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TRANSFERÊNCIA E RESISTÊNCIAS:

A PORTA QUE SE ABRE OU O MURO


QUE SE OPÕE

MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO

Nome Completo: CLAUDETE BONAN STEIN

E-mail: claubonan@hotmail.com

Conclusão: 2º SEMESTRE / 2020

Curso: Formação em Psicanálise Clínica

Unidade: Campinas (SP)

Professores: André Figueira e Paulo Vieira

Campinas (SP), XX/XX/2018 [data da entrega]


Dedicatória
Dedico este trabalho à minha filha, Pamela, com muito amor e gratidão, por ter
acreditado em mim, quando nem eu mesma acreditava. E a Gabriela Leal, por
ter me ajudado a enxergar as raízes de minha essência.

Agradecimentos
Agradeço a Deus, à minha família e a mim mesma, por ter me superado e
conseguido chegar até aqui.

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Citação
“O novo sempre despertou perplexidade e resistência” – Sigmund Freud

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Introdução

Neste trabalho, desenvolveremos o conceito de transferência e


resistências.

Esta abordagem é relevante, porque todo o trabalho da Psicanálise está


pautado de alguma forma na Transferência e nas Resistências. A transferência
é essencial para o que trabalho psicanalítico aconteça, caso contrário, a análise
acaba que tornando-se sem sentido e sem a possibilidade de trazer os
resultados esperados, que é o de trazer tudo que está inconsciente para o
consciente. A transferência identifica que de certa forma o paciente se sente
confortável diante do psicanalista, uma vez que conseguiu atribuir à sua figura,
os sentimentos desenvolvidos por algum ente querido, facilitando assim, a
liberação dos conteúdos e a fluidez das sessões. As resistências, são
justamente o pilar da Psicanálise. A identificação das causas da resistência, são
tão importantes quanto o problema em si, pois é identificando as resistências
que encontraremos, na verdade, a raiz do problema.

Como objetivos, buscaremos neste trabalho demonstrar os conceitos


de transferência e resistências, para que se tornem o mais compreensível
possível, já que são os conceitos mais importantes dentro do trabalho
psicanalítico.

Na primeira parte do trabalho, abordaremos o conceito de transferência


e sua importância dentro da Psicanálise. Na segunda parte, abordaremos o
conceito de resistências e como elas se apresentam.

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Para atingir esses objetivos, a metodologia empregada foi de pesquisa
bibliográfica, utilizando material de diversos autores e também o material
utilizado no curso.

1. Transferência, a origem
Em seus estudos sobre a hipnose, Freud se encantou com a
possibilidade de conseguir, através deste método, a supressão ou produção de
sintomas sugeridos pelo hipnotizador. Sendo esta sugestão possível de
acontecer Freud observou a origem psíquica dos sintomas.

O método hipnótico era um método rápido e não desagradável para os


pacientes, porém a sua eficácia ainda era causa de atenção, uma vez que a
qualquer “vacilo” o sintoma tornava a aparecer.

Inconformado com a possibilidade do método hipnótico não ser


totalmente confiável, Freud fez uma pequena modificação, deixando de sugerir a
proibição do sintoma e passando a explora-lo. Desta forma, era possível fazer o
paciente reviver a situação traumática e assim possibilitar o desbloqueio do afeto
que fora bloqueado por determinada situação.

A este método, deu-se o nome de catarse.

Segundo a etimologia, catarse, tem origem na palavra grega kátharsis


que significa purificação, purgação, alívio da alma pela satisfação de uma
necessidade moral.

Dentro deste método, apesar de parecer mais eficaz do que o método


hipnótico, Freud também levantou uma questão, se perguntando se apenas
reviver a situação traumática seria suficiente para retirar dela a sua nocividade e
assim acabar em definitivo com os sintomas.

Foi diante desta questão que Freud descobre a transferência na relação


com o paciente e abandona o método catártico para então criar o método

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psicanalítico. Método este, que não se trata apenas da repetição do fato
ocorrido, mas de sua recriação, viabilizando maneiras para que o paciente possa
ir além da repetição.

Vale aqui dizer, que toda esta reviravolta aconteceu devido ao caso de
Anna O., tratada por Breuer e não por Freud, como muitos pensam. A
observação dos impasses deste caso, que não vou aqui detalhar, e aos afetos
atribuídos de forma intensa à Breuer pela paciente, que Freud percebeu o
fenômeno da transferência e sua complexidade. Assim, renunciou ao método
hipnótico para criar o método psicanalítico.

1.1. Transferência, o conceito


A etimologia da palavra transferência, vem da palavra latina transferentia,
que significa levar coisas ou pessoas de um lugar para outro.

