Você está na página 1de 3

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Nome: Beatriz Abdalla Fonseca, Lara Alecsandra Rezende, Matheus de Oliveira


Santiago e Raphaella de Souza Rosa.

Turma: A02

Resumo acerca da Instrução Normativa do mormo

O mormo se trata de uma enfermidade de caráter zoonótico, provocada


pela bactéria Burkholderia mallei, que acomete equídeos, manifestando ou não sinais
clínicos, podendo ser fatal e para a qual não existe tratamento eficaz.

Tendo em vista os problemas acarretados pelo mormo, o Ministério da


Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou a Instrução Normativa N° 6, de
16 de janeiro de 2018, com o intuito de prevenir, controlar e erradicar o mormo em
todo o território nacional, de modo a assegurar a sanidade de equídeos e seres
humanos. Dessarte, o MAPA estabeleceu múltiplas medidas para eliminar possíveis
fontes de infecção e impedir a disseminação do agente etiológico.

À vista disso, destaca-se o zelo empregado pela Normativa no que tange


as competências do médico veterinário, podendo haver suspensão ou cancelamento
da habilitação do profissional, em caso de descumprimento das normativas em vigor.
Ademais, vale frisar também outro aspecto relevante: as precauções adotadas pelo
Serviço Oficial Veterinário (SVO) no que diz respeito a profilaxia da doença, que
engloba a coleta de amostras de sangue, testes laboratoriais para fins de investigação
de animais suspeitos, testes complementares ou triagem, interdição epidemiológica
imediata, eliminação de focos de mormo, eutanásia, descarte de carcaças, etc.

Os envolvidos no processo de combate ao mormo (médicos veterinários,


produtores rurais, transportadores de animais, dentre outros), por sua vez, são
obrigados a notificar casos suspeitos. Além disso, a aplicação dos exames pode variar
de acordo com a faixa etária do animal. Por exemplo, potros com até 6 meses de
idade, filhos de mães positivas, que não apresentam sinais clínicos, devem ser
submetidos a testes sorológicos ao completarem 6 meses de vida.
Com base no que foi apresentado, pode-se inferir que a Instrução
Normativa N°6 traz muitas contribuições positivas para o controle sanitário de
equídeos, visto que, nela, o MAPA abrange pontos cruciais acerca de vigilância,
controle e biosseguridade, o que ajuda a minimizar os impactos causados pela ação
do mormo, promovendo assim o bem-estar de seres humanos e animais.

Resumo acerca da Instrução Normativa da AIE

A anemia infecciosa equina (AIE) é uma afecção cosmopolita dos equídeos,


causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. O vírus, uma
vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo
quando não manifestar sintomas. É uma doença essencialmente crônica, embora
possa se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda.

Por não haver um tratamento e nem uma prevenção para essa enfermidade
deve-se tomar ações especificas para conseguir conte-la, como a notificação
obrigatória de animais que estejam com ela, todas elas presentes na normativa de
número 45 do ano de 2004, e sempre guiadas por um profissional de veterinária que
tem conhecimento sobre essa.

Nela encontra-se desde a exemplos de cartões de exames e de laudos que


deve-se ter o proprietário do equino que deseja fazer seu transporte, até quais
procedimentos devem-se fazer com o animal que testar positivo para essa
enfermidade. Caso teste positivo o animal deve ficar em isolamento e ser sacrificado
o mais rápido possível e sem sofrimento por um profissional adequado. Além da
propriedade ter que ficar em quarentena e seus animais serem acompanhados de
perto pelo veterinário presente.

Nessa normativa percebe-se que são bem rígidas, mas necessárias, as


normas a serem seguidas tanto para evitar quanto para conter esse vírus, porém o
que falta na maioria das vezes são fiscalização sob proprietários que transportam e
cuidam de equinos, pois ainda existem casos dessa doença em algumas regiões por
apenas falta de fiscalização. Pois como diz na normativa existe um protocolo a ser
seguido em caso de transporte, como realização de exames, ter os resultados desses
em mãos e sempre manter a constância desse, para garantir a saúde do animal,
sempre estar no acompanhamento com um veterinário especialista e capacitado, para
que possa saber agir caso algo seja necessário.

Com os casos ainda existentes vê-se que se os envolvidos que são


veterinários, fiscais, e proprietários agissem de forma correta haveria uma grande
poupança de sacrifício animais, de dias de produção numa propriedade e de
disseminação de um vírus que causa tanto dano ao animal. Essas ações seriam muito
bem feitas se tudo que se encontra na normativa fosse cumprida, afinal ela é bastante
detalhada e não deixa brecha para erros, porém por erro humano essa brecha
aparece. Vale-se de pôr em prática todos os artigos presentes nela, que já são
suficientes, para se conter essa doença e a circulação de seu vírus.

Por fim, deve-se reconhecer o caráter positivo da normativa e de como ela


ajudou a controlar a disseminação da doença, como vemos no Art 17 que diz sobre a
interdição da propriedade até o sacrifício do animal. A normativa tem uma linguagem
explicita e que não deixa interpretações, por sua linguagem fácil. Ou seja, ela é de
fácil leitura e adaptação, o que facilita em colocá-la em prática. Ademais, nos dias de
hoje, em que se tem a tecnologia ao favor do ser humano a identificação de animais
com exames atrasados e afins é rápida e a normativa pode ser aplicada de forma
mais rápida.

Você também pode gostar