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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
RESUMO DO CAPÍTULO 3
GESTÃO DA IGREJA LOCAL
Carlos Alberto Vieira
TÓPICO 1 – FINANÇAS

1. INTRODUÇÃO
A gestão da Igreja local na Igreja do Evangelho Quadrangular se reveste de
grande importância por diversas razões, das quais destacamos duas:
 Ingresso na carreira ministerial: é na Igreja Local onde praticamente todos
os líderes, obreiros e pastores, iniciam a carreira ministerial, seja ela leiga ou oficial.
 Atividades administrativas: é na Igreja Local onde se desenvolve a maior
parte das rotinas administrativas da Instituição.

2. MOVIMENTO FINANCEIRO MENSAL – ENTRADAS


2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS ENTRADAS
Quanto à natureza, as receitas da Igreja Local basicamente se resume a dois
tipos: Ofertas e Dízimos, lembrando que a isenção do imposto de renda recai
unicamente sobre estas receitas. Qualquer outro tipo de recurso poderá ser tributado
normalmente.
2.2 Entradas Sujeitas às Taxas Extatutárias
Entradas sujeitas a taxas estatutárias devidas aos órgãos superiores da
Administração Regional, Estadual e Nacional:
 Dízimos – contribuição voluntária dos membros ou de terceiros, baseados nos
valores brutos dos salários e rendas.
 Ofertas Gerais – contribuições voluntárias dos membros ou de terceiros
durante os serviços religiosos ou fora deles.
 Ofertas Especiais – contribuições dos membros ou de terceiros para
finalidades específicas.
 Congregações – os mesmos tipos de ofertas (dízimos, ofertas gerais e ofertas
especiais) ocorrem também nas Agencias de Evangelização, sendo registradas
pelo seu montante nas Igrejas Locais.
 Outras Entradas – quaisquer outros tipos de ofertas que não se enquadrem
nas modalidades acima.
2.3 Entradas de Departamentos
Entradas de Departamentos sujeitas às taxas estatutárias devidas aos respectivos
órgãos superiores:
 Ofertas do DEBQ – ofertas obtidas nas Escolas Bíblicas;
 Ofertas dos Grupos Missionários – ofertas obtidas nos Grupos Missionários.
2.4 Entradas Repassadas Integralmente aos Órgãos e Departamentos
Superiores
 Ofertas de Missões (3° Domingo) – é a integralidade das ofertas arrecadadas
nas Igrejas Locais, em todo território nacional, no terceiro domingo de cada mês,
determinadas oas trabalhos missionários nacionais e internacionais da Igreja do
Evangelho Quadrangular, realizados por meio da Secretaria Geral de Missões.
2.5 Entradas Diversas não sujeitas à taxação:
 Venda de Imóveis – receitas obtidas por venda de imóveis pela Igreja Local;
 Juros de Poupança/Aplicações – as Igrejas Locais podem e devem aplicar os
recursos disponíveis para obtenção de receitas financeiras, lembrando que tais
aplicações serão tributadas de acordo com a lei.
 Venda de Veículos – receita obtida por meio de venda de veículos da Igreja Local.
 Doação Recebida do CND – ajudas recebidas do Conselho Nacional de Diretores.
 Doações recebidad do CED – Ajuda recebida do Conselho Estadual de Diretores.
 Doações recebidas da Região ou Igrejas – devem ser registradas como ofertas
normais.
 Empréstimos do CND – valores recebidos a título de empréstimos do Conselho
Nacional de Diretores.
 Empréstimos do CED – valores recebidos a título de empréstimos do Conselho
Estadual de Diretores.
 Empréstimos da Região/Igreja – valores recebidos a título de empréstimos da
Região/Campo Missionário.
 Empréstimos de Terceiros - Pessoa Jurídica (com autorização) – valores recebidos a
título de empréstimos de Instituições Financeiras.
 Recuperação de despesas – valores obtidos em situações esporádicas, como por
exemplo, cheques devolvidos ressarcidos pelos emitentes.
 Documentação das Entradas.
2.6 Registros
As entradas financeiras da Igreja Local são registradas por meio dos seguintes
documentos:
 REFC – Relatório Escrito e Financeiro dos Cultos.
 RCC – Relatório de Culto das Congregações.
 Relatório Mensal de entradas e saídas do DEBQ.
 Relatório Mensal de entradas e saídas dos Grupos Missionários.
 Extratos de Poupança/Aplicações.
 Recibo de Venda de Imóveis (quando autorizados pelas instâncias
superiores).
 Recibos de Vendas de Móveis e Utensílios (quando aprovado em reunião do
CDL e registrado em ata).
 Recibo de venda de Veículos (quando autorizados pelas instâncias
superiores).
 Comprovante de Doações (CND, CED, Região).
 Comprovante de Empréstimos (CND, CED, Região, Outros – quando
autorizado).

