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Ebook Manual SST Completo
Ebook Manual SST Completo
aprendidas em sst
Álvaro Domingues da Silva
Fabio A. da S. Arruda
Manual de lições
aprendidas em sst
São Paulo
2021
© Álvaro Domingues da Silva, 2021
© Fabio Antonio da Silva Arruda, 2021
É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qual-
quer meio sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos
Autorais (Lei n.º 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal
capa
Paulo Viegas
Diagramação
Núcleo Nelpa
Revisão gramatical
Juliana Campos Lobo
Tainá Amado Basílio dos Santos
Revisão técnica
Carliane Cunha Moura
José Ilson Felipe da Silva Júnior
Organizadores
Álvaro Domingues
Fabio Arruda
1292 p.
ISBN: 978-65-5915-036-9
Operação
3 Case
TRABALHOS EM ALTURAS INFERIORES A 5,2 METROS
Daniel João Batista Santos ...........................................................................................................43
4 Case
ASSENTO COM SISTEMA DE AMORTECIMENTO PNEUMÁTICO NAS OPERAÇÕES COM
EQUIPAMENTOS MÓVEIS
Diêgo Silva Celestino .....................................................................................................................56
5 Case
MUDANÇA DE METODOLOGIA PARA DIMINUIR HORA X HOMEM (HH) DE EXPOSIÇÃO -
CONSTRUÇÃO DE DIQUES EM DUTOVIAS
Douglas Reis Gonçalves ................................................................................................................64
6 Case
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE FOGO E EXPLOSÃO (F&EI) EM SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE
ÓLEO DIESEL EM UMA UNIDADE INDUSTRIAL
Edgar Alexandre Reis de Lima.....................................................................................................70
7 Case
CONCENTRAÇÕES DE MONÓXIDO DE CARBONO EM CABINES DE PONTES ROLANTE EM
UMA ACIARIA ELÉTRICA
Edgar Alexandre Reis de Lima ....................................................................................................81
8 Case
PLATAFORMA ELEVATÓRIA COMO ALTERNATIVA PARA ACESSO SEGURO A NAVIOS
Emerson Walter Castro dos Santos .............................................................................................88
Sumário 7
9 Case
BANDEIRA BRANCA: SEGURANÇA NA INTERFACE HOMEM X EQUIPAMENTOS M,ÓVEIS
Fabio A. da S. Arruda....................................................................................................................93
10 Case
MANDALA DO DSS SEGURO EM TEMPOS DE PANDEMIA
Fabio A. da S. Arruda....................................................................................................................99
11 Case
REPELENTE SÍSMICO PARA COBRAS E ESCORPIÕES
Fabio A. da S. Arruda..................................................................................................................107
12 Case
PADRÕES MÍNIMOS PARA ATIVIDADES CRÍTICAS
José Júlio Rodrigues de Sousa.................................................................................................... 113
13 Case
MÉTODO ALTERNATIVO DE BLOQUEIO PARA MÁQUINAS
Leandro Leôncio Santos.............................................................................................................. 126
14 Case
BLOQUEIO E ETIQUETA SALVANDO VIDAS
Leonardo Hellström..................................................................................................................... 136
15 Case
BALIZA SEGURA
Marcelo dos Santos Almeida...................................................................................................... 145
16 Case
BLOQUEIO DO PINO DA BÁSCULA
Marcelo dos Santos Almeida...................................................................................................... 149
17 Case
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DURANTE CONCRETAGENS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 154
18 Case
IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SSMA PARA NOVOS PROJETOS
Sandro dos Santos........................................................................................................................ 159
Melhorias
19 Case
REDUÇÃO DA CARGA TÉRMICA EM UM AMBIENTE INDUSTRIAL ATRAVÉS DA
UMIDIFICAÇÃO DE TELHADO
Ademilson de Sales Vieira.......................................................................................................... 164
20 Case
PROTEÇÃO PARA ESCOVA METÁLICA
Cléber Fontes Silva....................................................................................................................... 174
21 Case
SUPORTE DE MÃO “ENFORCA GATO”
Cléber Fontes Silva....................................................................................................................... 177
8 Sumário
22 Case
PREVENÇÃO DE ATROPELAMENTO POR MÁQUINAS PESADAS
Lucas Evangelista de Carvalho.................................................................................................. 181
23 Case
KIT DE PROTEÇÃO ANTICORTE PARA VULCANIZADORES
Antonio Marcos Soares Barbosa............................................................................................... 188
24 Case
VESTIMENTA PARA TRABALHO A QUENTE
Antonio Marcos Soares Barbosa............................................................................................... 195
25 Case
BLOQUEIO E CONTROLE PARA SISTEMAS DE ARREFECIMENTO
Miriam Luciana Ferreira........................................................................................................... 200
26 Case
BLOQUEADOR TOMADA PLUG PARA FERRAMENTAS ELÉTRICAS MANUAIS
ROTATIVAS E ESTACIONÁRIAS
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 205
27 Case
CALHA DE PROTEÇÃO PARA ARMAZENAMENTO DE FERRAGEM
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 209
28 Case
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA NA MONTAGEM DAS ESTRUTURAS METÁLICAS PARA
FIXAÇÃO DE DORMENTES FERROVIÁRIOS
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 213
29 Case
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA NO PROCESSO MONTAGEM E DESMONTAGEM
DE FORMAS METÁLICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 218
30 Case
ESCADA DE ACESSO PARA A CABINE DE EQUIPAMENTO DE GUINDAR
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 222
31 Case
GRADE DE PROTEÇÃO PARA CALIBRAÇÃO DE PNEUS DE CAMINHÕES E
EQUIPAMENTOS
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 228
32 Case
TESOURA PARA AUXÍLIO NA FIXAÇÃO DE PINO METÁLICO
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 232
GESTÃO
Contexto da organização
33 Case
ERGONOMIA PARTICIPATIVA E IDENTIFICAÇÃO DE RICOS ERGONÔMICOS
Alexandre Luiz Albuquerque Pereira....................................................................................... 237
Sumário 9
34 Case
A PARTICIPAÇÃO EFETIVA DO TRABALHADOR NAS DECISÕES DE SAÚDE E SEGURANÇA
André Luiz Coneglian Lazari..................................................................................................... 242
35 Case
GESTÃO DE RISCOS (ISO 31000) E SUA CONEXÃO COM AS NORMAS REGULAMENTADORAS:
CASO PRÁTICO
Anna Cristina Baptista Pereira................................................................................................. 247
36 Case
MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DE SMS PARA COMPLEXOS E MODERNOS
EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS
Carla Ruso de Freitas Lessa....................................................................................................... 257
37 Case
GOVERNANÇA EM SST
Devani Martins Junior................................................................................................................ 268
38 Case
IMPLANTAÇÃO DE GESTÃO EM SEGURANÇA EM EMPRESAS TERCEIRIZADAS
Eduardo de Oliveira Sete............................................................................................................ 273
39 Case
A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO PARA MELHORIA DE
PROCESSOS EMPRESARIAIS E CONEXÃO COM O PACTO DA ONU
Lúcio Paulo de Paula.................................................................................................................. 278
40 Case
IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE ALERTAS DE SEGURANÇA E DISSEMINAÇÃO
Luiz Carlos Fonte Nova de Assumpção.................................................................................... 285
41 Case
ABRANGÊNCIA DE EVENTOS DE SEGURANÇA E RISCOS
Marcelo Mendes Ribeiro Farias................................................................................................. 290
42 Case
OS IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROCESSO DE ERGONOMIA NA GESTÃO DE
RISCOS ERGONÔMICOS
Marsileidy Siqueira L. da Silva................................................................................................. 301
43 Case
CPQ - CONTROLE DE PRODUTO QUÍMICO
Remington de Alencar................................................................................................................. 310
Liderança
44 Case
DIÁLOGO DE SEGURANÇA SEM PAUTA (DSSP)
Adilson José Monteiro................................................................................................................. 317
45 Case
GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA INTEGRADA AO MEIO AMBIENTE PARA
PREVENÇÃO DE RISCOS CORPORATIVOS
Alessandro Rafael Souza Santos............................................................................................... 326
10 Sumário
46 Case
GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA INTEGRADA AO MEIO AMBIENTE PARA
PREVENÇÃO DE RISCOS CORPORATIVOS
Anderson Malfi Costa................................................................................................................. 332
47 Case
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
Anderson Nóbrega Alves de Brito............................................................................................. 337
48 Case
RECONHECIMENTO DE EMPREGADOS
Anderson Souza Pereira Cruz.................................................................................................... 343
49 Case
IMPLANTAR CULTURA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO EM PROJETOS
André Molina Ferraz................................................................................................................... 348
50 Case
DESAFIOS NA CAPACITAÇÃO DO EFETIVO EM UMA UNIDADE AMBIENTAL DA
POLÍCIA MILITAR
Eduardo Frederico Cabral de Oliveira..................................................................................... 356
51 Case
COMUNICAÇÃO DE RISCO
Marcelo Gravana......................................................................................................................... 366
52 Case
ENGAJAMENTO: CONHECER OS RISCOS É SALVAR VIDAS – APLICAÇÃO DE
FORMULÁRIO DE ENGAJAMENTO POR PARTE DAS LIDERANÇAS
Paulo Sérgio Souza Santos......................................................................................................... 374
53 Case
CAMINHOS: APRENDIZADO, RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E GESTÃO DE SST
Thiago Flávio Arjona Moreno................................................................................................... 383
54 Case
EM BUSCA DE EXCELÊNCIA
Vagner Antonio Moreira............................................................................................................. 389
55 Case
REDUÇÃO DE ACIDENTES EM INDÚSTRIA DE ALIMENTOS COM BASE NAS NOVAS VISÕES
DE SEGURANÇA
Valdir Gomes Lima Júnior......................................................................................................... 398
Planejamento
56 Case
TRANSFORMAÇÃO DO PROCESSO DE AUDITORIA INTERNA EM ISO 45001
Afonso Sérgio de Sant’Anna Gomes.......................................................................................... 404
57 Case
BIG FIVE - ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS
Álvaro Domingues....................................................................................................................... 415
Sumário 11
58 Case
GESTÃO DE RISCO NA SEGURANÇA PATRIMONIAL: REDUÇÃO DE ACIDENTES COM
VIGILANTES QUE UTILIZAM ARMA DE FOGO
Douglas Oliveira Cunha............................................................................................................. 425
59 Case
SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS HIPOTÉTICOS DE VAZAMENTO DE CLORO GÁS EM
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA UTILIZANDO O SOFTWARE ALOHA®
Edgar Alexandre Reis de Lima.................................................................................................. 435
60 Case
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL À VMB − VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS, UM CASE COM
TRABALHADORES DE ÁREAS VERDES
Fábio de Assis Junqueira............................................................................................................. 446
61 Case
ANÁLISE DE INVESTIGAÇÃO DE UM ACIDENTE FATAL EM UM PROJETO DE EXPANSÃO
INDUSTRIAL
Fábio Esperança........................................................................................................................... 459
62 Case
ANÁLISE DE RISCOS DE ACIDENTES DO TRABALHO NA FASE DE CONCEPÇÃO
DE PROJETOS DE ENGENHARIA
Fábio Esperança........................................................................................................................... 464
63 Case
SISTEMA DE INSPEÇÃO DE FRENTES DE TRABALHO E OPERAÇÃO USANDO CÂMERAS 360º
Fabio Vassallo Mattos................................................................................................................. 469
64 Case
ELEIÇÃO ELETRÔNICA DOS MEMBROS DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES NA MINERAÇÃO (CIPAMIN)
Fernando Duarte Pereira........................................................................................................... 476
65 Case
ESCUTANDO A OBRA
Henri F. Von Buren...................................................................................................................... 481
66 Case
DIAGNÓSTICO PRIMÁRIO NA IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCO DE HIGIENE
OCUPACIONAL
João Paulo Gomes de Freitas..................................................................................................... 487
67 Case
O USO DO CARTÃO ERGONÔMICO PARA MENSURAÇÃO DOS RISCOS DE UMA FORMA
PRÁTICA E OBJETIVA VISANDO AÇÕES DE BAIXO CUSTO E ALTO IMPACTO NA
PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA DOS TRABALHADORES
Leonardo Hellström..................................................................................................................... 494
68 Case
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DO RISCO FADIGA NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
DEVIDO AO SONO
Levina Angélica Euzébio Cirilo de Souza................................................................................ 501
12 Sumário
69 Case
SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS HIPOTÉTICOS DE VAZAMENTO DE GÁS DE COQUE EM UMA
SIDERÚRGICA UTILIZANDO O SOFTWARE ALOHA®
Lorena Trevenzoli Siqueira........................................................................................................ 511
70 Case
PADRONIZAÇÃO NAS LIBERAÇÕES DE ATIVIDADES DE ESCAVAÇÕES E DEMOLIÇÕES EM
PLANTAS INDUSTRIAIS ANTIGAS
Luis Gustavo Pinto de Godoi..................................................................................................... 521
71 Case
EMPRESAS ESTRANGEIRAS INICIANDO ATIVIDADES DE RISCO NO BRASIL - NOVOS
ENTRANTES
Manoel Lourenço Rodrigues Pinto........................................................................................... 529
72 Case
GESTÃO DE TEMAS DE ALTO RISCO
Patrícia Maria dos Santos Chaves............................................................................................ 534
73 Case
CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO E SAUDÁVEL EM UM PROJETO DE
AMPLIAÇÃO INDUSTRIAL
Roges Puls Machado.................................................................................................................... 543
74 Case
AGENDA MENSAL DE SAÚDE E SEGURANÇA: UM PLANO DE TRABALHO PARA UMA
ATUAÇÃO COORDENADA
Thatyana Braga........................................................................................................................... 553
75 Case
GERENCIAMENTO DE ROTINAS DO SESMT
Victor da Silva Costa................................................................................................................... 560
76 Case
BUSINESS INTELLIGENCE: ALGUNS INSIGHTS SOBRE CAUSAS DE ACIDENTES COM
ÔNIBUS SOB REGIME DE FRETAMENTO A PARTIR DA ANÁLISE DAS OCORRÊNCIAS
Antonio Wagner Lopes Jales....................................................................................................... 566
77 Case
GESTÃO E CONTROLE DA EXPOSIÇÃO A RADIAÇÕES IONIZANTES
Wellington Volpato...................................................................................................................... 572
Apoio
78 Case
COMPLIANCE E GESTÃO INTEGRADA PARA COMUNICAÇÃO INTERNA NA CULTURA DE
SEGURANÇA DA EMPRESA
Alessandro Rafael Souza Santos............................................................................................... 581
79 Case
PART“CIPA”TIVA: GESTÃO PRÁTICA DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTE DE TRABALHO – CIPA
Alvaro Domingues da Silva........................................................................................................ 591
Sumário 13
80 Case
COLETA DE INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS
Anderson S. Pereira Cruz........................................................................................................... 596
81 Case
AMOSTRAGEM SEGURA EM DETECTORES INDIVIDUAIS DE GASES PARA MONÓXIDO
DE CARBONO (CO) NA SIDERURGIA
Breno Meneses Lima.................................................................................................................... 602
82 Case
PROGRAMA PADRINHO
Elyvania Bruzaca Pires............................................................................................................... 609
83 Case
INTEGRAÇÃO DE SSMA ONLINE
Rômulo Fonseca Júnior............................................................................................................... 618
84 Case
ANÁLISE DA EFICÁCIA DO DESEMPENHO HUMANO
Thais P. M. Linhares.................................................................................................................... 623
Operação
85 Case
GESTÃO DE EPI OTIMIZADA PARA EMPREGADOS
Adiene Ferezin.............................................................................................................................. 630
86 Case
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Alexandre Rogerio Roque........................................................................................................... 640
87 Case
REGRAS QUE SALVAM VIDAS
Amanda Santos............................................................................................................................ 649
88 Case
SEGURANÇA: PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS EM OPERAÇÕES DE MERGULHO
RASO
Antonio Delfino de Jesus Junior................................................................................................ 656
89 Case
IMPACTO ECONÔMICO DE GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM UMA EMPRESA
Carlos Eduardo Sitta................................................................................................................... 661
90 Case
SEGURANÇA EM PROCESSOS ENVOLVENDO ENERGIA TÉRMICA E QUÍMICA
Cristiane de Sousa Sielfeld......................................................................................................... 668
91 Case
ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS EM TERMINAIS PORTUÁRIOS
Daniel D. L. Sobrinho................................................................................................................. 675
92 Case
CHEGANDO CERTO: PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS CRÍTICOS
Elias José Miranda....................................................................................................................... 683
14 Sumário
93 Case
FERRAMENTA DE ANÁLISE DE RISCO NA TÉCNICA BOW TIE
Fabio A. da S. Arruda................................................................................................................. 688
94 Case
REGISTRO E TRATAMENTO DE QUASE ACIDENTES EM ONEPAGE
Fabio A. da S. Arruda................................................................................................................. 697
95 Case
USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA EM PASSARELA DE ACESSO AOS
NOVOS CALCINADORES DE FABRICAÇÃO DE ALUMINA, NA ALUMAR, CONSÓRCIO DE
ALUMÍNIO DO MARANHÃO
Fábio Esperança........................................................................................................................... 704
96 Case
ROTAS ESTRUTURADAS E PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS DOS TÉCNICOS DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
Fernando Duarte Pereira........................................................................................................... 709
97 Case
GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO DE SUBCONTRATADAS (TERCEIROS)
Helena Adorni Mazzotti............................................................................................................. 714
98 Case
BOAS PRÁTICAS NOS TRABALHOS EM TORRES DE TELEFONIA
Henrique da Fonseca Marques.................................................................................................. 723
99 Case
SISTEMA DE LINHA DE VIDA MÓVEL COMO BARREIRA DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS NA REDE AÉREA DE POSTEAÇÃO DE TELEFONIA
Henrique da Fonseca Marques.................................................................................................. 733
100 Case
MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA CONTENÇÃO DA COVID-19 NO AMBIENTE DE
TRABALHO DE UMA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Juliana dos Santos Batista.......................................................................................................... 744
101 Case
SAÚDE 4.0 - QR HEALTH CARD - O USO DA TECNOLOGIA EM RESPOSTA RÁPIDA A
UMA EMERGÊNCIA
Juliano Dalla Rosa....................................................................................................................... 754
102 Case
OBSERVAÇÃO PLANEJADA DE ATIVIDADE − OPA
Márcio Tadeu Xavier da Cruz................................................................................................... 764
103 Case
GESTÃO DE RISCO COM UTILIZAÇÃO DE INVENTÁRIO DE FONTES DE ENERGIAS
Orlane Lomeu Rampi Pereira.................................................................................................... 769
104 Case
SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS
Osmar Pereira da Cruz............................................................................................................... 773
Sumário 15
105 Case
CONTROLE DE RISCOS NA GESTÃO DE MUDANÇAS
Rafael Costa de Oliveira............................................................................................................. 777
106 Case
GESTÃO INTEGRADA DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
Vanessa Santos Carvalho........................................................................................................... 785
Avaliação de desempenho
107 Case
PROGRAMA SE7I – SEGURANÇA DO TRABALHO INTEGRADA
Diego Charles Cardoso............................................................................................................... 795
108 Case
CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO E SAUDÁVEL EM UM
PROJETO DE AMPLIAÇÃO INDUSTRIAL
Douglas Oliveira Cunha............................................................................................................. 802
109 Case
ANÁLISE DE EFICÁCIA DAS AÇÕES DE INCIDENTES
Fabio A. da S. Arruda................................................................................................................. 809
110 Case
SEGURANÇA EM OBRAS: ÍNDICE DE QUALIDADE DO CANTEIRO (IQS)
Fabio A. da S. Arruda................................................................................................................. 816
111 Case
DIAGNÓSTICO DE PREDISPOSIÇÃO A FALHAS COMPORTAMENTAIS
Fábio de Assis Junqueira............................................................................................................. 824
112 Case
PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SSO NO CHÃO DE FÁBRICA PELA ALTA
GESTÃO
Flavio Eduardo Silva Camperlingo.......................................................................................... 834
113 Case
PROGRAMA DE RECONHECIMENTO EM SMS: FÓRMULA 1
Luiz Alberto Bardal..................................................................................................................... 841
114 Case
AUDITORIA BASEADA EM RISCOS: UMA NOVA VISÃO DA GESTÃO DE RISCOS
CORPORATIVOS
Marcelo Castro Magalhães......................................................................................................... 849
115 Case
TAXA DE POTENCIALIDADE DAS ANOMALIAS - TPA
Tales Dias da Silva....................................................................................................................... 854
Melhorias
116 Case
A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE TERRAPLANAGEM
PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO
Anderson Urias............................................................................................................................ 860
16 Sumário
117 Case
ENGAJAMENTO: DESTAQUES DE SEGURANÇA – IDENTIFICANDO E INCENTIVANDO
COMPORTAMENTOS SEGUROS
Antonio Delfino de Jesus Junior................................................................................................ 869
118 Case
PROGRAMA DE GESTÃO INTEGRADA PARA FISCALIZAÇÃO DE CONTRATADAS
EM OBRAS DE CONSTRUÇÃO PESADA
Carlos Henrique Cotrim............................................................................................................. 874
119 Case
TREINAMENTO EM SEGURANÇA OPERACIONAL PARA TÉCNICOS DE SEGURANÇA NA
INDÚSTRIA DE PETRÓLEO OFFSHORE
Claudia Vasconcellos Rodrigues de Oliveira e Corrêa.......................................................... 890
120 Case
C.I.A.D.I - CONTROLE INTEGRADO DE ATIVIDADES, DESVIOS E INCIDENTES
Daniel Lopes de Castilho............................................................................................................ 896
121 Case
TRABALHO COM RESTRIÇÃO MÉDICA
Daniel Marun Coutinho............................................................................................................. 901
122 Case
SISTEMA DE GESTÃO EM ERGONOMIA
Deise Monteiro............................................................................................................................. 908
123 Case
A GESTÃO DA INOVAÇÃO COM FOCO NA MELHORIA DE PRODUTO (EPI)
Ellen M.R. Campos...................................................................................................................... 916
124 Case
VESTIMENTA PARA ELETRICISTAS (EPI)
Ellen M.R. Campos...................................................................................................................... 923
125 Case
FERRAMENTA DE 5 PORQUÊS PARA ANÁLISE DE INCIDENTES E DESVIOS
Fabio A. da S. Arruda................................................................................................................. 933
126 Case
MÉTODO CAI - CANVAS PARA ANÁLISE DE INCIDENTES
Fabio A. da S. Arruda................................................................................................................. 940
127 Case
MELHORIA DO PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Fábio de Assis Junqueira............................................................................................................. 949
128 Case
UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVO IDR EM FERRAMENTAS ELÉTRICAS DE BAIXA POTÊNCIA,
EXTENSÕES E MÁQUINAS DE SOLDA
Francisco de Assis da S. Junior.................................................................................................. 960
129 Case
PRESCRIÇÃO DE DESEMPENHO PREVENTIVO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
José Luiz Mendes.......................................................................................................................... 966
Sumário 17
130 Case
CAPACITAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SSMA DE EMPRESAS TERCEIRAS
Lícia Fernanda Novaes............................................................................................................... 972
131 Case
GERENCIAMENTO DE APRENDIZAGEM DE INCIDENTES POTENCIAIS ELEVADOS (IPE)
Miguel Sanhueza Salinas........................................................................................................... 978
132 Case
MONITORAMENTO DE TEMPERATURA DO FREIO DE CAMINHÕES
Thiago Morais Cordeiro............................................................................................................. 986
133 Case
COMO A CATEGORIZAÇÃO DOS IÇAMENTOS PODE AUXILIAR NA MITIGAÇÃO DOS
RISCOS EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS COM GUINDASTES
Wildson de Jesus........................................................................................................................... 991
COMPORTAMENTO
Contexto da organização
134 Case
ERGONOMIA PARTICIPATIVA E IDENTIFICAÇÃO DE RICOS ERGONÔMICOS
Caroline Correa de Souza.......................................................................................................... 999
Liderança
135 Case
PROGRAMA DE OBSERVAÇÃO E ABORDAGEM COMPORTAMENTAL: “SEGURANÇA EM
FOCO”
Ariane Silva do Nascimento Gouvea...................................................................................... 1011
136 Case
IMERSÃO DE SEGURANÇA
Keith Ranniere Câmara.............................................................................................................1017
137 Case
ACADEMIA DE LIDERANÇA EM SEGURANÇA
Poliana Ferreira Gomes Vianna..............................................................................................1029
138 Case
ASPECTOS CULTURAIS E COMPORTAMENTAIS DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
Rodolfo Stonner...........................................................................................................................1039
139 Case
EMPATIA NA CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA DE SAÚDE E SEGURANÇA
Saulo Freitas Miranda.............................................................................................................. 1047
Planejamento
18 Sumário
140 Case
IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE GESTÃO, FISCALIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DOS
CONDUTORES DE VEÍCULOS UTILIZADOS PELA EMPRESA
Douglas Oliveira Cunha........................................................................................................... 1053
141 Case
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO COMPORTAMENTAL COMO FERRAMENTA PARA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES ELÉTRICOS
Emerson Franco......................................................................................................................... 1060
142 Case
ADAPTAÇÃO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO À ROTINA DOS CONDUTORES EM UMA
EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS
Sebastião José de Souza............................................................................................................ 1069
Apoio
143 Case
FAÇA VOCÊ MESMO TREINAMENTOS DE SEGURANÇA EM REALIDADE VIRTUAL
Adilson José Monteiro............................................................................................................... 1077
144 Case
PLANTÃO PSICOLÓGICO COMO PRÁTICA DE APOIO E PROTEÇÃO AO TRABALHADOR
Clarissa Santana da Costa Bastos.......................................................................................... 1085
145 Case
DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA BASEADO NA ANDRAGOGIA CONVERSANDO SOBRE
SEGURANÇA TODOS OS DIAS
Denise Aparecida de Souza...................................................................................................... 1092
146 Case
TRILHA DE SENTIDOS – AÇÃO PARA INSTIGAR A EVOLUÇÃO COMPORTAMENTAL E
DESENVOLVIMENTO DO APRENDIZADO CONSCIENTE ATRAVÉS DE ESTÍMULO DOS
SENTIDOS
Hellen D. T. Camargo Pacheco................................................................................................ 1099
147 Case
TREINAMENTO TRIDIMENSIONAL EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Iler Souza Camargos................................................................................................................. 1107
148 Case
OFICINAS DE PERCEPÇÃO DE RISCO
Karla Maria Mikoski................................................................................................................. 1114
149 Case
IMPLANTAÇÃO DE FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA
Leilson Martins Gomes............................................................................................................. 1133
150 Case
REALIDADE VIRTUAL E AUMENTADA APLICADA EM TREINAMENTOS DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
Pedro Augusto Bocchese........................................................................................................... 1140
Sumário 19
151 Case
PROGRAMA COMPORTAMENTAL PAZ NAS OPERAÇÕES
Sheyla Germana Dantas de Medeiros.................................................................................... 1150
152 Case
CARTÃO PARE, PENSE E AJA PELA PERCEPÇÃO DOS RISCOS
Víctor Salvo Rubio..................................................................................................................... 1158
Operação
153 Case
O TRABALHO DE COLETORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A SUA SOBRECARGA FÍSICA
Izabel Cristina Rodrigues dos Santos..................................................................................... 1166
154 Case
ACESSIBILIDADE PARA PROFISSIONAIS AUTISTAS
Laís Nunes de Jesus.................................................................................................................... 1172
155 Case
PROGRAMA DE ENGAJAMENTO DE EMPREGADOS: GUARDIÕES DE SAÚDE,
SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE
Lícia Fernanda Novaes............................................................................................................. 1179
156 Case
PROGRAMA ATITUDE COMPORTAMENTAL FCA. FALAAD E CUIDADO ATIVO
Lindomar Martins de Mesquita...............................................................................................1185
157 Case
SEGURANÇA COMPORTAMENTAL
Rafael Vilani............................................................................................................................... 1191
158 Case
REPORTE DE TERCEIRIZADOS EM GOOGLE FORMS®
Sérgio A. Rotilho........................................................................................................................ 1197
Avaliação de Desempenho
159 Case
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL UTILIZANDO METODOLOGIA CURVA DE BRADLEY
Daniela Félix Veloso.................................................................................................................. 1206
160 Case
ESTUDO ERGONÔMICO DOS MOTORISTAS DE CAMINHÃO QUE TRABALHAM EM
TURNO, COM FOCO NA AVALIAÇÃO DE FADIGA
Laila de Oliveira Batista.......................................................................................................... 1212
161 Case
ACADEMIA DE SAÚDE E SEGURANÇA PARA LÍDERES
Marileia França......................................................................................................................... 1222
162 Case
OBSERVAÇÃO E ABORDAGEM COMPORTAMENTAL NA BORDAGEM COACH
Marileia França......................................................................................................................... 1233
20 Sumário
163 Case
ABORDAGENS POR OBSERVAÇÕES PLANEJADAS DA TAREFA
Renata Alves............................................................................................................................... 1249
164 Case
DIAGNÓSTICO DE CULTURA DE SEGURANÇA POR MEIO DE PESQUISA DE
IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL DE SEGURANÇA – PINS
Valmir Ferreira de Lima........................................................................................................... 1255
Melhorias
165 Case
EMPODERAR E RECONHECER É ACREDITAR
Jacqueline Campelo................................................................................................................... 1265
166 Case
CIRCUITO CIPA SAÚDE
Maria das Dores Medeiros....................................................................................................... 1271
167 Case
MELHORIA DO TRABALHO (PRODUTIVIDADE, CUSTOS, QUALIDADE E SEGURANÇA)
ATRAVÉS DO PROCESSO DE SEGURANÇA COMPORTAMENTAL
Miguel Sanhueza Salinas......................................................................................................... 1277
168 Case
OBSERVAÇÃO E ABORDAGEM DE COMPORTAMENTOS EM SEGURANÇA
Priscila Masson Brito de Sousa............................................................................................... 1286
Sumário 21
PLANEJAMENTO
ENGENHARIA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Todos observamos uma evolução constante na Segurança do Trabalho. No
Brasil, inicialmente restrita às áreas de Engenharia e Medicina, percebe-se há al-
gum tempo a necessidade de incorporar outras áreas de conhecimento também
diretamente relacionadas ao tema, como a Higiene Ocupacional, Ergonomia,
Psicologia do Trabalho, entre outras. O estudo do comportamento humano ga-
nha mais espaço a cada dia, e junto com ele se nota a crescente necessidade de se
pensar nas pessoas de forma cada vez mais inclusiva em todas as fases de um pro-
jeto empresarial ou industrial. Neste cenário, o objetivo deste estudo é apresentar
dois conceitos importantes da Engenharia e Arquitetura para reflexão, associan-
do-os à sua aplicação prática em algumas situações e/ou ambientes de trabalho.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Na engenharia de projeto existe a máxima de que um bom projeto não im-
plica, necessariamente, em um maior custo de execução. Sendo assim, a discus-
são a respeito de recursos materiais e financeiros não faz sentido para este estudo.
Quanto a recursos humanos, é importante salientar que tanto a elaboração quanto
as fases de análise, revisão e implementação dos projetos são feitas por pessoas,
profissionais das distintas áreas de conhecimento que se somam de forma sinérgica
para um propósito maior. Faz-se necessário, portanto, que esses recursos huma-
nos ao menos conheçam os conceitos aqui analisados, ou, numa melhor hipótese,
possuam capacitações na aplicação dos mesmos. Tal capacitação pode ser obtida
de modo formal através de cursos ou disciplinas de pós-graduação específicas, ou
então de modo autodidata, através do contato com a literatura de referência.
5. METODOLOGIA
2
API RP 752 3RD ED (2009) - Management of Hazards Associated with Location of Process Plant Per-
manent Buildings. 3rd Edition; API RP 753 1ST ED (R 2020) — Management of Hazards Associated with
Location of Process Plant Portable Buildings. 1st Edition, Reaffirmed, August 2020
3
Process Safety Beacon, Março de 2010 – Disponível em https://www.aiche.org/ccps/resources/process-
-safety-beacon/archives/2010/march/portuguese-brazil
4
Cetesb. Norma Técnica P4.261 - Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão e ter-
mos de referência. São Paulo, 2011. 140 p.
Figura 1 – Arranjo físico (layout) de uma instalação industrial para fins didáticos.
5
ABNT. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de
Janeiro, 2020.
6
Nygaard, K. M. What is Universal Design: Theories, terms and trends. In: IFLA WLIC 2018. Kuala Lum-
pur: Creative Commons, 2018
Pode-se concluir que o Desenho Universal é uma estratégia que busca criar
uma sociedade inclusiva com espaço para todas as pessoas, sem distinção. Se pen-
sarmos um pouco além, poderíamos inferir que um surdo não é deficiente quando
está em um grupo que usa a língua de sinais, e a pessoa em cadeira de rodas (com
deficiência motora) não é deficiente se estiver em um ambiente que tenha por-
tas largas, caminhos sem obstáculos e rampas e elevadores além das escadas, por
exemplo. O ambiente sem acessibilidade aumenta a deficiência na pessoa.
Tampas difíceis de abrir, rótulos e bulas impossíveis de ler e/ou entender,
prateleiras altas demais, tomadas baixas demais, banheiros para pessoas com de-
ficiência escondidos em algum canto fora da vista, salas mal iluminadas, ambien-
tes barulhentos, cadeiras desconfortáveis etc. Tudo isso deve ser contemplado
segundo os princípios do Desenho Universal. Podem parecer detalhes, mas todos
nós, sem exceção alguma, vivenciaremos alguma situação difícil ou constran-
gedora que poderia ser evitada se quem projetou aquele ambiente ou trabalhou
na criação daquele produto ou serviço tivesse considerado tais princípios. As
dificuldades não acontecem apenas para as pessoas com deficiência, acontecem
para todos.
Podemos citar alguns casos como exemplos. A boa iluminação em am-
bientes de estudo e trabalho é essencial para pessoas com baixa visão (claro!),
agradável e confortável para todos os outros que usam os espaços (ok...), mas ex-
8
Moseid, Tone Eli. Mind the gap! Library services to the disabled in a new framework. LIBREAS. Library
Ideas, 6. 2006.
Figura 3 – Como é a percepção das cores nas diferentes condições de visão. Adaptado de Hypeness
10
Muitas coisas estão inseridas há tanto tempo em nosso cotidiano que se-
quer imaginamos que uma pessoa teria dificuldades em relação a ela. É o caso do
semáforo. Desde crianças (com visão normal ou daltonismo) nos acostumamos
com as cores e a posição das luzes. Ainda bem que a posição não muda!
Figura 4 – Como o semáforo é visto por pessoa com visão normal e por daltônicos.
Adaptado de Hypeness 10 10
9
ABNT. NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e
manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos. Rio de Janeiro, 2010.
Hypeness. É assim que as pessoas daltônicas veem o mundo das cores. https://www.hypeness.com.br/.
10
Acesso em 12/04/2021
Figura 6 – Exemplo de placa de sinalização com texto, representação em Braille, Libras e uso de
figuras. Desenvolvido pela autora.
11
Convenção OIT 174 (Convenção sobre a prevenção de acidentes industriais maiores), Recomendação
174 (Recomendação sobre a prevenção de acidentes industriais maiores), publicada em 1991.
Mardone Gonçalves
São Luís - MA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo apresentar as partes interessadas
de um projeto, a exemplo de: operação, manutenção e engenharia de um deter-
minado empreendimento, e relação e entendimento sobre a importância de uma
equipe multidisciplinar na etapa da elaboração de um projeto.
Na equipe multidisciplinar, deve ser incluído um profissional de segurança
do trabalho, sendo aconselhável um engenheiro de segurança do trabalho, com ex-
periência operacional e com capacidade suficiente para desenvolver e propor para
o serviço de engenharia métodos, técnicas e inovações operacionais de adequação
34 Mardone Gonçalves
às instalações, de modo a minimizar os impactos oferecidos pelo ambiente do tra-
balho no quesito prevenção.
Problemas - Os projetos desenvolvidos pelo departamento de engenharia
dos empreendimentos visam somente o aumento significativo da produção, res-
peitando as premissas de capacidade produtiva com base na demanda do cliente.
Esse conceito produz sérios entraves para a segurança do trabalho, pois muitos
desses empreendimentos não respeitam as limitações biomecânicas dos empre-
gados, os quais, futuramente, operam a cadeia produtiva.
Dificuldades – Ter o entendimento de que todo projeto nasce de uma ne-
cessidade e, para tanto, deve ter como elemento crucial a segurança do trabalho
nas fases de elaboração, desenvolvimento e operação de escopo de um determi-
nado investimento.
Fazer com que a alta direção da empresa compreenda que a política e as
diretrizes de segurança do trabalho são importantes para a aprovação e repro-
vação do empreendimento. Essa reengenharia torna-se o projeto mais eficiente,
produtivo e competitivo no quesito qualidade e preventivo para as pessoas que
irão operacionalizar e manutenir o sistema.
Relevância/Objetivo – É de suma importância discutirmos a segurança do
trabalho na fase de antecipação de um projeto ou na definição de escopo. É nessa
fase que identificamos e propomos medidas de caráter preventivo para o investi-
mento em questão. Para obtermos resultados significativos na prevenção, a par-
ticipação da área de engenharia de segurança do trabalho faz com que o projeto
não sofra alterações na sua fase de implantação e entrega do empreendimento.
O resultado dessas alterações não previstas pela engenharia resulta em: atraso de
entrega, superfaturamento do capital orçado, desperdício de material adquirido
e mão de obra não capacitada. Para cada mudança realizada no projeto sem o
devido planejamento esperado, produz-se prejuízo na capacitação da cadeia pro-
dutiva, além da frustração do resultado esperado pelo cliente.
Alguns pontos relevantes devem ser abordados pela área de engenharia de
segurança do trabalho na elaboração e desenvolvimento de um projeto:
• Conhecer escopo do projeto: objetivo, metodologia, atividades e resultado
esperado. Entender e estudar os requisitos básicos para se instalar um
empreendimento, facilitar aplicação de mecanismo e ferramentas de
prevenção de acidentes. Nr 09;
• Na etapa de “startup” de um projeto, acompanhar o ramp-up para avaliar
e analisar a curva de colapso daquele sistema. Ex.: Imagina que você tem
uma padaria com capacidade de assar 15kg/dia a uma temperatura 240°C.
O gerente da padaria pede para aumentar a temperatura do forno a 340°C,
com a intenção de assar 28kg/dia. Com esse exemplo meramente fictício,
observa-se a intervenção da engenharia de segurança, que alega que o
projeto obedece às premissas. A inobservância e o desrespeito acarretarão
sérios prejuízos à segurança do trabalho;
36 Mardone Gonçalves
• Definir a capacitação educacional de cada área envolvida na operabilidade
e manutenabilidade do sistema/ativo;
• Prover recurso suficiente e pessoal capacitado;
• Estabelecer que toda mudança de escopo seja submetida a uma análise da
engenharia de segurança do trabalho, capaz de identificar os riscos e propor
medidas de controle de segurança;
• Garantir que durante a fase de implantação seja realizado o comissionamento,
com a participação da disciplina de segurança do trabalho, até a fase de
entrega e ramp-up;
• Facilitar os recursos necessários à análise de segurança do trabalho,
incluindo a disponibilização do projeto para estudo;
• Comentar e/ou validar os documentos de projeto nas fases de engenharia
detalhada;
• Dar suporte aos recursos humanos no recrutamento e contratação da futura
equipe operacional de operação e manutenção dos seus respectivos planos;
• Garantir que todos os ativos estejam devidamente cadastrados no sistema de
controle de manutenção com os seus respectivos programas de manutenção,
preventiva e preditiva, bem como os sobressalentes.
• Garantir a entrega de todos os procedimentos e manuais de operação/
manutenção daquele ativo;
• A equipe de engenharia de segurança do trabalho deve cumprir, dentro
do prazo, o planejamento do comissionamento destinado aos processos de
preparação para o início da operação;
• Suportar o processo de comissionamento e executar os testes de performance.
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida, que compreende a incorporação de uma equipe de
engenharia de segurança do trabalho nas fases do projeto, pode ser implementa-
da nos seguintes segmentos:
• Indústria;
• Mineração;
• Logística;
• Fábrica;
• Construção e etc.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Recursos Materiais: notebook/desktop para elaboração de relatórios, má-
quina fotográfica para registros das inspeções, acesso virtual para consulta de Nr,
Nbr e livros técnicos.
Recursos Humanos: mão de obra especializada com experiência. Ex. Téc-
nicos e Engenheiros de Segurança do Trabalho.
Recursos Financeiros: orçar um profissional no seu QLP para compor e dar
suporte ao processo de análise de projeto e comissionamento da implantação do
projeto. Investimento de 8,5 salários mínimos de um engenheiro de segurança do
trabalho, conforme salário base nos dias atuais.
Complexidade: Fazer com que as organizações compreendam que a disci-
plina de segurança do trabalho está diretamente envolvida em todos os segmen-
tos e ramificações corporativas, seja na área operacional, manutenção, financei-
ra, saúde, previdência, RH, engenharia e etc. É preciso entender que essa lição
aprendida, que chamamos de projeto, é uma visão da interface entre os processos
e que evita retrabalhos, custos, paralisações, acidentes e doenças do trabalho, em
particular quando ocorre a harmonização entre cada um dos elementos estraté-
gicos da unidade de negócio.
A segurança do trabalho contribui para o desenvolvimento tecnológico e
produtivo de uma organização e visa sempre o bem-estar das pessoas.
5. METODOLOGIA
a)
Identificar na empresa os profissionais que possuem um vasto
conhecimento operacional sobre o projeto a ser desenvolvido.
Aconselhamos que seja um engenheiro de Segurança do Trabalho e que
conheça a metodologia de gerenciamento de projeto;
b) SESMT – Criação de uma equipe de Engenharia de Segurança do
Trabalho para atuar nos padrões de engenharia voltados à prevenção.
Esse núcleo seria chamado de suporte técnico de SS;
c) Exigir da engenharia a aplicação do HAZOP - é uma maneira sistemática
de identificar possíveis riscos e perigos em um processo de trabalho
(Projeto);
d) Sugerir ao corpo técnico (engenharia) a participação do profissional de
segurança na etapa do Fel 1 (Identificação de Oportunidade);
38 Mardone Gonçalves
e) Sugerir que toda solicitação de mudança de projeto seja analisada e
aprovada pela equipe que compõe o corpo técnico;
f) Treinar esse profissional na metodologia de comissionamento;
g) Criar protocolo técnico de SS com bases no Gerenciamento de Risco,
observações levantadas durante análise do HAZOP, Normas Internas,
Normas Regulamentadoras e Boas Práticas de trabalho que se tornaram
um padrão técnico (Premissas de SS). Nesse momento serão avaliadas as
criticidades das pendências identificadas por categoria. Ex: A, B, C;
h) Identificar na classificação das pendências aquilo que seria impeditivo
para entrega e/ou performance do sistema;
i) S ugerir na aplicação da metodologia de comissionamento a inspeção
de pré-completação mecânica, de modo que, em seguida, seja realizada
a inspeção de completação mecânica. Na ocasião serão identificadas
oportunidades que sejam previamente tratadas, antecedendo a inspeção
oficial de completação mecânica;
j) R
ealizar inspeção com equipe de implantação para certificar o tratamento
das pendências identificadas durante a inspeção de completação
mecânica;
k) Após identificar através de inspeção que aquele sistema não tem mais
nenhuma pendência de SS, emitir o certificado de SS para o devido sistema.
6. RESULTADOS
Ganhos: Ganhos:
40 Mardone Gonçalves
MARDONE GONÇALVES
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Este trabalho foi desenvolvido no Complexo S11D Eliezer Batista, da mine-
radora Vale, e tem como objetivo principal mostrar a problemática e as soluções
encontradas para a realização de ancoragem adequada à prevenção e eliminação
de quedas de pessoas nas atividades que envolvem trabalhos em alturas inferiores
a 5,2 metros. Levamos em consideração que o principal modelo de EPI utilizado
na grande maioria dos cenários (cinturão tipo paraquedista, com talabarte em
“Y” com absorvedor de energia) exige em seu manual de utilização um ponto
de ancoragem do sistema de proteção de, pelo menos, 5,2 metros de Zona Livre
de Queda (ZLQ) em relação ao solo/piso ou a qualquer obstáculo mais próximo.
Essas condições potencializam os riscos de lesões graves ou de fatalidades.
3. APLICAÇÃO
A aplicação deste trabalho poderá ser realizada em qualquer segmento in-
dustrial, principalmente nos processos de manutenção das atividades de mine-
ração. A sua implantação dependerá do engajamento de todos e a participação
efetiva da liderança será de fundamental importância para o sucesso da mudança
de comportamento e da cultura de segurança da empresa.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
A implantação das soluções de controle de pré-engenharia, as quais são
certificadas para atividades em altura inferior a 5.2 metros, foi realizada em
conjunto com uma parte da equipe do SESMT, responsáveis pelas demandas da
NR-35 (trabalhos em altura) e NR-6 (EPI). A área de suprimentos que tratou de
toda a parte comercial com a aquisição dos produtos desenvolvidos e testados
em campo e os fornecedores parceiros homologados pela Vale no desenvolvi-
mento de EPIs e produtos para trabalhos em altura favoreceram a mitigação ou
a eliminação da condição desse problema. No entanto, nada disso seria possível
sem o engajamento das lideranças, que acreditaram que tínhamos um problema
potencial nas nossas atividades. As lideranças liberaram a verba para aquisição
dos equipamentos e para o teste piloto nas nossas atividades.
Estes foram os equipamentos e dispositivos adquiridos como piloto para
a realização dos testes de ancoragens adequadas às atividades em altura abaixo
dos 5,2 metros.
6. RESULTADOS
Depois da realização de muitos testes práticos, os equipamentos e produtos
do fornecedor 3M foram escolhidos por atestarem maior segurança e eficiência
nos testes realizados e, principalmente, por garantirem a ancoragem nos fatores
de queda 0, 1 e menor que 2 dos executantes que trabalham em alturas inferiores
a 5.2 metros. Os pontos de ancoragem móveis certificados puderam ser utiliza-
dos em cenários diferentes com o aval da engenharia da unidade e do sistema
de prevenção de quedas. Foi utilizado conector de ancoragem de perna dupla,
tipo trava-quedas autorretrátil, com sistema de freio centrífugo que interrompe a
queda do executante por centímetros, reduz as distâncias de queda e as forças de
frenagem médias a 408kg, e evita impactos iguais ou superiores a 600kg.
Verificamos o aumento da produtividade na execução das atividades de
manutenção e operação pela facilidade de mobilidade que o conector autorretrá-
Descrição: Ancoragem móvel tipo passante de Descrição: Ancoragem móvel tipo passante de
fita com apenas uma volta sobre a estrutura. fita com duas voltas sobre a estrutura.
Descrição: Ancoragem fixa para viga. Descrição: Ancoragem móvel deslizante para
viga.
Este trabalho foi embasado pelo Requisito Legal da NR-35, por NBRs e
pela norma interna da mineradora Vale (PNR-000069 - Requisito para atividade
Crítica) RAC-1, todas com foco em trabalhos em altura.
8. DEFINIÇÕES:
• Trabalho em Altura: todo trabalho realizado em altura com potencial de
queda igual ou superior a 1,8 metros (Nas dependências da Vale – RAC-
1) e/ ou toda atividade executada acima de 2,00 metros (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda (NR-35).
• Zona Livre de Queda / ZLQ: distância vertical, sem nenhuma obstrução
entre o dispositivo de proteção e o ponto de fixação/ancoragem no
momento de uma queda.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A mecanização permite que praticamente todas as práticas culturais possam
ser realizadas nos períodos mais adequados, maximizando o aproveitamento do
tempo e dos benefícios utilizados na indústria. Além disso, as máquinas contri-
buem para a diminuição do esforço humano e para o aumento da produtividade.
Entretanto, as máquinas e equipamentos são fontes geradoras de diversos
agentes agressores à saúde e à segurança, como, por exemplo, a vibração. No
Brasil, o agente físico vibração ainda não é tão explorado e difundido dentro das
empresas como deveria, talvez pelo fato de ainda haver uma baixa disseminação
do conhecimento técnico referente ao assunto. Há diversas variáveis que influen-
ciam diretamente os resultados de uma avaliação de vibração de corpo inteiro.
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser implementada por qualquer empresa de
qualquer segmento que possua equipamentos móveis de operação tripulada, e
que tenha interesse em evoluir no aspecto de saúde ocupacional e ergonômico
dos trabalhadores usuários.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
A lição aprendida surgiu após a análise de quatro resultados de amostras do
agente ambiental de vibração de corpo inteiro, as quais foram realizadas em dois
equipamentos distintos, mas de mesma marca, modelo e ano de fabricação. Os
equipamentos móveis amostrados na oportunidade foram dois tratores agrícolas.
Essa melhoria está relacionada a uma engenharia um pouco mais complexa,
em razão da substituição do assento original do fabricante por um assento ergo-
nomicamente mais adequado e com um sistema de amortecimento pneumático.
Esse confeccionado é feito sob medida da cabine de operação do equipamento.
5. METODOLOGIA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
É cada vez mais visível que a mudança da metodologia tem tornado o dia a
dia mais eficiente e diminuído, principalmente, a exposição ao risco dos profis-
sionais. Além de trazer maior segurança para o desenvolvimento das atividades,
ela também é uma grande aliada para aumentar a produtividade em campo e
otimizar custos.
Esta lição tem como objetivo levar as empresas / gerentes de projetos a
conhecerem novas metodologias que permitirão visualizar maneiras de reduzir a
probabilidade de um acidente no ambiente de trabalho e otimizar recursos.
3. APLICAÇÃO
Esta lição pode ser aplicada a todas as empresas do sistema de construção
de dutos OIL & GAS, Empresas de Saneamento Básico e Abastecimento público/
privado.
Áreas – A técnica pode ser aplicada em todas as áreas que possuem rampas
com declividade longitudinal igual ou superior a 10%.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Recursos necessários para execução:
• Treinamento dos colaboradores;
• Disponibilização de Equipamento de Proteção Individual – EPI’s:
Macacão (estilo jardineira), luva de PVC, máscara de vapores orgânicos,
óculos, capacete, viseira, bota de PVC e protetor auricular;
• Aquisição/locação Equipamento de aplicação de Poliol;
• Aquisição/locação de Grupo MotoGerador;
• Aquisição/locação de Mini Escavadeira;
• Aquisição/locação de Caminhão para o transporte dos equipamentos e
materiais;
5. METODOLOGIA
Abertura da vala
Imagem 03: Montagem dos Equipamentos Imagem 04: Montagem e preparação dos
Equipamentos
Imagem 05: Início da aplicação de dique com Imagem 06: Aplicação de dique com técnica
técnica inovadora inovadora
Imagem 09: Aplicação de dique com técnica Imagem 10: Aplicação de dique com técnica
inovadora inovadora
6. RESULTADOS
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
3. APLICAÇÃO
O estudo servirá de base para aplicação de ferramentas de gestão de riscos
com aplicação em sistemas que apresentem ocorrência potencial de incêndios
e explosão, em qualquer tipo de instalação industrial, sejam elas de pequenas,
médias ou grandes. O objetivo é contribuir para que as empresas possam manter
sistemas de prevenção de acidentes e planos de emergências para possíveis ocor-
rências, além de analisar o potencial de perdas em instalações industriais.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Este trabalho foi desenvolvido a partir de reuniões entre equipes de ope-
ração, segurança do trabalho, gestores de processos e demais interessados que
pudessem contribuir com informações dentro da unidade industrial estudada.
5. METODOLOGIA
A partir da definição da equipe de trabalho, foram necessárias quatro reu-
niões distribuídas ao longo de quatro meses de projeto.
O local de estudo contempla um tanque de armazenamento de óleo diesel
em uma planta industrial de processamento de café solúvel localizada no muni-
cípio de Viana, Espírito Santo.
Unidades de armazenamento podem representar risco significativo quan-
do estocarem a partir de 500 kg de inflamáveis. Foi avaliado um tanque de arma-
zenamento de óleo diesel com capacidade de 7.500 L, correspondentes a aproxi-
madamente 6.487,5 kg em sua capacidade máxima de uso.
Parâmetro Valor
MF – Fator Material 10
Hc – kcal/kg 10,4 x 103
Classificação a saúde 0
Classificação de inflamabilidade 2
Classificação de reatividade 0
1 - 0.50
1 - Filtros ou coletores de pó em ambiente fechado;
2 - 0.30
2 - Líquidos inflamáveis manuseados acima do ponto de
3 - 0.45
fulgor;
4 - 0.60
Unidade de 3 - Líquidos inflamáveis manuseados acima do ponto de
5 - 0.90
processo fechada fulgor (Qtd. > 10x106 lb);
* Para os itens 1, 4
ou coberta 4 - Líquidos inflamáveis manuseados acima do ponto de
e 5 com ventilação
ebulição;
mecânica, a
5 - Líquidos inflamáveis manuseados acima do ponto de
penalidade pode
ebulição (Qtd. > 3,8 m3);
diminuir 50%
Considera-se acesso adequado à presença de equipamento
de emergência e pelo menos duas saídas.
1 - Áreas de processos acima de 925 m2 sem acesso 1 - 0.35
Acesso
adequado; 2 - 0.35
2 - Armazém com área acima de 2312 m2 sem acesso
adequado.
Utilizado para materiais com flash point inferior a 60°C ou
se material for processado acima de seu flash point.
1 - A contenção previne um vazamento de ir para outras
1 - 0.50
áreas mas expõe o que está dentro do dique;
Controle de 2 - 0.50
2 - Área plana;
drenagem e 3 - Se cumprida
3 - Contenção com declive, distância inferior a 15 metros
vazamento parcialmente 0.25
do equipamento para a vala e bacia de contenção com
4 - 0.50
capacidade suficiente;
4 - Bacia ou vala expõe a linha de escoo ou não atende a
distância.
Parâmetro Equação
Fator de risco
Raio de exposição
Área de exposição
Item Penalidade
Base 1.00
Reações químicas exotérmicas 0.00
Processos exotérmicos 0.00
Manuseio e transferência de material 0.45
Unidade de processo fechada ou coberta 0.00
Acesso 0.00
Controle de drenagem e vazamento 0.50
Total 1.95
Item Penalidade
Base 1.00
Materiais tóxicos 0.00
Pressão sub-atmosférica 0.00
Operação na faixa de inflamabilidade 0.00
Explosão de pó 0.00
Pressão de alívio 0.00
Temperatura baixa 0.00
Quantidade de material inflamável 0.26
Corrosão e erosão 0.00
Vazamento 1.00
Uso de equipamento com chamas 0.00
Sistema de troca de óleo quente 0.00
Equipamento rotativo 0.00
Total 2.26
F&EI 44,07
Raio de exposição (m) 37,02
Área de exposição (m2) 4303,31
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
O monóxido de carbono (CO) é um agente químico presente na etapa de
refino primário do aço. Por se tratar de um gás perigoso, incolor, inodoro, sem
sabor e não irritante, pode deixar uma pessoa inconsciente ou até matar em pou-
cos minutos.
Esse gás está presente no processo de fabricação do aço, porém, por se tra-
tar de um gás tóxico, pode deixar uma pessoa inconsciente ou até matar em pou-
cos minutos.
3. APLICAÇÃO
Este estudo pode servir como base para aplicação do conhecimento so-
bre as exposições ao monóxido de carbono em operação de pontes rolantes em
âmbito de aciarias elétricas. A análise dos resultados da concentração do gás ao
longo da jornada de trabalho possibilita uma gestão maior do ambiente de traba-
lho. Sendo possíveis, então, intervenções no processo produtivo para redução da
emissão de CO, implementação de equipamentos de proteção coletiva e proce-
dimentos de emergência em caso de exposição do empregado ao agente químico
acima do limite de tolerância.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Foi realizada pesquisa de campo e estudo de caso, onde foram observados
os resultados do monitoramento do monóxido de carbono no local de exposição
dos operadores de ponte rolante. Ao longo do trabalho foram realizadas duas
reuniões e duas visitas técnicas para conhecimento das atividades e condições de
trabalho, bem como a rotina de exposição dos operadores de ponte rolante.
5. METODOLOGIA
O monitoramento foi feito na ponte rolante chamada 241, que faz o carre-
gamento do forno elétrico. Os dados foram coletados no período de 14/02/2020
a 12/03/2020 em dias de operação normal da aciaria.
Quatro operadores de ponte rolante trabalham em uma escala de 12 horas
diárias, sendo dois dias de trabalho e dois dias de folga. Há operação no turno do
dia de 08h00 às 20h00, e no turno da noite de 20h00 às 08h00.
O detector ficava de posse do operador de ponte rolante durante toda a
jornada de trabalho. Para a medição de monóxido de carbono, foi utilizado um
detector portátil, MSA modelo 4X, que detecta os gases monóxido de carbono,
oxigênio, gases combustíveis e sulfeto de hidrogênio. Esse detector possui faixa
6. RESULTADOS
ANÁLISE DOS RESULTADOS EM COMPARAÇÃO AOS LIMITES DE
TOLERÂNCIA DA NR 15.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Um dos principais objetivos da segurança é manter o processo e o ambien-
te de trabalho seguro, sobretudo em situações que expõem o empregado à con-
dição de risco. A interação da equipe operacional em conjunto com a segurança
durante as tomadas de decisões é de suma importância para a realização das ta-
refas. Estas, por algum motivo, tornam-se complexas por terem características
muito específicas.
Nesse contexto, vamos abordar a implantação de uma plataforma eleva-
tória (PEMT) para acesso a navio, fixada no dolfhim 05, com o intuito de man-
termos as operações seguras, até a finalização das obras do CN06, nas tarefas
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser replicada em empresas que atuam em portos,
no ramo privado e/ou nas estatais, no segmento de aplicabilidade da NR29 e
Normas da Marinha (NORMAN), com acesso a navios através de torres e esca-
das por movimentos hidráulicos.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
5. METODOLOGIA
Fabio A. da S. Arruda
São Luís - MA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Os trabalhadores constituem o elo mais importante dentro do complexo
sistema de trabalho. Investir em prevenção, saúde e segurança no trabalho signi-
fica investir na gestão de pessoas, e qualificar essa massa colaboradora é garantir
um futuro com menor probabilidade de problemas e maior probabilidade de su-
cesso no negócio.
A busca pela excelência em segurança e saúde no trabalho passa obrigato-
riamente pela implementação de ações que se destinam à melhoria do desempe-
nho dos resultados que envolvem acidentes do trabalho e as condições de traba-
lho. Uma estratégia relevante é o pensamento preventivo. Muitas empresas estão
situadas em um ambiente de perda da zona reativa, o que significa que atuam
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada em todas as em-
presas que possuem operação de equipamentos móveis, seja em áreas industriais,
construção civil, setor agrícola e demais. Abaixo são listados exemplos de equipa-
mentos que podem ser contemplados com esta lição aprendida.
• Empilhadeira;
• Pá Carregadeira;
• Mini Carregadeira/Bob Cat;
• Escavadeira;
• Retroescavadeiras;
• Motoniveladora;
• Trator de esteira;
• Trator Jerico;
• Caminhão Guindauto/Munck;
• Caminhão Poliguindaste/Bruck;
• Guindastes em geral;
• Equipamentos agrícolas;
• Dentre outros com equipamentos de força motriz própria.
94 Fabio A. da S. Arruda
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da lição aprendida, muitas vezes ela pode ser até
confeccionada com materiais reaproveitados dentro da empresa. De todo modo,
segue abaixo a especificação dos recursos necessários para a sua elaboração.
5. METODOLOGIA
A lição aprendida surgiu após a ocorrência de um acidente que resultou da
aproximação de um empregado da obra em relação a um equipamento móvel em
operação. Veja abaixo como ocorreu o acidente.
DESCRIÇÃO DO EVENTO:
Um empregado na função de servente auxiliava na atividade de escavação de um talu-
de quando se posicionou ao lado da escavadeira imaginando que ela estivesse parada.
O empregado foi atingido pela esteira da escavadeira no pé direto ao ter sido movi-
mentada pelo operador, que não observou a aproximação do servente.
SIMULAÇÃO DO EVENTO:
CONSEQUÊNCIAS:
O evento teve potencial crítico (poderia ter gerado uma lesão incapacitante). Felizmen-
te, o acidente ocorreu em uma área de aterro (solo não consolidado) e a esteira do equi-
pamento literalmente “enterrou o pé” do empregado no solo, gerando uma luxação
Descrição: relato do acidente que motivou a criação da lição aprendida e descrita neste case.
96 Fabio A. da S. Arruda
Descrição: passo a passo de uma aproximação segura de pessoas em relação aos
equipamentos móveis de grande porte e utilização da bandeira branca.
6. RESULTADOS
Concluímos que necessitamos desenvolver um pensamento preventivo e
aprender com as ocorrências de acidentes, afinal, o único fator positivo de um aci-
dente do trabalho é o que ele nos ensina. Se não capturamos as lições aprendidas,
ficamos somente com o ônus (perdas, lesões e impactos). A sistemática da bandeira
branca aqui apresentada é uma lição aprendida a partir de um acidente e que se re-
velou como prática viável na implementação em megaprojetos de construção civil,
na área de logística, com mais de 12 mil empregados envolvidos.
Obviamente, para potencializar os resultados da lição aprendida, todos os
empregados precisam ser treinados, os líderes orientados para serem protagonis-
tas da segurança, a manutenção dos equipamentos deve estar rigorosamente em
dia e outros dispositivos de engenharia devem ser implementados nos equipa-
mentos móveis, garantindo segurança na interface homem-máquinas.
Concluímos que as organizações de sucesso são aquelas que investem no
aperfeiçoamento e desenvolvimento das pessoas e dos processos. As empresas
dependem das pessoas para seu planejamento, organização e eficiência operacio-
nal, sendo recursos organizacionais importantes dentro de seu negócio. Investir
em saúde e segurança das pessoas é garantir um futuro com menor probabilidade
de problemas e maior possibilidade de sucesso no negócio. Nesse caso, investir
em lições aprendidas com acidentes ocorridos traz maior aprendizado organi-
zacional sobre os riscos, o que confere menor probabilidade de ocorrência de
acidentes do trabalho. Por isso, invista sempre na prevenção!
98 Fabio A. da S. Arruda
MANDALA DO DSS SEGURO EM TEMPOS
DE PANDEMIA
Fabio A. da S. Arruda
São Luís - MA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Os trabalhadores constituem o elo mais importante dentro do complexo
sistema de trabalho. Investir em prevenção, saúde e segurança no trabalho é ges-
tão de pessoas, assim como investir em qualificação dessa massa colaboradora é
garantir um futuro com menor probabilidade de problemas e maior probabilida-
de de sucesso no negócio.
A busca pela excelência em segurança e saúde no trabalho passa obriga-
toriamente pela implementação de ações para a melhoria do desempenho dos
resultados de acidentes do trabalho e melhoria nas condições de trabalho. Uma
estratégia relevante é o pensamento preventivo, muitas empresas se situam em
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de todos os segmentos do mercado que realizam DSS (Diálogos de Saúde
e Segurança) como forma de conscientizar, alertar e motivar seus colaboradores.
5. METODOLOGIA
6. RESULTADOS
Compreendemos que necessitamos desenvolver o pensamento preventivo
e aprender a reinventar a prevenção, pois, ao mesmo tempo em que a sociedade
evolui, novos riscos surgem e as medidas de controle precisam evoluir também.
A lição aprendida aqui apresentada denominada “Mandala do DSS Seguro em
Fabio A. da S. Arruda
São Luís - MA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Os trabalhadores constituem o elo mais importante dentro do complexo
sistema de trabalho. Investir em prevenção, saúde e segurança no trabalho é ges-
tão de pessoas, assim como investir em qualificação dessa massa colaboradora é
garantir um futuro com menor probabilidade de problemas e maior probabilida-
de de sucesso no negócio.
A busca pela excelência em segurança e saúde no trabalho passa obriga-
toriamente pela implementação de ações destinadas à melhoria do desempenho
dos resultados de acidentes do trabalho e das condições de trabalho. Uma estra-
tégia relevante é o pensamento preventivo. Muitas empresas se situam em um
ambiente de perda na zona reativa, o que significa que atuam somente quando
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as empresas
que possuam operações e atividades com riscos de acidentes com animais peçonhentos,
principalmente cobras e escorpiões.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
A lição aprendida aqui apresentada se trata de um produto “de prateleira”, dispo-
nível para aquisição por um preço médio de R$ 500,00 (quinhentos reais).
5. METODOLOGIA
A gestão de riscos é um processo aplicado em toda organização para identificar
eventos em potencial. Quando é detectado um risco nas atividades e nos processos, as
empresas precisam adotar medidas para eliminação ou redução dos riscos. No caso dos
riscos de acidentes com animais peçonhentos, existe no Brasil uma série de espécies de
cobras e escorpiões nas mais diferentes regiões do Brasil que podem gerar acidentes do
trabalho durantes as atividades operacionais.
6. RESULTADOS
Concluímos que é necessário desenvolver o pensamento preventivo e que o quase
acidente é uma ferramenta proativa e, por isso, merece grande destaque no sistema de
gestão de saúde e segurança ocupacional. O quase acidente gera aprendizados sobre os
desvios presentes na organização e que podem gerar acidentes, caso não sejam tratados
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A vida dos nossos profissionais é o principal e maior valor implantado no
subconsciente de cada prevencionista. As empresas de construção civil voltadas
ao ramo de linhas de transmissão buscam constantemente a consolidação de seus
Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho, objetivando diretamente
a prevenção de acidentes.
Um profissional de prevenção não pode tratar a Segurança do Trabalho
como um negócio e nem deixar o conceito “lucro ou produção” sobrepô-la.
Com esse sentimento, temos o compromisso e objetivo de desenvolver e
implantar procedimentos padronizados nas atividades construtivas, baseados
3. APLICAÇÃO
A lição aprendida apresentada corresponde a processos simples aplicados
em obras de construção de linhas de transmissão de energia. Pode ser imple-
mentada por todas as empresas de construção civil, principalmente no pro-
cesso mencionado ou em qualquer área ou segmento que possua atividades
similares.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
• Placas de sinalização, bandeirolas confeccionadas em material simples
(TNT);
• Pranchão de madeira, ripas, tábuas e pregos;
• Cones, correntes, cordas coloridas ou fitas de sinalização em lonil e PVC
• Tintas refletivas em amarelo e preto.
5. METODOLOGIA
Questões culturais, muitas vezes, tornam-se obstáculos significativos. O
traçado de linhas de transmissão de energia pode oferecer grandes obstáculos
no que diz respeito ao relevo, dificultando ainda mais a execução dos trabalhos.
Contudo, faz-se necessária a inserção de um número elevado de máquinas/equi-
pamentos e de pessoas, considerando a complexidade desse processo que vem
sempre acompanhado de riscos de alto potencial de fatalidade ou perda de mate-
riais consideráveis para uma organização.
