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UVA – CCET

CURSO QUÍMICA
DISCIPLINA – BIOLOGIA CELULAR
PROFESSOR – FRANCISCO CAVALCANTE DE AGUIAR

ESTUDO DIRIGIDO - A NATUREZA QUÍMICA DO MATERIAL GENÉTICO

A natureza química do material genético começou a ser descoberta a partir de 1869, quando
o jovem cientista Friedrich Miescher isolou, a partir do núcleo de células, moléculas grandes
que denominou nucleínas. Desde então, outros cientistas confirmaram que as nucleínas
tinham natureza ácida e pas- saram a chamá-las ácidos nucleicos. No início do século 20
foram identificados dois tipos de ácido nucleico: o ácido desoxirribonucleico (DNA) e o
ácido ribonucleico (RNA). Em 1944, o DNA foi reco- nhecido por Oswald Avery, Colin
Munro MacLeod e Maclyn McCarty como sendo o material genético.

Figura 1 - Fórmula estrutural da desoxirribose

A estrutura da molécula de DNA foi descrita, em 1953, por James Watson e Francis Crick,
o que lhes valeu o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1962. Segundo esses autores,
a molécula de DNA é helicoidal, em forma de dupla hélice, apresentando duas fitas enroladas
ao longo de um eixo. Cada fita é composta por uma sequência linear de nucleotídeos, cuja
estrutura já era conhecida. Cada nucleotí- deo do DNA corresponde a uma molécula do
açúcar desoxirribose, uma molécula de fosfato e de uma base nitrogenada, que pode
uma purina ou uma pirimidina. As bases púricas são adenina (A) e guanina (G), e as
pirimídicas são citosina (C) e timina (T).
Watson e Crick propuseram que as duas hélices dispõem-se de modo complementar entre si,
havendo ligações de hidrogênio entre uma purina de uma hélice e uma pirimidina da outra
hélice: A liga-se a T e G liga-se a C. Nesse emparelhamento, surge a estrutura helicoidal do
DNA: a estrutura em dupla hélice. Para entender melhor a estrutura em dupla hélice, vamos
analisar como cada cadeia da molé- cula de DNA está estruturada. A cadeia apresenta os
nucleotídeos dispostos linearmente, e a ordem em que eles aparecem pode variar. Uma
molécula de DNA difere de outra pelo número e pela ordem em que os nucleotídeos se
dispõem. A desoxirribose é uma pentose, isto é, um carboidrato formado por cinco carbonos,
que são denominados 1’, 2’, 3’, 4’, 5’. Ao carbono 1’ liga-se a base nitrogenada e ao carbono
5’, liga-se o grupo fosfato. Na formação da cadeia polinucleotídica, o grupo fosfato ligado ao
carbono 5’ da desoxirribose de um nucleotídeo une-se ao carbono 3’ da desoxirribose do
outro nucleotídeo.
Veja na figura a seguir as representações que usaremos para os componentes dos
nucleotídeos do DNA: desoxirribose, fosfato e bases nitrogenadas.

Figura 2 – À esquerda nucleotídeo


de DNA. Cada nucleotídeo é
composto por um açúcar (D,
desoxirribose), um grupo fosfato (P)
e uma base nitrogenada ligada ao C1’
do açúcar. As bases nitrogenadas do
DNA são de quatro tipos principais:
adenina (A), Timina (T), citosina (C) e
guanina (G)
A sequência linear de nucleotídeos em cada cadeia do DNA corresponde à estrutura
primária dessa molécula. Em função do modo como os nucleotídeos se unem ao longo da
cadeia, estabelece-se uma polaridade, em que uma extremidade é chamada 5’ e a outra 3’.
Observe as representações esquemáticas dos nucleotídeos do DNA e da formação de uma
fita de DNA a partir da união de nucleotídeos.

Figura 3 - Representações esquemáticas dos nucleotídeos de DNA e como


eles se unem. Note a antipolaridade da molécula e o emparelhamento das
bases: A / T e C / G.

Na estrutura secundária, forma-se a configuração tridimensional em dupla hélice. As duas


cadeias complementares de polinucleotídeos são unidas por ligações de hidrogênio que se
formam entre as bases nitrogenadas e essas cadeias apresentam-se invertidas entre si. Isso
significa que, se uma cadeia tem extremidade livre 3’ a outra cadeia nesse local tem
extremidade 5’, como esquematizado nas fi- guras.