Para designar transferência, Freud utilizou a palavra alemã Überträgung,


que além de transferência significa também transmissão, transcrição ou
aplicação.

Enquanto conceito psicanalítico esta palavra ganhará o sentido de


estabelecimento de um laço de afeto intenso entre paciente e psicanalista,
revelando assim o centro da organização subjetiva do paciente.

A característica principal da transferência consiste na substituição do


afeto por uma pessoa importante na vida do paciente para a pessoa do analista
que funcionará como um intérprete desta lembrança trazida e atuada pelo
paciente.

Segundo Denise Maurano, ”trata-se na transferência de uma presença do


passado, mas que é uma presença em ato. Por esse processo, o analisando
imputa ao seu analista certas posições correlativas àquelas nas quais se
encontram as figuras primordiais para ele desde o início de sua vida. Nessa

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perspectiva, é preciso que apareça um traço pelo qual a pessoa do analista seja
identificada com uma pessoa do passado. Nela encontra-se coagulado àquilo
que o sujeito espera do Outro a quem ele se dirige. Isso aparece por uma
experiencia na qual o sujeito comparece de forma mais próxima da verdade de
seu desejo, revelando sua forma de lidar com ele, o que mostra que o
inconsciente não é um reservatório do passado, mas algo que se atualiza no
presente.” (MAURANO, 2006, p. 16).

Conforme relatado na apostila do módulo 9, durante o processo analítico,


o terapeuta vai ocupar diferentes lugares para o cliente, de acordo com o que
esteja em evidência no processo formativo do cliente naquele momento. A partir
da percepção dos afetos, atitudes e lugares da relação, o terapeuta pode
reconhecer os tipos de vínculo que o cliente estabelece, o que ele
formativamente está precisando.

Freud definiu a transferência como a atualização da realidade do


inconsciente, a repetição de um ato.

Se a necessidade de amar de algum indivíduo não é satisfeita ou


totalmente satisfeita pela realidade, este irá se aproximar de cada pessoa que
conhecer, até mesmo o psicanalista. Por isso Freud identificou a transferência
como um elemento fundamental no processo psicanalítico e condição primordial
para que o tratamento psicanalítico aconteça. Sem que aja este
estabelecimento entre analisando e psicanalista, o trabalho fica praticamente
inviável.

Freud descreveu três tipos de transferências: a negativa, a erótica e a


positiva.

A transferência negativa ocorre quando o analisando transfere para o


terapeuta sentimentos hostis e de agressividade e que pode ser uma forma de
defesa contra o aparecimento da transferência positiva.

A transferência erótica ocorre quando o analisando transfere para o


paciente sentimentos de amor e o foco passa a ser esse sentimento e não o
entendimento dos fatos. O analisando espera ter esse amor retribuído. Essa é

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uma forma de resistir a análise onde mecanismos de defesa estão atuando para
situações passadas não sejam lembradas, nem admitidas.

A transferência positiva, como já foi dito, é quando o analisando


transfere ao psicanalista, sentimentos de afeto que outrora sentiu por alguém
próximo, atribuindo à figura do analista determinado papel.

Dentro do conceito de transferência, existe também a


contratransferência, que segundo Freud é a resposta do analista à
transferência do paciente, o conjunto de reações inconscientes do analista para
com o analisando. Foi considerada um obstáculo ao processo analítico que
deveria ser neutralizado para que o processo possa fluir.

Diante desses conceitos, onde a transferência e a contratransferência


podem se colocar como possíveis barreiras, conforme a maneira que se
apresentam, passaremos então a falar sobre as resistências.

2. Resistências
Freud empregou o termo resistência pela primeira vez ao se referir a
Elisabeth Von R. (1893), usando a palavra original widerstand, sendo que em
alemão wider significa “contra”, como uma oposição ativa. (ZIMERMAN, 2004, p.
95).

Freud define o tratamento psicanalítico como aquele que opera por meio
da transferência e como aquele que leva em conta a resistência.

Sendo assim, a análise das resistências apresentadas, passou a ser


fundamental para que o processo analítico pudesse se desenrolar de forma a
permitir o entendimento do que de fato está impedindo o aceso ao inconsciente
e as situações ali recalcadas, reprimidas ou esquecidas.

Para Freud as resistências surgiam como um meio de impedir que


sentimentos e fatos desagradáveis emergissem. Tais fatos ou sentimento
haviam sido reprimidos e resistiam à lembrança por serem dolorosos e por

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proporcionarem sentimentos de vergonha, rejeição, autocensura e até mesmo
incômodos físicos.

A resistência pode ser consciente ou inconsciente e sempre provém do


ego, ainda que possa ter influência das demais instâncias psíquicas.

