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CENTRO DE TECNOLOGIA
TRABALHO DE ELV
Margules e Van der Laar / Gamma-Phi / Wilson e UNIFAC
O ponto de partida está nos dados que foram fornecidos. Tais dados, para o
undecano e o octanol, estão presentes na Figura 1.1.1 abaixo.
Para este ajuste, não foi considerado que o desvio da idealidade da fase
gasosa (ϕ = 1). A partir dos dados da figura 1.1., por primeiro, foram calculadas os
coeficientes de atividade para cada pressão e cada componente, por meio da
seguinte equação:
𝑦1*𝑃1 𝑦2*𝑃2
γ1 = 𝑠𝑎𝑡 e γ2 = 𝑠𝑎𝑡 (Equação 2.1.1)
𝑥1𝑃1 𝑥2𝑃2
0,091*10,79 0,9039*10,79
γ1 = 0,045*7,19
= 3, 204818 e γ2 = 0,955*10,31
= 0, 990558
e, após esses cálculos, também foi calculado o logaritmo natural de cada coeficiente
de atividade.
𝑒
𝐺
𝑅𝑇 ( ) (
= 𝑥1 * 𝑙𝑛(γ1) + 𝑥2 * 𝑙𝑛(γ2) ) (Equação 2.1.3)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= (0, 045 * 1, 164655) + (0, 955 * (− 0, 009487))
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= 0, 043349
𝑒
𝐺
Também foi calculado o parâmetro 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
, por meio da equação abaixo:
𝐺
𝑒
(𝑥1*𝑙𝑛(γ1))+(𝑥2*𝑙𝑛(γ2))
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= 𝑥1𝑥2
(Equação 2.1.4)
𝑒
𝐺 0,043349
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= 0,955*0,045
= 1, 008709
𝑒
𝐺
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= 𝐴21𝑥1 + 𝐴12𝑥2 (Equação 2.1.6)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇 (
= 𝐴21𝑥1 + 𝐴12𝑥2 𝑥1𝑥2 ) (Equação 2.1.7)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇 (
= 𝐴12 + 𝐴21 − 𝐴12 𝑥1 ) (Equação 2.1.8)
2 2
( ) [ (
𝑙𝑛 γ1 = 𝑥2 𝐴12 + 2 𝐴21 − 𝐴12 𝑥1 ) ] e ( ) [ ( ) ]
𝑙𝑛 γ2 = 𝑥1 𝐴21 + 2 𝐴12 − 𝐴21 𝑥2
(Equações 2.1.9)
2
( )
𝑙𝑛 γ1 = (0, 955) [1, 0865 + 2(1, 1728 − 1, 0865)0, 045] = 0, 997999
2
( )
𝑙𝑛 γ2 = (0, 045) [1, 1728 + 2(1, 0865 − 1, 1728)0, 955] = 0, 002041
𝑒
𝐺
Agora, com os novos valores de 𝑙𝑛(γ), foi calculado o parâmetro 𝑅𝑇
por meio
da equação 2.1.3:
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= (0, 045 * 0, 997999) + (0, 955 * 0, 002041) = 0, 046859
𝑒
𝐺
Também foi calculado o parâmetro 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
, por meio da equação 2.1.4:
𝑒
𝐺 0,046859
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= 0,955*0,045
= 1, 090384
Por último, como efeito de medir a efetividade do Ajuste por Margules, foi
𝑒
𝐺
calculado o erro (ou desvio) entre os valores de 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
experimental e os valores de
𝑒
𝐺
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
pelo ajuste. O cálculo foi feito por meio da seguinte equação:
2
⎡
( ) ( ) ⎤
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
𝐸𝑟𝑟𝑜 = ⎢ − ⎥ (Equação 2.1.11)
⎢ 𝑥1𝑥2𝑅𝑇 𝑥1𝑥2𝑅𝑇 ⎥
⎣ 𝑒𝑥𝑝 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒⎦
[
𝐸𝑟𝑟𝑜 = (1, 008709)𝑒𝑥𝑝 − (1, 090384)𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 ]2 = 0, 006671
Margules.
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
Figura 2.1.6: Tabela com os dados calculados de 𝑅𝑇
e 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
para T = 413,15 K, para o Ajuste por
Margules.
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
Figura 2.1.7:Tabela com os dados calculados de 𝑅𝑇
e 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
para T = 453,15 K, para o Ajuste por
Margules.
