MEIO DO QUAL A
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS SE PROCESSA POR INTERMÉDIO DE INSTITUIÇÃO OU AGENTE FINANCEIRO PÚBLICO FEDERAL, QUE
ATUA COMO MANDATÁRIO DA UNIÃO. (C) = Portaria Interministerial Nº 507, de 24 de novembro de 2011
Art. 1º, § 2º Para os efeitos desta Portaria, considera-se:
IV - contrato de repasse: instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos financeiros processa-se por intermédio de
instituição ou agente financeiro público federal, atuando como mandatária da União;

(2018/FCC) SUPONHA QUE O ESTADO DO AMAZONAS PRETENDA FIRMAR VÍNCULO JURÍDICO COM DETERMINADO MUNICÍPIO, TENDO POR
OBJETO A CONJUGAÇÃO DE ESFORÇOS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA. PARA TAL MISTER,
PODERÁ VALER-SE DA CELEBRAÇÃO DE   CONVÊNIO, PRECEDIDO DE LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONVITE, ADMITINDO-SE CONTRAPRESTAÇÃO
POR PARTE DO PODER PÚBLICO ESTADUAL. (E) = convênio, independentemente de licitação e vedado o pagamento de remuneração pelas
atividades desempenhadas pela municipalidade. 

NÃO PODERIA SER CONSÓRCIO: NÃO PODERIA SER CONTRATO:


 Uma vez que consórcio é um acordo de vontades  entre duas ou mais pessoas jurídicas  No contrato os interesses são opostos e
públicas da mesma natureza. Consórcio sempre entidades da mesma natureza - dois ou contraditórios. Na  situação narrada o objeto é a
mais municípios, dois ou mais Estados. Na questão fora indicado Estado e município;  conjugação de esforços para realização de atividades
 não pode ser utilizado o consórcio, uma vez que na questão fora indicado a pretensão de apoio à população de rua;
de vínculo jurídico entre Estado e Município.
Referências:

(2015/CESPE) CONTRATADO CORRESPONDE A ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA, DE QUALQUER
ESFERA DE GOVERNO, BEM COMO A ENTIDADE PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS, COM O QUAL A ADMINISTRAÇÃO FEDERAL PACTUE A
EXECUÇÃO DE PROGRAMA, PROJETO/ATIVIDADE OU EVENTO MEDIANTE A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO. (E) = O TERMO CONTRATADO SE REFERE
AO CONTRATO DE REPASSE E NÃO DE CONVÊNIO.

(2014/CESPE) É PERMITIDA, POR EXEMPLO, A CELEBRAÇÃO DE UM CONVÊNIO ENTRE O TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL (TCDF) E
UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PARTICULAR PARA O APERFEIÇOAMENTO DOS PROFISSIONAIS DO TCDF. (C) = Convênio (uma das
possibilidades) --> ENTIDADE PÚBLICA + ENTIDADE PARTICULAR.

REGIME DE MUTUA COOPERAÇÃO:


§ 3º Excepcionalmente, os órgãos e entidades federais poderão executar programas estaduais ou municipais, e os
órgãos da administração direta, programas a cargo de entidade da administração indireta, sob regime de mútua
cooperação mediante convênio.

(ART. 2º) VEDAÇÕES: celebração de convênios e contratos de repasse: 

I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos
Valores inferiores a
Municípios cujos valores sejam inferiores aos definidos no ato conjunto previsto no art. 18.
R$ 100.000,00
● Que tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou
entidade da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou
companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; e  

● Que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes
Entidades Privadas
condutas:
SEM FINS a) omissão no dever de prestar contas;
LUCRATIVOS b) descumprimento injustificado do objeto de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria;     
c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos
d) ocorrência de dano ao Erário; ou         
e) prática de outros atos ilícitos na execução de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria.   
Cuja vigência se encerre no último ou no primeiro trimestre de mandato dos Chefes do Poder Executivo
Vigência dos entes federativos.   

É vedada a celebração de convênios com órgãos ou entidades, de direito público ou privado, que estejam
Inadimplência em mora com outros convênios ou contratos de repasse celebrados com órgãos ou entidades da
Administração Pública Federal.
Também é vedada a celebração de convênios ou contratos de repasse com entidades públicas ou
Objeto estranho privadas cujo objeto social não se relacione às características do programa.

É ainda vedada a celebração com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter
Falta de condições
desenvolvido, nos últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio, contrato de
técnicas repasse ou termo de parceria.

Está permitido fazer convênios:

 CONSORCIAMENTO entre os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos


Estados, Distrito Federal e Municípios; e
Para fins de alcance
do limite estabelecido  CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS OU CONTRATOS DE REPASSE COM OBJETO QUE ENGLOBE
no inciso I do caput, VÁRIOS PROGRAMAS E AÇÕES FEDERAIS A SEREM EXECUTADOS DE FORMA
é permitido: DESCENTRALIZADA, devendo o objeto conter a descrição pormenorizada e objetiva de todas as
atividades a serem realizadas com os recursos federais.

