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ECG NORMAL
Potencial de ação de uma célula cardíaca em repouso é de
-90mV
Sistema de condução
o Autocontrole
o Nó sinoatriale
Despolarização de átrios <0,10s
o Nó Atrioventricular (protege os ventrículos de
taquiarritmias)
0,05 a 0,12s
o Feixe de His e ramificações
Derivações precordiais
V1 4ºEID paraesternal
V2 4ºEIE paraesternal
V3 Entre V2 e V4
V4 5ºEIE na linha hemiclavicular
V5 5ºEIE na LAA
V6 5ºEIE na LAM
Registro do ECG
Velocidade do papel de 25mm/s
Papel quadriculado
Horizontal = tempo 1mm - 0,04s (1 quadradão = 0,2s)
Vertical = voltagem 1mm - 0,1mV (1 quadradã0 = 0,5mV)
Onda P
Despolarização dos átrios
Componentes direito e esquerdo
Intervalo PR
0,2 a 0,5s (3 a 5 quadradinhos)
Complexo QRS
Despolarização dos ventrículos
Tempo de QRS
o 0,08s normal
o a partir de 0,12s alargado
Segmento ST
Ponto J
Relação com a linha de base
o Infradesnivelamento, alinhado ou supradesnivelamento
Intervalo QT
Sístole e diástole dos venticulos e períodos refratários (absoluto
e relativo)
Nao tem valor único de duração
Calculado pela freqüência cardiaca
Onda T
Repolarizacao dos ventriculos
Inicio mais lento e termino mais rápido
Assimétrica
Positiva ou negativa (depende da derivação)
A ultima parte a despolarizar é a primeira a ser repolarizada,
então demora mais para repolarizar, a parte que já estava
despolarizada ha mais tempo consegue repolarizar em uma
velocidade maior
EIXO
Arritmias
1. Cronótropas
Bradicardia sinusal
o P positivo em DII – ritmo sinusal
o FC<60 bpm
o ECG normal só que com freqüência baixa
o Causas
Drogas (b-bloqueadores, digitálicos, amiodarona,
propafenona)
Hipotireoidismo
Constitucional/congênito
Estimulação vagal
Icterícia obstrutiva
Doença do nó sinusal ou síndrome bradi-taqui
(miocardiopatias – chagas, isquemia coronária
direita)
OBS: IAM de parede dorsal/inferior/ coronária direita
cursa com bradicardia. IAM de coronária esquerda
cursa com taquicardia
Taquicardia sinusal
o P positivo em DII – ritmo sinusal
o FC>100bpm
o ECG normal, ó com freqüência alta
o Causas
Stress
Hipertireoidismo
Exercício físico
Feocromocitoma (medular da suprarenal)
Constitucional/congênito
Choque
Hipovolemia/desidratação
Anemia
Drogas (anticolinérgicos – atropina; b-adrenergicos –
isoprenalina; adrenalina)
Arritmia sinusal respiratória (cíclica ou fásica)
o Mais freqüente em crianças
o Na inspiração há um aumento da freqüência; na expiração
há uma diminuição da freqüência cardíaca.
