Regimento Do Conselho Municipal de Educação Agosto 2021

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOSSA SENHORA DE LOURDES
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOSSA SENHORA DE LOURDES-SERGIPE
REGIMENTO INTERNO
DO
CONSELHO MUNICIPAL
DE
EDUCAÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
Secretaria Municipal de Educação
Praça Luiz Gonzaga, 65- Centro - CEP: 49890-000
Nossa Senhora de Lourdes - SE / Email:
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO

MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
NOSSA SENHORA DE LOURDES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regimento Interno disciplina o funcionamento do Conselho Municipal de

Educação do Município de Nossa Senhora de Lourdes-SE.
Art. 2º As sessões Plenárias serão realizadas na primeira quarta-feira de cada mês e

extraordinariamente quando convocadas pelo presidente ou a requerimento da maioria dos
seus membros.
Art. 3º O Conselho municipal de Educação de Nossa Senhora de Lourdes, será composto por
18 (dezoito) membros titulares e respectivos suplentes com observância o Art. 2º da lei
Municipal nº 069/2010 de dezembro de 2010 e o mandato será de 02 (dois) anos e a
recondução se dará pelos seus pares.
Art. 4º A nomeação dos conselheiros será feita à extinção dos mandatos dos que estiverem
em exercício e, em caso de morte ou renúncia, por escrito, no prazo máximo de trinta (30)
dias subsequente a vacância.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 5º Compete ao Conselho Municipal de Educação de Nossa Senhora de Lourdes-SE:
I - opinar sobre planos e projetos apresentados pela administração do governo Municipal,

para fins de concessão de auxílio financeiro, mediante convênio, quando consultado;
II - acompanhar e avaliar a execução da política educacional do Município, consubstanciada

no Plano Municipal de Educação;
III - emitir parecer quando à conveniência da criação de novas escolas ou ampliação de

unidades já existentes, propondo medidas ao Secretário Municipal de Educação;
__________________________________________________________________________________________________________
IV - instituir prêmios como incentivo à realização de concursos literários, feiras, exposição e

promoções similares;
V - promover conferências, congressos, encontros, ciclos de estudos ou seminários para

debates de assuntos pertinentes à Educação;
VI - aprovar a publicação de trabalhos de real significação pedagógica, científica ou cultural,

prioritariamente, para a comunidade escolar;
VII - o Secretário Municipal de Educação poderá submeter ao Conselho projetos a serem

votados, se assim for solicitado, no prazo de 30 (trinta) dias, mediante solicitação da maioria
dos membros do colegiado.
VIII - para efeito do disposto no Artigo 3º deste Regimento não serão computados os dias
compreendidos no período de recesso do Conselho, bem como aqueles em que o processo
estiver em diligência.
IX - baixar normas para:
a) Autorização, reconhecimento e credenciamento de cursos e escolas pertencentes ao

Sistema Municipal de Ensino;
b) Inspeção e Supervisão das Unidades de Ensino;
c) Matrícula, transferência e adaptação de aluno;
d) Organização e funcionamento da Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e
Educação Infantil.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Art. 6º O Conselho Municipal de Educação compõe-se dos seguintes órgãos:
I - Plenário;
II - Presidência;
III - Câmara de Educação Básica, Legislação e Normas;
IV - Câmara do Fundeb.
__________________________________________________________________________________________________________
SEÇÃO I
DO PLENÁRIO
Art. 7º O Conselho reunir-se-á em sessão plenária, ordinariamente uma vez por mês, e
extraordinariamente quando convocado pelo presidente ou pela maioria dos seus membros.
§1º Cada sessão terá duração de duas (2) horas podendo ser prorrogada a critério do
plenário.
§2º Os conselheiros deverão ser comunicados por escrito, sobre a pauta, dia e hora da
realização das sessões extraordinárias com uma antecedência mínima de quarenta e oito
(48) horas.
Art. 8º As sessões Plenárias serão abertas com a presença de, no mínimo, dez (10)
conselheiros.
§1º O “quórum” será apurado pela assinatura dos Conselheiros no livro de presença.
§2º Não havendo “quórum” para abertura da sessão até quinze (15) minutos após a hora
prevista, o seu Presidente deixará de instalar os trabalhos, mandando consignar em ata os
nomes dos conselheiros presentes.
§3º Quando o número de conselheiros, por motivo de vacância, impedimento ou licença,

