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Nome: *Caio Kuribayachi

**Emmanuele Martins Minteiro Gomes

Número de matrícula: * (21100918)

** (21100920)

Turma: CEE6003 – 01753 (20211)

Por volta de 436a.C., os filósofos gregos Leucipo e Demócrito afirmaram que o universo era
formado por um número infinito de partículas muito pequenas e indivisíveis. A estas partículas
chamaram de átomo.

O conceito de que essas partículas constituintes da matéria eram tão pequenas que não
podiam ser vistas a olho nu estava correto; no entanto, a teoria de indivisibilidade do átomo foi
destruída cerca de dois mil anos depois pelo químico inglês John Dalton.

A teoria atômica de Dalton, feita em 1803, foi a primeira com base em científica moderna e
por meio dela, o cientista formulou os seguintes postulados: Toda a matéria é constituída por
átomos. Estes são muito pequenos, indivisíveis e indestrutíveis; Átomos de um mesmo
elemento químico são idênticos em massa e em transformações químicas apresentam o
mesmo comportamento; Os compostos se formam pela combinação de duas ou mais espécies
diferentes de átomos; As transformações químicas ocorrem porque os átomos de uma
substância se separam e se juntam novamente numa ordem diferente da inicial, dando origem
a novas substâncias. Portanto os mesmos não são criados, nem destruídos.

Dos seguintes postulados tem-se como verdadeiro ainda hoje apenas o 3 e o 4, visto que
atualmente sabe-se que os átomos são divisíveis e que átomos do mesmo elemento podem ter
massas diferentes.

No fim do século XIX e início do século XX, algumas experiências demonstraram a existência
de partículas subatômicas, como a sugestão de Michael Faraday em 1834, da existência de
uma partícula fundamental de eletricidade semelhante ao átomo, que posteriormente recebeu o
nome de elétron, e os experimentos do físico britânico William Crookes, que construiu um tubo
em que dois eletrodos foram colocados em extremidades opostas e ligados a uma fonte de alta
voltagem. Quando se aplicava uma voltagem elevada entre os eletrodos, observava-se um
feixe de partículas chamado “raio catódico”, que fluía do eletrodo com carga negativa (cátodo)
para o eletrodo positivo (ânodo).

Isso permitiu que, em 1897, o cientista britânico J.J Thomson, por meio de experimentos
com tubos de raios catódicos, mostrou que campos magnéticos e elétricos causavam desvios
desses raios, ou seja, que todos os átomos possuíam partículas subatômicas minúsculas de
carga carregada negativamente, eram os elétrons descritos nas experiências de Faraday.
Thomson sugeriu, portanto, que o átomo seria uma esfera de matéria positiva uniforme com
partículas negativas (elétrons) incrustados.

Esse posicionamento das partículas no átomo seria contrariado por volta de 1910, quando
Rutherford concluiu após experimentos utilizando uma folha de ouro e disparando partículas
Alfas sobre ela, que a maioria das partículas passavam direto pela folha, e uma menor
quantidade se desviava. Desta experiência, concluiu que o átomo devia ser constituído de um
pequeno núcleo onde estariam as partículas positivas e em torno dele os elétrons carregados
negativamente. Nascia assim, o “Modelo Nuclear do Átomo” que contrariava a colocação das
partículas no átomo da teoria de Thomson.

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