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Pluginfile - Php523717mod Resourcecontent13.2-20Tipos20de20fibras - PDF 22
Pluginfile - Php523717mod Resourcecontent13.2-20Tipos20de20fibras - PDF 22
Fibras
Inorgânicas Orgânicas
Fibras não metálicas Fibras Metálicas Fibras de carbono Fibras poliméricas Fibras naturais
Fibras de vidro e
Fibras cerâmicas
minerais
Várias outras composições de fibras estão disponíveis, porém muitas sofrem degradação em
temperaturas superiores a 1000°C.
Fibras de carbono: podem também ser usadas sob certas condições; estas fibras se degradam em uma
atmosfera oxidante acima de 450 ° C são estáveis em condições não – oxidantes até temperaturas de 2800 ° C
5
TIPOS DE FIBRAS
Considerações na seleção das fibras de acordo com o tipo de matriz:
Matriz polimérica
Vidro E
2,5 2000-3500 70 2,5 ~3,50
(E-electrical grade )
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FIBRAS DE VIDRO
Após à metade do século XX o vidro pode ser produzido na forma de contínuos e minúsculos
filamentos permitindo sua utilização em diversos segmentos.
baixo custo
Desvantagens:
baixo
alta
coeficiente
resistência à
de expansão
tração
térmica • baixo módulo de elasticidade;
resistência à
inércia
umidade (não
química
absorve água)
Fonte: PETERS, 1998; AGARWAL e BROUTMAN, 1990; LEVY NETO e PARDINI, 2006
9
FIBRAS DE VIDRO
A composição das fibras de vidro determinam a maioria das propriedades finais das
mesmas.
outros óxidos
de cálcio,
~50 a 60 % de
boro, sódio, Fibra de vidro
SiO2 (sílica)
ferro e
alumínio, etc
Óxidos
BeO:
aumenta o módulo,
porém também resulta em fibras com elevada toxicidade.
Fibras do tipo AR: utilizadas para resistência a corrosão em ambientes alcalinos (concreto);
contêm ZrO2 e Na2O que conferem estas características.
Vidro C 65 4 5 3 14 8,5
Vidro S 65 25 - 10 - -
Aumenta a resistência a
Reduz a viscosidade e
ácidos, porém reduz o
facilita o
módulo e viscosidade
processamento
T: 1260°C a 1370°C
Dependendo da composição
12 a 16 µm
Proteção superficial contra danos devido ao manuseio e contato com equipamentos de fabricação
Lubrificar as fibras para reduzir o atrito durante o processamento e reduz a abrasão entre as fibras
(por exemplo, processo de tecelagem). Podem ser removido posteriormente com queima.
mantas tecidos
18
Aplicações das fibras de vidro
www.an-cor.com
20
Aplicações das fibras de carbono
Nos últimos anos a demanda de fibras de carbono (FC) tem crescido consideravelmente:
Carros esportivos
Qantas Airbus A380’s
Suécia
Drones
Aplicações das fibras de carbono em carros
BMW i8 super carro elétrico, que usa um chassi totalmente de Capô da Maserati GranTurismo MC com fibra de carbono
fibra de carbono.
Componentes de fibra de carbono no exterior Fibra de carbono utilizada na guarnição Encosto da porta de fibra de carbono
do espelho da Maserati GranTurismo MC . no volante. McLaren 650S no Audi R8 V10.
Chassis de fibra de carbono (primeiro plano) e carro completo (fundo) de Alfa Romeo 4C.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=uR1Ln9R1h0I
Fibras de carbono em carros
Maiores produtores de fibras-2017
Algumas Empresas:
Cytec Engineered Materials
Hexcel
Nippon Graphite Fiber Corporation
Mitsubishi Rayon Co., Ltd.