estiver diminuindo, será computada a presença dos conselheiros em efetivo exercício,
havendo “quórum” com a metade.
§4º Quando o conselheiro obtiver 03 (três) faltas consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas

durante o ano, desde que não justificada, será excluído do cargo.
Art. 9º Havendo número legal declarada aberta à sessão, os trabalhos obedecerão à seguinte
sequência:
I - leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior;
II- período de expediente, para comunicação e registro de fatos ou comentários sobre

assuntos de ordem geral, podendo cada Conselheiro usar da palavra por um período de 05
(cinco) minutos,
III - ordem do dia;
IV- concessão da palavra para apresentação de moções, indicações, requerimentos de

iniciativas não diretamente relacionadas com assuntos da ordem do dia.
__________________________________________________________________________________________________________
§1º Se não houver emendas ou impugnação à ata distribuída, considerar-se-á aprovada.
§2º Na ordem do dia o plenário deliberará a respeito de pareceres e resoluções ou

propostas previamente apresentadas e estudos pelas câmaras competentes.
§3º Durante a ordem do dia, o relator do processo procederá à leitura do parecer.
§4º Será dispensada a leitura do parecer cujas cópias tenham sido previamente distribuídas,
salvo se requerida por um conselheiro, para efeito de esclarecimento.
§5º Para apresentação do parecer, o relator ausente será substituído por um membro da
Câmara, designado pelo presidente da mesma.
§6º Relatado o processo, será iniciada a discussão, facultando-se a palavra a cada um dos
Conselheiros, sempre por cinco (05) minutos, a juízo do Presidente.
§7ª Esgotadas as arguições, será dada a palavra ao relator do processo para as devidas
respostas, no prazo de dez (10) minutos, prorrogáveis por mais dez (10), a juízo do
presidente.
§8º Poderão ser convidados a comparecer à reunião do Plenário ou das Câmaras,

autoridades, técnicos ou servidores especializados e pessoas da comunidade a fim de
prestarem esclarecimentos sobre a matéria em discussão.
§9º Na discussão de qualquer matéria poderão ser apresentadas emendas substitutivas,

supressivas, aditivas e modificativas.
§10º Na votação, as emendas terão preferência sobre a proposição a que se referem.
§11º Denomina-se subemenda, a emenda apresentada a outra emenda.
§12º A matéria com discussão adiada terá preferência a qualquer outra, salvo decisão em
contrário da maioria dos Conselheiros presentes.
§13º Antes do encerramento da discussão de qualquer processo, será concedido vista ao

Conselheiro que a solicitar, ficando este obrigado a apresentar por escrito, seu voto na
sessão seguinte, salvo prazo maior aprovado pelo plenário.
§14º As votações serão simbólicas, nominais ou por escrutínio secreto, configurando-se as

duas últimas nos casos de exigência legal ou a requerimento de um dos conselheiros.
§15º Antes das votações, o Plenário decidirá sobre os pedidos de:
__________________________________________________________________________________________________________
a) Urgência para que seja apreciada determinada preposição com dispensa das
exigências regimentais, salvo a referente a “quórum”.
b) Prioridade para que a apreciação de determinada proposição tenha preferência na

ordem do dia, respeitando, os casos de urgência.
§16º A qualquer conselheiro será facultado o direito a formular Questões de Ordem,

cabendo recurso da decisão do presidente para o Plenário.
§17º As decisões conclusivas das Questões de Ordem deverão ser registradas em livro
próprio, para efeito de procedimento futuros.
Art. 10º As reuniões serão públicas, salvo em casos especiais decididos pelo Presidente
ouvindo o Plenário.
Art. 11º As deliberações do Plenário serão na forma de Resoluções e/ou parecer.
Art. 12º As deliberações das Câmaras serão na Forma de parecer e/ou indicação.
Art. 13º As deliberações do Plenário serão assinadas, pelos respectivos Conselheiros

