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16/11/2021 09:01 Cálculos biliares - Doenças hepáticas e da vesícula biliar - Manual MSD Versão Saúde para a Família

Cálculos biliares
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biliares/cálculos-biliares

(Colelitíase)
Por

Christina C. Lindenmeyer
, MD, Cleveland Clinic

Última revisão/alteração completa abr 2020| Última modificação do conteúdo abr 2020

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Os cálculos biliares são depósitos de material sólido (predominantemente de cristais de


colesterol) na vesícula biliar.

O fígado pode secretar muito colesterol, que é transportado com a bile para a
vesícula biliar, onde o colesterol em excesso forma partículas sólidas e se acumula.

Os cálculos biliares às vezes provocam dor abdominal superior, que pode durar
horas.

A ultrassonografia é bem precisa para a detecção de cálculos biliares.

Se os cálculos biliares provocarem dor recorrente ou outros problemas, a vesícula


biliar é removida.

A vesícula biliar é um órgão pequeno em forma de pera, localizado por baixo do fígado.
Ela armazena a bile, um líquido que é produzido pelo fígado e ajuda na digestão. Quando
o organismo precisa de bile, como quando as pessoas comem, a vesícula biliar se contrai,
expulsando a bile pelos dutos biliares até o interior do intestino delgado. (Consulte
também Considerações gerais sobre distúrbios da vesícula biliar e dutos biliares.)

A maioria dos distúrbios da vesícula biliar e dos dutos biliares é provocada por cálculos
biliares. Os fatores de risco para cálculos biliares incluem o seguinte:

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Sexo feminino

Idade avançada

Nativo-americano

Obesidade

Rápida perda de peso (como resultado de uma dieta muito baixa em calorias ou
uma cirurgia para perda de peso)

Uma dieta ocidental típica

Um histórico familiar de cálculos biliares

Nos Estados Unidos, cerca de 20% das pessoas com mais de 65 anos e cerca de 10% de
todos os adultos apresentam cálculos biliares.

Os cálculos na vesícula biliar (denominado colelitíase), às vezes, passam pelos dutos


biliares ou podem se formar neles. Os cálculos nos dutos biliares são denominados
coledocolitíase. Eles, às vezes, bloqueiam um duto biliar.

A maioria dos cálculos biliares não causa sintomas. Porém, se sintomas ou outros
problemas ocorrerem, é necessário tratar. A cada ano, mais de meio milhão de pessoas
nos Estados Unidos removem cirurgicamente a vesícula biliar.

O que são cálculos biliares?

Os cálculos biliares costumam ser compostos por colesterol cristalizado proveniente


da bile. Eles se formam na vesícula biliar. Eles podem sair da vesícula biliar e se alojar
no duto cístico, no duto biliar comum ou na ampola de Vater.

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No mundo ocidental, o principal componente dos cálculos biliares é o colesterol, uma


gordura (lipídio) que normalmente se dissolve na bile (mas não em água). Quando o
fígado secreta colesterol em excesso, a bile fica saturada com colesterol. O excesso forma
partículas sólidas (cristais de colesterol). Esses cristais microscópicos se acumulam na
vesícula biliar, onde se agrupam e formam os cálculos biliares.

Outros tipos de cálculos biliares se formam da mesma maneira, mas as partículas sólidas
são compostas de cálcio ou bilirrubina (o principal pigmento na bile). Os cálculos
compostos por bilirrubina, denominados cálculos pigmentados, são pretos (formados na
vesícula biliar) ou marrons (formados nos dutos biliares). É mais provável que cálculos
pigmentares pretos se desenvolvam em pessoas com doença hepática alcoólica, mais
velhas ou que tenham anemia hemolítica (que ocorre quando o corpo destrói glóbulos

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vermelhos prematuramente). Os cálculos pigmentares marrons podem se formar quando


a vesícula biliar ou os dutos biliares estão inflamados ou infectados ou quando os dutos
biliares estão estreitados.

