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GRO: G U I A PA R A O

pgr
E M AT R I Z D E R I S C O S

sistema
gro:guia para o pgr e matriz de riscos

Olá! Saudações da equipe ESO.

O objetivo deste material é abordar o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, que está incluso
no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) da NR-1.

Aqui falaremos sobre alguns pontos cruciais nessa transição entre PPRA e PGR, abordando as
matrizes de riscos e metodologias.

Boa leitura!
NR-1: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (chamado de GRO) é o novo parâmetro da NR-1,


que foi desenvolvido para aplicar métodos mais eficazes na identificação e gerenciamento de riscos
dentro das empresas.

Recordando, a NR-1 trata das Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO):

“1.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os


termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas a segurança e
saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais e
as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST.”

O GRO é abordado no item 1.5 da NR-1 e, dentro dele, está inserido o PGR – Programa de
Gerenciamento de Riscos – no subitem 1.5.7. Todos os subitens referem-se a uma parte específica
do GRO. Vejamos a seguir, na íntegra, todos eles.

Nota: 1-O objetivo deste material é dar ênfase ao PGR. Abaixo estão todos os subitens do GRO, onde o PGR está incluso
(subitem 1.5.7). Caso queira pular diretamente para a parte que fala sobre o PGR, clique no subitem. Isso serve também
para os demais. 2-Todas as informações em aspas são citações diretas do site oficial do governo (www.in.gov.br)
gro

1.5.1 - Gerenciamento dos 1.5.2 - Insalubridade


Riscos Ocupacionais

1.5.3 - Respondabilidades 1.5.4 - Identificação de


riscos ocupacionais

perigos e avaliação de riscos


gerenciamento de

1.5.5 - Controle de Riscos 1.5.6 - Preparação para


Emergências

1.5.7 - Documentação: 1.5.8 - Disposições Gerais

nr01 PGR

1.5
gro: guia para o pgr e matriz de riscos
nr01
1.5: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

‘‘ 1.5.1 O disposto neste item deve ser utilizado para fins de prevenção e
gerenciamento dos riscos ocupacionais.

1.5.2 Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres ou


perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15 - Atividades e
operações insalubres e NR-16 - Atividades e operações perigosas.

1.5.3 Responsabilidades

1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o


gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.

1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um


Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.

1.5.3.1.1.1 A critério da organização, o PGR pode ser implementado por


unidade operacional, setor ou atividade.

1.5.3.1.2 O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que
estes cumpram as exigências previstas nesta NR e em dispositivos legais
de segurança e saúde no trabalho.

1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos,


programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e
saúde no trabalho.

1.5.3.2 A organização deve:


a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de
adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de
risco e na ordem de prioridade estabelecida na alínea "g" do subitem 1.4.1; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

1.5.3.2.1 A organização deve considerar as condições de trabalho, nos


termos da NR-17.

1.5.3.3 A organização deve adotar mecanismos para:


a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais,
podendo para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no
inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR.

1.5.3.4 A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar


o desempenho em SST.
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nr01
1.5: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

‘‘ 1.5.4 Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais

1.5.4.1 O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos


ocupacionais deve considerar o disposto nas Normas Regulamentadoras
e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho.

1.5.4.2 Levantamento preliminar de perigos

1.5.4.2.1 O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:


a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas
instalações;
b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de
trabalho.

1.5.4.2.1.1 Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco


não puder ser evitado, a organização deve implementar o processo de
identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais, conforme
disposto nos subitens seguintes.

1.5.4.2.1.2 A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de


perigos pode estar contemplada na etapa de identificação de perigos.

1.5.4.3 Identificação de perigos

1.5.4.3.1 A etapa de identificação de perigos deve incluir:


a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

1.5.4.3.2 A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos


previsíveis relacionados ao trabalho que possam afetar a saúde e
segurança no trabalho.

1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais

1.5.4.4.1 A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos


perigos identificados em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter
informações para adoção de medidas de prevenção.