3. MOVIMENTO FINANCEIRO MENSAL - SAÍDAS


3.1 NATUREZA DAS SAÍDAS
As saídas da Igreja Local refletem todos os gastos realizados para a sua
manutenção e expansão. Os seguintes itens são contemplados nos lançamentos:
 Sustento do Pastor Titular, Pastores Auxiliares e Obreiros – os valores pagos
aos Pastores Titulares devem ser estabelecidos de acordo com as diretrizes
estatutárias e regimentar, observando-se ainda a capacidade financeira da Igreja
Local.
 Ofertas Pastores Itinerantes IEQ – valores repassados aos missionários,
palestrantes ou conferencistas que pertençam ao ministério quadrangular e são
devidamente credenciados como Obreiros, Aspirantes, Ministros.
 Gastos com formação de Obreiros – treinamento e capacitação do quadro
ministerial oficial.
 IRRF sobre Sustentos.
 IRRF/CONFISQPIS CSLL – mão de obra (Serviço de Terceiros – Pessoa
Física).
 Contribuição ao INSS (terceiros) – sob os valores pagos pelo serviço de
terceiros, pessoal física.
 Taxa 4% à Região – pagamento da taxa estatutária devida à Administração
Regional.
 Taxa 4% CED - pagamento da taxa estatutária devida à Administração
Estadual.
 Taxa 4% CND - pagamento da taxa estatutária devida à Administração
Nacional.
 Taxa 1% CND - pagamento da taxa estatutária devida à Administração
Secretaria Geral de Ação Social.
 Oferta de Missões do 3° domingo – S.G.M – recolhimento da oferta de
missões devida à Secretaria Geral de Missões. Recolhe-se 50% das ofertas obtidas
no 3° domingo de cada mês.
 Oferta de Missões do 3° domingo – S.E.M – recolhimento da oferta de
missões devida à Secretaria Estadual de Missões. Recolhe-se 50% das ofertas
obtidas no 3° domingo de cada mês.
3.1.1 Documentação das Saídas
As saídas do movimento financeiro da Igreja Local obrigatoriamente precisam ser
apoiadas e documentos hábeis.
Contratos, notas fiscais, recibos e outros documentos obrigatoriamente devem ser
lavrados em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, pelo CNPJ da filial.
Escrituras de imóveis e veículos são adquiridos em nome da Igreja do Evangelho
Quadrangular, sob o CNPJ da Matriz. São documentos padronizados da Secretaria
Geral de Administração e Finanças:
 Recibo de sustento pastoral;
 Recibo de ajuda do Superintendente/Diretor de Campo;
 Relatório de Viagem;
 Recibos de contribuição para organização de eventos diversos;
 Recibos de contribuição para elaboração de material didático;
 Recibos que estejam de acordo com as exigências legais;
 Impressos fiscais;
 Notas fiscais série A1;
 Cupom fiscal identificado;
 Recibos de depósitos bancários;
 Boletos de cobranças.