Os cálculos podem permanecer na vesícula biliar ou passar para os dutos biliares. Os


cálculos podem bloquear o duto cístico, o duto biliar comum ou a ampola de Vater (ponto
de encontro entre o duto biliar comum e o duto pancreático). A maioria dos cálculos de
colesterol nos canais biliares é proveniente da vesícula biliar.

Qualquer estreitamento (estenose) dos dutos biliares pode levar a uma obstrução ou a um
abrandamento do fluxo de bile. As infecções bacterianas podem ocorrer quando o fluxo de
bile fica mais lento ou está obstruído.

Às vezes, as partículas microscópicas de colesterol, os compostos de cálcio, a bilirrubina e


outros materiais se acumulam, mas não formam cálculos. Esse material é denominado
lama biliar. A lama desenvolve-se quando a bile permanece na vesícula biliar por tempo
excessivo, como ocorre durante a gestação. A lama na vesícula biliar geralmente
desaparece quando a causa é resolvida, por exemplo, quando a gestação acaba.
Entretanto, a lama pode evoluir para cálculos biliares ou passar para o trato biliar e
bloquear os dutos.

Você sabia que...

Os alimentos gordurosos têm maior probabilidade de desencadear a dor devido


aos cálculos biliares do que outros alimentos.

Sintomas de litíase biliar


Cerca de 80% das pessoas com cálculos biliares não apresentam sintomas por muitos
anos, ou podem nunca tê-los, especialmente se eles permanecerem na vesícula biliar.

Os cálculos biliares podem provocar dor. A dor manifesta-se quando os cálculos passam
da vesícula biliar para o duto cístico, duto biliar comum ou ampola de Vater e bloqueiam
o duto. Em seguida, a vesícula biliar incha, provocando uma dor denominada cólica biliar.
A dor é sentida na parte superior do abdômen, geralmente no flanco direito, embaixo das
costelas. Às vezes, a localização é difícil de identificar, especialmente em pessoas com
diabetes e idosos. A dor normalmente aumenta de intensidade de 15 minutos a uma hora
e permanece estável por até 12 horas. A dor é normalmente intensa o suficiente para que
as pessoas procurem o pronto-socorro para se tratar. Uma vez que a dor começa a se
resolver, isso acontece em 30 a 90 minutos, deixando uma dor surda. As pessoas
frequentemente sentem náuseas e vômitos.

Comer uma refeição pesada pode desencadear uma cólica biliar, quer a pessoa esteja
comendo alimentos gordurosos ou não. Os cálculos biliares não causam eructação ou
distensão. As náuseas ocorrem somente quando há cólica biliar.

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Embora a maioria dos episódios de cólica biliar desapareça espontaneamente, a dor


retorna em 20% a 40% das pessoas a cada ano, e podem ocorrer complicações. Entre os
episódios, as pessoas sentem-se bem.

Se o bloqueio persistir, a vesícula biliar torna-se inflamada (um quadro clínico


denominado colecistite aguda). Quando a vesícula biliar estiver inflamada, as bactérias se
desenvolverão, podendo ocorrer infecção. A inflamação normalmente provoca febre.

O bloqueio do duto biliar comum ou da ampola de Vater é mais grave do que o bloqueio
do duto cístico. O bloqueio de um duto biliar pode provocar o alargamento (dilatação) dos
dutos. Ele também pode provocar febre, calafrios e icterícia (uma descoloração amarela
da pele e da parte branca dos olhos). Essa combinação de sintomas indica que há uma
infecção grave, denominada colangite aguda. As bactérias podem se disseminar pela
corrente sanguínea e provocar infecções graves em outro local do organismo (sepse).
Além disso, bolsas de pus (abscessos) podem se desenvolver no fígado.

Icterícia

DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARY

Os cálculos que bloqueiam a ampola de Vater também podem bloquear o duto


pancreático, provocando inflamação do pâncreas (pancreatite), além de dor.

