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NOTA ............................................................................................................................................ 4
6. INFORMÁTICA ................................................................................................................. 40
8. TRÂNSITO ......................................................................................................................... 48
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NOTA
Para elaborar o presente material, foram investidas algumas semanas analisando provas
anteriores do CESPE, buscando tendências da banca e estilo de cobrança do conteúdo.
Importante frisar que não se trata de uma revisão, mas de um estudo estratégico focando na
melhor forma de “ataque” com um método que apelidamos de: Estudo de Guerrilha – ideal para
estudar quando falta muito pouco tempo para a prova. A estratégia é de que você consiga
acertar a questão mesmo que não domine o conteúdo.
Leia, releia, sublinhe, faça anotações. Memorize sem entender mesmo. Quanto mais
palavras-chaves dos conteúdos você memorizar, melhor será seu desempenho. Para
algumas matérias, já há baralhos de perguntas e respostas feito pelo QB. Consulte a
Cada matéria no Resumão foi tratada de acordo com suas peculiaridades: algumas matérias
verificamos que a prova foca mais em conhecimento do tipo “letra de lei”, como Legislação. Em
outras, verificamos que as questões são mais doutrinárias, como Direito Penal.
Outra análise que fizemos foi de “custo x benefício”. Há conteúdos que simplesmente não são
possíveis de aprender em pouco tempo. Em tais casos, preferimos focar nossa energia em
conteúdos mais fáceis de assimilar, num curto espaço de tempo.
O que você vai encontrar nas próximas páginas pode ajudar FORTEMENTE na sua aprovação.
Não são meras “apostas” do que acreditamos que vai cair, mas o resultado de um grande esforço
de análise.
Esta é a primeira versão do Resumão. A segunda versão, completa, será lançada alguns dias após
o edital. Se vc tiver alguma observação/sugestão para a versão 2.0, deixe aqui seu comentário:
https://forms.gle/z9ZrDdmn3VNBnnGY8
Bons estudos!
Equipe QB
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1.DIREITO CONSTITUCIONAL
Direito à vida:
Nenhum direito fundamental é absoluto, nem mesmo a vida. Em caso de guerra
declarada, admite-se pena de morte (portanto, até o direito à vida é relativo).
Veja questão considerada correta pelo CEBRASPE em prova de 2014: “O direito à
vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de
forma não absoluta”.
Aspecto biológico do direito à vida: direito à integridade física e psíquica (direito de
continuar vivo).
Aspecto amplo do direito à vida: direito a condições materiais e espirituais mínimas
necessárias a uma vida digna (entendimento do CEBRASPE).
** Atenção: assunto cobrado no concurso de Agente de Segurança Penitenciária de Pernambuco e também no INSS,
em provas do CESPE.
Inviolabilidade domiciliar:
A boleia de um caminhão, utilizada pelo motorista, ainda que provisoriamente, como dormitório e
local de guarda de seus objetos pessoais em longas viagens, não poderá ser objeto de busca e
apreensão sem a competente ordem judicial na hipótese de fiscalização policial com a finalidade de
revista específica àquele veículo.
Anonimato:
A CF veda o anonimato, embora nossa jurisprudência aceite a denúncia anônima, a
qual não poderá dar origem a um inquérito policial, mas poderá ensejar diligências
preliminares.
Diz a CF: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.
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Inviolabilidade das comunicações:
É inviolável o sigilo:
Correspondência (nem ordem judicial pode violar);
Das comunicações telegráficas (nem ordem judicial podem violar);
De dados e das comunicações telefônicas, exceto por determinação judicial
para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
Atenção:
Durante o Estado de Sítio e de Defesa, haverá restrição de direito ao sigilo da correspondência,
das comunicações telegráficas e das comunicações telefônicas.
Direito à liberdade:
Segundo o STF, a marcha da maconha, em defesa da legalização das drogas, está
dentro da liberdade de expressão, não configurando o crime de apologia (incitar o
uso de drogas).
Extradição de estrangeiro:
Não será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
**O assunto foi cobrado pela PRF em prova de 2013.
Direito de reunião:
Não há necessidade de autorização do Poder Público.
Exige-se apenas aviso prévio.
Deve ser para fins pacífico e não pode frustrar reunião anteriormente agendada para
o mesmo local.
Sobre o preso:
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O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial.
O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei.
Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança.
Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.
Atenção:
A CF prevê a prisão civil do depositário infiel e do devedor de pensão alimentícia. Contudo, for
força do Pacto de São José da Costa Rica, o ordenamento jurídico brasileiro permite apenas a
prisão civil por dívida de pensão alimentícia.
Direito à igualdade:
Igualdade formal: é a igualdade jurídica, na qual todos devem ser tratados de
maneira igual, sem quaisquer distinções.
Igualdade material: é a igualdade real. Para ser alcançada, pode implicar em
tratamento desigual. Exemplo: cotas raciais para acesso às universidades públicas.
O STF firmou entendimento no sentido de que não viola o princípio da isonomia a
utilização de critérios diferenciados para a promoção de militares do sexo feminino
e masculino da Aeronáutica. (AI 443.315-AgR/RJ, Rel.Min. Cármen Lúcia, Primeira
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“Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar”.
Fora dos casos de transgressão militar e crime propriamente militar, uma pessoa só
pode ser presa em flagrante ou por ordem do juiz.