1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional,
determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou
agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.

1.5.4.4.2.1 A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de


avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco ou circunstância em
avaliação.

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nr01
1.5: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

‘‘ (1.5.4 Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais)

1.5.4.4.3 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve


levar em conta a magnitude da consequência e o número de
trabalhadores possivelmente afetados.

1.5.4.4.3.1 A magnitude deve levar em conta as consequências de


ocorrência de acidentes ampliados.

1.5.4.4.4 A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou


agravos à saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) as medidas de prevenção implementadas;
c) as exigências da atividade de trabalho; e
d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de
referência estabelecidos na NR-09.

1.5.4.4.5 Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados,


observado o subitem 1.5.4.4.2, para fins de identificar a necessidade de
adoção de medidas de prevenção e elaboração do plano de ação.

1.5.4.4.6 A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser


revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes
situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de
riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos,
condições, procedimentos e organização do trabalho que impliquem em
novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das
medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

1.5.4.4.6.1 No caso de organizações que possuírem certificações em


sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.

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1.5: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

‘‘ 1.5.5. Controle dos riscos

1.5.5.1. Medidas de prevenção

1.5.5.1.1 A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar,


reduzir ou controlar os riscos sempre que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos
legais determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme
subitem 1.5.4.4.5;
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da
saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os
riscos e as situações de trabalho identificados.

1.5.5.1.2 Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da


adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial,
deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte
hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

1.5.5.1.3 A implantação de medidas de prevenção deverá ser


acompanhada de informação aos trabalhadores quanto aos
procedimentos a serem adotados e limitações das medidas de
prevenção.

1.5.5.2. Planos de ação

1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas


de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme
o subitem 1.5.4.4.5.

1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma,


formas de acompanhamento e aferição de resultados.

1.5.5.3 Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção

1.5.5.3.1 A implementação das medidas de prevenção e respectivos


ajustes devem ser registrados.

1.5.5.3.2 O desempenho das medidas de prevenção deve ser


acompanhado de forma planejada e contemplar:
a) a verificação da execução das ações planejadas;
b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes
nocivos, quando aplicável.
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1.5: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

‘‘ (1.5.5. Controle dos riscos)

1.5.5.3.2.1 As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os


dados obtidos no acompanhamento indicarem ineficácia em seu
desempenho.

1.5.5.4 Acompanhamento da saúde ocupacional dos trabalhadores

1.5.5.4.1 A organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional


dos trabalhadores integradas às demais medidas de prevenção em SST,
de acordo com os riscos gerados pelo trabalho.

1.5.5.4.2 O controle da saúde dos empregados deve ser um processo


preventivo planejado, sistemático e continuado, de acordo com a
classificação de riscos ocupacionais e nos termos da NR-07.

1.5.5.5. Análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho

1.5.5.5.1 A organização deve analisar os acidentes e as doenças


relacionadas ao trabalho.

1.5.5.5.2 As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho


devem ser documentadas e:
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as
atividades efetivamente desenvolvidas, ambiente de trabalho, materiais e
organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento; e
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção
existentes.

◦ 1.5.6. Preparação para emergências

1.5.6.1 A organização deve estabelecer, implementar e manter


procedimentos de respostas aos cenários de emergências, de acordo
com os riscos, as características e as circunstâncias das atividades.

1.5.6.2 Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências


devem prever:
a) os meios e recursos necessários para os primeiros socorros,
encaminhamento de acidentados e abandono; e
b) as medidas necessárias para os cenários de emergências de grande
magnitude, quando aplicável.

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nr01
1.5: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

‘‘ 1.5.7 Documentação

1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:


a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.

1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a


responsabilidade da organização, respeitado o disposto nas demais
Normas Regulamentadoras, datados e assinados.

1.5.7.2.1 Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre


disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus representantes e à
Inspeção do Trabalho.