Obras de construção de linhas de transmissão de energia são projetos de
grande dimensão. São um desafio para a classe prevencionista não só pela sua
complexidade, mas também por se tratar de uma obra linear, com profissionais
de várias funções trabalhando em diversos pontos simultaneamente, convivendo
com diversos tipos e condições de riscos, em sua maioria eminentes, para execu-
tar atividades de supressão de vegetação, escavação, concretagem, montagens de
estruturas (torres) e lançamento dos cabos sobre estas.
1. Etapa civil
Subatividades: Levantamento, conferência topográfica/construção de aces-
sos/ supressão de faixas e áreas de torres, escavação (manual/mecanizada) / ar-
mação e preparação/concretagem/ PRAD*
2. Montagens
Subatividades: transporte de estruturas, pré-montagem, montagem (ma-
nual), içamento e revisão.
3. Lançamento de cabos
Subatividades: seccionamento de cercas/instalação de cavaletes de prote-
ção em rodovias, ferrovias, estradas, redes de distribuição/içamento de cadeia
de isoladores/ lançamento de cabos piloto/ lançamento dos cabos para-raios e
condutores, grampeação e encabeçamento e comissionamento.
A boa prática
Este Padrão Mínimo foi criado com o objetivo de ilustrar os recursos ne-
cessários a serem mantidos nas frentes de trabalho e pontos de apoio aos profis-
sionais e líderes
Antes de iniciar qualquer atividade de construção da linha de transmissão,
deve ser montada a área de vivência com os seguintes itens:
1 - Tenda com bancos para todos os trabalhadores;
2 - Local adequado para deixar as garrafas térmicas de água potável;
3 - Local adequado para dispor o protetor solar;
4 - Local de destinação de resíduos;
5 - Tenda sanitária;
6 - Local adequado para higienização das mãos, contendo água, sabão neu-
tro e material para secar as mãos;
4.1.3.2 Delineadores
6. RESULTADOS
A criação dos padrões mínimos para execução das obras de linha de trans-
missão trouxe maior condição de segurança às frentes de trabalho e criou uma
padronização de segurança eficaz, trazendo os seguintes benefícios:
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Com a evolução da segurança em máquinas através de estudos em aciden-
tes e tragédias que ocorreram em todo o mundo, foram se elaborando práticas,
procedimentos e normas específicas para a proteção dos trabalhadores com a
interação de máquinas e equipamentos.
Neste case abordaremos a importância da aplicação do “Ciclo de adequa-
ção de segurança em máquinas”, apresentando conceitos e boas práticas baseadas
em normas relevantes à segurança de máquinas para serem aplicadas no proces-
so de adequação.
3. APLICAÇÃO
A aplicação deste case pode ser efetivada em processos onde possui máqui-
nas de grandes dimensões operadas remotamente sem monitoramento de segu-
rança das zonas perigosas.
Para o melhor entendimento deste case vou citar algumas máquinas do
setor da mineração onde pode ser aplicado o método alternativo de bloqueio:
Virador de Vagões (FIGURA 1), Carregador de Navios (FIGURA 2), Empilhador
de Minérios (FIGURA 3).
Para este case, alcançaremos três objetivos extremamente relevantes para a
segurança e, também, para a produção.
Objetivo 1: Assegurar a segurança do trabalhador durante uma interven-
ção em máquinas de grandes dimensões, evitando e prevenindo uma partida
inesperada realizada remotamente de uma sala de controle distante da máquina,
através de dispositivos de segurança e treinamentos adequados e específicos para
a aplicação de segurança deste case.
Objetivo 2: Aprimoramento do PCEP (Programa de Controle de Energias
Perigosas) para não deixar a responsabilidade do bloqueio nas mãos do profissio-
nal da elétrica, onde se realiza o bloqueio destas máquinas no CCM (Centro de
Controle de Motores). Por sua vez, a entrada no CCM só pode ser realizada por
um profissional da elétrica, que é capacitado e autorizado pela empresa a intervir
em instalações elétricas, pois possui treinamento específico sobre os riscos de-
correntes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de
acidentes em instalações elétricas em conformidade com a Norma Regulamenta-
dora n° 10 (Segurança em instalações e serviços em eletricidade).
Objetivo 3: Aumento na produtividade alcançando a otimização do tempo
para a realização do bloqueio da máquina, sem a necessidade de um profissional
da elétrica se deslocar ao CCM para realizar o bloqueio e o desbloqueio da má-
quina. Atualmente, a solicitação de bloqueio inicia contatando-se o profissional
da elétrica e, em seguida, o mesmo se desloca até o CCM e posteriormente utiliza
os EPI’s obrigatórios para a entrada do CCM e, finalmente realizando o bloqueio,
pode se estimar em torno de uma (1) hora ou mais para o bloqueio da máquina,
sem contabilizar o tempo da intervenção realizada, que pode ser de uma simples
inspeção ou até mesmo uma manutenção preventiva.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a aplicação deste case será necessária a cooperação das áreas de segu-
rança, projetos, produção e manutenção, formando uma equipe multidisciplinar
por profissionais experientes e qualificados que conheçam o equipamento tanto
quanto as tarefas e intervenções que são realizadas no equipamento para que
a implementação seja feita de maneira segura atendendo plenamente todas as
necessidades. Cabe destacar a importância de um consultor de segurança em
máquinas certificado e experiente para a condução deste trabalho.
Incialmente seguindo o ciclo de segurança em máquinas e equipamentos,
após realizar uma apreciação de risco efetuada por um consultor de segurança
de máquinas em conjuntos com a equipe multidisciplinar, teremos uma lista de
equipamentos de segurança (dispositivos de entrada, lógica e saída) que deverão
ser interligados segundo seu nível de desempenho requerido (“PLr”), conforme
a ABNT NBR ISO 13849 - 1 (Segurança de máquinas - Partes de sistemas de co-
mando relacionadas à segurança Parte 1: Princípios gerais de projeto).
Uma estimativa de gastos irá depender muito da apreciação de risco para
determinar de maneira correta quais dispositivos de segurança serão necessários
para a adequação.
5. METODOLOGIA
Em consonância com a ISO 45001 (Sistema de Gestão de Saúde e Segurança
Ocupacional), o Ciclo de Adequação de Segurança de Máquinas também segue
o mesmo conceito Plan-Do-Check-Act − PDCA (Planejar-Fazer-Checar-Agir),
porém com as seguintes etapas: 1) Apreciação de risco; 2) Projeto de adequação;
3) Adequação de segurança; 4) Validação e treinamento (FIGURA 4).
1 - Apreciação de risco: A metodologia adotada prevê o estabelecimento
de uma hierarquia no processo de elaboração de normas dividido em diversas
categorias para evitar a repetição de tarefas, criando uma lógica que permita um
6. RESULTADOS
O presente trabalho apresentou como realizar a implementação da medida
alternativa de bloqueio para máquinas, utilizando medidas de proteção comple-
mentares (2° Passo) e medidas administrativas (3° Passo), retirando a respon-
sabilidade do bloqueio da máquina apenas do profissional de elétrica e fazendo
com que todos os envolvidos que acessem a máquina realizem o bloqueio com
seu cadeado e sua identificação no painel de operação ao lado da máquina.
O investimento para uma aplicação desse porte a princípio pode parecer
um valor elevado, mas, fazendo uma correlação dos benefícios que irá trazer para
a segurança dos trabalhadores e das horas de máquina parada para a realização
das intervenções, tal investimento será brevemente ressarcido.
No gráfico abaixo (FIGURA 6) apresenta-se a comparação diária em to-
neladas por dia dos dois bloqueios, no seguinte cenário para uma máquina de
grande porte do setor de mineração:
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Apresentar boa prática na gestão de sistemas para prevenção de acidentes cau-
sados por inesperados movimentos ou vários tipos de liberações de energias enquan-
to os empregados estão presentes nas zonas perigosas de máquinas ou equipamentos.
Esta boa prática estabelece pré-requisitos para controle de fontes de ener-
gias perigosas associadas a máquinas, dispositivos e processos.
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser aplicada a fornecedores, contratadas e quais-
quer empregados, em qualquer momento da sua jornada laboral, que realizam
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida envolve custos diretos e a empresa deve revisar o ma-
nual de Saúde e Segurança e estabelecer um procedimento de bloqueio e etique-
ta, considerando treinamentos, compra de dispositivos de travamento, layout de
máquinas e manuais de instruções operacionais de bloqueio e etiqueta.
5. METODOLOGIA
Etapa 03 – Layout
Afetados
Contratadas
Cadeados de
Bloqueio que pertencem às máquinas
Máquinas
2 Preparação
Identifique a energia envolvida (tipos, fontes e perigos) e os dispositivos de
controle existentes (botoeiras, chaves, válvulas, etc.)
3 Desligamento
Desligue o equipamento através de todos os dispositivos normais de con-
trole existentes (botão de parada, chave liga / desliga, válvula, etc.)
4 Isolamento
Isole todas as fontes de energia do equipamento.
Na maioria dos casos existem várias fontes.
Para tanto, poderá ser necessário desconectar cabos de força, desligar cha-
ves gerais, retirar fusíveis, fechar válvulas mestras, flangear tubulações, etc.)
5 Bloqueio e identificação
Bloqueie as fontes de energia com dispositivos de bloqueio adequados e
afixe conjuntamente uma etiqueta devidamente preenchida.
7 Verificação do isolamento
Teste o equipamento para assegurar-se de que ele não pode ser energizado.
Se necessário, utilize instrumentos de medição.
Durante o teste, certifique-se de que ninguém está em contato com o equi-
pamento.
9 Reestabelecimento de energia
Uma vez encerrado o serviço, certifique-se de que todas as proteções foram
reinstaladas, e o equipamento está seguro para voltar a operar.
Assegure-se de que ninguém está em contato, retire os dispositivos de blo-
queio e etiquetas, acione-o e teste seu funcionamento.
10 Comunicação final
Comunique todo o pessoal envolvido (incluindo seu supervisor e o super-
visor da área) de que o equipamento ou instalação está operacional novamen-
te.
11 Situações especiais
Quando há diversas pessoas trabalhando num mesmo equipamento ou
instalação, cada uma deve colocar seu próprio dispositivo de bloqueio e etiqueta.
Para tanto, existem travas especiais que permitem a aplicação de vários
cadeados simultaneamente.
6. RESULTADOS
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A sinalização de segurança tem como objetivo definir um conjunto de es-
tímulos visuais e sonoros para orientar os empregados na tomada de decisão
perante os riscos, alertas e sobre a melhor forma de agir diante de uma situação
desconhecida.
Uma sinalização bem planejada permite que as pessoas transitem em am-
bientes desconhecidos de maneira segura e eficiente. Trata-se, portanto, de uma
estratégia/ferramenta que é essencial não apenas para ambientes de trabalho que
oferecem algum risco, mas para garantir a proteção de todos em situações emer-
genciais — como incêndios ou falta de energia elétrica.
3. APLICAÇÃO
A solução encontrada pode ser implementada por todas as empresas que
possuem operação de equipamentos móveis em estrutura fixa ou temporária, e
que necessite a realização de manobras para acessar o local.
Abaixo são listados exemplos de equipamentos que podem ser utilizados
no projeto proposto:
• Caminhões Fora de Estrada;
• Empilhadeira de grande porte;
• Pá Carregadeira;
• Escavadeira;
• Retroescavadeiras;
• Trator de esteira;
• Caminhão Guindauto/Munck;
• Caminhão Poliguindaste;
• Guindastes em geral.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Muitas vezes, a solução para a redução de cenários de risco alto e muito alto
estão em estratégias simples, de baixo custo e com a utilização de materiais já dis-
poníveis e de fácil acesso para todos. Nesse caso, utiliza-se material oriundo de
placas de sinalização descartadas, com aproveitamento da característica refletiva
do material, podendo ser aplicável no período noturno.
6. RESULTADOS
Com a implementação da melhoria, tornou-se possível atingir os seguintes
benefícios:
• Eliminação de risco de atropelamento/fatalidade;
• Valorização e humanização da atividade realizada pelo colaborador;
• Solução totalmente sustentável com utilização de material reciclável;
• Possibilidade de replicação nas demais oficinas da empresa, em nível
nacional e internacional.
Marcelo Almeida
Santos - SP
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Um dos grandes pilares da segurança do trabalho é conscientizar os tra-
balhadores sobre a importância de um comportamento seguro e garantir um
ambiente saudável, confiável e que garanta o bem-estar daqueles que nele per-
manecem.
Segundo estimativas divulgadas pela OSHA (Occupational Safety and
Health Administration), a falta/falha de controle de energias perigosas representa
cerca de 10% dos acidentes considerados graves nas indústrias. Essas ocorrências
estão relacionadas às atividades que envolvem o uso de energias perigosas, como
a manutenção, a inspeção, a limpeza e os reparos de máquinas e equipamentos.
3. APLICAÇÃO
A solução encontrada pode ser implementada por todas as empresas que
possuem operação de equipamentos móveis com báscula móvel. O dispositivo é
de fácil adaptação para os demais equipamentos que utilizam os pontos de jun-
ção dos pistões.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
A solução proposta que foi desenvolvida internamente pela área de manu-
tenção e validada pela área de engenharia consiste em um dispositivo com cabo
de aço, sendo que um dos extremos possui as dimensões do pino do caminhão
e a outra extremidade possui o local para incluir o sistema de bloqueio com ca-
deado e garra.
5. METODOLOGIA
Os sistemas de gestão estão cada vez mais centrados na melhoria con-
tínua dos processos e a área de SST não pode fugir disso. Assim, os profis-
sionais de segurança do trabalho devem deixar de lado os programas e docu-
mentos e focar em melhorias do processo, de modo a garantir ambientes cada
vez mais seguros.
Focado na melhoria contínua e obsessão por segurança, objetiva-se
nesse processo a eliminação do risco com mãos e dedos pela proximidade da
linha de fogo na atividade. Esse risco era classificado dentro da matriz como
“alto” devido à severidade e à probabilidade de ocorrer o esmagamento e/ou
prensamento da mão do colaborador.
A atividade consiste em realizar higienização, intervenção e manuten-
ção nas máquinas e nos equipamentos com báscula móvel. Para realizar a
atividade, o colaborador fica posicionado com as mãos na direção da estru-
tura da báscula. Em caso de falha no sistema hidráulico, há a possibilidade de
liberação de uma energia inesperada, podendo ocasionar danos.
A solução para a atividade foi o desenvolvimento do bloqueio de pino
da báscula com pontos de bloqueio com cadeado, o que também evita um
desbloqueio involuntário. Ressalta-se que o material foi desenvolvido inter-
namente pela equipe da manutenção e validado pela engenharia local.
6. RESULTADOS
Com a implementação da melhoria, torna-se possível alcançar os seguintes
benefícios:
• Eliminação de risco de prensamento e/ou esmagamento de membros
superiores;
• Possibilidade de replicação para demais equipamentos em nível nacional
e internacional.
Orlane Pereira
Ipatinga – MG
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A construção civil é uma das atividades econômicas com maior potencial
de acidentes de trabalho no Brasil. Segundo a Associação Nacional de Medicina
do Trabalho (ANAMT), a construção civil é a campeã em registro de acidentes
por perdas de incapacidade permanentes. De acordo com o Anuário Estatístico
de acidentes do Trabalho (AEAT) de 2017, ocorreram 549.405 acidentes em todo
o país.
Desse modo, esta lição aprendida tem o objetivo de demonstrar, a partir
da utilização de um dispositivo de segurança no processo de concretagem, o dis-
tanciamento das mãos do colaborador do mangote, prática que pode prevenir
os riscos de corte e prensamento de mãos e dedos nas atividades de lançamento
3. APLICAÇÃO
Este dispositivo de segurança tem relevância pela sua simplicidade, objeti-
vidade, facilidade de aplicação, custo de implantação baixo e melhoria no proces-
so produtivo, podendo ser replicado em qualquer empresa de construção civil.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
O recurso empregado para a confecção de implemento de segurança é uma
chapa de metal com espessura de 3mm, em material antiferrugem; a extremidade
da peça possui um furo para fixar o parafuso metálico ao suporte de madeira,
com diâmetro de 4cm. A dimensão de todo o dispositivo chega a 140cm.
O dispositivo de segurança pode ser descrito em duas partes, sendo elas:
- Anel metálico com a função de fixar o mangote;
- O cabo de madeira para dar apoio ao direcionamento do fluxo de concre-
to a ser lançado.
5. METODOLOGIA
A metodologia adotada para o desenvolvimento desta lição aprendida foi
de um estudo de caso baseado no processo de investigação de acidente, decorren-
te da atividade de lançamento de concreto. Na descrição do ocorrido, o colabo-
Descrição: Diagrama de Ishikawa (uma das sete ferramentas da qualidade) para correlação do
efeito e suas causas são utilizadas na investigação de acidentes
6. RESULTADOS
Após a realização dos testes práticos em campo, o implemento foi validado
pelos executores da tarefa e acompanhado durante todo o processo de concreta-
gem, o qual durou um período de 4 meses. Por fim, não houve nenhuma contes-
tação de acidentes dessa natureza na atividade de lançamento do concreto.
Este case trouxe melhoria contínua e aprendizado para o processo opera-
cional dentro da disciplina de concretagem da construção civil, em especial nas
questões de segurança do colaborador e ergonomia.
Podemos concluir que foi atendido o objetivo proposto pelo implemento
de segurança quanto à redução de acidentes com as mãos e dedos.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Demonstrar a importância da inclusão do profissional de Segurança do
Trabalho nas equipes multidisciplinares de desenvolvimento de projeto de am-
pliação ou de instalação de novas plantas industriais ou equipamentos, tornan-
do-as mais seguras desde a sua concepção e evitando gastos desnecessários para
adaptações e adequações às normas regulamentadoras e ISO 45000.
3. APLICAÇÃO
Aplicável a todos os projetos do segmento industrial, independentemente
da complexidade, multidisciplinar (Civil, Mecânica, Elétrica, Automação, Pro-
cesso) e em todas as etapas (desde a concepção até o “go live”).
5. METODOLOGIA
Em 2005 participei de uma equipe multidisciplinar como responsável
pelo processo de um projeto para construção de um forno de reaquecimento
de blocos e periféricos. Essa equipe foi formada por todas as disciplinas, com
exceção do profissional de SST.
Finalizada a concorrência de fornecimento e construção, foram realiza-
das visitas às plantas similares. Durante a fase de leitura do projeto básico e seu
detalhamento, soluções foram implementadas para adequar a planta à NR12
e à NR14, que está inserida em uma região com maior circulação de pessoas.
O subsolo do forno, onde se localiza o chassi responsável pela translação
dos blocos em seu interior, foi adaptado já em sua operação, melhorando a sua
segurança, limitando o acesso à sua parte móvel, acionada por mecanismos hi-
dráulicos de elevação e translação em ciclos de 150 segundos. Esses ciclos são
controlados por uma malha complexa de automação.
Para abastecimento do forno, blocos foram carregados em grelhas por
ponte rolante, operadas em cabine por operador, cujo acesso se deu por vigas
de rolamento a 13 metros de altura.
A adequação desse acesso à NR35 foi realizada com equipamento em
operação. Essas adequações em operação foram realizadas após a identificação
de sua necessidade pela equipe de SST.
6. RESULTADOS
O advento da ISO 45000 trouxe o mecanismo da Gestão de Mudanças no
seu capítulo 8 (Operação) como um dos pontos a serem observados no planeja-
mento e controle, tornando as operações mais seguras.
A grande maioria das empresas ainda está em processo de certificação e
outras, embora já certificadas, ainda não possuem esse item aplicado a todas as
suas fases, principalmente nos novos projetos. É uma mudança de cultura impor-
tante de ser vencida.
A adequação dos novos projetos ainda em fase de engenharia às Normas
Regulamentadoras tendem a tornar as soluções mais simples e de menor custo,
sobretudo em relação àquelas implementadas após a operação, além de fragilizar
a segurança dos colaboradores até a efetivação de sua implantação.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
O objetivo desta boa prática é apresentar as medidas de engenharia que
foram implantadas para reduzir os níveis de desconforto térmico em uma uni-
dade industrial.
A exposição ao calor radiante é a principal fonte causadora de risco ocupa-
cional. Nesse sentido, muitos trabalhadores passam parte de sua jornada diária
expostos a condições adversas de calor, que representam certos perigos para a
sua saúde e segurança. As condições de conforto térmico são função da atividade
desenvolvida pelo indivíduo, da sua vestimenta e das variáveis do ambiente que
proporcionam as trocas de calor entre o corpo e o ambiente. O corpo reage às al-
3. APLICAÇÃO
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Quantidade
Descrição Valor Unitário Total
(unidade)
5. METODOLOGIA
Para a elaboração do projeto de captação de água da chuva e reuso, foram
realizados estudos e levantamento de alternativas para o desenvolvimento do
mesmo. Neste sentido, foi necessário realizar uma pesquisa técnica referente
ao sistema de refrigeração e umidificação em funcionamento e evidenciou-se
que esse sistema se encontra instalado e funcionando em diversas organiza-
ções, bem como a existência de empresas especializadas no mercado. Com a
implantação do sistema, buscou-se minimizar os efeitos negativos, decorrentes
da temperatura, e tornar o ambiente de trabalho mais confortável e seguro aos
trabalhadores.
Para avaliação inicial da temperatura ocupacional no interior do galpão,
foi utilizado um equipamento que visa avaliar as condições ambientais de acor-
do com o estabelecido na norma regulamentadora NR-15, ou seja, para o cál-
culo do IBTUG.
A definição das etapas que foram realizadas para desenvolvimento e im-
plementação do sistema de captação e reuso das águas pluviais está apresentada
no quadro abaixo.
Etapa Descrição
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
O objetivo da lição aprendida é garantir a devida proteção para a escova
metálica durante o seu armazenamento. Normalmente, essa escova é acondicio-
nada em caixas de ferramentas de soldadores, mecânicos ou, até mesmo, de pin-
tores industriais.
3. APLICAÇÃO
O suporte para proteção de escovas metálicas pode ser aplicado em escovas
de diferentes dimensões. Essa escova é utilizada para limpeza pesada, geralmente
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Para sua confecção é necessário o uso de um tubo, que, na maioria das ve-
zes, é de PVC, tendo em vista a facilidade de compra no mercado e custo envolvi-
do. No entanto, o tubo pode ser de qualquer material, exceto vidro, pois teríamos
um risco adicional não desejado. As dimensões do tudo pode variar de acordo
com o perfil da peça a ser estabilizada.
Para o experimento foi utilizado um tubo de PVC de 60mm. Foi adquirida
uma peça com 6m, a qual, na oportunidade, custou R$28,00. Considerando que
utilizamos a medida de 40cm para cada suporte, uma peça completa deu para
fabricar 15 unidades. Também utilizamos um TAP de 60mm para fechar um dos
lados da proteção.
5. METODOLOGIA
A fabricação da boa prática é muito simples, mas, como tudo em segurança
do trabalho, exige análise de riscos e muita cautela em sua execução. É preciso
garantir o uso das ferramentas adequadas e e o manuseio por profissional devi-
damente qualificado. Logo após esse passo, apresentamos uma sequência para
facilitar o entendimento:
PASSO 1: Realiza-se o corte do tubo de PVC no tamanho desejado, nor-
malmente com uso de serra manual e, da mesma forma, o corte da corda com uso
de tesoura ou estilete;
PASSO 2: Lixam-se as extremidades para evitar superfícies cortantes;
PASSO 3: Faz-se a fixação do TAP;
PASSO 4: Por fim, se necessário, realiza-se a pintura da peça.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
O objetivo da lição aprendida é proporcionar aos empregados uma con-
dição segura para execução de atividade de cravamento de objetos (estacas, ver-
galhões, pontaletes etc.) com uso de marreta, sobretudo nos locais onde haja a
necessidade de estabilização do mesmo com uso das mãos, garantindo, assim, a
eliminação do risco de prensamento das mãos e dedos.
Essa atividade é muito comum em obras de engenharia civil, assim como
a implementação do “Suporte de Mão”, vulgarmente conhecido como “Enforca
Gato”. Os empregados, ao estabilizar os objetos, mantinham suas mãos na linha
de fogo da marreta, o que, na maioria das vezes, tinha como resultado o prensa-
3. APLICAÇÃO
.
O suporte de mão pode ser utilizado em qualquer área de trabalho ou seg-
mento de negócio; serve para os mais variados perfis de objetos e é muito fácil
de fabricar e utilizar. Ele pode ser fabricado de acordo com as características das
peças a serem estabilizadas e vai desde um barrote utilizado para isolamento de
área a um prego a ser cravado em uma superfície.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Para sua confecção, é necessário o uso de um tubo, que, na maioria das
vezes, é de PVC pela facilidade de compra no mercado e custo envolvido, mas
o tubo pode ser de qualquer material, exceto vidro, pois aí teríamos um risco
adicional não desejado. As dimensões do tubo vão variar de acordo com o perfil
da peça a ser estabilizada. Para o experimento foi utilizado um tubo de PVC de
40mm. Foi feita a aquisição de uma peça com 6m, que, na oportunidade, custou
R$17,00. Considerando que utilizamos como medida para cada suporte 30cm,
uma peça completa deu para fabricar 20 unidades.
O segundo acessório a ser considerado é uma corda, que, neste caso, foi
utilizada uma de 13mm, com tamanho de um metro e custo de R$1,79 por uni-
dade.
No geral, o custo por unidade, considerando os pontos discutidos acima,
é de R$2,64.
5. METODOLOGIA
A fabricação da boa prática é muito simples, mas como tudo na segurança
do trabalho exige análise de riscos e muita cautela em sua execução, é preciso
garantir o uso das ferramentas adequadas, as quais devem ser utilizadas por pro-
fissional devidamente qualificado. Após esse passo, vamos estabelecer aqui uma
sequência para facilitar o entendimento:
PASSO 1: Realiza-se o corte do tubo de PVC no tamanho desejado, nor-
malmente com uso de serra manual e, da mesma forma, o corte da corda com uso
de tesoura ou estilete;
PASSO 2: Realiza-se um furo equivalente ao tamanho da corda na base do
punho, a uma distância aproximada de 4cm. Não há restrições para que o furo
ocorra em outras posições, pois a finalidade dele é garantir um ponto de fixação
da corda;
6. RESULTADOS
Após a implantação do suporte de mão ou enforca gato, não foram mais
registrados eventos de prensamento de mãos e dedos envolvendo o uso de mar-
reta em atividades de cravamento de objetos. Em entrevista com os empregados,
estes relataram se sentir mais seguros para execução das atividades. Na ocasião,
acabamos por descobrir que se pode usar o mesmo princípio para outras ativi-
dades. A ideia aqui foi tirar a mão do empregado da linha de fogo e isso ocorreu
com sucesso, conforme demonstra a imagem a seguir.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Implementar medidas de controle, buscando a excelência em segurança e
saúde no trabalho e evitando o risco de atropelamento por máquinas pesadas.
3. APLICAÇÃO
Os controles em segurança são adotados para se lidar com as condições
perigosas de movimentação de máquinas pesadas, diminuindo o risco de que
venham causar uma lesão a pessoas. Estas ações aplicam-se para toda atividade
de terraplenagem e pavimentação onde exista o risco de atropelamento por má-
quinas e equipamentos.
5. METODOLOGIA
Em se tratando de medidas mais eficientes e seguras, podemos destacar
a instalação de câmeras e sensores de presença em máquinas e equipamentos
pesados.
6. RESULTADOS
As atividades com equipamentos e máquinas pesadas frequentemente apre-
sentam situações de risco grave. Por conta disso, o operador deve sempre redo-
brar sua atenção no desenvolvimento de suas atividades, dessa forma, reduzindo
ao máximo a possibilidade de ocorrência de acidentes, danos ao ambiente de
trabalho e ferimentos nos funcionários.
Contudo, somente a atenção redobrada do operador como medida de con-
trole não garante a eficácia de um trabalho seguro, pois estamos falando de con-
trole humano/comportamental e que pode falhar em um dado instante.
Diante dessa condição de risco, controles mais eficientes e seguros devem
ser implementados a fim de tornar a atividade com equipamentos e máquinas
seguras e controladas.
Do ponto de vista da segurança, os fabricantes e projetistas têm um papel
privilegiado, pois podem interferir neste ciclo, assegurando que a máquina seja
fabricada com os dispositivos de segurança desde o berço.
A adaptação de proteções, com a máquina já em funcionamento, é muito
mais difícil e onerosa, pois envolve equipe de engenharia, projetos, gestão de mu-
danças. Contudo, o caminho para a redução de acidentes requer, sim, mudanças
mais robustas que impeçam de fato o acidente.
Portanto, as ações implementadas após uma análise de risco basearam-se
em medida de controle que esteja intimamente associada à dependência do con-
trole à ação humana. Em outras palavras, quanto mais alto na hierarquia, menos
dependente da ação humana.
Marcos Barbosa
São Luís - MA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
As principais ações da equipe de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) são
voltadas para gerenciamento de riscos em campo, capacitações em saúde e segu-
rança, inspeções em áreas operacionais com foco nas melhorias da segurança dos
trabalhadores, elaboração de procedimentos e programas técnicos em SST, ava-
liação de riscos das atividades operacionais de manutenção e suporte a atividades
operacionais e eliminação de riscos de doenças ocupacionais.
Desde o princípio, buscávamos no processo de vulcanização, especifica-
mente nas atividades de corte e emendas de correia com a utilização das facas
olfa e de escalonamento, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que forne-
cessem maior segurança e eficácia para os empregados, principalmente quanto
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida apresenta EPIs com maior proteção para membros
superiores, inferiores e tronco para os empregados/vulcanizadores que realizam
as atividades de corte e emendas de correia na área da vulcanização, de forma que
substituíssem os modelos antes utilizados nessas atividades, mantendo a destre-
za, conforto e, principalmente, aumentando os níveis de segurança contra riscos
mecânicos, com foco na resistência a cortes e perfurações.
5. METODOLOGIA
A lição aprendida surgiu após a ocorrência de dois acidentes pessoais en-
volvendo golpes com faca olfa e faca de escalonar, onde tivemos membros supe-
riores e inferiores atingidos e, durante a investigação, constatamos que os EPIs
não eram tão eficientes e que deixavam os empregados suscetíveis a riscos de
cortes e perfurações. Abaixo, o histórico e relato dos acidentes pessoais.
6. RESULTADOS
Diante do panorama apresentado neste trabalho, analisamos as etapas e a
evolução do projeto e conseguimos desenvolver um kit de EPIs para as atividades
de Vulcanização que proporciona maior eficiência e proteção para membros su-
periores e inferiores: luvas max defender, grip defender, mangote max defender
e vestimenta completa (calça e camisa). Conforme demonstrado, obteve-se uma
ótima aceitação pelos usuários/vulcanizadores envolvidos nas atividades de corte
e emenda de correia.
O EPI desenvolvido no Porto Norte foi codificado e homologado junto a
Suprimentos e apresentado no Comitê Técnico de EPI Corporativo com abran-
gência para outras unidades da VALE Brasil e no mundo.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
As principais ações da equipe de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) são
voltadas para o gerenciamento de riscos em campo, capacitações em saúde e se-
gurança, inspeções em áreas operacionais com foco nas melhorias da segurança
dos trabalhadores, elaboração de procedimentos e programas técnicos em SST,
avaliação de riscos das atividades operacionais de manutenção, operações e su-
porte às atividades operacionais e eliminação de riscos de doenças ocupacionais.
Nosso propósito foi o de buscar no mercado e implementar Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs) que promovessem a mesma proteção com mais
conforto térmico e maior mobilidade dos segmentos corporais nas execuções
das atividades no dia a dia. Este é novo modelo de vestimenta para soldadores,
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida apresenta um conjunto EPIs (vestimenta) que redu-
zem consideravelmente o desconforto térmico, melhorando a flexibilidade, mo-
bilidade e boa postura, cobrindo todas as áreas de risco e oferecendo proteção
de todas as partes do corpo expostas aos riscos de projeção de fagulhas, quei-
maduras e riscos de projeções de metais fundidos provenientes do processo de
soldagem e trabalho a quente.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Camisa de segurança confeccionada em Texíon® MV (algodão, modacrílica
e viscose). Apresenta ótimos níveis de proteção para soldagem e riscos térmicos,
além de excelente respirabilidade. Especialmente desenvolvida para proteção a
respingos de ferro.
Calça de segurança confeccionada em Texíon® MV (algodão, modacrílica
e viscose). Apresenta ótimos níveis de proteção para soldagem e riscos térmicos,
além de excelente respirabilidade. Especialmente desenvolvida para proteção a
respingos de ferro.
6. RESULTADOS
Com a implantação dessa nova tecnologia, melhoramos as condições de
segurança e saúde no ambiente de trabalho, proporcionando maior conforto tér-
mico, condições de boa postura e melhor mobilidade, reduzindo a quantidade de
EPIS utilizados atualmente para a execução desta atividade.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Ao abordarmos o tema Saúde e Segurança do Trabalho e sua importância
nas rotinas laborais das empresas, temos em mente o foco direcionado a preven-
ção de acidentes e doenças ocupacionais. No entanto, a segurança atua em cam-
pos importantes no que tange também ao desenvolvimento e criação de medidas
que visem minimizar os riscos presentes em um ambiente de trabalho de forma
a deixá-lo mais seguro.
Na Norma ISO 45001-2018, o item 10 (Melhoria) visa estabelecer melho-
rias e o implemento de ações. No entanto, não traz um requisito voltado expres-
samente para ações preventivas.
3. APLICAÇÃO
Esses dispositivos podem ser utilizados por profissionais responsáveis pela
manutenção mecânica de empilhadeiras e adaptados a outros veículos de trans-
porte dotado de sistema de arrefecimento.
Trata-se de um bloqueio através da confecção de caixas de metal dotadas
de cadeado. A outra opção desenvolvida possui um menor custo de investimento
inicial, mas também mostrou-se eficiente no bloqueio através da colocação de
um lacre com controle alfa numérico dotado de cortes nas extremidades e no
corpo da etiqueta no modelo antiviolação, feito de material resistente a altas tem-
peraturas. Ambos visam restringir o acesso de profissionais não autorizados a
realizar intervenção em sistemas de arrefecimento para a realização de reposição
de água e fluidos.
São melhorias no processo através da adoção de simples ações que dimi-
nuem a probabilidade de acidentes provenientes de abertura intencional do sis-
tema. Os dois sistemas são eficazes e atuam no bloqueio e estabelecimento de
controle no acesso da operação, garantindo que apenas a manutenção atue na
intervenção. Ambas boas práticas possuem baixo custo de investimento.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os materiais necessários para fabricação do primeiro dispositivo consis-
tem em peça de metal com tranca através de cadeado. O custo médio é de R$:
150,00. Na sequência, foi desenvolvido um sistema de adesivo tipo VOID em
Sistema 1
Sistema 2
5. METODOLOGIA
A metodologia deste projeto foi definida nas seguintes etapas:
- Análise e abertura de processo de investigação para apurar as causas de
evento ocorrido em uma indústria no setor de lojista.
- Estudo de caso: para a elaboração dos planos de ação e melhor enten-
dimento da ocorrência durante o processo de investigação, foi realizado um le-
6. RESULTADOS
Durante o processo de investigação, questões relevantes como o núme-
ro de eventos ocorridos com as mesmas características, tendo como resultado
queimadura térmica, idade e tempo de atividade do operador na função, foram
importantes para chegar ao perfil dos envolvidos nos acidentes. Os fatores que,
somados, contribuíram para dezenas de acidentes foram ato e condição insegura
e a cultura da operação que considerava como atividade rotineira a reposição de
água no sistema. Aprofundando na investigação, foi possível concluir que um
número expressivo de líderes compartilhava da mesma visão, razão do treina-
mento em NR11 para operação e liderança. Após a implementação dos bloqueios
e implementação dos controles, as dezenas de unidades da Cia não registraram,
nos anos de 2019 e 2020, nenhuma ocorrência ou desvio envolvendo sistema de
arrefecimento.
O controle de engenharia eliminou o perigo e reduziu os riscos de um
evento na operação de abastecimento do sistema de arrefecimento, contribuindo
para eliminar as causas de acidentes relacionadas à queimadura térmica.
Orlane Pereira
Ipatinga - MG
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Esta lição aprendida tem por objetivo bloquear os equipamentos elétricos
manuais rotativos e estacionários para evitar acidentes provenientes de choque
elétrico, projeção de materiais, corte e perfuração com pessoas não autorizadas
a operar, cumprindo todas as orientações e obrigações determinadas na portaria
3214/78 – Normas regulamentadoras de Saúde e Segurança do Trabalho.
3. APLICAÇÃO
Este dispositivo pode ser utilizado em qualquer tipo de obras civis, indus-
triais e de manutenção em geral. O custo é baixo, pois praticamente quase todos os
materiais são reutilizados de sobras das obras, de fácil utilização, prático e simples.
Descrição: Tomada plug sendo acondicionada no dis- Descrição: Ferramenta manual rotativa sendo blo-
positivo para ser bloqueada com utilização do cadea- queada com o dispositivo e instalado o cartão do
do e cartão de bloqueio. Este dispositivo não permite responsável.
a conexão da tomada na fonte de energia.
6. RESULTADOS
Por fim, logo após a implementação do bloqueador tomada plug nas ativi-
dades com utilização de ferramentas e equipamentos manuais elétricos rotativos
e estacionários, o implemento foi testado durante 7 dias para avaliar a eficácia
a que foi submetido. Desta forma foi observado que não foi registrado nenhum
desvio inerente às atividades testadas.
Então, podemos concluir que, além da aplicabilidade deste dispositivo, a efetivi-
dade do objetivo proposto se faz jus, trazendo a garantia da inibição da probabilidade
de ocorrer acidentes de trabalho com pessoas não autorizadas a operar equipamentos
elétricos manuais rotativos e estacionários. Este implemento está totalmente de acordo
com as determinações normativas brasileiras em Saúde e Segurança do trabalho.
Orlane Pereira
Ipatinga - MG
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Esta lição aprendida tem por objetivo proteger os colaboradores quanto
ao risco de corte e perfuração de membros inferiores e superiores (mãos, dedos,
pés); organizar e armazenar as ferragens de forma adequada; e reutilizar sobras
de materiais, como madeira e pregos, que seriam destinados ao descarte.
3. APLICAÇÃO
Este dispositivo pode ser utilizado em qualquer canteiro de obras civis,
ligado ao setor de carpintaria e armação de ferragens. Esta melhoria proporciona
um ambiente mais limpo e organizado, e evita o risco de acidentes provenien-
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os materiais destinados à fabricação deste dispositivo foram os seguintes:
sobras de madeiras oriundas do processo construtivo da obra, pregos reutiliza-
dos, mão de obra de carpintaria. As dimensões da calha podem ser de acordo
com o tamanho do espaço para o armazenamento de materiais.
5. METODOLOGIA
A metodologia adotada para concepção deste projeto foi definida nas se-
guintes etapas:
- Estudo de caso: foram analisados os incidentes e acidentes por corte e
perfuração por vergalhão na obra, assim como os registros de desvios descritos
pelos os colaboradores;
- Elaboração do projeto: foram reunidos os profissionais executantes de
armação de ferragens, com auxílio de um projetista, e, após as discussões em
campo, proposto um croqui do implemento;
- Elaboração do protótipo: foi desenvolvido um protótipo pelo profissional
de carpintaria seguindo as orientações do croqui;
- Teste do protótipo em campo: os colaboradores realizaram os testes du-
rante uma semana para checar a eficácia do implemento.
O armazenamento de materiais é um grande problema para a grande maio-
ria das obras civis, pois gera diversos riscos de acidentes e deixa o ambiente de-
sorganizado por conta da falta de aproveitamento de espaço para armazenagem
de materiais utilizado na execução das atividades.
A implantação da calha de proteção no canteiro de obras trouxe um am-
biente mais organizado, proporcionou ganho de mais espaço na armazenagem
dos materiais e, principalmente, evitou acidentes de corte e perfuração, reduzin-
do a aquisição de protetor de vergalhão.
6. RESULTADOS
Logo após a implementação da calha de proteção nas atividades de arma-
zenamento e carregamento de ferragens, o implemento foi testado durante sete
dias para avaliar a sua eficácia. Não foi registrado nenhum desvio inerente às
atividades de armazenamento de materiais no empreendimento.
Concluímos que, além da aplicabilidade desse dispositivo, a efetividade do
objetivo proposto trouxe a proteção dos colaboradores contra o risco de corte e
perfuração. O ambiente se tornou mais organizado e a capacidade de armazena-
gem aumentou devido ao acondicionamento proposto pela calha, reduzindo a
aquisição de protetores de vergalhão.
Orlane Pereira
Ipatinga - MG
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Esta lição aprendida tem como objetivos proporcionar aos colaboradores
melhores condições ergonômicas e evitar acidentes de prensamento de mãos e
dedos durante a montagem de estruturas metálicas de fixação dos dormentes em
processos construtivos e de manutenção de ferrovias.
As atividades construtivas de ferrovias elucidadas nesta boa prática são de-
nominadas por superestrutura, que é formada por trilhos, dormentes e lastros.
3. APLICAÇÃO
Este dispositivo pode ser utilizado por colaboradores nas atividades de
construção e manutenção de ferrovias, pois trata-se da melhoria de um processo
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os materiais destinados à fabricação desse dispositivo foram os seguintes:
uma peça metálica e processo de soldagem. A medida do dispositivo pode variar
segundo as dimensões do encaixe e dos dormentes instalados. Segue abaixo uma
foto do dispositivo utilizado na instalação das estruturas metálicas dos dormentes.
5. METODOLOGIA
A metodologia adotada para concepção deste projeto foi definida a partir
das seguintes etapas:
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Esta lição aprendida tem por objetivo proporcionar aos colaboradores da
construção civil a prevenção de acidentes durante o processo de montagem e
desmontagem de formas metálicas com relação aos riscos de prensamentos de
mãos e dedos, bem como de cortes inerentes ao aperto e desaperto das borboletas
metálicas para fixação das formas.
3. APLICAÇÃO
Este dispositivo pode ser utilizado nas atividades da construção civil, no
setor da carpintaria, nos processos de montagem e desmontagem de formas me-
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
O material destinado para fabricação desse dispositivo foram os seguin-
tes: um pedação de vergalhão metálico tipo CA50, com a bitola entre 3/8” a ½”
polegada; processo de conformação de uma extremidade para encaixe dos pinos
da peça denominada borboleta e da outra para formar a alça para destinar as
mãos dos colaboradores; e, por fim, o processo de acabamento com pintura do
dispositivo.
5. METODOLOGIA
A metodologia adotada para a concepção deste projeto foi definida nas
seguintes etapas:
− Estudo de caso: foram analisados os últimos incidentes causados por
batida contra e pelo prensamento de mãos e dedos nas atividades de carpin-
taria decorrentes da instalação de formas e desformas metálicas e realizados
registros de desvios pelos colaboradores executantes dessas atividades.
− Elaboração do projeto: foram reunidos os profissionais executantes
dessa tarefa, com auxílio de um projetista mecânico e, após discussões em cam-
po, foi proposto um croqui para solucionar essa deficiência.
− Elaboração do protótipo: foi desenvolvido o protótipo pelo mecânico,
seguindo as orientações do croqui.
− Teste do protótipo em campo: os carpinteiros e ajudantes realizaram
os testes durante uma semana para checar a eficácia do implemento proposto.
Anteriormente à implementação do dispositivo, na atividade de desfor-
ma, o colaborador utilizava suas mãos e martelo para soltar a borboleta da
agulha, potencializando os riscos de batida contra e prensamentos dos dedos
entre a forma e a borboleta metálica.
Com a implementação do dispositivo, o colaborador eliminou o risco
de prensamento, pois suas mãos passaram a ficar num raio maior do ponto
de prensamento, facilitando também o processo de retirada da borboleta. Esse
dispositivo é uma ferramenta feita de vergalhão de aço que encaixa entre os
dois pinos de apoio da borboleta, permitindo o gira da peça, garantindo menor
6. RESULTADOS
Por fim, logo após a implementação desse dispositivo de segurança nas ati-
vidades carpintaria, foram realizaram, durante uma semana, os testes do protóti-
po pelos colaboradores executantes da tarefa para checar a eficiência do mesmo
e não foi registrado nenhum tipo de ocorrência de acidentes. Esta atividade de-
correu durante um período de 10 meses após a implementação dessa boa prática
neste projeto.
Então, podemos concluir que, além da aplicabilidade desse dispositivo nes-
ta tarefa, foi satisfatório o objetivo proposto, evitando o prensamento de mãos
e dedos e diminuindo o risco de batida contra, pois, com a utilização do im-
plemento, não necessitou-se de ferramentas manuais para bater nas borboletas,
também evitando que as peças fossem danificadas no ato da martelada.
Orlane Pereira
Ipatinga - MG
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Esta lição aprendida tem por objetivo proporcionar aos operadores e au-
xiliares de movimentação de cargas que utilizam equipamentos de guindar me-
lhores condições ergonômicas e acesso adequado com três pontos de apoio na
subida e descida do equipamento, evitando acidentes por queda nível diferente.
3. APLICAÇÃO
Este implemento pode ser utilizado nas atividades de movimentação de
carga com utilização de equipamentos de guindar. O custo de implementação
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
O material destinado para fabricação deste dispositivo foram os seguintes:
sobra de resíduos metálicos do processo construtivo da obra, processo de solda-
gem, elaboração do desenho técnico, emissão da Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) pelo engenheiro mecânico.
5. METODOLOGIA
A metodologia adotada para concepção deste projeto foi definida nas se-
guintes etapas:
− Estudo de caso: foram analisados os registros de desvios identificados
nas atividades de movimentação de carga, avaliação da análise de risco da tare-
fa e consulta direta com os colaboradores executantes.
− Elaboração do projeto: foram reunidos os profissionais executantes
desta tarefa, acompanhados por um projetista engenheiro mecânico e, após
discussões em campo, foi elaborado um projeto para solucionar esta deficiên-
cia e feita uma consulta com o fabricante do equipamento para alinhar essa
melhoria identificada).
− Elaboração do protótipo: foi desenvolvido o protótipo pelo profissional
de mecânica seguindo as orientações do croqui e emitida a Anotação de Res-
ponsabilidade Técnica (ART).
− Teste do protótipo em campo: foi instalada a escada de acesso no equi-
pamento e os colaboradores realizaram os testes durante uma semana para che-
car a eficácia do implementado instalado.
Para justificar a melhoria implementada, primeiro é necessário demons-
trar como era executado o processo de descolamento realizado pelo colabora-
dor até acessar a cabine do equipamento de guindar. Seguem abaixo as fotos
dos passos desta tarefa. Podemos perceber não havia três pontos de apoio para
o colaborador assegurar, certificar e reduzir o risco de queda de nível diferente,
e a estrutura existente para o colaborador era muito próxima da patola do equi-
pamento, causando outros riscos não identificados na análise de risco da tarefa.
1 2
3 4
Descrição: Escada pronta para ser utilizada Descrição: Detalhe do apoio da escada na es-
pelos colaboradores executantes da atividade. trutura do equipamento.
6. RESULTADOS
Por fim, logo após a efetuação desse implemento de segurança nas ativida-
des movimentação de carga, foram realizados todos os testes do protótipo duran-
te uma semana para checar a eficiência do mesmo e não foi registrado nenhum
tipo de ocorrência de acidentes. Esta atividade durou cerca de 12 meses após a
implementação dessa boa prática.
Então, podemos concluir que, além da aplicabilidade desse dispositivo nes-
sa tarefa, foi efetivado o objetivo proposto, evitando o risco de queda de pessoas
por nível de diferente e trazendo mais conforto e menos esforço no processo de
deslocamento dos colaboradores até a cabine do operador.
Orlane Pereira
Ipatinga - MGV
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Esta lição aprendida tem como objetivo criar uma barreira para proteger
o colaborador de projeções de aro da roda. Além da proteção desenvolvida, o
colaborador não precisa permanecer exposto ao raio de ação durante a atividade
de calibragem do pneu.
3. APLICAÇÃO
Este dispositivo pode ser utilizado em oficinas de manutenção de máquinas
e equipamentos, pois trata-se de uma proposta de melhoria de processo devido à
diminuição da probabilidade de acidentes inerentes ao processo de calibração de
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os materiais destinados à fabricação deste dispositivo foram os seguintes:
tubos metálicos, processo de soldagem e acabamento de pintura industrial. A
medida do dispositivo foi considerada a partir do diâmetro do maior pneu do
equipamento calibrado na oficina mecânica.
5. METODOLOGIA
A metodologia adotada para a concepção deste projeto foi definida a par-
tir das seguintes etapas:
- Estudo de caso: foram analisados os registros de desvios pelos colabo-
radores executantes dessas atividades e identificado que o risco de projeção do
aro não contemplava a análise de risco da tarefa, o que fez com que nenhuma
medida de controle fosse adotada;
- Elaboração do projeto: foram reunidos os profissionais executantes
dessa tarefa, com auxílio de um projetista mecânico e, após as discussões em
campo, foi proposto um croqui para solucionar o risco potencial não mapeado.
- Elaboração do protótipo: foi desenvolvido um protótipo pelo profissio-
nal de mecânica seguindo as orientações do croqui;
- Teste do protótipo em campo: os colaboradores realizaram os testes du-
rante uma semana para checar a eficácia do implemento.
A atividade de calibração de pneus de caminhões e equipamentos era
realizada da seguinte forma: o colaborador acoplava a mangueira de ar compri-
mido no pneu e aguardava a calibração. Durante esse passo da tarefa, o colabo-
rador ficava exposto ao risco de projeção do aro da roda.
Com a instalação do dispositivo, denominado de grade de proteção para
calibração de pneus de caminhões e equipamentos, a atividade passou a ser
conduzida da seguinte forma: o colaborador instala a grade de proteção nos
orifícios do piso e depois faz o acoplamento da mangueira de ar comprimido
no pneu; ele aguarda a calibração do pneu e o profissional permanece fora do
raio de projeção do aro.
6. RESULTADOS
Após a implementação da grade de proteção nas atividades de manutenção
mecânica dentro das oficinas, sobretudo no processo de calibração de pneus de
máquinas e equipamentos, o dispositivo foi testado durante uma semana para
checar a sua eficiência. Não foi registrado nenhum tipo de ocorrência de aciden-
tes. Essa atividade foi executada várias vezes ao dia durante um período de 18
meses, até o final do projeto.
Concluímos que, além da aplicabilidade desse dispositivo nessa tarefa, foi
efetivo o objetivo proposto. A proteção para calibração de pneus evita que, caso o
aro desacople, a barreira de controle protegerá o colaborador de graves acidentes,
com potencial de causar graves sequelas.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Esta lição aprendida tem por objetivo aumentar o distanciamento das mãos
do empregado em relação ao pino metálico, diminuindo a probabilidade de aci-
dentes provenientes de batidas com o martelo nas mãos e dedos. Essa medida
também evita a projeção do pino quando o mesmo é golpeado, já que o melhor
contato com a extremidade do dispositivo facilita a execução da atividade.
3. APLICAÇÃO
Este dispositivo pode ser utilizado por colaboradores da área de topografia.
Trata-se de melhoria de processo devido à diminuição da probabilidade de aci-
dentes provenientes de batidas com o martelo nas mãos e dedos.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
O material necessário para a fabricação desse dispositivo foi uma peça de
metal com 2mm, pintada com tinta antiferrugem. A peça possui duas cavidades
na sua extremidade, as quais têm o objetivo de segurar o pino metálico; e duas
alças para o empregado apoiar seus dedos, conforme desenho técnico abaixo:
5. MÉTODOLOGIA
A metodologia deste projeto foi definida a partir das seguintes etapas:
- Estudo de caso (foram analisados os últimos incidentes causados por
marteladas de dedos e correlacionados com a atividade de demarcação topográ-
fica);
- Elaboração do projeto (profissional de engenharia realizou a elaboração
do desenho técnico do implemento de segurança);
- Elaboração do protótipo (a equipe de mecânica confeccionou o protótipo
seguindo as recomendações do projeto);
6. RESULTADOS
Após a implementação desse implemento de segurança nas atividades
de demarcação topográfica, os colaboradores não registraram nenhum tipo de
ocorrência de acidentes inerentes a essa atividade, incluindo acidentes com as
mãos dos colaboradores. A utilização desse dispositivo, em consequência, oca-
sionou um aumento produtivo, já que o colaborador passou a ter mais agilidade
na batida do martelo, eliminando o medo de ter as mãos e os dedos atingidos
pelos golpes da ferramenta. Outro ponto observado nesse projeto foi o melhor
posicionamento retilíneo do pino no ponto demarcado.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A Ergonomia no contexto organizacional é de extrema significância, pois
versa sobre as dificuldades encontradas no processo de trabalho e compreende,
ainda critérios de saúde e melhorias das condições de trabalho. A ausência de
uma gestão de Ergonomia se reflete quando analisadas as perdas quantitativas e
qualitativas da produção, o que pode se traduzir em doenças, erros e acidentes
envolvendo trabalhadores, usuários e o próprio ambiente.
A Ergonomia Participativa é uma ferramenta que auxilia no processo de
disseminação da informação ergonômica nas organizações e, para que a sua apli-
3.APLICAÇÃO
A Ergonomia Participativa pode e deve fazer parte de todos os tipos de se-
guimentos organizacionais. Partindo da premissa de que a Ergonomia é a ciência
que adapta o ambiente de trabalho ao homem, nada mais justo e sagaz do que
envolver quem de fato tem estreita ligação e conhecimento sobre a atividade que
realiza para apontar ajustes e situações que requerem um olhar especial e melho-
rias ergonômicas.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
A aplicação de uma metodologia de Ergonomia Participativa é simples e
fácil, sendo necessário apenas um profissional habilitado e qualificado para a
execução do método e envolvimento dos colaboradores da empresa.
5.METODOLOGIA
Foi realizada a Análise Macroergonômica do Trabalho (AMT), que consis-
te no levantamento e análise das condições do ambiente físico, dos postos de tra-
balho, assim como de fatores organizacionais, levando em consideração o ritmo
e rotinas de trabalho e tendo como base de investigação os relatos dos próprios
trabalhadores ao apontar as reais necessidades organizacionais e os locais que
necessitam de investimentos com vistas à melhoria do sistema de trabalho.
Coleta de dados
Análise Macro
Ergonômica do
Trabalho (AMT)
6.RESULTADOS
A partir das entrevistas abertas realizadas individualmente, pôde-se
listar um total de 25 itens de demanda ergonômica que geram insatisfação nos
funcionários. Dentre os IDEs, os mais mencionados foram: pontos com obstá-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
3.APLICAÇÃO
A aplicação desta lição aprendida na organização é simplificada, podendo
explorar itens que tenham o propósito da excelência e que possam ser imple-
mentadas no segmento de uma companhia de qualquer área, destinada a revestir
o processo de participação efetiva do trabalhador, indo além do gerenciamento
dos riscos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
5.METODOLOGIA
Um episódio para aplicação do método aponta ser simples, mas tem que
existir a efetividade através da participação do trabalhador local e da sua alta
liderança.
Vamos desafiar e mapear como é atualmente a participação do trabalhador
em sua companhia. Liste esses itens em uma simples folha e, após refletir, faça
uma conclusão sobre o envolvimento das partes interessadas.
Supomos que encontramos a possibilidade do trabalhador começar a par-
ticipar de avaliações de riscos locais. Os estudos para criação da agenda anual de
saúde e segurança que será aplicada em sua companhia incluem ir a fundo nas
investigações de incidentes e acidentes, compor a mesa organizadora da SIPAT
anual, homologar os novos fornecedores com visão para a saúde e segurança, e
elaborar as reuniões mensais de segurança que podemos chamar de REMEN.
Para termos a certeza de que estamos estruturando esse processo corre-
tamente, evitando possíveis erros, é importante começar a fortalecer o hábito,
levando em conta todos os processos de prevenção de acidentes.
Em seguida, você irá encontrar na imagem o modelo de uma matriz com
fatores de riscos e oportunidade. Deve ser realizado um estudo completo das
3. Escopo:
Avalie os limites físicos (municipal, estadual, global) e organizacionais (sendo
o setor da sua companhia).
4. Riscos e Oportunidades:
É o momento de trazer os representantes e as áreas pertinentes para a avaliação
dos riscos e oportunidades no contexto citado.
5. Ações:
É o momento para aplicar o plano de ação, com menção sobre o período
de execução, podendo ser pequeno, médio e longo prazo; itens “aperfeiçoar
treinamentos” ou “rever processos” são inclusos.
6.RESULTADOS
A organização verá os resultados esperados após mapear todos os itens de
origem de seu segmento. Esse processo é feito de uma forma ampla, assim como
é avaliar o entorno de sua organização, ou, até mesmo, um sistema interno de
monitoramento que já é utilizado.
O sucesso na aprovação de uma auditoria de certificação é poder compro-
var com documentos todos os itens que possuem a participação do trabalhador
após o mapeamento. Outro ponto a destacar é que o registro através de uma sim-
ples foto não possibilita o sucesso, e sim a continuidade da aplicação ao processo
do campo. As listas de presença e, o principal, o trabalhador capacitado apontam
a importância de sua participação, pois favorece o desenvolvimento de gestores
em segurança e eficiência, e a valorização da vida.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
As questões de segurança e saúde no trabalho têm sido incorporadas no
contexto sistêmico das empresas, indo muito além do cumprimento às Normas
Regulamentadoras decorrentes da Portaria nº 3214/78.
Ao longo de vários anos de atuação como Engenheira de Segurança do
Trabalho, fazendo parte do Serviço Especializado em Segurança e Medicina no
Trabalho (SESMT) em algumas organizações, pude observar o grande distancia-
3.APLICAÇÃO
A Gestão de Riscos em atendimento à norma NBR ISO 31000,2018, suporta
demais modelos de sistema de gestão para organizações que buscam a excelência
empresarial. Particularmente quanto às questões de SST, o modelo a ser adotado
é o Sistema de Gestão de SST em aderência à norma NBR ISO 45001,2018, que
visa gerenciar os riscos de SST e melhorar o desempenho em SST, sistematizan-
do os controles internos decorrentes da aplicabilidade legal das Normas Regula-
mentadoras relacionadas aos eventos de riscos avaliados, com vistas à tomada de
decisão para seu tratamento e monitoramento contínuo.
Esta configuração sistêmica pode ser aplicada em qualquer empresa, inde-
pendentemente do segmento de atuação de mercado, tamanho e porte.
Para facilitar o entendimento, a Figura 1 apresenta a norma ABNT NBR
ISO 31000, 2018.
Figura 2: Esquema da norma ABNT NBR ISO 45001:2018 (Fonte: NBR ISO 45001)
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para implantação e implementação da Gestão de Riscos (NBR ISO 31000),
é necessário compreender do que se trata de atividades coordenadas para diri-
gir e controlar a organização no que se refere a riscos, envolvendo a aplicação
sistemática de políticas, procedimentos e práticas para comunicar, consultar, es-
tabelecer o contexto e avaliar, tratar, monitorar, analisar criticamente, registrar e
relatar os riscos.
Obrigatoriamente, os recursos humanos são fundamentais para alcançar
o resultado pretendido, garantindo as competências técnicas necessárias, prin-
cipalmente quanto ao conhecimento dos termos e definições a serem utilizados.
Os recursos financeiros devem ser planejados, visando garantir a disponibiliza-
ção do recurso humano devidamente qualificado e capacitado.
5.METODOLOGIA
A metodologia proposta para implantação da Gestão de Riscos e sua cone-
xão com as Normas Regulamentadoras está baseada em duas etapas principais,
quais sejam:
6.RESULTADOS
Para melhor mostrar os resultados da aplicação da proposta, utilizou-se
como estudo de caso uma organização com atuação no segmento de logística
nacional e internacional, realizando o transporte de carga de alto valor agregado,
localizada no Estado de São Paulo.
Possui alguns projetos como o Resalv Sustentabilidade, que visa transfor-
mar os quilômetros rodados dos veículos em plantio de árvores nativas como
medida de compensação ambiental e parceria com o Instituto Brasileiro de Flo-
restas (IBF), para o plantio e manutenção das árvores nativas.
Abaixo, segue a aplicação das etapas 1 e 2 demonstradas no item 5 acima.
Análise estratégica SWOT:
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Em todas as cidades, em especial nas grandes metrópoles, é comum obser-
var, na paisagem urbana, modernos edifícios de escritórios com fachadas envi-
draçadas exuberantes, belíssimas áreas de convivência com jardins impecáveis e
uma complexa estrutura operacional. Nestes edifícios circulam, a depender das
empresas que ocupam seus espaços, cerca de 3.000 pessoas por dia, que se dis-
tribuem ao longo dos diversos andares da edificação (torres com 20 a 30 andares
normalmente).
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a implementação dos requisitos do Manual do Sistema de Gestão de
SMS, é necessário, primeiramente, uma revisão dos contratos de serviço com
as administradoras dos condomínios, a fim de incluir uma cláusula contratual
referente às atribuições e responsabilidades de cada empresa. Na sequência, se
faz necessária a revisão de todos os contratos com os prestadores de serviço fixos
para também incluir uma cláusula contratual referente aos requisitos de SMS.
5.METODOLOGIA
Mas como elaborar o manual do sistema de gestão de SMS para os edifícios
de escritórios? Por onde começar? Quais as etapas e o que irá garantir sua efetiva
implantação?
Vamos lá...
Nome do Edifício
Nome da Administradora do Condomínio
Nome Prestador de Descrição serviço Ativ. Rotineira ou não
Qtd colaboradores
Serviço executado rotineira*
* Atividades rotineiras – ocorrem diariamente nos edifícios (exemplo: manutenções prediais, portaria etc.)
* Atividades não rotineiras – ocorrem esporadicamente conforme necessidade (exemplo: limpeza de fachadas)
Descrição: Planilha para ser utilizada durante a visita aos edifícios e para mapeamento dos prestadores de serviço.
Etapa 4 - Treinamentos
Antes de iniciar a implantação do sistema de gestão de SMS nos edifícios
de escritórios, todas as partes envolvidas devem ser treinadas, sendo o treina-
mento ministrado para o profissional de SMS que será o facilitador do programa
nos edifícios, os gestores que atuam na empresa que administra o condomínio e
os representantes dos prestadores de serviço que possuem contratados celebra-
dos quando do início da implementação dos requisitos do manual.
Descrição: Sugestão de agenda para os treinamentos, onde foi utilizada uma técnica de
facilitação para levar aos participantes a reflexão quanto aos desafios e oportunidades na
implantação dos requisitos de SMS nos edifícios de escritórios.
6.RESULTADOS
O principal resultado esperado com este trabalho é despertar nas empre-
sas gestoras de propriedades e administradoras de condomínio a importância de
estar atento às questões de SMS, a fim de proporcionar ambientes de trabalho
seguros, saudáveis e que não gerem impactos negativos ao meio ambiente.
Quando o trabalho foi iniciado nos cinco edifícios localizados entre São
Paulo e Rio de Janeiro, o cenário encontrado era bastante crítico, porém, com o
passar dos meses e com o acompanhamento diário de profissionais de segurança
e meio ambiente, foi possível identificar um enorme avanço em apenas três me-
ses de implantação dos requisitos descritos no manual, tendo sido este trabalho
considerado referência entre empresas do mesmo ramo de negócio.
Descobrimos, portanto, um nicho de atuação para os profissionais de segu-
rança e meio ambiente, pouco explorado, mas com enorme potencial, em espe-
cial pela possibilidade de mostrar às empesas de gestão de propriedades o valor
agregado ao negócio a partir da Gestão de SMS, tais como a preservação da ima-
gem da empresa, a redução de incidentes e o aumento da credibilidade junto aos
locatários.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Existem diversas iniciativas para a implementação de um sistema de ges-
tão de segurança. Muitas empresas e profissionais buscam as melhores práticas
que estão no mercado com a promessa de trazer um produto que irá resolver
todos os seus problemas. A propaganda é bem realizada e é natural que os
profissionais da área de Segurança do Trabalho fiquem vislumbrados por essas
soluções com baixo custo (considerando algumas exceções), as quais prome-
tem resolver as questões de cultura de segurança e ocorrência de acidentes com
uma receita pronta.
3.APLICAÇÃO
Aplica-se a empresas de qualquer segmento, independentemente de seu
tamanho e quantidade de funcionários. Destina-se, inclusive, às consultorias e
profissionais autônomos, não se limitando a temas de segurança do trabalho,
podendo ser aplicada em qualquer outro tema da empresa.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para aplicação desta lição aprendida não são necessários recursos mate-
riais, uma vez que se trata de uma mudança de comportamento e direcionamen-
to das ações, sem a necessidade de adquirir um produto pronto no mercado.
5.METODOLOGIA
O primeiro passo para a implementação de uma boa governança em SST
é ter claro onde se quer chegar, de modo que todos possam olhar e caminhar
para a mesma direção. Assim, faz-se necessária uma primeira análise crítica
para definição dos objetivos em SST que se pretende atingir, tendo em vista a
missão, visão e política particular de SST da empresa.
Após a definição dos objetivos, passamos para a segunda etapa. Esta pas-
sa pelo estabelecimento das metas destinada à cada objetivo, seguindo a meto-
6.RESULTADOS
Os resultados esperados com a implementação desta Governança em SST
são diretamente proporcionais ao nível de disciplina e engajamento de cada etapa
do fluxo demonstrado acima. Se o planejamento for bem executado e a execução
seguir da mesma forma, espera-se que a gestão de segurança esteja muito mais
alinhada à estratégia da empresa, com ações e responsáveis bem definidos, se-
guindo as prioridades que vão trazer os resultados mais relevantes. Em suma, as
tarefas estarão mais organizadas e os profissionais de segurança poderão dedicar
mais tempo à análise dos aspectos de evolução da cultura de segurança, manten-
do maior nível de motivação e engajamento.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Conforme os termos do art. 932, III, do Código Civil, a Empresa tomadora
(comitente) responde pela reparação civil de danos de outrem (trabalhadores)
quando estes são causados por seu preposto (Empresa terceirizada) no exercício
do trabalho que lhes competir ou em razão dele. Venho apresentar a forma mais
ideal de se implantar a gestão de terceiros no tocante à segurança do trabalho em
uma empresa que não a gerencia da forma correta.
Essa gestão é importante para a Segurança Ocupacional por se tratar de
responsabilidades compartilhadas. Caso ocorra um acidente grave ou gravíssimo
(óbito), o impacto negativo não será somente para a empresa contratante, mas para
todos os responsáveis técnicos. Para a empresa, se ela for de médio ou pequeno
3.APLICAÇÃO
Normalmente, esta lição pode ser aplicada a quase todo segmento, pois,
independente de ramo, as empresas necessitam de contratações de terceiros e,
em alguns casos, essas contratações envolvem certos riscos. Somente as empre-
sas desobrigadas pela SESMT estão isentas dessa prática, pois a responsabilidade
compete aos proprietários da mesma.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários se resumem em gestão de processos e pessoas. Não
envolve custos ou grandes tecnologias, trazendo simplicidade para a implementação.