Com tais dados prontos, agora, podem ser analisados de forma gráfica.Com
os dados das tabelas anteriores, tanto para os dados experimentais quanto para os
que foram Ajustados por Margules. Foram plotados os gráficos das figuras abaixo
(2.1.8, 2.1.9 e 2.1.10), sendo esses parâmetros plotados versus 𝑥1.
Figura 2.1.8: Gráfico para T = 393,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.1.2
(experimental) e 2.1.5(Margules) versus 𝑥1.
Figura 2.1.9: Gráfico para T = 413,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.1.3
(experimental) e 2.1.6(Margules) versus 𝑥1.
Figura 2.1.10: Gráfico para T = 453,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.1.4
(experimental) e 2.1.7 (Margules) versus 𝑥1.
uma função linear na fase líquida. Sendo assim, foram calculados novos
, ,
parâmetros, sendo as constantes 𝐴12 e 𝐴21. Portanto, tais valores são:
, ,
𝐴12 = 1, 087185 e 𝐴21 = 1, 174343
𝑒
𝐺
Em seguida, foi calculado novamente o parâmetro 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
, por meio da
seguinte equação:
, ,
𝐺
𝑒 𝐴12*𝐴21
= (Equação 2.1.12)
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
( )(
⎡⎢ 𝐴, *𝑥 + 𝐴, *𝑥 ⎤⎥
⎣ 12 1 21 2 ⎦ )
𝑒
𝐺 1,087185*1,174343
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= [(1,087185*0,045)+(1,174343*0,955)]
= 1, 090828
, ,
Com os novos dados de 𝐴12 e 𝐴21, foram calculados os novos logaritmos
naturais dos coeficientes de atividade, para cada composição das espécies, para
cada pressão e cada uma das três temperaturas.
2 2
( ) ( )
, ,
, 𝐴21𝑥2 , 𝐴12𝑥1
( )
𝑙𝑛 γ1 = 𝐴12 ,
𝐴12𝑥1+𝐴21𝑥2
, ( )
e 𝑙𝑛 γ1 = 𝐴21 ,
𝐴12𝑥1+𝐴21𝑥2
, (Equações 2.1.13)
2
( )
𝑙𝑛 γ1 = 1, 087185 ( 1,174343*0,955
(1,087185*0,045)+(1,174343*0,955) ) = 0, 998196
2
𝑙𝑛(γ ) = 1, 174343( ) = 0, 002052
1,087185*0,045
2 (1,087185*0,045)+1,174343*0,955)
( )
Com os novos valores de 𝑙𝑛 γ1 e 𝑙𝑛 γ2 , foi calculado o novo valor de ( ) 𝐺
𝑅𝑇
,
𝑒
𝐺
apenas multiplicando o valor calculado para 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
pelas frações mássicas de cada
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
𝑅𝑇
= 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
* 𝑥1* 𝑥2 (Equação 2.1.14)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= 1, 090828 * 0, 045 * 0, 955 = 0, 046878
Por último, assim como feito para Margules, foi calculado o erro (ou desvio)
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
entre os valores de 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
experimental e os valores de 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
pelo Ajuste por Van
2
⎡
( ) ( ) ⎤
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
𝐸𝑟𝑟𝑜 = ⎢ − ⎥ (Equação 2.1.11)
⎢ 𝑥1𝑥2𝑅𝑇 𝑥1𝑥2𝑅𝑇 ⎥
⎣ 𝑒𝑥𝑝 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒⎦
[
𝐸𝑟𝑟𝑜 = (1, 008709)𝑒𝑥𝑝 − (1, 090828)𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 ]2 = 0, 001359
O procedimento descrito anteriormente, para o Ajuste por Van der Laar, foi
repetido para cada uma das composições de cada espécie, para cada pressão e
para cada uma das temperaturas. Abaixo estão as tabelas (figuras 2.1.11 à 2.1.13)
com os dados calculados.
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
Figura 2.1.11:Tabela com os dados calculados de 𝑅𝑇
e 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
para T = 393,15 K, para o Ajuste por
Com tais dados prontos, agora, podem ser analisados de forma gráfica, por
meio dos dados das tabelas anteriores, tanto para os dados experimentais quanto
para os que foram Ajustados por Van der Laar. Foram plotados os gráficos das
figuras abaixo (2.1.14, 2.1.15 e 2.1.16), sendo esses parâmetros plotados versus 𝑥1.