(2014/CESPE) ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL NÃO PODEM CELEBRAR AJUSTES OU TERMOS DE COOPERAÇÃO
ENTRE SI; CONTUDO, PODEM FIRMAR CONVÊNIOS. (C) = DECRETO 6170 Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:
III  -  entre órgãos e entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser observado o art. 1o, § 1o, inciso III;

Federal x Estadual pode


Federal x Municipal pode
Federal x Estadual pode
Federal x Federal NÃO PODE, na questão o "entre si" deixa isso evidente.

(ANO: 2021 BANCA: FGV ÓRGÃO: FUNSAÚDE - CE PROVA: FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - ANALISTA ADMINISTRATIVO - QUALQUER FORMAÇÃO)
DE ACORDO COM O DECRETO Nº 6.170/2007, QUE DISPÕE SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DA UNIÃO POR MEIO DE CONVÊNIOS E
CONTRATOS DE REPASSE, EXISTEM ALGUMAS SITUAÇÕES EM QUE O REPASSE PARA ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS É VEDADO.
ASSINALE A OPÇÃO QUE APRESENTA UMA DESSAS SITUAÇÕES DE VEDAÇÃO.
A) QUANDO O DIRIGENTE DA ENTIDADE FOR SÓCIO DE ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA.
B) QUANDO O DIRIGENTE DA ENTIDADE FOR SERVIDOR PÚBLICO DO PODER JUDICIÁRIO.
C) QUANDO O FILHO DO DIRIGENTE DA ENTIDADE FOR DIRIGENTE DE AUTARQUIA FEDERAL.
D) QUANDO A CÔNJUGE DO DIRIGENTE DA ENTIDADE FOR OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS.
(E) QUANDO O SOBRINHO NETO DO DIRIGENTE DA ENTIDADE FOR DIRIGENTE DE AUTARQUIA FEDERAL.

Decreto nº 6.170/2007, Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse: [...] II - com entidades privadas sem fins lucrativos que
tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer
esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

(2019/CESPE) DE ACORDO COM O DECRETO N.º 6.170/2007, É VEDADA A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE COM
ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS QUE NÃO COMPROVEM TER DESENVOLVIDO, DURANTE OS ÚLTIMOS TRÊS ANOS, ATIVIDADES
REFERENTES À MATÉRIA OBJETO DO CONVÊNIO OU DO CONTRATO DE REPASSE. (C) = Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de
repasse: IV

(ANO: 2021 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-GO PROVA: FCC - 2021 - DPE-GO - DEFENSOR PÚBLICO) A RESPEITO DO CONVÊNIO ADMINISTRATIVO,
A) PODE OU NÃO ACARRETAR REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROS.
B) RESULTA SEMPRE NA CRIAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA NA FORMA DE ASSOCIAÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA.
C) SÓ É PERMITIDO SE OS PARTÍCIPES FOREM ENTIDADES PÚBLICAS DE QUALQUER NATUREZA.
D) É ESPÉCIE DE CONTRATO ADMINISTRATIVO.
E) PODE DISPOR SOBRE INTERESSES COMUNS E CONTRAPOSTOS.

"O convênio não constitui modalidade de contrato, embora seja um dos instrumentos de que o Poder Público se utiliza para associar-se com outras
entidades públicas ou com entidades privadas. Define-se o convênio como forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas
para a realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração.

No convênio, verifica-se a mútua colaboração, que pode assumir várias formas, como repasse de verbas, uso de equipamentos, de recursos
humanos e materiais, de imóveis, de know-how e outros [...]" (Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 2020 p.710).

(2018/OUTRA) NOS TERMOS DAS NORMAS DISTRITAIS, TANTO OS ENTES PÚBLICOS COMO AS ENTIDADES PRIVADAS CONVENENTES
DEVERÃO DEMONSTRAR CAPACIDADE FINANCEIRA COMPATÍVEL COM A CONTRAPARTIDA A SER OFERECIDA, INCLUSIVE, QUANDO FOR O
CASO, COM O FORNECIMENTO DE BENS OU SERVIÇOS. (C)
(2018/CESPE) É VEDADA A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS COM PESSOAS FÍSICAS OU PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO COM FINS
LUCRATIVOS. (C) = não encontrei essa vedação explícita no  decreto n.º 6.170/2007  que dispõe sobre as normas relativas às transferências de
recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, consta em seu art. 2º as vedações de convênios, entretanto, não encaixei nenhum
inciso no gabarito. Por gentileza, se alguém encontrou/sabe fundamento legal mais "correto", corrijam-me. Grata. Outrossim,  o teor da questão
está expresso na Portaria Interministerial n.º 507, de 24 de novembro de 2011, vejamos: 
Art. 10. É vedada a celebração de convênios:
(...)
V - com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos;

