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ATIVIDADES DE REENSINO - REVISÃO

3º Trimestre - 2021

Querido (a) aluno (a).


Neste trimestre você estudou a respeito dos seguintes conceitos: Identidade Globalizada: homogeneidade ou
diversidade (CAPÍTULO 12)
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Objetivos:
EM13CHS102 - Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas,
sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade,
cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a
narrativas que contemplem outros agentes e discursos.
EM13CHS105 - Identificar, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (populações nômades e sedentárias,
entre outras) e oposições dicotômicas (cidade/campo, cultura/ natureza, civilizados/bárbaros, razão/emoção,
material/virtual etc.), explicitando suas ambiguidades.
EM13CHS605 - Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça,
igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização desses direitos nas diversas
sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses
direitos em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo.
EM13CHS606 - Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira - com base na análise de
documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes - e propor medidas para enfrentar os
problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o
protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia.
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Os monumentos históricos correspondem à produção de uma memória e identidade coletiva. Como a cultura é
dinâmica, essa memória tende a se modificar. É por esse motivo que determinadas estátuas deixam de fazer sentido,
pois seu significado é questionado e as pessoas passam a buscar outras referências para a construção de sua identidade
cultural. Como fazem parte de um processo de construção de memória, as constituições e valorizações de monumentos
estão sujeitas a modificações dos mais variados tipos. Temos que ter em mente que a construção da memória –
individual ou coletiva – é variável e, por isso, pode sofrer mudanças ao longo do tempo. Sendo assim, um ícone
valorizado no século XVI pode sofrer críticas no século XXI, seja por revisionismos históricos, seja por mudanças sociais e
políticas ocorridas nas sociedades. Muitas vezes, os aspectos econômicos são preponderantes no processo de
construção da identidade nacional de um povo. Um povo rico tende a considerar-se poderoso e superior aos povos mais
pobres. Não por acaso, muitas vezes os brasileiros assumem a alcunha de “país de terceiro mundo” em oposição aos
“civilizados” e “desenvolvidos” europeus.

“O barato que sai caro.” Esse popular clichê fica nítido no documentário The true cost (“o verdadeiro custo”), do
diretor Andrew Morgan, que investiga as práticas inconsequentes da indústria da moda ao inundar o mercado com
roupas de baixo preço e quase descartáveis. O filme denuncia que alguém paga o preço para uma roupa custar muito
barato, mostrando histórias chocantes, como um vilarejo em que há uma grande incidência de crianças nascidas com
deficiências mentais e físicas devido aos resíduos da indústria têxtil que poluem as águas da região. Mas o documentário
também traz uma contraposição: a ação de pessoas que estão trabalhando para mudar essa realidade, como a inglesa
Safia Minney, uma das pioneiras do conceito de “comércio justo” no mundo. A proposta apresentada no texto diz
respeito à possibilidade de conjugação entre relações de produção, a efetivação de direitos e a preservação ambiental.
Isso só pode ocorrer através da transformação do modelo de produção e de consumo em que estamos inseridos.
A ilustração remete ao conceito de homogeneização dada à
padronização observada, ao passo que o texto remete ao conceito de
diversidade cultural, no qual o autor cita as variações das formas sociais de vida
e trabalho.

A melhoria significativa das condições de vida na Europa Ocidental após


a Segunda Guerra (que a transformou em área atrativa populacional junto com
a globalização), e as melhorias materiais nos transportes promoveram
migrações acentuadas e policêntricas que deram um caráter pluriétnico a países
como a Alemanha. Dada a origem dos migrantes e suas dificuldades de acesso a
profissões de alto desempenho tecnológico, a chegada à naturalização se deu
através do esporte, prática conhecida pelo seu potencial de ascendência e
integração social, muito embora existam manifestações de xenofobia por parte
de torcedores, técnicos e políticos.

“Direitos civis” (necessários à liberdade individual): liberdade de ir e vir;


liberdade de imprensa, pensamento e fé; direito à propriedade e de contratos
válidos; direito à justiça e à salvaguarda dos demais.
“Direitos políticos” (ligados à formação do Estado democrático representativo):
direito de votar e ser votado; de participar do poder político, como associações civis, partidos e sindicatos,
manifestação/participação política.
“Direitos sociais” (ligados a um mínimo de bem-estar econômico e social): direito à segurança, à participação na
herança social, à chance de ter padrão de vida civilizado; à educação, à cultura, à saúde, à habitação, ao transporte
coletivo, à previdência e ao lazer.

Em um contexto de multiplicidade das visões ideológicas, o direito à saúde pode ser interpretado por duas
linhas principais: uma delas é a abordagem individualista, que tende a priorizar as escolhas particulares de cada
indivíduo em detrimento da sociedade. A outra é a visão coletivista, que compreende o direito à saúde como um acordo
social em favor de todos. Nesse sentido, o estado é o ente responsável por construir as políticas públicas buscando
viabilizar tanto os direitos dos cidadãos, quanto a preservação da coletividade.

Direitos humanos correspondem a uma legislação atribuída a todos os seres humanos, independentemente da
condição social, cultura ou nacionalidade. Eles têm a intenção de proteger a dignidade humana respeitando a
diversidade cultural. Há diversas situações em que os direitos humanos estão “torcidos”: na perda de direitos dos
trabalhadores, na impossibilidade de determinadas classes sociais terem acesso à Justiça, na perseguição sistemática a
alguns grupos étnicos e na falta de proteção legal a certas minorias sociais. Como exemplo concreto, podemos citar os
refugiados de guerra que são impedidos de entrar no continente europeu e que perdem, assim, a sua dignidade e a
possiblidade de manterem seus laços sociais e sua identidade nacional.

A educação permite aos cidadãos acessar o conhecimento científico produzido pela humanidade, além de ser
um instrumento de poder, garantindo o empoderamento de povos minoritários. É exatamente por esse motivo que
Baniwa considera ser tão importante os indígenas terem acesso ao ensino superior: para que eles também tenham
acesso e condições de lutar por seus direitos.

O Brasil pode ser caracterizado pela sua grande desigualdade social. Isso ocorre não somente nas
diferenças de renda, mas também no acesso a direitos. Uma vez que o Estado não consegue universalizar o acesso
digno a direitos fundamentais (como moradia, saúde e educação), estes acabam se tornando uma espécie de privilégios
das classes mais abastadas, e não um direito universal.

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