Figura 4 - Esquema da molécula de DNA


e de- talhe planificado mostrando a
união entre as bases. Observar as
ligações de H duplas entre A:T e
ligações triplas entre C:G. À direita, es-
trutura tridimensional.

O que são e como atuam os genes?


Os genes são simplesmente partes do DNA. Não qualquer parte, mas uma parte específica:
genes são partes de DNA capazes de dar origem a um RNA mensageiro e,
consequentemente, a uma proteína ou um polipeptídeo. A atuação do gene está, portanto,
relacionada com a síntese de uma proteína ou de um polipeptídeo. Mas, como isso
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acontece? Será que o gene sintetiza diretamente a proteína? Para responder a essa
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pergunta, um longo caminho foi percorrido, passando pela descoberta da estrutura da


molécula de DNA, já comentada. Antigamente pensava-se que os genes comandavam
diretamente a síntese de proteínas no interior do núcleo. Hoje se sabe que cada gene
corresponde à menor porção do DNA capaz de produzir um efeito que pode ser detectado
no organismo. O gene não comanda diretamente a síntese de polipeptídeos, mas é transcrito
em moléculas de outro tipo de ácido nucleico,
o RNA. Nesse processo de transcrição, as fitas da molécula de DNA são separadas por
ação da enzima RNA polimerase e, nesse trecho aberto, essa enzima promove o
emparelhamento dos nucleotídeos do RNA. Completado o processo, o RNA se solta ao
mesmo tempo em que a molécula de DNA se refaz. Portanto:

GENE: - menor porção do DNA capaz de produzir um efeito que pode ser detectado no
organismo.
- região do DNA que pode ser transcrita em moléculas de RNA.
O RNA é sintetizado por um processo denominado transcrição: o trecho da molécula de DNA
onde está localizado um gene a ser transcrito abre-se, e nesse ponto inicia-se o
emparelhamento de nucleotídeos do RNA por ação da enzima RNA-polimerase. Completado
o emparelhamento, o RNA se solta. Os nucleotídeos do RNA apresentam os mesmos
constituintes básicos do DNA, diferindo apenas quanto ao açúcar, que no caso é a ribose, e
quanto a uma das bases nitrogenadas: no RNA aparece uracila (U) em vez de timina (T).

Figura 5 - RNA é sintetizado de modo complementar e


com polaridade inversa ao filamento molde. O
filamento não molde geralmente não é transcrito.
Novos nucleotídeos são adicionados no sentido 5’ →
3’.

Na formação do RNA, o emparelhamento de nucleotídeos também ocorre de forma definida,


pois as bases nitrogenadas são complementares. Assim, se um trecho do DNA tiver a
sequência ATCG, o RNA que se formará terá a sequência UAGC. A transcrição do RNA
ocorre sempre no sentido 5’ → 3’ e tem polaridade inversa à da cadeia de DNA que está
sendo usada como molde. Ao contrário do DNA, que é uma dupla hélice, as moléculas de
RNA são formadas por apenas uma cadeia polinucleotídica. Em certos casos, porém, essa
cadeia pode se dobrar, formando regiões da molécula em que uma parte da cadeia se
emparelha com a outra. Na maioria dos organismos, cada gene é transcrito a partir de uma
única cadeia molde de DNA, mas isso não significa que só uma das cadeias do DNA seja
transcrita e a outra não. Alguns genes têm como molde uma cadeia do DNA, enquanto
outros têm como molde a outra cadeia.
Todos os tipos de RNA nas células são formados por esse processo de
transcrição. Os principais tipos de RNA são:
• RNA ribossômico (RNAr) - ocorre associado a proteínas, formando os ribossomos;
• RNAmensageiro (RNAm)-leva a informação dos genes para a produção de polipeptídeo
no cito- plasma;
• RNAtransportador (RNAt)- é o menor RNA da célula; leva os aminoácidos até os
ribossomos no mo- mento da síntese de proteínas.
O RNAm contém a informação para a síntese do polipeptídeo e comanda a síntese da
proteína, pro- cesso que recebe o nome de tradução. Desse processo participam os demais
tipos de RNA menciona- dos, como analisaremos ainda neste capítulo.
Os três mecanismos básicos - duplicação do DNA, transcrição do DNA em RNA e a
tradução do RNAm em proteínas - ocorrem em todos os seres vivos. A sequência que marca
o início do gene recebe o nome de região promotora, e a que marca o final é chamada
sequência de término da transcrição. Desse processo de transcrição participa a enzima
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polimerase do RNA (ou RNA polimerase), que se une ao DNA na região promotora do gene.
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Essa enzima abre a molécula de DNA e desloca-se sobre ela orientando o emparelhamento
dos nucleotídeos do RNA de forma complementar aos nucleotídeos do DNA. Quando a
polimerase do RNA chega até a sequência de término da transcrição, ela se solta do DNA
finalizando a transcrição e liberando o RNA. Apenas uma das cadeias do DNA é transcrita.
Sabe-se hoje que na molécula de DNA que forma cada um dos cromossomos, um gene é
separado do outro por extensas regiões do DNA que não são transcritas em moléculas de
RNA. Tais regiões são denominadas de introns (de intragenic regions). A região
codificadora chama-se exon (de expressed region). Essas sequências espaçadoras do DNA
não ocorrem ou são raras nos procariontes. Já nos eu- cariontes, chegam a corresponder a
cerca de 97% de todo o DNA. Assim, apenas uma pequena parte do DNA dos cromossomos
dos eucariontes é formada por genes. O DNA não codificante era chamado DNA-lixo, pois
aparentemente não tinha função. Embora ainda não se conheça exatamente a função de
alguns trechos desse DNA, hoje se sabe que o DNA não-codificante:
• participa da estruturação dos cromossomos;
• pode apresentar alguns trechos correspondentes a genes que, ao longo da evolução de uma espécie,
deixaram de ter função; assim, desempenharam papel importante na evolução;
• forma o centrômero, estrutura fundamental na correta distribuição dos cromossomos na
divisão celular.