6.RESULTADOS
Os resultados obtidos foram de uma melhor comunicação entre as áreas que,
até então, não ocorria, criando uma conexão confortável com o setor de manuten-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
Eixo 01: Triangulação em SST
Engenharia Gestão Comportamento
X
2.OBJETIVO
A alta liderança muitas das vezes não conhece como funciona o Sistema
de Gestão Integrado e seus principais objetivos estratégicos para o crescimento e
desenvolvimento da empresa e seus colaboradores.
Desta forma, as empresas buscam, regularmente, melhorar seus indicado-
res de desempenho, redução dos riscos e visibilidade através do Sistema de Ges-
tão Integrado estruturado que combina e sincroniza a junção dos sistemas de
Gestão da Qualidade, Ambiental, Responsabilidade Social, Segurança e Saúde
Ocupacional. As atitudes da alta direção e gerentes são extremamente importan-
tes para os demais colaboradores seguirem o exemplo e estarem engajados nos
reais objetivos do Sistema de Gestão Integrado.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas que possuem sistema de gestão integrado e querem que todos, desde exe-
cutivos a operacionais, entendam a necessidade e importância. Abaixo, são lis-
tados os principais impactos em caso da não implementação de um Sistema de
Gestão Integrado funcional.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Como é uma orientação teórica com resultados práticos, a lição aprendida
pode ser feita com aplicação de um Diálogo Diário de Segurança (DDS) para
operações em campo, uma reunião de supervisores, coordenadores e líderes em
geral, reuniões de alta liderança, comunicação digital e e-mails.
5.METODOLOGIA
A lição aprendida surgiu após várias demandas da ONU e países reunidos
em prol da sustentabilidade e do acordo das Nações Unidas.
Os recursos ambientais atualmente estão escassos e muitas empresas ado-
taram práticas de redução de CO2 para minimizar a pegada de carbono deixada
pelo homem.
Imagem 02 - Pacto global da ONU e suas interações com trabalho digno, saúde, bem-estar,
meio ambiente (no trabalho e fora do trabalho). Fonte. ONU Brasil 2021.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
Eixo 01: Triangulação em SST
Engenharia Gestão Comportamento
X
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Através do uso de cartões de observação de aspectos relacionados à segu-
rança ocupacional e ao meio ambiente, a organização pode elencar itens a serem
corrigidos a partir da realização de treinamentos e intervenção em processos.
Os responsáveis pela elaboração desses cartões são os próprios colaboradores,
independente do cargo ou função. Todos são envolvidos nesse processo de busca
pela excelência das operações. Com o uso dessa ferramenta, é possível identificar
práticas não toleráveis ligadas à segurança ocupacional e ao meio ambiente, que
podem já estar “enraizadas” no dia a dia dos executantes.
3.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a aplicação dessa ferramenta, são necessárias a elaboração e a impressão
de cartões de colaboração, conforme modelo que será apresentado adiante. Além
disso, será fundamental elaborar um procedimento interno e prever treinamento,
de forma que todos os colaboradores tenham acesso ao procedimento de preenchi-
mento dos cartões e entendam os seus objetivos dentro da organização. É preciso
prever, pelo menos, um colaborador que fique responsável por fazer a elaboração,
impressão, entrega e recebimento dos cartões, bem como a compilação das infor-
mações. É interessante que seja prevista uma etapa de disseminação nas informa-
ções coletadas, através de reunião diária de segurança (DDS ou DDSMS), além de
avaliação em auditorias de sistemas de gestão e visão de melhoria contínua.
5.METODOLOGIA
A aplicação de cartões de observação já tem sido observada em vários seg-
mentos de mercado, como o Avation Safety Reporting System (ASRS), na aviação
civil, e o MedWatch, do Food and Drug Administration (FDA), na área médica. Essa
técnica motiva os colaboradores a participarem da gestão de aspectos relacionados
à segurança ocupacional e ao meio ambiente. Além disso, através da aplicação dos
cartões de observação, é possível trabalhar os seguintes aspectos na organização:
• Monitoramento do atendimento das Normas Regulamentadoras (NRs)
Requisitos Legais e de outros aspectos legais aplicáveis;
• Ampliação da atuação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
• Estabelecimento de uma Reunião de Análise Crítica regular;
Compromisso da
• Participação ativa nas ações de Saúde e Segurança do Trabalho (SST);
Alta Direção
• Utilização de indicadores (proativos e reativos) para embasar as decisões.
• Desenvolvimento de um programa formal de reportes;
• Análise das informações contidas em estudos de risco;
• Conscientização sobre a importância da implementação das recomendações dos
Identificação dos estudos de risco;
Perigos • Identificação de oportunidades de atuação do setor de SST na organização;
• Desenvolvimento de meios para minimizar as pressões com relação ao tempo de
realização da tarefa;
• Capacitação dos gestores com relação à SST.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
1.OBJETIVO
Nossa vida é um constante processo de aprendizagem em todos os am-
bientes que transitamos. Sempre temos a oportunidade de obter novos conhe-
cimentos ou aprimorar os já existentes. Desta forma, melhoramos, efetivamente
na prática, a nossa performance pessoal e profissional. As organizações são feitas
de pessoas, portanto, esta máxima também se aplica às empresas que admitem
empregados como ativo de produção de bens e/ou serviços.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser aplicada em toda empresa susten-
tável de qualquer área ou segmento que tenha interesse em evoluir no processo
de Aprendizado Organizacional por meio de Abrangência de Incidentes, quanto
estes não foram devidamente prevenidos dentro do Sistema de Gestão de Riscos
atual, gerando uma oportunidade de aprendizagem.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
O êxito da implantação do Processo de Abrangência de Acidentes requer
um comitê ou equipe multidisciplinar “empoderada” pela alta liderança da em-
presa, com pessoal qualificado em segurança do trabalho, profissionais com per-
fil analítico e sistêmico com conhecimento técnico do processo produtivo da or-
ganização, e sobretudo engajados em SSMA.
É fundamental o emprego de sistema formal para gerenciamento das aná-
lises e ações definidas como soluções replicáveis. Isso facilita o fluxo de comuni-
cação, registro e monitoramento dos indicadores.
A Figura 2 apresenta o fluxo que deve ser utilizado pela equipe da análise
do acidente para avaliar se a ocorrência requer abrangência.
A equipe da análise do acidente deste case foi definida em padrões internos
da empresa, composta obrigatoriamente pelo coordenador, facilitadores, espe-
cialistas técnicos e lideranças, prática esta que deve ser considerada na implanta-
ção do processo.
Análise de Abrangência: O segundo momento é iniciado quando o evento
requer abrangência. Agora, uma equipe multidisciplinar formada por especialis-
tas corporativos ou da alta liderança da empresa deverão avaliar as áreas de apli-
cação do novo aprendizado. Esse momento é crucial, pois o processo de abran-
Aprendizado Organizacional
O contato do eletrodo com tensão em vazio no corpo do soldador pode liberar corrente
elétrica e provocar choque elétrico. É necessário implementar dispositivo de proteção
residual na máquina de solda.
Gerência C 91 48 31 12 13%
COM ÊXITO
SEM ÊXITO
6.RESULTADOS
A partir dos resultados adquiridos no modelo proposto, é possível afirmar
que o processo de Abrangência de Acidentes é funcional, vivo, dinâmico e pas-
sivo de melhoria contínua. Abaixo os resultados identificados qualitativamente:
Prevenção da recorrência de eventos com perda e sem perda de alto poten-
cial para SSAMA;
Compartilhamento e aprimoramento do aprendizado organizacional em
todos os níveis, áreas e departamentos da organização;
Envolvimento da liderança no processo de gerenciamento de riscos de
SSMA;
Replicação de soluções ótimas, controles de eliminação, substituição ou de
engenharia para prevenção de acidentes do trabalho.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Conceitualmente, a Gestão de Riscos pode ser definida como um con-
junto de cultura, processos e estruturas que são orientadas para a realiza-
ção de oportunidades potenciais, enquanto há o manejo dos efeitos adver-
sos englobando várias fases, etapas e tarefas, tais como: a comunicação, a
identificação; a análise/avaliação, tratamento, acompanhamento e revisão
de risco (AUSTRALIAN; ZELAND, 2004).
Fonte: IIDA, I. Ergonomia – Projeto e Produção. Editora Blucher, São Paulo, 2016.
As lições aprendidas:
3.APLICAÇÃO
O projeto pode ser implementado por qualquer tipo de organização inde-
pendente do seu porte, seguimento de mercado, localização, dentre outros fa-
tores que as diferenciam. Contudo, a Gestão de Riscos Ergonômicos deve estar
alinhada com o contexto organizacional.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
4.1 Recurso Financeiro
O projeto para implementação do programa de ergonomia foi idealizado
com o objetivo de atender as 09 unidades industriais da empresa no Mercosul. Os
recursos necessários se basearam na especificidade de cada planta. Por se tratar
de informações confidenciais e estratégicas, os dados de investimentos financei-
ros não serão disponibilizados neste case.
5.METODOLOGIA
Abaixo, a metodologia utilizada durante a implementação do Processo de
Gestão de Riscos Ergonômicos:
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação com
os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Os produtos químicos são capazes de ocasionar uma variabilidade ex-
pressiva de riscos à saúde, tais como: irritação, toxidade, teratogenicidade, mu-
tagenicidade e carcinogenicidade. Também podem ser objeto de algumas con-
sequências físicas, tais como inflamabilidade, corrosão e explosividade. Além
dos riscos citados, ainda podem ser perigosos para os ambientes aquáticos, o
solo e o ar.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida tem médio nível de complexidade e pode ser imple-
mentada por todas as empresas de qualquer área ou segmento que tenham inte-
resse de evoluir no processo controle de riscos químicos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
A Ferramenta, originalmente, foi desenvolvida no programa de computa-
dor Microsoft Access, o qual pode ser adquirido por meio de licença específica.
Mas também pode ser adaptado para uso em outros softwares ou até em banco
de dados próprio da empresa.
5.METODOLOGIA
O CPQ foi elaborado devido à necessidade de consolidar as informações
sobre saúde, segurança e meio ambiente em todo o trajeto dos produtos químicos
na empresa, desde o momento da necessidade de aquisição até a realização do
descarte final.
c. As exceções
Via geral de regra, qualquer produto não cadastrado no CPQ não deve ter
a entrada permitida. No entanto, em casos especiais de produtos que não esti-
verem cadastrados, mas que possuam impacto significativo no negócio, a área
d. Treinamentos
O Programa de Treinamentos contempla o uso da ferramenta CPQ já na
Integração de SSMA – Saúde, Segurança e Meio Ambiente, com conteúdo de 1h
de duração somente para Riscos Químicos. A reciclagem ocorre anualmente e as
atualizações pontuais são divulgadas em DDS. Alguns riscos específicos também
são abordados no treinamento de Proteção Respiratória, com carga horária de 4h
e frequência anual.
6.RESULTADOS
Como disse Peter Drucker: “se você não pode medir, não pode gerenciar”.
É com enfoque nessa frase que compartilho, a seguir, a maior de todas as
conquistas que um profissional de saúde e segurança pode realizar: “eliminar
acidentes”.
O CPQ foi implementado em 2013, e em 2017 e 2018 atingimos a marca de
zero acidentes por causa química.
Adilson Monteiro
Alessandro Rafael
Anderson Malfi
Anderson Nóbrega
Anderson S. Pereira
André Molina Ferraz
do Trabalho em Projetos
Eduardo Cabral de Oliveira
Marcelo Gravana
Paulo Sergio
GESTÃO
Thiago Moreno
Vagner Antonio
Valdir Lima
DIÁLOGO DE SEGURANÇA
SEM PAUTA (DSSP)
Adilson José Monteiro
São Paulo - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
A baixa retenção de conhecimento nos treinamentos na Segurança Ocu-
pacional tradicionais e o evidente questionamento da aplicação da ferramenta
DDS nos moldes tradicionais é uma evidência de que o que estamos fazendo para
prevenção não funciona.
Estamos em um mundo VUCA, ou seja, mergulhados na volatilidade (vo-
latility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e a ambiguidade
(ambiguity) com a tecnologia e informação à disposição de todos, porém conti-
Vantagens:
• Baixíssimo investimento na implantação (uso do tempo já contabilizado
pelo DDS tradicional);
• Captura o conhecimento tácito (saber da execução) de forma espontânea,
melhorando procedimentos e processo;
• Criação de uma atmosfera de liberdade de expressão e sentimento de
pertencimento na organização, base da segurança Psicológica;
• Ferramenta valiosíssima para demonstrar a consulta aos colaboradores(as)
e redução de riscos na implantação da ISO 45001:18.
3.APLICAÇÃO
O Diálogo de Segurança é universalmente utilizado como ferramenta pre-
vencionista em todos os processos em que há um sistema de gestão de riscos
ocupacionais. Logo, o DDSP, esta lição aprendida, também pode ser aplicado no
mesmo contexto, não se restringindo a nenhum tipo de negócio ou organização.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
O DSSP, na sua implantação, não necessita de muitos recursos.
A princípio, utiliza o mesmo tempo e ambiente que são normalmente uti-
lizados para o diálogo de segurança tradicional. Indico tempo no mínimo 15
minutos para estabelecer uma discussão participativa, podendo o mesmo tema,
dependendo da sua complexidade e importância para os colaboradores(as), ser
discutido em mais de uma sessão.
Sua formalização é muito simples também, basta uma lista de presença e
uma forma de documentar o que foi discutido (em papel ou digital) sem estrutu-
ra previamente definida, justamente para não influenciar ou pautar a discussão
entre eles.
Logicamente, tomada uma ideia válida, esta passa pelo mesmo processo de
desenvolvimento e implantação como qualquer outra iniciativa na organização,
ou seja, necessita de planejamento e recursos específicos (mão de obra, matérias
e financeiros) compatíveis com a amplitude e complexidade da ideia aprovada a
ser implantada.
Passo 2: Comitê de análise da viabilidade e execução das ideias vindas dos DSSP
6.RESULTADOS
Os resultados alcançados pela implantação do DSSP são expressivos, con-
forme exemplos acima:
- Em um ano de aplicação foram mais de 200 ideias dos colaboradores(as)
implantadas com sucesso, com efetiva redução dos riscos operacionais;
- Sem nenhum acidente com perda de tempo.
- Programa gerado sem nenhum tipo de contrapartida de bonificação (prê-
mio), apenas com a vontade de todos em ter um ambiente seguro e saudável;
- Excelente clima organizacional entre a liderança e os colaboradores(as)
da linha de frente;
- Ótima base para compor o sistema de gestão baseado na ISSO 45001:18.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
1.OBJETIVO
Sustentabilidade corporativa é saúde, segurança e meio ambiente
Primeiramente, é importante entender que o meio ambiente não pode ser
pensado separado das pessoas. Uma gestão sustentável corporativa está ligada di-
retamente a todo ecossistema da empresa como processo, como cultura e, conse-
quentemente, como pessoas. Nesse cenário, busca-se uma produção sustentável e
segura para todos que fazem parte da cadeia produtiva. É também crucial saber
que uma ação humana errada pode gerar um grande impacto ou dano ao meio
3.APLICAÇÃO
Este case é aplicado para estratégias em gestão ambiental integrada à saúde
e à segurança do trabalho. Propõe-se a aplicação de uma gestão e políticas so-
cioambientais com viés sustentável na empresa. Todas as organizações podem
criar essas políticas, minimizando os riscos corporativos, tendo uma empresa
com produção sustentável e de qualidade, e elevando a segurança dos riscos para
as partes interessadas.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Três pilares fundamentais são:
5.METODOLOGIA
A metodologia contou com um método aplicado, em formato de diagnós-
tico estratégico, para saber os indicadores social e ambiental envolvidos com a
saúde e a segurança no contexto das organizações. De acordo com os indicadores
Atividade Números de
CNPJ Principal: Funcionários:
2.Clima organizacional de prevenção
Resultados dos
Indicadores do clima da empresa Observação
Indicadores
Possui programa de controle ambiental?
Possui sinalizações e plano de emergência?
Ocorreram acidentes nos últimos 12 meses?
A alta direção participa e discute sobre as
questões social e ambiental?
Saúde, segurança e meio ambiente andam
juntos?
Entrevista de satisfação com os colaboradores.
Relatório sobre a análise dos indicadores do clima organizacional
Informações sobre a entrevista, documentos, textos, fotos, entre outros.
Tipos de empresa quanto à maturidade em saúde e segurança integrado ao meio ambiente
(marque com “X” o nível em que a empresa se enquadra de acordo com a análise).
Nível 1: Possui politicas de prevenção em saúde,
segurança e meio ambiente
Nível 2: Alta direção e os colaboradores não
participam com essas politicas socioambiental
Nível 3: Não possui medidas, cultura e nem politicas
socioambiental
Observações.
3.Mensure os riscos e seus indicadores
6.RESULTADOS
Os impactos socioambientais nas organizações acontecem muito pelo fato
da empresa não possuir uma política de responsabilidade quanto às questões de
saúde, segurança e meio ambiente. Essas questões estão altamente interligadas.
Ao analisar com atenção, um determinado dano ambiental está, consequente-
mente, atrelado a uma possível falha na segurança, que vai gerar impacto não só
na saúde das pessoas e nas suas vidas, mas também no meio ambiente, incluindo
patrimônios e todo o ecossistema envolvido.
Devemos entender que responsabilidade ambiental não é ter requisitos, li-
cenças ambientais ou projetos. Se não houver programas com controle efetivo,
as falhas vão acontecer. Esses indicadores são relevantes para que a organização
possa ter uma gestão estratégica em SSMA, com a participação da alta adminis-
tração da empresa ou da governança corporativa. Todo o esforço feito favorece o
aumento do nível de maturidade na cultura de segurança, sustentabilidade cor-
porativa e organizacional da empresa.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Melhoria do desempenho de Segurança na unidade através da disciplina
organizacional, aderência ao programa de segurança e comprometimento de to-
dos os envolvidos.
3.APLICAÇÃO
Plantas industriais e/ou agronegócio com organogramas horizontais e en-
volvimento da alta administração.
5.METODOLOGIA
Partimos de uma base que aponta que o Programa de Segurança foi muito
bem desenhado, com ferramentas e práticas que auxiliam a operação na busca
por um ambiente seguro e saudável.
Esse tipo de Programa de Segurança pode ser construído por um grupo de
profissionais com experiência e conhecimento na área de Segurança, know-how
suficiente para essa confecção, ou, ainda, utilizar assessorias de mercado que de-
têm as ferramentas para parametrizar um bom programa de segurança.
É importante que o Programa de Segurança seja validado pela alta admi-
nistração da empresa, pois o próximo passo será a aderência da liderança em
todos os níveis da unidade.
• Definições Proativas;
Como:
– Avaliar a performance das proativas na unidade;
– Estimular a execução de quantidade e qualidade;
– Propor aumento de meta para a unidade caso seja possível e haja
engajamento;
– Cobrar setores, liderança e operação no cumprimento das proativas;
– Monitorar desempenho semanal e corrigir curso no mês.
6.RESULTADOS
Aumento da performance de segurança da unidade de negócio, redução
significativa dos números de acidentes, aumento da disciplina operacional e não
aceitação de desvios durante a execução das operações são alguns dos resultados
do processo de melhoria no desempenho de segurança.
O principal valor é a demonstração do cuidado com as pessoas. É esse cui-
dado que o programa de segurança estabelece e deve buscar incessantemente. Ao
aplicar essa metodologia, a aderência da liderança também é um canal de visibili-
dade nas operações por parte dos gestores de todos os níveis, juntamente com os
seus liderados, estimulando um ambiente saudável para a execução das tarefas.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Na segurança e saúde do trabalho, nosso maior objetivo é a preservação de
vidas. Uma das formas que podemos transmitir conteúdo para preservar a vida
dos colaboradores é através da nossa comunicação.
Não é uma regra, mas os profissionais do SESMT são professores e comu-
nicadores. Sabemos que nem todos os profissionais têm desenvolvido o perfil de
comunicador. Contudo, quanto melhor for a sua comunicação, mais assertivo
você será em suas solicitações, treinamentos, execução das tarefas.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida não é instantânea. O conhecimento, prática, repetição,
tempo e percepção irão lhe fazer ter uma comunicação melhor. Ela pode ser usa-
da em todos os setores da empresa e na sua vida pessoal, afinal, estamos falando
sobre comportamento humano.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos dependem da preferência do instrutor. Em geral são usados
notebooks e/ou computadores, flip charts, canetas.
OBS: o instrutor deve ter conhecimento sobre comportamento humano
(psicólogo, psicopedagogo, coach).
5.METODOLOGIA
Com o passar dos anos e muitos estudos, observei o quanto cada indivíduo
reage diferente às mesmas situações. Questionava-me sobre o porquê estava em
uma sala de treinamento, passando o mesmo conteúdo para todos e alguns não
compreendiam o que foi dito.
Alguns amigos da área de SST falavam esta frase: - “Dá vontade de entrar
na cabeça dos funcionários e colocar o conteúdo lá dentro”. Essa frase ecoou por
muitos anos em minha cabeça, até que resolvi buscar conhecimento sobre desen-
volvimento humano e pessoal.
Somos profissionais de prevenção, nem todos sabem como, de fato, é ter
várias formas de se comunicar. É aqui que apresento as preferências sensoriais.
Cada pessoa tem uma preferência de aprendizagem e esta possui três formas:
auditiva, visual e cinestésica.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Pessoas sempre devem estar no centro de quaisquer decisões a serem to-
madas. O planejamento deve iniciar pelas pessoas e as atividades só devem ter-
minar quando as pessoas estiverem em suas casas, gozando da companhia dos
que as amam e são amados por elas.
Aumentar a satisfação das pessoas e de seus níveis de concentração no tra-
balho certamente contribuirá para o aumento da segurança no ambiente. Pessoas
devem estar devidamente satisfeitas para executar com perfeição a função que
3.APLICAÇÃO
Esta lição é de simples implementação. Não são necessários investimentos
financeiros significativos e pode ser implementada em todas as empresas e em
todos os setores que tenham a necessidade de aumentar a satisfação dos empre-
gados e melhorar o clima.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Pela simplicidade do método, não é necessário o envolvimento de custos
diretos e significativos, a depender da empresa. Elaborar o procedimento de re-
conhecimento e direcionar esforços são suficientes.
5.METODOLOGIA
A metodologia é um procedimento da empresa. Consiste em descrever um
procedimento com critérios escolhidos dentre os principais programas da em-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
1.OBJETIVO
Nós, especialistas da área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (HSE),
ou gestor (owner) de um projeto, sabemos que em todo projeto, seja de grande,
médio ou pequeno porte, uma obra de reforma civil ou nova instalação fabril,
temos o desafio de implementar a Cultura de HSE, já que iremos receber pessoas
que não conhecem a Cultura da nossa organização e não têm o nível de “maturi-
dade” em HSE que nossos colaboradores já adquiriram através de treinamentos
e desenvolvimento da cultura organizacional. Então, como resolver esse desafio?
3.APLICAÇÃO
Essa metodologia pode ser implementada em qualquer projeto, desde que
haja mão de obra executando trabalhos manuais, independente do porte do pro-
jeto. O ponto principal dessa metodologia é desenvolver um processo para ga-
rantir que se consiga disseminar e se fazer cumprir as Normas e Regras de HSE
do projeto, protegendo, em consequência, a vida dos trabalhadores e gerando
resultados positivos de HSE. Dessa forma, iremos padronizar as regras e proce-
dimentos que todos deverão seguir para atuar de forma sistêmica e igualitária
com todos os envolvidos no projeto. Assim, todos podem entender seu papel e
responsabilidade e seguir as normas.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para se realizar uma boa implementação da Cultura de HSE em um pro-
jeto, recomenda-se, no mínimo, ter um profissional da empresa ou de uma con-
sultoria de HSE externa suportando o owner e seu vice no processo, pois temos
diversas legislações (Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho) que
devem ser seguidas e respeitadas por todos os colaboradores do projeto.
Para operacionalizar o processo de implementação, recomenda-se, pelo me-
nos, duas pessoas responsáveis pelo processo de Cultura de HSE, sendo um owner
do processo e um “vice owner”, ou seja, um backup, pois, na ausência do responsá-
vel principal, teremos uma outra pessoa que possa dar continuidade ao processo.
Esses recursos humanos devem estar full time dedicados ao projeto. Não
é recomendado que esses profissionais fiquem dividindo seu tempo com outras
atividades além do projeto.
Sempre que houver atividade no projeto, deverá um dos dois profissionais
estar na linha de frente para suportar possíveis dúvidas, ou ter que servir como
“juíz” do processo, como no caso de um incidente ou acidente ocorrer, ou quebra
5.METODOLOGIA
Neste trecho será descrita a forma de implementação da Cultura de HSE
que foi mencionada. No entanto, vale ressaltar que em HSE não existe uma “re-
ceita de bolo” para nenhuma metodologia, ou seja, todas podem e devem ser
adaptadas para a realidade de cada projeto / empresa em que será aplicada.
Dito isso, segue a sugestão de um processo assertivo e simples para aplicar
a metodologia:
6.RESULTADOS
Ao aplicar as técnicas voltadas para a base do comportamento humano
na área de HSE, mais especificamente em projetos, onde eu precisava gerar o
resultado positivo e proteger vidas, ou seja, atingir o Zero acidentes e incidentes
graves nos projetos geridos por mim, percebi que quando definimos de forma
clara as regras do “jogo”, transmitimos isso para todos e fazemos cumprir, no dia
a dia, não importando quem seja “penalizado” o caso ocorra um descumprimen-
to. Sobre isso, observei que essa iniciativa gerou um engajamento muito grande
por parte de todos envolvidos no projeto.
Contudo, para gerar esse engajamento, é de fundamental importância que
todos sejam “julgados” e “penalizados” de forma igualitária e correta, de modo
que a Cultura de HSE implementada não caia em descrédito. Portanto, temos
que fazer cumprir as regras e procedimentos de HSE definidos e acordados por
todos.
Se o ciclo da implementação da Cultura de HSE for mantido de forma ho-
nesta e justa pelos responsáveis do processo, os resultados positivos no projeto
serão viabilizados e muitas vidas serão protegidas. Esse é o intuito maior para a
implementação dessa metodologia.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
1.OBJETIVO
Este ensaio tem por objetivo descrever os desafios na capacitação téc-
nica do efetivo do Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro (CPAm/PMERJ) entre 2013 e 2014, cuja missão
precípua é proteger e conservar o meio ambiente fluminense 24 horas por
dia durante sete dias na semana. Além disso, procurar-se-á apresentar uma
forma simples de promover uma instrução continuada ao efetivo de ser-
viço. O grande desafio encontrado foi o de capacitar um efetivo que está
3.APLICAÇÃO
As lições aqui narradas podem ser aplicadas em qualquer organização pú-
blica ou privada, ou do terceiro setor, cujos gestores almejam uma melhor capa-
citação técnica dos seus colaboradores.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
A maior dificuldade foi conseguir os recursos financeiros necessários à rea-
lização dos cursos. O Curso Básico de Policiamento Ambiental (CBPAm), por
exemplo, tinha um custo estimado em cerca de R$ 13 mil (treze mil reais), enquan-
to o Curso de Formação em Educação Ambiental (CFEAm) de aproximadamente
R$ 2.500 (dois mil e quinhentos) por cada edição. Os custos se tornaram sensivel-
mente reduzidos graças à parceria dos diversos palestrantes, os quais ministraram
suas aulas de forma voluntária, bem como dos diversos órgãos parceiros, tais como
o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e do Instituto Vital Brazil (IVB).
5.METODOLOGIA
A metodologia escolhida foi a discussão de estudos de caso e a aplicação
do método PDCA de planejamento. A cada a ação a ser implementada, aplicá-
vamos o método a partir dos seguintes passos: (1) planejar, (2) desenvolver ação,
(3) checar os resultados, e (4) agir em prol de uma melhoria contínua (Figura 1).
• Corigir
as
falhas
• Iden-ficar
o
problema
iden-ficadas
• Analisar
o
fenômeno
• Padronizar
o
• Analisar
o
problema
treinamento
• Plano
de
ação
AGIR PLANEJAR
CHECAR DESENVOLVER
6.RESULTADOS
Dessa forma, ao final de 2014, o CPAm contava com um efetivo de 284
policiais militares, superior àquele de dezembro de 2012 (261). Entretanto, em
uma pesquisa realizada pela Divisão de Ensino e Pesquisa (DEP) da unidade,
materializada pelo Relatório de Gestão do Comando de Polícia Ambiental de
novembro de 2014 (RIO DE JANEIRO (ESTADO), 2014), constatou-se uma rea-
lidade diferente (Gráfico 2).
NÃO; 11; 4%
Referencias
BRASIL. Decreto no 23.793, de 23 de janeiro de 1934. Approva o codigo florestal que
com este baixa. Rio de Janeiro: Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, 1934.
BRASIL. Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá
outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, 1998.
CABRAL DE OLIVEIRA, E. F.; SILVA, J. A. F. DA; OLIVEIRA JÚNIOR, J. F. Fiscaliza-
ção ambiental e panorama atual no Brasil. 1. ed. Curitiba (PR): Appris, 2020.
DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São
Paulo: Companhia das Letras, 2007.
RIO DE JANEIRO. Decreto Estadual no 43.641, de 15 de junho de 2012. Altera a de-
nominação de Batalhão de Polícia Militar, e dá outras providências. Rio de Janeiro:
Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 2012.
RIO DE JANEIRO (ESTADO). Relatório de Gestão do Comando de Polícia Ambien-
tal. Rio de Janeiro (RJ): CPAm/PMERJ, nov. 2014
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Temos uma guerra mundial atingindo 374 milhões de trabalhadores com
lesões não fatais e doenças relacionadas ao trabalho a cada ano. No Brasil, o INSS
concedeu mais de 72 mil benefícios previdenciários (auxílio-doença por acidente
do trabalho - B91) em 2020. São números inconcebíveis! Não podemos aceitar
essa triste realidade!
Para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, é necessário que
as empresas garantam uma boa gestão em três áreas de atuação:
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que tenham o interesse de evoluir no pro-
cesso de “consulta e participação dos trabalhadores”.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não envolve
custos diretos, apenas direcionamento de esforços e processos de trabalho (ad-
ministrativos) que utilizam os recursos já existentes na organização (apenas for-
mulários de papel).
5.METODOLOGIA
Esta lição aprendida foi implantada em uma grande indústria multinacio-
nal do ramo automotivo e que possui um sistema de gestão de SST global/corpo-
rativo/próprio, sem certificação oficial externa.
Um desses procedimentos corporativos (item 1.5 do manual) se chama
“Programa de Preocupação de Segurança dos Empregados” (Employee Safety
Concern Process), que, nesta planta, foi chamado de “Comunicação de Risco”.
O objetivo determinado por esse procedimento corporativo é de: “Possuir
um processo de ferramentas implementadas para coletar, documentar, acompanhar
e responder a todas as sugestões, ideias e preocupações dos empregados sobre assun-
tos relacionados a Saúde e Segurança.”
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
O ser humano, por natureza, é dotado de inteligência e habilidades: um ser
que pensa, trabalha e modifica o meio o qual está inserido com ações positivas
que transformam e potencializam. O homem é capaz de movimentar e desenvol-
ver sentimentos e interesses em seus semelhantes de forma a promover o cres-
cimento, bem-estar e motivação daqueles que estão ao seu redor. Nesse sentido,
nos últimos anos, as organizações intensificaram a necessidade de uma liderança
2.APLICAÇÃO
Este processo é simples e pode ser aplicado em qualquer empresa, desde
que bem estruturado e que as lideranças passem por treinamento para conhecer
a ferramenta e, principalmente, a importância dela no contexto atual, para que
todos ganhem com ótimos resultados e um placar de desempenho para “brindar
a vida com segurança” todos os dias.
O formulário de engajamento da Seta Engenharia é um documento único
com aplicação mensal e todas as informações são coletadas pelas lideranças. Vale
destacar que deve partir das lideranças o incentivo e o exemplo na busca do aci-
dente zero e deve-se elevar sempre a cultura de segurança e respeito à vida, por
parte de todos.
5.METODOLOGIA
Por décadas, foi atribuída aos profissionais de segurança a responsabilidade
pela disseminação, a aplicação e o desenvolvimento da cultura de segurança nas
organizações, mas, após várias discussões e análises, esse entendimento mudou
e, atualmente, as empresas perceberam que a segurança e o respeito à vida são
fortalecidos quando há o engajamento das lideranças. Então, a Seta Engenharia,
entendendo que segurança é dever de todos e que empregados devem estar sob
liderança ativa e alicerçada nos pilares de segurança, ética, respeito e valorização
das pessoas, vem desenvolvendo os líderes no quesito engajamento, para que eles
assumam e sejam os protagonistas das ações e cuidados para o acidente zero. Os
líderes são responsáveis pelas diversas etapas do processo do formulário de en-
gajamento com seus liderados.
Essa ideia foi desenvolvida pelo Gerente de S3 − Sistema Seta de Sustenta-
bilidade ao perceber que o engajamento e envolvimento das lideranças poderia
ser o diferencial para desenvolver e solidificar a cultura de segurança e respeito à
vida na empresa. Esse projeto foi apresentado ao Diretor-Presidente da empresa,
que aprovou e assegurou a sua implementação.
O formulário foi criado por faixa de liderança – Diretor/Gestor, Engenhei-
ro Residente, Engenheiro de Produção, Supervisor, Encarregado e Líder.
No início houve algumas resistências para o uso do formulário, mas, com
o passar do tempo, as coisas foram se ajustando, até porque foi sendo observado
que não havia nenhuma dificuldade em realizar a aplicação do formulário de
engajamento e, logo, os resultados começaram a surgir.
Para garantir a adequada implementação, utilização da ferramenta e o re-
sultado esperado, as equipes de HSE das diversas obras atuam ativamente, trei-
nando, apoiando e orientando as lideranças no correto preenchimento das in-
formações do documento, além de encaminhá-los para a Sede da empresa, para
consolidação dos resultados.
A seguir, a Figura 1 – Formulário Engajamento da Liderança apresenta o
modelo do formulário desenvolvido e adotado na empresa, que é o método utili-
zado para levantar as informações.
Diálogo Comportamental – DC
Após o treinamento para preenchimento do formulário de engajamento,
o profissional seja Engenheiro Residente ou o Engenheiro de Produção deverá
preencher esse campo, tendo como principal ação a abordagem de um profissio-
nal durante a execução da atividade, com foco na atividade, se ele a executa com
segurança, se está seguindo os procedimentos e se faz uso dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI). Deve ser registrada a frente de serviço e o nome do
trabalhador abordado. Essa ação faz com que a liderança se aproxime mais das
frentes de serviço para aumentar e fortalecer a interação entre as partes.
Observação do Trabalho – OT
Este campo está relacionado diretamente ao campo definido no Aplicativo
de Segurança desenvolvido pela Empresa, no qual o observador deverá registrar
os seguintes dados: responsável pela equipe; a matrícula do responsável; a qual
empresa ele pertence, se é terceirizada ou não; atividades que estão sendo execu-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Os desafios de superar resistências a mudanças do sistema e fomentar mu-
danças na cultura corporativa de uma organização funcionam como estímulo
para a melhoria contínua de postura e conhecimentos de todo profissional de
SST. Vejamos, na introdução a seguir, o contexto da organização:
Toda implantação de sistema representa uma mudança nas rotinas de uma
organização, potencialmente até mesmo em sua cultura corporativa, o que tende
a gerar incertezas e turbulências no ambiente organizacional pelo medo natural
que temos do desconhecido. Ultrapassar essa barreira é um grande desafio do
profissional de SST ao introduzir medidas de segurança.
3.APLICAÇÃO
Toda e qualquer organização, independente de seu porte, segmento, fim
social ou objetivos pode adotar e praticar esta disciplina.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os principais recursos necessários para implementação e sucesso da disci-
plina são: empatia, comprometimento, entusiasmo, constância, resiliência, foco
e paciência.
5.METODOLOGIA
6.RESULTADOS
Gradativamente, haverá aderência de mais trabalhadores às práticas fo-
mentadas pelo SESMT, que, pelo exemplo, demonstrará comprometimento e se-
riedade. Decisões baseadas em evidências irão gerar crescentes índices de acre-
ditação dos objetivos do sistema de gestão de segurança do trabalho, permitindo
cada vez mais o compartilhamento de informações, de todo tipo, procedimentos,
dificuldades, posicionamentos, histórias e cases de sucesso e fracasso, detalhes
que são valiosos para aumentar o entendimento do profissional daquela ativi-
dade econômica, permitindo que melhores avaliações de segurança sejam feitas,
mais pessoas participem e melhores resultados sejam alcançados, dentre eles o
mais importante: aderência e participação dos trabalhadores.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
1.OBJETIVO
Ao iniciar o trabalho como Engenheiro Supervisor de House Keeping na
Voith Service, empresa alemã que prestou serviços à MRS Logística (Construção,
reforma e manutenção de locomotivas e vagões ferroviários) em Belo Horizonte,
houve a constatação de um alto número de acidentes que acometiam a empresa.
Daí a necessidade de seguir com o projeto. Após 20 dias, uma funcionária do
RH percebeu no meu currículo a especialização em Engenharia de Segurança do
Trabalho, então, o gerente da planta fez o convite para que eu assumisse, também,
2.APLICAÇÃO
A equipe era excelente e em um período de 30 dias começávamos a colher
os resultados que serão descritos abaixo, já que a premissa principal era redu-
zir o número de acidentes do trabalho até chegar a zero, mantendo esse índice.
Ademais, era preciso conscientizar todos os funcionários sobre a importância de
trabalhar sem acidentes.
Dessa forma, busquei mostrar que o trabalho, por mais difícil, bruto e com-
plexo que seja, pode e deve ser executado seguindo as normas de segurança, as-
sim como as boas práticas, as quais nem sempre estão escritas ou demonstradas
em manuais.
O impacto negativo no psicológico de uma empresa e no pessoal quando
se tem um companheiro, ou mesmo você, que se acidenta e se afasta do seu tra-
balho, é muito alto. Há ainda os impactos de quesitos legais, sejam financeiros
e de visibilidade diante dos órgãos de fiscalização e sindicatos, além de outras
empresas, clientes e fornecedores, o que pode tornar os impactos ainda mais
negativos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Ao se implementar o projeto Tolerância Zero, os recursos financeiros des-
prendidos para a criação e implementação do programa são baixos, podendo
variar de acordo com o tamanho da empresa e locais em que serão implantados;
pode incluir alguns brindes como forma de reconhecimento para os níveis de
metas atingidos por seção ou equipes.
São utilizadas faixas, banners nas áreas, elaboração de cartilhas em cam-
panhas pontuais por setor, utilização de cores para áreas de risco, trabalhos de
identificação visual, muito corpo a corpo com as células. Cada parte das equipes
troca e leva boas práticas de um setor a outro, bem como mostra os equívocos
de cada área sempre em conversas de DDS e apresentações mais elaboradas nos
DSS. Quando as turmas eram maiores, disponibilizava-se mais tempo e utiliza-
vam-se vídeos e datashow.
Dependendo da visão da empresa, o recurso maior a ser utilizado, seja na
paralisação das equipes por 10 minutos diários para um DDS (Diálogo Diário de
Segurança), seja no momento de início do dia, antes de começarem as atividades,
será uma conversa rápida sobre as atividades que serão realizadas naquele dia,
seus riscos, a atenção necessária e/ou específica para a tarefa e a importância da
segurança, a fim de que o empregado volte para casa ao término do seu turno;
nessa ocasião, trabalhamos o seu psicológico emocional e motivacional, reme-
tendo a importância dele (funcionário) para a família que lhe espera no fim do
dia em casa.
5.METODOLOGIA
Assim, realizamos uma abordagem diferente das tratativas, sabendo que,
na maioria dos casos (acidentes), a falta de atenção, (des)concentração e displi-
cência do funcionário poderiam ser as principais causas dos acidentes. Todos
tinham os treinamentos apropriados para cada tarefa, as condições de trabalho
eram seguidas, os EPIs e ferramentas eram adequados às atividades, então, por
que tantos acidentes sem justificativa? Chefia imediata? Pressão por produção?
Direção geral? Insatisfação com o trabalho? Salários?
Alguns itens acima, somados com a insegurança na mudança estrutural da
empresa (multinacional alemã), a qual assumia um novo formato de produção
e gratificação, podiam ser os principais motivos. Então, resolvemos dividir para
conquistar, já que tentar resolver no ambiente macro seria difícil. Decidimos tra-
balhar com pequenos grupos (equipes), porém, todos de uma vez, fazendo um
rodízio por setor de produção, dividindo as equipes, implementando e partici-
pando de cada DDS.
A empresa foi dividida em cada setor macro de produção (setores grandes,
galpão de elétrica, de montagem, de usinagem, caldeiraria, rodeiros, lavagem,
testes e administrativo). Dentro de cada setor macro, um técnico em segurança
era responsável pelo acompanhamento dos treinamentos necessários e obrigató-
rios, conforme legislação. Esse técnico também era responsável pela identifica-
ção, visualização e proposição de soluções para os problemas vivenciados no dia
a dia. As dificuldades das equipes no trabalho diário, desde a chegada da ordem
de serviço até o seu fechamento, correspondiam à proposição de melhorias pe-
quenas e rápidas até melhorias que demandassem investimentos da direção tanto
em prazos quanto em valores monetários em médio e longo prazo.
Como Engenheiro responsável, transitava todos os dias, por duas vezes, em
cada setor, observando a realização de algumas tarefas, conversando com o técnico
e gestor da área, conferindo a forma como as tarefas estavam sendo executadas, dia-
logando rapidamente com um funcionário e buscando identificar alguma angústia,
reclamação ou ideia que pudesse surgir para melhorar o rendimento (quando se ouve
a pessoa que executa a tarefa com a devida atenção, percebemos opções de melhora
na forma da execução do serviço, filtrando as sugestões e colocando-as em prática).
6.RESULTADOS
O RH de uma empresa pode e deve ajudar muito na questão de segurança
e suporte em nossa área. Muitas vezes, o acidente é o fim de um problema que
não está relacionado à atividade, e sim a uma forma do funcionário demonstrar,
ainda que inconscientemente, a sua insatisfação com alguma situação ou condi-
ção na empresa.
Reunimos todos os técnicos, no início do dia, e conversamos sobre o dia
anterior, com o intuito de pontuar as atividade e observações que objetivavam
melhorias. A cada dois meses havia um rodízio dos técnicos, que saíam de suas
áreas de atuação para assumir outras. Essa oportunidade oferecia uma visão dife-
rente e todos passavam a conhecer de perto cada etapa do processo, cada equipe,
cada chefia, cada funcionário, criando-se cumplicidade e proximidade entre a
segurança do trabalho e a produção.
Ademais, passamos a ser vistos como pessoas que auxiliam e buscam so-
luções efetivas e não somente empregados que utilizam EPIs, preenchem papéis
e (ou) demoram com o preenchimento de uma PTE. Paralelamente à produção
nas reuniões gerenciais, as quais eram semanais, levávamos as observações e su-
gestões e recebíamos das gerências as pontuações dos funcionários, apresentáva-
mos um panorama geral, números e alinhávamos medidas gerais. Para tanto, a
gerência contribuía muito no apoio e conseguia sempre que todos participassem
de algum DDS. Isso fez com que a produção se aproximasse de sua chefia, crian-
do-se um estado de confiança maior.
Foi montado um cronograma anual com pequenas campanhas mensais,
ações de combate à dengue, momentos de limpeza geral nas áreas produtivas;
toda a produção parava 15 minutos antes para fazer limpeza do local de trabalho
e do seu entorno, englobando toda a planta.
Campanhas como proteção para as mãos, direção segura, não andar con-
versando ao celular, parar para atender a ligação (evitar tropeços, torções no pé)
eram boas práticas que deviam ser seguidas dentro de uma planta gigantesca,
onde se andava muito de um galpão para outro. A gerência e direção aprova-
ram e apoiaram as ações, reconhecendo e parabenizando as equipes com melhor
desempenho, divulgando os resultados para toda a planta por meio de fotos e
banners, reconhecimento em DSS. Essas ações foram criando em cada setor um
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
O ambiente industrial é, por si só, uma área complexa que abrange diver-
sos riscos. Especificamente na indústria de alimentos frigorífica, a frequência de
ocorrências é comum devido ao seu processo e às interações entre pessoas, ferra-
mentas, máquinas, substâncias químicas e diversas fontes de energia.
O que leva uma pessoa a se acidentar exercendo atividades que diariamen-
te são realizadas da mesma maneira? Por que as pessoas erram? Embarcando na
3.APLICAÇÃO
Dentre os procedimentos aplicados para corrigir e tratar pós-ocorrência, a
investigação de acidentes é a metodologia utilizada para se chegar à causa raiz de
um problema ou falha. Culturalmente, o foco das análises é a busca pelo culpado
ou a pessoa que cometeu o desvio, ou seja, aquele que descumpriu algum tipo de
procedimento.
De acordo com o segundo e terceiros princípios do HOP, “A culpa não
corrige nada”, “Aprender e melhorar são vitais. Aprender é deliberado.” O emba-
samento para as investigações de acidentes na planta foram ressignificados. O
direcionamento dos planos de ações para tratar as ocorrências estão alinhados à
melhoria dos processos e às condições de trabalho. Outra estratégia ressignifica-
da está linkada ao quarto princípio do HOP – “O contexto impulsiona o compor-
tamento. Os sistemas direcionam os resultados.”
Por que as pessoas se lesionam? Por que as pessoas erram? Ora, toda aná-
lise de acidente, desde a introdução do quarto princípio, leva em consideração o
contexto que motivou a determinada decisão ou comportamento que ocasionou
o evento indesejado. Portanto, não existe um conceito fechado para tal questio-
namento, não se pode atribuir uma “causa comportamental” ou o famoso “ato
inseguro”, tão popularmente sacramentado, para fazer conclusões sobre os aci-
dentes.
Trata-se de uma transformação na abordagem e mudança de paradigma,
além de um quê de segurança psicológica nas tratativas e investigações de aci-
dentes. Em seu livro Organização sem medo, Amy C. Edmondson aborda a se-
guinte questão:
Segurança psicológica existe quando as pessoas sentem que seu local de trabalho
é um ambiente em que elas podem se expressar, dar ideias e fazer perguntas sem
medo de serem punidas ou envergonhadas (EDMONDSON).
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a implementação e prática de alguns conceitos das novas visões de
segurança, tais como HOP – Human and Organization Performance e Segurança
Psicológica, o lastro principal é gostar de gente. É necessário também incorporar
um novo entendimento entre os integrantes do SESMT de que “SEGURANÇA
não pode ser feita PARA ELES (colaboradores), e sim COM ELES.”
De acordo com Juliana Bley, no livro Comportamento Seguro: Psicologia
da Segurança no Trabalho e a Educação para Prevenção de Doenças e Acidentes,
5.METODOLOGIA
Por meio do time SESMT liderado por mim, utilizou-se a escuta ativa como
ferramenta para identificar e reconhecer as reais necessidades dos colaboradores,
buscando aplicar os conceitos das novas visões de segurança, aproximando-os
das suas realidades, ou seja, de um tratamento humanizado.
Nos DDS – Diálogos Diários de Segurança, os colaboradores, de fato, dia-
logam e expõem suas ideias sem medo de consequências; Auditorias Compor-
Palestra com Psicóloga Sessões de Mindfulness – Atenção Plena
6.RESULTADOS
GESTÃO
João Paulo Gomes de Freitas Barbosa
Leonardo Hellström
Levina Angélica Euzébio Cirilo de Souza
Lorena Trevenzoli Siqueira
Luis Gustavo Pinto de Godoi
Manoel Lourenço Rodrigues Pinto
Patrícia Maria dos Santos Chaves
Roges Puls Machado
Thatyana Braga
Victor da Silva Costa
Antonio Wagner Lopes Jales
Wellington Volpato
TRANSFORMAÇÃO DO PROCESSO DE
AUDITORIA INTERNA EM ISO 45001
Afonso Sérgio de Sant’Anna Gomes
São Paulo - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
Prevenção acima de tudo!
Evitar acidentes e custos agindo preventivamente em relação à segurança
do trabalhador foi a motivação que impulsionou todos os especialistas em Saúde
e Segurança Ocupacional (SSO), desde os primórdios da criação dos “Inspetores
de Fábrica” nos idos de 1833, com a “Lei das Fábricas” no Reino Unido, assim
como, no mesmo país, também motivou o Sr. K. M. Gee, gerente de produção e
equipe da Imperial Chemical Industries Ltd (ICI) na década de 1960, a desenvol-
ver metodologias inicialmente chamadas de “investigação crítica”, e em seguida
Ora, das ferramentas discutidas e outras existentes que possam levar à ve-
rificação se um SG está sendo mantido de forma eficaz, os momentos de Audi-
toria, seja ela interna ou externa, se constituem nos melhores para tal identifica-
ção, considerando que elas servem exatamente para tais objetivos. Basta apenas
planejar e aplicar esta sistemática, não como parte de um rito de passagem de
“checks” que precisam ser feitos periodicamente, antes de análises críticas pela
Alta Direção ou de Auditorias de Terceira Parte (Organismos Certificadores),
mas deve sim ser encarada com seriedade e como fonte de informações precio-
sas quanto ao status do SG SSO, incluindo seus requisitos de planejamento, dos
quais, no caso da ISO 45001, fazem parte ações para abordar e a identificação de
perigos e avaliação de riscos e oportunidades.
Esta lição aprendida reúne a expertise de avaliações de incontáveis SG de
empresas dos mais variados segmentos, tanto na modalidade de primeira, quanto
na de segunda e, principalmente, de terceira parte, de onde pretendemos apontar
3.APLICAÇÃO
Aplica-se à toda organização, de qualquer segmento de mercado, de qual-
quer porte, que possua um sistema de gestão implantado ou em implantação
baseado em normas publicadas pela International Organization for Standardiza-
tion (ISO), pois, em todos eles, Auditoria é um requisito obrigatório.
A Alta Direção das organizações é a área mais impactada pela sua aplicação,
haja vista que, em última análise, é o Cliente Final dos processos de Auditoria,
tanto da Interna, quanto da Externa, de Terceira Parte, com o fito de obtenção ou
manutenção de uma Certificação de Sistema de Gestão. Obviamente, as áreas
responsáveis pelo seu planejamento de aplicação, tais como as áreas de Sistema de
Gestão Integrada (SGI), ou, de forma independente, as áreas de Sistemas de Gestão
de Saúde e Segurança Ocupacional, de Meio Ambiente ou de Qualidade sentirão
de forma mais imediata seus benefícios.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Tempo e vontade.
A “Transformação do Processo de Auditoria Interna em ISO 45001” re-
quer apenas vontade de promover melhorias no SG e tempo de planejamento e
execução.
Em linhas gerais, trata-se apenas de mudança de cultura da liderança da
organização e de seus gestores do SG em querer passar a extrair o máximo de um
processo que já é obrigatório para todo SG e que, em geral, não é bem aprovei-
tado.
Obviamente, as propostas aqui apresentadas requererão mais dedicação dos
gestores e planejadores de auditoria, mais tempo da Equipe Auditora e dos Audi-
tados, que, em última análise, deverão se dedicar um pouco mais a atividades até
então classificadas como “horas improdutivas” nas empresas, participando da ou
respondendo à Equipe Auditora, mas que de fato não deveriam receber tal classi-
ficação, pois são mais agregadoras de valor para a organização do que uma hora a
mais de uma “hora produtiva” de um ou outro colaborador que possa ter ficado em
seu posto de trabalho original “produzindo”.
5.METODOLOGIA
Álvaro Domingues
Arraial do Cabo - RJ
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
O objetivo geral desta lição aprendida é apresentar uma metodologia que
permita elencar as prioridades em termos de perigos e riscos, e disponibilizar
insumos suficientes para a tomada de decisão quanto às medidas prevencionistas
e/ou mitigadoras em cada risco verificado.
Ao buscar pelo tema “BIG FIVE”, você, provavelmente, se deparará com es-
tudos da Psicologia. Estes, por sua vez, se baseiam em um modelo que descreve a
estrutura da personalidade tendo como referência a Teoria dos 5 Traços Macros da
Personalidade Adulta, a saber: Abertura para a experiência (openness to experien-
2.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida se estende a todas as instituições/empresas de qual-
quer Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE ou segmento de
negócio, pois se trata de aplicação generalista e abrangente.
Esta metodologia proposta se faz com o uso de um conjunto de ferramentas
consolidadas no mercado e aplicadas em ordem cronológica, iniciada em históricos
estatísticos de acidentes/incidentes, levantamento de perigos, avaliação detalhada dos
riscos e categorizados em uma matriz de riscos/prioridades, com ranking dos cincos
riscos considerados mais críticos nas variáveis: Gravidade, Urgência e Tendência.
3.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para aplicação desta técnica é necessário um conhecimento mínimo sobre
ferramentas simples, como: 1º Pirâmide de Frank Bird 1969 ou Pirâmide Tye/
Pearson 1974 -75; 2º Matriz de GUT; 3º Matriz de Risco.
5.METODOLOGIA
Nesta etapa será apresentado o processo que direciona os pilares desta lição
aprendida, que se trata dos métodos Big Five – Análise e Priorização de Perigos e
Riscos a ser aplicado em qualquer fase do empreendimento.
Como ferramentas principais desta metodologia, citamos: 1º Pirâmide
Tye/ Pearson 1974-75, que pode ser substituída pela Pirâmide de Frank Bird
1969, representada pela Figura 1. Essa ferramenta prevê o levantamento de um
histórico de desvios/anomalias averiguadas (Acidentes Típicos; Acidentes com
Dano ao Patrimônio; Acidentes de Segurança de Processo; Incidentes; Incidentes
de Alto Potencial; Incidentes de Segurança de Processo e/ou outros desvios com
potencial/materialização real de causar danos ao meio ambiente, pessoas e/ou ao
patrimônio) na empresa em um período desejável de 5 anos. Na ausência desse
histórico na empresa, admitimos a realização de um estudo bibliográfico em em-
presas do mesmo porte e segmento.
Após a consolidação desses dados históricos, fazemos uma organização
tabulada nos moldes da Pirâmide Tye/Pearson, ou seja, quantificamos os des-
vios da base para o topo em: INCIDENTES (segundo nota da ABNT NBR ISO
45001; pode ser entendido como os termos “near miss”, “near hit” e “close call”,
traduzidos como “quase acidente”, “quase perda” e “ocorrência perigosa”, respec-
tivamente.), ACIDENTES C/ DANO AO PATRIMÔNIO (acidentes que da-
nifiquem máquinas, equipamentos, instalações etc.), ACIDENTES TÍPICOS
SEM AFASTAMENTO (acidente que resulte em atendimento médico simples/
primeiros socorros, mas sem gerar atestado médico sugerindo afastamento do
trabalho para tratamento), ACIDENTES TÍPICOS COM AFASTAMENTO
(acidente que resulte em atendimento médico simples/primeiros socorros e que
gere atestado médico sugerindo afastamento do trabalho para tratamento até 3
dias), FATALIDADES/FALTA GRAVE (acidente que resulte em óbito e/ou aten-
dimento médico e que gere atestado médico sugerindo afastamento do trabalho
para tratamento maior que 3 dias).
Em um segundo momento, consiste na utilização da 2º Matriz de GUT
(representada na figura 2) combinada com a 3º Matriz de Risco (exemplifica-
da na figura 3). Será criada uma priorização dos riscos considerando os eixos
GRAVIDADE (quão severo/grave é em uma escala de 1 a 5 - trata do impacto
que o problema gerará nos envolvidos, podendo ser os colaboradores, processos,
6.RESULTADOS
Destacamos como resultado desta lição aprendida o atendimento do dis-
posto na NR1, no que tange ao inventário de riscos, item 1.5.7.3.2, em especial
a alínea “e” e “f ”, respectivamente, avaliação dos riscos, incluindo a classificação
para fins de elaboração do plano de ação; e critérios adotados para avaliação dos
riscos e tomada de decisão.
Maior clareza sobre os riscos prioritários e otimização dos recursos quan-
do da priorização de investimento em segurança do trabalho.
Aumento do comprometimento das organizações quanto à Segurança ocu-
pacional, valendo-se dos resultados de uma metodologia imparcial, que é uma
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
Os objetivos desta lição são: estabelecer requisitos de saúde e segurança, vi-
sando eliminar, controlar e minimizar o risco de acidentes durante a execução das
atividades de segurança patrimonial com arma de fogo; padronizar a prestação de
serviços de vigilância por meio da integração dos recursos humanos, tecnológicos
e organizacionais, garantindo a produtividade e o aumento de eficácia das opera-
ções dos postos de vigilância.
As atividades de segurança privada são reguladas, autorizadas e fiscaliza-
das pelo Departamento de Polícia Federal - DPF e devem ser complementares às
atividades de segurança pública nos termos da legislação específica.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é de fácil aplicação e pode ser implementada por todas
as empresas que possuam autorização para realizar atividades de segurança pri-
vada, armada ou desarmada, desenvolvidas pelas empresas especializadas, em-
presas que possuem serviço orgânico de segurança e por profissionais que nela
atuam.
O exercício da atividade de vigilância patrimonial depende de autorização
prévia do Departamento da Polícia Federal, por meio de ato do Coordenador-
-Geral de Controle de Segurança Privada, publicado no Diário Oficial da União.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida envolve custos com a implantação de dispositivos e
tecnologias para monitorar os colaboradores, equipamentos e postos de trabalho.
Outras ações dessa política podem ser implementadas sem custos diretos, depen-
dendo apenas dos esforços das equipes do SESMT e da liderança operacional em
relação ao uso de recursos já existentes nas organizações.
5.METODOLOGIA
Os profissionais da segurança patrimonial vigiam dependências de
áreas privadas com a finalidade de prevenir, controlar e combater delitos
como porte ilícito de armas e munições, além de outras irregularidades; ze-
lam pela segurança das pessoas, pelo patrimônio e pelo cumprimento das
leis e regulamentos; recepcionam e controlam a movimentação de pessoas
em áreas de acesso livre e restrito; fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio;
escoltam pessoas e mercadorias; controlam objetos e cargas; vigiam parques e
reservas florestais, combatendo, inclusive, focos de incêndio; comunicam-se
via rádio ou telefone e prestam informações ao público e aos órgãos compe-
tentes.
Essas atividades são consideradas perigosas de acordo com a Norma Re-
gulamentadora 16 - Atividades e Operações Perigosas, Anexo 3 - Atividades e
Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou outras Espécies de Violência
Física nas Atividades Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial.
Você está com o seu uniforme, fiel, coldre e coturno em bom estado e limpos?
Existem colaboradores novatos no posto de trabalho? Caso positivo, este vigilante foi orien-
tado nas atividades e riscos do posto de trabalho?
Houve alguma troca/substituição ou algum material que não está no posto de trabalho? Caso
positivo, fazer o controle de material do posto.
Foi identificado os Códigos das Armas?
Foi identificado a numeração e data de validade dos Coletes?
O cofre de armas está em bom estado? Caso negativo, informar ao supervisor e anotar no
livro de ocorrência.
O colete balístico utilizado está de acordo com o padrão?
Caso existam portas giratórias, foram verificadas e controladas?
Você verificou as observações do turno anterior registrada no livro de ocorrência antes de
iniciar suas atividades?
Você está ciente da proibição de ficar mexendo no armamento desnecessariamente?
Você está ciente da proibição de deixar o seu armamento ao alcance de terceiros?
Você está ciente que em hipótese alguma o armamento pode ser retirado do posto de traba-
lho, a não ser com guia de tráfego e através de portador da empresa?
Você está ciente sobre as implicações contratuais em caso de disparo acidental?
Você foi orientado sobre o cuidado no manuseio das munições, evitando quedas e/ou tentar
ficar girando o projétil, para que o equipamento funcione adequadamente quando de uma
emergência?
Posto de trabalho: Cliente: Data/H:
Nome do Vigilante: Assinatura:
Nome Supervisor ou SST: Assinatura: Data:
12. Mantenha o cano da arma voltado para baixo (caixa de areia), aproxi-
madamente 45 graus, na direção livre da presença de pessoas, receber e
inspecionar uma a uma a munição passada pelo inspetor de segurança
interna ou vigilante que sai de serviço, verificando a sua integridade
(amassamento, coloração, projétil solto ou afundado, espoleta irregular
etc.). Em sequência, inicia o municiamento com o tambor girando no
sentido horário.
13. Após concluir o municiamento, o tambor é fechado, sempre com o
dedo fora do gatilho.
Procedimento Disciplinar:
As empresas do segmento devem possuir um Procedimento Disciplinar que
contemple o descumprimento de quaisquer políticas sobre armas de fogo, incluin-
do posse não autorizada, perda, mau uso, abuso, dano ou disparo negligente. Esse
processo disciplinar deve ser rigoroso e incluir demissão por justa causa, até mes-
mo abertura de processo criminal, se for o caso. Devido à gravidade das ocorrên-
cias, qualquer situação deve ser avaliada pelo setor de ocorrências, segurança do
trabalho e jurídico da empresa.
6.RESULTADOS
Com a implantação de uma gestão efetiva das atividades, manutenção e
controle do armamento, capacitação da equipe, saúde e comportamento dos vi-
gilantes, é possível reduzir significativamente as ocorrências que envolvem esses
profissionais e a utilização de armas de fogo. Com a implantação dessas ações,
o autor tem constatado uma redução importante no número e na gravidade das
ocorrências com arma de fogo em uma das maiores empresas do segmento no
Brasil.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
O presente projeto teve como origem as diversas ocorrências de acidentes
envolvendo vazamentos de produtos químicos em áreas industriais em diversos
países.
Recentemente, em agosto de 2019, houve um vazamento de cloro gás pro-
veniente de cilindros sem utilização na cidade de São Paulo, causando interdi-
ção de locais públicos e diversas outras intervenções necessárias. Felizmente, não
3.APLICAÇÃO
Este estudo pode servir como base para aplicação do conhecimento sobre
a dispersão de plumas de contaminação provenientes de vazamentos de produtos
químicos em diversas empresas que armazenam e/ou processam componentes
químicos em suas diversas etapas de processo produtivo. A intenção é de contri-
buir para que as empresas possam manter sistemas de prevenção de acidentes e
planos de emergências para possíveis ocorrências.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Este trabalho foi desenvolvido a partir de reuniões entre equipes de meio
ambiente, segurança do trabalho e gestores de processos da ETA. O software
ALOHA® foi utilizado para a modelagem da dispersão da nuvem de gás tóxica,
além de pesquisas sobre o padrão de circular de vento e demais variáveis meteo-
rológicas da área de estudo.
5.METODOLOGIA
A partir da definição da equipe de trabalho, foram necessárias três reu-
niões distribuídas ao longo de quatro meses de trabalho.
O local de estudo contempla uma Estação de Tratamento de Água (ETA)
de grande porte localizada no município de Cariacica, grande Vitória, Espírito
Santo. O município de Cariacica possui uma população aproximada de 400.000
habitantes, sendo a terceira maior cidade do Espirito Santo. A região da ETA fica
em uma área elevada do município e sua vizinhança é composta principalmente
de edificações residenciais e comerciais, conforme Figura 1.
(3)
onde:
Pa = pressão absoluta (Pg + 101,35)
Pg = pressão manométrica (KPa gauge)
PM = peso molecular da substância
T = temperatura (ºC)
D = diâmetro do orifício (mm)
6.RESULTADOS
Para calcular o IEQ, QTVA e DR, foram utilizados os dados informados no
Quadro 1, os quais estão sumarizados nas tabelas abaixo. Os valores de ERPG se-
guem conforme estabelecidos pela AIHA, onde, para gás cloro (CAS 7782-50-5),
os ERPG-1, ERPG-2 e ERPG-3 são de 1 ppm, 3 pmm e 20 pmm, respectivamente.
IEQ 0,8246 9
Figura 4 – DRs referentes aos níveis de ERPG-3, ERPG-2 e ERPG-1 por cenário.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
A exposição à vibração é algo recorrente no nosso dia a dia, em carros, ôni-
bus, metrôs, trens, veículos pesados no ambiente de trabalho, por meio do ma-
nuseio de equipamentos e ferramentas manuais, além das exposições vivenciadas
pelas comunidades, que são geralmente percebidas nas estruturas de edificações
provocadas por fontes externas.
As lições aprendidas:
Dentre as lições aprendidas, podemos citar: 1) A importância da avaliação
qualitativa, a aplicação de técnicas de observação do fenômeno, a compreensão da
forma com que ocorre a exposição durante a jornada de trabalho; 2) Como é re-
levante a realização de número adequado de avaliações quantitativas. Tal conduta
propicia um melhor entendimento a respeito das características e variáveis que po-
dem influenciar no controle da exposição; 3) Enfatizar a importância da adoção de
metodologias estatísticas, tais como estatística descritiva e paramétricas lognormais,
que podem auxiliar no processo decisório.
3.APLICAÇÃO
Que pese o case possa ser implementado por empresas que atuam no se-
guimento de manutenção de áreas verdes, ainda assim oferece um roteiro interes-
sante para aquelas que possuem exposições à VMB em suas operações.
5.METODOLOGIA
O Sistema de classificação para vibração de mãos e braços para sintomas
vasculares periféricos e sensores neurais induzidos pelo frio foi definido no en-
contro de Estocolmo. A ACGIH (American Conference of Governamental Indus-
trial Hygienists) cita que os limites de exposição e vibração de mão e braço refe-
rem-se às condições sob as quais se acredita que todos os indivíduos podem ser
repetidamente expostos, dia após dia, sem que haja evolução para o estágio 1 do
referido sistema (SALIBA, 2014).
O controle da síndrome de vibração em mãos e braços (SVMB/HAVS) nos
ambientes de trabalho não ocorrerá simplesmente pela especificação e pelo cum-
primento desses limites de exposição. O uso de 1) ferramentas com características
antivibratórias; 2) luvas antivibração; 3) práticas adequadas de trabalho que permi-
tam manter aquecidos as mãos e o corpo do trabalhador, bem como minimizar o
acoplamento mecânico entre o trabalhador e a ferramenta vibratória; e 4) um pro-
grama de supervisão médica será necessário para eliminar a SMVB dos ambientes
de trabalho (ACGIH 2016).
A Tabela 1 descreve sobre a avaliação vascular que foi obtida a partir de
dados epidemiológicos de atividades de silvicultura, mineração e metalurgia/
mecânica e possui como finalidade orientar no controle de exposição, e a Tabe-
la 2 descreve a avaliação sensor neural.