Figura 2.1.14: Gráfico para T = 393,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.1.2
(experimental) e 2.1.11 (Van der Laar) versus 𝑥1.
Figura 2.1.15: Gráfico para T = 413,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.1.3
(experimental) e 2.1.12 (Van der Laar) versus 𝑥1.
Figura 2.1.16: Gráfico para T = 453,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.1.4
(experimental) e 2.1.13 (Van der Laar) versus 𝑥1.
' '
A partir dos valores de 𝐴12 e 𝐴21, 𝐴12 e 𝐴21 encontrados e calculados para
cada uma das temperaturas, pode ser estabelecida uma relação com a temperatura.
A tabela abaixo contém tais valores.
'
Tabela 2.1.1: Valores de 𝐴12 e 𝐴12 para cada temperatura.
Com estes dados, foi plotado um gráfico, de onde depois foi retirada uma
2 '
equação de reta, e seu 𝑅 (medida de ajuste por regressão linear), para 𝐴12 e 𝐴12.
'
Figura 2.1.17: Gráfico de 𝐴12 e 𝐴12 versus T(K).
2
- para 𝐴12, 𝑦 =− 0, 0049𝑥 + 3, 0468 e 𝑅 = 0, 8478
' 2
- para 𝐴12, 𝑦 =− 0, 0049𝑥 + 3, 0776 e 𝑅 = 0, 8121
'
Tabela 2.1.2: Valores de 𝐴21 e 𝐴21 para cada temperatura.
Com estes dados, foi plotado um gráfico, de onde depois foi retirada uma
2 '
equação de reta, e seu 𝑅 (medida de ajuste por regressão linear), para 𝐴21 e 𝐴21
'
Figura 2.1.18: Gráfico de 𝐴21 e 𝐴21 versus T(K).
2
- para 𝐴21, 𝑦 =− 0, 005𝑥 + 2, 9821 e 𝑅 = 0, 3337
' 2
- para 𝐴21, 𝑦 =− 0, 0052𝑥 + 3, 0801 e 𝑅 = 0, 4108
pudessem ser comparados cada um dos modelos de correção, assim como serem
feitas demais análises perante os gráficos construídos. Tais gráficos, para cada
temperatura, estão nas figuras 2.1.19, 2.1.20 e 2.1.21 abaixo.
Figura 2.1.19: Gráfico para T = 393,15K de erro (entre experimental e Margules/Van der Laar) versus
𝑥1.
Figura 2.1.20: Gráfico para T = 413,15K de erro (entre experimental e Margules/Van der Laar) versus
𝑥1.
Figura 2.1.21: Gráfico para T = 453,15K de erro (entre experimental e Margules/Van der Laar) versus
𝑥1.
Pela análise dos gráficos de erros, o que melhor se ajustou foi o da faixa de
temperatura de 393,15 K para Van der Laar, já que os pontos estão bem distribuídos
e não formam exatamente uma tendência, para Margules os dados se ajustam bem
também, mas tiveram um comportamento mais satisfatório na faixa de temperatura
de 413,15 K, pois além de os pontos não terem uma tendência, os erros são de
baixa amplitude. Já para a faixa de 453,15, os dados não se ajustaram bem para
nenhum dos modelos, já que os pontos de erros seguem uma tendência bem
definida.