Figura 6 - RNA Transcrito com introns e


exons. O processamento do RNA retira
os introns, formando o RNA mensageiro.

O código genético
Cada polipeptídeo é formado por uma sequência específica de aminoácidos determinada
pelo RNAm maduro. Sabe-se que existem vinte tipos diferentes de aminoácido e que cada
RNAm maduro é for- mado por uma sequência de bases nitrogenadas. Como será que os
quatro tipos de bases nitrogenadas conseguem codificar vinte tipos diferentes de
aminoácido? Se considerarmos que cada base codifica um aminoácido, então só poderiam
existir quatro aminoácidos, mas existem vinte. Propôs-se, então, que as bases nitrogenadas
formariam uma linguagem em código e que cada código corresponderia a um aminoácido.
Surgiu, assim, a expressão código genético.

Figura 7 - O código genético consiste de 64 códons. Cada


códon é escrito no sentido 5' → 3', à medida que aparecem no
RNAm. AUG codifica o aminoácido metionina que é um códon
iniciador; UAA, UAG e UGA não codificam aminoácidos e são
códons finalizadores.

Inicialmente supôs-se que cada código seria formado pela combinação de duas bases
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nitrogenadas. Entretanto, quando se faz o cálculo do número total de combinações possíveis


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entre as quatro bases nitrogenadas em grupos de dois, verifica-se que esse número é 16,
menor do que o número total de aminoácidos. Desse modo, o código genético não poderia
ser formado por pares de bases nitrogenadas. Após várias experimentações, chegou-se à
conclusão de que os aminoácidos são codificados por trincas de bases nitrogenadas: é o
código de trincas ou de tríades. Cada trinca forma um códon. A
combinação das quatro bases nitrogenadas em grupos de três dá um total de 64 códons.
Esse número é muito maior do que o número total de aminoácidos. Entretanto, provou-se
experimentalmente que um mesmo aminoácido pode ser codificado por mais de uma trinca,
havendo, assim, trincas sinônimas. Pelo fato de um aminoácido poder ser codificado por
mais de uma trinca, o código genético é dito degenerado. Além disso, existem três trincas
que não codificam aminoácidos, mas determinam o fim do polipeptídeo.