1.5.7.3 Inventário de riscos ocupacionais

1.5.7.3.1 Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos


ocupacionais devem ser consolidados em um inventário de riscos
ocupacionais.

1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo,


as seguintes informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos
trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias,
descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos
de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de
prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a
agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de
ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração
do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.

1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período


mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização
específica.

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nr01
1.5: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

‘‘ ◦

1.5.8 Disposições gerais do gerenciamento de riscos ocupacionais

1.5.8.1 Sempre que várias organizações realizem, simultaneamente,


atividades no mesmo local de trabalho devem executar ações integradas
para aplicar as medidas de prevenção, visando à proteção de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais.

1.5.8.2 O PGR da empresa contratante poderá incluir as medidas de


prevenção para as empresas contratadas para prestação de serviços que
atuem em suas dependências ou local previamente convencionado em
contrato ou referenciar os programas d contratadas.

1.5.8.3 As organizações contratantes devem fornecer às contratadas


informações sobre os riscos ocupacionais sob sua gestão e que possam
impactar nas atividades das contratadas.

1.5.8.4 As organizações contratadas devem fornecer ao contratante o


Inventário de Riscos Ocupacionais específicos de suas atividades que
‘‘
são realizadas nas dependências da contratante ou local previamente
convencionado em contrato.”

gro
Este então é o GRO, com todos os seus 8 subitens. Vale ressaltar que a sigla “GRO” não é
oficial. É uma abreviação que a própria comunidade de SST adotou de maneira natural e
unânime. Portanto não se vê a sigla GRO nos documentos oficiais.

A seguir, veremos sobre o PGR, especificamente.

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COMPREENDENDO O

pgr
PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO
DE RISCOS

O Programa de Gerenciamento de Riscos tem como principal finalidade a identificação, avaliação e


ação para a prevenção de acidentes no ambiente de trabalho, que possam colocar em risco a integridade
física dos trabalhadores, assim como a segurança da população e meio ambiente.

Até então era utilizado o PPRA como programa de prevenção, porém agora com a vinda do PGR, o PPRA
deixará de existir já que o PGR substitui e engloba uma gama maior de aspectos da saúde e segurança do
trabalho. Os profissionais de SST devem se habituar com a nova documentação para que, a partir da
vigência, estejam aptos para desenvolver um PGR adequado.

O PGR possui dois documentos exigidos: inventário de riscos e plano de ação. Veremos melhor
sobre eles ao decorrer.

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pgr
Transição do PPRA para o PGR

O PPRA e o PGR possuem diferenças consideráveis, principalmente em


suas estruturas base e documentos mínimos exigidos. Para saber como
fazer essa transição de um para o outro, é preciso compreendê-las.

Vejamos a seguir as principais diferenças:

1. O PPRA tinha um documento base, exigido pela NR-9. O PGR não tem a obrigatoriedade de
um documento base. O profissional pode ter o seu documento base, mas não é obrigatório
como era com o PPRA.

2. O PPRA possuía em sua estrutura mínima:


a. Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b. Estratégia e metodologia de ação;
c. Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
d. Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
O PGR possui em sua estrutura mínima:
a. Inventário de riscos (identificação de perigos, avaliação e classificação de riscos);
b. Plano de ação.

A impressão que se tem ao ver a diferença na estrutura mínima, é que o PGR seja mais simples que
o PPRA. Porém, não se engane. O inventário de riscos é bastante detalhado, e a complexidade dele
determinará o plano de ação.

3. No PPRA havia a Análise Global, que era feita uma vez ao ano pelo menos. No PGR o inventário
de riscos deve estar sempre atualizado. Havia o hábito de, geralmente após 12 meses, verificar
o PPRA e analisar o que não foi feito, reprogramando as ações para o próximo ano. No PGR não é
assim, pois deve ser constantemente revisado e alterado. Ou seja, o inventário de riscos é
dinâmico.

