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1 Introdução
Transações que não são entre a empresa e seus sócios: DRE e DRA.
DRE é a apresentação das receitas e despesas das operações que
foram feitas, durante um exercício social em específico, com o objetivo de
mostrar a composição do resultado/lucro líquido do exercício.
O que apresenta mutação do PL e não é receita nem despesa é
denominado “Outros Resultados Abrangentes (ORA)”. Pode afetar o resultado
do período e às vezes nem circula pelo resultado.
DRA pode ser feita a parte ou complementando a DRE.
=> 29.2 Critérios contábeis
29.2.1 Legislação
Art. 187 Lei Sociedades por Ações.
Na DRE:

Sobre CPC 00 (R1):

Atenção a cláusula de garantia (período de revisões garantias), que


deve ser constituído uma provisão para custos de garantia.
29.2.2 Os juros embutidos
Leis n o 11.638/07 e 12.941/09. Ativos e Passivos Circulantes devem ser
trazidos ou ajustados a valor presente quando o valor for relevante.
Numa venda a prazo c/ juro embutido, deve ser trazido a v. presente e
indo apropriando ao longo do tempo. Ainda, como a dinâmica fiscal não leva
em consideração o possível não recebimento, acaba por super avaliar os lucros
e antecipar os tributos.
Nas compras a prazo, os juros embutidos são excluídos do estoque e
jogados para encargos financeiros, para ser apropriados ao longo do tempo.
29.2.3 Extinção da correção monetária
Só pode ser usada se a inflação acumulada for de 100% ou mais.
29.2.4 Cálculo de juros sobre o capital próprio
Dedução para apuração de lucro real e base de cálculo da Contribuição
Social. Juros pagos ou creditados ao titular, sócios ou acionistas, a título de
remuneração de capital próprio, utilizando TJLP (Taxa de Juros de Longo
Prazo).
Deduzir só é possível se:

Ex:
=> 29.3 Critérios básicos de apresentação – DRE
DRE: Informar a formação do resultado período (lucro ou prejuízo).
Art. 187 estabelece que se inicie a DRE com a receita bruta e depois
subtraindo as deduções das vendas, abatimentos e impostos, logo depois se
inicia a receita líquida. No entanto, normas internacionais estabelece que o
início da DRE comece pela receita líquida e que os processos anteriores
estejam em notas explicativas.
Estrutura Lei n o 6.404/76 e CPC 26 (R1):
CPC mostra a possibilidade da DRE ser apresentada pela natureza,
não função.
Na DRE consolidada:

Subclassificação das despesas por: natureza e função. Cabe a


administração qual usar, mas a norma brasileira induz e incentiva por função.
=> 29.4 Demonstração do resultado abrangente do exercício – DRA
DRA apresenta as receitas, despesas e outras mutações do PL que não
transita pelo resultado (DRE).
Que itens são esses?

A DRA pode ser apresentada junto com a Demonstração das Mutações


do Patrimônio Líquido (DMPL) ou propriamente sozinha começando com o
Resultado Líquido apurado no exercício pela DRE, seguido de outros itens
como:
Ex:
CPC: “Pronunciamento Técnico CPC sugere ainda que a DRA seja
adicionada à Mutação do Patrimônio Líquido.”
Ajustes de reclassificação. Duplicidade.
=> 29.5 Tratamento para pequenas e médias empresas
Tudo abordado acima é aplicável a elas.

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