0 - Sem ataques
1 Suave Ataques ocasionais
Ataques ocasionais afetando as falanges distal e média (raramente
2 Moderado
também a próxima) de um ou mais dedos
3 Severo Ataques frequentes afetando todas as falanges dos dedos
Muito Se-
4 Com o estágio 3, com mudanças tróficas da pele da ponta dos dedos
vero
Fonte: ACGIH, 2016
6.RESULTADOS
Os resultados estão fundamentados em 30 avaliações quantitativas de
VMB, utilizando a metodologia estabelecida pela NHO-10 e o equipamento des-
crito no item 5 deste case, cujos resultados seguem abaixo:
Conclusão de acor-
Nº Ferramenta de Corte aren do com a NHO - 10 e Foto da atividade
Anexo 08 da NR 15
1 4,54
2 2,75
3 4,55
4 4,47
5 3,75
6 3,97
Nylon
Vegetação rasteira
7 3,48
8 3,68
9 3,46
10 3,25
11 3,09
12 3,73
Duas Facas
13 2,82
14 2,83 O resultado de todas
15 2,84 avaliações se encontram
16 2,88 acima do nível de ação Vegetação densa
17 2,95
18 3,15
Lâmina Trituradora
19 2,94
20 3,06
21 2,99
22 3,11
23 3,21
‘
24 2,74
Três Facas
25 2,9 Arbustos
26 2,81
27 2,86
28 2,66
29 2,74
30 2,93
Serra Circular
Estatística Descritiva
Observações:
a) Considerando o conjunto de avaliações realizadas no cenário descrito, o
resultado estatístico aponta que a exposição à VMB é maior no uso do
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
O objetivo geral desta lição aprendida é chamar a atenção dos especialistas
e de todos os envolvidos com Segurança e Saúde no Trabalho, pois o acidente
fatal aqui mencionado ocorreu fora do contexto do ambiente de trabalho, mas
dentro de uma mega planta industrial. Tratava-se de um local aparentemente
sem riscos, um pátio com piso de areia fina sem estar nivelada. Dentro dessa
mega planta industrial estavam os ônibus dos funcionários de construção de um
projeto de expansão, que ficavam estacionados à espera da hora de saída dos fun-
cionários. O motorista de um dos ônibus veio a falecer.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
O calço da Figura 1 não foi utilizado e os custos desta lição aprendida são
muito pequenos em relação à magnitude do problema que ocorreu, sobretudo
por conta da perda de uma vida humana. Em dois anos da obra de construção do
projeto de expansão não foi registrado nenhum acidente sério, mas esse acidente
teve um impacto profundo na Organização.
6.RESULTADOS
Esta lição aprendida vem chamar a atenção para a qualidade dos DDS
que têm sido feitos nas empresas. Muitos especialistas procuram temas para
abordar nos DDSs, mas, muitas vezes, se esquecem de fixar a atenção na saú-
de mental e física dos trabalhadores. Muitos empregados podem estar sob a
condição momentânea de “pessoas perigosas”, que se envolvem em riscos de
acidentes de forma temporária, comumente por estarem vivenciando alguma
preocupação fora do trabalho. Tais situações podem prejudicar a sua perfor-
mance nas atividades laborais e criar uma condição crítica de risco.
É preciso, então, ficar atento aos DDS e a essas situações junto aos tra-
balhadores, se dormiram bem a noite anterior, se tomam remédios de forma
controlada, se estão com alguma preocupação em casa ou externa ao trabalho.
Se preciso for, o afastamento desse funcionário de um trabalho de maior risco,
de forma temporária, pode favorecer à resolução da situação.
Fábio Esperança
Rio de Janeiro - RJ
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
O objetivo geral desta lição aprendida foi criar uma metodologia, de forma
a reduzir a probabilidade de ocorrência de acidentes com afastamento, incapa-
cidade permanente ou fatalidade na indústria e que possa ser aplicada após o
desenvolvimento do projeto conceitual e básico de engenharia. Com o envol-
vimento de todas as principais partes interessadas e endereçando os principais
riscos de acidentes existentes, o projeto de engenharia poderá enfrentar e desen-
volver respostas aos riscos que serão identificados e registrados nessa fase inicial
do projeto, e intenciona-se manter este documento vivo para as próximas fases
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e prática e pode ser implementada por todas
as empresas de qualquer área ou segmento de negócio e pode ser aplicada a qual-
quer projeto de engenharia, independentemente do seu valor monetário.
Esta metodologia se faz com o uso de um check list detalhado de todos os
riscos a serem identificados e uma matriz de riscos para ranquear os riscos consi-
derados mais críticos (muito altos, altos e médios), já que os de baixo risco serão
avaliados após o projeto ser executado.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta metodologia pode ser aplicada a qualquer projeto de engenharia e não
envolve custos, apenas horas de trabalho da equipe de projeto e das principais
partes interessadas.
5.METODOLOGIA
Neste capítulo será apresentado o procedimento que rege o tema central da
proposição desta lição aprendida, que é a Análise de Riscos de Acidentes do Tra-
balho na Fase de Concepção de Projetos de Engenharia. Como elemento princi-
pal desta metodologia, foi criada uma Lista de Verificação (LV) (Tabela 1), a ser
customizada para a realidade de cada projeto de engenharia e que será aplicada
junto com uma matriz de riscos, matriz de impacto x probabilidade, Figura 1, de
forma a categorizar o nível de cada risco: alto, muito alto e médio risco.
6.RESULTADOS
Organizações comprometidas com a Segurança do Trabalho se utilizam
desta Metodologia e lição aprendida, que é uma conjunção de dois fortes itens da
literatura de prevenção de riscos de acidentes do trabalho: o Whats if e a Análise
de Riscos propriamente dita. A equipe do projeto deve ter sempre em mente a
pergunta-chave a ser posta em prática na reunião de revisão de segurança do
projeto: “O que de pior gravidade pode ocorrer neste projeto?”.
A Alumar teve resultados muito positivos na aplicação desta lição aprendida
e nenhum projeto acima de U$50k era aprovado para passar para as fases seguin-
tes, de detalhamento e execução, sem passar por este exercício, na aplicação desta
Metodologia.
O engajamento da equipe do Projeto em identificar o maior número de
riscos é o Fator Crítico de Sucesso desta Metodologia, e uma equipe bem diver-
sa é a chave para este objetivo.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
As obras de construção de subestações e linha de transmissão são complexas
e possuem tanto os riscos advindos da construção civil como aqueles das atividades
com energia elétrica. Possuem várias etapas, muitas delas acontecendo simultanea-
mente distribuídas ao longo da área de construção da linha de transmissão e das
subestações. Muitas vezes, são locais de difícil acesso, o que acarreta um tempo maior
de deslocamento para o acompanhamento das atividades de campo. Dependendo do
local/localidade, em um dia somente é possível fazer a inspeção/fiscalização de uma
única equipe de trabalhadores.
3.APLICAÇÃO
Este processo pode ser implementado por vários tipos de negócios, e o que
promove uma percepção de ganho maior é quando envolve distâncias considerá-
veis e logística cara ou complicada.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Câmera com capacidade de filmar e fotografar em 360º, equipamento para
visualização com recurso VR (Realidade Virtual) encontrado em vários computa-
dores e consoles de jogos eletrônicos. Opcionalmente, podemos incorporar soft-
wares de gestão que catalogariam fases da obra e/ou status de equipamentos ou
processos no dia avaliado.
5.METODOLOGIA
A inovação é fator fundamental para o crescimento de uma organização. A
tecnologia traz uma gama imensa de possibilidades de otimizar o tempo e, con-
sequentemente, os resultados.
Diante dos problemas descritos no item anterior, buscamos auxílio da tec-
nologia existente, mais ainda não aplicada neste contexto, uma forma de melho-
rar a gestão de saúde e segurança.
O termo tecnologia de 360 graus refere-se ao conceito de trabalhar com
imagens de 360 graus, geralmente chamadas de photo spheres (ou fotosferas).
6.RESULTADOS
O aumento da eficácia das inspeções e, consequentemente, uma maior as-
sertividade no desenvolvimento dos planos de ação propondo barreiras mais efi-
cientes para melhoria contínua no processo de gestão de riscos.
Uma imagem em 360 ° pode capturar até 11 imagens padrão. Capturamos
um local e conseguimos organizar em uma planta baixa em menos de 5 segundos!
Documentamos diferentes momentos no tempo e comparamos o progres-
so do local de trabalho, os riscos que aparecem e são identificados, eliminados ou
gerenciados pela equipe local.
Redução de custos com passagens aéreas, hotel, aluguel de veículos e ali-
mentação. Reduzindo, também, o risco de acidentes de trânsito, uma vez que
diminui a exposição frequente de viagens.
Melhor uso do tempo de especialistas podendo avaliar várias frentes de tra-
balho ou vários projetos sem o tempo de deslocamento que normalmente dura
um dia ou mais para ida e um para o retorno.
Transparência no processo de identificação de não conformidades, com
imagens de melhor qualidade e podendo acompanhar o processo das tratativas,
tendo o fator “tempo” como variável para comparação.
Aumentamos a tratativa dos desvios e, dessa maneira, a redução de aciden-
tes, chegando a uma taxa total de acidentes TRIR de 0.3; identificamos e tratamos
mais de 1500 desvios/itens não conformes até janeiro de 2020 e mais de 44.000
homens hora de treinamento, com 0 acidentes fatais e incapacitantes.
Também tivemos uma grande melhoria no treinamento da equipe de fis-
calização. Com a criação do tour virtual, temos a oportunidade de uma imersão
dentro do cenário com visão 360° do ambiente de trabalho, assim com a visão de
vários profissionais materializada através dos comentários, alertas e sugestões na
plataforma, e o desenvolvimento técnico dos profissionais que executam o traba-
lho diário de inspecionar/ fiscalizar.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
Visando otimizar o processo de eleição da Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes na Mineração (CIPAMIN) de uma das unidades da Vale, realiza-
mos uma eleição totalmente eletrônica, com apoio fundamental da nossa área
de Tecnologia da Informação, de modo a garantir a lisura de todo o processo e o
atendimento às normas regulamentadoras que regem o assunto (NR-5 e NR-22).
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
• Os recursos necessários se dividem entre humanos e materiais:
• Pessoas da área de tecnologia da informação, para configuração e
disponibilização do sistema;
• Pessoas que participem da CIPA/CIPAMIN, responsáveis pela condução
do processo conforme a exigência das normas regulamentadoras;
• Pessoas da segurança do trabalho, que darão o suporte para garantir a
lisura e a obediência das normas regulamentadoras que regem o processo
eleitoral da CIPA/CIPAMIN;
• Disponibilidade de software - sistema de informação do tipo “Forms”,
disponível por diferentes fornecedores (Microsoft, Apple, Google, entre
outros), devidamente configurado e com recursos de criptografia para
garantir a segurança de todo o processo;
• Disponibilidade de hardware - smartphones, tablets ou computadores
com acesso à internet para facilitar o acesso aos candidatos e o registro de
votação por parte dos empregados elegíveis.
5.METODOLOGIA
Essa ferramenta é uma excelente opção para eliminarmos os problemas
recorrentes, evitando riscos e custos desprendidos para apoio nas votações. A
solução já foi auditada e foram explicitadas as medidas de segurança e sigilo des-
tinadas a essa nova funcionalidade.
O processo é bem simples, pois funciona a partir de uma plataforma web
(dispensa instalação de equipamentos). É necessária uma lista de candidatos e
outra com as pessoas autorizadas a votar. Em poucas horas, você tem sua eleição
pronta.
Os membros da CIPA/CIPAMIN podem acompanhar as votações em tem-
po real através de um dashboard no PowerBI.
6.RESULTADOS
A eleição foi um sucesso histórico. Pela primeira vez realizada, garantiu
uma aderência de 72,63%, sem a necessidade de levar urnas físicas para todos os
locais da unidade, como antigamente os membros da CIPA/CIPAMIN faziam.
A grande maioria dos votos foi computada a partir do smartphone do próprio
empregado e, quem não queria, tinha à disposição os computadores da empresa,
bem como tablets posicionados estrategicamente.
O monitoramento realizado pela equipe de tecnologia da informação, com
reporte a cada intervalo de hora do dia e status da votação de cada supervisão,
foi, na opinião de todos os envolvidos, o que garantiu o sucesso e a alta aderência
dos votantes. A marca alcançada nunca tinha ultrapassado o valor de 65% de
participação.
A comissão eleitoral confirmou, juntamente com a equipe de segurança do
trabalho e da área de tecnologia da informação, a perfeita ocorrência do proces-
so, sem o registro de qualquer incidente que pudesse pôr em xeque a lisura da
eleição.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
O objetivo dessa lição aprendida é defender o argumento que o colabora-
dor que está à frente do trabalho, aquele que é o mais especializado na atividade
sendo realizada, é também a pessoa mais indicada para apontar as soluções prá-
ticas voltadas à prevenção de lesões.
Ao longo dos últimos anos, trabalhando em projetos de montagem ele-
tromecânica de grande porte, nos setores navais, energéticos e de óleo & gás,
pudemos observar que, no mínimo, 30% dos eventos que resultaram em lesão
estiveram relacionados com os membros inferiores e/ou superiores.
3.APLICAÇÃO
As lições aprendidas aqui compiladas são voltadas para empresas de cons-
trução de médio e grande porte que realizam obras civis e de montagens ele-
tromecânicas. As áreas de interesse são: almoxarifados de materiais, logística na
movimentação de cargas e equipes de produção. Os processos de movimentação
de cargas e aplicação de elementos pré-fabricados são os mais indicados para sua
consideração. As equipes compostas por líderes/encarregados, ajudantes de civil,
profissionais de montagem, auxiliares de almoxarifado e de movimentação de
carga podem encontrar grande utilidade nessas lições aprendidas.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
A ideia, aqui, foi a de incorporar a esse projeto somente lições aprendidas
de baixo custo, feitas a partir de resíduos (materiais da própria obra/projeto) pe-
los próprios colaboradores, quando possível. Simples e eficaz.
5.METODOLOGIA
O método escolhido para a execução do estudo partiu de uma premissa
básica: apresentar soluções locais, i.e, feitas na obra/projeto, para a prevenção de
lesões nos membros superiores e inferiores.
Descrição: Detalhe do dispositivo 2 – Garra Descrição: Transporte de fôrmas metálicas com o uso de ou-
para fôrma bis, desenvolvido para facilitar o tro dispositivo desenvolvido para facilitar o transporte de for-
transporte e verticalização de formas. Custo mas e evitar pontos de prensamento de dedos e mãos,
mínimo devido à reutilização de materiais
Desta forma, as empresas podem dar uma atenção especial para essas li-
ções aprendidas, vindo diretamente do trabalhador, como forma de atender ao
item participação do trabalhador na ISO 45001 e à sua consulta aos trabalha-
dores não gerenciais, visto que as lições aprendidas evidenciam claramente sua
participação na identificação de perigos, nas ações de controle e na comunicação
(cf. Figura 1), com o objetivo reduzir lesões e doenças no local de trabalho.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
A identificação de perigos e avaliação de riscos relacionads aos agentes am-
bientais no ambiente de trabalho envolve diversas fases. Nesse case, abordaremos
a importância de se ter um bom diagnóstico preliminar das realizações das ava-
liações quantitativas, aplicando os conceitos da higiene ocupacional como supor-
te para uma melhor tomada de decisão.
É comum deparar-se com situações em que o Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) não tenha tido
êxito na conclusão das avaliações quantitativas devido ao quesito custo, mas a
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida aplica-se a todas as empresas que tenham potenciais
riscos ambientais em suas operações.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos aplicáveis a esta metodologia incluem pessoas que sejam quali-
ficadas para este fim, ou a contratação de uma empresa especializada que possua
um know how. Os recursos humanos, com a devida qualificação, são peça funda-
mental no sucesso do trabalho.
5.METODOLOGIA
O trabalho foi realizado pela equipe da empresa JM Prevenção, para uma
empresa de grande porte do setor de minero químico voltado para produção de
fertilizantes.
A equipe é composta por um engenheiro de segurança do trabalho com
conhecimento no processo e dois assistentes Técnico.
As atividades aconteceram no período de 4 a 13 de maio de 2020, na uni-
dade de produção de fertilizantes, e em 16 de junho, na unidade de extração de
minério.
6.RESULTADOS
Após a aplicação dos 3 passos acima, foi possível chegar a uma quantidade
de avaliações quantitativas e qualitativas adequadas e coerentes com as fontes
de perigos existentes no processo, considerando os agentes que possuem parâ-
metros legais para fins controle e prevenção, bem como o comparativo com os
limites legais estabelecidos em normas trabalhistas e previdenciárias.
Com o resultado da aplicação desta lição aprendida, foi possível montar um
diagnóstico em que contemplou-se os GHE’s com dados necessários para defini-
ção de um plano de amostragem consistente e adequado ao tratamento estatístico.
Com isso, pode-se gerar assertividade e confiabilidade no momento das conclu-
sões referentes às exposições que necessitam de medidas de controles imediatos,
revisão dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) ou EPC (Equipamento de
Proteção Coletiva), ou mesmo ensejar adicionais ou condições especiais conforme
decreto da previdência social, bem como gerenciar e controlar as exposições dos
trabalhadores aos riscos ocupacionais.
O relatório elaborado pelo diagnóstico juntou informações que contribuí-
ram na revisão dos seguintes documentos:
• PPRA: NR-09 / Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
• PPR: NR-09 / Instrução Normativa nº 1, de 11 de abril de 1994
• PCMSO: NR-07 Programa de controle Médico Saúde Ocupacional
• PGR: NR 22 / Programa de Gerenciamento de Risco
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
A prevenção de lesões e doenças é o principal objetivo dos Programas de
Medicina Ocupacional, Segurança do Trabalho e Higiene Industrial. Neste con-
texto, apresento uma ferramenta de fácil uso capaz de nortear o julgamento pro-
fissional para o reconhecimento dos riscos potenciais para a saúde e a verificação
da adequação do seu controle no desenvolvimento da implementação de progra-
mas ergonômicos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida não envolve custos diretos e a empresa deve revisar o
manual de Saúde e Segurança e estabelecer um procedimento de avaliação ergo-
nômica conforme o Programa de Ergonomia e aplicá-lo com observações na área
operacional.
5.METODOLOGIA
Através da aplicação de uma ferramenta de avaliação denominada “cartão
de ergonomia”, é possível mensurar os riscos que irão nortear mudanças e revi-
sões nas tarefas dos empregados, a fim de minimizar e/ou evitar doenças mus-
culoesqueléticas.
A metodologia não tem aplicação para fatores pessoais, como condição
médica e fatores psicológicos, limitando-se às quatro variáveis acima.
A avaliação deve obedecer cinco conceitos de variáveis na aplicação:
• Postura
• Repetição
• Força em pé e sentado
• Duração
• Tempo
Partes do Postura
Repetição (R) Força (F) Duração (D) Tempo (T)
Corpo (P)
1 1 1 1 1
<3x/min <7kg / <2kg <15min <2hrs/dia
Cabeça/Pes- 2 2 2 5
2
coço 4-9x/min 7-25kg / 2-5kg 15-60min 2-3hrs/dia
5 5 5 5 10
>10x/min >25kg / >5kg >60min >3hrs/dia
1 1 1 1 1
<3x/min <7kg / <2kg <15min <2hrs/dia
Braços/Om- 2 2 2 5
2 4-9x/min 7-25kg / 2-5kg 15-60min 2-3hrs/dia
bros
5 5 5 5 10
>10x/min >25kg / >5kg >60min >3hrs/dia
1 1 1 1 1
<3x/min <7kg / <2kg <15min <2hrs/dia
Mãos/Pu- 2 2 2 5
2 4-9x/min 7-25kg / 2-5kg 15-60min 2-3hrs/dia
nhos
5 5 5 5 10
>10x/min >25kg / >5kg >60min >3hrs/dia
1 1 1 1 1
<3x/min <7kg / <2kg <15min <2hrs/dia
Dorso 2 2 2 2 5
4-9x/min 7-25kg / 2-5kg 15-60min 2-3hrs/dia
5 5 5 5 10
>10x/min >25kg / >5kg >60min >3hrs/dia
1 1 1 1 1
<3x/min <7kg / <2kg <15min <2hrs/dia
Pernas/ 2 2 2 5
2 4-9x/min 7-25kg / 2-5kg 15-60min 2-3hrs/dia
Joelhos
5 5 5 5 10
>10x/min >25kg / >5kg >60min >3hrs/dia
Tempo
• >3horas/dia = Peso 10
• 2-3 horas/dia = Peso 5
• < 2horas = Peso 1
Repetição
• <3x por minuto = Neutro = Peso 1
• 4-9x por minuto = moderado = Peso 2
• >10x por minuto = extremo = Peso 5
Postura
• Neutro = Peso 1
• Moderado = Peso 2
• Extremo = Peso 5
Força
• Neutro = Peso 1
• Moderado = Peso 2
• Extremo = Peso 5
Conceito da avaliação dos indicadores postura, repetição, força e duração,
tempo e desconforto.
6.RESULTADOS
A lição aprendida é de simples implementação, porém apresenta um méto-
do rico de interpretação de variáveis. As empresas podem adotar ações rápidas,
de baixo custo e alto impacto para melhorar as condições ergonômicas.
500 Henri
Leonardo
F. Von Buren
Hellström
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DO
RISCO FADIGA NA PREVENÇÃO DE
ACIDENTES DEVIDO AO SONO
Levina Angélica Euzébio Cirilo de Souza
Carandaí - MG
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
O Programa para Gerenciamento do Risco Fadiga objetiva prevenir aci-
dente para evitar afastamentos, fatalidades, perda funcional, bem como prejuízo
ao patrimônio e imagem da companhia. Busca-se, também, a conscientização da
responsabilidade em segurança de forma compartilhada, entre empresa e cola-
borador, a fim de aumentar a cadeia produtiva a partir de uma escala de trabalho
confortável e segura.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
5.METODOLOGIA
5.1 Conceitos
PROGRAMA GESTÃO DE FADIGA: é um meio de monitoramento por
dados e gerenciamento contínuo dos riscos de segurança relacionados à fadiga;
visa assegurar aos condutores a realização de suas tarefas em níveis adequados
de alerta.
FADIGA: é uma sensação de desgaste, cansaço, falta de energia. Em geral,
a maioria dos casos de fadiga pode ser atribuída a três grandes fatores: Estilo de
vida: consumo excessivo de bebidas alcóolicas, cafeína, drogas, sedentarismo,
falta de sono. Condições de saúde: insuficiência hepática aguda, anemia, câncer,
doença renal crônica, doença cardíaca, obesidade, diabetes, distúrbios do sono,
como insônia, apneia do sono e narcolepsia. Problemas psicológicos: ansiedade
excessiva, depressão, sentimentos de pesar e culpa, estresse, tristeza. A fadiga tem
como principais consequências a diminuição da atenção, da concentração, do
tempo de reação e da percepção de risco.
HORÁRIOS DE RISCO: das 18h às 19h tem início a queda gradativa da
pressão arterial e da temperatura corporal, assim como o aumento progressivo nos
níveis de hormônio do sono na corrente sanguínea. A temperatura corporal chega
ao seu mínimo e o nível de hormônio do sono ao seu máximo por volta das 3h e
5h, levando ao máximo de sonolência. O mesmo ocorre entre às 13h e 15h, horário
de almoço e após o jantar.
AVALIAÇÕES: utilizar protocolo validado para avaliar a qualidade do
sono e o cronótipo de cada condutor. As avaliações devem ser feitas:
Cronótipo: deve ser realizado na entrevista pré-admissional para que seja
possível alocar o condutor no seu turno fisiológico.
Qualidade do Sono + Cronótipo: ao iniciar o programa.
Qualidade do Sono: anualmente, para acompanhamento e histórico indi-
vidual de cada condutor.
Descrição: Fadigômetro – Escala da Sensação de Fadiga
FASE 1: PLANEJAMENTO
FASE 2: PREPARAÇÃO
Passo 02: Treinamento da liderança e dos condutores;
Passo 03: Avaliar a qualidade do sono e cronótipo dos condutores;
Passo 04: Validar as avaliações para os resultados;
Passo 05: Estudar e tratar os casos a partir dos resultados das avaliações.
Cronótipo X
Qualidade do
Turno de traba- Tratativa Justificativa
Sono
lho
MANTER o
Boa Certo condutor no Ambos os parâmetros normais
turno
O R I E N TA R
Não é o turno de trabalho que interfere
Boa Errado quanto à hi-
na qualidade do sono
giene do sono
Descrição: Tabela de tratativas e justificativa para cada tipo de resultado das avaliações
ESPECÍFICOS:
• Curto Prazo:
1.Conhecer e estudar a qualidade do sono e o cronótipo de cada condutor;
2. Adequar o turno de atuação dos condutores de acordo com o seu relógio bio-
lógico.
• Médio Prazo:
1. Possibilidade de rastreabilidade da qualidade do sono para conhecer e
tratar os casos fora dos parâmetros normais e, assim, tornar possível a pre-
venção de ocorrências;
2. Monitorar todos os condutores para garantir que estão iniciando sua
jornada de trabalho em níveis adequados de alerta.
• Longo Prazo:
1. Criar histórico com os resultados dos condutores para abrangência do
estudo individual;
2. Detectar, precocemente, alguma alteração na qualidade do sono.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
O presente projeto teve como origem as diversas ocorrências de acidentes
envolvendo vazamentos de produtos químicos em áreas industriais em diversos
países.
Recentemente, em agosto de 2018, houve um vazamento com sequente ex-
plosão em um gasômetro de uma usina siderúrgica causando o ferimento de 25
pessoas, evacuação de pessoas de escolas, hospitais, etc.
Um dos gases que está presente nos gasômetros de usinas siderúrgicas é o
chamado gás de coqueria (Coke Oven Gas – COG), o qual é produzido no processo
de fabricação do aço. É um gás altamente tóxico, explosivo, asfixiante e possui um
odor característico devido à presença de hidrocarbonetos na sua composição. Esse
% 62,2 23,8 1,79 0,08 0,09 0,15 0,05 0,05 0,89 0,15 0,02 0,06 2,17 1,44 0,172 0,008 6,3
Em contato com o ser humano, o COG pode ser absorvido por inalação,
pele e/ou contato com os olhos, causando sufocação, irritação nos olhos, tosse e
efeitos variados em diversos órgãos vitais, podendo provocar até câncer. A partir
desse pressuposto, este trabalho teve como objetivo estudar cenários hipotéti-
cos de vazamento de gás de coque proveniente de uma siderúrgica localizada na
grande Vitória.
3.APLICAÇÃO
Este estudo pode servir como base para aplicação do conhecimento sobre
a dispersão de plumas de contaminação provenientes de vazamentos de produtos
químicos em diversas empresas que armazenam e/ou processam componentes
químicos em suas diversas etapas de processo produtivo. A intenção é de contri-
buir para que as empresas possam manter sistemas de prevenção de acidentes e
planos de emergências para possíveis ocorrências.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Este trabalho foi desenvolvido a partir de reuniões entre equipes de meio
ambiente, segurança do trabalho, gestores de processos da usina e demais inte-
ressados que pudessem contribuir com informações. O ALOHA® (Area Locations
of Hazardous Atmospheres) foi utilizado para a modelagem da dispersão da nu-
vem de gás tóxica, para além de pesquisas sobre o padrão de circular de vento e
demais variáveis meteorológicas da área de estudo.
5.METODOLOGIA
A partir da definição da equipe de trabalho, foram necessárias seis reu-
niões distribuídas ao longo de oito meses de trabalho.
O local de estudo contempla uma grande companhia siderúrgica localiza-
da na grande Vitória, Espírito Santo. A região da grande Vitória possui uma área
total de aproximados 13,5 milhões m², sendo que apenas a sua usina contempla
aproximadamente 7 milhões m², como mostra a Figura 1.
Tais indicadores podem ser representados por três níveis para um determi-
nado período de exposição (NOAA, 2018), conforme quadro abaixo.
Altura medição
10 10
(m)
Insolação for- Insolação mode- Céu enco- I n s o l a ç ã o Insolação mo- Céu enco-
Cobertura nuvens
te. rada berto forte. derada berto
Umidade do ar (%) 75 75
Estabilidade B C D B C D
Pressão no gasôme-
10 30
tro (atm)
Diâmetro do furo
0,37715 0,37715
(m)
6.RESULTADOS
ANÁLISES DE CENÁRIOS PARA LIMITES DE TOLERÂNCIA ESPE-
CÍFICOS PARA POPULAÇÃO
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
A indústria brasileira passou por diversas evoluções desde a abertura econô-
mica do país para as empresas multinacionais em 1955, no governo do presidente
Juscelino Kubitscheck. Essa evolução foi contínua, e no início dos anos 90, o país
passou por um forte desenvolvimento industrial motivado pelo capital externo e
pelas empresas multinacionais que se instalaram aqui. Esse avanço de produtivida-
de fez com que novos equipamentos e sistemas evoluíssem constantemente, o que
resulta em reformas, atualizações ou, quando viável financeiramente, a substitui-
ção total da tecnologia existente por uma mais moderna, produtiva e segura. Esse
processo exige, consequentemente, mudanças nas instalações físicas das fábricas/
Sucessão de falhas:
Apurando os fatos, constatamos diversas anomalias, sendo elas:
− Os executantes da atividade não possuíam nenhuma confirmação formal
atestando a não existência de interferências para iniciar uma atividade de esca-
vação ou demolição. O Engenheiro responsável da Gerência de Obras autorizava
a atividade sem critério, assumindo o risco e expondo os trabalhadores ao ris-
3.APLICAÇÃO
Aplica-se a plantas industriais de iniciativa pública ou privada que acom-
panham o processo de evolução e necessitam modernizar suas instalações para
atenderem as novas exigências mundiais quanto à qualidade, prazo, preço, prazo
de entrega de seus produtos, e que aderiram as normas internacionais de saúde e
segurança através do seu processo de gestão integrada.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
A aplicação do formulário demanda os recursos já existentes na empresa,
que é o próprio quadro de profissionais habilitados (engenheiros e técnicos com
seu respectivo registro em conselho de classe) a realizarem as verificações necessá-
rias antes de autorizarem a liberação das atividades de escavação e/ou demolição.
5.METODOLOGIA
1º Passo – Formação de um comitê multidisciplinar envolvendo os profissionais
das gerências envolvidas (neste caso específico, Gerência de Obras, Gerência Opera-
cional e Gerência de Implantação) que possuem amplo conhecimento e acesso a in-
formações de seus respectivos setores, ex.: Gerentes Operacionais, Gerente de Obras,
Engenheiros e Técnicos.
2º Passo – O comitê define quais são os critérios a serem verificados pre-
viamente às liberações de escavações e demolições.
3º Passo – Transcrever e organizar em sequências os itens a serem verifica-
dos para o formulário de liberação.
4º Passo – O departamento responsável pela execução das atividades. Nes-
te caso, a Gerência de Obras define os engenheiros por disciplinas (elétrica, me-
cânica, civil e demais) que serão os responsáveis em liderar a verificação in loco.
5º Passo – No projeto executivo de reformas ou construções que envolvam
mais de uma disciplina, é determinado um engenheiro líder para conduzir as
verificações envolvendo todas as disciplinas.
6º Passo – Verificação no acervo documental de desenhos, croquis e pro-
jetos – o engenheiro responsável verifica se não há inconsistência do projeto exe-
cutivo com os registros. No caso de inconsistência, é solicitada a revisão do pro-
jeto (obs.: algumas empresas terceirizam o desenvolvimento de projetos e essa
inconsistência é repassada para regularização).
7º Passo – Utilização prévia do Geo Radar para levantamento de possíveis
interferências (no comitê ficou definido que, para qualquer trabalho de escava-
ção e/ou demolição, é obrigatória a utilização do equipamento e, mesmo que
não seja encontrada interferência, um relatório deve ser emitido descrevendo se
houve algum empecilho na utilização do equipamento).
8º Passo – Após a utilização do Geo Radar, é realizada a verificação dos
itens em campo. Neste passo se faz necessário o envolvimento das empresas exe-
cutantes e representantes da área operacional. Qualquer não conformidade en-
contrada deve ser regularizada para continuação do processo.
9º Passo – Formalização das verificações. Os engenheiros responsáveis e os
representantes das empresas executantes assinam o formulário aceitando ou não
Referencias técnicas:
Abaixo seguem os itens que deverão ser verificados para executar serviços de escavação e/ou demolição
Foram investigadas através de GPR e identificadas as interferências que podem gerar risco eminente
durante a execução da escavação e demolição? Considerar uma área de interferência no entorno da área
1 a ser escavada o valor de 2 vezes a medida da profundidade da escavação e demolição.
Obs.: A emissão do Laudo pela equipe é obrigatória mesmo para informar os motivos da não
utilização do GPR.
A área está limpa e capinada para identificação de trincas ou solos soltos? Foram retiradas ou escoradas
2 árvores, rochas, equipamentos , materiais e objeto de qualquer natureza que apresentam risco de
comprometimento na estabilidade do terreno durante a escavação e demolições?
Foram tomadas providências para garantir a integridade e segurança das interferências e dos
3
executantes?
Existe parecer da área operacional quanto a inexistencia de interferencias não previstas nos croquis e
6
projetos?(lider de projeto deverá enviar email formalizando a inexistencia de interferencias operacionais)
Existe material disponível para manter a área isolada e sinalizada? (tapumes, quadros com cerquite
7
fixos, barreiras ,marcadores luminosos ou refletivos, placas de aviso)?
Foi interditado o trânsito de veículos a uma distância superior ao dobro da profundidade da vala, medido
8 a partir da bora do talude? Nota: Podem ser adotadas menores medidas desde que sejam contempladas
no projeto executivo, croquis fornecidos pela fiscalização ou citada na Ata de segurança
Foi avaliada a presença de vapores inflamáveis ou gases tóxicos na área onde será executada a
10
escavação?
Será aplicado o método de escoramento e proteção das interferências para escavações e demolições
11
superiores a 1,25 m
Existe memória de calculo com diagrama de esforços ,para a escavações e demolições superiores a 1,25
12
m
Existem acessos operacionais e ou rotas de fugas , nas áreas onde serão executadas as demolições e
15
escavações? Caso não, será necessário criar novo acesso operacional e nova rota de fuga.
Foi feito uma verificação visual na área para identificação de possíveis interferências , não identificadas
16
em projetos, croquis e/ou GPR ?
Toda escavação e demolição será programada e dirigida por um profissional habilitado? (verificar se o
17
profissional habilitado esta de posse da Cartilha Orientativa para Escavações)
Nº pessoal:
Nº pessoal:
6.RESULTADOS
Após a implantação do padrão para liberação das atividades no período
de fevereiro a novembro de 2019 (período que pude acompanhar a usina), não
houve ocorrências nessas atividades. Além desse requisito durante a aplicação
do formulário, constatou-se que o Geo radar que utilizávamos tinha limitações
principalmente no que se referia a espaço físico e, então, conseguimos imple-
mentar um modelo complementar de menor dimensão e mais eficaz.
Com os benefícios desse processo, estava em estudo de viabilidade técnica
a aquisição de uma retroescavadeira autônoma para garantir maior segurança
nas operações.
Enfim, a padronização apresentada nesse relato não extingue a possibili-
dade de uma ocorrência, pois existem demais fatores que necessitam de contro-
les mais complexos, tal como o comportamento humano. Porém, foi um grande
avanço na prevenção de ocorrências nas atividades de escavação e demolição que
anteriormente causaram danos a pessoas e ao patrimônio físico na Gerência de
Obras da usina em questão.
528 Henri
Luis
F. Von
Gustavo
BurenPinto de Godoi
EMPRESAS ESTRANGEIRAS
INICIANDO ATIVIDADES DE RISCO NO
BRASIL - NOVOS ENTRANTES
Manoel Pinto
Rio de Janeiro - RJ
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
Este artigo visa compartilhar minhas experiências profissionais sobre as
diferenças culturais, legais e barreiras para que as empresas, principalmente as
europeias, compreendam a legislação trabalhista brasileira e o seu modo de aten-
dê-las.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a execução do trabalho é necessária a participação da Equipe Mul-
tidisciplinar, que deve ter acesso antecipado aos procedimentos da empresa, às
normas trabalhistas locais e do país de origem, e ao estudo dos costumes da equi-
pe estrangeira que irá realizar o trabalho.
A liderança do projeto ou corporativa, apoiada pelo responsável da Segu-
rança Operacional, deverá liderar essa otimização, apoio e mudança conceitual,
tanto de procedimentos quanto de comportamento.
Posteriormente, novos documentos deverão ser criados e todos deverão
ser treinados para atender a esse novo formato.
5.CASO
Tendo trabalhado em diversos projetos envolvendo empresas nacionais e
estrangeiras, dentro e fora do país, e participado de comissão tripartite na criação
de Norma Regulamentadora específica, enquanto representante do empregador,
pude observar em diversos momentos vários conflitos entre as partes para uma
correta compreensão e aplicabilidade das Normas de Saúde e Segurança Ocupa-
cional brasileira. Vale lembrar que a Europa, de maneira geral, através da revolu-
ção industrial e por questões sindicais e produtivas, desenvolveu suas normas de
proteção ao trabalhador há mais tempo que a norma brasileira, a qual foi desen-
volvida em 1978 e ainda sofre constantes adaptações de otimização, melhorias,
algumas por questões políticas.
Contudo, dentro da minha experiência, considero as normas brasileiras
uma das mais completas, abrangentes e, algumas vezes, tão complexas que neces-
sitam de fóruns específicos para interpretá-las e aplicá-las corretamente. É nesse
momento que começam os questionamentos por parte das empresas estrangei-
ras, uma vez que estas acreditam que sua forma de trabalho, já que atendem às
suas exigências dos seus países, são o bastante para não necessitarem adequação
de uma nova forma de trabalho e/ou normas locais.
Para as empresas estrangeiras que tive contato, no geral, uma vez que o
profissional é treinado e deve estar ciente de suas obrigações, a responsabilidade
6.RESULTADOS
Os resultados alcançados são, entre outros, uma boa adaptabilidade com
baixa rejeição ou nenhuma rejeição, aderência em todos os níveis, mudança no
processo operacional, nos procedimentos e melhoria na cultura prevencionista.
O aprendizado para ambos é enriquecedor e deixa claro que sempre existi-
rão novas metodologias, processos e padrões que poderão ser aprimorados para
a segurança geral dos trabalhadores. O desconhecimento de padrões e culturas
estrangeiras não devem ser barreiras para a busca de novas soluções aos proces-
sos existentes, incluindo a criação de ações simples e de fácil entendimento para
todos.
Nada mais realizador do que ver essa mudança sendo executada não so-
mente durante o projeto em seu país, mas sendo informado que essas novas prá-
ticas foram incorporadas pela empresa como um todo e que os trabalhadores
aceitaram e reconheceram as melhorias atingidas. O uso desse novo padrão em
outros projetos pelo mundo afora aprimora ainda mais o que já foi desenvolvido.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
Com o passar do tempo, a busca por ambientes laborais seguros, ou seja,
com baixas taxas de acidentes e com baixas gravidades, tem sido cada vez mais
presente nas organizações, seja pelo valor que a segurança e saúde do trabalho
representam para as mesmas, seja por pressões e compromissos legais, além de
ser uma importante componente para os critérios de ESG (environmental, social
and governance).
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser implementada por todas as empresas que te-
nham o interesse em evoluir e consolidar seu processo de gestão em maiores riscos
ocupacionais.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Na estruturação do processo e equipes, esta lição aprendida não envolve
custos diretos, entretanto, investimentos poderão ser necessários para os diver-
sos ajustes físicos (estruturais e ambientais), ferramentas (equipamentos de su-
porte), ou, ainda, de capacitação.
5.METODOLOGIA
Para a implantação desta lição aprendida, que representa um consolidado
da vivência em diversas organizações de grande porte, nacionais e internacionais,
e de alto risco, os passos abaixo são sugeridos.
Nível de atendimento
Resultado Nova avaliação
dos padrões
Reprovado. Ações imediatas
Abaixo de 60% Em até 3 meses
devem ser estabelecidas
Entre 60% e 80% Aprovado com restrições Em até 6 meses
Entre 80% e 90% Aprovado Em até 12 meses
Acima de 90% Aprovado Nível A Em até 15 meses
Etapa 7 - Reconhecimento
Por fim, é salutar e necessário reconhecer os melhores desempenhos, se-
jam dos grupos de trabalho, resultados das avaliações, integrantes destaques, ou
práticas implantadas.
Recomenda-se fortemente estabelecer um processo de reconhecimento
anual (ou em menor frequência) com base no descrito acima, de modo a auxiliar
a manutenção da força de atuação e a executar, como empresa, seu papel de cui-
dado e acolhimento da sua força de trabalho.
Expectativa desta etapa:
• Processo implantado com reconhecimento positivo para a gestão de
temas de alto risco.
542 Patrícia
Manoel
Levina
Fabio Vassallo
Angélica
Maria
Pinto dos
Mattos
Euzébio
SantosCirilo
Chaves de Souza
CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE DE
TRABALHO SEGURO E SAUDÁVEL EM UM
PROJETO DE AMPLIAÇÃO INDUSTRIAL
Roges Puls Machado
Piracicaba - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
O objetivo da lição aprendida é mostrar as atividades desenvolvidas para
garantir um ambiente de trabalho saudável e livre de acidentes no âmbito de um
projeto de ampliação de unidade fabril, em uma empresa de produção de papel
na região de Piracicaba, interior de São Paulo. O referido projeto representa um
aumento de capacidade produtiva na ordem de 80%.
O cronograma do projeto iniciou-se em novembro de 2019 e tem previsão
de startup final para janeiro de 2022. O projeto inclui a construção de um novo
prédio industrial, instalação de novas máquinas, diversas alterações de layout e
modernização de instalações e equipamentos.
3.APLICAÇÃO
Entendemos que esta lição pode ser replicada com sucesso em qualquer
área, processo, segmento de mercado, organizações e equipes de trabalho. Faz-se
necessário apenas avaliar o escopo e o tamanho do projeto e/ou obra, a quantida-
de de pessoas mobilizadas, bem como o tempo de permanência e turnover destas.
Acreditamos, também, que uma empresa que não possua um sistema de
gestão implementado, começar pelos itens propostos nesta lição aprendida é uma
boa opção.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
A empresa na qual o projeto está sendo implantado possui sua equipe de
segurança, porém a mesma está dedicada às suas atividades, atendendo às de-
mandas da fábrica. Para o projeto em específico, foi contratada uma equipe de-
dicada. A mesma é bastante enxuta, sendo formada por mim, como Engenheiro
de Segurança, responsável pela coordenação das ações, e mais dois Técnicos em
Segurança.
Da parte das empresas fornecedoras do projeto, algumas possuem suas
próprias equipes de segurança dedicadas. Foi definido que deveria haver um téc-
nico em segurança para cada equipe de 20 colaboradores e mais um a cada fração
de 50 colaboradores.
Dessa forma, nesse projeto, algumas empresas possuem suas próprias equi-
pes, porém nenhuma delas responde de forma direta a nós, que fazemos parte da
empresa tomadora, ainda que sejamos nós os responsáveis pelo estabelecimento
das demandas a serem atendidas por eles.
Tivemos também outros recursos necessários, tais como materiais de apoio
(de emergência, resgate, sinalização, comunicação), atendimento às condições
sanitárias e de conforto (ambulatório, refeitório, vestiários, banheiros, áreas de
vivência) e condições de segurança patrimonial para pessoas e instalações (por-
tarias, acessos, monitoramento).
5.METODOLOGIA
Diante das dificuldades apresentadas e dos recursos disponíveis, chegamos
à conclusão da necessidade de minimamente estruturar um plano de ação com
as premissas básicas de saúde e segurança do trabalho, de forma a atingir o pro-
pósito de ZERO ACIDENTES.
5.9. Indicadores
Como já dizia Deming: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede
o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que
não se gerencia”. Com base nisso, foram definidos alguns indicadores, divididos
em Proativos e Reativos. São eles:
552 Henri
Roges
F. VonPuls
Buren
Machado
AGENDA MENSAL DE SAÚDE E
SEGURANÇA: UM PLANO DE TRABALHO
PARA UMA ATUAÇÃO COORDENADA
Thatyana Braga
Belo Horizonte - MG
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
Implantar uma agenda mensal de trabalho, customizada por frente de ser-
viço, a partir da análise dos registros de segurança identificados nessas agendas,
bem como da priorização dos requisitos legais aplicáveis, visando uma atuação
coordenada em prol da saúde segurança dos trabalhadores.
Para atingir o objetivo, faz-se necessário especificamente:
3.APLICAÇÃO
Organização, planejamento, controle e direção são princípios fundamen-
tais para nortear a gestão de saúde e segurança. De um modo geral, para adminis-
trar ações assertivas, é preciso gerenciar recursos e, ao mesmo tempo, coordenar
os esforços das pessoas para o atingimento de resultados efetivos.
Uma agenda mensal de trabalho de S&S, no modelo aqui proposto, é bem
aplicável a projetos, principalmente por suas características de temporalidade e
rotatividade de trabalhadores à medida que se avança em suas etapas. Conforma-
-se perfeitamente a projetos/empreendimentos da construção civil, projetos que
preveem equipes itinerantes de trabalho, atividades com equipes descentraliza-
das e mesmo equipes geograficamente dispersas.
Esta boa prática foi implementada nas áreas de projeto ferroviário e opera-
ção de manutenção de via permanente com equipes itinerantes.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
• Banco de dados (Power BI, Excel, Access...) dos registros de saúde e segu-
rança identificados nas frentes de trabalho;
• Um analista de segurança para tratar os dados;
• Um técnico ou engenheiro de segurança para, a partir do relatório conso-
lidado dos registros de S&S e da priorização dos requisitos legais, colabo-
rar na elaboração da agenda de trabalho mensal;
• Um gestor de S&S para capitanear a iniciativa, alinhando os gestores das
áreas onde a agenda será implementada.
6.RESULTADOS
A implantação de uma Agenda de Trabalho Mensal de Saúde e Segurança
como ferramenta de gestão da rotina, no modelo proposto, apresenta como prin-
cipais ganhos: a) a consolidação, em uma agenda única, de todas as demandas de
saúde e segurança de uma frente de serviço; b) o engajamento das lideranças com
o tema saúde e segurança, por meio da execução da agenda; c) a visibilidade do
desempenho em saúde e segurança de cada frente de serviço; d) o aumento da
segurança e eficiência dos processos.
A Agenda de Trabalho Mensal fornece uma visão simples e intuitiva dos fa-
tores mais importantes para a segurança de um contingente de trabalhadores. Ela
facilita a comunicação de quais são as principais ações e objetivos, no que diz respei-
to à saúde e segurança do trabalho, uma vez que o plano de trabalho possibilita isso
visualmente.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
As variáveis a serem previstas, monitoradas e controladas para evitar um
acidente são inúmeras. Quanto menor o grau de maturidade em segurança e saú-
de do trabalho, além da falta de planejamento e engajamento das lideranças no
processo, maior será a dificuldade dos profissionais do Serviço Especializado em
Medicina e Segurança do Trabalho - SESMT. O profissional que atua em empre-
sas que apresentam um sistema de gestão em construção, necessita estabelecer
rotinas e processos de trabalho a fim de não deixar passar detalhes na correria do
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser aplicada em empresas que tenham SESMT,
independente do tamanho. Pode ser aplicada por um único profissional ou por
equipes. No caso de equipes, podem ser estabelecidas rotinas individuais e em
grupo.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Pode haver custos diretos caso a organização e/ou profissionais envolvidos
entendam a necessidade de usar softwares pagos para o sistema de controle de tare-
fas, porém podem ser utilizadas ferramentas gratuitas que atendam perfeitamente
aos processos.
6.RESULTADOS
As empresas precisam de profissionais com foco em resultados que saibam
definir prioridades, estabelecer metas e planejar tarefas. Funcionários que vivem
apagando incêndio, correndo de lá para cá, realizando trabalhos de forma desor-
ganizada, gastando tempo e energia, entregando resultados medíocres não são
bem-vindos.
No entanto, os trabalhadores também precisam de técnicos e engenheiros
que busquem soluções eficientes para melhorar o ambiente de trabalho. O geren-
ciamento e estruturação de rotinas pretende oferecer um novo fôlego ao SESMT
através de três passos: clareza, método e ferramentas. O principal objetivo é me-
lhorar resultados, ajudando na solução dos seguintes problemas:
• Falta de foco, procrastinação e multitarefas;
• Dificuldade em definir prioridades nas tarefas delegadas;
• Não atender aos prazos solicitados;
• Não ter tempo para atividades realmente importantes;
• Ansiedade e sensação de perda de tempo;
• Ausência de dados para gerenciar suas prioridades;
• Insatisfação com “resultados”.
Esses problemas desencadeiam uma série de insucessos para técnicos e/
ou engenheiros e culminam na estagnação profissional, desânimo/perda da pai-
xão pela profissão e falta de capacidade para contribuir significativamente com
a segurança e saúde dos trabalhadores, assim como com a evolução da profissão.
A. Wagner L. Jales
São Luís - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
O objetivo foi aplicar técnicas de Inteligência de Negócios para analisar da-
dos dos acidentes com ônibus e micros que fazem o transporte Sede-Residên-
cia dos empregados de uma unidade portuária procurando alguns insights sobre
possíveis causas. Apesar das investigações individuais conduzirem para causas
específicas de cada ocorrência, a busca por características comuns permite que
as condições de riscos possam ser mitigadas ainda na fase de planejamento e que
tais medidas possam se estender para toda a operação de forma preventiva.
3.APLICAÇÃO
A lição aprendida é aplicável a todas as organizações ou equipes que fazem
uso do transporte sob regime de fretamento para os deslocamentos dos seus co-
laboradores.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Se precisa de uma base de dados de ocorrências com mapeamento detalha-
do e uma plataforma de Inteligência de Negócios (ou Business Intelligence) como
Power Bi, por exemplo, que permita o cruzamento e a visualização simultânea de
tais variáveis.
5.METODOLOGIA
A técnica utilizada foi o “business inteligence”, que consiste em um conjun-
to de técnicas e ferramentas para auxiliar na análise de dados brutos para que se
possa extrair informações úteis para o entendimento de um negócio. Foi utiliza-
da como técnica a análise descritiva dos dados de acordo com a característica de
cada variável usando a ferramenta Power BI, que permitiu visualização dinâmica
das relações entre elas.
Foram analisadas 52 ocorrências no ano de 2020, e as variáveis registradas
de cada ocorrência são: “tempo de empresa do motorista”; “data e hora da ocor-
rência”; “posição geográfica da ocorrência”; “tipo de via”; “tipo de ocorrência”;
“tempo de experiência” do motorista; “tipo de ocorrência”; e “tipo de veículo”.
Agregou-se às análises dados da literatura especializada para se compreen-
der o comportamento de determinada variável.
Esses picos não só coincidem com os nossos horários de início e fim das
jornadas de trabalho dos empregados da empresa (que naturalmente é quando o
ônibus está mais exposto), mas também coincidem com os horários de maior vo-
lume de tráfego normalmente observado nos perímetros urbanos, conforme figura
do manual do DNIT.
Descrição: Distribuição das Ocorrências ao longo das horas do dia segundo DNIT
6.RESULTADOS
O fato de termos mais ocorrência a noite pode estar relacionado à escala de
trabalho do motorista (fadiga), que, associada ao pico natural do fluxo viário da
cidade, expõe mais o motorista ao risco. Uma possibilidade de mitigar esse aspecto
seria “descolar” a escala de trabalho dos funcionários da empresa ao horário con-
vencional dos demais locais de trabalho, fazendo com que os veículos circulem em
horários com menos trânsito. É relevante se levantar a carga horária do motorista
nas últimas 24h ou 48h para avaliar se houve sobrecarga de trabalho (descumpri-
mento da chamada “lei do motorista”).
Um esquema de revezamento dos motoristas nas rotas e nos veículos tam-
bém pode ser uma ação que mitiga o fato de que, com o tempo, os riscos da rota
tendem a “virar paisagem” devido à repetição na execução da mesma.
Vale comparar a % de toda a quilometragem rodada das rotas por tipo de
via com a % de acidentes pela mesma variável, se a proporção for a mesma (% de
km rodado por tipo de via versus % de acidentes por tipo de via) pode ser apenas
uma distribuição proporcional dos acidentes; caso não seja, pode-se ter como
ação mitigadora a utilização de percursos por Vias Coletoras para passar de um
bairro para o outro.
Um outro exercício interessante é comparar a velocidade média durante
a ocorrência e a velocidade média de viagens que passaram pelo mesmo local e
horário, para avaliar se essa variável influência nas ocorrências.
Wellington Volpato
Sorocaba - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do Desempe-
8. Operação 10. Melhoria
nho
2.OBJETIVO
A radiação é um perigo que compõe o grupo de agentes físicos. A expo-
sição a esse agente de forma excessiva pode ser potencialmente prejudicial aos
seres vivos, fazendo com que as doses recebidas tornem-se intoleráveis, gerando
danos significativos ao organismo ou levando ao óbito do indivíduo exposto.
A radiação apresenta um histórico complexo e negativo. No último século,
o mundo presenciou três acidentes que provocaram a morte de diversas pessoas
e desenvolveram doenças graves em inúmeros indivíduos devido à exposição aci-
3.APLICAÇÃO
Esta lição aplica-se a instalações licenciadas pela CNEN onde se faz uso de
fontes radioativas, bem como a profissionais que trabalham como consultores ou
peritos na caracterização e avaliação deste perigo.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para aplicar esta lição, a instalação deverá seguir todas as normas da CNEN.
Inclui, dessa forma, a compra de monitores portáteis de radiação, treinamentos pe-
riódicos, certificação da instalação e criação de um serviço interno de radioproteção.
5.METODOLOGIA
5.1. Caracterização da instalação
A CNEN possui nove grupos de normas para caracterizar os processos,
certificar as instalações e autorizar o uso das fontes radioativas. Esses grupos
tratam de:
[a]- Para fins de controle administrativo efetuado pela CNEN, o termo “dose anual” deve ser
considerado como dose no ano calendário, isto é, no período decorrente de janeiro a dezembro
de cada ano.
[b]- Média aritmética em 5 anos consecutivos, desde que não exceda 50 mSv em qualquer ano
(alterado pela Resolução CNEN 114/2011).
[c]- Em circunstâncias especiais, a CNEN poderá autorizar um valor de dose efetiva de até 5
mSv em um ano, desde que a dose efetiva média em um período de 5 anos consecutivos não
exceda a 1 mSv por ano.
[d]- Valor médio em 1 cm2 de área, na região mais irradiada.
6.RESULTADOS
A gestão e o controle das exposições a radiação é um assunto pouco abor-
dado pelos profissionais de saúde e segurança do trabalho. É comum os profis-
sionais estarem familiarizados com outros perigos, como, por exemplo, o ruído
ou o calor, sendo estes mais comuns aos processos industriais e também mais
abordados nas discussões dos prevencionistas. A radiação, por sua vez, ainda
mais restrita aos processos industriais, clínicas médicas e hospitais, torna-se um
tópico destoante, pois apresenta alto potencial de danos aos seres vivos, mas ain-
da não é abordada de forma clara e concisa.
Como visto nesta lição aprendida, a gestão das fontes radioativas de uma
instalação está diretamente conectada com os controles existentes. Quanto me-
nor a exposição ou o tempo de trabalho, menor será a dose que o indivíduo ocu-
pacionalmente exposto receberá.
Não obstante, é necessário entender a classificação que a instalação está
licenciada, pois assim será possível entender o tipo de fonte radioativa e qual
a radiação emitida pela fonte, aplicando, dessa forma, controles eficazes para a
proteção dos trabalhadores expostos e também dos trabalhadores que não de-
vem receber doses de radiação, denominados pela norma como indivíduos do
público.
Assim, os controles citados nesta lição aprendida podem resultar em uma
gestão completa das fontes radioativas e das instalações licenciadas pela CNEN.
É importante destacar que os controles só são eficientes com equipes capacitadas
e treinadas periodicamente, bem como com o monitoramento periódico de todo
o sistema. Auditorias tornam-se uma excelente ferramenta para verificar se as
medidas encontram-se em pleno atendimento.
Por fim, não esgoto o assunto destacado nesta lição aprendida, pois a CNEN
possui diversas normas que podem ser enquadradas conforme os processos em
que a instalação licenciada está inserida.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Programas em saúde e segurança do trabalho não são gestão
Por muitos anos, os profissionais analisaram que fazer gestão em Saúde e
Segurança do Trabalho (SST) estava sendo resumido em elaborar um Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e um Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO). Além disso, algumas empresas elaboravam o
Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT). Um grande
engano de que se fazer gestão em saúde e segurança do trabalho era somente
3.APLICAÇÃO
Esta lição desenvolvida pode ser aplicada em todos processos de criação
estratégica e planejamento para uma gestão integrada em saúde e segurança do
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para que a empresa tenha uma comunicação clara e objetiva no ambiente
de trabalho no que tange à SST, e também uma boa gestão estratégica, é ne-
cessário envolver seu time, capacitar, analisar os riscos, e inicialmente reunir os
gestores da organização ou profissionais de cada área da empresa para apresen-
tarem as estratégias de prevenção a fim de que todos participem e entendam.
Além disso, deve-se disponibilizar um orçamento para treinamentos, que são
investimentos fundamentais às pessoas desse processo, aumentando o capital in-
telectual da empresa.
5.METODOLOGIA
Diante das informações colhidas em relação à falta de gestão em saúde e
segurança do trabalho nas empresas, sobre as questões de comunicação interna,
gestão estratégica com os setores e a cultura do comportamento seguro, a meto-
dologia utilizada é um diagnóstico para levantar os indicadores e ver o termô-
metro que a empresa tem quanto ao seu clima organizacional, à comunicação, ao
relacionamento, nível de cultura e riscos que podem impactar e comprometer o
processo de gestão.
Saber o nível que a empresa se encontra quanto à maturidade ao se fazer ges-
tão em saúde e segurança ocupacional e suas necessidades emergenciais, priorizar e
mapear os processos de forma estratégica conforme a realidade da empresa quanto à
cultura de segurança e à participação dos setores e seus líderes. O desafio de implantar
uma cultura sólida de segurança está ligado à alta direção e, muitas vezes, exigimos
diretamente dos colaboradores ou simplesmente entregamos um equipamento de pro-
teção individual sem antes educá-los.
A alta direção, ou seja, o estratégico, precisa abordar e tratar os assuntos
relacionados à prevenção, planejar e participar desta implantação do suporte aos
líderes dos setores para uma boa comunicação interna, que fortifique a cultura
organizacional com responsabilidade em segurança do trabalho, criando estraté-
gias em busca de soluções que melhorem os processos, assim tendo uma gestão
com foco em resultados e melhorias contínuas, aumentando o nível de clareza à
gestão dos riscos ocupacionais, gerando mais conforto ao trabalhador e aumen-
tando a produtividade, o que traz resultados benéficos à organização.
Atividade Números de
CNPJ Principal: Funcionários:
2. Clima organizacional de prevenção
Resultados dos
Indicadores do clima da empresa Observação
Indicadores
Avaliar a rotatividade dos últimos 12 meses.
Como é o relacionamento e comunicação
entre os colaboradores.
Quantidade de afastados e motivos dos
últimos 12 meses.
Índice de reclamações trabalhistas dos
últimos 12 meses.
Controle de ponto, identificando atrasos,
motivos e saber o absenteísmo.
Entrevista de satisfação com os colaboradores.
Relatório sobre a análise dos indicadores do clima organizacional
Informações sobre a entrevista, documentos, textos, fotos, entre outros.
Nível de maturidade na cultura de segurança
A saúde e segurança Os gestores e líderes
do trabalho estão nos participam dos assuntos Existe gestão de/nos processos de
assuntos estratégicos de saúde e segurança do saúde e segurança do trabalho?
da empresa? trabalho?
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Os colaboradores receberam
Os colaboradores
Existe envolvimento dos treinamentos sobre a saúde e
receberam
colaboradores com saúde e segurança do trabalho e quanto ao
treinamentos de
segurança do trabalho? uso de equipamentos de proteção
integração na empresa?
individual?
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Tipos de empresa quanto à maturidade na cultura de segurança (marque com “X”
o nível em que a empresa se enquadra de acordo com a análise).
Nível 1: Possui cultura de segurança
Nível 2: Sabe o que é cultura de segurança, mas não aplica
Nível 3: Não sabe o que é cultura de segurança
Observações.
Mensure os riscos e seus indicadores
Faça um relatório sobre os indicadores dos riscos mensurados e quais impactos podem
afetar a empresa por falta de gestão, cultura de segurança e comunicação interna.
Informe o que pode está gerando impactos socioambientais e econômicos dos riscos por
falta da cultura de segurança e comunicação, trazendo possíveis soluções.
6.RESULTADOS
O principal motivo das organizações não possuírem uma boa gestão ocupa-
cional é por estarem preocupadas somente com requisitos legais, e não em preven-
ção. A SST é a estratégia que toda empresa deve se preocupar a fim de que o seu
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Os trabalhadores se apresentam como uma parte fundamental para alcan-
çar, manter um patamar satisfatório de segurança no trabalho e atingir o objetivo
da empresa no que tange à gestão de Saúde e Segurança do Trabalho.
Ratificado pela “nova” norma regulamentadora – NR1 (Portaria SEPRT n.º
6.730, de 09 de março de 2020, publicado em 12/03/20), o seu item 1.4.1 indica
que cabe ao trabalhador, alínea g): “implementar medidas de prevenção, ouvidos
os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de prioridade: Eliminação;
proteção coletiva; medidas administrativas e EPI”.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida se aplica a todas as empresas que se enquadram no
dimensionamento da Norma Regulamentadora – NR 05, Comissão Interna de
Prevenção de Acidente – CIPA, e que buscam otimizar a atuação e prevenção de
acidentes.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Com base na otimização dos recursos e em função do aproveitamento de
uma equipe que, por lei, já deve ser formada, este projeto não contempla custos
diretos, mas sim investimentos de esforços e sistemáticas de trabalho de gestão
dos recursos já estipulados pela empresa.
5.METODOLOGIA0
Peter Drucker nos convida a uma reflexão acerca da estratégia e valoriza-
ção da cultura para o sucesso em gestão quando ele afirma que “A cultura come a
6.RESULTADOS
O custo de um incidente ou acidente pode levar uma empresa à falência
e/ou vitimizar fatalmente um trabalhador, apresentando-se como um risco real.
Tal risco deve ser mitigado veementemente e a grande responsável por isso é a
organização, que, por sua vez, conta com o suporte da equipe especializada no
assunto, ou SESMT (onde tiver), com os próprios trabalhadores e seu sistema de
gestão em segurança.
A CIPA se torna mais um elo dessa prevenção de acidentes, mas, para que
esse elo seja efetivo e some esforços para manter um ambiente de trabalho mais
seguro, ela deve ser atuante. Para tanto, deve ser estratégica e visível, se fazer
presente/constante nos ambientes de trabalho, avaliar e prevenir riscos. Tal como
previsto nas normas regulamentadoras, devem ser realizadas verificações nas
áreas da empresa.
Essa atuação, integrada com a participação e o monitoramento da alta di-
reção, contribui significativamente para uma melhoria contínua do desempenho
da empresa em SST, indo ao encontro de seus objetivos, que é eliminar o perigo
e reduzir o risco.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Você já deve ter se deparado com algumas investigações e análises de ocor-
rências que foram difíceis de encontrar as causas. Aprender com as experiências
dolorosas é extremamente necessário para não repetir. Por muitas vezes, temos a
oportunidade de aprender com as ocorrências adversas no trabalho.
Há empresas que tratam o termo como eventos, outras como incidentes,
acidentes e aqui vamos considerar como ocorrência. Para fim de aprendizado, a
palavra ocorrência deve ser entendida como sinônima de acidentes, incidentes,
eventos ou quaisquer outros termos semelhantes.
3.APLICAÇÃO
Esta lição é de simples implementação e é destinada a todas as empresas e
todos os setores que tenham análise e investigação das ocorrências, e que tenham
a necessidade de enriquecer esse procedimento para que as verdadeiras causas
sejam encontradas.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Por conta da simplicidade do método, não necessita do envolvimento de
custos diretos e significativos a depender da empresa. Elaborar o procedimento
de reconhecimento e direcionar esforços é o suficiente. Importante capacitar o
SESMT da empresa quanto aos procedimentos de análise e investigação de ocor-
rências.
5.METODOLOGIA
Após relato ou comunicação da ocorrência, o processo deverá iniciar com
a sua aplicação. Recomendamos levar esse documento para fazer parte, compor e
integrar o procedimento ou instrução utilizado dentro de sua empresa.
Importante designar os membros responsáveis pelo preenchimento desse
check de coleta de informações, treiná-los no processo e realizar algumas simu-
lações. Supervisores e encarregados devem ser orientados que, após a ocorrência,
as atividades precisam ser paralisadas e a área/local isolada para evitar o surgi-
mento de novas fontes de risco e, consequentemente, novas ocorrências vítimas.
Além disso, é importante priorizar o atendimento à vítima, caso tenha, ou de-
mais vítimas. Alterar um ambiente onde houve uma ocorrência ou não preservá-
A empresa deve adaptar o formulário acima para inseri-lo dentro do contexto de sua realidade.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
O objetivo central desta lição é sensibilizar, instruir e aprimorar o conheci-
mento dos integrantes, de modo a reduzir desvios, incidentes e acidentes através
de um programa de inspeção de segurança voltado ao conhecimento de gases
e seus riscos com a verificação amostral dos detectores individuais de CO e/ou
multigases.
Devido à exposição ao monóxido de carbono (CO), gás reconhecidamente
asfixiante e tóxico que pode levar à morte (sendo o mesmo inerente ao proces-
Anexo I
5.METODOLOGIA
Toda liderança, força de trabalho, equipe de bombeiros e empresas contra-
tadas deverão estar treinadas nesse procedimento. A abordagem deverá ser feita
com as equipes de turno e ADM para toda força de trabalho, incluindo os líderes.
Será feito um ciclo de abordagens de modo que todas as equipes do tur-
no sejam contempladas no programa. Será também estruturado um calendário
conforme planejamento da caminhada de segurança, em especial quando for de-
finido o tema “Trabalho com Gases e Substâncias Perigosas. Obs: Sua aplicação
poderá ser feita fora da programação a critério da liderança.
Especificamente para o dia da amostragem segura dos detectores, o mesmo
será feito com formulário específico (ver Anexo I), que estará nas mãos do coor-
denador e do técnico de segurança do trabalho.
O formulário deverá conter duas vias: uma via para o auditor e a segunda
via para o colaborador abordado. Por outro lado, na data específica da caminha-
da serão recolhidos 04 (equipamentos), considerando sempre a paridade, ope-
ração e manutenção. Deverão ainda ser providenciados detectores reservas para
que seja disponibilizado ao integrante, já que o mesmo não deve interromper as
suas atividades, nem ficar desprotegido.
Os detectores reservas devem ser identificados de forma diferenciada, de
modo que os relacione a essa política. Todos os parâmetros legais e normativos
devem ser observados e exigidos para garantir, de forma contínua, o monitora-
mento individual.