4. Agentes de riscos: No PPRA era avaliado apenas os agentes de riscos físicos, químicos e
biológicos. No PGR é avaliado todos os cinco agentes de riscos, incluindo os riscos mecânicos e
ergonômicos. O resultado da AET – Análise Ergonômica do Trabalho - da NR-17 deve ser inserida
no PGR. A inclusão de riscos mecânicos deve-se a citação da NR-1 onde diz que deve constar a
descrição de perigos e de possíveis lesões (o que implica em riscos mecânicos/ de acidentes).

5. Antes, o documento base do PPRA tinha que ser apresentado e discutido com a CIPA. Agora com
o PGR é preciso apenas comunicar aos colaboradores os riscos identificados e as medidas de
controle, tornando opcional o envolvimento da CIPA.

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pgr
O que aproveitar do PPRA para o PGR

A NR-9 tem o objetivo agora de dar suporte ao PGR. Porém, ao fazer essa
transição de PPRA para PGR, pode-se aproveitar alguns itens já
existentes, para facilitar a adaptação a nova NR-1.

Vejamos a seguir as alguns itens que podem ser aproveitados:

Descrições de funções e atividades: A descrição de cargos e funções é padrão, então pode ser
aproveitada da maneira que já existe para o PGR.

Descrição e nomenclatura dos setores: A não que tenha um setor novo, pode-se manter a mesma
nomenclatura dos que já existem.

Agentes de riscos já identificados: Os riscos físicos, químicos e biológicos que já foram identificados
para o PPRA, podem ser aproveitados para o PGR, adicionando os novos: mecânicos e ergonômicos.

Resultado de avaliações ambientais realizadas anteriormente: Avaliações anteriores, como um


LTCAT já feito, pode e deve ser aproveitado para o PGR, já que no inventário de riscos há um item onde
deve ser mencionado o que já existe de resultados. E esse tipo de informação consta nas avaliações
anteriores.

Metodologia de inspeção das áreas e atividades: a forma de verificação dos resultados pode ser
aproveitada, seja ela por inspeção, auditoria, blitz de segurança ou o que já se faz. Essa metodologia vai
para o plano de ação do PGR.

Planejamento anual: este é o Plano de ação, onde consta o estabelecimento de metas, prioridades e
cronograma de ação. Este planejamento pode ser aproveitado do PPRA, porém deve ser incrementado de
acordo com o plano de ação do PGR.

Informações de outras ferramentas: APR por exemplo tem descrição das atividades, as tarefas,
perigos de cada etapa e riscos. Esse tipo de informação pode ser aproveitado para o PGR.
Portanto, não precisa necessariamente fazer tudo do zero, ao fazer a transição para o PGR.

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pgr
Inventário de Riscos e Plano de Ação

A estrutura mínima do PGR é composta pelo Inventário de Riscos e o


Plano de Ação. Estes dois documentos precisam constar por
obrigatoriedade.

Primeiro é feito o inventário, através da análise de riscos.


Após inventário feito, cria-se o Plano de Ação.

Para o Inventário de Riscos do PGR, é necessário:

1. Identificar os perigos;

2. Avaliar o classificar os riscos ocupacionais;

3. Monitorar os riscos ocupacionais;

4. Apontar os resultados;

5. Reanalisar se todos os procedimentos tiveram o efeito esperado de reduzir e controlar os riscos.

Confira um exemplo de uma parte do Inventário de Riscos:

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


pgr
Inventário de Riscos e Plano de Ação

Após feito o inventário de riscos, é necessário então desenvolver o plano


de ação. Basicamente, o plano de ação tem uma estrutura muito similar
ao PDCA, que significa “Plan, Do, Check, Act” (planejar, fazer, checar, agir).

Um modelo de plano de ação que a comunidade SST acabou adotando,


é o modelo “5W2H”, onde existe 5 “when” e 2 “how”. Entenda a seguir.

Plano de Ação do PGR no modelo 5W2H:

1 W. What (o que será feito?): 1 H. How (como será feito?):


- Ações necessárias para resolver o problema.; - Descrição de como o resultado pode ser atingido.