Por primeiro, foram calculados os valores de ϕ para cada uma das espécies
(octanol/undecano), pois para este ajuste está sendo considerado o desvio da
idealidade. Tal desvio é calculado por meio da equação abaixo:
𝑃 2 𝑃 2
ϕ1 = 𝑒𝑥𝑝⎡⎢ 𝑅𝑇1 * 𝐵11 * 𝑦2 * δ12⎤⎥ e ϕ2 = 𝑒𝑥𝑝⎡⎢ 𝑅𝑇1 * 𝐵22 * 𝑦1 * δ12⎤⎥ (Equações 2.2.1)
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
10,79 2
ϕ1 = 𝑒𝑥𝑝⎡⎢ 8314*393,15 * (− 3096, 21) * (0, 9039) * 20, 38⎤⎥ = 0, 98989
⎣ ⎦
10,79 2
ϕ2 = 𝑒𝑥𝑝⎡⎢ 8314*393,15 * (− 3932, 58) * (0, 0961) * 20, 38⎤⎥ = 0, 98710
⎣ ⎦
𝑃1*𝑦1*ϕ1 𝑃1*𝑦2*ϕ2
γ1 = 𝑠𝑎𝑡 e γ2 = 𝑠𝑎𝑡 (Equações 2.2.2)
𝑥1*𝑃1 𝑥2*𝑃2
10,79*0,0961*0,98989 10,79*0,9039*0,98710
γ1 = 0,045*7,19
= 3, 17240 e γ2 = 0,955*10,31
= 0, 97778
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
Agora, para dos dados ainda experimentais, foram calculados 𝑅𝑇
e 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
,
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= (𝑥1 * 𝑙𝑛(γ1)) + (𝑥2 * 𝑙𝑛(γ2)) (Equação 2.2.4)
𝐺
𝑒 (𝑥1*𝑙𝑛(γ1))+(𝑥2*𝑙𝑛(γ2))
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= 𝑥1*𝑥2
(Equação 2.2.5)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= (0, 045 * 1, 15449) + (0, 955 * (− 0, 02247)) = 0, 03049
𝑒
𝐺 0,03049
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= 0,045*0,955
= 0, 70960
Todo esse último procedimento foi calculado para cada uma das pressões,
para cada composição, para cada uma das temperaturas e seus respectivos dados
termodinâmicos. Estes dados experimentais calculados estão presentes nas figuras
2.2.4, 2.2.5 e 2.2.6.
- Margules
𝑒
𝐺
Foram plotados os dados de 𝑅𝑇
experimental versus 𝑥1, onde pode
ser obtida uma equação de reta, sendo esta: O Ajustes por Margules utiliza de
𝑒
𝐺
equações empíricas a fim de simplificar os cálculos necessários para 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
.
𝑒
𝐺
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= 𝐴21𝑥1 + 𝐴12𝑥2
𝑒
𝐺
𝑅𝑇 ( )
= 𝐴21𝑥1 + 𝐴12𝑥2 𝑥1𝑥2
𝑒
𝐺
𝑅𝑇 (
= 𝐴12 + 𝐴21 − 𝐴12 𝑥1 ) (Equação 2.1.6)
Portanto, temos os valores de 𝐴12 e 𝐴21, que são constantes adimensionais
2 2
( ) [ (
𝑙𝑛 γ1 = 𝑥2 𝐴12 + 2 𝐴21 − 𝐴12 𝑥1 ) ] e ( ) [ (
𝑙𝑛 γ2 = 𝑥1 𝐴21 + 2 𝐴12 − 𝐴21 𝑥2) ]
(Equações 2.2.7)
2
( )
𝑙𝑛 γ1 = (0, 955) [1, 12546 + 2(1, 02180 − 1, 12546)0, 045] = 1, 01794
2
( )
𝑙𝑛 γ2 = (0, 045) [1, 02180 + 2(1, 12546 − 1, 02180)0, 955] = 0, 00247
𝑒
𝐺
Agora, com os novos valores de 𝑙𝑛(γ), foi calculado o parâmetro 𝑅𝑇
por meio
da equação abaixo:
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= 𝑥1 * 𝑥2 * [(𝐴12 * 𝑥1) + (𝐴21 * 𝑥2)] (Equação 2.2.8)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= 0, 045 * 0, 955 * [(1, 12546 * 0, 045) + (1, 02180 * 0, 955)] = 0, 04411
𝑒
𝐺
Também foi calculado o parâmetro 𝑅𝑇𝑥1𝑥2
, dado pela equação abaixo:
𝑒
𝐺
𝑅𝑇𝑥1𝑥2
= [(𝐴12 * 𝑥1) + (𝐴21 * 𝑥2)] (Equação 2.2.8)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇𝑥1𝑥2
= [(1, 12546 * 0, 045) + (1, 02180 * 0, 955)] = 1, 02647
Por último, também foi calculado o erro (desvio) entre o experimental e o
corrigido pelo Modelo de Margules para os coeficientes de atividade, dado pela
equação abaixo.