Propriedade:
Em caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver
dano.
**O Assunto acima foi cobrado em prova da PRF, em 2013.
A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro,
ressalvados os casos previstos nesta Constituição.
Atenção:
Iminente perigo: autoridade usa a propriedade e indeniza depois se houver dano.
Desapropriação: primeiro indeniza, depois desapropria.
Tratados Internacionais:
Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Se o tratado não versar sobre direitos humanos, terá força de lei.
Tribunal Penal Internacional:
O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão.
Garantias (principais):
HC: conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder.
Ação popular: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência.
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MS: conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício
de atribuições do Poder Público.
Direitos sociais:
São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Direitos políticos:
É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos
casos de:
cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos
termos do art. 5º, VIII;
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improbidade administrativa.
4. PODER EXECUTIVO
Poder Executivo:
Sobre o Brasil
Forma de governo adotada: República.
Sistema de governo adotado: Presidencialismo.
O Presidente da República acumula as funções de chefe de Estado e de chefe
de Governo, talkei?
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vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do
Congresso Nacional;
decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
decretar e executar a intervenção federal;
remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião
da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as
providências que julgar necessárias;
conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos
instituídos em lei;
• O Presidente poderá delegar a função acima aos Ministros de Estado, ao
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
• Esse tópico foi cobrado em 2013 na prova da PRF.
exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e
nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;
nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios,
o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco
central e outros servidores, quando determinado em lei;
nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII, da
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5. SEGURANÇA PÚBLICA
Segurança Pública:
Componentes da segurança pública: PF, PRF, PFF (ferroviária), Polícias Civis, Polícias
Militares, Corpos de Bombeiros Militares e Polícias Penais (federais, estaduais e
distritais).
*Atenção às policiais penais, pois se trata de novidade.
Compete à PRF, na forma da lei, o patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
*Note que a CF não atribuiu à PRF a função do combater ao tráfico de drogas. Contudo, tratando-se de flagrante,
qualquer deverá atuar.
A PRF é órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira.
Compete à PF:
apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e
empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;
prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros
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compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos
respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito,
estruturados em Carreira, na forma da lei.
6. MEIO AMBIENTE
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2.DIREITO ADMINISTRATIVO
1. ORGANZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Na Administração Pública Direta, temos a atividade administrativa centralizada em
seus próprios órgãos. A PRF está dentro da Administração direta. Já na
Administração Pública Indireta, os serviços são descentralizados, sendo exercidos
pelas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Fundações
Públicas, etc.
No ano de 2018, em prova da PC-ES, o CESPE considerou correta a afirmação a
seguir: “A centralização consiste na execução de tarefas administrativas pelo próprio
Estado, por meio de órgãos internos e integrantes da administração pública direta”.
Em 2017, o CESPE considerou correta a seguinte afirmação: “Administração direta
remete à ideia de administração centralizada, ao passo que administração indireta
se relaciona à noção de administração descentralizada”.
Já em 2016, considerou correta a seguinte assertiva: “A centralização consiste na
execução das tarefas administrativas pelo próprio Estado, por meio de órgãos
internos integrantes da administração direta”.
Descentralização: a descentralização administrativa é efetivada por meio de outorga
quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço
público.
2. ATO ADMINISTRATIVO
São os requisitos ou elementos do ato administrativo (COFIFO-M-O):
Competência
Finalidade
Forma
Motivo
Objeto
Competência: é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo
desempenhe suas funções, advindo da lei ou do decreto autônomo (emitido pelo
Presidente da República). A competência é o conjunto de atribuições conferidas aos
ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. Trata-se de elemento vinculado
do ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário. A competência é
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intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para
agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, para
agentes ou órgãos subordinados.
Finalidade: a finalidade do ato administrativo é satisfazer o interesse público e
atender ao escopo previsto na lei. Trata-se de elemento vinculado. Trata-se de
elemento vinculado do ato administrativo.
Forma: é o modo de exteriorização do ato, tal como o edital de um concurso público.
Trata-se de elemento vinculado do ato administrativo.
Motivo: segundo Di Pietro, motivo é definido como pressuposto de fato e de direito
que serve de fundamento ao ato administrativo. Pressuposto de direito é o
dispositivo legal em que se baseia o ato. Pressuposto de fato, como o próprio nome
indica, corresponde ao conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, de situações
que levam a Administração a praticar o ato. Na última prova da PRF, sobre motivo,
a seguinte afirmativa foi considerada correta: “Tanto a inexistência da matéria de
fato quanto a sua inadequação jurídica pode configurar o vício de motivo de um ato
administrativo”.
Objeto: É o fim imediato do ato, representando o resultado prático do ato
administrativo. Pode ser vinculado ou discricionário.
Convalidação e ratificação do ato administrativo: o ato praticado por agente
incompetente pode ser convalidado por aquele que tem a competência, “sanando a
incompetência”. Nesse caso, a convalidação é chamada de ratificação. Quando
estivermos diante de um caso de competência exclusiva (indelegável), não será
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Ato administrativo discricionário/vinculado: sendo o ato administrativo
discricionário, órgão público ou agente público tem liberdade para praticá-lo,
respeitados os limites da lei e dos princípios administrativos; sendo o ato vinculado,
o administrador vincula-se às determinações da lei (temos menos liberdade de
escolha.