Por sua vez, o executante, durante o período em que estiver de posse do
detector reserva, deverá se responsabilizar pelo mesmo. Vale lembrar que caberá
somente ao auditor, ou alguém por ele representado, encaminhar os detectores
ao departamento de supervisão dos bombeiros para a devida análise técnica.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
A admissão de empregados em uma empresa é um momento importante
para ambos os lados, empregador e empregados. Para a empresa, pois re-
presenta um crescimento, evolução, expectativa de aumento de produção,
aumento no segmento de mercado etc. Para o empregado é um marco im-
portante na sua carreira profissional, e este marco traz inúmeros desafios,
positivos e negativos. Vou dar ênfase aos desafios negativos tendo em vista a
apresentação da boa prática para tratar tais desafios. Cito, entre estes desa-
3.APLICAÇÃO
Este programa pode ser aplicado em qualquer tipo de empresa, com qual-
quer tipo de segmento, de qualquer tamanho. A premissa para sua aplicação é
que tenha, em algum momento do seu ciclo de vida, a admissão de empregados
ou empregados que mudem de área, de setor, de processo etc.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para implantação deste programa, não se faz necessário grandes investi-
mentos para aquisição de recursos. Os recursos que podem ser utilizados são
bótons, crachás, braçadeiras ou qualquer outro recurso que identifique os em-
pregados envolvidos no programa. Tais recursos podem ser facilmente substituí-
dos por adesivos e crachás que podem ser confeccionados na própria empresa,
sem a necessidade de aquisição e, consequentemente, sem custos. Na Figura 2
encontram-se algumas sugestões que podem ser adotadas. O importante é que
esta identificação fique visível em todo o horário de trabalho. Recomenda-se que
as áreas tenham esses recursos sempre disponíveis.
O padrinho também deve ser identificado, podendo ser usado os mesmos
recursos, porém com a indicação “PADRINHO”.
Como sugestão, pode-se colocar o período de ambientação.
5.METODOLOGIA
Para implantação do programa, faz-se necessária a definição das pessoas
que serão os padrinhos, ou seja, aquelas que acompanharão os empregados em
seu período de ambientação.
Estas pessoas não podem ser escolhidas de forma aleatória, pois já devem
ser previamente definidas por área, setor ou posto de trabalho, e cada área deve
ter no mínimo 2. Os padrinhos devem receber uma capacitação que lhes habilite
a ser instrutor, com técnicas e dinâmicas de abordagem, feedback, comunica-
ção. É necessário que essas pessoas tenham interesse em atuar como padrinhos,
tenham disponibilidade e, mais importante, tenham experiência na atividade/
função no processo que irão ensinar, recomendável o mínimo 1 ano. O tempo
de experiência não necessariamente deve ser na empresa, mas na função, pois
isso é o que lhe confere experiência. Deve, ainda, ser cumpridora de procedi-
mentos e regras, engajada nas questões de segurança, saúde e meio ambiente e
ser reconhecida pela equipe como um exemplo a ser seguido, inclusive por suas
habilidades de relacionamento. O líder de equipe deve fazer essas indicações com
base em seu acompanhamento e performance da equipe. Ser padrinho deve ser
encarado como uma forma de reconhecimento.
Os empregados novos são aqueles que foram recém-admitidos na empresa
ou que estão recém-chegados em uma área, setor ou posto de trabalho.
O tempo de acompanhamento desses novos empregados deve também ser
previamente definido. Recomenda-se, no mínimo:
• 30 dias de trabalho para empregados recém-contratados que sejam de
postos operacionais;
• 20 dias de trabalho para empregados que mudam de área, setor ou posto
em áreas operacionais;
6.RESULTADOS
O programa padrinho facilita a integração e adaptação dos empregados
novos e, dessa forma, minimiza a probabilidade de erros por inexperiência ou
desconhecimento, o que consequentemente reduz a probabilidade de acidentes.
O programa traz mais segurança e confiança aos empregados, que se sentem
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Impulsionados pela necessidade de reduzir camadas de burocracia e, com
isso, conseguir dedicar mais tempo de qualidade no cuidado com as pessoas, e, é
claro, aproveitando a aceleração da transformação digital provocada pela pande-
mia, nos desafiamos com este projeto incrível de modernização do processo de
integração em saúde, segurança e meio ambiente.
O objetivo primário deste projeto foi proporcionar ferramentas estratégicas
para melhorar a performance e segurança de todos os profissionais, próprios e
Principais desafios:
• Aplicar uma integração no formato online, que geralmente é presencial,
com um facilitador técnico na condução, incluindo visita presencial às
principais áreas da empresa. Mas isso mudou muito em tempos de pan-
demia;
• Padronizar a comunicação, e ao mesmo tempo torná-la simples e atrativa,
fazendo com as pessoas aprendam de forma leve e intuitiva;
• Agregar valor ao negócio: a integração é o nosso cartão de visitas, ou seja,
trata-se das primeiras experiências dos profissionais na empresa;
• Reduzir o tempo de mobilização de equipes de trabalho; agilizar atendi-
mentos emergenciais de profissionais especializados, principalmente em
cenários de crise operacional;
• Dissociar o processo de integração de perda de tempo e de “mais do mes-
mo”, associando os processos de saúde e segurança à “coisa boa”;
• Demonstrar que a integração não precisa ser um processo chato, pe-
sado e demorado.
3.APLICAÇÃO
Com a aceleração da transformação digital provocada pela pandemia, esta
lição aprendida pode ser aplicada em qualquer segmento de mercado. Importan-
te mapear a real necessidade de cada projeto e buscar soluções personalizadas, o
que aumenta sensivelmente o engajamento das pessoas.
5.METODOLOGIA
Os procedimentos de base que já existiam foram todos revisados. Foram fil-
tradas as principais informações e mensagens, reduzindo e criando um conteúdo
mais enxuto e objetivo.
E, com isso, além de tornar a experiência de integração mais dinâmica, foi
possível também sintetizar uma carga horária de 2 horas de treinamento em apenas
45 minutos. Roda nos modos online e offline e fica disponível para os prestadores
de serviços acessarem por meio do site da empresa. Os profissionais internos aces-
sam também via intranet.
Etapas do processo:
Passo 01: Diagnóstico
• Captação e entendimento da demanda/briefing;
• Recebimento de materiais disponíveis.
6.RESULTADOS
Todo esse esforço e dedicação teve como resultado um processo de inte-
gração super humanizado, próximo e real, que conta sobre a empresa de um jeito
objetivo e completo para os profissionais que estão chegando.
O objetivo de reduzir o tempo de mobilização de equipes de trabalho e
agilizar os atendimentos emergenciais de profissionais especializados, principal-
mente em cenários de crise operacional, foi atingido com sucesso.
Foi possível dissociar o processo de integração de SSMA de perda de tem-
po e de “mais do mesmo”, associando os processos de saúde e segurança a “coisa
boa”, além de demonstrar que a integração não precisa ser um processo chato,
pesado e demorado.
A comunicação foi padronizada, e, ao mesmo tempo, tornamos o conteúdo
mais simples e atrativo. Isso é uma forma de agregar valor ao negócio: a integra-
ção é o nosso cartão de visitas, ou seja, trata-se das primeiras experiências dos
profissionais em nossa empresa. Foi possível reduzir em torno de 20% o impacto
na carga horária semanal do time do SESMT, uma vez que, com a integração on-
line, foi eliminada a presença do facilitador.
E resumindo toda essa experiência, criamos uma integração digital rápida,
ágil, segura e econômica:
• Rápida: os profissionais não precisam mais se deslocar para treinar.
• Ágil: não precisa mais agendar, basta acessar o conteúdo no site da em-
presa.
• Segura: evita o deslocamento das pessoas e riscos com transporte e con-
taminações (Covid-19).
• Econômica: menos logística, profissionais ministrando e infraestrutura
física.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
9. Avaliação do
8. Operação 10. Melhoria
Desempenho
2.OBJETIVO
Há diversas formas de definir segurança do trabalho, mas é em comum
acordo um conjunto de diversas medidas que visam garantir a saúde e bem-estar
físico, psicológico e mental de cada pessoa que exerce suas atividades laborais no
dia a dia.
Cada empresa e cada região tem uma forma de garantir resultados satisfa-
tórios para a sua gestão. Para tanto, existem diversas ferramentas que são aplicá-
veis para que esses resultados sejam atingidos.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e aplicável a todas as empresas ou áreas em
que haja a necessidade de aperfeiçoar seus processos e performar com mais hu-
manidade e entendimento a necessidade de cada um, buscando melhorias e re-
sultados positivos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Por se tratar de um processo simples, não há a necessidade de grandes pro-
jetos de implementação, mas sim um grande esforço por parte da liderança das
empresas para treinamentos, organização e investimento de tempo. Vale ressaltar
que este não será um processo que vai gerar resultados satisfatórios em um pri-
meiro momento. Portanto, há uma necessidade de elaborar materiais para que
sejam divulgados e dispostos em ambientes-chave, como, por exemplo, salas de
DDS.
5.METODOLOGIA
Independente de ser um processo simples, há a necessidade de desprender
tempo para a execução desta lição aprendida. A quantidade de acidentes dentro de
2º Passo
São definidos os modos de desempenho a partir da ciência do desempe-
nho humano. São eles: modo de conhecimento, quando o funcionário não tem
conhecimento sobre a atividade ou a realizou com uma frequência muito baixa;
modo baseado em regra, quando existe todo um suporte para aquela ativida-
de, como procedimentos, lições ponto a ponto, até mesmo um passo a passo
escrito onde é possível seguir e se basear para a execução da atividade; e modo
habilidade, quando já é executado várias vezes, possuindo uma frequência ex-
tremamente alta. Nesse último modo, o funcionário acaba fazendo a atividade
de forma automática. Vale lembrar que para todas elas existem riscos.
3º Passo
Armadilhas são aqueles gatilhos em que podemos cair no momento ou
antes da execução da atividade, como stress. O funcionário pode estar em um
estado de stress por conta de pressão, medo ou, ainda, interferência externas,
como a família. Nesse campo é identificado cada gatilho que aquele funcioná-
rio pode experenciar quando vai executar a atividade. Pode ser 1, mas podem
ser 10. Esses gatilhos podem levar o funcionário a mudar o modo de desem-
penho que ele se encontra, conforme passo 2. Se ele marcou que está no modo
de desempenho baseado em regras, tendo em vista que ele possui um passo a
passo, mas está executando a atividade pela primeira vez, marcando esse item
nos gatilhos, ele pode acabar caindo para o modo de desempenho baseado em
conhecimento.
4º Passo
São as ferramentas que previnem erros na atividade, dentre elas existem o
PARE, STAR, Comunicação 3 Vias e o Passo a Passo.
O PARE é aquela ferramenta que permite que o funcionário não execute
uma atividade se ele não estiver confortável ou com dúvidas. Ele usa o PARE e
pede ajuda, seja de um colega de atividade ou da própria liderança da área ou
da gestão dela. O STAR é uma ferramenta de verificação de processo. Ao termi-
nar uma atividade, o STAR é aplicado. Paro, avalio e reviso. A comunicação 3
vias é quando o entendimento do que foi passado é aplicado. Uma pessoa passa
a informação, o receptor da informação volta com o que ele entendeu e a pes-
5º Passo
Critérios de Parada são definidos para ajudar se algo não ocorrer confor-
me o planejado. Quem aciono? O que faço? Qual processo devo realizar se foi
notado que na linha em que estava sendo feita uma limpeza algo não está em
conformidade? São então descritos os meios para seguir quando algo não sai
como planejado.
6.RESULTADOS
Não é necessário aplicar ferramentas de alta complexidade ou com a tecno-
logia mais inovadora que existe. É claro que tudo isso ajuda, mas a simplicidade
e a organização fazem com que os processos sejam performados de uma forma
mais eficaz. As empresas de sucesso são feitas de organização em seus processos,
os quais devem ser simples, mas bem feitos, com equipes engajadas.
No caso desse quadro, cujo objetivo é implementar diálogos diários com
a operação, a simples forma com que ele é conduzido visa ao(s) funcionário(s)
que estão expostos aos riscos no seu dia a dia e àqueles que estão nas frentes de
trabalho, fazendo com que esse nível de avaliação e manutenção da saúde e segu-
rança do trabalhador seja aplicada de forma específica naquela pessoa, naquele
dia e naquela tarefa.
Realizar essa avaliação não exclui as demais, nem outras formas de traba-
lho e ferramentas. Em complemento, ela agrega práticas que minimizam as ati-
vidades críticas com potenciais de lesões mais sérias ou, até mesmo, fatalidades.
É sempre importante lembrar que a segurança deve ser vista como um va-
lor, pois pessoas geram valor, pessoas fazem com que a segurança seja para todos.
Os processos, independente de área, só evoluem a partir do esforço de quem
entende que as suas melhorias partem da vontade de torná-los mais fáceis para
todos. Com a segurança não é diferente. Ela é um processo que necessita de me-
lhorias diárias, pois envolve pessoas e pessoas sempre estarão em primeiro lugar.
Adiene Ferezin
São Luís - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O foco principal do trabalho é melhorar a sistemática de entrega, uso e fis-
calização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) de uso obrigatório pelos
empregados, bem como a implantação de um programa de simplificação de EPI,
eliminando os “excessos” e visando o conforto e bem-estar, sem comprometer a
saúde e segurança dos empregados.
Para fundamentar este trabalho, serão abordados os temas de legislação de
segurança do trabalho e o EPI segundo a NR-6, elencando a importância de um
sistema eletrônico de gestão e controle de EPI na empresa, bem como a apresen-
5.METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa se baseou em um estudo quantitativo, de cará-
ter experimental, no qual se determina um objeto de estudo, seleciona variáveis
capazes de influenciá-lo, define as formas de controle e de observação dos efeitos
que cada variável produz no objeto, utilizando-se para coletas de dados técnicas
de análise documental, observação e aplicação de instrumento de análise elabo-
rado pelo próprio autor.
A utilização de um processo bem definido sobre estudos experimentais
contribui com o controle sobre as variáveis e a execução do mesmo, um maior
controle sobre o estudo ainda na validação, generalização dos resultados e a re-
petição dos estudos. A gestão de EPI abrange a determinação e recomendação,
6.RESULTADOS
A partir da sua implementação, o sistema eletrônico trouxe inúmeros be-
nefícios para a empresa. Foram implementados postos de entregas de EPI em
locais de maior fluxo de empregados, denominados de Postos de EPI Express,
com funcionamento de 24 horas. A ferramenta de gestão implementada foi o
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
2.OBJETIVO
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
O conceito aplicado nesse sistema de proteção contra quedas é incorporar
o sistema de proteção contra quedas guarda-corpo ao processo de construção das
lajes, causando pouco impacto nas rotinas dos trabalhadores pela simplicidade
da montagem e desmontagem do sistema. Não há a necessidade de incorporar
ferramentas especiais, apenas material e ferramentas já aplicados no dia a dia da
construção civil.
O sistema de proteção contra quedas é composto por:
1) Guarda-Corpo Móvel – Madeira – Menor Custo e Durabilidade
a) Suporte Metálico Metalon 100 x 100 mm x 500mm
b) Pontalete de Madeira 100 x100 mm x 1700mm
c) Sarrafo Cedrinho de 15 cm x 2,3 mm ou
d) Sarrafo para Rodapé de 20 cm ou
e) Madeirite Plastificado de 2,10 X 1,10 m por 12 mm
Obs: a quantidade será definida em função do tamanho da laje a ser concretada.
Esse conceito tem dois dispositivos que não são comuns no dia a dia da
construção: trata-se de um suporte metálico que deve ser aplicado nas escoras
das vigas das lajes no início da construção, sendo retirado no final da obra para
reaproveitamento em outras edificações. Existe um investimento inicial inferior
a 2% (madeira) do custo total da 1ª obra/aplicação, podendo ser aplicado em
5. METODOLOGIA
O projeto consiste em instalar um guarda-corpo móvel que fará parte do
processo de montagem e desmontagem das vigas à forma dos pavimentos. Geral-
mente é montada com uso de madeirite e escoras de madeira ou escoras metálicas.
Após a montagem, é feita a marcação da laje para as caixas de passagem e arma-
ção de ferro para posterior concretagem da mesma. Depois do tempo da cura do
concreto à forma, o guarda-corpo é desmontado e novamente montado no andar
imediatamente superior, e assim sucessivamente.
Montagem do guarda-corpo:
Uma vez instalado o suporte metálico nas escoras, o cuidado deve ser a ma-
nutenção de uma distância entre um suporte e outro de 0,70m a 0,90m, quando o
guarda-corpo for de sarrafo de madeira. Se for de madeirite ou metálico, pode ser
a cada 1,0 a 1,20 metros; usar prego e martelo para fixação do sarrafo no pontalete
ou encaixar se for madeirite ou metálico.
Após a montagem da forma, coloque o pontalete na vertical dentro do su-
porte metálico já instalado nas escoras, fixando-o com prego. Depois coloque o
sarrafo de madeira na posição horizontal e fixe o mesmo no pontalete com pregos
a uma altura de 70 cm do piso e outro sarrafo a 110 cm do piso (usar verbo no pre-
sente ou no infinitivo)
Pode ser usado o sistema de tramela ou simular de madeira para melhor
fixação do sarrafo e agilidade do processo.
Amanda Santos
Rio de Janeiro - RJ
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A Indústria de Exploração e Produção de Petróleo é de extrema importân-
cia para a economia do Brasil e do mundo. No entanto, conforme dados estatís-
ticos de grandes associações, as quais estão engajadas em estudos voltados para
o aumento de performance em segurança do trabalho, o número de acidentes
graves e fatais, nesse ramo de atividade, atinge, principalmente, os empregados
de plataformas marítimas e refinarias.
Apresentadas as regras, vale destacar que, para cada uma delas, existem
uma série de passos (compromissos) que devem ser seguidas pelo colaborador. A
descrição de cada regra pode ser encontrada, na íntegra, no site oficial da IOGP
(www.IOGP.org/life-savingrules)
É oportuno ainda ressaltar que a definição dessas regras foi realizada com
base nos dados reportados ao IOGP pelas produtoras de petróleo.
Esta lição aprendida evidencia que a aplicação de diretrizes de segurança
em forma de regras não substituem o sistema de gestão da companhia, mas é
uma grande aliada na efetividade desse sistema.
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é de fácil implementação, podendo ser aplicada em
quaisquer empresas. Sua eficácia já é comprovada, em especial em indústrias
da área de óleo e gás e em empresas de grande porte. Através dela, será possível
padronizar as diretrizes para execução de atividades críticas com alto potencial
de acidentes graves e fatais.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
A maior parte do recurso para implementação desta lição aprendida é o
intelectual, tendo em vista que a implementação de Regras Que Salvam Vidas
requer treinamentos de orientação e desenvolvimento de um procedimento pa-
dronizado, incluindo divulgação periódica para a equipe de trabalho.
Adicionalmente, a implementação dessas regras é facilitada pela existência
de vídeos, posters, banners, folders e guias de orientação, disponibilizados gra-
tuitamente no site oficial da IOGP. Esse material está traduzido para mais de 20
idiomas.
5. METODOLOGIA
Para a implementação das Regras Que Salvam Vidas ou outro conjunto de
regras, é importante seguir os seguintes passos:
6. RESULTADOS
A partir da implementação das Regras Que Salvam Vidas e considerando
a organização onde atuava, foi notório observar os seguintes pontos:
O número de acidentes graves ou de alto potencial foram reduzidos signi-
ficantemente (mais de 90%);
Não houve registro de fatalidades desde o período de implementação des-
sas regras até o presente momento (mais de 10 anos após a implementação);
Os funcionários próprios e contratados passaram a ter uma visão mais cla-
ra das atividades críticas e dos riscos associados a estas;
A revisão do número de Regras Que Salvam Vidas, que passou de 18,
inicialmente, para 12, e, logo na sequência, para 9, foi um grande avanço na pa-
dronização das diretrizes dentro da organização, especialmente nas diversas pla-
taformas marítimas, em diferentes partes do mundo;
O monitoramento do cumprimento das diretrizes dessas regras é chave im-
prescindível para o processo de aumento da cultura de segurança, sendo neces-
sário alinhar a metodologia à investigação e gestão de consequências, caso uma
delas seja quebrada;
Outro ponto importante é a reciclagem periódica, seja pela divulgação de
vídeos educativos, comunicações e divulgação em reuniões de segurança;
Além disso, notou-se a importância de avaliar se houve quebra de quais-
quer “Regras Que Salvam Vidas” durante o processo de investigação de aci-
dentes e quase-acidentes. A adoção dessa prática favoreceu a identificação de
possíveis tendências de falhas sistêmicas dentro do processo do sistema de gestão
e, consequentemente, favoreceu a tomada de decisão de forma mais assertiva em
relação ao desvio reportado;
Quanto à parte gráfica das regras (imagem), esta apoia os colaboradores na
memorização das diretrizes;
Outro ponto importante é que a adoção de Regras Que Salvam Vidas
apoia os itens que, de fato, dependem da ação do indivíduo, sendo forte aliada do
adestramento/orientação de segurança. A simplificação dessas diretrizes reduz
significantemente as chances de erros que podem levar a acidentes fatais.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Atividade que envolve trabalhos submersos com emprego de mergulhado-
res profissionais; possui inúmeros riscos à segurança e saúde dos trabalhadores.
O comportamento humano diante das situações de risco, aliados ao planejamen-
to da atividade, são fatores determinantes para a prevenção de doenças e aciden-
tes.
A prática aqui descrita, simplificando a explicação, envolve planejamento
para a operação de mergulho e engajamento de todos os envolvidos no proces-
so: médico hiperbárico, supervisores de mergulho e mergulhadores. O foco está
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida aplica-se às atividades específicas de mergulho raso,
que é a atividade realizada até a profundidade de cinquenta metros e que utiliza
ar comprimido, conforme descrito no item 0140 da Normam-15 do Departa-
mento de Portos e Costas (DPC).
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários à aplicação deste processo estão diretamente liga-
dos à composição das equipes de mergulho raso e equipamentos necessários para
o desenvolvimento da atividade.
5. METODOLOGIA
A cada intervenção de mergulho, o supervisor da faina analisa o perfil das
atividades e verificando se é possível traçar o perfil do mergulho sem descom-
pressão. Em seguida, ele registra a profundidade em formulário específico e des-
tinado a esse fim, geralmente intitulado de “Registro de Operações de Mergulho”.
Nesse documento, além de outros parâmetros, o supervisor indica o tempo de
fundo do mergulhador.
Exemplo: para um mergulho a ser realizado a 60 pés ou 18 metros, o mer-
gulhador teria o tempo de fundo de 60 minutos para realização da atividade sem
descompressão; por segurança, o supervisor determina um tempo inferior ao
limite sem descompressão, garantindo a segurança e a saúde do executante.
6. RESULTADOS
O objetivo principal é a garantia da saúde e a segurança dos profissionais
que executam essas atividades. Obviamente que as decisões para a realização dos
mergulhos com perfis não descompressivos devem ser avaliadas caso a caso, e
pautadas com base na legislação vigente e conforme a avaliação do local da reali-
zação da atividade. Fica sempre a cargo do supervisor a decisão final.
Na prática, observa-se que a execução de mergulhos com esse perfil, quan-
do aplicável, reduz consideravelmente a probabilidade de ocorrências acidentá-
rias ou de doenças relacionadas à condição hiperbárica. Isso se comprova em
função de, ao longo do tempo, mergulhos com esses perfis não descompressivos
não registrarem acidentes ou ocorrências com danos à saúde do trabalhador em
relação à condição hiperbárica.
Para obter os resultados relacionados ao referido processo, faz-se necessá-
rio o acompanhamento direto da supervisão e o engajamento de todos os envol-
vidos, levando à risca o cumprimento do determinado no planejamento da ope-
ração. O principal objetivo é a preservação da integridade física do trabalhador.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A disseminação dos conceitos de forma adequada nas empresas cria um
ambiente favorável para a melhoria do desempenho através da implementação
da gestão preventiva em acidentes. Existe, por parte das empresas, alguns des-
vios de interpretação que devem ser tratados, como, por exemplo, a crença de
que os acidentes são obras do acaso e que ocorrem por azar; preocupação ex-
clusiva com a ocorrência dos acidentes, desconsiderando-se a importância dos
quase-acidentes; crença de que os acidentes ocorrem exclusivamente pelo fato
de os trabalhadores cometerem ações inseguras, desconsiderando-se a hipótese
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida corresponde à gestão de processos e atividades ope-
racionais periculosas ou insalubres, que podem ser implementadas por todas as
empresas, de qualquer área ou segmento, que tenham interesse na contenção e
controle dos passivos trabalhistas que podem ser gerados.
5. METODOLOGIA
Este estudo de caso foi baseado em análises de dados de um sistema de
gestão preventiva em acidentes de uma empresa no setor portuário e marítimo,
denominada “Empresa-A”.
A Empresa-A tem atuação nos estados de São Paulo, Santa Catarina e
Pernambuco, sendo, ao todo, sete unidades distribuídas em áreas primárias e
também secundárias aos portos, com aproximadamente 1200 funcionários. Este
estudo demonstra o impacto gerado à companhia pelos processos trabalhistas
gerados nos últimos anos. Para tanto, nesta pesquisa utilizou-se uma abordagem
qualitativa-quantitativa.
A Empresa-A, durante o ano de 2019, considerou em seu orçamento anual,
referente a processos julgados na justiça, algo em torno de 3,2 milhões de reais,
valor este provisionado como “possível perda”, termo este utilizado para proces-
sos julgados desfavoráveis à empresa. A Tabela 1 apresenta, como destaque, qua-
tro processos trabalhistas em andamento, ainda aguardando julgamento, pelos
quais são requeridos aproximadamente 14 milhões de reais de indenização.
Com
21 R$
Periculosidade: Valor total das condenações:
Sem Periculosidade: 5 1.596.277,00
Total analisados: 26
Valor total das condenações em
R$ 889.466,32
periculosidade / insalubridade
6. RESULTADOS
Tendo em vista que este modelo de gestão tem como propósito principal
eliminar/minimizar os impactos financeiros e a exposição dos trabalhadores a
atividades periculosas ou insalubres, o controle, através de estudo e adequação
dos passivos para a implementação de ferramentas e soluções que funcionem
como barreiras para que evitem a materialização dos acidentes e doenças ocupa-
cionais, é fundamental para, de fato, alcançar seus objetivos.
Durante o desenvolvimento deste trabalho, foi possível demonstrar e con-
cluir a relevância da existência de um estudo detalhado de cada unidade e sua
importância em relação ao resultado financeiro para qualquer empresa, mas em
específico, como objeto deste estudo, para a Empresa-A. Identificadas e discu-
tidas as melhorias resultantes da implementação, e de todo o resultado obtido
através do esforço direcionado pelas ações de rápido retorno, e como estas afeta-
ram direta ou indiretamente os conceitos, atitudes, desempenho e a importância
no fato de que, geralmente, os conceitos são poucos conhecidos ou mal aplicados
pelos profissionais nas empresas, influindo de maneira direta no desempenho
destas.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Quando falamos em Segurança do Trabalho, uma das primeiras coisas que
vem em mente é a prevenção de acidentes. Embora os números de ocorrências
continuem altos no cenário das Indústrias brasileiras, muito tem sido feito nos
últimos anos para a redução dos casos.
O objetivo deste trabalho é apresentar um modelo de Gestão para reduzir
ou eliminar situações que causem queimaduras em pessoas. Este tipo de acidente
do trabalho continua sendo uma das principais causas de fatalidades em Indús-
trias brasileiras.
3. APLICAÇÃO
modelo de Gestão descrito neste trabalho pode ser aplicado em quais-
quer indústrias com processos que trabalhem com vapores, fluidos aquecidos
(acima de 45°C), ácidos ou bases.
Os trabalhos devem ser feitos com um Time Multidisciplinar, envolvendo
sempre os próprios funcionários do processo em questão, Equipe de Manuten-
ção, Segurança do Trabalho e dos Gestores responsáveis pela área a ser analisada.
As situações que devem ser analisadas são aquelas que envolvam a opera-
ção rotineira e atividades gerais de manutenção e limpeza.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a execução do trabalho, é necessária a participação da Equipe Multi-
disciplinar descrita no item 3. É importante que a equipe se organize e que seja
definido um Líder. Antes dos trabalhos serem iniciados, é importante que o Lí-
der treine todos os membros do time, mostrando o passo a passo da ferramenta.
Não é recomendável que a análise diária ultrapasse o período de 2 horas, pois
isso pode comprometer a qualidade do trabalho. Conforme as análises forem
finalizadas, é importante dispor de um orçamento para eliminar ou pelo menos
reduzir condições inseguras identificadas.
5. METODOLOGIA
Para a execução dos trabalhos, é necessária uma tabela na qual serão inseri-
das todas as informações levantadas no local de trabalho durante a execução das
tarefas avaliadas. Dessa forma, conseguiremos realizar a análise de risco de todas
as etapas executadas pelos Operadores do Processo e Manutentores.
A Análise de Riscos do Trabalho é um método que pode ser utilizado para
analisar e registrar:
• As etapas envolvidas em desempenho relacionadas a uma determinada ati-
vidade;
Dessa forma, será identificado o HRN de cada tarefa e o risco será classifi-
cado conforme a tabela abaixo:
Daniel D. L. Sobrinho
Guarujá - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Especialistas defendem que num passado não tão remoto, o conceito de
armazenagem era associado tão somente como um lugar destinado à guarda de
produtos. Entretanto, esses mesmos especialistas concluem que essa compreen-
são alcança um campo muito mais abrangente, pois envolve também a política,
produção, otimização logística, marketing e finanças das empresas.
Com base nessa formulação, conforme descrito por Paoleschi (2014), o
conceito de armazenagem pode ser entendido como estocagem de materiais e
produtos em local apropriado, com a finalidade de facilitar o fluxo de entrada
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser implementada para todos os terminais por-
tuários que operam no segmento de armazenagem de produtos químicos, com o
objetivo de contribuir para o controle de risco envolvendo a operação desse tipo
de produto.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Considerando a metodologia, esta lição aprendida envolve custos diretos
e indiretos. No entanto, dependerá exclusivamente da complexidade e dimensão
do projeto de armazenagem de produtos químicos a ser implementado.
5. METODOLOGIA
Após a ocorrência de janeiro de 2016, do “Terminal X” atingido pelo in-
cêndio, envolvendo reação química com o produto ácido dicloroisocianúrico,
traçou-se uma reformulação na gestão operacional de trabalho, indo desde a
concepção do projeto para armazenagem de produtos químicos até sua efetiva
operação, bem como um aculturamento de segurança do processo a partir do
ano de 2019.
Abaixo, é apresentado na Tabela 1 um roteiro simplificado com requisitos
mínimos para operação com produtos químicos no Porto, visando a não ocor-
rência de sinistros. Nota-se que trata-se de um roteiro contendo basicamente
dezesseis grupos, que garantem as condições mínimas de segurança.
15) Grupo 15
Este grupo contempla as questões do projeto elétrico, incluindo desde a
iluminação à prova de fogo, bem como a necessidade de manter a estrutura elé-
trica do lado externo da armazenagem do produto químico, além do Sistema de
Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
16) Grupo 16
Neste grupo estão as generalidades, como sinalização, acessibilidade, con-
trole de acesso de funcionários, dentre outras ações adicionais, contempladas no
Grupo 1, e demais necessidades.
6. RESULTADOS
De um modo geral, existem inúmeras literaturas “pulverizadas” em di-
versos órgãos anuentes e entidades, sejam elas como boas práticas e até mesmo
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Um dos grandes desafios de SST nas indústrias é, sem dúvidas, a intera-
ção homem/máquina ou homem/equipamento. Não é preciso ter uma opera-
ção muito complexa para que haja a necessidade de diversos equipamentos, que
são considerados críticos do ponto de vista do risco. Máquinas e equipamentos,
tais como, Caminhões, Plataforma elevatória, Guindauto, Guindaste, Sky munck,
Empilhadeiras, Escavadeira, Mini carregadeira, Trator Esteira, Retroescavadeira,
Motoniveladora, Trator de pneu, Pá Carregadeira, Torre de Iluminação, Gerado-
res, Compressor de Ar, Perfuratriz, Maquina de solda, Policorte e outros, são fa-
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é de fácil replicação e pode ser implementada em to-
das as empresas, de qualquer segmento, que necessitem utilizar algum tipo de
máquina ou equipamento crítico que venha a gerar algum tipo de incidente, caso
o mesmo não esteja com todos os seus dispositivos de segurança presentes e ope-
racionais.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a replicação desta lição aprendida, será necessário definir quais são
os equipamentos críticos de cada empresa e, a partir daí, ter um “check-list” para
cada um dos equipamentos críticos. Será necessária uma plataforma ou outro
meio para que sejam realizadas as solicitações das vitorias e inspeções (ex. Google
Forms). Por fim, um adesivo ou selo favorece a sinalização daquela máquina ou
equipamento que está vistoriado e aprovado para operar.
5. METODOLOGIA
Para iniciar o processo do “chegando certo” é necessário definir quais são
os equipamentos ou máquinas que são considerados críticos para o business ou
para a operação, como, por exemplo:
6. RESULTADOS
Após a implantação do “chegando certo”, tivemos um índice de reprovação
de máquinas e equipamentos em torno de 22%. Na prática, isso significa que
conseguimos, de maneira preventiva, barrar a entrada de diversas máquinas e
equipamentos que poderiam apresentar algum risco aos trabalhadores, sobretu-
do por não cumprirem 100% do acordado com os padrões e normas de seguran-
ça traduzidos nos check-lists.
Dessa forma, estamos reduzindo e eliminando potenciais ocorrências de
incidentes relacionadas às condições inseguras de máquinas e equipamentos crí-
ticos durante a realização de atividades nas dependências de nossas operações.
Fabio A. da S. Arruda
São Luís - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A segurança ocupacional ou do trabalho é a garantia de um estado satisfatório
de bem-estar físico e mental ao trabalhador na empresa e, se possível, fora do am-
biente dela (em viagem de trabalho, no lar, no lazer etc.). É a parte de planejamento,
organização, controle e execução do trabalho que objetiva reduzir permanentemente
os riscos inerentes ao processo de trabalho e, com isso, as probabilidades de ocor-
rência de acidentes.
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que têm interesse de evoluir o processo de
análises de riscos em seus processos.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não evolve
custos diretos, apenas direcionamento de esforços e processos de trabalho uti-
5. METODOLOGIA
Existem diversas ferramentas, técnicas e metodologias para gestão de riscos
com formas e sistemáticas diferentes, mas praticamente todas têm em comum as
etapas de identificar, analisar, planejar, monitorar, controlar. Aqui, vamos centrar na
apresentação do case com a análise de riscos através da técnica Bow Tie.
3) Classificação do Risco
Agora é hora de avaliar e classificar o nível de risco. Para esta etapa, existem
diversas ferramentas e metodologias para avaliação de riscos, sendo a matriz de
risco a mais conhecida delas. Através de uma matriz de risco é possível efetuar uma
avaliação de risco qualitativa, estabelecendo a ligação entre probabilidade (alguns
autores denominam também de Frequência ou Exposição) e consequência (tam-
bém especificado por alguns autores de Severidade ou Magnitude da Perda). A ma-
triz pode ser utilizada em diversas avaliações, como, por exemplo: danos pessoais,
ambientais ou propriedade/instalações; para isso, é necessário estabelecer critérios
adequados a cada disciplina avaliada. A NBR ISO 31010 apresenta detalhadamente
a matriz de riscos e seus conceitos. O produto final desta etapa é estabelecer o nível
de Risco Atual (como está hoje), que é o risco presente na organização no momen-
to, e o Risco Futuro (após a implementação do plano de ação), que é o risco proje-
tado para a organização após a execução de todas as ações previstas no plano de
ação estabelecido para a gestão de riscos.
6. RESULTADOS
Organizações de sucesso são aquelas que investem no aperfeiçoamento e
desenvolvimento das pessoas e dos processos. As empresas dependem das pes-
soas para todas as suas atividades. Investir na saúde e segurança das pessoas é ga-
rantir um futuro com menor probabilidade de problemas e maior possibilidade
de sucesso no negócio.
Nesse caso, realizar análise de riscos dos processos com a utilização da téc-
nica do Bow Tie confere maior assertividade na tomada de decisão e gestão de
riscos, pois apresenta com exatidão a classificação de riscos, controles preventi-
vos, controles mitigatórios e recomendações para evolução nas medidas de segu-
rança em uma sistemática colaborativa elaborada com uma equipe multidiscipli-
nar. O método apresentado nesta lição aprendida tem se revelado um poderoso
instrumento de gestão e utilizado com sucesso há algum tempo em uma empresa
de mineração com atuação nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Organizações de sucesso são aquelas que investem no aperfeiçoamento e
desenvolvimento das pessoas e dos processos. As empresas dependem das pes-
soas para seu planejamento, organização e sustentabilidade dos resultados, sen-
do os recursos organizacionais importantes dentro de seu negócio. Investir em
saúde e segurança das pessoas é garantir um futuro com menor probabilidade
de problemas e maior possibilidade de sucesso no negócio. Nesse caso, investir
na análise de eficácia de ações de incidentes traz maior efetividade na tomada de
decisões e no aprendizado organizacional sobre os riscos, o que confere menor
probabilidade de recorrência de acidentes do trabalho com causas semelhantes.
Fabio A. da S. Arruda
São Luís - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Os trabalhadores constituem o elo mais importante dentro do complexo
sistema de trabalho. Investir em prevenção, saúde e segurança no trabalho é ges-
tão de pessoas, assim como investir em qualificação dessa massa colaboradora é
garantir um futuro com menor probabilidade de problemas e maior probabilida-
de de sucesso no negócio.
A busca pela excelência em segurança e saúde no trabalho passa obrigato-
riamente pela implementação de ações que se destinam à melhoria do desempe-
nho dos resultados de acidentes do trabalho e das condições de trabalho. Uma
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que tenham o interesse de tratar desvios de
forma proativa.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não envolve
custos diretos, apenas investimentos de esforços e sistemáticas de trabalho que
utilizam os recursos já existentes na organização.
5. METODOLOGIA
Reason afirma que o quase-acidente é qualquer evento que poderia ter
resultado em consequências graves. Esses eventos podem variar de uma pene-
tração parcial das defesas em situações nas quais todas as proteções disponíveis
foram vencidas, embora nenhum prejuízo significativo tenha ocorrido. O autor
Descrição: Mapa evolutivo dos conceitos. Há um encadeamento lógico que vai da condição
insegura à perda/impacto, sendo que o registro e tratamento dos quase acidentes diminuem
as perdas/impactos gerados pelos acidentes.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O objetivo geral desta lição aprendida foi bloquear a reincidência de um
acidente que poderia ter sido mais grave, ocorrido no projeto e obra de expansão
da Refinaria de Alumina da Alumar, Consórcio de Alumínio do Maranhão. Mui-
tos profissionais acham que em qualquer obra, onde há exposição aos riscos de
acidentes do trabalho, apenas usar o EPI (equipamento de proteção individual)
de forma adequada já garante a proteção do trabalhador, caso ocorra qualquer
acidente. Ledo engano.
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e prática e pode ser implementada por todas
as empresas de qualquer área ou segmento de negócio, assim como em qualquer
projeto e obra de engenharia independentemente do seu valor monetário. Esse
item deve ser previsto na fase de engenharia básica e detalhamento do projeto de
engenharia.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Este item operacional pode ser aplicado a qualquer projeto e obra de enge-
nharia. Se for previsto durante a fase da engenharia básica e detalhamento, não
comprometerá o orçamento do projeto como um todo.
5. METODOLOGIA
A obra de construção e montagem dos calcinadores da Alumar já havia
começado sem os equipamentos de proteção coletiva, incluindo os rodapés, na
sua fase de execução. A partir de um acidente com lesão leve, ferimento na boca
do trabalhador, já que este estava de capacete, o autor recomendou aos gerentes
de Segurança e Construção o uso do rodapé ao longo de todo o guarda-corpo
daquele local e em todos os locais similares.
A criação de um túnel de proteção na entrada das passarelas eliminaria a
possibilidade de atingir os trabalhadores ou qualquer pessoa que estivesse tran-
sitando no térreo da obra caso um item caísse dos pisos superiores. Esse item de
construção dos rodapés deveria ter sido previsto no projeto dos guarda corpos.
Uma revisão de segurança do projeto teria lembrado desse item faltante.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Garantir a completa abrangência da atuação do(a) técnico(a) de segurança
do trabalho, percorrendo todas as áreas de atendimento de maneira organiza-
da; permitir uma atuação rápida e verificação periódica dos riscos identificados;
participar com o dono da área no processo de solução do problema.
Com as rotas estabelecidas e de forma sistemática, evitaremos o principal
problema que são as surpresas em relação a eventos em áreas pouco conhecidas
ou pouco visitadas pelo profissional. Evitamos, assim, o questionamento quanto
à passagem rotineira do profissional por todas as atividades e áreas para verificar
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários são basicamente humanos, a saber:
Pessoa com conhecimento dos processos da empresa onde a lição aprendi-
da será implementada, de modo garantir que todo o processo e locais da empresa
terão a cobertura necessária;
Profissional de segurança (técnico ou analista) que possua habilidades de
planejamento e esteja em contato constante com as equipes de planejamento de
operação e manutenção da empresa.
Além disso, um quadro de gestão visual deve ser implementado para que a
equipe de segurança do trabalho possa acompanhar a aderência à rota e progra-
mação planejada, com oportunidade de a equipe rediscutir as atividades.
5. METODOLOGIA
O método está fundamentado na técnica oriunda do sistema de produ-
ção Toyota (Toyota Production System), chamada “Kamishibai”, que são rotas
programadas e estruturadas para verificar continuamente o sistema. Ela é reali-
zada por diferentes níveis da liderança, responsáveis pela verificação regular da
execução correta das atividades, layout da área, funcionamentos de máquinas,
processos e padrões.
Escolhida a técnica, os passos para a implementação serão os seguintes:
1) Realização de um mapeamento de todas as áreas da unidade sob respon-
sabilidade de verificação da equipe de segurança do trabalho, com identificação
das subáreas/processos dentro da unidade;
2) Distribuição das subáreas com os agrupamentos necessários para otimi-
zar o processo de verificação em áreas próximas e alocando as áreas ao longo dos
dias da semana, inclusive considerando os recursos necessários à sua realização
(veículos);
Descrição: após a separação das subáreas, foram estabelecidas as rotas, divididas em subáreas nos
processos de mina, oficina e usina, além da distribuição ao longo da semana.
SSG FMDS SSG FMDS SSG FMDS SSG FMDS SSG FMDS
Inspeção Inspeção Inspeção
Inspeção
contratadas contratadas contratadas
SSG SSG SSG Dia de rotinas SSG SSG contratadas
invest. Correntes meio ambiente Usina foco RAC-
mina
foco PTS foco COVID-19 05
Raissa
Inspeção Inspeção
Inspeção
contratadas contratadas foco
SSG contratadas SSG SSG
infra/suporte torres de
oficina foco PTS
foco COVID-19 iluminação
SSG FMDS SSG FMDS SSG FMDS SSG FMDS SSG FMDS
Drenagem de Inspeção foco Cava Inspeção foco Inspeção foco Posto
SSG Dia de rotinas Itaquerão Inspeção
mina RAC-04 sequeirinho PTS COVID-19 pesado
Sirlene Treinamento
Redes e Inspeção foco Cava Inspeção foco Praças de Inspeção foco Fábrica de
SSG amarração de Inspeção
linhas / PAM RAC-04 sossego PTS manutenção COVID-19 emulsão
cargas
Descrição: avanço da rotina, com programação de serviço dos técnicos de segurança do trabalho,
considerando o local e atividade a ser realizada.
6. RESULTADOS
Após a implementação das rotas e programação de serviços dos técnicos de
segurança do trabalho, eliminamos uma pergunta incômoda que eventualmen-
te era realizada, principalmente pela alta liderança quando em visita à unidade:
“quando foi a última vez que a segurança do trabalho esteve nesse local?”. Sistema-
tizamos a atividade do técnico de segurança do trabalho e garantimos que todos
os locais da planta seriam verificados rotineiramente, bem como as atividades
que estavam em andamento em cada um deles.
Ademais, aumentamos nas áreas a sensação de proximidade entre o pro-
fissional de segurança do trabalho e os demais colaboradores, definindo os dias
de sua presença e direcionando os esforços do dono da área para participar das
inspeções. Essas novas práticas ajudaram na melhora do processo educacional de
visão dos riscos do líder, mudando a cultura de segurança dessas áreas.
Por fim, tivemos a certeza de que a verificação rotineira das áreas de atua-
ção, a presença ordenada e ostensiva dos TSTs em campo e o direcionamento
planejado para verificação dos diferentes aspectos de saúde e segurança na área
reduziram o risco ao qual nossos empregados estão expostos (redução de aci-
dentes e doenças do trabalho). Uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores
cumpre em cheio um dos valores da nossa empresa: “a vida em primeiro lugar”.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A gestão de terceiros em Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) é um de-
safio diário e é comum que empresas sejam contratadas, ou mesmo que serviços
sejam iniciados, sem o conhecimento do time de SSO e, consequentemente, sem
a garantia das condições de segurança, higiene e salubridade aos trabalhadores
terceiros, como é preconizado pela Lei 13.429/2017 – a qual “dispõe sobre o tra-
balho temporário nas empresas urbanas e dá outras providências; e dispõe sobre
as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros”.
3. APLICAÇÃO
O processo definido nesta publicação poderá ser aplicado em qualquer
empresa de qualquer segmento, contanto que exista algum tipo de prestação de
serviço a ser realizado dentro da unidade ou limitações físicas da empresa. As
áreas envolvidas para que a gestão de terceiros ocorra conforme o preconizado
são:
• Compras ou Suprimentos (responsável pelas cotações e negociações)
• Área de Contratos ou Jurídico (responsável pela elaboração e emissão de
contratos de prestadores de serviços)
• Segurança Corporativa ou Patrimonial (responsável pelo controle de
acessos)
• Saúde e Segurança do Trabalho (responsável pelos controles e inspeções)
• Áreas contratantes (diversas áreas que possam solicitar a contratação ou
a compra de prestação de serviços, comumente: facilities, manutenção, segurança
corporativa, engenharia e projetos (obras).
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
• Uso de planilha em nuvem para compartilhamento em tempo real. Nesse
caso, utilizamos o Google Planilhas;
• Internet;
• Horas de alinhamentos entre as áreas com papéis e responsabilidades,
mencionadas anteriormente;
• Software para desenho de fluxos e apresentação de materiais;
• Intranet para disponibilização de procedimentos;
• E-mail ou outros meios comunicação que tenham grande alcance para
informação formal do fluxo;
• Salas e horas trabalhadas para desenvolvimento de treinamentos dos en-
volvidos.
Apesar desse fluxo ser novo, algumas unidades realizavam um controle dos
terceiros. No entanto, havia falhas, principalmente por falta de informação pro-
Exposição
Tipo de serviço Duração do Serviço
Baixa Moderada Alta
6. RESULTADOS
Com a implantação deste processo, foi possível criar uma gestão e controle
mais eficientes, que contemplassem terceiros fixos e flutuantes que atuavam em
diversas unidades da empresa pulverizadas por todo o Brasil. Após a implantação
do processo de gestão das contratadas, o número de trabalhadores gerenciados
chegou em 6485, diferentemente dos controles escassos que existiam antes deste
alinhamento e desenho do processo.
O time de Segurança do Trabalho observou raros casos de empresas pres-
tadoras de serviços atuando sem o prévio conhecimento, mas também observou
que em unidades onde os treinamentos e alinhamentos em reuniões não foram
constantes, a adesão das áreas contratantes foi menor.
Independente do tamanho da empresa, do grau de risco e do segmento,
este fluxo poderá funcionar perfeitamente, apenas ajustando-se à realidade das
áreas. O controle de acesso é um grande facilitador para garantir o funciona-
mento do fluxo, seja ele terceirizado, de um condomínio ou de áreas compar-
tilhadas. O resultado é esperado e poderá ser alcançado, principalmente, com a
construção em conjunto do fluxo e com o alinhamento de todos os envolvidos,
preferencialmente em pequenos grupos e no formato de reunião para gerar uma
discussão saudável.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A atividade humana resulta de uma interação entre fatores externos e fa-
tores internos ao ser humano. Como fatores externos, podemos citar: organiza-
ção do trabalho, leis, normas de empresas, ambiente de trabalho, temperatura,
EPI, ferramentas de trabalho, situações de urgência, situações de emergência,
entre outros. Já os fatores internos são aqueles relacionados diretamente ao in-
divíduo, tais como: estado físico, estado psíquico/emocional, cognitivo, acrofo-
bia, postura, capacidade, habilidade, competência, personalidade, entre outros.
As pressões significativas motivadas pelos desafios em prol do desenvol-
vimento do país, que incluem, entre outros aspectos, a necessidade de aprimo-
ramento da rede de telecomunicações, são motivos de ampla pesquisa e abrem
3. APLICAÇÃO
O campo de aplicação deste case compreende atividades do segmento de
telecomunicações, envolvendo empresas provedoras de infraestrutura, conces-
sionárias de telefonia fixa, operadoras de telefonia móvel, entre outras que com-
partilham estruturas desse porte para instalação de suas antenas.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Dada a complexidade da atividade a qual a lição se refere, faz-se ne-
cessário um investimento contínuo em: quadro técnico com profissionais
qualificados do Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Me-
dicina do Trabalho (SESMT) para implementação e manutenção de sistema
de gestão com diretrizes de proteção para atividade em altura; aquisição e
manutenção de equipamentos de proteção com qualidade e eficácia compro-
vada; capacitação periódica dos trabalhadores na realização das tarefas com
segurança, através de recursos da própria organização ou consultoria espe-
cializada no segmento de proteção contra quedas.
Para realização das atividades em torres, faz-se necessário, no mínimo,
a utilização dos seguintes Equipamentos de Proteção Individual: Botina de
Segurança sem biqueira de aço, com solado antiderrapante; Capacete de Se-
gurança sem aba; Cinturão de Segurança tipo paraquedista; Talabarte em Y
com absorvedor de energia; Talabarte horizontal de posicionamento; Luva de
proteção mecânica leve ou vaqueta; Óculos de Proteção e Trava-quedas.
5. METODOLOGIA
5.1 – Diretrizes Básicas de Segurança no Trabalho em Torres
Os serviços realizados em torres de telefonia só devem ser executados por
pessoas que receberem treinamento de técnicas verticais. O autorizado deverá
estar habilitado profissionalmente à execução da operação, bem como ter apti-
dão para trabalhar em altura, ter participado com bom aproveitamento da capa-
citação, assim como utilizar os equipamentos de proteção individual necessários.
As manobras verticais e horizontais exigem esforços físicos, que podem levar à
exaustão. Com isso, os trabalhadores envolvidos nessa atividade devem manter
atenção redobrada quanto à saúde e seu bem-estar, sendo vigilantes quanto aos
riscos, prevenindo desvios e acidentes no ambiente de trabalho.
Entre as diversas condições impeditivas para realização de atividades em
torres, destaca-se o possível comprometimento dos elementos estruturais e aces-
sórios da torre (plataformas, para-raios, etc.). A ocorrência de chuvas, ventos
ou descargas atmosféricas são fatores que aumentam o risco de acidentes, logo,
também são condições impeditivas para a realização de atividade de subida em
torres. No entanto, essas condições não se restringem apenas ao local do traba-
lho. A percepção do trabalhador em relação ao seu estado de saúde também pode
gerar restrição e ser impeditivo para a atividade em torres. Alguns dos fatores que
inviabilizam essa prática são: imediatamente após as refeições; ingestão, ainda
que em pequena quantidade, de bebida alcoólica; fadiga intensa; estado gripal
intenso; tensão nervosa; uso de tranquilizantes; entre outros.
A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada no Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO). A avaliação médica deverá compreender, além dos
principais fatores que possam causar quedas de planos elevados, os demais as-
ATIVIDADE
Manutenção corretiva e preventiva em torres de telefonia fixa e móvel, compreendendo a inspeção e manutenção
dos equipamentos, alinhamento dos sistemas irradiantes, reposição de peças, limpeza dos equipamentos,
manutenção do sistema de balizamento, instalação e manutenção de antenas, entre outros.
AVALIAÇÃO DA
RISCO CONSEQUÊNCIA SIGNIFICÂNCIA MEDIDAS PREVENTIVAS
G P R NS
Utilizar cinto de segurança tipo paraquedista,
Risco de queda Lesões e/ou fraturas
dispositivo trava-quedas, juntamente com
de altura superior e/ou perda de 4 3 2 3
o talabarte em Y e talabarte horizontal.
a 2 (dois) metros. membros e/ou óbito
Treinamento de escalada em torres de 16h.
Figura 2: Matriz de Riscos. Fonte: Adaptação Risk assessment matrix, MIL-STD-882E, 2012.
6. RESULTADOS
Diante da complexidade de uma atividade de alto risco de acidentes, existe
uma necessidade permanente por parte das empresas envolvidas em investir na
gestão de segurança, adotando medidas preventivas com foco na percepção de
riscos no âmbito de toda a força de trabalho responsável pela operação e ma-
nutenção das torres de telefonia. Os acidentes nas atividades em torres podem
ocorrer por variadas causas, dentre as quais destacamos: a não utilização ou uso
inadequado dos equipamentos de proteção individual, excesso de confiança, pro-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A Norma Regulamentadora 35 estabelece os requisitos mínimos e medidas
de proteção para o trabalho em altura. Segundo as estatísticas do Ministério da
Economia, a queda dos trabalhadores de diferentes níveis é uma das principais
causas de acidentes de trabalho graves ou fatais no país. A busca de uma solução
eficaz que proporcione maior segurança aos trabalhadores do ramo de telefonia
durante os deslocamentos verticais e a necessidade de aperfeiçoamento do siste-
ma de ancoragem de acordo com as diretrizes estabelecidas pela norma motiva-
ram o estudo que deu origem a esta lição aprendida.
3. APLICAÇÃO
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Na hierarquia de controle de riscos para atividades em altura, antes de se-
rem propostas medidas de proteção, devemos sempre considerar a possibilidade
de eliminação do risco, de forma que o trabalho possa ser realizado a partir do
nível do solo. Na inviabilidade de métodos que assegurem a proteção coletiva
ou quando estas não forem suficientes para garantir a segurança no ambiente
de trabalho, faz-se necessária a adoção de equipamentos de proteção individual
adequados aos riscos nos quais os trabalhadores são submetidos.
Para realização das atividades em rede aérea de posteação, é fundamental,
no mínimo, a utilização dos seguintes EPIs: botina de segurança sem biqueira de
aço, com solado antiderrapante; capacete de segurança com aba total; cinturão
de segurança tipo paraquedista; talabarte horizontal de posicionamento; luva de
5. METODOLOGIA
Amarração da escada ao
poste: Com o nó do tipo
oito duplos pronto na corda
(vermelha), passe a ponta da
mesma corda por baixo do
terceiro degrau da escada,
puxe essa ponta por dentro
do nó oito duplos, e tracio-
ne a corda. Para finalizar a
amarração, passe novamente
a ponta da corda por baixo do
terceiro degrau e envolva as
cordas e o montante/longari-
na com o nó tipo meia volta
do fiel. Faça o mesmo com a
outra ponta da corda.
Figura 4: Demonstração amarração da escada junto ao poste
Instalação da linha de
vida: Com a escada posi-
cionada no poste, a corda
de linha de vida (branca)
de 12mm fica desta forma:
pela frente da escada, en-
contra-se presa no segundo
degrau, passando por den-
tro do mosquetão da fita
de ancoragem no topo da
escada, o restante da corda
fica por trás desta.
Para subir:
Posicione o braço por baixo
da corda/fita do trava- que-
das e suba normalmente,
elevando automaticamente o
trava- quedas.
Para descer:
Segure erguendo o elo do tra-
va-quedas durante a descida,
desça com a outra mão na
escada.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Em virtude da pandemia de COVID-19, a população mundial teve que
repensar o seu convívio nos espaços coletivos, os quais se tornaram propícios à
disseminação e transmissão do vírus.
Diante desse cenário, a maioria das organizações não possuía um plano de
contingência para tal situação, tornando fundamental a adequação dos seus mé-
todos e ambientes de trabalho à situação pandêmica. Esse plano visa à redução
do impacto da pandemia de COVID-19 nas organizações, nos trabalhadores, nos
clientes e no público em geral.
3. APLICAÇÃO
Com a necessidade de conter a transmissão comunitária da COVID-19 no
ambiente de trabalho, a lição aprendida pode ser aplicada em empresas de todos
os setores econômicos que possuam trabalhadores alocados na empresa.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a implantação das medidas corretivas e preventivas foram necessários
recursos materiais, humanos e financeiros. Para a aquisição dos recursos materiais
foi fundamental a realocação do budget provisionado, além de investimentos em
capex não provisionado. Com relação aos recursos humanos, houve a necessidade
de planejamento de mudança quanto à nova forma de trabalho, sendo no posto de
trabalho ou teletrabalho. Para tanto, as atividades foram paralisadas por trinta dias,
período que se destinou à implantação das medidas corretivas. Houve também a
necessidade de capacitação dos trabalhadores e prestadores de serviços.
5. METODOLOGIA
Neste estudo foi avaliado o risco de exposição ao agente biológico (vírus)
Sars-CoV-2, que desencadeou a pandemia de COVID-19. Através da matriz de
risco, foram identificados os riscos e as medidas de prevenção e controle reco-
mendados pela OMS, exigências normativas em higiene ocupacional e estudos
relevantes acerca do tema. Delimitando-se em colher informações sobre de que
forma as práticas de higiene ocupacional auxiliaram na contenção da transmis-
são comunitária da COVID-19 no ambiente de trabalho, tem-se como referência
uma indústria automotiva multinacional situada na região do ABC paulista, cuja
atividade principal é a montagem de bancos e estofados automotivos, com qua-
dro de funcionários composto por, aproximadamente, 400 pessoas.
Avaliando as medidas implantadas pela empresa e o resultado do controle
ou mitigação do risco de exposição ao agente biológico (vírus) no ambiente de
trabalho, analisa-se a eficácia das ações.
Conforme Filho (2020 p. 1), “O campo do trabalho como um todo deve ser
considerado na estratégia de enfrentamento da COVID-19”. Evidencia-se, assim,
a necessidade de um trabalho conjunto entre setor público e privado (BRASIL.
Ministério da Economia. Secretária Especial de Previdência e Trabalho. Anexo I)
A Portaria Conjunta nº 20, de 18 de junho de 2020, determinou as medidas ne-
cessárias a serem observadas pelas empresas no que tange à prevenção e mitiga-
ção dos riscos de transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho, visando
à preservação da saúde e segurança dos trabalhadores. As medidas são as seguin-
tes: divulgação de orientações ou protocolos com a indicação das medidas neces-
sárias para a prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da CO-
6. RESULTADOS
A partir da análise dos riscos levantados e medidas de prevenção existen-
tes, foi possível constatar que as medidas de higiene ocupacional adotadas antes
da pandemia eram medidas paliativas, aplicadas apenas à higiene pessoal, sem
um olhar voltado à questão dos contaminantes biológicos endêmicos, havendo
um risco elevado de transmissão comunitária no ambiente de trabalho.
Após o decreto da pandemia, a empresa se planejou e investiu nas medidas
administrativas e de engenharia para controle e mitigação do risco de exposição
ao vírus. Com a avaliação de risco, foi possível estabelecer a identificação dos
setores e processos de risco, sua graduação e as medidas corretivas e preventivas
a serem implantadas, bem como os levantamentos dos valores de budget e capex
Após a análise dos dados foi possível concluir que o plano de contingência
elaborado pela empresa foi eficaz, pois atingiu o objetivo de minimizar a expo-
sição dos trabalhadores ao risco de contaminação pelo Sars-Cov-2, promovendo
um ambiente de trabalho seguro e favorável ao desenvolvimento das atividades
de trabalho. Ademais, foi realizado um controle efetivo dos riscos através de
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Primeiros socorros correspondem ao cuidado imediato a alguém que te-
nha sofrido um incidente. A finalidade é preservar a vida, promover a recupera-
ção e prevenir que o caso seja agravado. Trata-se de uma atenção rápida/imediata
a uma pessoa que se encontra em perigo de morte. A realização de tais cuidados
procura manter as suas funções vitais e reduzir seus agravos até que a vítima re-
ceba um atendimento de emergência adequado.
Um dos pontos principais desse tipo de atendimento é conhecer o histórico
de saúde de um acidentado. A partir dessas informações, consegue-se solicitar
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser implementada por todas as empresas de
qualquer área ou segmento que tenham interesse em evoluir no processo de ur-
gência e emergência.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Tendo em conta a metodologia aplicada, esta lição aprendida envolve cus-
tos relativamente baixos, como, por exemplo: aquisição de impressora de crachás
(podendo ser utilizada, sobretudo, se já existente na unidade de negócio) e o
alinhamento entre as áreas da Saúde, Segurança do Trabalho e RH para o lança-
mento das informações em um sistema da própria empresa.
5. MÉTODOLOGIA
Um dos principais procedimentos metodológicos é parametrizar informa-
ções de saúde, criando um padrão de dados que possam ser consultados através
de uma base de dados online.
Observa-se que ‘primeiros socorros’ é um assunto pouco discutido, embo-
ra seja necessário. Tanto é que, em caso de um incidente, o primeiro questiona-
mento que surge é: o que fazer?
Outro procedimento fundamental é estar bem preparado, porque, quando
o incidente acontece, o preparo prévio pode ajudar a minimizar as consequên-
cias. Procedimentos técnicos e informações básicas sobre o que fazer e o que não
Testes realizados
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Estabelecer critérios e metodologias para a aplicação da Observação Pla-
nejada de Atividade (OPA), de forma a identificar as condições e comportamen-
tos operacionais em um determinado cenário, visando a antecipação dos riscos
envolvidos, a fim de definir medidas de controle efetivas para tornar o trabalho
mais seguro.
Avaliar cenários de riscos e comportamentos abaixo do padrão de Segu-
rança e Saúde no Trabalho, durante o desempenho de atividades, exige dispo-
sição, ação concentrada e comunicação assertiva a fim de identificar, de forma
3. APLICAÇÃO
Esta ferramenta de gestão pode ser aplicada em quaisquer atividades ou
segmentos, visto que tem como propósito estabelecer meios para se identificar
riscos e propor medidas eficazes de controle.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
A seguir, listam-se os recursos necessários para a realização da OPA de
forma eficaz:
• Prancheta;
• Lista de Verificação – LV.
5. METODOLOGIA
A Observação Planejada de Atividade, como o próprio nome já sugere,
consiste em observar de forma planejada e sistemática, uma determinada ativi-
dade, levando em consideração todo o contexto em que a mesma está sendo rea-
lizada, a fim de identificar conformidades, não conformidades ou oportunidades
de melhorias, para torná-la ainda mais segura.
As principais etapas para a implantação desta ferramenta consistem nos
seguintes pontos:
ITEM DESCRIÇÃO RECURSO
1 Definir a atividade que deseja observar; Não Aplicável
Preparar uma Lista de Verificação con-
tendo os principais pontos que julgar
importante para serem observados,
levando em consideração os pontos crí-
2 Lista de Verificação
ticos de equipamentos, máquinas, am-
biente, capacitação de trabalhadores,
meio ambiente, etc. Caso necessário,
solicite ajuda de um especialista;
6. RESULTADOS
Após a implementação da OPA, constatou-se um ganho significativo nos
aspectos de Segurança e Saúde no Trabalho, na qualidade e prevenção de perdas
e no desenvolvimento de um conjunto de atividades, visto que a identificação
sistemática dos riscos, feita através da implantação desta ferramenta pró-ativa,
permitiu que os mesmos fossem mitigados antes que afetassem pessoas, instala-
ções, meio ambiente e produtividade, uma vez que propicia meios eficazes para
a antecipação, reconhecimento e implantação de medidas de controle, em sua
grande maioria, de forma imediata.
O foco em ação planejada e coordenada, no processo de identificação de
riscos e medidas de controle, tem sido um diferencial na redução dos índices de
incidentes e na prevenção de perdas, em vários segmentos onde esta metodologia
tem sido implantada, bem como oferece contribuição expressiva na busca de um
ambiente de trabalho cada vez mais seguro.
LV-OPA-001
ESPAÇO RESERVADO PARA A OBSERVAÇÃO PLANEJADA DE ATIVIDADE - OPA
LOGOMARCA DA ORGANIZAÇÃO (OPERAÇÃO DE RETROESCAVADEIRA)
DATA:
OBSERVADOR: LOCAL: IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA:
UNIDADE:
STATUS
ITEM DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO
C NC NA
Retroescavadeira encontra-se em condições
1
adequada para a execução da atividade?
O operador da máquina encontra-se devidamente
2
capacitado para a execução da tarefa?
A máquina encontra-se posicionada em local
3 seguro para o desenvolvimento daatividade (fora
da linha de fogo de desmoronamenro de taludes,
bloco de rochas, árvores, etc.?
A área em volta o raio de ação da máquina
4 encontra-se livre de pessoas, outras máquinas,
equipamentos, rede elétrica, etc.
5 A máquina está livre de vazamento de óleo?
O sistema hidráulico da máquina encontra-se livre
6
de vazamentos?
A topografia do terreno permite o deslocamento
7
da máquinade forma segura?
Foi realizado um estudo do subsolo, a fim de
8 garantir a inexistência de envelope elétrico no
local a ser escavado?
Orlane Pereira
Ipatinga – MG
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Esta lição aprendida tem por objetivo demonstrar o gerenciamento de ris-
co realizado através da utilização da planilha de controle de energias, tais como:
elétrica, mecânica, hidráulica e pneumática. O uso dessa planilha é em prol da
prevenção e minimização da probabilidade de acidentes de alto potencial nas
atividades que envolvam qualquer tipo de intervenção e/ou manutenção de má-
quinas e equipamentos.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários para a implementação dessa boa prática são: pla-
nilha de controle de energias e profissional responsável pela gestão do processo,
treinamento e capacitação dos profissionais que irão realizar as intervenções em
máquinas e equipamentos.
5. METODOLOGIA
A metodologia adotada para concepção deste projeto foi definida a partir
das seguintes etapas:
- Estudo de caso - nas atividades envolvendo fontes de energias haviam
muitos relatos de desvios com relação à falta de bloqueio efetivo para evitar pos-
síveis acidentes de alto potencial à vida humana. Foi realizado o mapeamento
para início do estudo com o objetivo de propor uma tratativa efetiva em relação
à problemática.
- Elaboração do projeto - após a realização do mapeamento de todos os
pontos possíveis das fontes de energia com potencial para ocorrência de inciden-
tes, os dados foram estratificados para oferecer uma maior visibilidade dos riscos
para propor medidas de controle para cada evento.
- Elaboração do protótipo - foi elaborada uma planilha de controle de fon-
tes de energia com todos os dados e com a adoção das medidas de controle, con-
forme demonstrado na figura abaixo.
- Teste da planilha de controle - depois de todos os dados estratificados
e lançados na planilha, foi feito o acompanhamento em tempo real de todos os
bloqueios executados in loco para checar o funcionamento dessa ferramenta e
sua efetividade no gerenciamento de risco em atividades de intervenção e em
máquinas e equipamentos.
Essa planilha deve ser alimentada constantemente para tornar eficaz o pro-
cesso de gerenciamento de risco. Sempre que houver quaisquer modificações,
deve ser revisada e adotados bloqueios adequados para cada energia identificada.
Os pontos de bloqueio devem ser enumerados para ter rastreabilidade.