A inflamação provocada pelos cálculos biliares pode erodir a parede da vesícula biliar, às
vezes, resultando em um orifício (perfuração). A perfuração resulta em vazamento do
conteúdo da vesícula biliar na cavidade abdominal, provocando inflamação grave
(peritonite). Um cálculo biliar grande que entra no intestino delgado pode provocar
obstrução intestinal, denominada íleo biliar. Embora rara, essa complicação é mais
provável de ocorrer em pessoas idosas.

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Você sabia que...

Os cálculos biliares não provocam eructação ou distensão.

Cerca de 80% dos cálculos biliares não provocam sintomas ou outros


problemas.

Diagnóstico de cálculos biliares


Ultrassonografia ou outros exames de imagem

Os médicos suspeitam de cálculos biliares em pessoas com a dor característica na parte


superior do abdômen (provocada por uma vesícula biliar inflamada). Às vezes, os cálculos
biliares são detectados quando os exames de diagnóstico por imagem, como a
ultrassonografia, são realizados por outros motivos.

A ultrassonografia é o exame de escolha. Ela é 95% precisa na detecção de cálculos na


vesícula biliar. Ela é menos precisa na detecção de cálculos nos dutos biliares, mas pode
mostrar uma dilatação dos dutos decorrente da obstrução. Outros testes diagnósticos
podem ser necessários. Incluem

Ultrassonografia endoscópica (EUS), para a detecção precisa de pequenos cálculos


biliares

Ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) para procurar


cálculos na vesícula biliar

Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM) ou, se a CPRM for


inconclusiva, uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) para
procurar cálculos nos dutos biliares ( Compreensão da colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica)

Na ultrassonografia endoscópica (EUS), um endoscópio com um pequeno dispositivo de


ultrassonografia na ponta é inserido pela boca até o estômago e intestino delgado. Ele é
posicionado perto da vesícula biliar e dutos biliares e pode mostrar imagens de estruturas
melhor do que a ultrassonografia padrão.

Com a CPRE, um tubo de visualização flexível (endoscópio) com dispositivos cirúrgicos


acoplados é introduzido na boca, passa pelo esôfago e estômago e para dentro do
intestino delgado ( Compreensão da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica).
Um cateter fino é introduzido no endoscópio, passa pela abertura entre o intestino
delgado, o duto biliar comum e os dutos pancreáticos e sobe entrando no duto biliar
comum. Um contraste radiopaco, visível nas radiografias, é, em seguida, injetado pelo
cateter nos dutos biliares e as radiografias são tiradas para detectar qualquer
anormalidade.

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São realizados exames de sangue para avaliar a eficiência do funcionamento hepático e se


há lesões (exames hepáticos). Em geral os resultados são normais, a menos que cálculos
estejam obstruindo os dutos biliares. Quando cálculos estão obstruindo os dutos biliares,
os resultados são geralmente anormais, sugerindo um acúmulo de bile no fígado
(colestase). Os resultados frequentemente incluem aumento da bilirrubina e de
determinadas enzimas hepáticas.

Tratamento de cálculos biliares


Cirurgia para remoção da vesícula biliar (colecistectomia)

Algumas vezes medicamentos para dissolver cálculos biliares

Algumas vezes a remoção de cálculos biliares por colangiopancreatografia


retrógrada endoscópica (CPRE)

Os cálculos biliares que não provocam sintomas (cálculos biliares assintomáticos) não
requerem tratamento. Se os cálculos biliares provocarem dor, alterar a dieta (por
exemplo, para uma dieta hipolipídica) não ajuda.

Cálculos biliares na vesícula biliar


Se os cálculos na vesícula biliar provocam crises recorrentes de dor intensa, o médico
pode recomendar a extração cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia). A retirada da
vesícula biliar evita episódios de cólica biliar e não afeta a digestão. Nenhuma restrição
alimentar é necessária após a cirurgia. Durante a colecistectomia, o médico também pode
verificar se há cálculos nos dutos biliares.