Licença, admissão, homologação são exemplos de atos vinculados.
Permissão, autorização, aprovação e renúncia são exemplos de atos
discricionários (quando tem “R”, normalmente é discricionário).
Espécies de ato administrativo:
Trata-se de circular o ato administrativo pelo qual as autoridades superiores
transmitem ordens uniformes a funcionários subordinados. Veicula regras de
caráter concreto.
Trata-se de portaria o ato administrativo pelo qual as autoridades de nível
inferior ao Chefe do Poder Executivo expedem orientações gerais ou especiais
aos respectivos subordinados ou designam servidores para o desempenho de
certas funções ou determinam a abertura de sindicância e processo
administrativo.
Licença é o ato pelo qual a administração pública faculta, de forma unilateral e
vinculada, a um cidadão exercer determinada atividade para a qual preencha os
requisitos legais.
Autorização é o ato segundo o qual o Poder Pública aprecia, discricionariamente,
a pretensão do particular em face do interesse público. Como exemplo, podemos
3. PODERES ADMINISTRATIVOS
Poder regulamentar: é a prerrogativa conferida à Administração Pública de aditar
atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Ao passo
que as leis constituem atos de natureza originária, o poder regulamentar é de
natureza derivada (ou secundária).
**CEBRASPE considerou correta a seguinte afirmativa: “No exercício do poder regulamentar, a administração
pública não poderá contrariar a lei.” De outro lado, essa afirmativa foi considerada incorreta: “Configura abuso
do poder regulamentar a edição de regulamento por chefe do Poder Executivo dispondo obrigações diversas das
contidas em lei regulamentada, ainda que sejam obrigações derivadas.” Quando falamos em obrigações
principais, somente a lei pode instituir. Quando falamos em obrigações derivadas, o poder regulamentar da
Administração Pública pode instituir. Não configura abuso do poder regulamentar editar regulamento criando
obrigação derivada.
Poder hierárquico: consiste nas atribuições de comando, chefia e direção dentro
da estrutura administrativa. Trata-se de poder vinculado, com vistas à auto
organização da Administração Pública.
**Veja questão do CEBRASPE considerada correta: “No exercício do poder hierárquico, os agentes públicos têm
competência para dar ordens, rever atos, avocar atribuições, delegar competência e fiscalizar”.
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As hipóteses de transferência do exercício de competência são geralmente
chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o exercício da
competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica,
enquanto a delegação transfere o exercício de competência do órgão
superior para o inferior.
Não pode ser objeto de delegação: a edição de atos de caráter normativo, a
decisão de recursos administrativos, as matérias de competência exclusiva
do órgão ou autoridade.
**Em complemento, a seguinte questão foi considerada correta pelo CEBRASPE: “O ato de delegação
de competência, revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, decorre do poder
administrativo hierárquico”.
Poder disciplinar: é aquele que confere à Administração a capacidade de apurar
infrações administrativas de servidores públicos e das demais pessoas que estejam
sob o regime jurídico da Administração Pública. Exemplo disso são os procedimentos
administrativo disciplinares.
**A seguinte assertiva foi considerada incorreta pelo CEBRASPE: “A aplicação de multa ao estabelecimento
comercial decorre do poder disciplinar da administração pública”. Não se trata de poder disciplinar, pois o poder
disciplinar está relacionado ao controle interno da própria administração. A questão fez confusão com o poder
de polícia. Em complemento, em prova para agente da PF, a seguinte afirmativa foi considerada correta: “A
aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço público decorre do exercício do poder
disciplinar”.
Poder de polícia: em face do poder de polícia, poderá a Administração Pública
condicionar ou restringir os direitos de terceiros, em prol do interesse da
coletividade. Constitui exemplo do poder de polícia a interdição de restaurante pela
4. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
Quando alguém é responsável por fazer determinado serviço, ela é responsável pelo
serviço e pelas consequências dele advindas. Se um dano for causado, aquele que
prestou o serviço poderá ser responsabilizado. Falamos que a responsabilidade será
objetiva quando não for necessária a demonstração de que houve dolo ou culpa.
Falamos em responsabilização subjetiva quando for necessária a demonstração de
dolo ou culpa.
A responsabilidade em relação à Administração Pública é, como regra, objetiva,
independe de comprovação de dolo ou culpa. Já em relação ao servidor público
causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, devendo ele ter causado o dano
por dolo ou culpa.
Quando a administração atua gerando um dano (ato comissivo), não há dúvidas de
que a responsabilidade é objetiva. E quando há omissão? A responsabilidade da
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administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da
capacidade de essa ação evitar o dano – sem isso, não há falar em responsabilização.
Excetuados os casos de dever específico de proteção, a responsabilidade civil do
Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade.
5. LICITAÇÕES
Principais modalidades cobradas em prova:
Na modalidade concurso, a administração poderá contratar o projeto ou
serviço técnico especializado desde que o autor ceda os direitos
patrimoniais a ele relativos.
**CEBRASPE considerou correta a seguinte afirmação: “Concurso é a modalidade de licitação para
escolha de trabalho técnico, artístico ou científico. Em se tratando de seleção de projeto de cunho
intelectual, deverá o autor ceder à administração os direitos patrimoniais a ele reativos para
pagamento do prêmio ou remuneração”.
O convite é a única modalidade de licitação em que a lei não exige a
publicação de edital.