2
( ) (
𝑒𝑟𝑟𝑜1 = ⎡⎢ 𝑃 * 𝑦1 * ϕ1 − 𝑥1 * 𝑒𝑥𝑝(𝑙𝑛 γ1) * 𝑃1
⎣
𝑠𝑎𝑡
) ⎤⎥
⎦
(Equação 2.2.9a)
2
* ϕ ) − (𝑥 )⎤⎥⎦
𝑠𝑎𝑡
⎣ (
𝑒𝑟𝑟𝑜2 = ⎡⎢ 𝑃 * 𝑦2 2 2
* 𝑒𝑥𝑝(𝑙𝑛 γ2) * 𝑃2 (Equação 2.2.9b)
2
𝑒𝑟𝑟𝑜1 = [(10, 79 * 0, 0961 * 0, 98989) − (0, 045 * 𝑒𝑥𝑝(𝑙𝑛 1, 01794) * 7, 19)] = 0, 01716
2
𝑒𝑟𝑟𝑜2 = [(10, 79 * 0, 9039 * 0, 98710) − (0, 955 * 𝑒𝑥𝑝(𝑙𝑛 0, 00247) * 10, 31)] = 0, 05910
Figura 2.2.7: Tabela com os parâmetros calculados para T = 393,15 K, para o Modelo de Margules.
Figura 2.2.8: Tabela com os parâmetros calculados para T = 413,15 K, para o Modelo de Margules.
Figura 2.2.9: Tabela com os parâmetros calculados para T = 453,15 K, para o Modelo de Margules.
Com tais dados prontos, agora, podem ser analisados de forma gráfica, por
meio dos dados das tabelas anteriores, tanto para os dados experimentais quanto
para os que foram corrigidos pelo Modelo de Margules. Foram plotados os gráficos
das figuras abaixo (2.2.10, 2.2.11 e 2.2.12), sendo esses parâmetros plotados
versus 𝑥1.
Figura 2.2.10: Gráfico para T = 393,15 K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.2.4
(experimental) e 2.2.7 (Margules) versus 𝑥1.
Figura 2.2.11: Gráfico para T = 433,15 K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.2.5
(experimental) e 2.2.8 (Margules) versus 𝑥1.
Figura 2.2.12: Gráfico para T = 453,15 K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.2.6
(experimental) e 2.2.9 (Margules) versus 𝑥1.
perante os gráficos construídos. Tais gráficos, para cada temperatura, estão nas
figuras 2.2.13, 2.2.14 e 2.2.15 abaixo.
Figura 2.2.13: Gráfico para T = 393,15 K de 𝐸𝑟𝑟𝑜1(cor azul) e 𝐸𝑟𝑟𝑜2(cor laranja) versus 𝑥1.
Figura 2.2.14: Gráfico para T = 413,15 K de 𝐸𝑟𝑟𝑜1(cor azul) e 𝐸𝑟𝑟𝑜2(cor laranja) versus 𝑥1.
Figura 2.2.15: Gráfico para T = 453,15 K de 𝐸𝑟𝑟𝑜1(cor azul) e 𝐸𝑟𝑟𝑜2(cor laranja) versus 𝑥1.
Para Gamma-Phi é possível notar pelos gráficos de erros que os pontos para
as temperaturas de 393,15 K e 413,15 K se aproximam de uma tendência e além
disso possuem erros altos (não outliers) nas faixas que se aproximam da
composição de substância pura, se mostrando mais eficiente apenas em regiões
intermediárias de composição. Já o de temperatura de 453,15 K os erros seguem
uma tendência muito bem definida, ou seja, não se trata de um bom ajuste.
como uma função linear na fase líquida. Sendo assim, foram calculados novos
, ,
parâmetros, sendo as constantes 𝐴12 e 𝐴21. Portanto, tais valores são:
, ,
𝐴12 = 1, 13377 e 𝐴21 = 1, 01185
𝑒
𝐺
Em seguida, foi calculado novamente o parâmetro 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
, por meio da
seguinte equação:
, ,
𝐺
𝑒 𝐴12*𝐴21
= (Equação 2.2.10)
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
( )(
⎡⎢ 𝐴, *𝑥 + 𝐴, *𝑥 ⎤⎥
⎣ 12 1 21 2 ⎦ )
𝑒
𝐺 1,13377*1,01185
𝑥1𝑥2𝑅𝑇
= [(1,13377*0,045)+(1,01185*0,955)]
= 1, 128
, ,
Com os novos dados de 𝐴12 e 𝐴21, foram calculados os novos logaritmos
naturais dos coeficientes de atividade, para cada composição das espécies, para
cada pressão e cada uma das três temperaturas.