Cerca de 90% das colecistectomias são feitas usando um tubo de visualização


denominado laparoscópio. Após pequenas incisões terem sido feitas no abdômen, o
laparoscópio é inserido. As ferramentas cirúrgicas são passadas pelas incisões e são
usadas para remover a vesícula biliar. A colecistectomia laparoscópica veio diminuir o
mal-estar pós-operatório, o tempo de internação hospitalar, forneceu melhor resultados
cosméticos e reduziu o tempo necessário para recuperação.

O restante das colecistectomias é feito por cirurgia abdominal aberta, que necessita de
maiores incisões no abdômen.

Como alternativa, os cálculos biliares podem ser dissolvidos com medicamentos, como
ácidos biliares (ácido ursodesoxicólico), tomados por via oral. Tal medicamento, tomado
duas ou três vezes ao dia, pode dissolver pequenos cálculos em seis meses. Cálculos
maiores podem demorar de um a dois anos. Muitos não se dissolvem. É mais provável
que os medicamentos para dissolução de cálculos biliares funcionem quando estes forem
compostos de colesterol e a abertura da vesícula biliar não esteja bloqueada. Mesmo
quando os cálculos se dissolvem com sucesso, cerca de metade das pessoas tratadas volta

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a desenvolver cálculos biliares no espaço de cinco anos. Esse tratamento tem uso limitado
e os médicos somente o utilizam quando a cirurgia é muito arriscada (por exemplo, em
pessoas com problemas clínicos graves – ).

O ácido ursodesoxicólico pode ajudar a prevenir a formação de cálculos em pessoas


obesas que estão perdendo peso rapidamente após uma cirurgia para perda de peso ou
que estão em uma dieta de baixas calorias.

Cálculos biliares nos dutos biliares

A maioria dos cálculos nos dutos biliares podem ser removidos durante a CPRE. Durante
este procedimento, os médicos introduzem um instrumento pelo endoscópio e o usam
para cortar o esfíncter de Oddi (que é onde o canal biliar comum se conecta ao intestino
delgado), um procedimento denominado esfincterotomia endoscópica. Algumas vezes, o
fim do duto biliar também é cortado e alargado. Se os cálculos não forem eliminados para
o intestino delgado após o corte ser realizado, um cateter com uma pequena cesta na
ponta é introduzido através do endoscópio. Ele pode ser usado para capturar e remover o
cálculo do duto. Cortar a extremidade do duto biliar deixa a abertura grande o suficiente
para que qualquer cálculo futuro passe mais facilmente para o intestino delgado. Os
cálculos localizados na vesícula biliar não podem ser extraídos utilizando essa técnica.

A CPRE com a esfincterectomia endoscópica revela-se eficaz em 90% das pessoas. Ela é
bem mais segura do que uma cirurgia abdominal aberta. Menos de 1% das pessoas morre
por causa desse procedimento, mas até 7% apresentam complicações logo após a CPRE
com esfincterotomia endoscópica. Tais complicações incluem hemorragia, inflamação do
pâncreas (pancreatite) e perfuração ou infecção dos dutos biliares. Posteriormente, em
algumas pessoas, os dutos biliares inflamados se estreitam (chamado estenose). Quando
os dutos se estreitam, a probabilidade da formação de cálculos nos dutos aumenta,
provocando mais bloqueios nos dutos.

Na maioria dos casos em que as pessoas foram submetidas a uma CPRE e a uma
esfincterectomia endoscópica, procede-se, posteriormente, à extração da vesícula biliar
usando um laparoscópio. Se a vesícula biliar permanecer, os cálculos na vesícula biliar
podem passar para os dutos, provocando bloqueios repetidos.

Mais informações sobre cálculos biliares


International Foundation for Functional Gastrointestinal Disorders

National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases

OBS.:
Esta é a versão para o consumidor.
MÉDICOS:
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