Relatores e pelos Conselheiros presentes à sessão.
Art. 14º As deliberações das Câmaras, na forma de parecer e/ou indicação, serão assinadas
pelos respectivos Presidentes, pelo Conselheiro Relator e pelos Membros presentes, e em
seguida, encaminhadas à apreciação do Plenário.
Art. 15º Serão divulgados em publicações periódicas, todos os Pareceres e Resolução do

Conselho.
Parágrafo Único - Sempre que julgar conveniente, junto com as deliberações do Conselho,
poderão ser publicados Pareceres ou Indicações das Câmaras que fundamentarem as
decisões.
SEÇÃO II
DA PRESIDÊNCIA
Art. 16º A Presidência, órgão diretor do Conselho, será exercida pelo Presidente ou, nas suas
faltas e impedimentos, pelo Vice-Presidente.
__________________________________________________________________________________________________________
Art. 17º O Presidente e o Vice-Presidente serão escolhidos entre seus pares no início do seu
mandato em Sessão Plenária Ordinária.
§1º Se não for verificada a maioria absoluta ou ocorrendo empate na votação em primeiro
escrutínio, proceder-se-á nova votação entre os dois mais votados para cada cargo.
§2º Persistindo o empate, serão considerados eleitos os que tenham maior tempo no
exercício do mandato de Conselheiro.
§3º Verificando-se a vacância do cargo de Presidente ou Vice-Presidente, havendo eleição

do respectivo substituto para complementar o mandato, no prazo de 30 (trinta) dias.
§4º A posse do Presidente e do Vice- Presidente ocorrerá em sessão extraordinária a ser

realizada até o dia 30 (trinta).
Art. 18º Compete à Presidência, além de outras atribuições que lhe são conferidas por lei:
I – representar o Conselho em Juízo e fora dele. Podendo delegar representações;
II – presidir as sessões plenárias;
III – dar posse aos Conselheiros;
IV – convocar sessões extraordinárias;
V – dirigir as discussões e coordenar os debates;
VI – resolver as questões de ordem;
VII – exercer, como membro nato, a Coordenação da câmara;
VIII – apresentar, na última sessão ordinária de exercício, relatório anual das atividades do
Conselho;
IX – assinar a correspondência oficial e baixar portarias e outros atos necessários à

organização e execução administrativa interna.
Art. 19º Compete ao Vice-Presidente, além de substituir o Presidente, auxiliar este no

desempenho de suas atribuições, quando solicitado.
Art. 20º Os processos recebidos no protocolo da Secretaria do Conselho serão classificados

por despacho da Presidência da seguinte forma:
a) Resolução;
__________________________________________________________________________________________________________
b) Parecer;
c) Indicação;
d) Consulta;
e) Representação;
f) Reclamação;
g) Proposição;
h) Pedido de reconsideração e diversos.
Parágrafo único – Os processos serão distribuídos pela Presidência às respectivas Câmaras,

depois de classificados e de acordo com o caso, será designado o relator ou Comissão
Especial.
SEÇÃO III
DAS CÂMARAS
Art. 21º O Conselho se divide nas seguintes Câmaras:
I – Câmara de Educação Básica, de Legislação e Normas;
a) Comissão de Educação Infantil;

b) Comissão de Acompanhamento aos Conselhos Escolares.
II – Câmara de Acompanhamento e de Controle Social do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento e de Valorização dos Profissionais de Educação – FUNDEB.
a) Comissão de Acompanhamento do PNTE;

b) Comissão de Acompanhamento do PEJA.
§ 1º Câmara será assim composta:
a) Câmara de Educação Básica, Legislação e Normas – 05 membros;
b) Câmara de Acompanhamento e de Controle Social do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento e de Valorização dos Profissionais de Educação – FUNDEB – 13 membros.
§2º As Câmaras se reunirão, ordinariamente durante uma vez (01) vezes por mês e,
extraordinariamente, quando convocada pelos respectivos Presidentes ou pela maioria de
seus membros.
__________________________________________________________________________________________________________
§3º Na primeira reunião anual, cada Câmara elegerá um Coordenador e um relator para o
mandato de dois (dois) anos, excetuando-se a de legislação e normas que elegerá o Relator e
será coordenador pelo Presidente do Conselho.
§4º Cada Conselheiro será membro de pelo menos uma câmara, podendo participar dos
trabalhos de outra a que não pertence.
§5º As reuniões serão instaladas com a presença mínima de três (03) membros.
§6º O Presidente da Câmara, além de voto ordinário, terá o da qualidade, nos casos de
empate.
§7º Os trabalhadores das Câmaras observarão a sistemática dos trabalhos do plenário, no