2 2
( ) ( )
, ,
, 𝐴21𝑥2 , 𝐴12𝑥1
( )
𝑙𝑛 γ1 = 𝐴12 ,
𝐴12𝑥1+𝐴21𝑥2
, ( )
e 𝑙𝑛 γ1 = 𝐴21 ,
𝐴12𝑥1+𝐴21𝑥2
, (Equações 2.2.11)
2
( )
𝑙𝑛 γ1 = 1, 13377 ( 1,01185*0,955
(1,13377*1,01185*0,955) ) = 1, 02290
2
( )
𝑙𝑛 γ2 = 1, 01185 ( 1,13377*0,045
(1,13377*0,045)+1,01185*0,955) ) = 0, 00254
( )
Com os novos valores de 𝑙𝑛 γ1 e 𝑙𝑛 γ2 , foi calculado o novo valor de ( ) 𝐺
𝑅𝑇
,
𝑒
𝐺
apenas multiplicando o valor calculado para 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
pelas frações mássicas de cada
𝑒 𝑒
𝐺 𝐺
𝑅𝑇
= 𝑥1𝑥2𝑅𝑇
* 𝑥1* 𝑥2 (Equação 2.2.13)
𝑒
𝐺
𝑅𝑇
= 1, 128 * 0, 045 * 0, 955 = 0, 04846
⎣ ( ) ( 𝑠𝑎𝑡
𝑒𝑟𝑟𝑜1 = ⎡⎢ 𝑃 * 𝑦1 * ϕ1 − 𝑥1 * γ1 * 𝑃1 ⎤⎥
⎦ ) (Equação 2.2.9a)
2
* ϕ ) − (𝑥 )⎤⎥⎦
𝑠𝑎𝑡
⎣ (
𝑒𝑟𝑟𝑜2 = ⎡⎢ 𝑃 * 𝑦2 2 2
* γ2 * 𝑃2 (Equação 2.2.9b)
2
𝑒𝑟𝑟𝑜1 = [(10, 79 * 0, 0961 * 0, 98989) − (0, 045 * 2, 78126 * 7, 19)] = 0, 01602
2
𝑒𝑟𝑟𝑜2 = [(10, 79 * 0, 9039 * 0, 98710) − (0, 955 * 1, 00255 * 10, 31)] = 0, 05946
Figura 2.2.16: Tabela com os parâmetros calculados para T = 393,15 K, para o Modelo de Van der
Laar.
Figura 2.2.17: Tabela com os parâmetros calculados para T = 413,15 K, para o Modelo de Van der
Laar.
Figura 2.2.18: Tabela com os parâmetros calculados para T = 453,15 K, para o Modelo de Van der
Laar.
Figura 2.2.19: Gráfico para T = 393,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.2.4
(experimental) e 2.2.16 (Van der Laar) versus 𝑥1.
Figura 2.2.20: Gráfico para T = 433,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.2.5
(experimental) e 2.2.17 (Van der Laar) versus 𝑥1.
Figura 2.2.21: Gráfico para T = 453,15K de todos os parâmetros presentes nas figuras 2.2.6
(experimental) e 2.2.18 (Van der Laar) versus 𝑥1.
perante os gráficos construídos. Tais gráficos, para cada temperatura, estão nas
figuras 2.2.22, 2.2.23 e 2.2.24 abaixo.
Figura 2.2.22: Gráfico para T = 393,15 K de 𝐸𝑟𝑟𝑜1 e 𝐸𝑟𝑟𝑜2 versus 𝑥1.
abaixo.
Figura 2.3.1: Dados calculados via “unifac” e “unifacxs” para a mistura ternária.
ternária.
Para que possa ser obtido o Ajuste por Wilson, faz-se necessário encontrar
os parâmetros de cada espécie, ou também conhecidos como parâmetros de
Wilson. Tais parâmetros são encontrados plotando dados e seus respectivos
gráficos por meio de UNIFAC para misturas binárias (octanol-undecano,
octanol-octano, octano-undecano).
O mesmo procedimento anterior, para a mistura ternária, foi realizado para as
misturas binárias citadas acima. A única diferença é que agora passamos a
considerar as pressões para as composições de cada espécie nas misturas. Os
valores calculados para cada mistura estão presentes nas figuras abaixo.
Figura 2.3.3: Dados calculados via “unifac” e “unifacxs” para a mistura binária octanol e undecano.