6. RESULTADOS
Após a implementação dessa ferramenta de gestão de risco, não foram re-
gistrados desvios relacionados à ausência de bloqueio de energias nas atividades
de manutenção preventiva, mecânica, intervenções elétricas em máquinas, equi-
pamentos e instalações.
Essa ferramenta evidencia o controle dos processos, porque, desde o ma-
peamento de todas as possíveis fontes de energia até a realização de bloqueio e
controle, é garantida a probabilidade de redução de acidentes inerentes à nature-
za dessas atividades e que envolvem fontes de energias em geral.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Atualmente, as empresas necessitam de um maior controle de armazena-
gem de produtos químicos perigosos, sejam em armazéns ou contêineres, para
diminuir danos e, consequentemente, prejuízos causados pela organização irre-
gular. Através de inovações no armazenamento de materiais, todas as empresas
devem saber quais as formas adequadas de organização dos armazéns gerais e
pátio de contêineres.
3. APLICAÇÃO
É muito importante a armazenagem correta dos produtos químicos. Essa
prática pode ser implementada por todas as empresas que atuam no ramo de ar-
mazenamento de produtos químicos perigosos, em qualquer segmento que tenha
interesse de tratar desvios na armazenagem. A segregação dos produtos químicos
perigosos é muito importante para a segurança da empresa e circunvizinhança.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Este case não envolve custos diretos, apenas conhecimento, esforços e siste-
máticas de trabalho que utilizem os recursos já existentes na organização.
5. METODOLOGIA
A armazenagem de produtos químicos perigosos vem recebendo grande im-
pulso devido aos acontecimentos e ocorrências de grandes incêndios e reações quí-
micas mediante o não investimento em equipamentos de combate a incêndio, além
da armazenagem inadequada dos produtos químicos em terminais e armazéns.
Refletindo sobre a ideia contida em sua própria denominação, o armaze-
namento dos produtos químicos perigosos exige uma série de cuidados e ações
preventivas de modo a evitar ou, ao menos, minimizar a ocorrência de acidentes
de qualquer tipo. No momento atual, é preciso agir especialmente naqueles que
possam possibilitar danos à população e/ou ao meio ambiente.
Diante dessas considerações, verifica-se que os produtos químicos e tipos
de embalagens exigem uma forma de armazenamento adequada e segregada, que
possa atender à legislação em vigor e evitar grandes reações químicas, podendo
colocar em risco a população e a circunvizinhança.
6. RESULTADOS
A armazenamento correta de produtos químicos perigosos é muito impor-
tante devido à incompatibilidade entre produtos químicos. Mediante uma ocorrên-
cia de vazamento e/ou derramamento seguido de uma reação química, a situação
pode se tornar incontrolável. Por esse motivo, a segregação correta dos produtos
químicos é muito importante, pois essa prática evita acidentes que possam envol-
ver a empresa como um todo e a população circunvizinha. Seguir as normas de
Segurança do Trabalho e o investimento em metodologias de armazenagem pode
ser um diferencial importante na eliminação dos acidentes. Existem vários casos de
ocorrência de acidentes pelo Brasil que envolvem a incompatibilidade entre produ-
tos e que acarretam consequências grave.
Concluímos sobre a necessidade de desenvolver um conceito de prevenção
quanto aos procedimentos de segurança na armazenagem de produtos químicos
perigosos, de modo a evitar acidentes graves que possam comprometer vidas e o
meio ambiente como um todo.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
As organizações passam constantemente por processos de mudança, sejam
elas em equipamentos, serviços, produtos ou em diversos outros cenários exis-
tentes em seus processos.
Mudanças são necessárias e normalmente fazem parte da busca de uma
melhor performance. As organizações são constantemente pressionadas pelo
mercado e necessitam manter-se sempre competitivas.
De maneira geral, mudanças são saudáveis para o negócio e precisam ser
bem estruturadas e planejadas a fim de se evitar perdas nos processos, incluindo
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser aplicada em toda organização com riscos
ocupacionais e ambientais onde possa ocorrer:
Modificação ou introdução de produto e/ou matéria-prima;
Modificação ou introdução de processos;
Modificação de layout ou criação de novas edificações;
Novos projetos.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Para implementação desta lição aprendida não são necessários recursos
materiais e financeiros.
Os profissionais responsáveis pela apreciação dos riscos ocupacionais e
ambientais e pela definição de medidas de mitigação destes devem dimensionar
as horas dedicadas a este processo, conforme demanda de modificações.
Este dimensionamento pode ser estimado considerando as etapas do pro-
cesso de gestão de mudanças, descritas no próximo item (Metodologia).
V. Atualização da documentação
Com a mudança implementada, é necessário realizar a atualização de toda
a documentação de SSMA envolvida.
Segue abaixo a lista não exaustiva de alguns documentos que podem preci-
sar de atualização com o advento da modificação implementada:
a) Análise de riscos máquina;
b) PPRA;
c) Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais;
d) Análise de riscos ergonômicos;
e) Procedimentos;
f) Treinamentos;
g) Outros.
6. RESULTADOS
Como dito anteriormente, a implementação deste processo foi necessária
pelo número de anomalias identificadas com causas raízes associadas à ausência
ou falha na gestão de mudanças, e para que fosse possível seu desenvolvimento,
houve participação de uma grande equipe multidisciplinar.
Apesar do grande esforço das pessoas envolvidas e da necessidade de redimen-
sionamento da carga de trabalho da equipe de SSMA, a implementação deste pro-
cesso foi responsável pela eliminação dos desvios associados à gestão de mudanças.
Além dos benefícios para pessoas e meio ambiente, outros ganhos foram
obtidos ao longo desta jornada, tais como a melhoria no fluxo de comunicação
e sinergia entre todas as áreas da organização com a área de SSMA, além de des-
pertar uma maior percepção de riscos e sensibilização em termos de prevenção
nas pessoas que já participaram de todo processo supracitado.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Gestão é uma ação sistematizada, com o objetivo de alcançar metas e con-
quistar resultados positivos dentro de uma organização. Partindo desse conceito,
cabe a cada profissional gerenciar os seus processos de forma eficaz e promover
melhoria, buscando o autodesenvolvimento e a conquista de resultados.
Sabe-se que quem operacionaliza bem, nem sempre tem tempo suficiente
para gerir. Infelizmente, tempo é um recurso cada vez mais escasso nas organiza-
ções, onde as pessoas devem priorizar algumas ações em detrimento de outras.
3. APLICAÇÃO
A lição aprendida aplica-se a empresas de qualquer segmento, mas, prin-
cipalmente, a organizações de pequeno e médio porte, onde o investimento em
sistemas informatizados de gestão se torna inviável economicamente.
Uma ferramenta simplificada para gerenciamento de informações relati-
vas à SST possibilita o monitoramento de maneira autônoma e com baixo custo
operacional, viabilizando uma gestão eficaz ao alcance de quaisquer empresas,
independentemente do seu porte ou capacidade econômica.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Dentre os recursos necessários para implementação da ferramenta, des-
tacam-se: computador com aplicação Office (podendo restringir-se apenas ao
sistema Access); profissional com conhecimento básico em Access (para criação
de formulários, consultas e relatórios integrados).
Recomenda-se, de forma optativa, a aquisição de um disco virtual com ca-
pacidade de armazenamento dos dados apurados ao longo do desenvolvimento
e implementação da lição.
5. METODOLOGIA
Com o propósito de atingir o objetivo deste projeto, foi realizada uma
pesquisa descritiva e de campo, com coleta de dados dos trabalhadores de uma
indústria do segmento de construção civil na cidade de Salvador, onde foi im-
plementada a ferramenta de gestão integrada de SST para um grupo de, aproxi-
madamente, 200 trabalhadores.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Este programa tem por objetivo a preservação da saúde e da integridade fí-
sica dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e con-
sequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham
a existir no ambiente de trabalho, levando em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais. Com esta lição, podemos criar um relaciona-
mento mais próximo com os envolvidos em todos os processos da empresa, seja
operacional ou administrativo. A maior dificuldade e desafio dessa lição foi en-
volver os gestores devido ao impacto da cultura, porém, depois da implantação
do programa, foi nítido o envolvimento da gestão e dos operadores contribuindo
para os resultados.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
5. METODOLOGIA
PROGRAMA SE7i
1. Bom Dia com Segurança;
2. Antes e Depois e Certo e Errado;
3. Inspeções de Segurança;
4. Treinamento de Recém-Contratados;
5. Nova Gestão da CIPA;
6. Caixa de Sugestões (Mural CIPA);
7. Campanha de Segurança e Programas.
3) Inspeções de Segurança
Uma vez por mês, a Segurança e a CIPA realizam inspeções junto aos seto-
res da fábrica, a fim de verificar comportamento, condições inseguras, testes em
dispositivos de segurança, empilhadeira, sugestão de melhorias e pontos fortes
do setor; em seguida, redigem um relatório, divulgado aos gestores, em que se
6. RESULTADOS
Esperamos, com esse programa e as lições aprendidas, atingir o objetivo
de tornar mais clara a função de cada membro. Com esse objetivo, consegui-
mos um SESMT mais atuante e próximo aos trabalhadores, fazendo com que
a participação de todos aumente, melhorando a segurança. Esperamos que, ao
longo dos anos, a gestão da lição possa agir diretamente nas questões onde temos
governabilidade, para oferecer condições de uma melhoria na saúde, segurança
e qualidade de vida dos colaboradores. O desafio é grande, mas, com o com-
prometimento de todos diante deste cenário de mudanças e adequações, vamos
tornar compatível permanentemente o trabalho com a integridade física e a pro-
moção da saúde do trabalhador. Contamos com o apoio da CIPA, Chefia e prin-
cipalmente dos trabalhadores. Buscamos decisivamente melhoria no ambiente
de trabalho que hoje vivemos, transformando-o em lugar seguro e agradável para
trabalhar. São esses os resultados esperados e me coloco à disposição para poder
ajudar a todos.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo desenvolver um estudo sobre os
desvios comportamentais relacionados à segurança do trabalho. Para realização
deste estudo, foram levantados os dados das Auditorias Comportamentais e o
Índice de Prática Segura (IPS). Como embasamento para o estudo de caso, foi
realizado uma pesquisa bibliográfica sobre os temas que envolvem o assunto,
dentre os quais destaca-se como o fator humano interfere nos acidentes e nos
processos produtivos. Através da análise dos dados, é possível conhecer os des-
vios comportamentais recorrentes no efetivo da empresa e aplicar ações e cam-
panhas preventivas para a conscientização dos colaboradores.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida não envolve custos diretos, apenas direcionamento
de esforços das equipes do Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
(SESMT) e liderança operacional utilizando os recursos já existentes nas organi-
zações.
5. METODOLOGIA
Identificar e controlar os riscos que os trabalhadores estão expostos e for-
necer um ambiente de trabalho saudável e seguro é imprescindível para as em-
presas que buscam estratégias para melhorar o desempenho e a qualidade dos
seus processos produtivos. Também compreendemos que o acidente não é con-
sequência de um único elemento do processo, mas das interações de vários fa-
tores que ocorrem nos sistemas de produção (matéria-prima, meio ambiente,
método e mão de obra). Assim, é imprescindível para as organizações realizarem
o controle de todos os fatores que interferem nos processos.
Herbert William Heinrich (1959) foi um dos pioneiros nas abordagens
científicas sobre as causas dos acidentes, chegando a publicar um livro sobre se-
gurança, defendendo a ideia de que acidentes são resultados de atitudes e condi-
ções inseguras, comprovando a ideia de que os fatores humanos são os que mais
contribuem para os acidentes.
H. W. Heinrich também demonstrou uma relação de que, para cada aci-
dente com lesão incapacitante, corresponde-se a 29 acidentes com lesões meno-
res e outros 300 acidentes sem lesão.
O diretor da Insurance Company of North America, Frank Bird, em 1969,
realizou estudos mais precisos sobre a ocorrência de acidentes e chegou à seguin-
te relação: para a ocorrência de 1 acidente com lesão grave, foram identificados
600 acidentes sem lesão ou danos visíveis.
Em 2003, foram realizados estudos semelhantes por Conoco Phillips Mari-
ne demonstrando uma nova proporção entre acidentes graves e quase acidentes.
Segundo o estudo, para cada acidente com lesão grave, acontecem pelo me-
nos 300.000 comportamentos de risco, e esse comportamento é definido como
qualquer atividade que não seja compatível com os programas de segurança. Es-
Inexistentes
Inadequados
Desconhecidos
Não Compreendidos
Não Seguidos
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A segurança ocupacional ou do trabalho é a garantia de um estado satis-
fatório de bem-estar físico e mental do trabalhador na empresa e, se possível,
fora do ambiente dela (em viagem de trabalho, no lar, no lazer, etc.). É a parte
de planejamento, organização, controle e execução do trabalho que objetiva
reduzir permanentemente os riscos inerentes ao processo de trabalho e, com
isso, as probabilidades de ocorrência de acidentes.
Existem diversas teorias que explicam o fenômeno dos acidentes de tra-
balho nas mais diversas linhas do pensamento. Arruda (2016) descreve diver-
sas dessas teorias e, cada uma, em sua limitação, tenta explicar as razões da
existência do acidente de trabalho nas organizações.
3. APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que tenham o interesse de evoluir no pro-
cesso de verificação de eficácia das ações de incidentes.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não envolve
custos diretos, apenas direcionamento de esforços e processos de trabalho que
utilizam os recursos já existentes na organização. É uma nova maneira de fazer
com os mesmos recursos.
2) Dados da ação
Nesta etapa é especificada a ação que será realizada para a análise de eficá-
cia, assim como a descrição do incidente que deu origem à ação.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A segurança ocupacional ou do trabalho é a garantia de um estado satisfató-
rio de bem-estar físico e mental do trabalhador na empresa e, se possível, fora do
ambiente dela (em viagem de trabalho, no lar, no lazer etc.). É a parte de planeja-
mento, organização, controle e execução do trabalho que objetiva reduzir perma-
nentemente os riscos inerentes ao processo de trabalho e, com isso, as probabilida-
des de ocorrência de acidentes.
Os trabalhadores constituem o elo mais importante dentro do complexo
sistema de trabalho. Investir em prevenção, saúde e segurança no trabalho é ges-
tão de pessoas, assim como investir em qualificação dessa massa colaboradora é
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não envolve
custos diretos, apenas direcionamento de esforços e processos de trabalho utili-
zando os recursos já existentes na organização, uma nova maneira de fazer com
os mesmos recursos disponíveis.
5. METODOLOGIA
Segundo a NR-19, os canteiros de obra são áreas de trabalho fixa e temporá-
ria, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. A NBR-1367
descreve os canteiros como sendo o conjunto de áreas destinadas à execução e ao
apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacio-
nais e áreas de vivência. Os canteiros são normalmente as instalações utilizadas
como apoio para os empregados da empresa terceirizada, sendo para finalização
de obra ou prestação de outros serviços.
O monitoramento das condições de segurança e qualidade dos canteiros
das empresas terceiras é relevante, pois é uma instalação com características e
especificidades que possibilitam a degradação, além da própria dinâmica que en-
volve temporalidade. Exemplo: uma obra normalmente inicia com poucas ins-
talações e poucos trabalhadores, crescendo com o tempo nesses quesitos e em
muitos outros, tais como:
• Na quantidade de contratadas, empresas terceirizadas e prestadoras de serviços;
• Na quantidade de mão de obra própria e das subcontratadas;
• Na quantidade e diversidade de materiais a serem empregados, assim como de
máquinas e equipamentos;
• No surgimento e/ou alterações significativas nos agentes de riscos presentes nas
atividades laborais e locais de trabalho;
• Na alteração da composição das CIPAs, própria e das subcontratadas, devido aos
novos mandatos e aumento do número de trabalhadores por empresas;
• Na renovação obrigatória de programas legais, como PPRA e PCMSO;
• Na reciclagem de treinamentos gerais e/ou necessidade de novos específicos;
• Outras providências necessárias.
6. RESULTADOS
Organizações de sucesso são aquelas que investem no aperfeiçoamento e
desenvolvimento das pessoas e dos processos. As empresas dependem das pes-
soas para todas as suas atividades. Investir em saúde e segurança das pessoas é
garantir um futuro com menor probabilidade de problemas e maior possibilida-
de de sucesso no negócio.
Nesse caso, investir em sistemática para gerenciar as condições de seguran-
ça dos canteiros de obra gera retornos tangíveis e intangíveis. Os ganhos tangíveis
são facilmente verificados nas diminuições de números de não conformidades,
maior % de atendimento dos requisitos legais e ampliação nas % dos resultados
ICS, já nas primeiras avaliações. Os ganhos intangíveis também são imensos e
incluem a melhoria nas instalações, impacto visual positivo, maior satisfação e
senso de pertencimento dos colaboradores usuários dos canteiros, aspectos de
qualidade, segurança e conforto e vários outros.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A teoria sobre a decisão se iniciou com o filósofo francês Condorcet
(1793-1847) e, no entanto, a discussão moderna sobre esse tema tem como o
primeiro estudioso o pesquisador John Dewey (1910-1978). O que dispomos,
na atualidade, é um refinamento entre os modelos prescritivos ou normati-
vos e descritivos, ou seja, os primeiros possuem uma abordagem na forma da
lógica, são bem estruturados, são deliberativos e quantitativos. Já o modelo
descritivo possui um viés qualitativo, pois considera, além da racionalidade,
os aspectos cognitivos e subjetivos.
Sabemos que no dia a dia não dispomos de todas as informações e tem-
po necessários para se tomar decisões sem corrermos riscos. As dificuldades
3. APLICAÇÃO
O presente case pode ser aplicado em qualquer organização que queira
aprimorar o processo decisório que impacte na gestão de riscos. Diagnosticar
predisposição a falhas comportamentais se aplica desde o trabalhador operacio-
nal até o grupo de decisores estratégicos da organização. No entanto, as ações do
PDC – Programa de Desenvolvimento Comportamental devem obrigatoriamen-
te ser desempenhadas por profissionais qualificados, capacitados e habilitados
para tal. No caso, profissionais da área de psicologia com proficiência no método.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
5. METODOLOGIA
Descrição: Nesta etapa há um trabalho por intermédio de ações táticas com o objetivo de
legitimar o plano com a participação da Alta Direção. Em seguida, são realizados vários en-
contros com pautas específicas de acordo com o grupo de pessoas.
2. DIAGNÓSTICO PSICOMÉTRICO
Descrição: Modelo conceitual para razões de Descrição: Fatores que influenciam a predis-
falhas comportamentais posição ao risco
Descrição: A devolutiva é individualizada. Neste momento, as pessoas avaliadas recebem uma orien-
tação em relação ao seu respectivo diagnóstico, os pontos de atenção que poderão conduzir para a
ocorrência de acidentes são pedagogicamente esplanados, além, é claro, dos pontos fortes (habilida-
des diagnosticadas no exame).
Descrição: O Workshop possui vários objetivos, dentre eles: Aumentar a consciência de risco,
aumentar os vínculos entre os membros da equipe e todos com suas lideranças e com a empresa,
dentre outros, e para tal são utilizadas metodologias ativas e andragógicas. Após os workshops, os
casos críticos têm uma atenção especial através de sessões de mentoring, cujo objetivo central é
dar suporte ao desenvolvimento de habilidades que permitam reduzir o risco individual.
5. REAVALIAÇÃO PSICOMÉTRICA
O objetivo principal da reavaliação psicométrica é checar o desenvolvimento individual e co-
letivo a partir do resultado da primeira avaliação somada a uma série de ações devidamente
elaboradas com foco comportamental.
Descrição: A figura acima descreve de maneira ilustrativa que a tendência é a de que os resulta-
dos da reavaliação psicométrica tenham uma mudança na distribuição normal.
6. RESULTADOS
São diversos os resultados esperados com a implementação deste progra-
ma, abaixo estão descritos alguns exemplos:
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A avaliação das condições de saúde, segurança e meio ambiente no chão de
fábrica pela alta gestão é um processo fundamental para que seja possível enten-
der como a cultura em Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) está sendo aplica-
da no dia a dia de trabalho e, com isso, possa-se diminuir os índices de acidentes
e incidentes. Não basta apenas existirem procedimentos e treinamentos em sala
de aula se esse conhecimento não está refletido no comportamento seguro dos
trabalhadores.
A ISO45001:2018 veio para mostrar que um sistema de gestão de SSO se
torna mais efetivo quando medidas preventivas para medição de riscos e oportu-
nidades são consideradas, além de recomendada a medição da eficácia dos trei-
3. APLICAÇÃO
As inspeções de segurança da área, as observações comportamentais e as
auditorias de permissão de trabalho podem ser verificadas em todos os locais
de trabalho, em todos os tipos de indústria e processos, ou seja, onde existem
empresas e locais de trabalho, sempre existirão pontos importantes a serem veri-
ficados de modo a que sejam garantidas condições seguras de trabalho. Quando
se tratar de uma empresa onde não haja abertura de permissão de trabalho, essa
atividade poderá ser substituída por outra, por exemplo, verificação dos sistemas
de combate a incêndio, verificação de rotas de fuga, auditoria de 5s, se existir,
entre outros.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários para as atividades de avaliação das condições de
SSO pela alta gestão é somente o tempo dedicado da alta gestão para atuar no
chão de fábrica, podendo esse tempo ser determinado. É sugerido que cada ges-
tor possa realizar no mínimo 3 “check-list” por mês, ou seja, o gestor deverá
preencher um formulário para inspeção de área, um formulário para auditoria de
permissão de trabalho e um formulário para observação comportamental. Cada
inspeção deve durar no mínimo 1 hora e deve ser dirigido em local definido
previamente.
Esse local pode ser um subsetor, não havendo necessidade de se avaliar
toda a instalação de uma vez só. O local de trabalho pode ser subdividido em
5. METODOLOGIA
O programa de avaliação consiste na alta gestão realizar 3 atividades du-
rante o mês, que são: inspeção de segurança, auditoria das permissões de traba-
lho e observação comportamental.
É importante dividir a área total da empresa em subáreas ou subsetores, de
modo que cada uma dessas subáreas possa ser criteriosamente avaliada.
Também é importante definir um cronograma de inspeções, bem como a
equipe avaliadora, devendo esta ser, a princípio, toda a gestão (produção, recur-
sos humanos, controladoria, segurança do trabalho, infraestrutura, financeiro,
entre outros, sem exceção).
A inspeção de segurança consiste em avaliar o ambiente de trabalho através
da verificação dos seguintes itens quanto ao atendimento:
• Arranjo físico e infraestrutura – Verificar estado geral da área auditada e o arranjo
físico local, verificar condições inseguras e estado geral dos equipamentos,
suas condições de conservação, sinalização, desobstrução, disponibilidade
(extintores, mangueiras, caçambas de resíduos e outros equipamentos), sistema
de alarme, etc.
• Instalações e Cabos elétricos – Verificar estado de conservação e segurança de
painéis, conduítes, conexões, tomadas, fios expostos, aterramentos e proteções,
identificações e/ou sinalizações do equipamento e segurança etc., verificar CCM’s
caixas de disjuntores, painéis de distribuições elétricas e caixas de passagem, etc.
• Armazenamento de material − Verificar acesso desobstruído, demarcação,
condição das embalagens, estocagem em altura adequada, espaçamento entre
produtos incompatíveis, ventilação, organização, sinalização de distância segura
dos produtos armazenados, riscos de queda de materiais e distância segura de
passagem entre eles, etc.
• Máquinas Ferramentas e equipamentos − Verificar estado geral, proteção
adequada de equipamentos, partes girantes, aquecidas ou expostas, dispositivos
Procedimentos de segurança
• O colaborador mantém a PT no local da execução?
• O(s) executante(s) estão cientes das precauções solicitadas na PT?
Serviço a quente
• Foi instalada proteção contra fagulhas e centelhas?
• A área está devidamente isolada?
• Foram tomadas medidas para prevenção de incêndios?
• Os equipamentos são adequados e estão em boas condições de uso?
Gerente Geral
Gerente Industrial
Ger. de Seg. do Trabalho
Gerente Financeiro
Gerente de RH
Supervisor de Turno
Supervisor de Mecânica
Supervisor de Elétrica
Supervisor de Segurança
Supervisor de T.I
Supervisor de Qualidade
6. RESULTADOS
Os resultados esperados com a implantação desse programa é fazer com
que haja maior envolvimento da gestão no dia a dia do chão de fábrica, de modo
que a gestão possa entender as dificuldades dos trabalhadores e, ao mesmo tem-
po, possa avaliar as condições de trabalho, refletindo um melhor diálogo entre os
trabalhadores e a gestão, consequentemente acerca da redução dos números de
acidentes, incidentes e desvios.
Não basta que a empresa produza seus produtos com qualidade e atendi-
mento ao cliente, mas sim que o faça sob condições seguras de trabalho, visando
sempre a redução de acidentes e incidentes e a melhoria contínua de seus proces-
sos e instalações.
Esse projeto foi implantado em uma empresa que conseguiu reduzir de fato
os acidentes com e sem afastamento a nível zero por muitos anos.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Este programa tem como objetivo promover o Reconhecimento das Equi-
pes, e das Lideranças, através de uma visão ampliada em Segurança, Meio Am-
biente e Saúde (SMS), promovendo o despertar e o afloramento da mudança e
aprimoramento da cultura e da força de trabalho, incluindo contratados, incen-
tivando o cumprimento dos requisitos legais através de indicadores proativos,
por meio da competição saudável entre as Equipes Operacionais, de Produção e
Manutenção. O Programa de Reconhecimento em SMS “Formula 1” visa a exce-
lência operacional e incentiva o cumprimento do Sistema de Gestão Integrado
(SGI), promovendo capilaridade das ações no chão de fábrica, reconhecendo e
incentivando a disciplina operacional e o cumprimento de padrões operacionais,
3. APLICAÇÃO
Este programa pode ser aplicado em todas as organizações que possuam
equipes operacionais, com atuação no campo ou em fábricas, objetivando reco-
nhecer as boas práticas e conscientizá-los da importância em agir proativamente
nas ações de SMS, refletindo a busca do zero acidente. A cultura do zero aciden-
te exige esforços e perseverança. O Programa Fórmula 1 tem como abordagem
principal promover a disciplina operacional, lembrando e incentivando e reco-
nhecendo a mudança comportamental em prol da proteção da vida e do meio
ambiente, promovendo a melhoria contínua da cultura de Segurança dentro da
organização, além da melhoria contínua e da importância em se alcançar resul-
tados sustentáveis.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Este Sistema de Reconhecimento em SMS envolve custos, sendo estes de-
finidos dentro de cada área de negócio. Os valores são relativamente propostos
de acordo com a quantidade de funcionários x pontuação definida em cada cri-
tério de avaliação da metodologia. Quanto aos Recursos Humanos necessários,
identificamos que profissionais de SMS deverão liderar e conferir as evidências
5. METODOLOGIA
O Programa Fórmula 1 poderá ser agregado a algum programa de Reco-
nhecimento existente na sua empresa, ou então criar um programa específico, no
qual as pontuações serão revertidas em prêmios.
6. RESULTADOS
O Principal fator de sucesso num Programa de Reconhecimento em SMS
é a melhoria contínua e a mudança de atitude, transformando a Cultura de Se-
gurança, Meio Ambiente e Saúde, através da disciplina operacional no uso do
Gerenciamento de Risco em ações do dia a dia força de trabalho. Outra forma de
mensurar é a grande fonte de evidências, pois, para as pontuações, são exigidas
fotos, relatórios, gráficos ou ações para mitigar e monitorar os riscos do ambiente
de trabalho. Os resultados esperados são o incremento da aderência ao Sistema
de Gestão Integrado da Empresa (SGI) – ISO 45001, ISO 14001 e ISO 9001, redu-
ção de incidentes ambientais e de segurança, através do atendimento aos requisi-
tos legais aplicáveis e incentivando a disciplina operacional e o cumprimento de
padrões operacionais, convergindo ações para um local de trabalho mais seguro
e com proteção ao meio ambiente, conduzindo à excelência operacional e à Lide-
rança pelo Exemplo. O compromisso visível da liderança é o agente aglutinador
que permitirá o alinhamento de esforços no sentido da busca de um ambiente de
trabalho seguro.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
A auditoria baseada em riscos desenvolvida pelo Instituto QSP, do Sr. Fran-
cisco de Cicco, na qual sou capacitado, tem o objetivo de diagnosticar o nível de
maturidade da Gestão de Riscos da Organização. Essa auditoria tem pertinência
com o requisito 5.1 Liderança e comprometimento da ISO 45001:2018; com os
requisitos do VPS - (Vale Production System); e com os requisitos 5.2 – Identifi-
cação de Riscos; 5.5 – Tratamento de Riscos.
O seu objetivo principal é identificar as forças e fraquezas da gestão de
riscos da organização e, assim, subsidiar as melhores práticas de governança e
gestão de riscos dentro dos contextos internos e externos onde a organização está
inserida.
3. APLICAÇÃO
A ABR – Auditoria Baseada em riscos pode ser aplicada em qualquer or-
ganização pública ou privada, no âmbito operacional, financeiro, estratégico, co-
mercial, logístico, RH, SSO, MA, entre outros, já que se trata de uma metodologia
de suporte a Governança Organizacional em todas as suas frentes.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
O recurso inicial é o investimento em um curso de capacitação em ABR –
Auditoria Baseada em Riscos, agregado a um curso de especialização em Gestão
de Riscos (sugerimos a ISO 31000:2018), ou na contratação de um profissional
capacitado para consultoria inicial, formação de equipe auditora e diagnóstico
inicial do nível de maturidade de Gestão de Riscos da Organização.
Esse custo de formação gira em torno de R$10.000,00 (dez mil reais), que
se destina à entidade desenvolvedora da metodologia de ABR, incluindo a certi-
ficação de ISO 31000:2018 com certificação nacional ou internacional.
Por se tratar de uma metodologia nova para a maioria das organizações, o
responsável pela auditoria interna precisará promover o conceito para a direção
e conquistar seu apoio; especialmente porque isso pode significar uma mudança
em seu ponto de vista sobre riscos. Há também maiores desafios para a auditoria
interna, pois se trata de um processo dinâmico. Sua gestão é mais difícil do que
os processos tradicionais de auditoria, pois monitorar o progresso em relação ao
plano anual que está em constante mudança é um desafio. O estabelecimento de
metas e a avaliação de funcionários podem ser mais complexos.
5. MÉTODOLOGIA
A metodologia da ABR – Auditoria Baseada em Riscos é bastante simples
de ser implementada, requerendo 3 etapas para a sua implantação.
Normas ISO 31000 e ABR - Instituto QSP de São Paulo Representação do nível de maturida-
de da gestão de riscos
6. RESULTADOS
Os resultados esperados para a ABR-Auditoria Baseada em Riscos são:
1. Verificar se a direção identificou, avaliou e respondeu aos riscos confor-
me o apetite de riscos da organização;
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2. OBJETIVO
Os acidentes de trabalho trazem prejuízos de ordem financeira e emocio-
nal às empresas, ao governo e aos trabalhadores. A busca constante por estraté-
gias eficazes para a redução e até a eliminação total dos riscos, tornou-se uma
meta prioritária a ser conquistada por todos. Os problemas decorrentes de pes-
soas acidentadas, reclamatórias trabalhistas e máquinas paradas comprometem
a competitividade e geram uma imagem negativa da empresa perante os clientes
e a comunidade em geral.
Com o intuito de buscar uma visão analítica mais detalhada dos acidentes
ocorridos em diversos navios de lançamento de dutos flexíveis, criei, em 2014,
uma ferramenta chamada de TPA - Taxa de Potencialidade das Anomalias. Esse
3. APLICAÇÃO
Este tipo de análise revela a potencialidade das áreas, permitindo trazer da-
dos comparativos entre as instalações, ações de boqueio e insumos para a tomada
de decisão. Quando aplicada, nota-se que nem sempre a instalação com menor
taxa de acidentes é melhor que outras instalações com taxa maior de acidentes,
uma vez que pode-se ter frentes com menos acidentes, porém com um potencial
muito mais elevado.
Vale ressaltar que este método pode ser aplicado em todo tipo de empresa
ou instalação onde houver risco de acidentes, ou seja, plataformas, navios, fábri-
cas, indústrias, mineradoras, siderúrgicas, usinas, etc.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários para a utilização da ferramenta são bem simples.
Será necessário apenas uma tabela, onde serão somados o número de Potencial
das Anomalias (NPA) com o potencial acumulado da tabela de cada instalação
ou setor analisado. Posteriormente, esses números serão transformados em taxa
para que haja uma equidade na análise.
5. METODOLOGIA
A metodologia para implementação desta ferramenta envolve uma análise
crítica de uma equipe multidisciplinar (assim como é feito na APR), de modo a
alinhar o entendimento da equipe avaliadora, mais especificamente quanto ao
real potencial de cada evento. A base para esta avaliação se encontra na escala de
potencial do dano pessoal e da gravidade da lesão demonstrado na tabela abaixo,
juntamente com a percepção e experiência da equipe avaliadora. Uma vez uti-
lizada esta metodologia, não existirá margem para dupla interpretação, porém,
6. RESULTADOS
Os resultados esperados com a implementação desta ferramenta são os
seguintes: enxergar o real perigo das instalações e das frentes de trabalho (per-
mitindo fazer um comparativo entre instalações, uma vez que a quantidade de
acidentes não revela o real potencial dos eventos); gerar um plano de ação para
as instalações com maior potencialidade; descobrir as atividades e os tipos de
eventos das frentes com maior potencialidade; propiciar uma diminuição dos
acidentes; realizar a descoberta das falhas de gestão da companhia/instalação e
oportunizar a realização de uma análise diferente das anomalias.
A implementação desta ferramenta e do plano de ação foi uma das ações
responsáveis pela diminuição aproximada de 37% dos acidentes de maiores po-
tenciais no período de um ano, no setor onde trabalhei. Vale ressaltar que não
é objetivo deste case divulgar o plano de ação, visto que cada empresa possui o
seu processo e suas peculiaridades, e este é definido de acordo com as análises
obtidas por cada empresa.
GESTÃO
Anderson Urias
Antonio Delfino
Carlos Cotrim
Claudia Vasconcellos
Daniel Castilho
Daniel Marun
Deise Monteiro
Ellen Mendes
Fábio Arruda
Fábio de Assis Junqueira
Francisco Silva
José Luiz Mende
Lícia Novaes
Miguel Sanhueza
Thiago Morais
Wildson Jesus
A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO
EM EQUIPAMENTOS DE TERRAPLANAGEM
PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NO TRABALHO
Anderson Urias
Caeté - MG
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Este trabalho tem o objetivo de descrever a gestão na manutenção dos equi-
pamentos em uma empresa de terraplenagem. Por meio de revisão bibliográfica,
buscou-se analisar a importância da qualidade na manutenção em equipamentos
de terraplenagem para prevenção de acidente no trabalho causado por falta ou
falha de manutenção em equipamentos de terraplenagem de uma empresa de
construção civil, localizada na área de uma mineradora na cidade de Caeté, Mi-
nas Gerais.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para implementação das medidas elencadas, serão necessários profissio-
nais que estejam alinhados com a mesma visão, pois é uma dinâmica orgânica
em que todos são importantes no processo, em especial profissionais que geren-
ciam ou estão na direção da gestão de manutenção como técnica, engenheiros de
segurança, civis, produção, manutenção e etc.
Em outras palavras, para a implantação do programa de manutenção total
para a sustentabilidade ambiental, é necessário o envolvimento e engajamento de
todos os trabalhadores que fazem parte da empresa, e principalmente daqueles
que atuam no processo de manutenção. Dessa forma, permite-se que os trabalha-
dores possam auxiliar na melhoria da própria manutenção, gerando motivação e
interesse para prevenção de impactos ambientais e riscos de acidentes.
5.METODOLOGIA
Por meio de revisão bibliográfica, o objetivo principal deste trabalho foi
analisar a importância da qualidade na manutenção em equipamentos de terra-
plenagem para prevenção de acidente no trabalho causado por falta ou falha de
manutenção em equipamentos de terraplenagem de uma empresa de construção
civil, localizada na área de uma mineradora na cidade de Caeté, Minas Gerais.
O foco deste trabalho foi a oficina mecânica dos equipamentos de terraple-
nagem, pois a manutenção desses equipamentos é de suma importância para a
prevenção dos impactos ambientais e de acidentes de trabalho, bem como para
garantir uma produção com qualidade e disponibilidade dos equipamentos em
6.RESULTADOS
Cada vez mais as manutenções ganham espaços nas empresas, sendo que,
hoje, as organizações veem estas como um meio de alcançar resultados.
A prática da manutenção está presente no cotidiano da humanidade desde
o momento em que o homem começou a utilizar instrumentos para que pudesse
realizar suas tarefas diárias. Contudo, a manutenção inserida no ambiente pro-
dutivo despontou efetivamente com a função de melhorar o desempenho dos
equipamentos nas empresas no século XVI, com os primeiros teares mecânicos,
quando os operários se tornaram responsáveis por manter e executar pequenos
reparos nos equipamentos, atividades estas realizadas sem planejamento e orga-
nização (VIANA, 2002).
De acordo com Zaions (2003), as equipes de manutenção passaram a exis-
tir no início do século XX, com a realização da Primeira Guerra Mundial, vis-
to que, como as empresas precisavam garantir volumes mínimos de produção,
surgiu-se a necessidade de formar equipes que pudessem realizar reparos nas
máquinas no menor tempo possível. Após a Segunda Guerra Mundial, acompa-
nhando a evolução da indústria, a manutenção passou a existir em quase todas as
empresas, em atividades desenvolvidas após a quebra das peças ou paradas dos
equipamentos por algum tipo de falha. Assim, nota-se que o enfoque da manu-
tenção era totalmente corretivo.
Segundo Pinto e Xavier (2001), a partir da década de 30, a evolução da
manutenção pode ser dividida em três gerações (o quadro 1 apresenta a caracte-
rística de cada geração da manutenção):
• 1ª Geração: abrange o período antes da Segunda Guerra Mundial;
• 2ª Geração: a partir da Segunda Guerra Mundial até os anos 60;
• 3ª Geração: a partir da década de 70 até os dias atuais.
Melhor custo-benefício
Conserto após a
Melhor qualidade dos produtos
falha Maior vida útil do equipamento
Preservação ambiental e de acidente
Análise de risco
Conserto após a
falha Computadores pequenos e rápidos
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
1.OBJETIVO
O comportamento humano, frente a situações de risco, é um dos fatores
determinantes para a prevenção de acidentes. A busca pelas melhores práticas
em saúde e segurança do trabalho passa obrigatoriamente pelas esferas educacio-
nal e comportamental, visando sempre à melhoria do desempenho e das condi-
ções do ambiente de trabalho, de modo a obter resultados relacionados à redução
de acidentes e incidentes do trabalho.
Esta boa prática em saúde e segurança no trabalho tem como principal
objetivo incentivar a mudança de comportamento diante das situações rotineiras
e de risco na área operacional. As condutas de SMS esperadas pela organização
2.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas e em qualquer área ou segmento operacional que tenha interesse em pro-
mover o engajamento da força de trabalho e incentivar as boas práticas e o com-
promisso com a prevenção de acidentes.
3.RECURSOS NECESSÁRIOS
A metodologia é simples e não envolve custos diretos, apenas a necessidade
de esforços e engajamento das lideranças, incluindo a Alta Administração, para
incentivar a identificação de comportamentos seguros, adequados e com foco em
prevenção de acidentes pela força de trabalho.
4.METODOLOGIA
Após a análise crítica de acidentes e incidentes ocorridos em um determi-
nado período, notou-se a necessidade de mudança de postura diante das situa-
ções rotineiras que poderiam gerar novas ocorrências. A partir daí surgiu a ideia
de criar um programa relacionado ao Reconhecimento de SMS, onde, após aná-
lise de quesitos predeterminados, um colaborador era apontado como Destaque
de SMS do período, recebendo da diretoria da organização o reconhecimento
em uma reunião geral, com a participação de todos os colaboradores, e o recebi-
mento de um certificado de Destaque de SMS. Além disso, o colaborador teria a
sua foto nos murais da empresa com tal indicação durante determinado período.
Para garantir a implementação do programa, foram definidos critérios e
formas de avaliação, assim como a responsabilidade das lideranças, ficando a
cargo da própria equipe votar no colega que eles identificassem como destaque
e após a supervisão direta ter avaliado o resultado de acordo com os critérios
preestabelecidos.
Descrição: Fluxograma do processo de identificação Descrição: Critérios para avaliação dos indicados a
do “Destaque de SMS” “Destaque de SMS”
6.RESULTADOS
Com o desenvolvimento de um pensamento analítico e atitude preventiva
é possível conseguir a redução dos riscos e do número de ocorrências de aciden-
tes e/ou incidentes.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A iniciativa aqui descrita surgiu devido à necessidade de dar uma pronta
resposta a um resultado negativo obtido em uma primeira auditoria fiscal do Mi-
nistério do Trabalho e Emprego (MTE), no início da construção de uma usina de
geração de energia eólica. Essa auditoria do MTE teve como resultado algumas
notificações e interdições, além de uma classificação verbal, conforme palavras
dos auditores, como uma obra sem gestão adequada de SST, o que gerou muitas
discussões e reuniões sobre melhorias a serem implementadas em gestão de SST
e, consequentemente, reversão da imagem do empreendimento junto ao órgão
de fiscalização.
3.APLICAÇÃO
Esse programa foi implementado na construção de uma usina eólica no
estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2011, onde se atingiu um número apro-
ximado de 600 trabalhadores e 40 empresas contratadas no pico da obra. Con-
tudo, os conceitos dessa iniciativa de mudança cultural em SST e MA podem
ser implementados em qualquer empreendimento com considerável número de
empresas contratadas ou terceirizadas, e cujo objetivo seja a padronização e con-
trole das mesmas com relação ao cumprimento integral da legislação vigente,
bem como o atendimento às boas práticas do mercado.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida não envolve grandes custos ou recursos, apenas di-
recionamento de esforços e processos de trabalho que utilizem recursos já exis-
tentes na organização, com exceção, no nosso caso, da contratação temporária
(no período de seis meses) de uma empresa de auditoria externa para a parte
documental-fiscal (Compliance). O principal intuito é dar maior credibilidade à
iniciativa. Contudo, na falta de recursos para essa contratação, a atividade pode
ser realizada por profissionais próprios, conforme ocorreu nesta experiência re-
latada, após o término do contrato com a empresa externa.
Documentação de SST:
1. Comunicação Prévia ao MTE;
2. Treinamentos/Habilitações obrigatórios da NRs;
3. Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SES-
MT);
4. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
5. Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO);
6. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
7. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção (PCMAT);
8. Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI);
9. Integrações, treinamentos, campanhas, DDS, etc.
Documentação de MA:
1. Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Impacto de Meio Ambien-
te (EIA-RIMA);
2. Licença Prévia (LI);
3. Licença de Instalação (LP);
4. Licença de Operação (LO);
5. Autorização Ambiental;
6. Plano de Controle Ambiental (PCA);
7. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD);
8. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);
9. Habilitações obrigatórias;
10. Integrações, treinamentos, campanhas, DDA, etc.
6.RESULTADOS
Após a implementação desta iniciativa no empreendimento de energia eó-
lica, constatamos uma transformação cultural da nossa força de trabalho como
um todo, o que propiciou grandes resultados comentados a seguir:
√Redução
de não conformidades em campo:
Após a implementação do programa de gestão integrada, conseguimos
reduzir em 68,5% o número de NCs nas inspeções de campo, em todas as frentes
de trabalho, número que se manteve nesse patamar até o final da obra.
√Índice
zero lesões graves:
O mais valoroso resultado do empreendimento foi a conquista do índice
zero de lesões graves, que foi muito comemorado por todos trabalhadores envol-
vidos. Durante os quatorze meses de obra, ocorreram apenas acidentes leves.
√Reconhecimento
do MTE-SRTE-RS:
A equipe de trabalho da empresa proprietária do empreendimento foi
convidada para uma reunião de balanço final após a conclusão de obra, quan-
do foram parabenizados pelos resultados positivos e pela evolução em gestão
de SST. Foram apontadas situações para aprimoramento, mas o principal foi o
reconhecimento do bom trabalho realizado em conjunto e em prol da segurança
dos trabalhadores. Foi também salientado pelo auditor chefe do MTE que poucas
empresas tinham sido convidadas para esse tipo evento.
» Terceirização precária:
Uma das principais dificuldades encontradas para a implementação do
programa foi, antes do fechamento dos contratos, o grande número de empresas
terceirizadas no empreendimento sem uma prévia qualificação ou auditoria nas
mesmas. É dever do contratante analisar se o perfil das empresas contratadas
condiz com os objetivos da obra, principalmente em relação à idoneidade, saú-
de financeira, pendências trabalhistas e previdenciárias, além de desempenho
em obras anteriores; do contrário, serão diversas culturas diferentes num mesmo
canteiro de obras, o que dificulta muito o trabalho de padronização.
» Cultura equivocada:
Devido à inexperiência da mão de obra local em grandes empreendimen-
tos, os profissionais raramente possuíam a postura comportamental adequada às
regras rígidas comuns e necessárias em grandes empreendimentos, sendo neces-
sário um forte plano de integração e estabelecimento de regras comportamentais
antes do início das atividades de cada trabalhador.
» Resistência à mudança:
A grande quantidade de empresas e o proporcional número de procedi-
mentos de trabalho diversos, além do fato de a obra já estar em andamento quan-
do se decidiu implantar o programa de gestão, gerou muita resistência à padroni-
zação de procedimentos. O correto seria contemplar na fase de planejamento do
empreendimento esse sistema de gestão, pois quando do ingresso das empresas
e seus funcionários à obra, os mesmos seriam advertidos desde o primeiro dia
sobre a integração da obra à NR-18 e sobre as regras e procedimentos do canteiro
e prováveis consequências.
6.1 Conclusões
Observamos que o engajamento e o envolvimento dos profissionais, desde
os operários até a diretoria, foram fundamentais para o sucesso deste programa,
pois eles entenderam que o respeito ao meio ambiente, o cuidado com a sua
própria saúde e segurança, bem como a de seus colegas, em um ambiente de tra-
balho, é dever de cada um e de todos. Os colaboradores entenderam que todos
saem ganhando quando um empreendimento é entregue com sucesso, isto é, no
prazo e com todos voltando para as suas famílias com saúde e integridade físi-
ca. Em um empreendimento com essas dimensões, a equipe de fiscalização não
consegue estar em todas as frentes de trabalho 100% do tempo. Por isso, é fun-
damental que os trabalhadores entendam e acreditem nos benefícios do cumpri-
mento de todas as normas e procedimentos, sem fazê-lo somente quando existir
fiscalização no acompanhamento de suas atividades. Quando as boas práticas
viram hábito, podemos dizer que houve uma mudança cultural na empresa ou
empreendimento, e que um programa desse tipo, provavelmente, logrará êxito.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O objetivo do presente estudo de caso é apresentar uma sugestão de pauta
de treinamento de nivelamento para técnicos de segurança que atuam na indús-
tria de óleo e gás no segmento offshore. O foco desta lição está na qualificação
dos mesmos, que devem atuar cada vez melhor. Os técnicos de segurança devem
ser agentes propagadores da cultura de segurança e contribuir para a aderência
da unidade em que trabalham dos regulamentos técnicos de segurança opera-
cional da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
promovendo um entendimento das lacunas presentes no sistema de gestão de
segurança operacional. Esta lição proposta é uma forma de capacitá-los para a
compreensão do seu papel e aprimoramento da gestão.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
O conteúdo programático do treinamento foi estruturado para uma carga
horária de 15 horas. Pode ser realizado presencialmente ou online.
Na opção presencial, os recursos necessários são: uma sala com lousa bran-
ca, flipchart, computador e projetor para os palestrantes, cadeiras e mesas para
os alunos.
Na opção online, os recursos necessários são: plataforma virtual para co-
municação, colaboração e interação dos alunos por bate-papo, videoconferências
e armazenamento de arquivos (incluindo colaboração em arquivos), acesso à in-
ternet e computador para todos os participantes, palestrantes e alunos.
Em ambas as opções, sugere-se a divisão da carga horária em dois ou mais
dias, preservando um intervalo de 10 a 15 minutos no turno da manhã e tarde,
facilitando a concentração de todos os envolvidos no treinamento. Indica-se a
adoção de turmas médias entre 20 a 30 profissionais, de modo a permitir a di-
versidade de participantes, mas também o acompanhamento mais próximo do
palestrante no atendimento às dúvidas e comentários dos alunos.
Por fim, é importante a divisão do conteúdo por diferentes palestrantes,
favorecendo que cada palestrante detenha um profundo conhecimento sobre o
seu respectivo tema.
5.METODOLOGIA
Em boa parte dos cursos técnicos para formação de técnicos de segurança
e em treinamentos dentro das próprias empresas, o profissional técnico de se-
gurança tem a maior parte da carga horária voltada para disciplinas no âmbito
da segurança ocupacional. Por vezes, outra vertente muito importante que é a
segurança de processo, ainda é menos abordada.
No Brasil, o arcabouço regulatório de gerenciamento da segurança opera-
cional (segurança de processo e ocupacional) é bem robusto e está suportado, em
especial, por cinco regulamentos técnicos aplicáveis às atividades e instalações
marítimas e terrestres da área de exploração e produção (E&P), emitidos pela
ANP, conforme figura 1.
6. RESULTADOS
Os resultados esperados com a implementação desse treinamento é a me-
lhor compreensão por parte dos técnicos de segurança da indústria do óleo e gás
offshore sobre o sistema de gestão de segurança de processo baseado em risco.
O sistema permite maior atuação dos mesmos como disseminadores de conheci-
mento, não só de segurança ocupacional, mas também de segurança de processo,
bem como de questões regulatórias de segurança operacional em suas platafor-
mas.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Toda a atividade planejada com o envolvimento da equipe de HSE, se aten-
tar para cada detalhe executivo, será realizada de maneira eficaz, sem oferecer
riscos aos envolvidos, uma vez que estes serão prioritariamente eliminados em
suas respectivas fontes, ou devidamente controlados quando essa eliminação não
for possível.
Entendendo que o conceito de produtividade se baseia na produção segura,
sustentável e contínua, foi criado com base nesses pilares a ferramenta de gestão
de EHS denominada “C.I.A.D.I” - (CONTROLE INTEGRADO DE ATIVIDA-
DES, DESVIOS E INCIDENTES), que funciona em consonância com o plane-
3.APLICAÇÃO
Aplica-se à toda instituição empresarial que envolva pessoas e equipamen-
tos atuantes no setor produtivo, que realiza atividade e que esteja sob jurisdição
do Ministério do Trabalho e Emprego.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários para a implantação dessa ferramenta são o quadro
de profissionais habilitados (gerentes, engenheiros e técnicos) em relação às suas
respectivas áreas de atuação, mobiliário de escritório e computadores.
5.METODOLOGIA
1. Criação de um calendário de reunião semanal para planejamento em
conjunto com as etapas e atividades do projeto.
2. Alimentação da ferramenta C.I.A.D.I com as atividades planejadas,
favorecendo a criação antecipada de uma Análise de Risco – AR para
cada atividade. Levantamento de todos os riscos e definição das medi-
das de controle que irão garantir a preservação da integridade física dos
envolvidos e do patrimônio.
3. Acompanhamento das atividades em campo pela equipe de EHS, que
alimentará as lacunas de Desvio e Incidentes quando houver ocorrên-
cia.
4. Extração de relatórios semanais e/ou avulsos conforme a demanda e a
necessidade. Os relatórios serão apresentados nas reuniões gerenciais
para informação do atual cenário prevencionista do projeto.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O objetivo da lição aprendida é propor a diminuição do absenteísmo (nor-
mal e de afastamento pelo INSS), que afeta o lucro da empresa. Com menos faltas
e com a inclusão do empregado que não precisa se afastar, retira-se o estigma de
afastado, “nó cego” e outras denominações comuns à rotina de trabalho. O em-
pregado que poderia vir a se afastar passa a ser considerado e valorizado, tendo
uma atividade para ser executada e evitando o absenteísmo.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Não serão necessários recursos materiais ou financeiros, apenas a intera-
ção entre Segurança do Trabalho, Gestão imediata do colaborador e Medicina
Ocupacional para implementação da lição aprendida.
5.METODOLOGIA
O Trabalho com Restrição Médica corresponde às instruções para que o
colaborador exerça atividade laborativa de modo parcial, considerando a dispen-
sa por licença médica, cujo destino seria a sua residência (afastamento que o
retire da empresa até 15 dias, ou mais).
A proposta é que o colaborador permaneça no local de trabalho e na mes-
ma posição, executando atividade laborativa sem estar submetido a risco de
agravamento do problema específico de saúde que apresenta e nem à situação
de constrangimento perante os colegas de trabalho devido à limitação de saúde
apresentada.
O agravo ou problema de saúde também não deve ensejar risco adicional
de acidente ou agravamento do atual estado de saúde ou que sua atividade restri-
ta não coloque em risco a segurança dos demais colegas de trabalho.
Em todos os casos haverá a necessidade de avaliação médica prévia, com
indicação das restrições e limites de atuação desse colaborador na atividade la-
borativa, e pronunciamento da Gerência e da Segurança do Trabalho sobre a
existência dessa atividade, a qual deve estar em conformidade com as limitações
apontadas pelo médico e pela resposta do colaborador.
Cabe à/ao:
Saúde Ocupacional: avaliar o colaborador, que deve ter em posse docu-
mento médico; emitir formulário padrão onde conste tipo de restrição para o tra-
balho e o período da restrição; divulgar o encontrado estimulando a participação
dos colaboradores, quando aplicável.
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES:
Ao empregado,
• Avaliar com o médico se possui condições de realizar as atividades pro-
postas com restrição;
Ao gerente,
• Avaliar a possibilidade de receber o empregado no mesmo cargo, res-
guardando as restrições propostas;
• Assinar as três vias do formulário e colher assinatura do Supervisor
imediato do empregado;
• Arquivar uma via do formulário para o seu controle interno;
• Orientar o empregado a retornar imediatamente ao Serviço Médico
para entregar uma via do formulário e dar continuidade ao processo.
6.RESULTADOS
• Diminuição do absenteísmo;
• Empregado se sente valorizado;
• Equipe mostra interesse e sinergia por meio do auxílio mútuo;
• Sinergia entre Segurança do Trabalho, Medicina Ocupacional e Gerên-
cia;
• Observação: após a avaliação com o setor jurídico e visto que o empre-
gado faria uma atividade dentro do rol de atividades concernentes à sua
função no PPRA, tal decisão não seria considerada um desvio de fun-
ção e com risco de demanda judicial trabalhista no futuro. Em outras
palavras, menor risco de litígio trabalhista, visto que existe assinatura
com concordância.
Deise Monteiro
Belém - PA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A IEA – International Ergonomics Association 2021 define Ergonomia
como a disciplina científica preocupada com a compreensão das interações entre
humanos e outros elementos. Além disso, define o ergonomista como o profis-
sional que aplica teoria, princípios, dados e métodos para otimizar o bem-estar
humano e o desempenho geral do sistema.
No Brasil, a norma referência para aplicação da Ergonomia, NR 17, estabe-
lece parâmetro para adaptação das condições de trabalho às características psi-
cofisiológicas dos trabalhadores, a fim de favorecer maior conforto ao trabalho,
segurança e desempenho eficiente. A norma também cita, em seu item 17.1.2,
3.APLICAÇÃO
Esta lição é simples, utiliza metodologia PDCA universalmente conhecida
e aplicada à área de Ergonomia no Trabalho. Pode ser desenvolvida em empresas
de qualquer porte que tenham interesse em otimizar recursos ao atender aos
requisitos da NR-17 Ergonomia, mas é natural àquelas que possuem ou dese-
jam possuir Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho, bem como
a certificação ISO 45001. A aplicação requer da equipe conhecimento técnico e
anotação de responsabilidade técnica na área de Ergonomia no trabalho, algum
conhecimento em ferramentas da qualidade total, persistência, resiliência, deter-
minação e desejo de transformar teoria em prática.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos humanos dependem do porte da empresa, mas é também
necessário um Ergonomista e, pelo menos, um representante de cada setor da
empresa para compor o comitê de gestão de Ergonomia. O custo das melhorias
depende do que for encontrado no diagnóstico. Geralmente, alguma melhoria já
5.METODOLOGIA
Seguindo a metodologia PDCA, o trabalho foi iniciado com: planejamen-
to do processo; realização do levantamento do contexto da organização; macro-
diagnóstico ergonômico; treinamento básico dos membros do comitê de cada
setor; realização de uma grande inspeção; análise técnica e avaliação dos riscos
realizadas por especialista em Ergonomia, resultando na classificação suportada
por ferramentas da qualidade total (matriz G.U.T, matriz de risco adaptada para
Ergonomia), bem como classificação (COUTO, 2011). Essas etapas foram segui-
das de elaboração do plano de ação de Ergonomia da organização e realizada a
sua gestão sistemática, como já é prática nas empresas (ver figuras 1 e 2).
6. RESULTADOS
Organizações que acreditam atender aos critérios da NR-17, com Análi-
ses Ergonômicas (AETs) inconclusivas e volumosas, dentro de armários e gave-
tas, ou aquelas que atuam nos efeitos da não Ergonomia sobre os trabalhadores,
oferecendo apenas Programas de Ginástica Laboral indiscriminadamente, não
atendem ao item 17.1 da norma, onde se lê: “Esta norma Regulamentadora visa
estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar má-
ximo conforto, segurança e desempenho eficiente”.
A realização de um diagnóstico (AET) pode ser um começo, mas não mo-
difica o ambiente ou adapta as condições de trabalho. Ele apenas produz evi-
dências de como anda a aplicação da Ergonomia na organização. A aplicação
de Ginástica Laboral pode, por sua vez, ajudar nas soluções de Ergonomia em
alguns casos, mas não se adapta às condições de trabalho e, muitas vezes, acaba
sendo utilizada como um mecanismo de “adaptação das pessoas ao trabalho”,
exatamente o oposto do que a NR-17 prevê.
Tendo em conta a evolução do pensamento preventivo, perpassando por au-
tores como Heinrich (1959), Bird e Fernández (1977), Kletz (1985), Reason (1990),
entende-se que a prevenção não tem apenas uma face. Vários fatores devem ser con-
siderados, inclusive o comportamento do trabalhador, mas este não deve ser o único.
É preciso fazer análise de causa, a fim de oferecer uma solução mais adequada.
Quando a Ergonomia tem vida, ela deve ser um processo capaz de identifi-
car, analisar, avaliar, tratar, verificar eficácia, padronizar, ou seja, adaptar as con-
dições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores; trans-
formar realidades e, até mesmo, a cultura, como os sistemas de gestão baseados
em melhoria contínua. É complexo, desafiador, mas possível.
Destas, 70% eram de baixo custo e tinham potencial para serem resolvi-
das com metodologia “ver-pensar-agir”, eliminando os riscos ergonômicos sem
a necessidade de estudo aprofundado mais demorado, encurtando o caminho
entre o diagnóstico e a disponibilidade da melhoria para o usuário. Os outros
30% exigiram estudo de Ergonomia, maiores recursos financeiros, reuniões de
gestão de mudanças, o que demandou mais tempo e medidas administrativas de
controle (gráfico 02).
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A globalização, aliada às necessidades das organizações atuais em se
manterem competitivas e a mercados cada vez mais exigentes, desafia a ges-
tão e os processos operacionais a uma constante inovação na concepção, pro-
dução e administração que propicie o desenvolvimento de novos produtos e/
ou serviços, ou a otimização dos mesmos. Nesse ínterim, busca-se qualidade,
flexibilidade, assim como a redução dos custos associados à necessidade de
inovar. E tudo isso acontece diante do cenário econômico mundial contem-
porâneo que apresenta mudanças tão rápidas que não se permite demora en-
tre decidir e agir.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser implementada por empresas do setor elétrico
que trabalham com atividades de inserção e extração de contatores e disjuntores.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida envolve custos diretos, necessitando alterar a luva de
proteção durante as atividades elétricas, caso não seja o mesmo equipamento de
proteção individual utilizado na empresa.
5.METODOLOGIA
A palavra “inovação” é derivada do termo latino innovatio, que significa
novidade. A inovação é “o aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que
resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agrega-
Descrição: Luva com tamanho aumentado propiciando ser utilizada por cima de uma luva de
borracha de alta tensão.
Padronizar 4% Padronizar a classe de luvas para algumas atividades de baixa tensão devido tato.
Nulos 19% Quatro respondentes dos 27 entrevistados não deram opinião sobre a luva.
6.RESULTADOS
Diante de um cenário corporativo em que as indústrias estão inseridas,
que é o de um contexto de mudanças constantes de mercado, propicia-se tratar
a gestão da inovação como instrumento de soluções e melhorias no processo ou
produto, tais como, entre outras, inovar o produto aplicado à segurança e higiene
do trabalho, temática central desta pesquisa.
Comprovou-se que a gestão da inovação contribuiu para a minimização do
risco de acidentes do trabalho, alcançando a resolução do problema, através da
alteração das dimensões da luva e incluindo-a no processo de manutenções elé-
tricas como sobreposição a outra luva de segurança, para que assim atendesse às
normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. Mediante essa inovação,
a própria indústria adotou a melhoria devido à pertinência do estudo e à neces-
sidade de proteção dos empregados no ramo da elétrica. Portanto, a inovação
atrelada a fases de desenvolvimento de produto contribui para a resolução do
problema.
Pode-se compreender que, além de ter solucionado o problema, cerne da
pesquisa, a inovação incremental permitiu a padronização de um produto na
execução das atividades elétricas, deixando claro o potencial de proteção ao ris-
co elétrico que o produto trouxe. O produto inovador permitiu estruturar, tam-
bém, a atividade, diminuindo os custos relacionados a possíveis afastamentos
por proteger os empregados de acidentes do trabalho no setor elétrico, pois, ao
minimizar o risco de acidentes, consequentemente contribui para o aumento da
segurança dos trabalhadores.
Com as análises dos dados das entrevistas, através de questionário aplicado
diretamente aos empregados da elétrica, o presente estudo permitiu novos rumos
investigativos que ensejam melhorias pontuadas nos critérios, como: maleabili-
dade, orientações de uso, adequação da luva e aceitação da luva. Na utilização do
produto, o futuro estudo deve tratar as orientações de uso, retomando os esclare-
cimentos sobre o manuseio do produto, dando ênfase na proteção oferecida aos
executantes do setor. Em relação ao critério de aceitação e adequação do produto,
o estudo deve ser direcionado a definir o produto por classe de risco, através de
mapeamento por área e por exposição do empregado à tensão elétrica, o que
poderá favorecer a aceitação e a adequação da luva, pois quanto menos camada
de proteção a luva tiver, mais facilidade de manuseio o produto permite, e sem
comprometer a segurança do empregado.
922 Ellen M.
Ellen
R Campos
M. R Campos
VESTIMENTA PARA
ELETRICISTAS (EPI)
Ellen M.R.Campos
São Luis - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Conforme Academia Pearson (2011, p. 77-79), as inovações podem ser
classificadas de diversas formas: segundo a área de negócio, o impacto que a ino-
vação provoca, as expectativas do mercado e como a empresa se encontra dentro
do processo inovador. A inovação sobre a qual vamos tratar corresponde ao grau
de impacto provocado, sendo esta dividida em incremental e radical De acordo
com o autor, a inovação incremental é aquela que inclui de maneira gradual me-
lhorias no processo, serviço e produto já existente. A continuidade de inovação
incremental é considerada como melhoria contínua.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser implementada por empresas do setor elétrico
que trabalham com atividades de manobra em contatores e disjuntores a partir
de 440 volts.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida envolve custos diretos, sendo oportuno mudar a ves-
timenta de proteção durante as atividades elétricas, caso não seja o mesmo equi-
pamento de proteção individual utilizado na empresa.
5.METODOLOGIA
A boa prática consiste em implementar melhorias nos equipamentos de
proteção individual, especificamente na vestimenta utilizada para as atividades
elétricas. Essas vestimentas podem minimizar ou até eliminar o risco do efei-
to sino na possível ocorrência de explosão/fogo repentino, durante a extração
e inserção de contatores e disjuntores a partir de 440 volts. A premissa básica é
trabalharmos de forma preventiva e na aplicação dos requisitos legais normati-
vos. Quando expostos à eletricidade, os profissionais precisam estar qualificados,
habilitados e autorizados para realizar as atividades que requerem concentração,
cumprimento de procedimentos, treinamentos e utilização de equipamentos de
proteção individual adequado ao risco elétrico.
Descrição: Plano de ação para adequação das vestimentas de eletricista. Informativo sobre a
vestimenta de eletricista que foi adquirido e padronizado para uso nas atividades elétricas
Na minha opinião, acho muito desconfortável, mas tem um alto grau de proteção, talvez um macacão
completo com um tipo de viseira que embace menos.
Foi uma grande sacada a substituição, pois a nova vestimenta evita que o eletricista seja atingido de
baixo para cima pelo arco voltaico projetado.
Muito boa, porém, como a vestimenta gera muito calor, é indispensável que a subestação esteja bem
climatizada.
6.RESULTADOS
Compreendemos que, além de ter solucionado o problema através da in-
clusão de uma boa prática, comprovamos o potencial de proteção ao risco elétri-
co que a vestimenta trouxe, assim como a reestruturação da atividade, diminuin-
do os custos relacionados a possíveis afastamentos ocasionados por acidente no
setor elétrico. Ao implantar a boa prática, há a prevenção do trabalhador frente
ao risco.
Com a análise dos dados das entrevistas, coletados a partir de questionário
aplicado diretamente aos empregados do setor de elétrica, a referida boa prática
permitiu novos rumos investigativos e novas melhorias pontuadas nos critérios
ligados ao item conforto do empregado, durante o uso da vestimenta. No todo,
o resultado alcançado foi a eliminação do efeito sino através da substituição da
vestimenta capa 7/8 por um conjunto de calça e blusa categoria 4, atendendo
ao requisito da norma regulamentadora NR 6 – Equipamento de Proteção In-
dividual, adotando um equipamento com certificado de aprovação e reiterando
maior segurança aos empregados em relação ao risco de arco elétrico.
Fator importante a ser ressaltado é a padronização das vestimentas (equi-
pamentos de proteção individual) nas atividades de manobras de contatores e
disjuntores. Uma das dificuldades iniciais foi encontrar no mercado um equipa-
mento de proteção que atendesse às nossas exigências e, em paralelo, inclui-la ao
sistema interno de compras, de modo a gerar um código padrão do equipamento
para posterior ordem de compra. Aliado a esse impasse, a dificuldade seguinte a
ser superada foi a de conseguir uma quantidade de vestimentas suficientes para
aquisição por parte do fornecedor, o que nos levou a trabalhar com a substituição
gradativa e solicitar ao fornecedor, também, um número mínimo de estoque, evi-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A segurança ocupacional ou do trabalho é a garantia de um estado satis-
fatório de bem-estar físico e mental ao trabalhador na empresa e, se possível,
fora do ambiente dela (em viagem de trabalho, no lar, no lazer etc.). É a parte de
planejamento, organização, controle e execução do trabalho que objetiva reduzir
permanentemente os riscos inerentes ao processo de trabalho e, com isso, as pro-
babilidades de ocorrência de acidentes.