o Fisiológico – reflexo de bainbridge
Ritmo juncional
o R-R constante
o Estimulo nasce do nó AV
o Despolarização de baixo para cima
o Onda p negativa em DII, DIII e aVF
o OU - Nao tem onda p, está dentro do complexo QRS
o OU – despolarização primeiro do ventrículo e depois do
átrio – onda P depois do QRS
o Causas
Miocardiopatia
Cardiopatia isquêmica (coronária direita)
Intoxicação digitálica
Atletas
2. Batmotropas
Extra sístoles
o Causas
Cardiopatia isquêmica (90% dos IAM evoluem com
extra sístole)
Miocardiopatia (chagas)
Intoxicação digitálica – principlamente bigeminismo
Excesso de cafeína
Hipopotassemia (uso de diurético)
Hipomagnesemia (uso de diurético)
Anestésicos alogenados
Cateterismo Cardíaco
Hipóxia
Valvopatias
o Batimento prematuro
o Contrações atriai prematuras e contrações ventriculares
prematuras, seguidas de pausa compensadora e precedido
de espaço de acoplamento
o Unifocais (espaço de acoplamento é constante e morfologia
é a mesma) ou polifocais (espaço de acoplamento varia e
morfologia também) cai no período reflratario relativo,
podendo desencadear uma taquicardia
o Isoladas, bigeminismo, trigeminismo e salvas
o Supraventriculares
Condução normal ou aberrante (é supraventricular,
tem onda P mas o QRS esta alargado)
Atriais
Juncionais
Onda P invertida
Onda P ausente com QRS normal
Saber se a ausência de P é atrial ou ventricular
X> ou = 2RR – Extra sístole ventricular
X< 2 RR – Extra sístole supraventricular com
condução aberrante
o Ventriculares
Sempre apresenta condução aberrante, com onda P
ausente
o Bigeminismo
Unifocais, sempre tem uma normal seguida de uma
extra sístole
o Trigeminismo
2 normais e uma extra sístole
o Salva
Mais de uma extra sístole seguida. Depois de 6 já é
taquicardia paroxistica
Taquicardias paroxísticas
o Causas
Cardiopatia esquemica
Miocardiopatias
Intoxicação digitálica
Valvopatias
Wolff-parkinson-white
o Supraventricular
Atrial – FC até 250bpm
Juncional
Nem sempre da para diferenciar. Freqüência muito
alta
DC = VS x FC
Acima da freqüência pico o volume sistólico
nao consegue compensar podendo levar a
hipotensão e choque (diminui debito cardíaco)
Precedido e sucedidos de extra sístoles supra
ventriculares
o Ventricular
Complexo QRS aberrante
Precedido e sucedidos de extra sístoles ventriculares
o Conduta
Estimulo vagal
Adenosina
Anestesia + choque
3. Dromotrópas – defeitos na condução do estimulo
Bloqueio sino-atrial
o Estimulo não consegue sair do nó SA
o RR do bloqueio é múltiplo do RR normal
o Causas
Cardiopatia isquêmica
Miocardiopatias
Intozicacao digitálica
Estatinas (rabdomiolise)
o Causas
Cardiopatia isquêmica
Miocardiopatias
Valvoparias mitrais – principalmente estenose mitral
(aumenta muito a pressão no AE e desaparece o
reforço pré sistolico)
Álcool
Hipertireoidismo
o Complicações
Tromboembolismo
AVC
o Tratamento
Anticoagulante
Amiodarona
Choque
SOBRECARGAS
Sobrecarga atrial
Despolarização normal ate 0,10s e ate 2mm de altura
A onda P normal é composta por uma ativação que se inicia no
átrio direito e depois esta ativação é terminada no átrio
esquerdo. Assim ,na verdade ,existem dois componentes da
onda P, que juntos vão formar o desenho da onda que será visto
no ECG. Este desenho devido ao eixo da onda P será melhor
avaliado em duas derivações: DII e V1 onde , em especial
quando há aumento atrial , os dois componentes podem ser
visualizados.
Sobrecarga de VD
o O VE termina de despolarizar antes do VD
o Boa visualização em V1 e V2
R alta
o Em V5 e V6
S profunda
o Desvio do eixo para a direita >120º
o Deflexão intrinsecóide em V1 ou V2 ≥ 0,03s (divide R no
meio)
o R amplas em V1 e V2 ou S profundas em V5 e V6
o Padrão de strain (tensão) em V1 e V2
ST infradesnivelado e T negativa
o Desvio do eixo para direita.
Dominância de ondas R em precordiais direitas.
Incidência negativa inicial do QRS em derivações
direitas(V1)(aumento atrial direito).
Retardo na inscrição da deflexão intrinsicóide em V1
e V2.
Complexos RS ou rS em derivações esquerdas.
Complexos RS na zona de transição.
Rotação elétrica horária.
Bloqueio de Ramo Direito.
Desvio do ST para longe das derivações direitas(T
invertida em V1 ,V2).
Aumento atrial direito.
o Causas
Estenose de pulmonar
Cor pulmonale
Hipertensão pulmonar
Comunicação interatrial
Embolia pulmonar
Estenose mitral grave
Tetralogia de Fallot
Sobrecarga de VE
o Exagero do normal
o aumento das ondas S nas derivações orientadas para
direita(V1,V2).
o aumento das ondas R nas derivações orientadas para
esquerda(V4 , V5).
o desvio da onda T se afastando das regiões esquerdas.