(2015/CESPE) SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: UM ESTADO UTILIZOU IRREGULARMENTE VERBA RECEBIDA DA UNIÃO POR MEIO DE CONVÊNIO E, POR
CONTA DISSO, FOI  DECLARADO INADIMPLENTE. ASSERTIVA: NESSA HIPÓTESE, O STF  ENTENDE QUE SE DEVE APLICAR À GESTÃO SUBSEQUENTE
SANÇÕES POR  ATO PRATICADO PELA ADMINISTRAÇÃO ANTERIOR, MESMO QUE O NOVO  GESTOR TOME PROVIDÊNCIAS PARA SANAR AS
IRREGULARIDADES VERIFICADAS. (E) = O princípio da intranscendência subjetiva impede que sanções e restrições superem a dimensão
estritamente pessoal do infrator e atinjam pessoas que não tenham sido as causadoras do ato ilícito.Segundo o Min. Luiz Fux, “não se pode
inviabilizar a administração de quem foi eleito democraticamente e não foi responsável diretamente pelas dificuldades financeiras que
acarretaram a inscrição combatida”. 

(ANO: 2021 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DEPEN PROVAS: CESPE / CEBRASPE - 2021 - DEPEN - CARGO 1 – ENFERMAGEM) CASO TOME
CONHECIMENTO DE IRREGULARIDADE PRATICADA NO CURSO DE CONVÊNIO CELEBRADO COM A UNIÃO, O CONCEDENTE DEVERÁ DAR CIÊNCIA
À ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO APENAS SE HOUVER FIRME SUSPEITA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. (C) = Na verdade, a ciência à
Advocacia-Geral da União não será apenas em caso de improbidade administrativa, mas também em caso de fundada suspeita de crime.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 424, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2016


Art. 6º (...) § 7º Ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, o concedente ou mandatária, dela dará ciência aos órgãos de
controle e, havendo fundada suspeita de crime ou de improbidade administrativa, cientificará os Ministérios Públicos Federal e Estadual e a
Advocacia-Geral da União.

(2014/CESPE) EM CARÁTER EXCEPCIONAL, ÓRGÃOS E ENTIDADES FEDERAIS PODEM EXECUTAR PROGRAMAS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS, E OS
ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA PODEM EXECUTAR PROGRAMAS A CARGO DE ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, SOB REGIME DE
MÚTUA COOPERAÇÃO MEDIANTE CONVÊNIO. (C)

Divulgação do Convênio: Além da publicação dos extratos dos convênios no DOU, será dada publicidade de todos os
atos relativos à sua operacionalização no Portal de Convênios do Governo Federal, ademais o convenente ou contratado
deve dar ciência da celebração ao conselho local ou instância de controle social da área vinculada ao programa de
governo que originou a transferência, e o concedente ou contratante deve notificar a celebração do instrumento e a
liberação dos recursos à Assembléia Legislativa, à Câmara Legislativa ou à Câmara Municipal, conforme o caso. Os
convenentes ou contratados deverão disponibilizar, ainda, por meio da internet ou, na sua falta, em sua sede, em local
de fácil visibilidade, consulta ao extrato do convênio ou outro instrumento utilizado, contendo, pelo menos, objeto, a
finalidade, os valores e as datas de liberação e detalhamento da aplicação dos recursos, bem como as contratações
realizadas para a execução do objeto pactuado.

(Art. 3º) CADASTRO NO SICONV: As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou
contrato de repasse com órgãos ou entidades da administração pública federal deverão realizar cadastro no Sistema de Gestão de
Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, conforme normas do órgão central do sistema.            
§ 1º  O cadastramento de que trata o caput poderá ser realizado em qualquer terminal de acesso à internet e permitirá o
acesso ao SICONV.     
§ 2º No cadastramento serão exigidos, pelo menos:
I - cópia do estatuto social atualizado da entidade;
II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;

(2014/CESPE) A CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO OU TERMO DE PARCERIA COM ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS ESTÁ
CONDICIONADA, EM GERAL, À APRESENTAÇÃO, PELA ENTIDADE, DO COMPROVANTE DO EXERCÍCIO, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS, DE ATIVIDADES
RELACIONADAS À MATÉRIA OBJETO DA PARCERIA. (C) = Art. 3o As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou
contrato de repasse com órgãos e entidades da administração pública federal deverão realizar cadastro prévio no Sistema de Gestão de Convênios
e Contratos de Repasse - SICONV, conforme normas do órgão central do sistema.  (Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)
§ 2º No cadastramento serão exigidos, pelo menos:
VI  -  comprovante do exercício nos últimos três anos, pela entidade privada sem fins lucrativos, de atividades referentes à matéria objeto do
convênio ou contrato de repasse que pretenda celebrar com órgãos e entidades da administração pública federal.

(Art. 4º) CHAMAMENTO PÚBLICO:  A celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem
fins lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção de
projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.      