A modalidade de licitação utilizada para a venda de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados é denominada leilão.
Licitação inexigível x dispensável x dispensada:
Quando inexiste competitividade, estamos diante de uma hipótese de
licitação inexigível. Quando houver competitividade, ou seja, há adversários,
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Cabe ao Poder Legislativo o poder-dever de controle financeiro das atividades do
Poder Executivo, o que implica a competência daquele para apreciar o mérito do ato
administrativo sob o aspecto da economicidade.
O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é princípio implícito.
Tal princípio fundamenta a requisição administrativa, a qual está assim definida na
CF/88: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver
dano.
7. PRINCÍPIOS
Os princípios da Administração Pública que estão expressos na CF são o LIMPE:
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Como princípio implícito, temos a supremacia do interesse público sobre o privado:
Tal princípio fundamenta a requisição administrativa, a qual está assim definida na
CF/88: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver
dano.
8. AGENTES PÚBLICOS
Independe de aprovação em concurso público a investidura nos cargos em
comissão, sendo de livre nomeação e exoneração.
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Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade
competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação.
As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados,
após o decurso de 3 e 5 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor
não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
3.DIREITO PENAL
1. PRINCÍPIOS BÁSICOS
Princípio da retroatividade penal benéfica:
Em regra, aplicam-se ao fato as leis vigentes na época do fato.
Contudo, lei posterior benéfica poderá retroagir para beneficiar o réu.
Súmula 711 do STF – A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da
permanência.
Princípio da insignificância:
Se a conduta do agente lesar ou expuser a perigo de lesão de forma insignificantes
os bens jurídicos, cabe a aplicação do princípio da insignificância.
O princípio da insignificância atua como causa de exclusão da tipicidade penal
(tipicidade material).
Para o STF, temos os seguintes requisitos para aplicação do princípio da
insignificância (MARI):
Mínima ofensividade da conduta;
Ausência de periculosidade social da ação;
Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
Inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Insignificância no descaminho – tanto para o STF como o STJ: 20 mil reais o valor
limite para que o fato seja considerado insignificante.
O princípio da insignificância é também conhecido como o princípio da bagatela
própria.
Diferença entre bagatela própria x imprópria:
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A bagatela imprópria não afasta o crime, mas sim a aplicação da pena. Já a bagatela
própria afasta o próprio crime (é como se o crime não tivesse existido), ao excluir a
tipicidade material do fato.
Princípio da continuidade típico normativa:
Ocorre apenas um redirecionamento de um tipo para outro, não havendo sua
descriminalização.
Difere da abolicio criminis, a qual trata da hipótese em que uma lei nova destipifica,
em parte ou totalmente, um fato que era anteriormente definido como crime.
Exemplo: de continuidade típico-normativa – atentado violento ao pudor (art. 214
do antigo Código Penal), que foi revogado pela lei 12.015/09. Podemos dizer que tal
conduta não deixou de ser considerada crime, mas sim que ela apenas “migrou” para
o tipo penal do crime de estupro, disciplinado pelo artigo 213 do atual Código Penal.
Princípio da subsidiariedade:
O princípio da subsidiariedade é aquele segundo o qual o direito penal só deve atuar
quando os demais ramos do direito forem insuficientes para proteção do bem
jurídico tutelado.
Princípio da fragmentariedade:
Princípio segundo o qual o Direito Penal deve tipificar apenas um pequeno número
Princípio da legalidade:
Não há crime sem lei anterior que o defina. Portanto, medida provisória ou decreto
não podem criar crime, apenas lei emanada do Congresso Nacional.
É o princípio segundo o qual as leis devem obedecer às formas e aos procedimentos
exigidos na criação da lei penal, bem como na elaboração de seu conteúdo
normativo.
**Medida provisória não pode criar crime, pois viola o princípio da reserva legal. Apenas a lei pode criar crime.
Contudo, admite-se que medida provisória seja criada para beneficiar o infrator em matéria penal.
Princípio da taxatividade:
O princípio da taxatividade é um dos corolários do princípio da legalidade, pregando
que a lei penal deve ser clara, precisa e determinada, não cabendo incriminações
vagas ou genéricas.
Princípio da adequação legal:
Não há crime sem lei anterior que o defina. Portanto, medida provisória ou decreto
não podem criar crime, apenas lei emanada do Congresso Nacional.
O princípio da adequação social preconiza que não se pode reputar criminosa uma
conduta tolerada pela sociedade, ainda que se enquadre em uma descrição
típica (ou seja, em um crime previsto em lei). Trata-se de condutas que, embora
formalmente típicas, porquanto descritas num tipo penal, são materialmente
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atípicas porque socialmente adequadas, isto é, estão em consonância com a ordem
social.
Em outras palavras, o princípio da adequação social busca afastar a tipificação de
condutas consideradas socialmente adequadas. Por meio da interpretação, ele
limita a aplicação do tipo penal. O princípio em questão também se dirige para o
legislador, servindo como norte na criação de leis.
**Exemplo: mãe que fura orelha da filha para colocação de brinco – pelo princípio da adequação social, não irá
responder criminalmente pelo crime de lesão:
Lesão corporal
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
A conduta da mãe é formalmente típica, foi de fato ofendeu a integridade corporal de outrem. Contudo, pelo
princípio da adequação social, não é materialmente típica, ou seja.