A resistência consciente é todo conteúdo reprimido ou retido pelo


analisando por conta da vergonha de expor sentimentos que causem vergonha,
rejeição. Existe o medo de ser julgado pelo analista.

A resistência inconsciente é um mecanismo de defesa ativado pelo


próprio inconsciente sem que o paciente perceba.

Existem 5 tipos de resistências, que provém de três direções: do ego, do


id e do superego:

Resistências do ego: são as resistências da repressão, transferência e a


originada do ganho proveniente da doença;

- Resistência da repressão: necessidade do analisando em se defender


dos impulsos, para evitar o sofrimento que as lembranças podem causar;

- Resistência da transferência: a luta do analisando contra impulsos


infantis, que sob forma direta ou modificada, emergiram em relação à pessoa do
analista;

- Resistência de ganho secundário: são as vantagens obtidas na condição


de estar doente e assim ser o objeto de cuidado e de compadecimento do outro;

Resistências do Id: estão ligadas à compulsão à repetição e promovem


uma resistência à mudanças;

Resistências do Superego: classificada por Freud como a resistência


mais difícil de se lidar. Está ligada ao sentimento de culpa e a exigência de uma
punição.

Dentro da clínica, a resistência pode se apresentar de diversas formas,


sendo sutis ou complexas, como por exemplo:

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- no silêncio do paciente;

- no discurso muito intelectualizado;

- o analisando evita determinados assuntos como sexo ou agressividade;

- o analisando se fixa em determinados tempos, passado ou presente, fala muito


de assuntos triviais, para desta forma, tentar fugir da introspecção;

- o analisando tem postura fixa ou movimentos repentinos.

De acordo com a apostila do curso, Módulo 9, existem também os


mecanismos de defesa que podem ser interpretados como tipos sublimados de
resistências e que achamos importante relatar. São atuações do ego que
pretendem dar um tratamento sintomático aos complexos e deslizes, quando a
consciência se sente desequilibrada.

Segundo Otto Fenichel, os principais mecanismos de defesa encontrados


são:

- Sublimação: quando os impulsos neuróticos são canalizados para um


fim nobre, sadio;

- Negação: é a negação de um impulso, na tentativa de mascarar um


determinado instinto;

- Projeção: quando há a transferência para outrem de seus sentimentos,


impulsos e padecimentos, quando na verdade sentimos, mas dizemos que é o
outro quem sente;

- Introjeção: é como uma espécie de incorporação. O paciente padece e


incorpora como só seu o problema e de certa forma há um contentamento nesta
ação, mas ainda não chega a ser masoquismo;

- Repressão: é a tentativa de ignorar os problemas sentidos, normalmente


dizendo que não tem problema nenhum;

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- Formação reativa: tentativa de defender a personalidade de algum
perigo iminente;

- Mecanismos secundários: anulação, regressão, bloqueios de afetos e


até mesmo desprezo de afetos;

- Racionalização: tentativa de autojustificação de todos os atos, posições


e cometimentos. É o esforço do sujeito para não se sentir culpado demais.

As resistências aparecem no decorrer do processo analítico praticamente


da mesma forma que os mecanismos de defesa surgem no dia-a-dia como
forma do sujeito se proteger e manter sua sobrevivência.

Quanto mais fragilizado for o ego do analisando, maior serão as


manifestações de resistências, não porque não há a busca pela cura, mas
porque não há a crença de que as melhoras possam ocorrer. Há o medo de
reviver as experiências que outrora foram dolorosas e preferem mantê-las
reprimidas, por também não se acharem merecedores de receber a cura para
seus males.

2.1 O surgimento das resistências


Muitas vezes, no processo de análise, as resistências surgem tanto
consciente quando inconscientes, como forma de “preservar” o analisando de
reviver situações ou sentimentos que um dia forma dolorosos.

Diante destes mecanismos, saber interpretar as resistências e oferecer


apoio para que o analisando consiga sair ou “driblar” tais mecanismos de defesa,
é a base para que o processo analítico aconteça de forma leve e que traga tanto
ao analisando quanto ao analista o resultado esperado.

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Nem sempre é fácil vencer uma resistência, pois o ego está empenhado
em mantê-la para que a situação continue inconsciente e os sentimentos não
sejam revividos, pois há o medo do sofrimento.

Neste caso, é interessante propor ao analisando, assim como na


interpretação dos sonhos, que ele não racionalize as ideias, nem os sentimentos
e lembranças que possam surgir e que deixe-as vir naturalmente, sem que nada
seja excluído, mesmo que pareçam sem sentido a princípio. Neste momento, o
analisando pode tentar fazer exclusões, incluindo o seu julgamento acerca do
que está surgindo. E aqui o ideal é sugerir que o analisando deixe de lado
qualquer crítica ou classificação em relação ao que surge e esclarecemos que o
sucesso do tratamento está baseado nessa condição de não julgamento.