Publicidade p/ § 1o  Deverá ser dada publicidade ao chamamento público (critérios objetivos+aferição de qualificação
cham. público técnica e capacidade operacional), inclusive ao seu resultado, especialmente por intermédio da divulgação
na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.
§ 2o  O Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal poderá, mediante
Dispensa do chamamento público

decisão fundamentada, excepcionar a exigência prevista no caput nas seguintes situações: 

Casos de I - nos casos de emergência ou calamidade pública, quando caracterizada situação que demande
emergência a realização ou manutenção de convênio ou contrato de repasse pelo prazo máximo de cento e
oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade,
vedada a prorrogação da vigência do instrumento;       
Proteção a II - para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa
pessoas comprometer sua segurança; ou       
ameaçadas
Projetos já III - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do convênio ou contrato de
realizados c/ a repasse já seja realizado adequadamente mediante parceria com a mesma entidade há pelo
mesma menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente aprovadas
entidade
.      

(Art. 6º) CLÁUSULAS NECESSÁRIAS para convênio ou contrato de repasse celebrado pela União/suas entidades:  
❶ a indicação da forma pela qual a Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros
execução do objeto será instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.
acompanhada pelo concedente; e       § 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública
❷ a vedação para o convenente de depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o
estabelecer contrato ou convênio com qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
entidades impedidas de receber ❶ identificação do objeto a ser executado;
recursos federais.       ❷ metas a serem atingidas;
❸ etapas ou fases de execução;
Parágrafo único.  A forma de ❹ plano de aplicação dos recursos financeiros;
acompanhamento prevista no inciso I ❺ cronograma de desembolso;
do caput deverá ser suficiente para ❻ previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases
garantir a plena execução física do programadas;
objeto ❼ se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para
complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do
empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.

Responsáveis pela assinatura do Convênio / Contrato de Repasse


Art. 6o-A.  Os convênios ou contratos de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos deverão ser assinados pelo
Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal concedente.    

Não pode delegar § 1º  O Ministro de § 2º    As autoridades de que trata Pode delegar § 3º    A competência
Estado e o dirigente máximo da entidade o  caput  são responsáveis por:            prevista no § 2º  poderá ser delegada a
da administração pública federal não I  -  decidir sobre a aprovação da autoridades diretamente subordinadas
poderão delegar a competência prevista prestação de contas; e            àquelas a que se refere o § 1º, vedada a
no  caput.    II  -  suspender ou cancelar o registro subdelegação
de inadimplência nos sistemas da
administração pública federal.     

(2014/CESPE) OS CONVÊNIOS E OS CONTRATOS DE REPASSE FIRMADOS COM ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS DEVEM SER
ASSINADOS PESSOALMENTE PELO MINISTRO DE ESTADO OU PELO DIRIGENTE MÁXIMO DA ENTIDADE CONCEDENTE, AUTORIDADES
COMPETENTES PARA DECIDIR SOBRE A APROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVA AO AJUSTE. (C) = Trata-se de matéria que não está
sujeita à delegação, por isso, o enunciado está correto ao afirmar que os convênios e repasses devem ser assinados PESSOALMENTE pelas
autoridades mencionadas.

Não pode delegar: Pode delegar:


-assinar convênios e contratos de repasse -decidir sobre a aprovação da prestação de contas
-suspender ou cancelar o registro de inadimplência nos sistemas da administração pública federal

(ANO: 2021 BANCA: IDIB ÓRGÃO: MINISTÉRIO DA ECONOMIA PROVA: IDIB - 2021 - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - NÍVEL SUPERIOR - QUALQUER
ÁREA DE FORMAÇÃO II) O DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007, REGULAMENTA OS CONVÊNIOS E OS CONTRATOS DE REPASSE
CELEBRADOS PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL COM ÓRGÃOS OU ENTIDADES PÚBLICAS OU PRIVADAS SEM
FINS LUCRATIVOS, PARA A EXECUÇÃO DE PROGRAMAS, PROJETOS E ATIVIDADES QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ORIUNDOS
DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL DA UNIÃO. QUANTO À DISCIPLINA DESSA NORMA, É CORRETO AFIRMAR QUE A ANÁLISE
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO CONCEDENTE PODERÁ RESULTAR EM: APROVAÇÃO, APROVAÇÃO COM RESSALVA, QUANDO EVIDENCIADA
IMPROPRIEDADE OU OUTRA FALTA DE NATUREZA FORMAL DE QUE NÃO RESULTE DANO AO ERÁRIO OU REJEIÇÃO COM A DETERMINAÇÃO DA
IMEDIATA INSTAURAÇÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. (C) = Art. 10 § 10. A análise da prestação de contas pelo concedente poderá resultar
em:
I - aprovação;
II - aprovação com ressalvas, quando evidenciada impropriedade ou outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário; ou
III - rejeição com a determinação da imediata instauração de tomada de contas especial.