Síntese de proteínas: tradução


O processo de síntese de proteínas denomina-se tradução e dele participam três tipos de
RNA:
• RNA ribossômico (RNAr): compõe, juntamente com proteínas, os ribossomos.
• RNAtransportador (RNAt):é o menor RNA da célula. Em uma das extremidades livres de
sua molécula há sempre a sequência ACC de bases nitrogenadas, onde ocorre a associação
do RNAt com o ami- noácido. Em outra região da molécula há uma sequência de três bases
denominada anticódon, que reconhece o códon no RNAm. Para cada aminoácido há um
anticódon correspondente. Isso determina a posição do aminoácido na proteína.
• RNA mensageiro (RNAm): após a transcrição e maturação no núcleo, o RNAm leva a
informação do DNA dos cromossomos para a produção do polipeptídeo no citoplasma; no
RNAm estão os códons que vão determinar a sequência de aminoácidos na proteína.
Toda molécula de RNAm dos eucariontes possui:
- um códon de iniciação, que é sempre o mesmo (AUG), correspondente ao aminoácido
metionina;
- vários códons que determinam a sequência dos aminoácidos no polipeptídeo;
- um códon de terminação, que marca o final daquela cadeia polipeptídica, podendo ser UAG,
UAA ou
UGA; só há um deles na molécula de RNAm.
A tradução ocorre em três etapas sucessivas: iniciação, alongamento e terminação. Na
etapa de inici- ação a porção menor do ribossomo associa-se ao RNAt da metionina e
juntos passam a percorrer a molécula de RNAm até encontrarem o códon de iniciação:
AUG. Quando o encontram, a subunidade maior do ribossomo une-se à subunidade menor.
No ribossomo existem dois sítios principais:
• sítio A, onde ocorre a entrada do aminoácido;
• sítio P, onde fica o polipeptídeo em formação.

Figura 8 - Início da síntese proteica. Observar a


corres- pondência entre códon (AUG) do RNAm e
anticódon (UAC) do RNAt. O primeiro aminoácido
adicionado é metionina (Met). Cada códon
corresponde um aminoácido ou um sinal.

O RNAt da metionina fica associado ao sítio P do ribossomo, e o sítio A nesse momento


permanece vazio. Portanto, a metionina é o primeiro aminoácido da cadeia polipeptídica.
Tem início agora a etapa de alongamento. Um RNAt do aminoácido que corresponde ao
códon se- guinte do RNAm encaixa-se no sítio A. Uma ligação peptídica é estabelecida entre
os dois aminoácidos e o RNAt da metionina é liberado. O ribossomo desloca-se no RNAm e
os dois aminoácidos unidos passam a ocupar o sítio P, deixando o sítio A vazio. A seguir,
outro RNAt, com um terceiro aminoácido que seja reconhecido pelo terceiro códon do
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RNAm, entra no sítio A e ocorre a formação de outra ligação peptídica entre o segundo e o
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terceiro aminoácidos. O RNAt do segundo aminoácido é liberado e o ribossomo se desloca


até o próximo códon. A cadeia formada por três aminoácidos passa a ocupar o sítio P,
deixando novamente o sítio A vazio. Essa sequência de eventos se repete e o polipeptídeo
vai sendo formado.
Na fase de terminação, o sítio A é ocupado por proteínas citoplasmáticas que se ligam
diretamente ao códon de terminação do RNAm, cessando a síntese daquela molécula de
polipeptídeo. Ela é liberada do ribossomo, as subunidades maior e menor do ribossomo
dissociam-se e o RNAm fica livre no citoplasma.

Figura 9 - Esquema da fase de


alongamento da tradução. Os
aminoácidos estão unidos
através de ligações peptídicas.

Figura 10 - Esquema da fase de terminação da


tradu- ção. A cadeia de aminoácidos é formada
até que o ribossomo encontre o códon de parada
na fita de RNAm.

A metionina do início da cadeia pode ser removida ou fazer parte do polipeptídeo. A síntese
completa de uma proteína leva de 20 a 60 segundos, e o mesmo RNAm pode ser traduzido
por vários ribossomos, que mantêm uma distância entre si de aproximadamente 80
nucleotídeos. Vários ribossomos unidos ao RNAm são chamados polissomos. Após a
tradução, as proteínas podem sofrer modificações, que são chamadas modificações pós-
traducionais. Existem vários tipos dessas modificações. Há casos em que: alguns
aminoácidos são removidos ou modificados; os polipeptídeos associam-se a carboidratos e
tornam-se ativos; há dobramentos espontâneos da proteína, originando a estrutura
secundária ou terciária.
Entre as proteínas que fazem dobramentos existem as que só o fazem sob a ação de certas
moléculas auxiliares chamadas chaperonas.