(Strain)
o Além destas alterações básicas podem também ocorrer as
seguintes:
atenuação da onda q inicial das derivações
orientadas para esquerda(V5 , V6)
aumento do tempo de ativação ventricular.
complexo equifásico rs pequeno em AVF
rotação antihorária do QRS.
anormalidades do ST
aumento atrial esquerdo
anormalidade do eixo do QRS e da onda T.
o S profunda em V1 e V2 e R altas em V5 e V6
o Score (Nao vai cair)
Isquemias
Vetor “foge” da área isquêmica
Isquemia em região subepicárdica -> onda T negativa, simétrica
e pontiaguda
Isquemia em região subendocárdica -> onda T positiva,
simétrica e pontiaguda
Corrente de lesão
Vetor aponta para a área de lesão
Corrente de lesão epicárdica ->supra ST
o Elevação do ponto J e do segmento ST maior do que 1mm
Corrente de lesão endocárdica - > infra ST
o Depressão do ponto J e do segmento ST maior do que
1mm
O diagnostico da corrente de lesão leva em consideração a
presenca concomitante de alterações da onda T e do segmento
ST reconhecidas em pelo menos duas derivaçÕes concordantes
Necrose
Q patológicas com duração >0,04s (1 quadradinho), associadas
ou nao a amplitude >3mm ou redução da onda R em área onda
a mesma deveria estar presente
AS LESÕES:
A diminuição de sangue ao miocárdio pode se apresentar em três tipos
básicos , em gravidade crescente: isquemia Miocárdica , Lesão
Miocárdica e Necrose Miocárdica.
ESQUEMA
SÍNDROMES 14/02/2019
Síndrome de Wolff-Parkinson-White
Na vida embrionária há o feixe de Kent, que deveria se atrofiar
ao nascimento
Quando nao ha essa atrifia há uma pré excitação do ventrículo
PR curto e entalhe antes do QRS chamado de onda delta
FOTO
Em V1 pode haver uma onda delta positiva ou negativa,
dependendo da localização do feixe de Kent (parede posterior do
VE -> positivo – Wolff tipo I ou A – pseudo bloqueio do ramo
direito; ou parede posterior do VD -> negativo – Wolff tipo II ou
B – pseudo bloqueio do ramo esquerdo)
FOTO
Fibras de Marraim – ligam o no SA diretamente ao nó AV ->
também dá pré-excitacão
Outro subtipo de Wolff -> síndrome do PR curto ou síndrome de
Lonn-Ganong-levine
o Só tem PR curto, nao tem feixe de Kent, mas não sofre
retardo fiiologico do estimulo no nó AV
Efeito em concertina (sanfona) de Ohnel
o PR vai encurtando até entrar em Wolff
o Outra variante
Sintoma
o Taquicardia paroxística -> quando aparece a onda delta
Tratamento
o Antiarritimicos
o Amiodarona – favorece a passagem do estimulo pelo feixe
anterior e médio
Regulador do intervalo PR
BLOQUEIO DE RAMO
BLOQUEIOS:
BLOQUEIO DE RAMO DIREITO:
No bloqueio do ramo direito, o estímulo, como tem sua “descida”
comprometida para o lado direito do coração, vai
preferencialmente descer pelo lado esquerdo ,que esta livre , e
então “saltar o septo” para ir despolarizar o lado direito. Este
vetor chamado de “salto de onda” vai ocorrer mais tardiamente
que os vetores 1 e 2 gerando então uma inscrição tardia no QRS.
Em V1 vai ter o formato de uma onda terminal positiva gerando
o chamado padrão M do bloqueio de ramo direito
(rSR’/rsR’/rSr’).
Em V6 vai se apresentar com uma onda terminal negativa ( que
também aparecerá em DI e AVL)(qRs/qRS)
Quanto maior for o alentecimento pelo ramo maior será a
duração desta onda terminal , desde de um grau
mínimo(1o ,2o /incompleto) até um grau máximo em que o ramo
direito não deixa passar nenhum estímulo (3o , completo)
O menor sinal possível de bloqueio de ramo direito seria a
diminuição do S de V2 pois nesta derivação vemos a progressiva
contra posição do “vetor salto de onda” que despolariza apenas
parte do ventrículo em relação ao vetor de parede livre que é
responsável pela onda S em V2.
Essa diminuição do S é progressiva até que o “vetor salto de
onda” esteja despolarizando suficiente o VD de maneira cada vez
mais tardia ao ponto de além de causar a redução máxima do S
em V2 vai começar apresentar o r’ terminal que também
aparecerá em V1 e que evoluirá para um R’ com a progressão do
bloqueio.