que lhes for aplicável.
Art. 22º Cabem às Câmaras, em relação aos respectivos graus de ensino ou à natureza da
matéria:
I – apreciar os processos que lhes forem distribuídos e sobre eles manifestar-se, emitindo
parecer ou indicação que serão objeto de deliberação do Plenário;
II – responder às consultas encaminhadas pelo Presidente do Conselho;
III – tomar a iniciativa de medidas e sugestões a serem propostas ao Plenário;
IV – deliberar sobre matéria de entendimento pacífico por delegação de competências do

Plenário.
Art. 23º Cada processo nas Câmaras será analisado pelo relator, o qual emitirá seu parecer.
§1º Será objeto de discussão e votação, a conclusão de voto do Relator.
§ 2º Se não aprovada a conclusão, o coordenador da Câmara designará outro relator para

redigir novo parecer.
§3º O parecer da Câmara compreenderá o voto do relator, na íntegra, e a conclusão

aprovada.
§4º O parecer será analisado pelo coordenador e pelo redator, acompanhado das
declarações de votos escritos, porventura apresentadas.
Art. 24º Quando houver conveniência, 02 (duas) câmaras, poderão realizar sessão conjunta
sob a direção do Presidente de cuja Câmara for originária o processo.
__________________________________________________________________________________________________________
Art. 25º À Secretaria Geral, órgão executivo do Conselho, diretamente subordinado à

Presidência, incumbe a chefia e a Coordenação dos serviços administrativos do colegiado.
Art. 26º Compete ao Secretário Geral:
I – planejar, organizar e fazer executar as atividades administrativas do Conselho;
II – determinar providência para a plena instalação e realização das sessões do Conselho,

submetendo a respectiva pauta à aprovação do Presidente;
III – manter articulação com os demais órgãos da Secretaria de Educação do Município;
IV – despachar com o Presidente do Conselho, dando-lhe conhecimento dos trabalhos e

providências administrativas;
V – comparecer às reuniões Plenárias e lavrar as respectivas atas;
VI – secretariar as reuniões das Câmaras ou designar funcionários para tal fim;
VII – expedir citações;
VIII – apresentar, anualmente, ao Presidente um relatório com os dados referentes ao

funcionamento dos serviços administrativos;
IX – prestar informações dos atos e atividades do Conselho;
X – preparar a correspondência oficial e expediente;
XI – praticar os demais atos de sua competência.
SEÇÃO IV
DA ASSESSORIA TÉCNICA
Art. 27º À Assessoria Técnica, diretamente subordinada à Presidência, compete prestar ao

Conselho, assessoramento de caráter técnico nos termos deste Regimento.
Parágrafo único – Poderão também servir à Assessoria Técnica, servidores públicos lotados
na Secretaria de Educação, por solicitação do seu presidente, após a deliberação do Plenário.
Art.28º Cabe à Assessoria Técnica:
__________________________________________________________________________________________________________
I – subsidiar o Plenário, as câmaras com os elementos necessários a estudos e pareceres;
II – desenvolver estudos solicitados pelo Plenário e Câmara;
III – analisar processos a serem distribuídos aos Conselheiros;
IV – selecionar, catalogar e conservar bibliografia e documentação relativa à educação e ao

ensino;
V – ter sempre atualizado os elementos e dados referentes às questões de educação e ao

ensino, de modo especial aos pertinentes ao Município de Nossa Senhora de Lourdes;
VI – manter, através da Presidência, intercâmbios de publicação com os demais Conselhos

da Educação e com organismos e entidades legadas ao ensino.
Art. 29º À assessoria Legislativa, diretamente subordinada à Presidência, compete assessorar

o Conselho em assuntos ou questões jurídico-legais, nos termos deste regimento.
Art. 30º Cabe à Assessoria Legislativa:
I - fazer pesquisas e estudos pertinentes ao aprimoramento da legislação municipal de

educação;
II – fornecer subsídio necessário aos pareceres dos membros do Conselho, quando

solicitado;
III - emitir parecer sobre questões jurídicas pertinentes ao Conselho;
IV - manter em dia a Legislação Educacional Federal, Estadual e do Município de Nossa