Duplicação do DNA (replicação)


Antes do início da divisão celular, cada molécula do DNA do núcleo sofre duplicação
resultando em duas novas moléculas idênticas à que lhes deu origem. Isso garante que as
células resultantes da divi- são possam receber material genético idêntico ao da célula
inicial. A duplicação do DNA é chamada semiconservativa, pois todos os DNA recém-
formados tem uma das cadeias de polinucleotídeos da molécula-mãe, como mostra a figura.
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Figura 11 - Esquema de duplicação
semiconservativa do DNA como foi proposto por
Watson e Crick.

Para que ocorra a duplicação semiconservativa do DNA, as cadeias se desenrolam e a


dupla hélice se abre pela ação de enzimas chamadas helicases. À medida que o DNA sofre
desespiralização, enzimas chamadas DNA-polimerases catalisam a síntese da cadeia nova
tomando a cadeia-mãe como molde. Essas enzimas adicionam nucleotídeos
complementares somente no sentido 5’ → 3’. Como as cadeias do DNA são invertidas, a
síntese em uma cadeia acontece em um sentido e, na outra, acontece em sentido oposto,
como esquematizado a seguir.

Figura 12 - Esquema de duplicação


de DNA

Adaptado de Lauren Valentim.


Disponível em:
<http://biologiaecienciascap.pbworks.com/w/file/fetch/54264627/biologia%20molecu-
lar.pdf>. Acesso em: 25 ago 2014.

Exercícios
1) Em um determinado gene, a fita que será transcrita apresenta a sequência de nucleotídeos
TAA TGT CGA TTC e codifica, para a seqüência de aminoácidos, ISOLEUCINA -
TREONINA - ALANINA - LISINA. Esses aminoácidos possuem mais de um códon de DNA, ou
seja, isoleucina = TAA, TAG ou TAT; treonina
= TGA, TGG, TGC ou TGT; alanina = CGA, CGG, CGC ou CGT; lisina = TTT ou TTC. Se
ocorrer mutação e a nova seqüência de nucleotídeos for TAT TGT CGA TAA, pode-se
prever que a sequência de aminoácidos da proteína será:
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a) isoleucina - treonina - alanina - lisina. d) treonina - alanina - lisina - treonina.


b) isoleucina - treonina - alanina - e) lisina - alanina - isoleucina - treonina.
isoleucina.
c) lisina - treonina - lisina - isoleucina.
2) Observe a sequência de bases
nitrogenadas ao lado. Todas as afirmativas
são corretas quanto à sequência, EXCETO.

a) A introdução de uma adenina (A) entre as trincas indicadas por 2 e 3 pode alterar toda a
transcrição a partir desse ponto.
b) A mutação da 3ª base na trinca indicada por 9 pode traduzir um aminoácido diferente.
c) A sequência pertence a um DNA e pode codificar um polipeptídeo contendo, pelo menos,
27 aminoácidos.
d) A trinca indicada por 5 pode transcrever um códon CGA, o qual é reconhecido pelo anti-
códon GCU.
e) A troca da primeira base, em quaisquer das trincas indicadas, pode resultar na troca do
aminoácido respectivo na proteína.

3) Abaixo estão esquematizadas as sequências de aminoácidos de um trecho de uma


proteína homó- loga, em quatro espécies próximas. Cada letra representa um aminoácido.

a) Quantos nucleotídeos são necessários para


codificar a sequência de aminoácidos nas espécies 1
e 2? Justifique.

b) Pode-se dizer que sequências idênticas de


aminoácidos são sempre codificadas por sequências
idênticas de nucleotídeos? Justifique.

4) Por desaminação, um segmento 5’TTT3’ / 3’AAA5’ da molécula de DNA foi alterado para um
segmento 5’TTG3’ / 3’AAC5’. Que alteração de aminoácido isto produz, supondo que o último
filamento 3’,5’ (“inferior”) serve como molde para a transcrição?

5) De que é formado o nucleotídeo de DNA?

6) Explique os processos de replicação, transcrição e tradução.

7) Quais as regiões de um gene? Diferença entre exon e intron. Tipo de organismo onde
ocorrem genes intercalados?

8) Etapas da tradução? Códon(s) de iniciação e de finalização?

9) Explique a duplicação semiconservativa do DNA.

10) Um trecho de peptídeo tem a seguinte estrutura primária: Metionina – Serina – Cisteína –
Isoleucina. Um gene que codificasse essa sequência de aminoácidos poderia ser “escrito” de quantas
maneiras? Consulte a tabela de código genético.
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