Entidades privadas SEM FINS LUCRATIVOS deverão apresentar


Art. 6º-B.  Para a celebração de convênio ou de contrato de repasse, as entidades privadas sem fins lucrativos deverão
apresentar:
❶ DECLARAÇÃO DO DIRIGENTE DA ENTIDADE:
a) acerca da não existência de dívida com o Poder Público e quanto à sua inscrição nos bancos de dados públicos e privados de
proteção ao crédito;
b) acerca do não enquadramento dos dirigentes relacionados no inciso II do § 2 º do art. 3º na vedação prevista no inciso II
do caput do art. 2º;            
❷ PROVA DE INSCRIÇÃO DA ENTIDADE NO CADASTRO NACIONAL DE PESSOAS JURÍDICAS - CNPJ;           
❸ PROVA DE REGULARIDADE COM AS FAZENDAS FEDERAL, ESTADUAL, DISTRITAL E MUNICIPAL e com o fundo de garantia do tempo
de serviço - fgts, na forma da lei;
❹ COMPROVANTE DO EXERCÍCIO, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS, PELA ENTIDADE PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS,
DE ATIVIDADES REFERENTES À MATÉRIA OBJETO DO CONVÊNIO OU DO CONTRATO DE REPASSE QUE
PRETENDA CELEBRAR COM ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL;
❺ DECLARAÇÃO DE QUE A ENTIDADE NÃO CONSTA DE CADASTROS IMPEDITIVOS DE RECEBER RECURSOS
PÚBLICOS; E           
❻ DECLARAÇÃO DE QUE A ENTIDADE NÃO SE ENQUADRA COMO CLUBE RECREATIVO, ASSOCIAÇÃO DE
SERVIDORES OU CONGÊNERE.       

§ 1º  Verificada falsidade ou incorreção de informação em qualquer documento apresentado, o convênio ou o contrato de
repasse deverá ser imediatamente denunciado pelo concedente ou contratado.        

§ 2º  A análise e a aprovação do requisito constante do inciso IV do caput deverá ser realizada pelo órgão ou pela entidade da
administração pública federal concedente ou contratante. 

(2018/OUTRA) A SELEÇÃO DE PROPOSTA PARA EXECUÇÃO DE AÇÃO EM REGIME DE MÚTUA COOPERAÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA POR
ÓRGÃOS E ENTIDADES DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO CEARÁ POR MEIO DE
a)cadastramento de parceiros. b)concorrência pública. c)chamamento público. d)licitação pública.

(Art. 7º) CONTRAPARTIDA:
A CONTRAPARTIDA SERÁ CALCULADA SOBRE O VALOR TOTAL DO OBJETO E PODERÁ SER ATENDIDA DA
SEGUINTE FORMA:     
     
① por meio de recursos financeiros, pelos órgãos ou entidades públicas, observados os limites e percentuais
estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente; e                  
② por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente mensuráveis, pelas entidades privadas
sem fins lucrativos.                       

§ 1º Quando financeira, a contrapartida deverá ser depositada na conta bancária específica do convênio em conformidade com
os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso, ou depositada nos cofres da União, na hipótese de o convênio ser
executado por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI.

§ 2º Quando atendida por meio de bens e serviços, constará do convênio cláusula que indique a forma de aferição da
contrapartida.

Contrapartida dos entes públicos, ou das entidades de direito privado, PODERÁ ser atendida através de recursos
Capacidade de financeiros ou do fornecimento de bens/serviços economicamente mensuráveis, devendo ser estabelecida de modo
contrapartida compatível com a capacidade financeira dos beneficiários e ter como limites os percentuais estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.

(2019/OUTRA) O ACORDO FIRMADO POR ENTIDADES PÚBLICAS DE QUALQUER ESPÉCIE, OU ENTRE ESTAS E ORGANIZAÇÕES PARTICULARES,
PARA REALIZAÇÃO DE OBJETIVOS DE INTERESSE COMUM DOS PARTÍCIPES, TRATA-SE DE:
A)PREGÃO ELETRÔNICO B)CONSÓRCIO C)ASSISTÊNCIA D)CONVÊNIO E)CONCURSO

Convênio= interesse comum, sem fim lucrativo


Contrato= interesses opostos, mediante pagamento

Convênio administrativo, na administração pública brasileira, se refere a acordos firmados entre uma entidade da administração pública  federal
e uma entidade pública estadual, distrital ou municipal da administração direta ou indireta  ou entidades particulares sem fins lucrativos, para
realização de  objetivos de interesse comum entre os participantes   (chamados de partícipes).Não são dotados de  personalidade jurídica, pois
dependem da vontade de cada um e não são vinculantes, ou seja, não levam a obrigações legais.
(ANO: 2021 BANCA: SELECON ÓRGÃO: EMGEPRON PROVA: SELECON - 2021 - EMGEPRON - ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO) O ACORDO
FIRMADO POR ENTIDADES PÚBLICAS OU ENTRE ESTAS E PARTICULARES, PARA A REALIZAÇÃO DE OBJETIVO DE INTERESSE COMUM E
COINCIDENTE DOS PARTÍCIPES, TENDO COMO TRAÇO CARACTERÍSTICO A LIBERDADE DE INGRESSO E RETIRADA DOS PARTÍCIPES DO ACORDO,
ESTÁ RELACIONADO COM O CONCEITO DE:
A) PARCERIA
B) CONVÊNIO ADMINISTRATIVO
C) CONCESSÃO
D) CONTRATO ADMINISTRATIVO