Para existir o crime, a conduta deve ser formalmente típica e materialmente típica.
Princípio da alteridade:
Segundo o princípio da alteridade, para haver crime, a conduta humana deve
colocar em risco ou lesar bens de terceiros. É proibida a incriminação de atitudes
que não excedam o âmbito do próprio autor. Você não pode ser vítima de si próprio.
Exemplo: não é crime se matar.
**Indo além: a criminalização do uso da droga não viola o princípio da alteridade? Afinal, o usuário estaria
causando mal a si próprio. Conforme doutrina, o uso de drogas, além de causar mal para o próprio usuário, causa
mal à saúde pública como um todo.
Leis excepcionais temporárias: no que diz respeito à eficácia temporal da lei penal,
o término da vigência das leis denominadas temporárias e excepcionais não
depende de revogação por lei posterior. Consumado o lapso da lei temporária ou
cessadas as circunstâncias determinadoras das excepcionais, cessa, então, a vigência
dessas leis.
Atenção:
Ultratividade diz-se de uma lei quando ela é aplicada posteriormente ao fim de sua vigência
(revogação). É o caso das leis excepcionais e temporárias, pois estas são ultrativas.
As leis excepcionais e temporárias também são intermitentes (são revogadas em curto período,
de forma “automática”).
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Súmula 711 do STF:
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Crime tentado: salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Tipos de tentativa:
Branca/Incruenta: O agente não conseguiu nem mesmo atingir o objeto pretendido.
Ex.: Ao atirar, os projéteis desviaram da vítima.
Vermelha/Cruenta: O agente conseguiu atingir o objeto, mas não conseguiu
consumar o delito. Ex.: O projétil somente perfurou o braço da vítima.
Perfeita/Acabada: O agente utilizou todos os meios que estavam ao seu alcance, e
mesmo assim não consumou o crime. Ex.: O agente lesionou a vítima com socos e
disparou 4 tiros na mesma, mas foi preso em flagrante antes que a vítima pudesse
vir a falecer.
Imperfeita/Inacabada: O agente não consegue utilizar todos os seus meios de
execução para a prática delituosa. Ex.: O agente tem a possibilidade objetiva desferir
cinco disparos, mas só consegue efetuar um disparo, pois é preso em flagrante
antes.
Fato típico:
Conduta: sem a conduta, não há falar em crime. A conduta pode ser dolosa (quando
há intenção de cometer o crime) ou culposa (não há intenção). Quando falamos que
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alguém agiu sem dolo ou sem culpa, não há conduta. Não havendo conduta, não há
crime.
Resultado: todo crime tem resultado jurídico (ou normativo), pois sempre há lesão
ao bem jurídico tutelado ou perigo de lesão, quando um crime é cometido. Todavia,
nem todo crime resultado naturalístico (modificação física do mundo exterior),
como acontece no crime de homicídio (alguém morre). Quando estudamos
resultado do crime, é importante saber sobre os crimes formais, materiais e de mera
conduta.
Crimes materiais: o resultado naturalístico descrito no tipo é indispensável
para a consumação. Exemplo: homicídio – “Art. 121 - Matar alguém”.
Crimes formais: o resultado naturalístico descrito no tipo é dispensável. A
consumação acontece com a prática da conduta em si (por isso, também se
chama de delito de consumação antecipada). Ex.: “Extorsão – Art. 158 -
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito
de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer,
tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa”. O mero “constranger”
com o intuito de obter vantagem já faz o crime se consumar, ainda que
nenhuma vantagem venha a ser obtida com o crime.
Crimes de mera conduta: não há resultado naturalístico no tipo (crime de
mera atividade). Exemplo: porte ilegal de armas, pois o mero ato de portar a
arma em si não gera nenhuma consequência no mundo, mas já consuma o
crime.
Ilicitude:
A melhor forma de estudar a ilicitude, é estudando o que a afasta, pois é isso que irá
cair na prova da PRF. Existindo qualquer uma das causas que excluem a ilicitude, não
há crime.
Além das causas previstas acima, há uma supralegal (ou seja, não está nas leis): seria
o consentimento do ofendido. Para que o consentimento da vítima exclua o crime,
alguns requisitos devem estar presentes:
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a disponibilidade do bem jurídico tutelado pela norma,
a validade do consentimento,
a necessidade de este último ser manifestado de forma livre e por pessoa
capaz,
a anterioridade ou simultaneidade entre o crime e o consentimento.
Estado de necessidade é: “Considera-se em Estado de necessidade quem pratica o
fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de
outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não
era razoável exigir-se”.
Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de
enfrentar o perigo.
Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena
poderá ser reduzida de um a dois terços.
Legítima defesa é: “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente
dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou
de outrem” (é também conhecida como legítima defesa real).
Muito importante: observados os requisitos acima, também se considera em
legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco
de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crime. Lembre-se
do caso do “sniper”, no RJ.
Atenção: a justificativa para um PRF que mata uma pessoa em serviço,
obedecendo aos requisitos legais, é legítima defesa (não há estrito
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Culpa consciente x culpa inconsciente x dolo eventual:
Na culpa consciente, o agente prevê o resultado, mas acredita que ele não irá
ocorrer (lembre-se do atirador de facas).
Na culpa inconsciente, o agente não prevê o resultado, mas ele ocorre por
imprudência, negligência ou imperícia.