Senhora de Lourdes, assim como demais normas legais de interesse do Conselho;
V – assessorar a Presidência, as câmaras, em assuntos de sua competência;
VI – desempenhar outras tarefas correlatas.
CAPÍTULO V
DOS CONSELHEIROS
Art. 31º O conselho tomará posse no prazo de trinta (30) dias, em plenária ou perante o
Presidente do Conselho, após a publicação do ato deliberativo do exercício do mandato de
membros do Conselho Municipal de Educação.
__________________________________________________________________________________________________________
Art. 32º O Conselho poderá conceder licença até o prazo de cento e oitenta (180) dias, ao
Conselheiro que a requerer.
§1º A licença a que se refere este artigo não poderá ser concedida no prazo superior a cento
e oitenta (180) dias, durante o mandato, salvo afastamento para fins de estudos fora do
Estado ou para o exercício de atividades no campo da educação, observando o limite de até
um quarto (1/4) dos conselheiros.
§2º É permitido ao conselheiro desistir da licença em qualquer tempo, devendo comunicar o

fato ao Presidente do Conselho, com antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas da
sessão em que for assumir as atividades.
Art. 33º O Conselho Municipal de Educação solicitará ao Senhor Prefeito, diárias e/ou
transportes para os conselheiros quando no exercício do mandato fora do Município de
Nossa Senhora de Lourdes.
Art. 34º É assegurado ao conselheiro:
I – participar, com direito a voz e voto, nas Sessões Plenárias e das Câmaras de que seja
integrante; na ausência do Conselheiro Titular, o suplente terá direito a voz e voto, nas
Sessões Plenárias e das Câmaras.
II – solicitar as diligências necessárias ao perfeito desenvolvimento de suas tarefas, quer

como relator, quer como simples Conselheiro;
III – participar da escolha do Presidente e do Vice-Presidente e, quando integrante, do

Coordenador e do Relator das câmaras.
IV – ter acesso aos órgãos da Secretaria de Educação do Município.
V – convocar sessões extraordinárias do Conselho, com adesão da maioria dos conselheiros,

na forma deste Regimento.
VI – solicitar “vista” em processos.
VII – solicitar afastamento do colegiado, nos termos deste Regimento.
VIII – levantar questões de ordem, no decorrer das sessões do Colegiado;
IX – integrar as Câmaras do Conselho;
X – funcionar como relator nos processos que lhe foram distribuídos;
__________________________________________________________________________________________________________
XI – participar dos trabalhos da Câmara, bem como das Sessões de que não seja
componente.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES E TRANSITÓRIOS
Art. 35º Será exigido o “quórum” de dois terços (2/3) dos conselheiros, para revisão das
deliberações tomadas pelo plenário, quando a revisão for proposta no mesmo exercício.
Art. 36º O Conselheiro entrará em período de recesso nos meses de janeiro e junho,
devendo funcionar em caráter permanente a Presidência, a Secretaria Geral, a Assessoria
Técnica e a Assessoria Legislativa.
Art. 37º Este Regimento entrará em vigor na data de sua Publicação. Depois de homologado
pelo Secretário Municipal de Educação, conforme estabelece o ART. 2º da Lei Municipal nº
02/2021.
Art. 38º Revogam-se as disposições em contrário.
Plenário do Conselho Municipal de Educação, em Nossa Senhora de Lourdes, em 06 de

outubro de 2021.
_______________________________________________
Presidente do Conselho Municipal de Educação
Decreto Nº 001/2021
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regimento Interno disciplina o funcionamento do Conselho Municipal de

Art. 2º As sessões Plenárias serão realizadas na primeira quarta-feira de cada mês e

Art. 5º Compete ao Conselho Municipal de Educação de Nossa Senhora de Lourdes-SE:

I - opinar sobre planos e projetos apresentados pela administração do governo Municipal,

II - acompanhar e avaliar a execução da política educacional do Município, consubstanciada

III - emitir parecer quando à conveniência da criação de novas escolas ou ampliação de

IV - instituir prêmios como incentivo à realização de concursos literários, feiras, exposição e

V - promover conferências, congressos, encontros, ciclos de estudos ou seminários para

VI - aprovar a publicação de trabalhos de real significação pedagógica, científica ou cultural,

VII - o Secretário Municipal de Educação poderá submeter ao Conselho projetos a serem

IX - baixar normas para:

a) Autorização, reconhecimento e credenciamento de cursos e escolas pertencentes ao

Art. 6º O Conselho Municipal de Educação compõe-se dos seguintes órgãos:

§3º Quando o número de conselheiros, por motivo de vacância, impedimento ou licença,

§4º Quando o conselheiro obtiver 03 (três) faltas consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas

I - leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior;

II- período de expediente, para comunicação e registro de fatos ou comentários sobre

III - ordem do dia;

IV- concessão da palavra para apresentação de moções, indicações, requerimentos de

§1º Se não houver emendas ou impugnação à ata distribuída, considerar-se-á aprovada.

§2º Na ordem do dia o plenário deliberará a respeito de pareceres e resoluções ou

§3º Durante a ordem do dia, o relator do processo procederá à leitura do parecer.

§8º Poderão ser convidados a comparecer à reunião do Plenário ou das Câmaras,

§9º Na discussão de qualquer matéria poderão ser apresentadas emendas substitutivas,

§10º Na votação, as emendas terão preferência sobre a proposição a que se referem.

§11º Denomina-se subemenda, a emenda apresentada a outra emenda.

§13º Antes do encerramento da discussão de qualquer processo, será concedido vista ao

§14º As votações serão simbólicas, nominais ou por escrutínio secreto, configurando-se as

§15º Antes das votações, o Plenário decidirá sobre os pedidos de:

b) Prioridade para que a apreciação de determinada proposição tenha preferência na

§16º A qualquer conselheiro será facultado o direito a formular Questões de Ordem,

Art. 11º As deliberações do Plenário serão na forma de Resoluções e/ou parecer.

Art. 13º As deliberações do Plenário serão assinadas, pelos respectivos Conselheiros

Art. 15º Serão divulgados em publicações periódicas, todos os Pareceres e Resolução do

§3º Verificando-se a vacância do cargo de Presidente ou Vice-Presidente, havendo eleição

§4º A posse do Presidente e do Vice- Presidente ocorrerá em sessão extraordinária a ser

I – representar o Conselho em Juízo e fora dele. Podendo delegar representações;

II – presidir as sessões plenárias;

III – dar posse aos Conselheiros;

IV – convocar sessões extraordinárias;

V – dirigir as discussões e coordenar os debates;

VI – resolver as questões de ordem;

VII – exercer, como membro nato, a Coordenação da câmara;

IX – assinar a correspondência oficial e baixar portarias e outros atos necessários à

Art. 19º Compete ao Vice-Presidente, além de substituir o Presidente, auxiliar este no

Art. 20º Os processos recebidos no protocolo da Secretaria do Conselho serão classificados

Parágrafo único – Os processos serão distribuídos pela Presidência às respectivas Câmaras,

Art. 21º O Conselho se divide nas seguintes Câmaras:

I – Câmara de Educação Básica, de Legislação e Normas;

a) Comissão de Educação Infantil;

II – Câmara de Acompanhamento e de Controle Social do Fundo de Manutenção e

a) Comissão de Acompanhamento do PNTE;

§ 1º Câmara será assim composta:

a) Câmara de Educação Básica, Legislação e Normas – 05 membros;

b) Câmara de Acompanhamento e de Controle Social do Fundo de Manutenção e

§7º Os trabalhadores das Câmaras observarão a sistemática dos trabalhos do plenário, no

II – responder às consultas encaminhadas pelo Presidente do Conselho;

III – tomar a iniciativa de medidas e sugestões a serem propostas ao Plenário;