(2019/outra) A PARTICULARIDADE DO CONTRATO DE REPASSE É O FATO DE A TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS FINANCEIROS PELOS
ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL PARA ENTIDADES PÚBLICAS OU PRIVADAS DAR‐SE MEDIANTE A
INTERMEDIAÇÃO DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PÚBLICA OU PRIVADA, ATUANDO COMO MANDATÁRIA DA UNIÃO. (E) = Decreto 6170 -  Art.
10.  As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas decorrentes da celebração de convênios serão feitas
exclusivamente por intermédio de instituição financeira oficial, federal ou estadual, e, no caso de contratos de repasse, exclusivamente por
instituição financeira federal. 

(Art. 10) TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS A ENTIDADES:


  As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas decorrentes da celebração de convênios serão
feitas exclusivamente por intermédio de instituição financeira oficial, federal ou estadual, e, no caso de contratos de repasse,
exclusivamente por instituição financeira federal.          
§ 6º  A prestação de contas no âmbito dos convênios e contratos de repasse observará regras específicas de acordo com o montante
de recursos públicos envolvidos, nos termos das disposições e procedimentos estabelecidos no ato conjunto de que trata o caput do
art. 18.      

(2015/CESPE) SITUAÇÃO HIPOTÉTICA : UMA EMPRESA NACIONAL DE TECNOLOGIA ESTÁ DESENVOLVENDO UMA INOVAÇÃO CONSIDERADA
DE GRANDE INTERESSE PELO GOVERNO, RAZÃO PELA QUAL ESTE PROPÔS A CELEBRAÇÃO DE UM CONVÊNIO .  ASSERTIVA : NESSA
SITUAÇÃO, POR SUA NATUREZA PECULIAR, A EMPRESA PODERÁ SER DISPENSADA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS. (E)

(Art. 11) PRINCIPIOS A SEREM OBSERVADOS


Art. 11. Para efeito do disposto no  a aquisição de produtos e a contratação de serviços com recursos da União transferidos a
entidades privadas sem fins lucrativos deverão observar os princípios da impessoalidade, moralidade e economicidade, sendo
necessária, no mínimo, a realização de cotação prévia de preços no mercado antes da celebração do contrato.   
Art. 11-A.  Nos convênios e contratos de repasse firmados com entidades privadas sem fins lucrativos, poderão ser realizadas
despesas administrativas, com recursos transferidos pela União, até o limite fixado pelo órgão público, desde que

I - estejam previstas no programa de trabalho;      


II - não ultrapassem quinze por cento do valor do objeto; e      
III - sejam necessárias e proporcionais ao cumprimento do objeto.      

§ 1º  Consideram-se despesas administrativas as despesas com internet, transporte, aluguel, telefone, luz, água e outras
similares.      
§ 2º  Quando a despesa administrativa for paga com recursos do convênio ou do contrato de repasse e de outras fontes, a entidade
privada sem fins lucrativos deverá apresentar a memória de cálculo do rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a sobreposição de
fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa.      

Art. 11-B.   Nos convênios e contratos de repasse firmados com entidades privadas sem fins lucrativos, é permitida a remuneração da
equipe dimensionada no programa de trabalho, inclusive de pessoal próprio da entidade, podendo contemplar despesas com
pagamentos de tributos, FGTS, férias e décimo terceiro salário proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais, desde
que tais valores:      
I - correspondam às atividades previstas e aprovadas no programa de trabalho;       
II - correspondam à qualificação técnica para a execução da função a ser desempenhada;      
III - sejam compatíveis com o valor de mercado da região onde atua a entidade privada sem fins lucrativos;       
IV - observem, em seu valor bruto e individual, setenta por cento do limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder
Executivo federal; e      
V - sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetivamente dedicado ao convênio ou contrato de repasse
§ 1º  A seleção e contratação, pela entidade privada sem fins lucrativos, de equipe envolvida na execução do convênio ou contrato de
repasse observará a realização de processo seletivo prévio, observadas a publicidade e a impessoalidade
§ 2º  A despesa com a equipe observará os limites percentuais máximos a serem estabelecidos no edital de chamamento público.      
§ 3º  A entidade privada sem fins lucrativos deverá dar ampla transparência aos valores pagos, de maneira individualizada, a título de
remuneração de sua equipe de trabalho vinculada à execução do objeto do convênio ou contrato de repasse.       
§ 4º  Não poderão ser contratadas com recursos do convênio ou contrato de repasse as pessoas naturais que tenham sido
condenadas por crime:      
I - contra a administração pública ou o patrimônio público;      
II - eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; ou      
III - de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.   