Existem diversas teorias que visam explicar o fenômeno dos acidentes do
trabalho nas mais diversas linhas do pensamento. Arruda (2016) descreve di-
versas dessas teorias, e cada uma, em suas limitações, tenta explicar as razões da
existência do acidente do trabalho nas organizações.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que têm interesse de evoluir o processo de
análise e tratamento de incidentes e desvios em saúde e segurança.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não evolve
custos diretos, apenas direcionamento de esforços e processos de trabalho utili-
zando os recursos já existes na organização, uma nova maneira de o fazer com os
mesmos recursos.
5.METODOLOGIA
A técnica dos 5 Porquês teve sua origem no Sistema Toyota de Produção,
no Japão, e é até hoje utilizada como técnica de análise sobre determinada neces-
6. RESULTADOS
Organizações de sucesso são aquelas que investem no aperfeiçoamento e
desenvolvimento das pessoas e dos processos. As empresas dependem das pes-
soas para todas as suas atividades. Investir em saúde e segurança das pessoas é
garantir um futuro com menor probabilidade de problemas e maior possibilida-
de de sucesso no negócio.
Nesse caso, a ação corretiva é uma ação planejada com o objetivo de eli-
minar as causas de uma não conformidade e impedir que elas se repitam. E ao
identificar as causas-raiz e contribuintes de um acidente e desenvolver recomen-
dações para prevenir a ocorrência de acidentes similares, a organização demos-
tra comprometimento com a segurança e terá melhores resultados. O método
aplicado demostrou-se suficientemente poderoso para lidar com os problemas
encontrados na realidade e capaz de detectar as causas que devem ser bloqueadas
para evitar a recendência dos incidentes e falhas no futuro.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A segurança ocupacional ou do trabalho é a garantia de um estado satis-
fatório de bem-estar físico e mental do trabalhador na empresa e, se possível,
fora do ambiente dela (em viagem de trabalho, no lar, no lazer, etc.). É a parte de
planejamento, organização, controle e execução do trabalho que objetiva reduzir
permanentemente os riscos inerentes ao processo de trabalho e, com isso, as pro-
babilidades de ocorrência de acidentes.
Existem diversas teorias que visam explicar o fenômeno dos acidentes do
trabalho nas mais diversas linhas de pensamento. Arruda (2016) descreve di-
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que tenham interesse de evoluir no proces-
so de investigação e análise de incidentes.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não envolve
custos diretos, apenas direcionamento de esforços e processos de trabalho que
utilizam os recursos já existes na organização. É uma nova maneira de fazer com
os mesmos recursos.
6.RESULTADOS
Organizações de sucesso são aquelas que investem no aperfeiçoamento e
desenvolvimento das pessoas e dos processos. As empresas dependem das pes-
soas para todas as suas atividades. Investir em saúde e segurança das pessoas é
garantir um futuro com menor probabilidade de problemas e maior possibilida-
de de sucesso no negócio.
Nesse caso, registrar e analisar adequadamente os incidentes traz maior
aprendizado organizacional sobre as causas, riscos e processos, e confere maior
assertividade na tomada de decisão e gestão de riscos. O método aplicado é su-
ficientemente poderoso para lidar com os problemas encontrados na realidade e
capaz de detectar as causas que devem ser bloqueadas para evitar a recendência
do incidente no futuro.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
É importante a compreensão de que os riscos estão presentes em todas as
atividades humanas, independente do local e do nível de atividade corporativa.
A G.R. – Gestão de Riscos se originou após a segunda guerra mundial em alguns
países da europa e nos Estados Unidos dentro da área de seguros, tal movimento
se deu com o objetivo de reduzir gastos com os prêmios de seguros e aumentar
o nível de proteção às empresas. Para se atingir os objetivos, havia que se exercer
uma profunda análise para verificação das situações reais de risco considerando
fatores como a identificação de riscos, a atenuação, bem como a avaliação da
probabilidade de perda (BRASILIANO, 2016).
3.APLICAÇÃO
Que pese a necessidade de conhecimento na área financeira para a realiza-
ção análise de investimento, a presente lição aprendida pode ser implementada
por organizações que demandam investimento significativo em H.O. e que quei-
ram aprimorar seu processo de G.R. com equipe própria de higienistas.
Tabela 1
Fluxo de Caixa
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas
(-) Tributos
(-) Custos Variáveis
(-) Custos Fixos
(-) Despesas Totais
(-) Depreciação
(=) LAJIR
Desp. Fin.
(=) LAIR
(+/-) IR
(=) Lucro Líquido
(+) Depreciação
(-) Valor Residual
(-) Investimentos
1
Não obstante a expectativa de vida útil dos equipamentos de H.O. serem superiores a 5 anos
(devidamente acondicionados, transportados, manuseados e calibrados), adotou-se oportunamente
este parâmetro de tempo em razão das características do escopo de avaliações (demanda).
Fonte: Adaptado pelo autor. Planilha ilustrativa, pois os valores foram suprimidos devido à
confidencialidade das informações
Tabela 2
Índices obtidos no Projeto
Capital Próprio
TMA (% a.a.)1 6,29%
VPL (R$)
TIR (% a.a.) 12%
Payback descontado (meses) 26,07
IL - Índice de Lucratividade >1
Fonte: Adaptado pelo autor. Os valores referentes ao VPL e IL foram suprimidos, no entanto,
os valores referentes ao TMA – Taxa Mínima de Atratividade, TIR – Taxa Interna de Retorno e
payback são reais do projeto (TIR > TMA – projeto viável).
5. METODOLOGIA
6.RESULTADOS
O objetivo principal da GR é a criação e proteção de valor. Neste contexto,
o projeto trouxe resultados positivos, uma vez que a gestão direta dessa atividade
Fragmento do Fluxograma
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Existe histórico de acidentes em diversos ramos de atividade devido ao
choque elétrico que ocorre na utilização de ferramentas elétricas de baixa po-
tência, extensões e máquinas de solda. As fiações mal isoladas, ou mesmo dani-
ficadas, durante o uso favorecem a ocorrência de muitos casos que podem levar
a óbito e/ou lesões permanentes. Para minimizar esses acidentes, o objetivo desta
lição é estudar alternativas mais seguras e eficazes.
Este projeto focou no campo industrial e a ideia do uso de um Interruptor
Diferencial Residual (IDR) foi implantada em caráter experimental com sucesso.
Para tanto, chamamos as maiores fabricantes no Brasil e no mundo (Bosch e De-
3.APLICAÇÃO
Apesar deste estudo focar no campo industrial, a ideia foi implantada em
modelo experimental com sucesso, envolvendo fabricantes nacionais e mundial,
como a Bosch e a Dewalt.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
O orçamento de cada IDR é de, aproximadamente, R$ 200,00. O custo total
de instalação (mão de obra) de 50 IDRs não foi computado, pois foram feitos na
fábrica pelos eletricistas com a liberação da empresa.
Custo total IDR + instalação = R$ 10.000,00. Os dispositivos foram fabri-
cados e instalados em dois meses (março e abril de 2019).
Obs.: Apenas para comparar, se fôssemos instalar o IDR em todas as toma-
das STECK FEMEA da fábrica (~200 pontos), o custo seria de R$ 40.000,00 e o
tempo de instalação seria de mais de 6 meses, pois é necessário desenergizar as
tomadas e isso não é possível a não ser em paradas programadas. Nesse caso, a
mão de obra a ser utilizada seria muito maior.
5.METODOLOGIA
É importante destacar que o uso do IDR não elimina o uso do DR em pai-
néis de força e de iluminação na indústria. O uso do DR e IDR proporcionam
uma redundância que aumenta a eficácia na proteção em segurança para evitar
choques elétricos, os quais podem levar a óbito, e, portanto, salvar vidas.
Fizemos novo contato com a STECK e pedimos a produção de tomada
MACHO com o IDR inserido. A STECH informou não ter a linha do produto,
dificultando o desenvolvimento de produto (mais de dois anos de estudo e im-
plantação). A empresa não poderia nos atender.
Os modelos de tomadas machos comuns da STECK aqui citados, sem IDR,
estão representados nas Figuras 1 e 2.
Nessa hipótese, observamos que poderíamos montar uma caixa com o IDR
dentro e instalar na saída das tomadas STECK macho as ferramentas com exten-
sões e as máquinas de solda, mantendo o IDR próximo à saída da carga (próximo
da tomada – 300mm).
Fizemos um estudo de custo e partimos com o objetivo de instalar o dispo-
sitivo nas ferramentas em curto prazo (6 meses). Ver Fotos 1, 2 e 3.
Gráfico 1
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A Prescrição de Desempenho Preventivo em Saúde e Segurança do Traba-
lho aborda os comportamentos inseguros, as condições perigosas para trabalho e
as falhas existentes nos variados processos que envolvem a segurança ocupacio-
nal que, porventura, possam agregar prejuízos para o negócio.
A ferramenta comporta técnicas de administração que resultam em uma
mudança positiva no desempenho preventivo de segurança e saúde ocupacional
da empresa.
Tem-se o objetivo de compreender, mudar e/ou manter padrões de com-
portamento-estruturas-processos, mas sobretudo identificar fatores (desvios) de
3.APLICAÇÃO
A Prescrição de Desempenho Preventivo em Saúde e Segurança do Traba-
lho pode ser aplicada em qualquer organização pública ou privada, no âmbito
operacional, financeiro, estratégico, comercial, logístico, RH, SSO, MA, entre ou-
tros, já que se trata de uma metodologia de suporte à Governança Organizacio-
nal em todas as suas frentes.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
O recurso inicial é o investimento em um programa/treinamento que con-
temple a análise de percepção de riscos e desvios ocupacionais. Na sequência,
uma abordagem e familiarização da ferramenta em si, a lógica, o funcionamento,
a premissa e o resultado.
Outro recurso se destina à obtenção da assinatura do Microsoft Power BI,
onde todos os dados são modelados e transformados em relatórios interativos,
com a performance preventiva alcançada.
Esse custo de formação gira em torno de R$5.000,00 (cinco mil reais), que
se destina à entidade desenvolvedora da metodologia BBS – Behavior Based Sa-
fety, com a inclusão de objetos de projeto (estruturas) e processos SEPRO, com
certificação nacional.
Todavia, por se tratar de uma ordenação que tem como intuito a observa-
ção de pessoas e processos, a inspeção de ambientes e estrutura de trabalho, o
multiplicador precisará abastecer a plataforma com os dados pré-estabelecidos,
inclusive analisar a severidade dos desvios e/ou riscos, propor medidas corretivas
imediatas e estabelecer plano de ação.
5.METODOLOGIA
A metodologia da Prescrição de Desempenho Preventivo em Saúde e Se-
gurança do Trabalho é bastante simples de ser implementada, requerendo 5 eta-
pas para a sua implantação.
Primeira etapa − Observar: pessoas, processos e estruturas (condição) em
que a atividade está sendo executada.
Segunda etapa − Parar a atividade: Identificar trabalhadores, processos e
estruturas de forma a gerar riscos (passivos trabalhistas, lesões, danos ambientais
e patrimônio).
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Todos os processos educativos, assim como suas respectivas metodologias
e meios, têm por base uma determinada pedagogia, isto é, uma concepção de
como se consegue que as pessoas aprendam alguma coisa e, a partir daí, modi-
fiquem seu comportamento. A pedagogia escolhida, por sua vez, se fundamenta
em uma determinada epistemologia ou teoria do conhecimento.
Em se tratando da empresa, o seu maior patrimônio são as pessoas que
dela fazem parte, pois mesmo estando na era da informação e da tecnologia, o
intelecto humano é a base que sustenta as organizações. Contudo, o diferencial
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é totalmente viável em empresas de pequeno, médio
e grande porte que queiram melhorar a atuação de instrutores técnicos e inter-
nos em sala de treinamento e investir na conscientização e em um programa
de ação de desenvolvimento mais efetivo, objetivando a conscientização durante
processos de aprendizagem. Dessa forma, a empresa garante que programas de
capacitação e treinamentos especificamente técnicos e para determinadas fun-
ções deixem de ser apenas protocolos de legislações a serem seguidos.
Vale ressaltar que o público ao qual foi aplicada a capacitação pedagógica é
de empresa terceira (empresas terceirizadas de uma multinacional) e um grupo
específico de profissionais (todos profissionais de SSMA), porém, o programa
pode ser aplicado para o público geral e técnico, que não possuem formação di-
dática especializada, porém têm em seu portifólio ou atribuições ministrar trei-
namentos ou conduzir ações de desenvolvimento/conscientização.
Exemplos de profissionais que podem passar por capacitação pedagógica/
didática ou andragógica:
1. Profissionais de Saúde, Segurança e Meio Ambiente;
2. Instrutores técnicos em qualquer categoria;
3. Gestores de contratos (para condução de reuniões referentes ao con-
trato);
4. Líderes formais (para condução de reuniões estratégicas, entre outros);
5. Condutores de ações de desenvolvimento estratégico.
5.METODOLOGIA
Os assuntos abordados no módulo da Capacitação Pedagógica são focados
na aplicação da didática em sala de treinamento e buscam provocar no partici-
pante a percepção da importância de seu envolvimento no processo de aprendi-
zagem durante um treinamento operacional. A capacitação dentro da indústria
representa a valorização intelectual para aprimoramento de atividades manuais,
portanto, o instrutor/multiplicador precisa entender o seu papel como mediador
desse aprendizado.
A Capacitação Pedagógica tem carga horária total de 16 horas e seu con-
teúdo programático é aplicado da seguinte forma:
Parte 1:
Módulo Contextual:
História da Educação; A Educação como instrumento de mudança; Educa-
ção no Trabalho; Psicologia da Educação.
Parte 3:
Módulo Integrador:
Aplicação prática (Elaboração de Plano de aula; Elaboração de material di-
dático e defesa de um tema escolhido em sala de treinamento).
Primeira turma de Alinhamento Técnico – Descrição: Critérios para avaliação dos indicados a
Capacitação Pedagógica, 2012. “Destaque de SMS”
6.RESULTADOS
A ênfase dada à importância da Capacitação Pedagógica proporcionou
uma reformulação no processo de ensino-aprendizagem no ambiente empresa-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A experiência descrita abaixo está relacionada à gestão do Ensino de In-
cidentes de Alto Potencial em uma grande empresa de mineração de cobre no
Chile.
Um dos elementos mais eficazes e, ao mesmo tempo, mais difíceis de im-
plementar no campo da segurança na mineração - talvez em qualquer organiza-
ção voltada para a produção - é o Learning. Dodgson descreve a aprendizagem
organizacional como “a forma como as empresas constroem, fornecem e organizam
conhecimentos e rotinas em torno de suas atividades e dentro de suas culturas; e se
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser aplicada em todo o quadro e/ou em qualquer
tipo de indústria que esteja interessada em melhorar seu potencial de aprendiza-
gem a partir de eventos de alto potencial.
4.REQUISITOS DE RECURSOS
Sua implementação exigiu o desenvolvimento de um sistema de compu-
tador que permitisse o carregamento, disseminação e gerenciamento de IPE
(referência, análise, implementação de lições aprendidas, verificação e monito-
ramento de sua implementação). A implementação desse modelo de gestão de
aprendizagem, no caso do IP, incluiu um processo de gestão de mudanças para
sensibilizar a organização e uma estratégia de acompanhamento e auditoria.
5.METODOLOGIA
A metodologia consiste em cinco etapas, sendo elas: carregamento do IPE
no sistema, aprovação pelo nível corporativo, divulgação da linha e unidades
para análise da aplicabilidade, verificação da aplicação das lições aprendidas e,
por último, implementação de lições aprendidas, acompanhamento e monitora-
mento. O fluxo do processo pode ser verificado no gráfico abaixo.
ACIDENTOGRAMA
Nome do incidente:
Unidade:
empresa:
Local de Ocorrência:
Data:
Hora:
Descrição do Incidente:
Ações Corretivas
Lições aprendidas
Uma vez que o acidente é carregado e aprovado pelo nível corporativo, ele
é disseminado para a organização e armazenado em um banco de dados, que
pode ser consultado por todos os membros da organização, sejam eles próprios
ou contratados.
Os estágios do método são detalhados abaixo:
6.RESULTADOS
Em síntese, os resultados dessa experiência foram:
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O monitoramento da temperatura dos freios traseiro e dianteiro dos ca-
minhões foi criado na construção de uma rodovia, dentro de uma mineradora,
para verificar o comportamento dos condutores do projeto. O objetivo é reduzir
a utilização do freio pedal (disco e tambor) e a condução errada do caminhão
em área com muitos aclives e declives acentuados. Com esse controle, é possível
identificar os condutores que não utilizam o freio motor adequadamente e exce-
dem o uso do freio pedal.
Essa situação causa vários acidentes, inclusive acidentes graves, por falta
de eficiência do freio pedal e, consequentemente, pelo aumento de velocidade do
3.APLICAÇÃO
Esta prática pode ser replicada em projetos que envolvam terraplanagem e
que tenham um relevo elevado, com aclives e declives acentuados. Esse monito-
ramento é realizado por um Master Drive / Técnico de Segurança ou responsável
pelo transporte da empresa, com o treinamento adequado no termômetro infra-
vermelho e conhecimento sobre o limite de temperatura aceitável nas rodas dos
caminhões naquele local.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários são: ter termômetro infravermelho com uma va-
riação de temperatura de 60° até 200°, profissionais treinados para realizar o mo-
nitoramento e estudo específico do local, atividade e relevo para definição da
temperatura aceitável do sistema de freios dos caminhões. Para isso, será neces-
sário definir quais marcas e modelos serão utilizados na operação, pois a tempe-
ratura pode variar de equipamento para equipamento.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Trabalhar com içamento de cargas no Brasil é um fator complicador devido
à falta de padronização e regulamentação. Os usuários praticantes de içamento
possuem um entendimento discrepante, isto é, pensamentos heterogêneos em
um setor muito perigoso.
Em algumas situações, é percebida a falta de capacitação e qualificação das
pessoas envolvidas, bem como a ausência de requisitos técnicos e de gestão para
essa atividade. O resultado, às vezes, é catastrófico, tal como as perdas que são
constatadas, a cada dia, nos canteiros de obras e em várias partes do país.
Por outro lado, é observado pouco avanço em legislação. As poucas nor-
mas brasileiras que existiam para o segmento (NBR 10852/1989 - Guindaste de
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as empre-
sas de qualquer área ou segmento que possuam o interesse de evoluir no processo
de categorização dos içamentos com guindastes terrestres e a mitigação dos riscos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não envol-
ve custos diretos, apenas o direcionamento de esforços e processos de trabalho
rumo a novas práticas. Serão utilizados os recursos já existentes na organização.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Com as novas formas de produção e reestruturação das organizações, no-
tou-se um enorme acréscimo da produtividade e da intensificação do trabalho,
tornando esse espaço causador de novos riscos que resultam em maior exigência
e sobrecarga para trabalhadores e trabalhadoras. Segundo a Organização Inter-
nacional do Trabalho, especificamente no campo dos riscos psicossociais, ado-
ta-se a concepção de risco como um dano à integridade física ou mental de um
trabalhador, seja na forma de um transtorno ou doença, seja por lesão ou aciden-
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada por todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que tenha interesse de evoluir o processo de
gestão de riscos psicossociais facilitadores de acidentes de trabalho. Entretanto,
a análise de riscos psicossociais deve ser realizada por um profissional psicólogo.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
No caso de aplicação presencial, é necessário o questionário de avaliação
impresso. A aplicação também pode ser realizada por meio de disponibilização
de questionário online através de plataformas que suportem a inclusão de for-
mulários. Além disso, uma urna preparada para receber os questionários preen-
chidos também é necessária. No caso de aplicações em grupo, é necessário que
exista um projetor que facilite as explicações acerca do questionário a ser preen-
chido. Após a coleta de dados, utiliza-se programas como o Excel ou o Statistical
Package for the Social Sciences (SPSS) para a análise estatística das respostas. O
último software possui assinatura paga de R$586,28 (quinhentos e oitenta e seis
reais e vinte e oito centavos) e, embora seja o software mais conhecido na área,
possui substitutos gratuitos, dentre eles o JASP.
5.METODOLOGIA
6.RESULTADOS
Os resultados encontrados estão descritos conforme o quadro abaixo. A
variação no número de respondentes se deu por razão de alguns trabalhadores
não terem respondido a escala de maneira completa.
Perfil dos trabalhadores avaliados
Nível Operacional
Idade Entre 19 e 58 anos
Escolaridade Ensino Médio Completo
Sexo Masculino
Gênero Masculino
Tipo de contrato de trabalho Efetivo - CLT
Os laços afetivos são fracos entre as pessoas desta organização 72 2,43 Pouco característico
Itens que compõem a análise do estilo “coletivista” Respondentes Média Presença do Estilo
Somos incentivados pelos gestores a buscar novos desafios 72 4,08 Padrão predominante
Os gestores favorecem o trabalho interativo de profissionais de
72 4,08 Padrão predominante
diferentes áreas
A competência dos trabalhadores é valorizada pela gestão 72 3,58 Padrão predominante
Falta-me liberdade para dizer o que penso sobre meu trabalho 66 1,64 Baixo
Média das respostas para os itens que compõem o fator “danos psicológicos
no trabalho”:
Itens do fator “danos psicológicos no trabalho” Respondentes Média Risco
Amargura 66 1,20 Baixo
Sensação de vazio 66 1,20 Baixo
Mau humor 66 1,71 Baixo
Vontade de Desistir de Tudo, tristeza 66 1,24 Baixo
Perda da autoconfiança 66 1,18 Baixo
Solidão 66 1,23 Baixo
Média das respostas para os itens que compõem o fator “danos físicos”:
Itens do fator “danos físicos” Respondentes Média Risco
Dores no corpo 66 1,50 Baixo
Dores no braço 66 1,83 Baixo
Dor de cabeça 66 2,10 Baixo
Distúrbios digestivos 66 1,98 Baixo
Dores nas costas 66 2,50 Baixo
Alterações no sono 66 2,3 Baixo
Dores nas pernas 66 1,88 Baixo
Distúrbios circulatórios 66 1,17 Baixo
Alterações no apetite 66 1,26 Baixo
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O objetivo desta lição aprendida é demonstrar como podemos utilizar
ferramentas comportamentais no ambiente de trabalho para compreender os
fatores contribuintes que levam os indivíduos a apresentarem comportamento
de risco, bem como reforçar os fatores relacionados ao comportamento seguro,
construindo um espaço de aprendizado contínuo da percepção de risco e evolu-
ção da cultura de segurança.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Recursos materiais Humanos Financeiros
1 - Usuário ADM; Consultoria – Sistemas TI
Aplicativo web customizado 1 - ADM local para cada unidade; R$ 396.384,00*
via portal do colaborador. 1 - Analista de projetos de TI; Consultoria – Construção Painel
1 - Analista BI; BI
3 - Analistas de sistemas. R$ 9.000,00*
*Valor estimado
5.METODOLOGIA
Diariamente, convivemos com o “risco de estimação” em nossas atividades.
Então, como seria possível enxergá-lo antecipadamente?
No programa Segurança em Foco, a liderança tem a oportunidade de me-
lhorar sua própria percepção em um ambiente de risco. Essa prática é uma com-
binação de observação e conversa com os colaboradores sobre como gerenciar
riscos no dia a dia, funcionando como mais uma camada de controle.
Praticar Segurança em foco na área é uma oportunidade de a liderança
verificar todos os dias como estão seus compromissos com a segurança das pes-
soas e do processo, e o convite do programa é compreender o comportamento
de risco e transformar o comportamento do colaborador por meio da educação
para a segurança, bem como reconhecer e reforçar o comportamento seguro do
colaborador que está realizando a tarefa na área de Segurança.
Conhecer a prática da organização e o que se espera numa gestão com foco
em produção segura traz a excelência esperada na compreensão de uma cultura
prevencionista.
6.RESULTADOS
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O programa de Imersão implantado na Diretoria de Operações Ferrosos
Serra Sul busca promover a orientação, capacitação, cultura prevencionista e ob-
sessiva na busca do zero dano por parte de todos empregados, objetivando a mu-
dança de patamar e postura em relação à saúde e segurança dos trabalhadores.
A ideia principal é transformar o ser humano, trabalhando fortemente a cultura
dos empregados com exemplos teóricos e práticos dentro do programa interno
em Serra Sul.
3.APLICAÇÃO
A aplicabilidade é simples e pode ser implementada por todas as empresas
de qualquer área ou segmento que tenham o interesse de transformar cultural-
mente os seus colaboradores. O empenho e participação da alta liderança são
cruciais para o sucesso do programa.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos dependem da estratégia utilizada pela equipe de desenvolvi-
mento do programa. Em nossa empresa, a utilização de recursos internos e pro-
fissionais favorecem a valorização de profissionais e a troca de conhecimentos
entre os vários sites.
A equipe de desenvolvimento pode optar por contratar profissionais exter-
nos para a realização de treinamentos e palestras. Para isso, deverá avaliar o custo
da contratação de palestras e treinamentos em sua região.
5.METODOLOGIA
O programa é formado por dois grupos de profissionais. O primeiro grupo
estruturado destina-se aos líderes e técnicos especializados. Os técnicos especia-
lizados são mapeados como potenciais sucessores ao cargo de líderes, superviso-
res e coordenadores. Esses profissionais devem participar da Imersão de Segu-
rança para Líderes.
A ideia é manter uma sequência de aprendizados aos líderes e aos seus
principais sucessores. A imersão de líderes tem duração de 10 dias (80 horas de
treinamentos teóricos e práticos) divididos em duas semanas. Para marcar o ci-
clo, os líderes recebem uma camisa polo na cor laranja com a seguinte escrita nas
costas: Liderança Inspiradora.
A camisa é um símbolo importante para marcar a valorização do programa
dentro da unidade. O efeito é muito positivo em campo, pois é uma condição de
reconhecimento visual e pessoal que todos relatam ao final das instruções teó-
Referências:
• NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
• POL 0006-G – Política de Saúde e Segurança;
• POL 0009-G – Política de Gestão de Riscos;
• NFN 0001 – Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
• PTP 000773 – Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação
de Aspectos e Impactos;
• PGS 003123 – Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos de SSMA;
• PRO 0028051 – Diretrizes para utilização de ferramentas SSMA;
• PRO 027977 – Gerenciar Mudanças Corredor Norte;
• PNR 0031 – Diretrizes Para Permissão de Trabalho Seguro;
• PNR 000069 – Requisitos de Atividades Criticas – RAC;
• ISO 45.001 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional.
Definições:
• Imerso Operacional/Guardião: Empregado (a) designado pela liderança
da área para participar do programa de imersão durante 60 dias dedicados.
Estratégia de atuação
Reconhecimento
Encerramento
Planejamento inicial
Encerramento
Plano de aula
O plano de aula do programa de imersão de líderes, por ter um público-
-alvo estratégico, foi estruturado com 80h de carga horária. O resultado de HHT
(Horas Homem Treinamento) será computado em cada ciclo concluído e terá a
duração de 10 dias. Ex.: líderes treinados x carga horária = HHT.
IMERSÃO DE LÍDERES
6. RESULTADOS
É importante salientar que estamos com um ano e meio de realização do
programa e o objetivo é executá-lo por 8 anos, de modo a alcançar resultados
sustentáveis e consistentes em transformação cultural.
Abaixo, seguem alguns resultados esperados e alcançados ao longo dos
anos de imersão de liderança:
• Formação de um grupo estratégico de supervisores e técnicos especializa-
dos na Gerência Executiva de Operação e Manutenção Serra Sul, através
da imersão de 10 dias “dedicados”, com foco em Prevenção de Incidentes,
agregando em suas experiências o aperfeiçoamento dos conhecimentos em
S&S, M.A e Excelência Operacional;
Informação atual
O programa iniciou no dia 18/11/2019 e, até a presente data, está em ope-
ração com a 6° Turma de Imersão Operacional, prestes a iniciar a 7° Turma de
Imersão de Líderes. Coordenamos o programa do início até dezembro de 2020,
quando realizamos a transição para outros profissionais de segurança, os quais
se responsabilizaram em desenvolver e melhorar o programa de forma contínua.
Os líderes de Serra Sul foram dedicados e empenhados para fazer o pro-
grama acontecer. O mesmo tem ocorrido com os profissionais de segurança do
Corredor Norte, que participaram ativamente na execução de trabalhos, pales-
tras, apoio no campo com instruções importantes para o dia a dia dos imersos de
Segurança do Sul.
Equipe de desenvolvimento
Nome Gerência
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
Eixo 01: Triangulação em SST
Engenharia Gestão Comportamento
X
2.OBJETIVO
O líder é um componente fundamental para a obtenção de resultados, isto
não é segredo, o conceito de liderança muda através do tempo, muito por neces-
sidade das organizações em obter melhores resultados.
Liderança existe desde o tempo pré-revolução industrial, com artesões sen-
do liderados por alguém.
As mudanças da função do líder, que antes era apenas a de sentar em sua
cadeira e lidar com as peças (funcionários) de uma engrenagem maior (empresa)
de poucas atribuições, como organizar, planejar, corrigir e controlar, passaram
pela necessidade das empresas em obter resultados melhores que seus concor-
3.APLICAÇÃO
A “Academia de Liderança em Segurança” pode ser aplicada em qualquer
empresa, ramo, tamanho e tipos de serviços.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para uma excelente aplicação da metodologia, é necessário:
√Recursos
Intelectuais:
i) Multiplicador da Metodologia.
ii) Coach especialista em mapeamento de perfil comportamental (DISC).
√Recurso
financeiros:
iii) Capital para contratação consultoria para mapeamento do perfil com-
portamental, elaboração de apostilas, salas de treinamentos, logística,
alimentação, brindes, apoio inerente ao local de treinamento e proto-
colo de prevenção ao combate ao COVID-19, se necessário.
√Recursos
estruturais:
iv) Salas de treinamentos completa, apostilas, coffee break, banner de di-
vulgação, crachá para os participantes, pequenos brindes (canetas, blo-
cos de anotações, etc) e protocolos de prevenção ao COVID-19, dentro
do escopo definido de cada cidade e organização, se necessário.
5.METODOLOGIA
A metodologia para implantação respeita algumas fases importantes para o
sucesso do projeto, ora com atividades paralelas, ora com atividades sequenciais:
Fase 5: Coaching
Esta fase também ocorre entre os Módulos de Treinamentos e trata de um
acompanhamento de forma estruturada do líder, que já recebeu a devolutiva do
seu perfil comportamental.
O foco do coaching é apoiar o líder no processo de potencializar as carac-
terísticas positivas e tratar os pontos de atenção detectados no mapeamento de
perfil comportamental.
Fase 7: DIAGNÓSTICO
É a sequência e finalização do TCAL e todas etapas da academia de lide-
rança, onde é avaliado não somente a conclusão do programa, mas também a
evolução dos líderes desde o início e como a Academia de liderança em seguran-
ça trouxe mudança de comportamento e engajamento dos líderes.
Fase 8: FORMATURA
Por fim, há a formatura da turma de líderes, com entrega de diplomas em
uma cerimônia oficial com presença dos gestores e público da organização.
Uma boa prática é convidar os familiares para acompanhar a cerimônia,
dando a importância que o momento pede.
6.RESULTADOS
A academia de líderes para segurança trouxe a conscientização e protago-
nismo aos supervisores e encarregados, na busca da excelência em SSMA.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Há muito tempo, sabemos que os EPIs são apenas a parte mais visível, a
primeira camada da Hierarquia de Controles. O Gestor de SMS e o Gestor In-
dustrial, de maneira geral, devem ter a percepção da importância dos aspectos
culturais e comportamentais nos cuidados com a Segurança Industrial, Saúde
e Meio Ambiente, conforme será constatado nos diversos casos reais apresen-
tados.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Desenvolver a Inteligência Cultural e a capacidade de Análise Comporta-
mental.
5.METODOLOGIA
5.1 C
renças e convicções podem se sobrepor às
questões de SMS?
De 2006 a 2010 trabalhei no projeto de ampliação da refinaria de Pasadena,
da Petrobras. Como a ampliação não foi à frente, pois o pré-sal concentrou os in-
vestimentos da Petrobras (corretamente, do ponto de vista empresarial), fui atuar
no gerenciamento de paradas da Refinaria, que estava justamente em um pro-
cesso de parada de uma unidade de alquilação. Essa unidade produzia gasolina
de alta octanagem, através de um processo que utiliza o HF (ácido fluorídrico),
substância extremamente perigosa para o manuseio.
Para adentrar a unidade, era necessário, por cima do uniforme de trabalho,
usar vestimentas de proteção, com todas as possíveis entradas para o corpo fe-
chadas com fitas adesivas, de modo a evitar o contato do ácido fluorídrico com
a pele. Ademais, era requisitado o uso de máscaras por todos os participantes e,
em função disso, nenhum participante poderia usar barba, no máximo, bigode.
Eu uso barba desde a minha adolescência, quando me surgiram os pri-
meiros pelos faciais. Não obstante, enquadrei-me nas exigências e, ainda que me
fosse permitido o uso do bigode, raspei logo tudo.
No entanto, justamente o gerente de QSMS da Refinaria, que usava barba,
usava a máscara por cima da barba. Motivo: ele era muçulmano e sua religião
(não sei se o conceito se aplica a todas as vertentes do Islamismo) não o permitia
raspar a barba. Isso me chamou a atenção com relação à questão da controvérsia
entre as posições religiosas do indivíduo e as questões normativas de Segurança
Industrial.
Nos Estados Unidos, em função da multirracialidade criada pela intensa
imigração, há outros casos. A religião Sikh, de origem indo-paquistanesa, tem
Descrição: O elemento 12 é a
escada deslizante sobre trilhos,
a qual oferece acesso ao teto
flutuante do tanque. O elemento
5 é a vedação (não totalmente
estanque) formada por chapa
mola, com perfil de borracha na
extremidade.
6.RESULTADOS
O que desejo destacar nesta Lição Aprendida é que, mais do que aferrar-se
a normas e procedimentos, os quais, sem, dúvida são valiosos, posto que são
frutos de observações e lições aprendidas, todos nós, principalmente o Gestor de
Segurança do Trabalho, ou, de forma mais ampla, o Gestor Industrial, devemos
estar atentos à percepção do ambiente e de suas mudanças, com grande foco na
questão cultural e comportamental.
Os gerentes de projetos seguem habitualmente as diretrizes do Guia PM-
BOK (Project Management Body of Knowledge). Esse guia está na 6ª edição e está
sendo aguardado para breve o lançamento da 7ª edição, a qual representará, mui-
to provavelmente, a mais radical mudança entre edições. Até a edição atual, esse
Guia está muito focado em Processos, com uma abordagem muito clássica e, de
certa forma, mecanicista: Entradas nos processos, Ferramentas e Técnicas em-
pregadas nos processos, Saídas dos processos.
Além de uma redução das atuais 780 páginas para cerca de 350 páginas,
o que se sabe da 7ª edição é que, mais do que os Processos, são importantes os
Princípios. Essa mudança está muito alinhada com as características do atual
mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity, Ambiguity). Logo, o Gestor
de SST também deve estar atento a essas alterações e deve focar, tanto para si
quanto para a sua equipe, no:
• Desenvolvimento da Inteligência Cultural;
• Atenção às mudanças do entorno e de seus potenciais aspectos nas ques-
tões de Segurança;
• Atenção às questões comportamentais da equipe e foco não apenas no de-
sempenho, mas na aderência aos valores da empresa e da segurança.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O profissional de saúde e segurança do trabalho é o principal multiplicador
e disseminador da cultura de saúde e segurança no Brasil. Hoje, cidadãos brasi-
leiros não têm a oportunidade de aprender sobre o tema em escolas e faculdades.
O Brasil é o quarto país do mundo (1º China, 2º Tailândia, 3º EUA) em aci-
dentes ou doença do trabalho, com chance até de ocupar o primeiro no ranking,
já que temos muitos trabalhadores informais e não contabilizamos acidentes do-
mésticos, o grande vilão. Os acidentes domésticos resultam da baixa percepção
Esses acidentes geram grandes impactos para as famílias, pois podem re-
sultar em sequela parcial ou permanente. Outro fato importante é o custo para as
empresas e o governo devido aos afastamentos. Por isso, é fundamental fazer este
trabalho de conscientização e amadurecimento da cultura de saúde e segurança.
Neste momento, o profissional de saúde e segurança entram em cena para
colocar em prática a hierarquia de controle e implantar processos e procedimen-
tos que tornam qualquer processo de trabalho seguro.
3.APLICAÇÃO
O profissional de saúde e segurança sempre deve estar em busca de conhe-
cimento. Um simples curso feito para atuar na área não nos fornece a maturidade
suficiente, já que a contínua aquisição de novos conhecimentos favorece uma
perfeita aplicação dos cuidados diários que levamos a cada trabalhador.
Existem muitas formas de buscar esse amadurecimento, como através da
leitura de livros, congressos e atividades relacionadas com a nossa área de traba-
lho. Esse profissional deve estar preparado para atuar em qualquer segmento de
negócio, levando a mensagem genuína de cuidado ativo.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Necessita somente de muita determinação, proatividade, empatia e resi-
liência para colocar em prática o cuidado ativo e genuíno. Esses são os principais
atributos de um profissional de saúde e segurança do trabalho. Para uma boa
atuação, ele deve fazer seu melhor na condição que possui.
5.METODOLOGIA
Com um alto índice de acidentes envolvendo mão que segura a ferramenta
de trabalho, o chamado “mão da faca”, notamos uma grande necessidade de en-
tender a causa desses acidentes. Ainda que tenham luvas para serem usadas, em
muitos casos o seu uso não é feito.
6.RESULTADOS
Este trabalho nos mostra a importância do trabalho do profissional de saú-
de em transformar a nossa cultura de saúde e segurança, pois é preciso pensar
fora da caixa.
Não dispomos de operações isentas de seres humanos. Para mudar esse
cenário, precisamos de muita dedicação para levar esses ensinamentos a cada tra-
balhador. Eles são carentes de informações sobre saúde e segurança do trabalho.
Precisamos massivamente trabalhar esses desvios de comportamentos,
pois só assim teremos a diminuição dos índices de acidentes e de doenças ocu-
pacionais. A segurança inicia em casa, com a família trabalhando nesse cenário.
Cada colaborador, antes de iniciar a sua jornada, fará uma reflexão sobre quem
lhe espera em casa.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Estudos realizados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) demons-
tram que os acidentes envolvendo veículos foram a terceira maior causa de mor-
tes ou ferimentos no mundo no ano de 2020. Esse cenário não é muito diferente
no mundo corporativo, pois muitas empresas enfrentam esse mesmo problema
com a gestão da frota de veículos. Os acidentes no trânsito, em sua grande maio-
ria, podem ser evitados através da manutenção preventiva dos veículos, melhoria
das vias de circulação e conscientização dos motoristas.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é de fácil aplicação e pode ser implementada por todas
as empresas que possuem veículos para que os seus colaboradores ou terceiros
realizem as suas atividades ou deslocamento conduzindo veículos. Esse procedi-
mento é aplicável a todos os automóveis, minivans, vans, micro-ônibus, ônibus,
veículos utilitários, pick ups, transportadores de pessoas e veículos multiuso −
estes veículos podem ser próprios, arrendados ou alugados, bem como veículos
de prestadores de serviço que atuem em vias públicas e/ou áreas internas da em-
presa.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida envolve custos com a implantação de dispositivos e
tecnologias para monitorar os veículos e condutores. Outras ações dessa politíca
podem ser implementadas sem custos diretos, dependendo apenas dos esforços
das equipes do SESMT e da liderança ao utilizar os recursos já existentes nas
organizações.
5.METODOLOGIA
Identificar e controlar os riscos a que os trabalhadores estão expostos e
fornecer um ambiente de trabalho saudável e seguro são imprescindíveis para as
empresas que buscam estratégias para melhorar o desempenho e a qualidade dos
seus processos produtivos.
Realizar o gerenciamento da frota de uma empresa de forma eficiente ajuda
a controlar custos, garantir um uso consciente dos recursos e, principalmente, a
reduzir acidentes. Essa gestão pode utilizar dispositivos e recursos tecnológicos
que possibilitam controlar e alertar a empresa sobre os riscos e o comportamento
dos colaboradores.
Estudos demonstram que as principais causas de acidentes com veículos
são as condições de conservação do veículo; as condições do ambiente e, princi-
palmente, as condições e o comportamento dos motoristas. Portanto, uma polití-
Exemplo de Orientações do
Planejamento do trajeto Planejamento do trajeto
Rotograma
6.RESULTADOS
Com a implantação de uma política voltada para a gestão de frota e dos
condutores de veículos, que acompanhou as novidades tecnológicas disponíveis
no mercado e passou por constante aperfeiçoamento, a empresa apresentou uma
redução significativa no registro de sinistros e acidentes nos últimos 5 anos. Po-
de-se observar, também, uma melhora no comportamento e compromisso dos
colaboradores que conduzem veículos com relação à segurança.
Conclui-se, com este trabalho, que a implantação de uma politíca de ges-
tão de frota, um forte trabalho de conscientização e o monitoramento da saúde
e comportamento dos condutores são fundamentais na prevenção de acidentes.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
Eixo 01: Triangulação em SST
Engenharia Gestão Comportamento
X
2.OBJETIVO
Algumas atividades laborais, em função da natureza dos riscos e da sua
grande capacidade de causar lesões instantâneas e fatalidades, requerem um es-
forço adicional por parte de empresas, governos e profissionais ligados à preven-
ção de acidentes do trabalho.
Posso dizer que as atividades que lidam com agentes de riscos têm como
característica a alta gravidade (impacto) e a alta velocidade de manifestação dos
seus efeitos no homem. Essas atividades fazem parte da categoria de atividades
laborais críticas. Como exemplo, cito as atividades que envolvem profissionais
que lidam diretamente com riscos nucleares, incêndio, explosão, eletricidade,
3.APLICAÇÃO
Esta lição pode ser implementada em praticamente todas as indústrias, ins-
tituições, instalações e edificações que possuem profissionais que desenvolvem
atividades elétricas.
Independentemente do seu porte e complexidade, sabemos que até mesmo
níveis baixos de tensão têm um poder de letalidade muito alto, o que justifica um
constante trabalho de conscientização e desenvolvimento do comportamento se-
guro.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos para implementação de um programa de capacitação com-
portamental podem variar bastante em função da quantidade de profissionais
envolvidos e da complexidade das instalações e atividades desenvolvidas. De um
modo geral, costumo dizer que programas comportamentais podem nascer com
5.METODOLOGIA
Ao longo de minha carreira profissional, pude contribuir com empresas e
profissionais que buscaram melhorar as instalações e serviços com eletricidade,
seja na forma de consultorias, projetos ou treinamentos. Contudo, foi na implan-
tação de programas comportamentais de segurança em eletricidade que percebi
um dos maiores avanços na prevenção de acidentes nessas empresas.
Para obter bons resultados, os programas devem seguir uma estratégia bem
definida e construída em conjunto com todos os envolvidos no assunto. De um
modo geral, essas empresas seguiram uma sequência de desenvolvimento que é
muito conhecida no meio do design instrucional, que é o modelo ADDIE (Aná-
lise, Desenho, Desenvolvimento, Implementação e Avaliação), o qual detalho a
seguir:
1068 Emerson
Nomenonononooonno
Franco
ADAPTAÇÃO DO PROGRAMA DE
TREINAMENTO À ROTINA DOS
CONDUTORES EM UMA EMPRESA DE
TRANSPORTE DE CARGAS
Sebastião José de Souza
Guarulhos - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Em muitas situações em que temos que levar informações aos colabora-
dores sobre as melhores formas de prevenir e agir a situações de potenciais risco
de acidentes, lesões e doenças ocupacionais, encontramos barreiras dos mais di-
versos tipos, em especial em operações que têm um quadro bastante otimizado.
O objetivo desse case foi o de desenvolver e aplicar um modelo de programa de
treinamento que se adéqua à rotina dos motoristas.
Um panorama dos acidentes de trânsito no Brasil e seus reflexos na saúde
e segurança dos trabalhadores do setor:
3.APLICAÇÃO
Empresas de transportes de cargas de pequeno e médio porte que traba-
lhem com equipes reduzidas.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para execução desse case, foi destinada uma verba de R$ 25.000,00 por
ano. Nesse valor estão inclusas a contratação da consultoria e a distribuição de
prêmios aos motoristas que apresentaram boa participação e aproveitamento nas
ações desenvolvidas. Vale ressaltar que redução dos índices de acidentes com e
sem vítimas e a redução nos índices de multas representaram uma economia de
próximo de 6 x do valor investido no mesmo ano.
5.METODOLOGIA
1. A viabilidade de treinamento on-line;
2. Levantamento da rotina de trabalho;
3. Levantamento dos eventos não desejáveis;
4. Definição do modelo dos treinamentos.
Figura 1.
Figura 2.
Figura 4.
1076 Nomenonononooonno
FAÇA VOCÊ MESMO
TREINAMENTOS DE SEGURANÇA
EM REALIDADE VIRTUAL
Adilson José Monteiro
São Paulo - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Por que do uso da Realidade Virtual (VR) na educação em Segurança
no Trabalho?
Uma verdade absoluta é a de que o adulto não aprende da mesma forma
que uma criança, tendo esta o apoio na Pedagogia e o outro na Andragogia. En-
tão por que tentamos ensinar o adulto em salas de aula como se fossem crianças?
O Cone de Experiência de Dale é um modelo que incorpora várias teorias
relacionadas ao design instrucional e processos de aprendizagem. Durante a dé-
cada de 1960, Edgar Dale teorizou que os alunos retêm mais informações pelo
Descrição: Edgar Dale, Audio-Visual Methods in Teaching (3rd Edition), Holt, Rinehart, and Winston
(1969).
3.APLICAÇÃO
A aprendizagem contínua e o aumento da eficiência são essenciais para
qualquer empresa ou instituição que se preze. Absorver o material rapidamente,
otimizar a aplicação e otimizar a interação / fluxo de trabalho influencia direta-
mente os resultados financeiros.
Qualquer treinamento pode ser adaptado em Realidade Virtual.
Descrição: Cena mostrada dentro da Realidade Virtual incluindo vários conteúdos cognitivos (filme 2D,
textos, fotos, símbolos, etc.).
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
a) Treinamento:adquirir a licença do uso e treinamento na plataforma UpTale
(http://www.uptale.io/), que se aproxima de uma construção de Powerpoint in-
cluindo imagens e vídeos (2D e 3D), possibilidades de questionários, e “gates”
para outras cenas interligando-as como uma produção de um filme. É relativa-
Sabendo-se que o cérebro está enganado, ele vai sentir como se o corpo
todo se movimentou mais rápido que o normal na direção plana, que subiu ou
desceu, e que um objeto se aproximou rápido ou lento, dando as reações percep-
tivas no corpo e na mente. É o princípio da montanha russa na realidade 3D, você
sente como se lá estivesse.
Portanto, roteiro do filme e cuidados com a captura das imagens e fotos
requer estudo prévio e técnica desenvolvida com teoria;
d) Filmagem: pela minha experiência, a utilização do ângulo 360º para fotos per-
mite a ancoragem de vários recursos (filmes, fotos, pictogramas e sinais, tudo em
2D, além de som ambiente que pode ser escolhido como música de fundo) e uso,
no caso de filmagens, de cenas com 180º, por uma simples questão: você daria
as costas ao seu instrutor em uma apresentação se distraindo com outras coisas?
Lógico que não. Assim, o que está sendo apresentado na sua frente deve ser o
foco da sua atenção, e não deve-se se perder “navegando” pelo mundo virtual.
e) Qualidade da imagem: requer equipamento, luz adequada, som adequado,
para uma experiência rica de qualidade interativa. Filmagem sempre com luz na-
tural em dia claro traz bons resultados, e em ambientes fechados com interação
humana, o ideal é em torno de 300Lux de iluminação mínima, para se ter um
contraste de qualidade na cena.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A saúde do trabalhador é um tema que vem ganhando, a cada ano, mais
relevância, pelo menos desde a década de 80, quando foi lançado um novo olhar
sobre as relações do trabalho com o processo saúde-doença. Do ponto de vista de
uma organização, investir em saúde e bem-estar implica compreender um sujeito
em relação ao ambiente e aos componentes sociais, afetivos e econômicos que o
rodeia.
Considerando os aspectos subjetivos da concepção da saúde no trabalho,
um desequilíbrio na saúde do trabalhador pode ter causas existentes nos ambien-
5.METODOLOGIA
As pessoas que procuram o serviço de Plantão Psicológico para acompa-
nhamento e orientação estão vivenciando um momento de conflito. Sua capaci-
dade de encontrar alternativas para solucionar um determinado problema está
limitada e isso causa um grande sofrimento psíquico.
Em minha atuação no Plantão Psicológico, tenho recebido queixas, tais
como: questões profissionais (dúvidas quanto à profissão ou à carreira, relações
profissionais tóxicas, abuso de poder e assédio moral), exaustão, crises de angús-
tia ou ansiedade, depressão, conflitos familiares e de relacionamentos, abuso de
álcool, luto ou transtornos fóbicos (acentuados pela Covid-19).
O primeiro passo é acolher o indivíduo e ouvir a sua queixa. Deixar que
fale livremente, sem interrupção e, além disso, auxiliar na redução da carga que
vem carregando. Já nesse primeiro contato, é possível que a pessoa sinta algum
conforto em meio ao caos. É importante também buscar informações quanto ao
contexto social, familiar e econômico em que está inserido, permitindo a com-
preensão do mundo que o cerca.
6.RESULTADOS
Cuidar de questões referentes à saúde mental dos colaboradores favorece
a harmonia no ambiente de trabalho. O Plantão Psicológico dentro de uma em-
presa é uma prática importante, uma vez que oferece ao indivíduo um espaço
para falar abertamente sobre assuntos diversos que comprometem o desempe-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Segundo Juliana Bley (2014, p. 31), “capacitar e desenvolver pessoas para
que se tornem competentes para pensar, sentir e agir cuidando de si mesmas,
dos outros e deixando-se cuidar pelos outros, parecem ser o grande objetivo da
segurança baseada no comportamento humano. Vale dizer que a perspectiva da
prevenção de acidentes, necessita partir do sujeito que seja capaz de participar
efetivamente da construção do saber, incorporando o significado e sentido do
conhecimento e este alinhamento ser capaz, de posicionar tal sujeito para o fazer
seguro”.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é de fácil aplicação, possui um viés prático e pode ser
conduzida por todos os empregados. Além disso, leva em consideração o conhe-
cimento do indivíduo, isto é, as tarefas planejadas para o dia a dia, os procedi-
mentos e a comunicação fluida para gerar consciência sobre o trabalho seguro
diário.
Pode ser utilizada por todas as empresas de qualquer área ou segmento que
desejem gerar conhecimento da tarefa, sendo construída de forma fácil e impac-
tante para seus empregados operacionais.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Esta lição aprendida não envolve custos diretos, apenas direcionamento de
esforços para a conscientização dos condutores sobre a forma correta de aplicar
a metodologia do DSS andragógico.
É importante subsidiar os empregados na abordagem comportamental,
conduzindo-os na direção do DSS andragógico, que se pauta na escuta ativa e no
diálogo transparente.
5.METODOLOGIA
Para este modelo de DSS, utilizamos os princípios da Teoria de Malcolm
Knowles, que se baseia na aprendizagem dos adultos, buscando orientar as práti-
Segundo Arruda (2020, p. 122), “discorre que o DDS são conversas que
normalmente acontecem antes da jornada de trabalho e trazem assuntos relevan-
tes para o cenário no qual todos estão inseridos, como prevenção de riscos das
atividades e medidas de prevenção de acidentes nas atividades do dia. Este tipo
de prática traz uma maior responsabilização pela sua própria segurança e deixa
os colaboradores prontos para se recusarem a entrarem em situações de risco”.
Considerando essas ideias, sabemos que o DSS andragógico possibilita ao
empregado entrar em contato, todos os dias, com a realidade da execução, ob-
jetivando falar sobre como a atividade será realizada e os bloqueios efetivos dos
riscos identificados. É uma forma diária de relembrar e memorizar o que é ne-
cessário para a entrega segura.
Abaixo apresentamos algumas diferenças entre o modelo de DDS andragó-
gico proposto e o modelo tradicional utilizado em diversas empresas:
6.RESULTADOS
A aplicação da metodologia andragógica na prática dos DDS aumenta as
escolhas certas e seguras no ambiente de trabalho. Os empregados se tornam
mais conscientes do que essas escolhas significam para eles.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
Eixo 01: Triangulação em SST
Engenharia Gestão Comportamento
X
2.OBJETIVO
Através da análise das ocorrências de incidentes na área de Operação de
Trens foi possível constatar o fator comportamental como causa sistêmica. Veri-
ficou-se que os empregados adotam atitudes e comportamentos de risco devido
a inúmeros fatores que dentre eles podemos citar a sobrecarga de trabalho, a
pressão e estresse, como também a falta da capacidade de analisar riscos, avaliar
situações em que estão expostos e simplesmente agirem de forma “automática”
diante de uma atividade corriqueira, habitual e que são executadas costumeira-
mente. Comportamentos de riscos adotados ao executar atividades ou a partir
de simples hábitos costumeiramente adotados podem resultar em riscos para a
segurança.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida tem elevado potencial de abrangência e pode ser im-
plementada por todas as empresas de qualquer segmento que tem interesse de
evoluir na área comportamental, possibilitando abordagens em diversos temas
como o da segurança do trabalho, Educação ambiental, relacionamento inter-
pessoal, entre outros.
É uma prática utilizada no campo pedagógico para sensibilização através
do uso dos sentidos básicos da percepção humana (visão, tato, paladar, olfato, au-
dição) e mostra-se muito válida e adequada para ser aplicada para sensibilização
de adultos, uma vez que foge do tradicional e da rotina de treinamentos teórico,
envolvendo o lúdico e associando de forma leve e descontraída os assuntos que
devem ser explorados.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para desenvolvimento da vivência desta lição aprendida, é necessário a uti-
lização de recursos simples que podem ser comprados ou simplesmente apro-
veitados internamente na empresa. Portanto é necessário a definição prévia dos
itens a serem utilizados, bem como da forma que devem ser organizados e dis-
postos para atingir o objetivo proposto: causar diferentes sensações em quem os
experimenta. Como sugestão elencamos abaixo alguns materiais que podem ser
utilizados:
• Tapete em E.V.A/ ou lona;
• Caixinha de papelão de ovo;
• Plástico bolha;
• Lixa;
• Espuma/Algodão;
5.METODOLOGIA
Inicialmente é importante definir um local (sala ampla ou auditório) que
comporte a estrutura necessária e garantir que o espaço esteja previamente pre-
parado. Deverá ser seguro, livre de obstáculos já que haverá circulação constante
dos empregados ao explorarem a trilha.
Para a montagem da Trilha dos sentidos deve-se dispor os materiais de forma
ordenada e planejada, formando literalmente uma trilha (caminho a ser percorrido)
para que o empregado tenha a percepção de cenários que proporcionem sensações
diversas como frias, macias, ásperas, rígidas, moles e assim por diante, com o intuito
de serem surpreendidos ao entrar em contato com as mesmas, uma vez que estarão
de olhos vendados.
Descrição: Momento para orientação das regras e Descrição: Momento após orientação em que os
preparação dos participantes participantes são organizados em fila indiana,
descalços e com olhos vendados.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O projeto iniciou-se a partir da necessidade de centralizar e reunir um
grande número de pessoas para treinamento da Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes (CIPA) e Designados da Norma Regulamentadora 5 – NR 5, já que
a grande quantidade dos treinamentos que ocorriam durante o ano estava sob a
responsabilidade dos Serviços Especializados em Engenharia e em Medicina do
Trabalho (SESMT).
A partir da centralização do treinamento na cidade de Belo Horizonte, re-
duziu-se de 08 (oito) treinamentos em média por ano para 03 (três) treinamen-
3.APLICAÇÃO
O aplicativo foi desenvolvido especificamente após a observação das ca-
racterísticas de atuação da empresa, seus processos, público-alvo, riscos e me-
didas de controle nos seguintes ambientes: oficina mecânica, cozinha industrial,
laboratório e área administrativa. Em condições similares, o aplicativo pode ser
utilizado em todas as organizações e para públicos diversos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para desenvolver o projeto foi necessária uma equipe com conhecimento
aprofundado sobre os processos e atividades realizadas pelos empregados, co-
nhecimento técnico da legislação de Segurança do Trabalho, conhecimento de
tecnologia da informação e possuir computadores com recursos tecnológicos
capazes de testar o aplicativo e, posteriormente, utilizá-lo durante os treina-
mentos.
5.METODOLOGIA
Inicialmente, foi realizada a revisão bibliográfica sobre o tema treinamen-
to, quando foram observados conceitos e procedimentos necessários abordados
por alguns autores.
Segundo Chiavento (2009), o treinamento é uma das formas de preparar
os empregados da empresa para a execução imediata de uma determinada tarefa
ou função. Tem como objetivos principais: proporcionar oportunidades para o
crescimento; criar um clima organizacional mais favorável; aumentar a motiva-
ção para o trabalho; tornar a pessoa mais receptível às técnicas de supervisão e
gerência, permitindo-as mudar as atitudes.
Para Marras (2000), o treinamento pode incluir ou modificar o trabalha-
dor, uma vez que gera mudanças de conhecimento, habilidades e atitudes.
6.RESULTADOS
O retorno obtido nas avaliações dos empregados, realizadas após os trei-
namentos com o aplicativo de percepção de riscos, apontou para diversos re-
latos de satisfação e motivação, demonstrando que o treinamento ficou mais
interativo, trouxe inovação e tecnologia, e obteve um aspecto mais “leve” na
abordagem de temas normativos. Algumas pessoas relataram que alguns itens
abordados na percepção de risco, sem o uso do aplicativo, não eram muitas ve-
zes absorvidos e, por isso, eram esquecidos facilmente. Contudo, diante da in-
teração com aplicativo, esses itens se tornaram de fácil compreensão e, dificil-
mente, tais imagens seriam esquecidas. O aspecto visual e sonoro utilizado no
treinamento contribuíram para gravar o conteúdo. Algumas pessoas relataram
que ficariam mais atentas quando estavam percorrendo as áreas das Unidades
onde trabalhavam, pois lembraram das imagens estudadas em sala de aula.
Obteve-se também resultados para o SESMT e para todas as Unidades.
Desde o momento em que foi definido que o treinamento seria dividido em
turmas e centralizado, o tempo do SESMT foi otimizado e a equipe passou a
dedicar atenção, de forma pontual e não contínua, aos treinamentos de CIPA
e dos Designados, conforme ocorria praticamente em todos os meses do ano.
Com isso, reduziu-se a quantidade de deslocamentos da equipe do SESMT, que
se deslocava para diversas cidades do estado com alta frequência. A equipe
de treinamento, quando viajava, era composta de 6 (seis) a 10 (dez) pessoas.
Algumas vezes, o público-alvo era menor que o número de instrutores. Com
esse formato, os integrantes do SESMT absorveram e começaram a atuar em
novas atividades de prevenção necessárias à época; tornaram-se mais presente
nas Unidades; e transformaram a atuação do SESMT em algo mais ativo e me-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A lição aprendida que será compartilhada é uma prática voltada ao de-
senvolvimento de aspectos comportamentais organizacionais que envolvem a
melhoria de percepção de riscos em uma intervenção direcionada ao público
operacional.
As Oficinas de Percepção de Risco são reuniões semanais com duração de
50’ realizadas entre colaboradores da mesma área, conduzida por um facilitador
devidamente capacitado em metodologia específica, com o objetivo de estimular
e alinhar a percepção e atuação sobre os riscos.
3.APLICAÇÃO
Empresas de diferentes segmentos e tamanhos podem se beneficiar na apli-
cação da prática das oficinas de percepção de risco. A aplicação deste trabalho
envolve principalmente o público operacional, mas também uma atuação dife-
renciada do público de liderança da empresa, que tem um papel coadjuvante
neste trabalho, mas não menos importante, e que precisa ser desenvolvido.
Os líderes precisam estar mais abertos a pensar que as pessoas fazem parte
da solução dos problemas e que elas podem construir o seu próprio conheci-
mento. Uma liderança ainda presa no paradigma de comando e controle pode
ter bastante dificuldade em implantar essa prática na realidade de trabalho. Por
essa razão, as oficinas de percepção de riscos têm mais aderência em empresas
com uma cultura de segurança que supere o nível de dependência – ou seja, que
estejam em nível de maturidade de cultura calculativo ou proativo.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários para implantar as oficinas de percepção de risco
são principalmente humanos, no que dizem respeito à contratação de profissio-
5.METODOLOGIA
5.1 Conceitos
Para que seja possível compreender a dimensão do impacto que a implan-
tação de Oficinas de Percepção de Riscos pode gerar na sua realidade de traba-
lho, é imprescindível entender melhor os conceitos envolvidos e trabalhados por
meio dessa ação.
Percepção
O processo perceptivo se origina nos cinco sentidos humanos: visão, tato,
olfato, paladar e audição, que são os receptores de toda e qualquer informação
que chega ao cérebro em forma de sensação. Em seguida, começa o processo
de “significação” da informação recebida, que é realizada de acordo com as
referências, conhecimentos e experiências vividas por cada pessoa de forma
particular. Portanto, o dito “mundo real” passa por uma espécie de filtro pre-
sente em cada ser humano, que transforma essas informações no seu “mundo
percebido” e a partir dele faz suas escolhas e toma decisões. Esse é o fenômeno
da percepção.
Risco
A palavra “risco” é frequentemente associada com algo que pode dar erra-
do, num viés negativo, o que por si só já confere a esse tema um estigma de que
não devemos ter riscos nas operações, não devemos falar sobre riscos e lidar com
riscos. Esse tipo de pensamento ainda está muito presente no senso comum e em
empresas com nível de cultura de segurança inicial.
Depois de ter passado pelo conceito de percepção, pode-se afirmar que,
para mudar essa compreensão e abordagem de senso comum sobre o que é risco,
é necessário colocar o foco da atenção das pessoas nisso e se aprofundar neste
entendimento.
A palavra risco refere-se à interação do homem com os perigos que estão
ao seu redor nos ambientes de trabalho operacionais e ao que pode ou não acon-
tecer como resultado dessa interação.
Percepção de Risco
O conceito de percepção de risco contém a associação dos dois conceitos
anteriores, que são carregados de subjetividade. Este é um primeiro aspecto a
considerar no momento de falar/divulgar o conceito de percepção de riscos: o
quanto ele é subjetivo.
O conceito de percepção de risco que fundamenta este trabalho se baseia
na definição de John Adams: “A percepção de risco é sempre um julgamento
subjetivo, uma inferência que busca equilibrar recompensas percebidas e o
que pode ou não acontecer de indesejado, em decorrência da exposição ao
perigo ou determinadas causas.”
Parece ser um conceito complexo, no entanto, ele significa que para uma
pessoa possa fazer uma previsão do que pode ou não acontecer em determinada
atividade, ela usa uma projeção da sua experiência passada no futuro. Neste sen-
tido, todo o repertório de conhecimento e experiências das pessoas é um grande
arcabouço que pode contribuir no momento de realizar qualquer previsão sobre
o que pode acontecer. E para trabalhar com a percepção dos riscos das pessoas,
é necessário convidá-las a falar, externalizar e compartilhar esse arcabouço, am-
pliando, por meio das trocas, os repertórios individuais para perceber melhor os
riscos.
Como afirma o famoso psicólogo da segurança do trabalho norte ameri-
cano, Scott Geller: “O comportamento é mais determinado pelo risco percebido
do que pelo risco real”.
O que é o risco real? É o risco percebido por especialistas na área ou ati-
vidade.
O que é o risco percebido? É o risco que o restante das pessoas percebe –
sem ser especialista.
Portanto, todo risco é percebido. E se faz ainda mais necessário trabalhar
para um compartilhar e alinhamento de percepções, dentro de determinado con-
texto ou grupo.
5.2 Descrição
O que são as Oficinas de Percepção de Risco?
São reuniões semanais com duração de 50’ realizadas entre colaboradores
da mesma área, conduzidas por um facilitador devidamente capacitado na me-
todologia com o objetivo de estimular e alinhar a percepção e atuação sobre os
riscos presentes em determinada atividade.
Frequentemente, a empresa adota um dia da semana em que a oficina de
percepção de risco substitui a ferramenta de DDS, utilizando o tempo destinado
a ela e mais alguns minutos para realização da prática. Isso é uma vantagem, pois
a proposta das oficinas é que sejam realizadas entre grupos de pessoas que reali-
zem atividades semelhantes – e nos DDS´s normalmente já há essa configuração.
Um facilitador devidamente capacitado conduz uma reunião com seus co-
legas de trabalho em que, juntos, têm a seguinte missão:
1. Escolher uma atividade que realizem de modo frequente ou esporádi-
co;
2. Detalhar o passo a passo dessa atividade;
3. Facilitador reforça o entendimento sobre os conceitos de perigo, risco
e controle;
4. Juntos vão preenchendo uma planilha (que pode ser feita manualmente
em uma folha de flipshart ou numa projeção multimídia de uma plani-
lha em excel), em que detalham quais são os perigos, riscos e controles
presentes na realização da atividade escolhida naquele dia.
Indicadores de Resultados:
Indicador de Realização:
Percentual de cumprimento da meta de frequência de realização das Ofi-
cinas por mês, mediante apresentação de evidências (lista de presença e planilha
preenchida).
Indicador de Qualidade:
Nota atribuída por meio de critérios de qualidade na condução das Ofi-
cinas mensalmente. Aferido pelo líder imediato (evidência encaminhada para
gestão).
2. Escolha de Facilitadores
Em uma reunião com duração de 2 horas, em que a alta hierarquia (direto-
ria, gerentes – dependendo do tamanho do projeto a ser implantando) apresenta
os nomes escolhidos e valida com o grupo de lideranças cada um deles.
3. Capacitação de Facilitadores
Quando todos os facilitadores tiverem recebido seus convites, é fundamen-
tal que a empresa – alta liderança e equipe de segurança − realize uma reunião de
Kick off com a presença dos escolhidos para explicar o processo de capacitação e,
especialmente, demonstrar o apoio e a importância que esse trabalho representa
para a empresa.
Somente após essa reunião de Kick off, o trabalho de capacitação se inicia.
A capacitação é realizada em 4 encontros de 4 horas virtuais, em que os
participantes aprendem sobre a metodologia aplicada nas oficinas de percepção
de riscos. Nos dois primeiros encontros, eles vivenciam o processo das oficinas
e exploram os conceitos que precisam ser guardiões nesse processo. E nos dois
últimos encontros aprendem como é a postura de facilitador de aprendizagem e
treinam essa forma de conduzir grupos.