2 W. Why (por que será feito?): 2 H. How much (quanto vai custar?):
- Motivos que justificam as ações. - Custos financeiros da ação.

3 W. Where (onde será feito?):


- Setor onde será feito a ação

4 W. When (quando será feito?): Confira um exemplo de um Plano de Ação


- Prazos para implementação. no modelo 5W2H:

5 W. Who (por quem será feito?):


- Responsáveis por cada ação.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


pgr
Inventário de Riscos e Plano de Ação

Vale ressaltar que as Normas Regulamentadoras não providenciam


modelos de documentos específicos para GRO e PGR, elas apenas
definem o mínimo necessário e a descrição do que precisa, portanto
os modelos que são mostrados neste material foram todos feitos pela
equipe do Sistema ESO para fins didáticos.

No link www.sistemaeso.com.br/conteudos você pode encontrar


uma série de modelos de documentos, incluindo os que estão neste
material.

A seguir, veremos como diagnosticar os riscos e qual ferramenta utilizar.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


pgr
Quais Riscos devem ser avaliados no PGR?

Tanto no GRO quanto no PGR, devem ser avaliados todos os 5 tipos de


riscos.

Tipos de Riscos Ocupacionais que devem constar:

1. Riscos Físicos

2. Riscos Químicos

3. Riscos Biológicos

4. Riscos Mecânicos/de Acidentes

5. Riscos Ergonômicos

Confira os itens “c” e “d” de um trecho do PGR:

“1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as


seguintes informações:
...
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores
...
descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores
sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas;

d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos,


químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.”

No item “c”, ao se referir a possíveis lesões, implica-se a avaliação de riscos mecânicos ou de


acidentes no PGR. No item “d” fica claro que no PGR deve constar os resultados da avaliação de
ergonomia da NR-17.

Todos os perigos estão associados aos riscos ocupacionais. Os riscos são determinados pela
combinação entre probabilidade e severidade à exposição a um agente nocivo, agravo a saúde ou
lesão. A ergonomia também entra nos riscos avaliados no PGR, através da avaliação das
condições de trabalho.

Para avaliar e identificar os riscos, é necessário traçar um eixo entre probabilidade e severidade.
Para isso, é utilizado uma Matriz de Risco. Veremos sobre ela ao decorrer.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


COMPREENDENDO A

matriz
riscos
de
METODOLOGIAS
E QUAL UTILIZAR

Com a vinda do PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - é necessário


saber quais metodologias podem ser usadas para mensurar e avaliar os
riscos ocupacionais.

As matrizes de risco são essenciais para o PGR, já sabe sobre elas?

Confira a seguir.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


matriz de riscos
O que é e como funciona uma Matriz de Riscos?

A Matriz de Risco é basicamente uma ferramenta usada para fazer um


diagnóstico dos riscos ocupacionais. É conhecida também como Matriz
de Probabilidade, pois têm o objetivo de exibir as chances de riscos
acontecerem, traçando de certa maneira uma probabilidade em cada
risco.

Recordando:
1. Risco é basicamente a exposição ao perigo;

2. Perigo é uma situação com probabilidade de causar dano.

Risco = probabilidade x severidade.

Através de uma Matriz de Risco é possível identificar a magnitude


do risco e dimensionar as devidas ações para controle do mesmo.

De maneira gráfica, como geralmente é feita, facilita o trabalho de


acompanhar processos e desenvolver projetos de segurança,
priorizando e mapeando tarefas e ações que merecem destaque.

Além disso, ajuda bastante quando a empresa trabalha com equipes,


pois é mais fácil de seguir as ações e acompanhar o trabalho.

Como a Matriz de Riscos funciona:

Existem diferentes tipos de matriz de risco, como o modelo AIHA, BS 8800 e até mesmo modelos
únicos desenvolvidos pelo próprio profissional capacitado, de maneira que cubra suas necessidades de
controle.