(2014/CESPE) RECURSOS DE CONVÊNIO NÃO PODEM SER UTILIZADOS NA CONTRATAÇÃO DE PESSOAS NATURAIS CONDENADAS POR
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU O PATRIMÔNIO PÚBLICO, CRIMES ELEITORAIS PUNIDOS COM PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE E CRIMES DE LAVAGEM OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES. (C)

   
§ 5º  A inadimplência da entidade privada sem fins lucrativos em relação aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere
à administração pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do convênio ou contrato de repasse.       
§ 6º  Quando a despesa com a remuneração da equipe for paga proporcionalmente com recursos do convênio ou contrato de
repasse, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar a memória de cálculo do rateio da despesa, vedada a duplicidade
ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa.  

(ANO: 2021 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TCE-RJ PROVA: CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO -
ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO) NOS CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE, O PROJETO BÁSICO OU O TERMO DE REFERÊNCIA
DEVERÁ SER APRESENTADO ANTES DA LIBERAÇÃO DA PRIMEIRA PARCELA DOS RECURSOS. (C) = Art. 23. Nos convênios e contratos de
repasse, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da liberação da primeira parcela dos recursos, sendo
facultado ao concedente ou contratante exigi-lo antes da celebração do instrumento.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 01, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005

ART. 3º A SITUAÇÃO DE REGULARIDADE DO CONVENENTE, PARA OS EFEITOS DESTA INSTRUÇÃO NORMATIVA, SERÁ COMPROVADA
MEDIANTE:
I - apresentação de certidões de regularidade fiscal fornecidas pela Secretaria da Receita Federal e pela Secretaria de Estado de Fazenda do
Distrito Federal;
II - apresentação de comprovantes de inexistência de débito junto ao Instituto Nacional do Seguro Social, referentes aos três meses
anteriores, ou Certidão Negativa de Débitos atualizada e, se for o caso, também da regularidade quanto ao pagamento das parcelas
mensais relativas aos débitos renegociados.
III - apresentação de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, fornecida pela Caixa Econômica Federal nos
termos da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990;
IV - comprovação de regularidade perante o PIS/PASEP;
V - comprovação de não estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Gestão Governamental e nem no cadastro específico,
que vier a ser instituído no âmbito do Poder Executivo para esse fim;
VI - declaração expressa do proponente, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de que não se encontra em mora e nem em débito
junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública do Distrito Federal, conforme inciso VII do art. 2º, desta Instrução Normativa.
§ 3º Não se exigirá a comprovação de regularidade de que trata este artigo para a liberação de parcelas, durante a vigência do
instrumento, nem para os aditamentos que objetivem a conclusão do objeto pactuado,  desde que o prazo total não ultrapasse 12 (doze)
meses.

(2018/OUTRA) A LIBERAÇÃO DE QUAISQUER PARCELAS OBJETO DE CONVÊNIO NO ÂMBITO DO DISTRITO FEDERAL DEPENDERÁ DA
COMPROVAÇÃO DE REGULARIDADE DO CONVENENTE, INDEPENDENTEMENTE DO PRAZO DE VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO. (E) = IV e V

ART. 7º O CONVÊNIO CONTERÁ, EXPRESSA E OBRIGATORIAMENTE, CLÁUSULAS ESTABELECENDO:


I - o objeto e seus elementos característicos, com descrição detalhada, objetiva, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter, em
consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o Convênio independentemente de transcrição;
II - a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive a contrapartida;
III - a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto expresso no Plano de Trabalho e em
função das metas estabelecidas;
IV - a obrigação do concedente prorrogar a vigência do convênio, de ofício, quando ocorrer atraso na liberação dos recursos, limitada a
prorrogação ao exato período do atraso verificado;
V - a prerrogativa do Distrito Federal, exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo programa, de conservar a autoridade normativa e
exercer controle e fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de
paralisação ou de relevante fato superveniente, de modo a evitar a descontinuidade do serviço;
VI - a classificação funcional, programática e econômica da despesa, mencionando o número e a data da Nota de Empenho, ou da Nota de
Movimentação de Crédito;
VII - o cronograma de desembolso dos recursos, constante do Plano de Trabalho (Anexo I);
VIII - a obrigatoriedade do convenente apresentar relatórios de execução físico-financeira e prestar contas dos recursos recebidos no prazo
máximo de 60 (sessenta) dias, contados da data do término da sua vigência, observada a forma prevista nesta Instrução Normativa, sem
prejuízo da prestação parcial de contas de que trata os § 2º do art. 19;
IX - a definição do direito de propriedade dos bens remanescentes, na data da conclusão ou extinção do instrumento, e que, em razão
deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;
X - a faculdade dos partícipes denunciá-lo ou rescindí-lo, a qualquer tempo, imputando-lhes as responsabilidades pelas obrigações
decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-lhes, igualmente, os benefícios adquiridos nesse mesmo período;
XI - a obrigatoriedade de restituir, ao concedente ou à Fazenda Distrital, conforme o caso, eventual saldo de recursos, inclusive os
rendimentos decorrentes de sua aplicação financeira, na data da conclusão do seu objeto ou da sua extinção;
XII - o compromisso do convenente restituir o valor transferido pelo concedente, atualizado monetariamente desde a data do
recebimento, acrescido de juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Distrital, nos seguintes casos:
a) quando não executado o objeto da avença;
b) quando não apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final; e
c) quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no convênio;
XIII - o compromisso do convenente recolher, à conta do concedente, o valor correspondente ao percentual da contrapartida pactuada que
não tenha sido aplicado na consecução do objeto do convênio, atualizado monetariamente, na forma prevista no inciso anterior;
XIV - o compromisso do convenente de recolher, à conta do concedente, o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado
financeiro, referente ao período compreendido entre a liberação do recurso e sua utilização, quando não comprovar o seu emprego na
consecução do objeto do convênio, ainda que não tenha feito essa aplicação, admitidas, neste caso, justificativas;
XV - a indicação de que as despesas a serem executadas em exercícios futuros deverão ser objeto de termo aditivo, no qual serão indicadas
as dotações orçamentárias e empenhos, ou notas de movimentação de crédito, para sua cobertura.
XVI - a indicação de que os recursos para atender às despesas de exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano
plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que, anualmente, constarão do orçamento, durante o prazo de
sua execução;
XVII - as obrigações do interveniente e da entidade executora, quando houver;
XVIII - o livre acesso de servidores dos Órgãos de Controle Interno e Externo, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados
direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão de acompanhamento, avaliação e fiscalização;
XIX - o compromisso do convenente movimentar os recursos em conta bancária específica de banco oficial do Distrito Federal, ou do
Governo Federal, se for o caso, quando não integrante do sistema de conta única do Governo do Distrito Federal;
XX - a indicação do foro de Brasília-DF para dirimir eventuais dúvidas decorrentes da execução da avença.

(2018/OUTRA) PELAS NORMAS DISTRITAIS, O CONVENENTE TEM A OBRIGAÇÃO DE RECOLHER À CONTA DO CONCEDENTE A
CONTRAPARTIDA PACTUADA QUE NÃO TENHA SIDO APLICADA NA CONSECUÇÃO DO OBJETO DO CONVÊNIO, COM ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
E JUROS. (C) = ART. 7, XIII

(2018/OUTRA) NO CASO DE EXECUÇÃO DE OBRAS DE ENGENHARIA, É VEDADA A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS EM QUE O VALOR DE REPASSE
SEJA INFERIOR A R$ 250.000. (C) = A Portaria Interministerial nº 424/2016 revogou a Portaria Interministerial nº 507/2011.
Porém o limite manteve-se o mesmo.
Art. 9º É vedada a celebração de: (...)
IV - instrumentos para a execução de obras e serviços de engenharia com valor de repasse inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil
reais);
V - instrumentos para a execução de despesas de custeio ou para aquisição de equipamentos com valor de repasse inferior a R$ 100.000,00 (cem
mil reais);

(2016/CESPE) EXIGIDA A APRESENTAÇÃO DE PROJETO BÁSICO PARA A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS ADMINISTRATIVOS PELA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA FEDERAL, O PRAZO PARA A SUA APRESENTAÇÃO É DE ATÉ TRINTA DIAS, CONTADOS DA LIBERAÇÃO PELO CONVENENTE DA PRIMEIRA
PARCELA DOS RECURSOS FINANCEIROS. (E) = PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 507, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011, onde diz:
CAPITULO IV DO PROJETO BÁSICO E DO TERMO DE REFERÊNCIA
Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao
concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos.
§ 1º O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do objeto, a critério da autoridade competente do
concedente, em despacho fundamentado.
§ 2º O projeto básico ou o termo de referência  deverá ser apresentado no prazo fixado no instrumento, prorrogável uma única vez por igual
período,  a contar da data da celebração, conforme a complexidade do objeto.
§ 3º O prazo de que trata o § 2º não poderá ultrapassar 18 (dezoito) meses, incluída a prorrogação, se houver.
Há 2 erros na questão a meu ver, ou seja:
- a portaria não fixa prazo certo como a questão diz (30 dias), Leia §§2º e 3º.
- a parte final contraria o §2º do Art. 37 da portaria, pois a questão diz que  o prazo começa a contar da liberação da primeira parcela já o §2º fala
que o prazo começa a contar da data da celebração.

(2015/outra) A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO PELOS ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEPENDE DE PRÉVIA APROVAÇÃO DE
PLANO DE TRABALHO PROPOSTO PELA ORGANIZAÇÃO INTERESSADA, O QUAL DEVERÁ CONTER, NO MÍNIMO, O ROL DE INFORMAÇÕES
EXPRESSO NA LEI Nº 8.666/1993 (LEI DE LICITAÇÕES). (C)

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