Depois de participar de 100% da capacitação, os facilitadores também par-
ticipam de uma reunião com a área de segurança da empresa, que explica a eles
como será realizada a gestão das oficinas, apresentando informações sobre:
• Data de início das oficinas;
• Como conseguir recursos materiais para realização das oficinas;
• Prazos para envio das evidências de realização das oficinas;
• Outras informações importantes.
6. Acompanhamento prático
É importante que exista um acompanhamento prático por parte da con-
sultoria especializada nessa prática ou de profissionais da área de segurança do
trabalho (devidamente capacitados) que possam monitorar a qualidade das ofici-
nas ao longo do tempo, oferecer feedbacks aos facilitadores para que estejam num
processo contínuo de desenvolvimento e melhoria.
5.4 Gestão
Do ponto de vista de gestão das oficinas de percepção de risco, é funda-
mental que a área de segurança tenha alguém responsável por receber as evi-
dências e os documentos para arquivar e controlar a realização das oficinas e
formular um painel de gestão com os dois indicadores para ser apresentado às
lideranças e receber uma análise crítica.
O indicador de realização resume-se ao número de oficinas planejadas
dentro do mês e quantas foram realizadas. As duas evidências de realização das
oficinas são: lista de presença e foto do time reunido em frente à planilha de pe-
rigos, riscos e controles preenchida, conforme exemplo abaixo:
Foto ilustrativa de uma planilha de perigos, riscos e controles preenchida durante uma oficina
de percepção de risco.
Gráfico ilustrativo do indicador de qualidade das oficinas de percepção de risco, com distribuição de notas
por área de trabalho.
Trata-se de um acompanhamento simples de gestão, que pode gerar um
processo de análise mais aprofundado para entender demandas específicas de
ajustes e suporte para algumas áreas em especial.
6.RESULTADOS
Em uma experiência de implantação das Oficinas de Percepção de Risco
ao longo de um período de 2 anos e meio (entre 2017 e 2020) em uma unidade
metalúrgica, empresa de grau de risco 4, foi possível observar um avanço expres-
sivo a respeito do entendimento e da intervenção sobre os fatores de influência
na percepção de risco de todos os envolvidos. Essa prática, aliada com uma série
de outras iniciativas e uma atuação consistente da liderança, refletiu em uma re-
dução significativa na taxa de ocorrência de acidentes durante o período em que
o trabalho estava sendo realizado, conforme demonstra o gráfico a seguir:
Além desse resultado em específico – que não pode ser entendido como
resultado isolado das oficinas de percepção de risco, pois os acidentes são multi-
causais −, outros benefícios foram alcançados com a implantação dessa prática,
tais como:
√ Engajamento e apropriação do público operacional sobre os conceitos de
perigo, risco e controles;
√ Melhoria na percepção e controle de riscos por toda a organização;
√ Aumento da qualidade dos diálogos em torno da temática de segurança;
√ Melhora significativa na confiança interpessoal e no clima de trabalho;
√ Desenvolvimento de habilidades de comunicação e liderança nos operadores
capacitados como facilitadores;
√ 20% dos facilitadores formados assumiram uma posição de liderança antes de
completar 1 ano como facilitador.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O objetivo desta lição aprendida é demonstrar a importância do trabalho
conjunto e do envolvimento direto das respectivas lideranças no processo de im-
plantação de sistemática de identificação e controle de desvios. Toma-se como
base a teoria do pesquisador Frank Bird Jr, que criou a Pirâmide de Bird para
mensurar e qualificar os riscos laborais dentro das empresas. O mesmo identifi-
cou como sendo base da prevenção o controle dos desvios de conduta, sejam elas
comportamentais ou de procedimentos operacionais. Anterior a esse estudo não
se tinha a noção probabilística de quantos eventos (desvios) aconteciam. Com
3.APLICAÇÃO
Este case pode ser aplicado em toda e qualquer tipo de empresa.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para implantação desta ferramenta, faz-se necessário investir na aquisição
do software de gerenciamento de risco, capacitação de multiplicadores (equipe
de SST e Líderes), treinamento da força de trabalho, impressão de formulários
e disponibilidade nos postos de trabalho para colocação de caixas destinadas ao
depósito de formulários preenchidos.
5.METODOLOGIA
O método escolhido é a ferramenta “COMUNIQUE-SE”, que tem como
base a identificação de desvios comportamentais e condições de risco em áreas
operacionais. Desvios: qualquer ação ou condição que tem potencial para con-
duzir, direta ou indiretamente, danos a pessoas e ao patrimônio (próprio ou de
terceiros), ou impacto ao meio ambiente. São ações que se encontram desconfor-
midade com as normas de trabalho, procedimentos, requisitos legais ou norma-
tivos, requisitos do sistema de gestão ou boas práticas.
O presente método tem como base a capacitação e envolvimento da força
de trabalho e liderança imediata com a identificação, comunicação e tratamento
dos desvios com potencial de causar danos à integridade física dos colaboradores
da empresa; durante o processo de implantação da ferramenta, a equipe de SSMA
(Segurança, Saúde e Meio Ambiente) foi direcionada para a matriz da empresa,
onde foi realizada a capacitação e formação de multiplicadores. O objetivo é ali-
nhar a visão das diversas equipes de SSMA, oriundas de todas as unidades fabris
e localizadas em áreas distintas do país.
Logo após a capacitação, as equipes retornaram às suas respectivas unida-
des, com um plano preestabelecido de implantação das ferramentas de gestão
de segurança do trabalho e alinhado com a gerência local e coorporativa. Esse
processo passou a fazer parte do plano de gestão das unidades com objetivos bem
estabelecidos, orientando-as à redução gradual de acidentes.
Por mais simples que pareça, essa ferramenta pode se tornar estratégica à
medida que seus pontos fundamentais são compreendidos, o que pode facilitar,
Fonte: https://diariodorio.com/historia-da-fabrica-moinho-fluminense/
6.RESULTADOS
Percebemos que a ferramenta de inspeção informal “COMUNIQUE-SE”
teve atuação significativa nos processos de comunicação interna, fortalecendo
laços importantes. O uso da ferramenta não somente reduziu a ocorrência de
acidentes, como também gerou oportunidade de mudanças em todas as áreas,
incluindo plano de emergência, treinamentos/capacitações, refeitório, vestiários,
EPIs, máquinas e equipamentos, relações com terceiros, comunidade etc.
Após a implementação dessa ferramenta, foram realizadas auditorias in-
ternas, correção de desvios, redução dos números de não conformidades. Após
passar pela auditoria externa, um moinho que estava inicialmente na 22º posição
no grupo de empresas, alcançou o 8º lugar no geral. Esse resultado é motivo de
muita alegria para todos que participaram desse momento.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Iniciamos este estudo destacando a importância do uso de tecnologias ino-
vadoras como recurso para prevenir acidentes de trabalho nas empresas. Um dos
conceitos mais recentes para criar um ambiente de interação com os colaborado-
res é a Experiência Imersiva. De acordo com o Portal da SISPRO, esse conceito
remete à experiência do usuário, abarcada pela utilização da Realidade Aumen-
tada (AR), Realidade Mista (MR), Realidade Virtual (VR) e materiais visuais em
360°. Embora tendo nomes semelhantes, Realidade Virtual e Aumentada são
duas tecnologias que se diferem no sentido de aplicação. Enquanto a Realida-
3.APLICAÇÃO
Levando em consideração que essas tecnologias podem ser aplicadas em
diversos locais, áreas, processos, segmentos de mercado, equipes de trabalho e
tipos de empresa, pois são totalmente personalizadas de acordo com as neces-
sidades de cada organização, entendemos que o mais importante é buscar uma
transformação digital com ideias que atendam à problematização de algum pon-
to específico dentro da empresa. Nesse caso, é possível criar dicas e avatares uti-
lizando realidade aumentada em qualquer ponto, como, por exemplo, em refei-
tórios com TAGs, apresentando boas práticas para o local. Além disso, também
é possível criar placas para apresentar conteúdos e mensagens personalizadas
em lixeiras, visando à conscientização nas separações, instruções de trabalho em
equipamentos ou pavilhões, etc.
Já na área de treinamentos, através do uso da realidade virtual, é possível
criar diversos conteúdos, tais como simuladores de fábrica, integrações como
tour virtual, impactos em posições para gerenciamento ergonômico, simulares
de empilhadeiras com controle de pilotagem, mapeamento de análise de riscos,
rotas de fuga, controle de locais e tempos até a saída, seleções de EPIs e impactos
nas atividades, entre outros. Enfim, é possível tanto replicar algum case descrito,
ou mesmo utilizar os conceitos de realidade virtual e aumentada para desenvol-
ver um próprio. Basta compreender qual é o nosso objetivo e essas tecnologias
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Nesta seção iremos descrever os recursos materiais, humanos e financeiros
previstos para a implementação dessas tecnologias dentro das empresas, mais
especificamente na área de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.
Mesmo sabendo que essas tecnologias são inovadoras, e que, por um lado,
podem ser consideradas caras e demoradas para a implementação, nos projetos
apresentados não foi isso que aconteceu. Os tempos de desenvolvimento, implan-
tação e treinamento ficaram em um prazo médio de 60-70 dias. Já o investimento
direto com hardware (óculos de Realidade Virtual) e software (aplicativo e cená-
rio dos games) não ultrapassaram 60 mil reais.
Em termos de horas de equipe interna para a idealização do projeto, valida-
ção e acompanhamento, o total foi em torno de 80 horas, sendo 30 horas para a
primeira fase, 25 para as validações e 25 para o acompanhamento, visto que todas
as entregas parciais eram validadas por toda a equipe do projeto, garantindo que
o prazo e o escopo estivessem sendo entregues conforme planejado.
Todos os projetos foram personalizados, ou seja, toda a construção dos
cenários das fábricas, uniformes, narrativas, perguntas e respostas estavam ali-
nhados com cada empresa. O esforço nesse sentido foi para que os colaborado-
res se sentissem realmente dentro das suas empresas. Sendo assim, os cenários
eram totalmente modelados de forma a identificar a empresa como ela realmente
existe. Na metodologia são apresentadas as fases para atender a esses níveis de
personalização.
5.METODOLOGIA
A metodologia desenvolvida pela empresa Núcleo Sistemas, a qual elabo-
rou os projetos de Realidade Virtual e Aumentada, é apresentada passo a passo,
conforme descrito abaixo:
Dividimos a metodologia em seis fases:
1. Escopo do projeto
– Compreensão do problema/demanda para estimativa do projeto e quais
tecnologias podem ser utilizadas para atender a esse projeto.
3. Design
– Criar o projeto de cada cenário em formato 2D;
– Analisar cada projeto e realizar ajustes.
4. Desenvolvimento de modelagem 3D
– Desenvolver cada cenário no ambiente virtual;
– Analisar a qualidade e design de cada cena;
– Realizar ajustes;
– Desenvolver animações e interações;
– Análise e aprovação.
5. Programação
- Desenvolver a programação de software.
6. Dashboards e Visões
- Desenvolver e programar os indicadores e dashboards para acompanha-
mento da gestão.
6.RESULTADOS
Para dar dinamicidade a este artigo, a seção de resultados dar-se-á pelos
depoimentos de cada um dos responsáveis pelos projetos em cada organização.
Face ao exposto, uma vez estabelecidos quais foram os resultados esperados antes
e depois da implementação do projeto, bem como as lições aprendidas e seus im-
pactos para a empresa, empregados, gestão dos processos, sociedade, ambiente e
etc., passamos a apresentar os referidos depoimentos.
De acordo com Rogério Telmo, da Coca-Cola FEMSA: “quando trabalha-
mos com mudança de comportamento para a prevenção de acidentes, precisamos,
constantemente, buscar inovações, para que os trabalhadores consigam identificar
os perigos, analisar os riscos e cumprir com os procedimentos (controle do risco).
Através da realidade virtual conseguimos reproduzir cenários, com diversas possi-
bilidades de riscos, e assim, permitir que os colaboradores observem cada situação,
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Muitos processos, operações e tarefas têm riscos com potencial para resul-
tar em eventos pessoais. Esses riscos precisam ser identificados para que possam
ser gerenciados, ou seja, eliminados ou controlados. A Autoavaliação de Segu-
rança − PAZ nas operações é uma ferramenta que possibilita aos empregados ge-
rar consciência no seu dia a dia, sobre as formas corretas de realizar as atividades,
sair das decisões automáticas com foco no parar, pensar e agir com mais discer-
nimento mediante o que vai executar e, consequentemente, ampliar a percepção
de riscos e mantendo a disciplina operacional.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e de fácil aplicação, por se tratar de uma
autoavaliação diária, pode ser implementada por todas as empresas de qualquer
área ou segmento que tem interesse em promover ações comportamentais para
tomada de decisão segura por parte dos trabalhadores.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Devido à simplicidade da metodologia, esta lição aprendida não envolve
custos diretos, apenas direcionamento de esforços para a conscientização da au-
toavaliação, treinamento consistente e manutenção do programa com aborda-
gens em campo para compreender como os empregados praticam o PAZ.
Para fortalecer o anagrama do PAZ e suas etapas, vale divulgar cards, fazer
estudos de caso, book de boas práticas, manual do programa, pílulas de seguran-
5.METODOLOGIA
O programa PAZ nas operações focaliza o tema prevenção de eventos
pessoais e percepção de riscos. O PAZ nas operações está alinhado às diretrizes
básicas de prevenção de eventos e gerenciamento de riscos nas operações, for-
talecendo o posicionamento responsável do trabalhador na tomada de decisões
situacionais durante as suas atividades. O símbolo do PAZ nas operações possui
a seguinte composição:
PARAR
ANALISAR
ZELAR
É um anagrama que evidencia de forma simples e sugestiva, em três passos
de fácil memorização, utilizando-se da palavra PAZ para encaminhar o pensa-
mento na autoavaliação de segurança, fazendo com que o trabalhador, de forma
consciente, possa parar, analisar e zelar pela integridade física e psicológica de
si próprio e dos demais colegas de trabalho durante a sua tarefa.
O anagrama PAZ usa a palavra PARAR na cor vermelha, que remete ao
estado de atenção e alerta. Vermelho é a cor do sangue, remete à guerra, conflito,
luta. Também é a cor do fogo, que tem o poder de transformação. Nesse passo,
voltamos nossas atenções ao que há de conflituoso. Como estou me sentindo. É
um convite a uma reflexão interna.
A palavra ANALISAR aparece na cor amarela, que carrega consigo o sen-
tido de alerta, da atenção. Nesse momento, o convite é para que todos os traba-
ZELAR
Liderança:
• Multiplicar o PAZ para os seus liderados;
• Conduzir conversas e diálogos de segurança sobre o PAZ;
• Praticar o PAZ no seu dia a dia;
• Conversar e incentivar a prática do PAZ diariamente com seus empre-
gados;
• Compartilhar as histórias de sucesso com o uso do PAZ.
Trabalhadores:
• Praticar o PAZ no seu dia a dia;
• Adotar o mantra: “Hoje é dia de praticar PAZ nas operações”;
• Somente realizar a atividade se for seguro.
Segurança do Trabalho:
• Apoiar a liderança na implantação do PAZ;
• Treinar os empregados;
• Acompanhar os DSSs sobre o PAZ, apoiando os líderes;
6.RESULTADOS
Essa ferramenta requer que todo aquele que execute o PAZ nas operações
veja a sua atividade como parte de um sistema de prevenção de eventos e, conse-
quentemente, perceba a efetiva contribuição para a sua entrega de trabalho.
Estes são os principais ganhos na aplicação da ferramenta, o que não eli-
mina outras novas possibilidades:
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Do ponto de vista da Segurança Baseada em Pessoas, só podemos ser res-
ponsáveis pelo que sabemos, pelo que antecipamos as consequências e por aquilo
que temos capacidade de controlar.
O conhecimento que conduz à responsabilidade individual tendo em vista
os riscos não pode basear-se apenas na experiência profissional anterior das pes-
soas, uma vez que esta pode ter sido adquirida num ambiente de trabalho pouco
sujeito ao cumprimento das normas de segurança. Devemos aproveitar as boas
práticas consolidadas pela experiência e corrigir atos inseguros para garantir que
3.APLICAÇÃO
O cartão Pare, Pense e Aja é uma ferramenta simples que não requer meios
técnicos ou ferramentas específicas para a sua aplicação, podendo ser aplicada
por qualquer pessoa, para qualquer tarefa e em qualquer empresa ou organiza-
ção, independentemente da dimensão, tipo de organização, número de trabalha-
dores ou âmbito de atividade a que se dedica.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Como foi dito anteriormente, esta ferramenta de Seguridade Baseada em
Pessoas não requer meios técnicos, organizativos ou humanos custosos para sua
aplicação. Tudo o que precisa é:
• Direção: sua forte vontade de detectar e eliminar riscos;
• Trabalhadores: sua formação, para que sejam capazes de detectar os ris-
cos potenciais presentes utilizando o cartão;
• Linha de comando: sua resposta rápida para colocar os meios para que
eliminem ou minimizem os riscos detectados imediatamente;
• Materiais: imprima e plastifique os cartões para que todos na organi-
zação possam sempre carregá-los no bolso para orientá-los durante o
processo.
PENSE. Uma vez que temos consciência do nosso corpo e do meio am-
biente, pensamos em como enfrentar o trabalho em plena segurança. Para isso,
nos perguntamos:
• O que pode acontecer que leva a um acidente? É uma possibilidade mui-
to remota?
• O que outras pessoas podem fazer que pode causar um acidente?
• Eu conheço o procedimento de trabalho seguro? O acompanhante sabe
disso?
• Os riscos são controlados (proteções de máquinas, elementos elétricos
cobertos, substâncias inflamáveis hermeticamente fechadas etc.)?
• O que está atrás da parede ao lado do qual estou trabalhando? Existem
substâncias inflamáveis?
6.RESULTADOS
Uma das tarefas fundamentais da gestão da saúde e segurança consiste em
detectar e eliminar os riscos presentes, e esta tarefa não pode recair exclusiva-
mente sobre o especialista. Requer o comprometimento ativo de todas as pessoas
envolvidas. As variáveis são inúmeras, portanto, a tarefa é enorme em comple-
xidade e magnitude e requer a inteligência coletiva do grupo. Como já foi dito,
a detecção e eliminação de riscos deve ser uma parte importante do dia a dia de
todas as pessoas nas empresas.
Ao iniciar um programa de ORP, os riscos presentes serão evidentes e as
soluções também, o progresso será muito rápido se os recursos necessários forem
colocados em prática. Mas, à medida que o tempo passa e avançamos em direção
à meta de dano zero às pessoas, essa tarefa se torna cada vez mais complicada,
porque os riscos ficarão mais ocultos ou envolverão processos industriais com-
plexos. Além disso, qualquer mudança, novo processo, máquina ou atividade si-
multânea dos trabalhadores de uma área pode causar riscos que não existiam
anteriormente e que exigem um esforço de monitoramento contínuo.
Quando este programa for lançado e os trabalhadores reportarem os riscos
detectados ao responsável ou ao técnico de saúde e segurança, eles vão descobrir
que, longe de pensar que tem-se a intenção de constrangê-los por não ter detec-
tado um risco durante a inspeção ou avaliação, agradece-se sinceramente por sua
contribuição.
Essa pessoa pode ter estado na área por dez minutos e ter perdido aspectos
do trabalho e do ambiente que o trabalhador vivenciou por várias horas. Cem
olhos veem mais de dois e suas sugestões são muito valiosas para melhorar e
adaptar o trabalho às pessoas.
COMPORTAMENTO
Izabel Cristina Rodrigues dos Santos
Laís Nunes de Jesus
Lícia Fernanda Novaes
Lindomar Martins De Mesquita
Rafael Vilani
Sérgio A. Rotilho
O TRABALHO DE COLETORES
DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A SUA
SOBRECARGA FÍSICA
Izabel Cristina Rodrigues dos Santos
São Luís - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Resíduos nos estados sólidos ou semissólidos resultam de diversas ativida-
des, tais como industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, entre outras.
No Brasil, anualmente, são produzidas 78,4 milhões de toneladas de resíduos
sólidos urbanos.
A atividade de limpeza urbana inclui atividades de coleta de resíduos sóli-
dos, atividades de varrição, transbordo, manutenção e etc. A atividade de coleta
de resíduos sólidos é realizada por uma equipe composta pelo veículo coletor,
motorista e pelos coletores de lixo. Esses últimos realizam sua atividade priori-
3.APLICAÇÃO
Avaliações de sobrecargas físicas de trabalho podem e devem ser realizadas
em empresas e segmentos do mercado que possuam funções e exerçam ativida-
des em pé, com deslocamento a pé durante o trabalho e realização de transporte
manual de cargas e etc.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Nesse tipo de avaliação é necessário o uso de balança antropométrica, des-
tinada a avaliar o peso do colaborador; esfigmomanômetro e estetoscópio, para
avaliar a pressão arterial (PA) antes e após a atividade; frequencímetro, para ava-
liar a frequência cardíaca (FC) durante a atividade.
6.RESULTADOS
A partir das avaliações, observou-se que nas avaliações diurnas a maior taxa
de sobrecarga com base na frequência cardíaca média foi nas situações sem uso da
plataforma operacional, com 159bpm em terreno regular e 132bpm em terreno
irregular. Já com o uso da plataforma operacional, o colaborador teve frequência
cardíaca média de 114 bpm em terreno regular, conforme mostra o gráfico 1.
Gráfico 1 - Comparativo da frequência cardíaca média (de trabalho) nas diferentes situações do turno diurno.
Gráfico 2 - Comparativo da frequência cardíaca média (de trabalho) nas diferentes situações do turno noturno.
Tabela 1 - FCT= frequência cardíaca de trabalho; CCV= carga cardiovascular; FCL= frequência cardíaca
limite; FCR frequência cardíaca em repouso; FCM= frequência cardíaca máxima; KCAL= quilocalorias.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A inclusão de minorias da neurodiversidade no mercado de trabalho é um
tema que apresenta lacunas a serem investigadas. Entre os grupos neurodiver-
sos, pode-se citar as pessoas com diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista
(TEA). A escassez de estudos direcionados ao autismo em adultos constitui-se
um entrave para a disseminação do conhecimento sobre as características do
TEA e as particularidades manifestadas nessa fase da vida. Por conseguinte, difi-
culta a percepção das habilidades e potencialidades desses indivíduos como pro-
fissionais para as empresas, gerando preconceito e discriminação.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser implementada por empresas de pequeno,
médio ou grande porte, de qualquer segmento.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
As adaptações citadas neste artigo, destinadas a eliminar ou amenizar o
efeito das barreiras na inclusão do profissional autista no ambiente laboral, são
de baixo ou nenhum custo para as empresas, assim como não apresentam alta
complexidade em sua implementação.
Para que se obtenha sucesso na implementação das adaptações, recomen-
da-se que, no processo, haja a colaboração de ao menos um profissional que te-
nha conhecimento sobre as características do TEA e suas possíveis manifestações
na fase adulta.
5.METODOLOGIA
Este estudo foi elaborado com base em informações coletadas a partir da
pesquisa e análise de documentos elaborados por instituições que se dedicam à
Foi orientado aos colegas para que evitem tocar sem avisar ou
pedir permissão ao autista? (A sensação do toque, mesmo que
pareça suave para os neurotípicos, pode ser percebida como
muito intensa pelos autistas, ocasionando desconforto)
6.RESULTADOS
Os desafios que um autista adulto encontra no ambiente de trabalho são
similares aos desafios encontrados por um adulto neurotípico, diferenciando-
-se, muitas vezes, apenas em relação à intensidade. Logo, uma vez que se busca
a acessibilidade para os profissionais autistas com a eliminação ou minimiza-
ção do efeito das barreiras identificadas no ambiente de trabalho, é possível
proporcionar mais saúde e qualidade de vida para todos os funcionários, inclu-
sive neurotípicos.
Como resultado, as equipes tendem a apresentar maior eficiência, produ-
tividade e capacidade de inovação. Para a empresa, pode-se notar outra van-
tagem: ao manter uma cultura organizacional que valoriza o bem-estar dos
funcionários, há menor taxa de rotatividade no quadro de funcionários, dimi-
nuindo, consequentemente, os custos com treinamentos devido à substituição
de pessoas.
Tanto no processo de admissão quanto no pleno exercício profissional,
as adaptações a serem feitas para os profissionais autistas no ambiente laboral
são, em sua grande maioria, de baixo ou nenhum custo para a empresa, assim
como não apresentam alta complexidade em sua implementação, desde que
haja o conhecimento prévio sobre as características do TEA e suas possíveis
manifestações.
Portanto, pode-se concluir que os custos e a complexidade de implemen-
tação das medidas de suporte para o autista no ambiente de trabalho não se
caracterizam como obstáculos para a busca pela acessibilidade, mas sim a ca-
rência de informações sobre o espectro autista.
Somada aos instrumentos normativos, a disseminação do conhecimento
sobre as características do Transtorno do Espectro Autista se faz necessária e
tem papel fundamental no combate a estigmas e estereótipos que envolvem
uma percepção generalista e precipitada sobre o autista. Como ser um indiví-
duo limitado e impossibilitado de contribuir ativamente com a sociedade.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
As organizações são constituídas por pessoas, com sentimentos e motivos
racionais diferentes, os quais estão sujeitos às forças do ambiente que influenciam
a motivação, os relacionamentos e a liderança, entre outras dinâmicas. Estas, por
sua vez, motivam o comportamento do ser humano e do grupo onde ele se situa.
Dentro de uma equipe, ter um perfil diferenciado e inovador pode parecer
algo simples e fácil de se destacar. Mas não é. Quando realmente temos empre-
gados com esse perfil, o ideal é incentivarmos que eles se tornem disseminadores
de boas condutas, passando a ser referência oficializada entre os demais colegas
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é totalmente viável em empresas de pequeno, médio
e grande porte, e que visem melhorar o engajamento de seus colaboradores na
busca pela excelência e maturidade em aspectos relativos à saúde, segurança e
meio ambiente.
Pode ser aplicada, inclusive, em empresas terceirizadas, tendo em vista que
os programas de engajamento devem sim abordar a prática dentre os colabora-
dores próprios e terceirizados. Atuar apenas com um público (por exemplo: pró-
prios) não garante a mudança de cultura desejada quando a organização admite a
terceirização de processos. Todos devem ser envolvidos e engajados igualmente.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para a realização da prática, podemos dividir em dois tipos os recursos
necessários:
Recursos Humanos:
1. Profissional destaque para atuar como guardião de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente (SSMA) de sua equipe;
2. Instrutores dos módulos de capacitação;
3. Ponto focal para acompanhamento de ações e compilação dos dados
da gerência ao longo do período de atuação, além de promoção dos
eventos referentes ao programa.
5.METODOLOGIA
É necessário que o líder direto identifique e indique o profissional destaque
para atuar como guardião de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) de sua
equipe (definir, no mínimo, um guardião por supervisão/turno).
Para a indicação do guardião de sua equipe, o líder deverá levar em consi-
deração os requisitos abaixo:
• Ser percebido como exemplo em SSMA;
• Criativo/Inovador/Persistente;
• Motivador/Treinador/Mentor;
• Proativo/Preventivo;
• Identificar os problemas e ajudar a corrigi-los com a proposição de so-
luções;
6.RESULTADOS
Concluímos que após a implantação do programa, os empregados indica-
dos e denominados guardiões desempenharam suas atividades rotineiras com
um foco ainda maior no cumprimento de normas de saúde, segurança e meio
ambiente. os guardiões levaram aos demais colegas de trabalho o exemplo de
comportamento esperado e promoveram o engajamento de toda a equipe de
trabalho. Ademais, geraram um movimento de encorajamento para os futuros
guardiões.
Em eventos específicos, como grandes paradas de manutenção, os guar-
diões se reuniram para desenvolvimento de ações em campo, com foco na identi-
ficação de situações de risco e mitigação destas antes de causar danos. Vale ressal-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Está lição aprendida em Segurança do Trabalho, contou com importantes
contribuições da equipe de Segurança da SAMARCO e guarda relação com os
seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Reduzir o número de incidentes:
• Através da motivação de todos os empregados no cumprimento dos
procedimentos durante a jornada de trabalho;
• Mantendo os empregados em estado de alerta constante, aplicando de
forma contínua o FALAAD e Cuidado Ativo;
• Reconhecendo as boas práticas da equipe operacional;
• Evidenciando e reconhecendo os líderes que se destacam com as suas
equipes no cumprimento dos procedimentos;
3. APLICAÇÃO
Em qualquer empresa, abrangendo todos os empregados das áreas opera-
cionais próprios e contratados.
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Cartão em PVC nas mesmas dimensões de um crachá e adesivos com sím-
bolo de like (joinha).
5. METODOLOGIA
Tendo em vista que o comportamento é o grande diferencial para manter o
nível de atenção do empregado em alta, a aplicação do FCA (FALAAD e CUIDA-
DO ATIVO) busca fortalecer e incentivar as ferramentas preventivas já existentes
na empresa.
FALAAD
6. RESULTADOS
Em dois anos de programa, mais de dois mil empregados entre próprios
e terceiros foram reconhecidos em suas atividades e completaram o seu cartão
fidelidade. Isto refletiu em uma estatística importante na organização, onde mais
de 75% dos acidentes que aconteceram na empresa neste período, foram com
empregados não reconhecidos pelo programa. Este resultado demonstra o alto
nível de atenção das pessoas durante a execução de suas atividades, colocando
em prática o Cuidado Ativo Genuíno.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
De um modo geral, a segurança está relacionada ao comportamento huma-
no através da prática de atitudes seguras e/ou inseguras.
A lição aprendida retrata como a implementação do conceito de segurança
com base no comportamento dos colaboradores “BBS – Behavior Based Safety”
gera impacto e desempenho positivos na cultura da empresa, buscando sempre a
melhoria contínua do sistema de gestão da segurança do trabalho.
3.APLICAÇÃO
O programa de segurança com base no comportamento (BBS – Behaivor
Based Safety) se aplica a todas as organizações (pequenas, médias e grandes) e
abrange todos os locais, departamentos e processos.
O BBS pode ser aplicado independentemente do segmento de atuação das
organizações, pois o foco desse programa são as pessoas e os seus comportamentos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários para a implementação de um programa de segu-
rança comportamental são:
• Pessoas comprometidas;
• Consultoria (depende se a empresa tem colaboradores preparados para
a capacitação);
5.METODOLOGIA
A metodologia para implementar um programa BBS consiste em 5 passos:
Preparação e Treinamentos
• Formação de um comitê BBS (equipe multidisciplinar). Este time será o
responsável por tratar os dados e estabelecer um elo entre a alta direção
e os demais colaboradores, assim como por capacitar a organização de
um modo geral (“multiplicadores”);
• Treinamento dos colaboradores do comitê, com foco na observação dos
comportamentos e feedback;
• Treinamento dos demais colaboradores: “exposições do programa, ex-
plicando o que, como, por que e onde”. É de extrema importância que a
organização compreenda que o programa não se trata de punição “caça
as bruxas”, e sim de melhoria contínua: “cultura de zero acidentes”.
Desenvolvimento de checklist
• Elaboração de um formulário para orientação dos colaboradores que
irão observar os demais em suas atividades;
• As perguntas deste formulário devem estar atreladas ao contexto de um
programa de segurança comportamental, como, por exemplo, a utili-
zação de EPI’s, aspectos ergonômicos, equipamentos e máquinas, entre
outros.
Observação
• Orientado pelo checklist para observar e avaliar como os colaboradores
executam as suas atividades;
• Os observadores são os responsáveis por identificar os atos seguros e
inseguros;
• A observação deve ser conduzida de modo transparente e com foco nos
comportamentos, importante que a organização tenha ciência da reali-
Feedback
• Realizar o feedback durante e/ou logo após a observação, para que os atos
observados ainda estejam vivos na mente do colaborador observado;
• Ressaltar e elogiar os comportamentos seguros e as boas práticas. Esta
atitude faz com que as pessoas observadas se sintam encorajadas e moti-
vadas para continuar praticando e incentivando os demais a praticarem
comportamentos seguros;
• A comunicação entre observador e observado deve ser clara e objeti-
va, e os comportamentos inseguros também devem ser pontuados como
“prevenção”. Lembrar-se que o programa BBS não é punitivo, portanto,
pontuar as atitudes inseguras durante as observações são para corrigir,
e não punir;
• Após o feedback, o observador deve enviar a avaliação para o comitê res-
ponsável que tomou as ações necessárias para assegurar a continuidade
dos bons comportamentos e corrigir os atos inseguros.
Metas
• Estabelecer metas para verificação da eficácia do programa (ex.: % de
utilização correta dos EPI’s);
• As metas devem ser mensuráveis e atingíveis;
• Planos de ações devem ser elaborados para manutenção e cumprimento
das metas;
• Como o programa BBS foca a melhoria contínua do sistema de seguran-
ça do trabalho, as metas devem ser revisadas periodicamente.
6.RESULTADOS
Os resultados esperados após a implementação de um programa de segu-
rança comportamental são:
• Redução do número de acidentes “cultura zero acidentes”;
• Redução do número dos quase acidentes;
• Aumento do número de comportamentos seguros;
• Organização motivada, engajada e comprometida com a segurança.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Em todas as empresas, de todos os setores, laboram juntos empregados
próprios e terceirizados. É notoriamente sabido que, essencialmente, estes não
possuem a mesma cultura de segurança daqueles.
Quando se fala em cultura de segurança, um dos tópicos amplamente
discutidos e difundidos é a PERCEPÇÃO DE RISCOS. Diz-se que existe uma ex-
trema falta de percepção de riscos nos empregados terceirizados em relação aos
próprios da empresa. A pergunta que se faz é: será que isso é, de fato, verdade? Se
sim, o que deve ser feito para diminuir essa diferença? O que falta no processo de
3.APLICAÇÃO
Como essa metodologia necessita apenas de um celular com internet para
funcionar e de uma equipe especializada de SST para rastrear os reportes, esta
lição aprendida pode ser facilmente implementada ou replicada em todas as em-
presas de qualquer área ou segmento que tenham interesse em captar e tratar os
desvios apontados pelos seus empregados terceirizados (ou até os próprios, se for
o caso).
O autor pode compartilhar o formulário eletrônico em ambiente colabo-
rativo com quem desejar, via LinkedIn (vide informações do autor ao final deste
case).
5.METODOLOGIA
Uma vez já desenvolvido o formulário no Google Forms®, um QR Code é
gerado para que o terceirizado possa preenchê-lo a partir do navegador de in-
ternet (browser) de seu próprio aparelho celular. Um cuidado a ser tomado é
divulgar o QR Code em locais estrategicamente seguros (por exemplo, na área
administrativa ou em pontos específicos na área operacional).
O QR Code é este (o leitor pode utilizar o formulário):
6.RESULTADOS
Portanto, o que se espera da implementação de uma sistemática de repor-
tes para os empregados terceirizados é uma significativa melhora na percepção
de riscos deles, bem como uma integração perfeita entre eles e os trabalhadores
próprios da empresa, numa mútua cooperação. Esse foi o resultado, totalmente
replicável, que o autor deste case obteve na base de uma empresa de serviços de
petróleo em Macaé-RJ.
Uma observação que se faz pertinente é que a informação relativa aos no-
mes das empresas terceirizadas no formulário em Google Forms® foram genera-
lizadas por questão de segurança da informação.
COMPORTAMENTO
Daniela Félix Veloso
Laila de Oliveira Batista
Marileia França
Marileia França
Renata Alves
Valmir Ferreira de Lima
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
UTILIZANDO METODOLOGIA
CURVA DE BRADLEY
Daniela Félix Veloso
Santos - SP
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
A jornada de saúde e segurança alcança consistência quando as pessoas
passam a tomar decisões baseadas em avaliação de riscos, quando se sentem par-
te de um processo e quando são reconhecidas pelo resultado. Nessa linha, desta-
co a importância de enxergar não apenas o nível de cultura da organização, mas
também das pessoas que estão ali inseridas, de forma individual. Os aspectos cul-
turais de segurança são resumidos pela curva de Bradley – Metodologia DuPont.
Ela indica os quatro níveis da cultura de segurança.
A metodologia da Curva de Bradley é conhecida no sistema de gestão de
saúde e segurança como um termômetro para indicar o nível de maturidade de
3.APLICAÇÃO
Essa lição aprendida é de fácil implementação desde que haja envolvimen-
to da alta liderança da organização, onde deve ser iniciado o processo sistemati-
zado de avaliação individual nos quatro estágios da Curva de Bradley.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
O recurso para implantação dessa lição aprendida se resume ao engaja-
mento da alta liderança e em todos os seus níveis para aplicação correta da me-
todologia.
5.METODOLOGIA
Os aspectos culturais de segurança são resumidos pela curva de Bradley
− DuPont. Ela indica os quatro níveis da cultura de segurança, onde somente o
quarto estágio permite que as taxas de incidentes se aproximem de zero. A curva
mostra o quanto o “Seguro por escolha”, da tradução “Safe by Choice”, é capaz
de sustentar o objetivo do zero acidente, uma vez que todos os colaboradores ou
uma grande parte deles estiverem em um nível de maturidade interdependente.
Faz parte do nível operacional todos os cargos não listados acima, como
engenheiros, técnicos, analistas, operadores, colaboradores da área de manuten-
ção e administrativa que possuam interface direta com o processo produtivo.
A avaliação individual leva em consideração momentos específicos para
que seja possível gerar um banco de dados com o comportamento de cada cola-
borador, durante um Diálogo de segurança, aplicação de uma abordagem com-
portamental de segurança, reunião de performance, reunião de comitês de segu-
rança, histórico de gestão de consequências e reconhecimento.
6.RESULTADOS
A avaliação individual dos colaboradores, iniciando no nível de liderança
na metodologia Curva de Bradley, demonstra engajamento da empresa na mu-
dança de cultura e conhecimento de quais estágios devem ser trabalhados e mo-
nitorados.
A partir do momento em que o colaborador tem clareza de qual comporta-
mento é esperado dele e qual comportamento ele apresenta, automaticamente, a
compreensão vem carregada de engajamento e foco, pois o mesmo percebe que
os ganhos de estar no nível interdependente resultam no acidente zero.
É natural que os colaboradores questionem o porquê de um procedimento,
de uma decisão ou mesmo de uma definição da área de saúde e segurança, mas, a
partir do momento que eles fazem parte das decisões e entendem que a cultura da
empresa é formada pela cultura individual de todos os colaboradores, e sabendo
que a busca é por um ambiente de trabalho melhor e mais seguro, o compromisso
por parte deles no processo só aumenta. E isso pôde ser comprovado através da
aplicação prática da metodologia que resultou em dois anos consecutivos sem
acidentes reportáveis na empresa.
Com um monitoramento periódico e feedbacks constantes, há uma cres-
cente mudança da cultura dentro da empresa.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O estudo abordou a fadiga, que é uma condição natural do ser humano,
podendo ser dividida em dois principais grupos: fadiga muscular e fadiga men-
tal. A fadiga muscular pode ser caracterizada pela perda de performance muscu-
lar, quando comparada ao patamar normal do indivíduo. Já a fadiga mental ou
cognitiva em geral se manifesta através da redução do nível de alerta, nos níveis
de atenção ou no aumento do tempo de reação. O foco deste trabalho é a fadiga
mental ou cognitiva, onde foram realizadas análises ergonômicas com enfoque
cognitivo, visando detectar, quantificar e descrever as variáveis internas e exter-
nas que influenciam os trabalhadores.
3.APLICAÇÃO
Este trabalho pode ser aplicado em todas atividades monótonas, com tro-
cas de turnos e em áreas diversificadas.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Para realizar determinada atividade de trabalho, o ser humano deve aten-
der às exigências técnicas, temporais, de atenção, entre outras. Por outro lado,
5.METODOLOGIA
Para realização desta pesquisa, a metodologia utilizada foi quantitativa
através da aplicação 03 questionários: Epwort, Berlin e Parâmetros Objeti-
vos (Pressão Arterial, Peso, Altura, IMC – Índice de Massa Corpórea).
O estudo foi realizado a partir da aplicação dos questionários em 59 mo-
toristas de caminhão que fazem revezamento de turnos. Os critérios de inclusão
foram: motoristas, adultos, com queixa de ronco ou cansaço.
A média de idade dos motoristas é de 35 anos, conforme descrito na Tabela 1.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Esta lição aprendida tem como objetivo mostrar a importância da capacita-
ção dos líderes em saúde e segurança, com foco em fatores humanos. O propósito
é despertar a consciência quanto à sua responsabilidade e influência na evolução
da cultura. A capacitação promove a reflexão dos líderes por meio de questiona-
mentos, vivências e trocas de experiências.
Segundo Chiavenato (1999), “O treinamento é uma maneira eficaz de de-
legar valor às pessoas, à organização e aos clientes. Ele enriquece o patrimônio
humano das organizações”. Foi com o objetivo de agregar valor às pessoas e à
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada em qualquer em-
presa de todos ramos de atuação que busquem a promoção do desenvolvimento
de líderes e a evolução da cultura de saúde e segurança.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Este projeto não requer grandes investimentos, pois seu foco principal é a
capacitação da liderança. Para isso, faz-se necessário um planejamento estrutu-
rado.
A capacitação pode ser feita por profissionais da própria empresa. Nes-
se caso, é recomendável que os profissionais tenham formação em Psicolo-
gia e conhecimentos nas áreas de saúde e segurança do trabalho. Também é
recomendado que esses profissionais sejam líderes, o que facilita a troca de
experiência durante as capacitações.
Caso a empresa não possua profissionais com essa formação/conhecimen-
to, sugere-se a contratação de empresa especializada, com experiência nesse tipo
de capacitação. Essa alternativa requer investimento, portanto, a empresa precisa
prever orçamento para realização da ação. O valor dependerá da empresa contra-
tada e do escopo do contrato.
Módulo 1
SÓCIO
5.METODOLOGIA
MÓDULO CONTEÚDO
Educação
Andragogia
Módulo 4- Andragogia aplicada
Diferença entre Pedagogia e Andragogia
às ferramentas DSS e Diálogo
Andragogia e sua aplicação (Ferramentas)
Comportamental
Aplicação ao DSSMA
Aplicação ao Diálogo Comportamental
Comunicação Humana
Comunidade e sociedade
Módulo 5 - O líder e seu compromisso Dinâmicas do território
socioambiental Licença para operar
Formas de interação com o território
Visita à comunidade
Perigo x risco
OHSAS 18.001/2007
Módulo 8 - Comportamento X Ativadores
Percepção de risco
Ativadores
Comportamento seguro e de risco
Líderes que não tenham participado de todos os módulos ou que não te-
nham desempenho satisfatório, como o aproveitamento de 80% do conteúdo,
não devem concluir a formação.
Os instrutores devem elaborar relatórios apontando o desempenho/
participação dos líderes em sala e na realização das atividades. Deve ser or-
ganizado um dossiê de cada participante para que o desempenho possa ser
consolidado ao final de todos os módulos, tendo-se o resultado do aprovei-
tamento do líder. Deve ser fornecido feedback aos líderes periodicamente,
de forma que os pontos de atenção sejam corrigidos e os pontos positivos
fortalecidos. Isso faz parte do processo de coaching.
Ao término de todos os módulos, cada líder desenvolve um projeto com
foco nos temas tratados durante a formação. Esses projetos são acompanha-
dos e monitorados pelos instrutores da academia periodicamente. É possível
avaliar ganhos e oportunidades identificados durante a implementação do
projeto. O projeto deve ser planejado e implantado para apresentar ganhos
reais. Deve ser realizado em até seis meses após a conclusão de todos os mó-
dulos.
Com o objetivo de valorizar e reconhecer os líderes pelo seu desempenho,
os projetos desenvolvidos passam por avaliação de uma banca formada por es-
1232 Marileia
Marileia
França
França
OBSERVAÇÃO E ABORDAGEM
COMPORTAMENTAL NA BORDAGEM
COACH
Marileia França
São Luís - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Implementar melhorias em uma cultura de promoção da segurança é um
processo lento e que exige, entre outros esforços, um grande investimento nos as-
pectos humanos. Analisar um processo de produção, a forma como os trabalha-
dores compreendem, interpretam e executam suas tarefas é de suma importância
para a qualidade do trabalho, para a produtividade do processo e, principalmen-
te, para a preservação da integridade das pessoas e do ambiente envolvido na sua
realização.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida é simples e pode ser implementada em qualquer em-
presa de todos ramos de atuação que busquem desenvolver a maturidade e o
nível de percepção dos seus empregados para influenciar a evolução da cultura.
5.METODOLOGIA
A melhor maneira de construir uma cultura de segurança é através do com-
promisso de todos. Cada pessoa cuida da sua segurança e também ajuda a cuidar
da segurança do colega. É possível que em algumas circunstâncias a percepção
não esteja na melhor forma por influência de diversos fatores e, sem querer, os
trabalhadores ficam expostos a situações de alto risco. O mesmo também pode
acontecer com os colegas de trabalho. Diante disso, se todos cuidarem uns dos
outros, uma grande demonstração de compromisso será destinada à segurança.
O comportamento das pessoas é objeto de preocupação do homem há
muito tempo. Da mesma forma que é objeto de estudo, é um fenômeno presente
no dia a dia de qualquer pessoa. A Psicologia tem se ocupado do “pensar, sentir,
agir” humano, denominado por ela de “comportamento”, desde os seus primeiros
movimentos científicos, tendo produzido um amplo espectro de conhecimentos
acerca desse conceito e de sua ocorrência.
Mais do que a ação visível de uma pessoa, o comportamento pode ser en-
tendido como um conjunto de relações que se estabelecem aspectos de um orga-
nismo e aspectos do meio onde ele atua. Pode ser caracterizado como máquinas,
ferramentas, relação com colegas, líderes, normas e procedimentos, entre outros.
Uma relação dinâmica é composta por três perspectivas: o que acontece antes
da ação desse organismo (ou junto com ela), a própria ação (ou o fazer) e o que
acontece depois, como resultado da ação desse organismo (BOTOMÉ, 2001).
MÓDULO CONTEÚDO
MÉTODO COACH
A IMPORTÂNCIA DA “ANÁLISE”
Enquanto observa o ambiente, procure analisar os aspectos de segurança.
Analise os riscos que trazem, as consequências que podem acontecer e, ainda,
analise o que está sob controle e sendo feito de forma segura. Veja alguns exem-
plos de como analisar os aspectos de segurança:
A HABILIDADE NA “COMUNICAÇÃO”
A comunicação é o “ponto alto” da abordagem de segurança. É o momento
de abordar tudo o que foi observado com o colaborador. É também verificar qual
a percepção dele sobre os aspectos de segurança da atividade que ele realizou. O
sucesso da abordagem irá depender da habilidade de comunicação.
O primeiro passo para estabelecer um bom clima para o diálogo é “se
apresentar” para o colaborador e explicar os seus objetivos, ou seja, o objetivo
de realizar uma conversa sobre segurança. O colaborador deve ter certeza de que
este não será um momento de avaliação ou julgamento de seu trabalho, mas sim
um diálogo sobre melhoria contínua da segurança. Deve prevalecer sempre um
ambiente de respeito e ajuda mútua entre quem aborda e é abordado.
É importante lembrar que a abordagem tem o objetivo de averiguar como
está a percepção dos riscos do colaborador abordado e, para isso, a técnica mais
recomendada é o uso de perguntas.
Recomenda-se que esta prática seja iniciada pela liderança, visto que a lide-
rança é a força motriz dentro de uma organização para influenciar pessoas para
mudança de comportamento.
6.RESULTADOS
Organizações de sucesso são aquelas que investem no desenvolvimento das
pessoas e na melhoria das suas ferramentas preventivas de segurança. As em-
presas dependem das pessoas para todas as suas atividades. Investir em saúde e
segurança das pessoas e garantir um ambiente mais seguro para se trabalhar traz
satisfação ao trabalhador, o qual, consequentemente, produzirá com qualidade e
promoverá a sustentabilidade dos resultados.
Nesse caso, implementar a abordagem comportamental na metodologia
COACH promoverá o desenvolvimento dos empregados com foco em fatores
humanos. Estes, por sua vez, poderão entender os influenciadores do comporta-
mento e possibilitar melhores tomadas de decisão.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Todas as ações de Segurança, Saúde e Meio Ambiente estão pautadas nas
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e do Departamento Na-
cional de Mineração (DNM). Além dos cumprimentos legais, as empresas pos-
suem como premissas “normas simples e não negociáveis”.
As causas dos incidentes são provocadas por atos inseguros, condições in-
seguras e fatores pessoais de insegurança. Além destes, o fator humano, cujas
características individuais são apresentadas por cada pessoa em um ambiente
organizacional, faz parte do processo. A falta de conscientização, capacitação,
3.APLICAÇÃO
Criada para auxiliar na estrutura, montagem e criação de dados estatísticos
que façam uma relação entre trabalhador e sua cultura de segurança na empresa,
valores individuais e valores do grupo. No processo de observação da tarefa, a
liderança observa as atividades de sua equipe. O líder encabeça o processo de
aproximação e criação de diálogo sobre segurança do trabalho. É uma lição sim-
ples e pode ser realizada por todas as empresas que queiram evoluir no fator
comportamental.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
Equipamentos para treinamento da equipe, ambiente interno e externo
para a realização de práticas, aquisição de bótons ou outros meios de identifi-
cação para a liderança treinada. Essa liderança fará um pacto pela segurança
ao final do treinamento. É também preciso contar com esforços da equipe de
implantação do projeto.
6.RESULTADOS
Os resultados, gráficos, análise crítica e análise de tendência são mostrados
pelo gestor e discutidos mensalmente nas reuniões que podem ser definidas pelo
Comitê de Segurança. As barreiras em torno do comportamento seguro estão in-
timamente ligadas às informações retiradas das observações planejadas da tarefa.
Essas informações servem como base para inclusão e elaboração do cronograma
de ações do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) NR-22, campanhas e
atividades educativas de saúde e segurança.
Para tanto, é necessária uma busca pelo comportamento seguro dos traba-
lhadores através de uma melhor conscientização e utilização de ferramentas de
gestão que possam ir além dos riscos perceptíveis. Além disso, é preciso observar
o trabalhador e fazer com que ele se sinta inserido ao meio, pois os resultados
positivos de uma boa gestão de riscos, focada no trabalhador, previne doenças e
acidentes de trabalho.
A importância pela vida torna o trabalho mais humanizado dentro desses
processos e possibilita que cada indivíduo tenha uma análise muito mais criterio-
sa da sua tarefa e um entendimento detalhado sobre os riscos inerentes. Desen-
volver comportamentos seguros e uma cultura de segurança torna os processos
de gerenciamento de riscos compreensíveis e eficazes. Esses processos chegam
ao chão da fábrica e promovem a cultura de segurança em cada um que integra
o processo.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
• Analisar e interpretar os dados coletados nas avaliações da Pesquisa de
Identificação do Nível de Segurança;
• Analisar o comportamento dos números de incidentes por meio das práticas
realizadas na gestão de segurança;
• Aplicar a metodologia de gestão de segurança nos demais setores produtivos;
• Proporcionar à empresa maior competitividade e estabilidade em uma economia
que requer alta produtividade com baixos custos.
3.APLICAÇÃO
O diagnóstico da cultura de segurança PINS por meio da avaliação dos
estágios comportamentais pode ser aplicado na gestão de segurança dos diversos
setores produtivos.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
As ações previstas pelo diagnóstico da Cultura de Segurança podem ser
realizadas com a aplicação da Pesquisa de Identificação do Nível de Seguran-
ça. Nesse processo é necessária a formação de uma equipe multidisciplinar de
psicólogos, área de recursos humanos e departamento de saúde e segurança do
trabalho.
5.METODOLOGIA
O desenvolvimento deste trabalho foi realizado por meio das aplicações de
ações projetadas e praticadas na empresa estudada. Localizada no município de
Arapoti, estado do Paraná, a qual abrange uma área total de 794.500 m², sendo
68.990,07 m² de área construída, a empresa em questão tem como ramo de ativi-
dade a fabricação de papel.
Foi estudada a gestão de segurança no trabalho com base na conscienti-
zação direcionada aos colaboradores das diversas áreas da fábrica, tendo como
finalidade verificar a performance de segurança e evidenciar o fortalecimento da
cultura de segurança.
Segundo Gil (2008), a pesquisa descritiva e exploratória busca expor as
particularidades de uma equipe, fato ou, até mesmo, a afirmativa de semelhan-
ças, conforme o estilo de técnicas associadas para a coleta de informações. Essas
pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema,
com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Ademais, essas pes-
quisas têm como foco o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições.
SUPPLY CHAIN 14
PAPEL E ACABAMENTO 25
FIBRAS E UTILIDADES 11
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO 25
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO /
12
CONTROLADORIA
RECURSOS HUMANOS 8
DIRETORIA INDUSTRIAL 2
6.RESULTADOS
A partir dos dados avaliados acima, observam-se melhorias sólidas na
cultura de segurança e, consequentemente, na redução dos números de inci-
dentes de trabalho no período avaliado, na empresa de cadeia produtiva flo-
restal. Tal evolução dos estágios comportamentais só foi possível em função
do diagnóstico do nível de segurança, o qual possibilitou a identificação dos
pontos críticos e projetou as ações necessárias para melhorar a performance
de segurança.
(PINS-1)
(PINS-2)
Jacqueline Campelo
Maria das Dores Medeiros
Miguel Sanhueza Salinas
Rafael Vilani
Priscila Masson Brito de Sousa
EMPODERAR E
RECONHECER É ACREDITAR
Jacqueline Campelo
Açailândia - MA
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Considerando um sistema de gestão já desenhado e implementado, porém
com “obsessão por melhoria contínua”, o desafio é envolver os atores do sistema
de gestão e os atores da execução para obtenção de melhores resultados. O envol-
vimento desses atores seria através de conscientização, engajamento, empodera-
mento e reconhecimento da sua atuação no alcance de metas com qualidade, já
os principais objetivos são:
• Destacar condutas excepcionais, celebrar conquistas importantes e acompanhar
os colaboradores em sua trajetória;
3.APLICAÇÃO
Este programa, por ser de fácil implantação, moldável e com excelentes
resultados, pode ser aplicado em qualquer ramo de atividade, sendo necessário
apenas alguns ajustes.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
“Empoderar e Reconhecer é Acreditar” possui baixo custo financeiro,
visto que usa como insumo os dados e os programas de gestão já existentes. Seu
carro chefe é a conscientização/empoderamento dos empregados no cumpri-
mento de suas obrigações de forma motivada.
Contudo, serão necessários investimentos que contribuam para o cresci-
mento profissional e incentivo pessoal de cada profissional, podendo ser uma
mochila com a logomarca da empresa até uma viagem à matriz da empresa,
quando o funcionário poderá conhecer outro site e ser apresentado e reconheci-
do diante dos demais colegas como “Pessoa que faz Acontecer”.
Quando bem aplicado o programa, os recursos poderão ter valor irrele-
vante, considerando as taxas de acidentes com afastamento que serão excluídas.
5.METODOLOGIA
Etapas do “Programa de Reconhecimento”
METODOLOGIA
Empoderamento
Nesta fase, quando o reconhecimento da importância de cada elemento de
Gestão já foi ratificado através da Conscientização, faz-se necessário o Empode-
ramento, trabalhado através dos seguintes pontos:
• Diálogo aberto entre a liderança e os liderados;
• Destaque dos pontos positivos;
• Apoio para aqueles que necessitam de melhoria em seus resultados.
Monitoramento / Avaliação
Para uma avaliação com um bom resultado mensal, o ideal é que se faça
um monitoramento / acompanhamento semanal, o que possibilita um suporte
técnico para o reforço nas ações dos liderados, afinal, o resultado homogêneo é
de suma importância para a organização
Resultado direto no Sistema de Gestão: menores registros nos indicadores reativos e maiores resultados
nos indicadores Proativos.
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
O Circuito CIPA Saúde tem por objetivo promover um rol de atividades
físicas com os empregados e familiares, além de informações direcionadas ao
bem-estar e à saúde dos trabalhadores e difundir boas práticas de promoção à
saúde entre todos os empregados do Porto Norte, próprios e terceiros.
Esta ação transcende aos muros da empresa e da CIPA, pois envolve as
famílias e sociedade cumprindo também seu papel social e fortalecendo o enga-
jamento dos organizadores, tornando-se uma referência no combate ao sedenta-
rismo e uma vida mais saudável.
3.APLICAÇÃO
O Circuito CIPA Saúde tem aplicabilidade e bons resultados indepen-
dentemente do tamanho da Empresa, basta que haja um bom planejamento
das ações e o engajamento de todos os envolvidos. Com essa assertiva e união
de forças de todas as áreas e empresas que atuam no site, esta ação trouxe
ganhos e aprendizados e, principalmente, uma melhora substancial na qua-
lidade de vida de nossos empregados; afinal, a prática de qualquer atividade
física de maneira regular e bem realizada deixa o indivíduo mais disposto
para enfrentar os desafios da vida diária.
Corrida, ciclismo, natação, futebol, ginástica, dentre outros, encon-
tram-se no cardápio do circuito, o que, além de oportunizar um leque de
escolha, gera uma integração saudável e social entre as pessoas que, na maio-
ria da vezes, não se conheciam no âmbito da empresa. Com isso, nasce uma
aproximação e, consequentemente, um maior elo de ligação entre a pessoa e
o profissional.
Outro ponto a destacar é o fato de que, ao iniciar uma atividade física
prazerosa, dificilmente o trabalhador quer parar, pois percebe os ganhos em
sua qualidade de vida. A eliminação do sedentarismo traz para a saúde do
trabalhador uma sensação de bem-estar fenomenal, pois temos uma pessoa
mais disposta, alegre, ativa e com o organismo fechado para doenças opor-
tunistas e, com isso, o trabalhador vive mais e melhor, para além do clima
organizacional na empresa ter um salto de qualidade. O escritor França (1997
apud Vasconcellos, 2001, p. 80) afirma que “a qualidade de vida no trabalho
é algo que vai além da saúde e segurança. E por isso é importante juntá-la, de
uma forma ampla, ao amadurecimento do clima organizacional, a fim de pro-
porcionar condições necessárias, honrar e ser tratado de forma digna como
profissional”. O que é um dos intuitos do programa da CIPA, fazer com que
os colaboradores se engajem, proporcionando um clima organizacional favo-
rável para o bem-estar de todos.
5.METODOLOGIA
Utilizados o PDCA (planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act))
para implementação do Circuito.
6.RESULTADOS
Tão importante quanto fazer um planejamento e execução de um impor-
tante evento desta natureza é a expectativa de quais resultados serão alcançados.
Não apenas para a Empresa, mas principalmente para todos os participantes e
a sociedade, que, juntos por um mesmo objetivo, passam, ao longo do tempo, a
colher os frutos da plantação que foram disseminados com boas práticas e muitas
informações para uma melhor qualidade de vida.
Percebe-se claramente o quanto o circuito deixa as pessoas motivadas a
continuarem esta jornada saudável e, com isso, fortalece-se o aprimoramento de
ações simples, mas com valor fenomenal. Neste sentido, e numericamente, esta-
mos falando que no período de 4 eventos houve a participação de 800 pessoas
em cada um e, ao todo, mais de 3.200 participantes. Isso nos mostra o poder que
ações simples e de engajamento podem trazer para nossas operações e, principal-
mente, para nossa qualidade de vida. O mais importante neste evento foi a parti-
cipação de pessoas de todas as áreas, caminhando em prol de um único objetivo.
Destaco, também, a presença maciça da liderança, o que nos mostra que foi um
movimento de todos e para todos, na construção de um porto mais seguro, com
pessoas felizes e qualidade de vida dentro dos padrões esperados. Um outro pon-
to que merece destaque é o legado que deixamos para as próximas gerações e a
continuidade de um programa que deu certo e deve ser continuado. A CIPA do
Porto Norte é uma referência em ações diferenciadas, e isso é constatado pelos
convites em participação de eventos fora dos limites de sua atuação. Isso é um
resultado de que estamos no caminho certo, mas precisamos cada vez mais cui-
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Essa experiência diz respeito à integração da segurança no negócio por
meio do uso da metodologia de segurança comportamental. A segurança basea-
da no comportamento é um processo participativo que busca, através da obser-
vação de práticas de trabalho, identificar comportamentos seguros para reforçá-
-los e, por outro lado, encontrar desvios de práticas seguras a fim de corrigi-los
no momento e identificar as causas que as causam.
O processo é participativo, pois são os próprios trabalhadores que realizam
as observações e realizam a gestão reforçada e corretiva, bem como a análise das
informações.
3.APLICAÇÃO
Esta lição aprendida pode ser aplicada de forma transversal em qualquer
tipo de indústria e permite expandir o horizonte de aplicação de metodologias de
segurança baseadas no comportamento.
4.REQUISITOS DE RECURSOS
Sua aplicação requer um processo de segurança comportamental imple-
mentado ou na organização. Trata-se de uma equipe orientadora que analisa as
informações, com observadores treinados, com folhas de registros de comporta-
mento associadas a controles críticos de risco, com um sistema de registro de ob-
servação e uma disciplina de observação e gestão de comportamento, juntamente
com liderança eficaz para apoiar o processo ao longo do tempo.
5.METODOLOGIA
A metodologia é bastante conhecida e sua aplicação tem sido extendida
para diferentes indústrias desde suas origens na EEEU nos anos 80. Conforme
apresentado no diagrama, o processo baseia-se na observação de comportamen-
tos associados aos controles de riscos críticos definidos em área de trabalho, fee-
dback imediato ao (s) observado e, em seguida, corrigidos e registrados tanto
comportamentos seguros quanto de risco que foram detectados.
A fase subsequente, que consiste na análise realizada pela equipe para
orientar os comportamentos de risco que buscam identificar as causas e, assim,
gerar um plano para corrigir os comportamentos recorrentes de risco, é a parte
menos desenvolvida normalmente nas empresas que possuem esses processos,
devido às pressões da produção que deixam pouco espaço para realizar as reu-
niões e as análises das equipes orientadoras.
1. Observação da conduta
O processo de observação do comportamento é realizado por meio de uma
ficha de registro comportamental que contém os principais comportamentos a
serem observados em um processo. Esses comportamentos são registrados na fo-
lha ao fazer a observação. O observador compreendido e qualificado determina o
local a ser observado de acordo com o nível de riscos das tarefas a serem realiza-
das no turno. A observação é acordada com a equipe de trabalho, que continua
a realizar seu laboratório ou enquanto o observador registra os comportamentos.
É importante que a observação se concentre nos comportamentos identificados
na folha, aqueles que foram construídos pela equipe de orientação da área e apro-
vados pela equipe de segurança e sede.
2. Inscrição e feedback
Nesta etapa de observação, o observador registra os comportamentos e
se sustem a partir dos trabalhadores observados. Essa atividade é realizada em
grupo em um espaço que permite conversas sobre o registro feito. A atividade
pode durar até 15 minutos e segue um protocolo no qual o observador revisa as
anotações com o grupo observado, reforça e reconhece comportamentos seguros
e ressarcia os comportamentos de risco. Nesta fase, deve-se consultar as razões
por trás dos comportamentos de risco, que são registrados como barreiras com-
5. Implementação do Plano
Nesta fase, é implementada a ação corretiva definida e aprovada pela equi-
pe orientadora. É importante que os recursos estejam disponíveis e que a apli-
cação seja algo identificável pelos trabalhadores, o que lhes permite relacionar
a mudança comportamental que ocorrerá com essa melhoria no sistema. Nesse
sentido, é bom lembrar que o comportamento é algo que pode ser medido e, por-
tanto, monitorado. Se o comportamento de risco diminuir, então o plano foi
bem-sucedido, ou se o comportamento seguro aumenta após a implementação
da ação corretiva, é um sinal de que a causa do comportamento de risco foi iden-
tificada.
6.RESULTADOS
Hoje em dia, os processos de segurança comportamental são generaliza-
dos e há experiências positivas e outras que não tanto. Mas uma coisa é certa:
má liderança pode ruir um bom processo, e isso não é apenas quando se tra-
ta de segurança comportamental. Quando os líderes não dão tempo suficiente
para entender o processo e reforçá-lo nas organizações, esses processos tendem
a morrer ou cair na burocracia que acompanha a maioria das iniciativas de se-
gurança de tempos em tempos, uma vez que o entusiasmo inicial para imple-
mentação e novidade termina. É por isso que as principais regras do processo
de segurança comportamental definidas nos anos 80 por T. Krausse em seu livro
The Behavioral Safety Process devem ser mantidas e ter uma revisão permanente
de sua eficácia e nível de apoio da Gestão. Neste caso, havia uma Sede disposta
a dar o tempo necessário para que o processo se desenvolvesse de forma eficaz e
o acompanhamento para poder dar suporte técnico à equipe orientadora, com
um trabalho integrado das disciplinas de produtividade e qualidade de segurança
para poder concluir em uma solução eficiente e eficaz com um benefício líquido
para o Negócio (incluindo segurança), e não como uma solução separada que só
otimize uma área do negócio.
Como é possível observar aqui, a integração das 4 áreas de gestão empresa-
rial através de uma entrada do processo de segurança conduta como metodolo-
gia de observação e análise do comportamento no trabalho alcançou um impacto
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta lição aprendida em Saúde e Segurança no Trabalho guarda relação
com os seguintes eixos de enquadramento:
2.OBJETIVO
Esta lição aprendida surgiu da necessidade de apresentar a interação entre a
segurança do trabalho e o comportamento humano na realização das atividades.
Desta forma, implementamos um programa chamado Behavior Based Sa-
fety (BBS), ou Segurança Comportamental, que é um processo que visa reforçar
os comportamentos diários dos colaboradores e da liderança por meio de obser-
vações de segurança, reduzindo os riscos de acidentes no local de trabalho. Seja
qual for o tamanho da organização, a aplicação do programa Segurança Com-
portamental necessita de uma equipe dinâmica e inovadora, que avalie e imple-
3.APLICAÇÃO
O programa Segurança Comportamental pode ser aplicado em empresas
de qualquer porte.
4.RECURSOS NECESSÁRIOS
1. Equipe treinada;
2. Envolvimento dos colaboradores;
3. Engajamento da liderança;
4. Formulário para realizar o preenchimento do checklist;
5.METODOLOGIA
Para implementar um programa de segurança eficaz baseado em compor-
tamento, sua organização deve estabelecer uma cultura de segurança que siga os
seguintes passos:
Passo 2: Observar
Depois que os colaboradores estão cientes que o gestor ou líder estão ob-
servando os comportamentos, observe todo o ambiente, e não somente as ativi-
dades, pois isso te dará uma visão muito mais ampla de como a segurança está
aplicada na atividade daquele trabalhador. Importante ressaltar que, na identifi-
cação de um risco ou numa condição iminente de provocar um acidente, a ativi-
dade dever ser paralisada imediatamente.
• Existem alguns métodos para o procedimento de observação:
• Vá para a ação;
• Observe abertamente;
• Observe centrado na situação;
• Verifique quanto a utilização correta dos EPI’s e EPC’s,
• Cumprimento dos procedimentos de Segurança;
• Escute e forneça feedback verbal;
• Escreva os comentários;
• Documente.