Em todo o caso, é necessário ter dois itens cruciais: severidade e probabilidade. Ambos os fatores
possuem gradações, que variam de acordo com o modelo da matriz. Em severidade por exemplo, a
gradação 1 seria negligenciável e a 5 seria crítica (exemplo). O nível de exposição também é essencial na
hora de avaliar o risco, pois ele trará as medidas quantitativas para a análise.

Para avaliar o risco cruza-se severidade com probabilidade, formando uma tabela 5x5 ou 3x3 por
exemplo. O resultado deste cruzamento resulta no risco ocupacional daquela determinada
situação.

Veja a seguir algumas situações hipotéticas que contribuem para o entendimento.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


matriz de riscos
Como funciona uma Matriz de Riscos?

Situação hipotética 01

Um assistente de produção de uma fábrica precisa transitar pelo pátio do


setor. Neste pátio há veículos de carga que transitam raramente (nível de
exposição) durante o dia. Esta situação de risco seria o equivalente a:

1. Probabilidade baixa (raramente = pouca chance de acidentes)


2. Severidade alta (a consequência, caso ocorra, seria alta pois se trata de
um atropelamento)

Esse seria o risco do funcionário nessa situação hipotética, levando em


consideração probabilidade X severidade: possui pouca chance de
acontecer, mas caso aconteça, a severidade/consequência da situação é
alta.

Neste cruzamento de probabilidade X severidade, iremos classificar o


risco como tolerável, neste exemplo.

Obs.: situação hipotética apenas para fins didáticos.

A seguir, veremos uma outra hipótese.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


matriz de riscos
Como funciona uma Matriz de Riscos?

Situação hipotética 02

Nesta mesma fábrica, o número de demanda aumentou


consideravelmente e agora muitos veículos de carga transitam pelo pátio.
O funcionário ainda precisa transitar e, agora com mais frequência ainda. O
ambiente e rotina parecem estar fora de controle em meio à alta demanda,
aumentando a exposição a um possível acidente. Esta situação de
risco seria o equivalente a:

+ 1. Probabilidade alta (grande chance de acidentes)


2. Severidade alta (a severidade continua alta por se tratar de um
atropelamento)

Nesta situação hipotética, aumentou-se a probabilidade, já que o número


de veículos e vezes que o funcionário precisa transitar no pátio ambas
aumentaram significativamente.

A consequência/severidade continua a mesma: alta, pois ainda se trata de


um atropelamento.

Neste cruzamento de probabilidade X severidade, iremos classificar o


risco como moderado, neste exemplo.

Analisando as duas situações, é possível entender como levanta-se o nível


de risco em determinadas ocasiões. A matriz de risco mostra o resultado
final entre probabilidade e severidade, de maneira qualitativa ou
quantitativa. A seguir, veremos sobre os dois tipos.

Obs.: situação hipotética apenas para fins didáticos.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


matriz de riscos
Matriz Qualitativa, Quantitativa e Semi-qualitativa

Quando se fala em matriz de riscos, temos três tipos de avaliações:

Matriz Qualitativa

Na matriz qualitativa atribuem-se valores categóricos que representam a


intensidade de uma probabilidade ou severidade. O objetivo desta matriz é, por meio de
palavras, categorizar as situações. A análise qualitativa é geralmente mais utilizada em
fases iniciais de processos, por ser mais plausível na maioria das avaliações, utilizar
palavras para expressar os níveis de probabilidade e severidade. Até porque quando
emprega-se valores numéricos é muito complicado chegar a uma estimativa assertiva
logo de início. A avaliação dos riscos de acidentes/mecânicos geralmente são
qualitativas.

Matriz Quantitativa

Na matriz quantitativa mensura-se a intensidade da severidade e probabilidade de


um risco por meio de valores numéricos. Os dados numéricos são empregados pelo
profissional, levando em consideração sua experiência com a avaliação em questão.
Esta matriz depende da precisão e abrangência dos valores numéricos utilizados,
portanto geralmente não é feita de início, a não ser que o profissional já tenha
experiência com o processo. A avaliação dos riscos físicos, químicos e biológicos
geralmente é quantitativa.