No dolo eventual, o agente prevê a possibilidade de ocorrência do resultado, mas
pouco se importa se vai ocorrer ou não.
Omissão própria: a omissão vem descrita na própria lei. Não admite tentativa.
Exemplo: omissão de socorro (art. 135 do CP).
Omissão imprópria: o agente tem o dever de agir para evitar o resultado. Não o
fazendo, responderá pela sua omissão (art. 13, parágrafo segundo, do CP). O dever
de agir advém das seguintes situações:
Quando tenha por lei a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
Quando, de outras formas, assumiu a responsabilidade de impedir o
resultado (garantidor – exemplo: enfermeira);
Quando, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do
resultado.
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4. CRIMES CONTRA A PESSOA
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação (art. 122):
É crime a prática de homicídio contra mulher por razões de sua condição de sexo
feminino.
É crime a prática de homicídio contra autoridade ou agente das forças armadas, das
polícias, dos bombeiros militares, dos do sistema prisional e da Força Nacional de
Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa
condição.
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5. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
Roubo (art. 157):
6. Tipo penal: subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido
à impossibilidade de resistência.
7. Importante saber: se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de
fogo, a pena aumenta-se de dois terços. Segundo a jurisprudência, não é
necessário que a arma seja apreendida e periciada, desde que o seu uso no
roubo seja provado por outros meios de prova, tais como a palavra da vítima e
testemunhas.
Tipo penal: obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro
meio fraudulento.
O crime não depende de representação nos casos em que a vítima for:
Administração Pública, direta ou indireta;
Criança ou adolescente;
Pessoa com deficiência mental;
Maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.
Aplica-se a pena em dobro se o crime é cometido contra idoso.
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6. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
Não se aplica o princípio da insignificância aos crimes contra a fé pública.
Moeda falsa (principais aspectos):
Responde pelo crime (pena de reclusão) de moeda falsa quem falsificar, fabricando-
a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no
estrangeiro.
Nas mesmas penas incorre quem: por conta própria ou alheia, importa ou exporta,
adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda
falsa.
Importante: quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou
alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com
detenção.
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A pena é aumentada em 1/3 se o crime for cometido por servidor no exercício da
função pública ou em razão.
Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o licenciamento
ou registro do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo indevidamente
material ou informação oficial.
Segundo o STJ, colocar fita adesiva para alterar a placa do veículo, é crime
enquadrado neste delito.
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Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois)
a 12 (doze) anos, e multa.
A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou
promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício
ou o pratica infringindo dever funcional.
Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com
infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena
- detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Corrupção ativa:
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena – reclusão, de
2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o
funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever
funcional.
A lei processual penal aplicar-se-á desde logo (para prejuízo ou benefício do réu -
indiferente), sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei
anterior.
A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem
como o suplemento dos princípios gerais de direito.
Inquérito policial:
Inquérito policial é um procedimento administrativo informativo, destinado a apurar
a existência de infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal
disponha de elementos suficientes para promovê-la.
O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado relativo,
entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão fundamentada
exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação.
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Prazos:
o CPP: 10 dias preso - 30 dias solto (o prazo de 30 dias pode ser prorrogado).
o Justiça Federal: 15 dias preso - 30 dias solto (ambos podem ser prorrogados
1x)
o Lei de drogas: 30 dias preso - 90 dias solto (ambos prazos podem ser
duplicados)
Tem natureza administrativa e é inquisitivo (sem contraditório e ampla defesa).
O inquérito policial é meramente informativo, podendo ser DISPENSÁVEL.
Características:
o Inquisitivo: no âmbito do inquérito policial, cuja natureza é inquisitiva, não
se faz necessária a aplicação plena do princípio do contraditório, conforme a
jurisprudência dominante.
o Obrigatoriedade: se a polícia tiver ciência de algum crime, ela é obrigada a
instaurar um IP;
o Escrito: O IP deve ser escrito e assinado pela autoridade policial;
o Discricionariedade na condução: investigação pode ser conduzida da
maneira que autoridade policial entender mais frutífera.
o Sigiloso: O juiz e o MP podem ter acesso aos autos do inquérito, mas a defesa
do acusado e o acusado só terão acesso àquilo que já esteja documentado
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o indireta, mediata, provocada ou qualificada: a autoridade é formalmente
comunicada da infração. Exemplos: Requerimento da vítima ou Requisição
do MP.
o obrigatória ou coercitiva: para os casos de flagrante delito.
Delatio Criminis Postulatória é o meio pelo qual a vítima de delito ou o seu
representante legal manifesta sua vontade a respeito da instauração do inquérito
policial e do posterior oferecimento de denúncia, nas hipóteses de ação penal
pública condicionada.
o Recusa da autoridade policial à instauração do inquérito quando oferecido
requerimento do ofendido: cabe recurso ao Chefe de Polícia, que,
atualmente, considera-se o Delegado-Geral de Polícia, superior máximo
exclusivo da Polícia Judiciária
Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial
via habeas corpus.
Por meio de HC é possível, apenas, o trancamento do inquérito policial e não o seu
arquivamento.
A autoridade policial poderá se recusar a atender à requisição de instauração de IP
na hipótese de ordem manifestamente ilegal. Mas a ausência de dado ou
elemento para se dar abertura de IP não é motivo para a negativa de instauração
desse IP por parte do Delegado diante de uma requisição do Juiz ou MP.