4. CONTABILIZAÇÃO
Evidentemente, a Constituição Brasileira está acima do Estatuto, do Regimento
Interno e Diretrizes Administrativas da Igreja do Evangelho Quadrangular, porém,
para deixar muito claro a todos os pastores titulares e líderes de departamentos da
Igreja Local, a sua responsabilidade quanto a Administração Eclesiástica, vejamos o
que dizem estas peças quanto ao assunto.
4.1 O Estatuto e a Contabilização
Artigo 92 – A Secretaria Geral de Administração e Finanças tem as seguintes
atribuições:
I – manter um técnico em contabilidade e em serviços burocráticos que comprove
formação acadêmica e experiência;
II – proceder e executar a escrituração contábil e financeira da Administração
Superior de acordo com a padronização oficial da Igreja e da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT);
III – receber os relatórios mensais das igrejas, emitidos e assinados pelos
contadores da região, após a contabilização da documentação financeira destas
através do sistema geral de administração e finanças, acompanhados dos
comprovantes de depósitos bancários das respectivas taxas ao Conselho Nacional
de Diretores, em percentuais da arrecadação total das Igrejas e Obras Novas;
Artigo 137 – Compete aos Conselhos Estaduais de Diretores:
X – receber os relatórios das igrejas, obras novas, regiões ou campos, emitidos e
devidamente assinados pelo contador da região, após a contabilização da
movimentação financeira de cada entidade do sistema geral de administração e
finanças; através dos Superintendentes Regionais ou Diretores de Campos,
acompanhados dos respectivos comprovantes de depósitos bancários, referente às
taxas;
Artigo 143 – O Superintendente Regional e o Diretor de Campo têm as seguintes
atribuições:
XV – Manter em dia a contabilidade da região de acordo com disposições
estabelecidas pela Secretaria Geral de Administração e Finanças, procedendo da
seguinte forma:
a. receber os documentos financeiros de entrada e saída das igrejas e obras novas
da região até o quinto dia útil de cada mês;
b. uma vez que o simples fato de uma igreja não entregar a documentação
financeira prejudica toda a instituição, o superintendente deve exigir a entrega dos
mesmos no prazo devido;
c. juntar aos mesmos a documentação financeira da egião;
d. entregar a documentação ao contador da região para processamento no sistema
geral de administração e finanças;
e. receber os relatórios emitidos e assinados pelo contador após a contabilização da
região.
4.2 O Regimento Interno e a Contabilização
Artigo 60 – É vedada a inscrição do membro de qualquer das categorias do
ministério nas seguintes situações isoladas ou em conjunto:
III – atraso na prestação mensal de contas da igreja, através da entrega da
documentação financeira ao contador da região, para contabilização no sistema
geral de administração e finanças;
Artigo 246 – O Sistema Geral de Administração e Finanças, produto desenvolvido
pela SGAF em conjunto com empresa especializada no setor de informática é o
sistema único de contabilidade e cadastro da IEQ.
I. Os relatórios mensais do Conselho Nacional e suas Secretarias Gerais, dos
Conselhos Estaduais e suas Secretarias, da Regiões, suas secretarias e suas
coordenadorias, igrejas sede, igrejas, obras novas; são emitidas pelo sistema geral
de administração e finanças, como fruto da contabilidade realizada mensalmente;

5. TAXAS ESTADUAIS E TAXAS DOS DEPARTAMENTOS


Uma das obrigações internas da Igreja Local é o recolhimento das taxas
estaduais de acordo com as previsões do Estatuto e Regimento Interno. As entradas
da IEQ estão subdivididas em três grupos quanto às obrigações internas:
 Entradas sujeitas a taxas estatutárias devidas aos órgãos superiores da
Administração Regional, Estadual e Nacional;
 Entradas de departamentos sujeitas às taxas estatutárias devidas aos
respectivos órgãos superiores;
 Entradas repassadas integralmente aos órgãos e departamentos superiores;
e
 Entradas diversas não sujeitas a taxação.
5.1 TAXAS ESTATUTÁRIAS
5.1.1 Aos Órgãos SSuperiores
5.1.1.1 Entradas sujeitas às taxas estatutárias devidas aos órgãos superiores
da Administração Regional, Estadual e Regional
Quatro taxas fazem parte deste grupo:
 taxa 4% ao Conselho Nacional de Diretores;
 taxa 4% ao Conselho Estadual de Diretores;
 taxa 4% às Regiões/Campos Missionários; e
 taxa 1% ao Fundo Social;