É importante que o analisando traga esse material que emerge em sua


consciência sem a tentativa da racionalização, pois como na interpretação dos
sonhos, sabemos que aquilo que o analisando tenta reprimir é onde realmente
há uma ligação com aquilo que tenta esconder ou se esforça para mantem no
inconsciente. Por isso, nesta fase onde o analisando ainda não está
familiarizado com tal entendimento, é normal que reprima os conteúdos, dizendo
ora não ter tido nenhuma ideia ou pensamento, ora dizer que esta tão cheio
deles que não consegue elaborar para descrever ao analista.

Ao sugerir ao paciente que deixe os pensamentos e ideias surgirem


livremente, sem que sejam julgados ou criticados, esse mecanismo se torna alvo
das resistências, fazendo com que o analisando faça de tudo para fugir desta
regra.

Após um período onde o analisando permanece na resistência, negando


tudo o que surge, é que vai começar a dizer que não disse tal coisa por se tratar
de algo insignificante, ou porque lhe fazia sentir vergonha ou constrangimento ou
ainda pode atribuir tais sentimentos que possam surgir à outra pessoa. Neste
momento é importante reforçar ao analisando, que o importante é dizer tudo, por
mais absurdo que possa parecer.

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Vencer as resistências não é algo tão simples, aja visto que elas se
apresentam de inúmeras maneiras e na maioria das vezes o analisando não tem
a menor ideia do que esta fazendo.

E ainda que em determinado momento, o analisando consiga vencer a


resistência e se deixar levar pela orientação do analista em não racionalizar, a
resistência pode tornar a aparecer, quando for abordado outro assunto onde aja
novamente uma sensação iminente de reviver algo que cause dor, vergonha,
constrangimento.

Ao tratar outro assunto que também tenha sido recalcado, novamente a


resistência pode surgir, fazendo com que o analisando questione, critique ou se
esquive da fala do analista.

As resistências estão presentes o tempo todo durante o processo


analítico, por isso é fundamental que o analista saiba manejar de forma assertiva
as situações que surgirem, pois é essa guiança, feita de forma correta, que
auxiliará o analisando e o manterá firme no processo de busca pelas raízes de
suas questões.

Conclusão
Este trabalho teve por base, pesquisas bibliográficas acerca do conceito
de Transferências e Resistências, dentro da Psicanálise, para que pudéssemos
trazer, de forma bem suscinta e objetiva seus significados.

Para um estudo mais aprofundado, o estudo de um caso real, seria o


mais indicado, pois poderíamos ver na prática como se apresentam tais
mecanismos.

O intuito aqui é deixar claro que a transferência é algo muito necessário


no processo de análise, pois sem ela, o trabalho acaba se tornando inviável. E

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também mostrar que mesmo a transferência, sendo algo primordial, também
pode se tornar uma resistência, quando por exemplo, o analisando vê no
analista a figura de um pai, que no fundo ele deseja contrariar. Vamos imaginar
que tal analisando, quando criança, teve um pai desafiador e desenvolveu o
sentimento de contrariedade como meio de se opor ao pai para feri-lo de alguma
forma e não se render. Ao transferir à figura do analista este pai, transfere
também o sentimento e a necessidade da contradição, se opondo a tudo que o
analista diz, criando assim um impasse muito grande na continuidade do
trabalho.

Neste ponto, ainda que o analista saiba manejar de forma correta a


situação, o processo de análise pode não acontecer pois a transferência, neste
caso, age como uma resistência.

As resistências se apresentam de diversas formas e ainda que


superadas, retornam ao processo sempre que assuntos recalcados disparem no
analisando a iminência de algo desconfortável.

Assim sendo, podemos concluir que o processo de análise se dá, em


sua maior parte do tempo, em fazer a leitura e interpretação das resistências
apresentadas e sugerir ao analisando mecanismos que o ajudem a entender e a
vencer as resistências, para que o processo possa continuar e fluir. Só assim,
entendendo as resistências, é que chegaremos realmente, ao âmago do
problema e daremos à análise o seu verdadeiro sentido.

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Referências bibliográficas

MAURANO, Denise. A transferência: uma viagem rumo ao continente


negro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.

ZIMERMAN, David E. Manual de técnica psicanalítica. Porto Alegre:


Artmed, 2008.

Internet

LOPES, Rosimeri Bruno. A Resistência na Obra de Freud. [Online].


Disponivel em: https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/a-resistencia-
na-obra-de-freud. Acesso em: ago. 2020.

SEM AUTOR. As Resistências. [Online]. Disponível em:


<http://www.portalgeobrasil.org/psico/mat/resistencias.htm>. Acesso em: ago.
2020.

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