Indiciamento do inquérito:
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vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representação do investigado.
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impedirá a instauração de processo penal pelo mesmo fato, ainda que tenha sido
tomada por juiz absolutamente incompetente.
Atenção!
Obs.: está disciplina será atualizada na versão 2.0, com alguns incrementos.
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5.DIREITOS HUMANOS
Memorize cada uma das assertivas abaixo. Leia com bastante atenção:
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Tratados e convenções sobre DH aprovados conforme o art. 5º, §3º, da CF, não
equivalem a normas constitucionais originárias, mas a emendas constitucionais, ou
seja, normas constitucionais derivadas.
o Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
Pacto de São José da Costa Rica: não foi aprovado de acordo com a regra acima. Por
isso, reconhece o STF que possui status supralegal: acima das leis, mas abaixo da
Constituição.
O princípio da dignidade humana pode ser considerado um superprincípio: ele rege
os direitos humanos no âmbito tanto do direito internacional, quanto do direito
interno, com positivação dos direitos humanos em cada nação.
A concepção contemporânea de Direitos Humanos surgiu após a segunda Guerra
Mundial.
A Constituição Mexicana de 1917 e a Constituição de Weimar de 1919 são marcos
da afirmação dos direitos humanos de segunda geração. Surgimento da ideia de
bem-estar social. Criaram diversos direitos sociais.
A ONU nasceu com diversos objetivos, como a manutenção da paz e segurança
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Contudo, as leis que executariam a prisão do depositário infiel, por estarem
abaixo do Pacto de São José, não podem ser executadas. Logo, podemos
dizer que no Direito brasileiro não é possível a prisão do depositário infiel.
Vedação ao retrocesso: os direitos fundamentais devem ser ampliados, mas não
reduzidos (“efeito cliquet”).
Os direitos fundamentais não são absolutos, nem mesmo o direito à vida.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos
humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de
dezembro de 1948. Foi esboçada principalmente pelo canadense John Peters
Humphrey, contando, também, com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo.
DUDH:
o Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no
momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou
internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que,
no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
o Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar
asilo em outros países. Este direito não pode ser invocado em caso de
perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou
por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
o Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e
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6.INFORMÁTICA
Internet e intranet:
Extranet: é a parte de uma intranet que pode ser acessada pela Internet, ou seja, a
extranet fica disponível na Internet para interação com clientes e fornecedores de
uma organização, mas com acesso autorizado, controlado e restrito. Uma extranet
pode sim ser acessada por meio de smartphones.
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Proxy:
o Um servidor proxy é um "computador" que atua como intermediário entre
uma rede local e a Internet.
o Exemplo de uso: uma empresa que tenha um link internet em apenas um
computador, pode instalar um servidor proxy neste computador, e todos os
outros podem acessar a Internet através do proxy.
o É o termo utilizado para definir os intermediários entre o usuário e seu
servidor. E por isso desempenha a função de conexão do computador (local)
à rede externa (Internet).
o Os servidores proxy ajudam a melhorar o desempenho na Web armazenando
uma cópia das páginas da Web utilizadas com mais frequência. Quando um
navegador solicita uma página que está armazenada na coleção do servidor
proxy (o cache), ela é disponibilizada pelo servidor proxy, o que é mais rápido
do que acessar a Web.
o Os servidores proxy também ajudam a melhorar a segurança porque filtram
alguns tipos de conteúdo da Web e softwares mal-intencionados, mas não é
antivírus!
VPN:
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HTTPS – associar à Segurança
Segurança:
Rootkit:
o É um tipo de cavalo de troia.
o Rootkit é um software malicioso que permite o acesso a um computador
enquanto oculta a sua atividade. Originalmente o rootkit era uma coleção de
ferramentas que habilitavam acesso a nível de administrador para um
computador ou uma rede.
o Caso o antivírus detecte um rootkit, o malware pode tentar desativar a
proteção e deletar alguns componentes delicados da solução.
o A habilidade de se esconder permite que este tipo de malware permaneça
no sistema da vítima por meses ou até anos, possibilitando que hackers usem
o sistema para o que bem entender.
o O sistema operacional Linux/Unix tem relação com o início desse software.
Scareware:
o Scareware é um software malicioso que faz com que os usuários de
computadores acessem sites infestados por malware. Também conhecido
Koobface:
o O Koobface pode entrar no computador disfarçado de algo chamativo em
que o usuário deseja clicar. Por exemplo, ele pode publicar uma mensagem
oculta no mural do Facebook, como "Você foi visto na nossa câmera secreta",
para incentivar você a clicar em um link que baixa e instala o worm no
computador.
o Outra tática do Koobface é usar anúncios do tipo pay-per-click (pague por
clique) para gerar receita enquanto redireciona o tráfego para sites
falsificados, incluindo alguns que oferecem proteção antivírus falsa. Algumas
variações levam você ao YouTube ou a um site semelhante e dizem que, para
continuar, você precisa instalar uma nova versão do Adobe Flash ou de um
plug-in.
o Uma vez instalado no computador, o worm Koobface percorre o sistema
coletando informações pessoais, como dados de login ou bancários,
garimpando sua lista de contatos para conseguir mais alvos e criando
publicações falsas em seu nome. Depois disso, o worm transmite os dados
42
para um centro de comando e controle (C&C). À medida que mais
computadores são infectados, eles formam uma rede robô, conhecida como
botnet, que se reconecta ao mestre para obter atualizações de malware que
ajudam o vírus a contaminar outros sistemas.