Figura 2.3.4: Dados calculados via “unifac” e “unifacxs” para a mistura binária octanol e octano.
Figura 2.3.4: Dados calculados via “unifac” e “unifacxs” para a mistura binária undecano e octano.
figuras abaixo.
Figura 2.3.5: Gráfico dos parâmetros calculados via “unifac” e “unifacxs” versus 𝑥1, para mistura
Figura 2.3.7: Gráfico dos parâmetros calculados via “unifac” e “unifacxs” versus 𝑥1, para mistura
Agora, para o Ajuste por Wilson, foram utilizadas também duas equações:
“wilson” e “wilsonxs”. Ambas possuem o mesmo retorno que as do tipo UNIFAC. A
primeira equação retorna o logaritmo natural dos coeficientes de atividade para cada
espécie. Já a segunda equação trata-se de um vetor, a qual dependendo da posição
desejada de retorno, nos fornece o valor de um parâmetro diferente.
Primeiro, vamos calcular via Wilson para as misturas binárias
(octanol-undecano, octanol-octano, octano-undecano). Utilizando a equação
“wilson”, foram calculadas as 2 colunas de 𝑙𝑛 γ, para cada espécie em cada
composição binária. Após isso, também foi calculado o valor de gamma, aplicando
exponencial nessas duas últimas colunas. Em seguida, utilizando a equação
𝐸
𝐺
𝐸
𝐻
𝐸 𝐸
𝑆 𝐶𝑝
“wilsonxs” para obter os parâmetros 𝑅𝑇
, 𝑅𝑇
, 𝑅
e 𝑅
. Por último, foi calculado o
𝐸
𝐺
erro os valores de 𝑅𝑇
calculados via UNIFAC e Wilson (o erro foi calculado por meio
da diferença dos parâmetros ao quadrado). Os resultados obtidos via utilização do
pacote de dados, para cada mistura binária, estão abaixo.
Figura 2.3.8: Dados calculados via “wilson” e “wilsonxs” para a mistura binária octanol e undecano.
Figura 2.3.9: Dados calculados via “wilson” e “wilsonxs” para a mistura binária octanol e octano.
Figura 2.3.10: Dados calculados via “wilson” e “wilsonxs” para a mistura binária undecano e octano.
A partir dos dados de erro calculados, foi utilizado solver para minimizar o
erro. Tal minimização nos fornece também valores adimensionais “A” para cada
espécie. Além disso, também podemos analisar de forma gráfica como o erro de
comporta. Os dados adimensionais e os gráficos nas figuras abaixo.
Figura 2.3.14: Gráfico do erro versus 𝑥1, para mistura binária octanol e undecano.
Figura 2.3.15: Dados dos parâmetros adimensionais A para mistura binária octanol e undecano.
Figura 2.3.16: Gráfico do erro versus 𝑥1, para mistura binária octanol e octano.
Figura 2.3.17: Dados dos parâmetros adimensionais A para mistura binária octanol e octano.
Figura 2.3.18: Gráfico do erro versus 𝑥1, para mistura binária undecano e octano.
Figura 2.3.19: Dados dos parâmetros adimensionais A para mistura binária undecano e octano.
dados calculados, assim como o gráfico dos parâmetros calculados versus 𝑥1 e erro
Figura 2.3.20: Dados calculados via “wilson” e “wilsonxs” para a mistura ternária.
Figura 2.3.21: Gráfico dos parâmetros calculados via “wilson” e “wilsonxs” versus 𝑥1, para mistura
ternária.
Figura 2.3.22: Gráfico do erro versus 𝑥1, para mistura ternária.
[4] VAN DER WAALS, J.D. (1873). "Over de Continuïteit van den Gas- en
Vloeistoftoestand" (On the Continuity of the Gaseous and Liquid States). Ph.D.
thesis, Leiden University.
[5] VAN DER LAAR, J.M. (1968). "The equation of state for gases and liquids".
Advances in Chemical Physics. 15: 75–141.
[6] POLING, B. E., PRAUSNITZ, J. M., & O'CONNELL, J. P. (2001). “The properties
of gases and liquids (5th ed.)”.
[7] SMITH, J. M., VAN NESS, H. C., & ABBOTT, M. M. (2005). “Introdução à
termodinâmica da engenharia química (7ª ed.)”. McGraw-Hill.