5.1.1.2 Entradas de departamentos sujeitas às taxas estatutárias devidas aos


respectivos órgãos superiores
Neste grupo estão as taxas estabelecidas pelo Regimento Interno para os
departamentos diversos da Igreja Local:
 Ofertas do DEBQ – das ofertas obtidas na Escola Biblica, 10% devem ser
remetidos à Diretoria Regional do DEBQ mensalmente, acompanhados do relatório
específico do departamento;
 Ofertas dos Grupos Missionários – das ofertas obtidas dos Grupos
Missionários, 15% devem ser remetidos à Coordenadoria Regional do grupo
correspondente, mensalmente, acompanhados do relatório específico dos Grupos
Missionários;
 Ofertas da CHOMNEQ – das ofertas obtidas nas Coordenadorias Locais:
 4% devem ser remetidos à Coordenadoria Regional, acompanhados do
relatório mensal;
 3% devem ser remetidos à Coordenadoria Estadual, acompanhados do
relatório mensal;
 3% devem ser remetidos à Coordenadoria Nacional, acompanhados do
relatório mensal;
5.1.1.3 Entradas repassadas integralmente aos órgãos e departamentos
superiores
Neste grupo está a Oferta de Missões do 3° domingo, a qual deve ser repassada
integralmente da seguinte forma:
 50% para a Secretaria Estadual de Missões; e
 50% para a Secretria Geral de Missões.
TÓPICO 2 – CADASTRO

1. INTRODUÇÃO
A igreja do Evangelho Quadrangular, dada a sua dimensão, tem como um dos
seus grandes desafios, a manutenção dos dados cadastrais diversos da instituição,
os quais possui informações vitais para o planejamento de atividades em todos os
níveis: local, regional, estadual e nacional. A Igreja Local tem um papel muito
importante nesse aspecto cabendo a ela a manutenção de grande parte destes
dados.

2. IGREJA LOCAL
O primeiro cadastro de responsabilidade da Igreja Local diz respeito a si mesma.
O pastor titular deve manter os dados cadastrais da igreja sempre atualizado junto
ao Conselho Nacional de Diretores, bastando isto para que as informações estejam
atualizadas em todos os níveis administrativos visto que Regiões/Campos,
Conselhos Supervisores Estaduais utilizam um único sistema de consulta para obter
informações acerca da igreja local.
2.1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO
As igrejas locais devem manter atualizados os seus canais de comunicação por
diversas razões:
 Localizador de Igrejas;
 Sansões de órgãos públicos;
 Correspondências;
 Fone e E-mail;
2.2 DADOS ESTATÍSTICOS
As informações estatísticas da igreja são muito importantes porque por meio
delas se obtém um quadro geral da igreja do evangelhestas informações podem ser
atualizadas constantemente à medida que novos fatos ocorram na igreja local.
 Membros Ativos;
 Possui Tempo Próprio;
 Cultos Realizados por Mês;
 Frequência Média da Igreja Local;
 Membros Batizados;
 Departamentos Ativos que Possui.
2.3 MEMBRESIA
Os cadastros de Membresia é uma informação vital para a Igreja Local e para a
instituição como um todo.

2.4 DADOS PATRIMONIAIS


O CDL – Conselho Diretor Local é corresponsável pela guarda e manutenção do
patrimônio da Igreja Local, por meio do Diretor de Patrimônio, responsável por
manter em ordem e atualizado o cadastro patrimonial. O Registro Patrimonial deve
ser realizado pelos respectivos responsáveis.
 Diretor de Patrimônio
 Registro físico na Igreja Local
 Registro virtual no Sistema Geral na Igreja Local
 Contador
 Registro na contabilidade

2.5 AGÊNCIAS DE EVANGELIZAÇÃO


As Agências de Evangelização – Congregações, pontos de pregações, células,
santuários e outros – estão presentes na maioria das igrejas locais. Este devem ser
cadastrados pela Igreja no Local no Sistema de Gestão da Igreja Local, acessado
pelo Pastor Titular e pela Secretaria da Igreja Local.