Worm Warhol:
o É um worm de computador capaz de se replicar rapidamente e infectar um
grande número de computadores na Internet em apenas 15 minutos.
Adware:
o Adware é o nome que se dá a programas criados para exibir anúncios no
computador, redirecionar suas pesquisas para sites de anunciantes e coletar
seus dados para fins de marketing. Por exemplo, eles rastreiam o tipo de sites
que você costuma acessar para exibir anúncios personalizados.
Cavalo de troia:
o Cavalo de Troia é um tipo de malware que, frequentemente, está disfarçado
de software legítimo. Eles podem ser empregados por criminosos virtuais e
hackers para tentar obter acesso aos sistemas dos usuários. Em geral, os
usuários são enganados por alguma forma de engenharia social para carregar
e executar cavalos de Troia em seus sistemas. Uma vez ativados, os cavalos
de Troia permitem que os criminosos o espionem, roubem seus dados
confidenciais e obtenham acesso ao seu sistema pela porta de fundo. Essas
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Os antivirus de primeira geração utilizam os recursos de verificação
com base em assinatura, ou seja, é como se fosse uma marca ou
impressão digital. Caso o código malicioso ou programa possuísse a
marca, o antivirus então barra o código. Entretanto, isso depende de
atualização constante e veloz dos antivirus para serem capazes de
capturarem os diversos códigos que surgem diariamente.
o Segunda Geração (vem sendo cobrado pelo CESPE): escaneadores
heurísticos;
Os antivírus modernos têm o princípio da heurística. A detecção
heurística permite ao antivírus identificar vírus que não constem do
seu banco de dados, através da análise do comportamento de um
arquivo ou programa (aplicativos que fazem uma varredura na
memória RAM, por exemplo, podem ser considerados suspeitos).
O banco de dados de proteção do seu antivírus é atualizado com
novas “assinaturas” ou código de vírus toda vez que você se conecta
a Internet. Porém, quando o antivírus “não conhece o vírus” (não
possui sua “assinatura”) ele parte para a análise do comportamento
do arquivo ou programa suspeito (verificação heurística) o que
aumenta a geração de Falsos Positivos.
o Terceira Geração: armadilhas de atividade;
Sistemas de buscas:
O Google é um metabuscador que utiliza palavras-chave para encontrar resultados
em todas as bases de dados disponíveis na Internet.
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Refinar as pesquisas:
o A Pesquisa Google geralmente ignora pontuações que não façam parte de
um operador de pesquisa.
o Não coloque espaços entre o termo de pesquisa e o símbolo ou palavra. Uma
pesquisa por site:globo.com funcionará, mas por site: globo.com não.
o Pesquisar em redes sociais @: Coloque antes de uma palavra para pesquisar
em redes sociais. Exemplo: @instagram.
o Pesquisar um preço $: Coloque o símbolo antes de um número. Exemplo:
celular $1200.
o Se quiser fazer a pesquisa dentro de um intervalo, utilize dois pontos (um ao
lado do outro ..). Exemplo: câmera $50..$200.
o Excluir palavras da pesquisa – : coloque o símbolo de menos antes da palavra
que deve ser excluída da pesquisa. Exemplo: velocidade do jaguar -carro.
o Pesquisar uma correspondência exata “ “: o que tiver dentro das aspas será
pesquisado junto. Exemplo: “planeta terra” – o sistema irá procurar a
expressão toda. O resultado da busca sem as aspas é diferente. Faça o teste
para entender.
o Combinar Pesquisa or: combina as pesquisas de dois termos. Exemplo: prf or
pf.
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7.LÍNGUA PORTUGUESA
Emprego facultativo de vírgula:
o Quando a expressão adverbial for de curta extensão e vier no início da
frase, pode-se ou não a isolar com a vírgula: “Na PRF, trabalhamos de
forma intensa”.
o Com orações adverbiais: “irei a praia amanhã, se não chover”. Com
vírgula ou sem a oração estaria certa. Contudo, o uso da vírgula dá mais
ênfase.
o Depois de algumas conjunções: “Ele estudou muito para a prova da PRF
durante a madrugada. Conjunções: entretanto, portanto, todavia, por
isso.
Emprego facultativo de crase:
o Diante de nomes próprios femininos: entreguei a chave da viatura a
Paula.
o Diante de pronome possessivo feminino: cedi o fuzil a minha colega.
o Depois da preposição até: fui até a sede da PRF.
Haver:
o Haver com o sentido de existir ou ocorrer: verbo fica no singular. Ex.:
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o Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de
conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo),
portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo: Marta estava
bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.
o Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que
justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo),
porquanto. Por exemplo: Não demore, que o filme já vai começar.
o Atenção – CESPE gosta de cobrar em suas provas:
“e” pode ter sentido adversativo: Carlos fala, e não faz.
Senão é conjunção adversativa quando equivale a “mas assim”:
“Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por
capacidade”.
Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre
no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.)
podem vir no início ou no meio. Por exemplo:
• Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a
resposta.
• Ninguém respondeu a pergunta; os alunos, porém, sabiam
a resposta.
A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente
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8.TRÂNSITO
Será inserido após o edital.
9.GEOPOLÍTICA
Será inserido após o edital.
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