Matriz Semi-Qualitativa

Nesta matriz além de valores categóricos, existem também valores numéricos para
representarem as intensidades. Então quando há por exemplo o valor (qualitativo)
“baixo”, este também têm um valor quantitativo, “0,01” (exemplo). Essa análise de riscos
é geralmente usada em conjunto com outras análises, para que se evite inconsistências,
já que ela tem um levantamento mais detalhado e flexível.

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matriz de riscos
Como utilizar uma Matriz de Riscos?

Agora que já vimos como calcular o nível de risco, vamos ver como utilizar a matriz.

O uso da matriz de risco é basicamente analisar o cruzamento entre probabilidade X


severidade, a maioria das matrizes de riscos usam esta lógica de aplicação. O
resultado do cruzamento será nível do risco.

Abaixo um exemplo de matriz qualitativa:

Acima consta um modelo baseado na metodologia AIHA - American Industrial Hygiene Association,
em esquema 5x5. Isso significa 5 níveis de probabilidade e 5 níveis de severidade. Neste exemplo,
a probabilidade é de nível 2 (B) e a severidade também de nível 2 (menor), correspondendo a risco
tolerável ‘‘B2’’.

Este mesmo exemplo de matriz, caso tivesse categorias numéricas em probabilidade e severidade,
seria uma matriz quantitativa. No caso, os níveis estão descritos como “leve, menor, etc”, empregando
níveis qualitativos, portanto isso justifica o exemplo como uma matriz qualitativa.

Em termos qualitativos, para saber se a categoria corresponde à exposição, é preciso entender sobre a
gradação da severidade e probabilidade. Vejamos a seguir.

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matriz de riscos
Gradação de Severidade e Probabilidade
Gradação da Severidade:

Sabemos então que o risco é definido pela probabilidade e severidade, em seu ponto de cruzamento na
matriz. Mas como definir atividades de maior e menor severidade/probabilidade?

Cada profissional tem suas maneiras, dado às suas experiências, porém a AIHA e AS/NZS 4360 trazem
gradações estimativas qualitativas. Vejamos abaixo:
severidade

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matriz de riscos
Gradação de Severidade e Probabilidade
Gradação da Probabilidade:

Em 5 níveis é possível traçar se a probabilidade é baixa ou alta, tendo como referência (dado pela tabela)
o LEO – Limite de Exposição Ocupacional, sem considerar o EPI.

Um operário que trabalha em uma fábrica onde os limites auditivos ultrapassam 3 vezes o LEO,
encontra-se em uma exposição excessiva ao dano, por exemplo.
probabilidade

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matriz de riscos
Qual Matriz de Riscos utilizar para o PGR?

pgr
Uma dúvida muito frequente em relação ao PGR é qual matriz de risco utilizar ao fazer o gerenciamento
de riscos. Não há mistérios quanto a isso: matrizes de risco que tenham cruzamento entre probabilidade
e severidade, podem ser utilizadas para o PGR, da maneira adequada. A própria matriz mostrada
anteriormente, baseada na metodologia AIHA, pode ser utilizada, assim como a matriz BS 8800. A
diferença é que a matriz AIHA apresenta 5 níveis de probabilidade e 5 níveis de severidade (5x5), e a
matriz da BS 8800 resume as severidades em 3 níveis (3x5).

A matriz de risco pode inclusive ser desenvolvida pelo próprio profissional, desde que tenha como base
os mesmos conceitos. A maioria acaba optando por modelos baseados na AIHA ou BS 8800. Ambas
costumam ser qualitativas ou semi-qualitativas. Os modelos quantitativos geralmente são em 9x9,
elaborados de acordo com a necessidade do profissional.

Matriz BS 8800 (Anexo D) OHSAS 18.001:

Existem outras matrizes que podem ser utilizadas para o PGR. De qualquer maneira, o profissional de
SST acaba customizando as suas próprias, a partir de outras já existentes, e isso funciona bem.