3. MINISTERIO OFICIAL
Ministros, Aspirantes ao Ministério e Obreiros os Credenciados por padrão estão
vinculados à uma Igreja Local. O Pastor Titular e a Secretaria da igreja local tem
acesso aos dados cadastrais dos mesmos, podendo inclusive alterar dados
cadastrais básicos, endereço, fone, e-mail etc.

4. LIDERANÇA LOCAL
Esta é outra informação importantíssima e que as Igrejas Locais podem manter
atualizados no Sistema Geral de Gestão da Igreja Local desenvolvido pela
Secretaria Geral de Administração e Finanças. Todos os cargos podem ser
atualizados, indicando-se o responsável por cada um.

TÓPICO 3 – PATRIMÔNIO IMÓVEL


1. INTRODUÇÃO
Temos templos de toda sorte de tamanho e alguns são valiosíssimos, dada a sua
dimensão. Um dos maiores tempos IEQ está localizado na cidade de Limeira, estado
de São Paulo. Nessa cidade temos duas grandes edificações - a Catedral da Graça
e a Catedral Ebenézer, com capacidade para 7.000 pessoas sentadas.

2. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DA IGREJA


Os Pastores Titulares de outros administradores da Igreja do Evangelho
Quadrangular precisam entender algumas normas importantes quanto ao patrimônio
imóvel no que diz respeito a aquisição e venda dos mesmos.

2.1 AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS


A aquisição de um imóvel é muito importante para o desenvolvimento da igreja
local pelas seguintes razões:
 Independência - a Igreja Local que possui sua sede própria livra-se do ônus
do aluguel, podendo investir mais recursos em sua expansão e na
evangelização;
 É uma condição sine qua non para obter o seu CNPJ, de acordo com o
Estatuto, mesmo que seja apenas o terreno.
2.1.1 Cautelas judiciais que devem ser tomadas na aquisição de imóveis
O Conselho Nacional de Diretores, por meio do seu corpo jurídico, precisou
auxiliar pastores em determinadas situações, porque alguns itens básicos não foram
cuidadosamente observados na ocasião da compra do imóvel.
2.1.2 Lavratura de documentos
Uma vez finalizada a verificação da documentação e iniciada a formalização da
aquisição –Escritura e Registro de Imóveis - serão sempre lavrados em nome da
Igreja do Evangelho Quadrangular, sob o CNPJ da matriz.
2.2 ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS
É vetada a alienação de bens imóveis e veículos da Instituição sem expressa
autorização do Conselho Nacional de Diretores.

3. CONSTRUÇÕES E REFORMAS
Construções de reformas devem ser realizadas dentro dos requisitos legais,
tendo-se a preocupação de regularizá-las junto aos órgãos municipais desde o seu
início até a sua conclusão.
3.1 CONSTRUÇÕES
As Igrejas Locais podem ser construídas de duas formas básicas: por meio de
mão de obra contratada, pessoa física ou jurídica ou por meio de mutirão, no meio
muito comum entre os pastores. Porém, a maioria desconhece que mesmo para os
mutirões existem regras claras das Prefeituras e da Previdência Social que devem
ser seguidas à risca, sob pena de ter impedida a legalização do imóvel uma vez
finalizado.
3.1.1 Mutirões
Os Pastores que se utilizaram desse expediente para as edificações dos tempos
ou imóveis pertencentes à Igreja Local devem procurar o INSS para obter
informações e procedimentos sobre como elaborar o processo do mutirão, sob pena
de arcar com pesadas multas trabalhistas.
3.2 REFORMAS
As reformas e manutenção dos tempos devem ser alvo da atenção dos Pastores
Titulares por algumas razões. Primeiramente porque o patrimônio precisa ser
preservado face à deterioração de materiais, pinturas e outros. Em segundo lugar
está a segurança da membresia, números de acidentes já ocorreram com igrejas,
alguns mais simples e outros mais graves culminando inclusive com a morte de
membros da comunidade e isto tem sido noticiado pela mídia. Finalmente
ressaltamos que as reformas de manutenções, dependendo do grau de impacto no
imóvel precisam obrigatoriamente ser realizadas por profissionais, visando evitar o
que abordamos no ponto anterior. Além disso, ressaltamos que devem ser
incorporadas ao registro do imóvel, por averbação.