Contudo, é necessário atentar-se a qual matriz não utilizar para o PGR. Confira na sequência.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


matriz de riscos
Qual Matriz de Riscos utilizar para o PGR?

‘‘ Posso usar as tabelas de excesso


de risco da NR-3 no PGR?
‘‘ pgr
Não, na própria NR 03 é dito que as tabelas de excesso de risco servem apenas para fins de embargos e
interdição, como é de função da própria NR. Sendo assim, não se pode utilizá-la para metodologias, a
não ser que seja customizada de maneira adequada. Para não ter dúvidas, recomendamos que use os
modelos presentes neste material, baseados na AIHA e BS 8800.

Estamos nos referindo a seguinte tabela:

‘‘ “3.1.1 Esta norma estabelece as diretrizes para


caracterização do grave e iminente risco e os
‘‘
requisitos técnicos objetivos de embargo e
interdição.”

‘‘ “A metodologia de avaliação qualitativa prevista


nesta norma possui a finalidade específica de
caracterização de situações de grave e iminente
risco pelo Auditor-Fiscal do Trabalho, NÃO se
constituindo em METODOLOGIA padronizada
PARA GESTÃO DE RISCOS pelo empregador.” ‘‘

A NR 3 estabelece diretrizes que caracterizam riscos graves e iminentes, como descrito no item 3.11.
Porém, ao invés de ter a finalidade de prevenção, como tem a NR 1, a NR 3 tem a finalidade de embargo e
interdição, como diz nome da Norma. Isso significa que a NR 3 está mais associada à “punição” do que à
prevenção direta, como a NR 1. Sendo assim, o uso das tabelas 3.3 e 3.4, que são chamadas de “tabelas de
excesso de risco”, não podem ser usadas como metodologia para gerenciamento de riscos. Estas tabelas
de excesso de risco (3.3 e 3.4) têm o objetivo de servir como caracterização de riscos graves e iminentes,
para fins de embargos e interdições (multas, punições) em situações de fiscalização, por exemplo.

Esta matriz da NR 3 pode ser usada como base para que se monte uma outra matriz, a qual então estando
de acordo com os preceitos comuns, poderá ser utilizada pelo profissional SST. Ou seja, esta tabela pode
ser usada caso seja devidamente customizada, mas não da maneira pura como está na NR 3.

gro: guia para o pgr e matriz de riscos


Onde fazer toda essa gestão de
saúde e segurança do trabalho?

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O bom profissional de segurança do trabalho hoje, preza pelo uso de um software para SST. Não passe
apuros ao se adaptar ao PGR, utilize um software moderno onde poderá realizar uma gestão profissional e
efetiva, gerando todos os documentos que precisa da maneira mais automatizada possível. Além disso,
estamos também já preparados para o eSocial e sempre por dentro das mudanças na SST.

Por isso, convidamos você a conhecer o nosso software para SST – Sistema ESO:

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Chegamos ao fim deste material. Queremos ressaltar uma
questão importante: não é possível abordar aqui todos os detalhes.
O objetivo deste eBook é introduzir o GRO, com ênfase no PGR e
matriz de riscos através de uma metodologia didática.

Este material foi lançado em março de 2021, com base nas


mudanças previstas para a NR-1. Qualquer alteração na NR-1 após
essa data que altere o entendimento do conteúdo, provavelmente
não consta neste material.

Esperamos que tenha gostado do nosso eBook sobre PGR e


Matriz de Risco. Este é um material que fornecemos gratuitamente.

Agradecemos a atenção. Bom proveito e compartilhe!


GRO: G U I A PA R A O

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Este é um material GRATUITO fornecido pelo Sistema ESO e não tem fins lucrativos por si próprio. Qualquer comercialização
lucrativa deste material deve ser considerada ilegítima. As imagens contidas neste material não têm relação com
propagandas ou patrocínios. Imagens: www.unsplash.com/www.shutterstock.com

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