4. REGULARIZAÇÃO DOS IMÓVEIS DA IGREJA


4.1 DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL
Vimos acima que não basta possuir um documento de posse de um móvel. A
propriedade somente é assegurada mediante o registro do imóvel. Logo, é
importante que ao adquirir um imóvel, seja não somente lavrada a Escritura, mas
também o imediato registro do imóvel.
4.2 SITUAÇÃO GERAL DO IMÓVEL
Uma prática comum das construções e reformas de igrejas é que estas
acontecem por etapas. O que não pode ser esquecido é que ao final da construção
ou da reforma do templo, é necessário que seja feita a averbação do imóvel.

5. REGISTRO PATRIMONIAL
O registro dos bens imóveis da Igreja do Evangelho Quadrangular é
operacionalizado da seguinte forma:
5.1 IGREJA LOCAL
Mantém cópias dos documentos originais de aquisição, remetendo os originais ao
Conselho Nacional de Diretores e cópias para a Região/Campo e Conselho/
Supervisão Estadual.
5.2 REGIÕES/CAMPOS MISSIONÁRIOS
Estes recebem cópias dos documentos originais de aquisição do imóvel, as quais
são mantidas em arquivos físicos, devendo ainda registrar o imóvel no arquivo virtual
da Secretaria Geral de Administração e Finanças atribuição esta das Comissões
Regionais de Patrimônio.

5.3 CONSELHOS/SUPERVISÕES ESTADUAIS


Estes recebem cópias dos documentos originais de aquisição do imóvel, as quais
são mantidas em arquivos físicos, devendo ainda registrar o imóvel no arquivo virtual
da Secretaria Geral de Administração e Finanças atribuição esta das Comissões
Estaduais de Patrimônio.
5.4 CONSELHO NACIONAL DE DIRETORES
Mantém os dados do património imóvel arquivados física e virtualmente, prevendo
ainda o Estatuto que o arquivo físico deve ser uma cópia em dependências externas
ao Conselho Naci|onal para fins de segurança. O arquivo virtual é alimentado pelas
Comissões Regionais e Estaduais, sendo apenas gerenciado pelo CND.

TÓPICO 4 OUTROS BENS


1. INTRODUÇÃO
Vimos que o maior patrimônio da Igreja Local geralmente é o seu templo, porém,
existem outros bens que merecem atenção dos administradores, visto que existem
igrejas locais que possuem verdadeiras fortunas em imobiliários, equipamentos e
outros bens.
2. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE BENS MOVEIS DA IGREJA
A aquisição e alienação dos bens móveis na Igreja Local são realizadas pela
diretoria da Igreja, sem necessidade de autorização de instâncias superiores, exceto
nas situações onde a aquisição seja de bens de valores significativos, exigindo
financiamento externo.
3. DOAÇÕES. DIRETRIZES GERAIS
É prática comum doação de bens diversos à Igreja Local pela sua membresia e
até mesmo por terceiros. Não importando a origem da doação, os Pastores Titulares
devem atentar para algumas diretrizes importantes e que podem evitar
constrangimentos e embaraços junto aos membros.
 Documentação – Não deve ser recebido doações de bens que não possuam
documento comprobatório da aquisição: nota fiscal ou outro documento legal.
Se o Pastor Titular entende que aquele bem é importante para a Igreja Local
e o proprietário não mais possui o documento de aquisição, as seguintes
ações devem ser tomadas:
 O doador deve elaborar um documento de posse do bem;
 Reconhecer firma da Declaração no Cartorio mais próximo.

4. REGISTRO PATRIMONIAL
Ato continuo ao recebimento de doações é o seu registro imediato no patrimônio
da Igreja Local.

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