Toho Tenax
Toray Carbon Fiber
Zoltek
Fonte: https://www.statista.com/statistics/380549/leading-countries-by-carbon-fiber-production-capacity/
https://www.thoughtco.com/carbon-fiber-manufacturers-820398
FIBRAS DE CARBONO
O interesse na utilização destas fibras de carbono fibras de alto desempenho está relacionado
especialmente às propriedades apresentadas pelas mesmas.
Desvantagens:
boa resistência à solventes, ácidos, bases e umidade
• baixa resistência ao impacto
Vantagens
Mais utilizados
poliacrilonitrila (PAN)
Não fundir durante o processo, sendo que pode ser feita a seleção de um precursor insolúvel ou a
estabilização de um precursor termoplástico para o processo de conversão;
O precursor não pode volatizar completamente durante a pirólise, sendo que o rendimento de carbono
após a pirólise deve justificar economicamente seu uso;
Durante o processo de pirólise os átomos de carbono devem se arranjar em uma estrutura grafítica, uma vez
que fibras com estrutura grafítica e orientada tende a apresentar maiores propriedades mecânicas;
Plano basal
as folhas estão empilhadas
irregularmente, dobradas
Espaçamento
intercamadas ou inclinadas, apresentado
um arranjo mais aleatório.
Direção de
referência
As superfícies axiais destas microfibras são formadas por diversos planos basais, cuja estrutura
pode aproximar-se a do grafite.
Quando este processo é realizado a temperaturas superiores a 2200°C, as fibras de carbono obtidas apresentam um
maior ordenamento das cadeias, com as camadas de grafite apresentando-se paralelas umas às outras
Evolução da estrutura de fibras de carbono quando piche mesofase é convertido em carbono grafitizado,
conforme passa pela carbonização e grafitização.
Estrutura da unidade de
repetição da PAN Elemento Fração (%)
C 68
N 26
H 6
Fibra de PAN
maior alinhamento da
estrutura e alto grau de
cristalinidade,
aumentando o módulo de
elasticidade das fibras
Alta quantidade de
III Baixo módulo (LM) < 100 < 1000 microporos, microfibrilas
distorcidas e pouco ordenadas
Fonte: CARVALHO, KUBOTA e ROHWEDDER, 1999; LEVY NETO e PARDINI, 2006; CHAWLA, 1987
40
FIBRAS DE CARBONO OBTIDAS A PARTIR DA POLIACRILONITRILA (PAN)
As fibras de carbono obtidas a partir do precursor PAN são utilizados na sua forma final, na maioria dos
caso em compósitos poliméricos.
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FIBRAS DE CARBONO OBTIDAS A PARTIR DO PICHE
Formação de piche mesofase a partir do piche isotrópico durante aquecimento na faixa de 350 a 450°C.
Desafios
Baixas T: levam a fratura frágil Elevadas T: podem levar a degradação e quebra do jato
Fibras de
Vantagem
Rayon Podem ser tecidas antes de ser
São muito caras, uma vez que efetuado o processo de
envolve estiramento em tratamento térmico para
temperaturas muito altas convertê-las em fibras de
carbono
A quantidade de fibras
produzidas a partir do rayon é
extremamente baixa e não tem
uma importância comercial
significativa.
50
FIBRAS POLIMÉRICAS
Fibras de aramida
Fibras poliméricas
Fibras de Polietileno
Esta fibra é formada por uma longa cadeia de poliamida Não apresentam anel aromático na
em que pelo menos 85% das ligações amidas estão estrutura da cadeia polimérica
ligadas diretamente a dois anéis aromáticos.
Propriedades distintas
Fonte: PETERS, 1998
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FIBRAS DE ARAMIDA
Fibra de aramida Poliamida
Fibras de aramida: Grupos C=O e N-H devem estar em direções opostas para formar uma
rede interconectada de cadeias poliméricas.
54
FIBRAS DE ARAMIDA
Fibras de aramida são muito mais fortes do que a poliamida
55
FIBRAS DE ARAMIDA
as ligações estão poli(parafenileno tereftalamida), PPTA;
para-aramida dispostas na posição co-poli(parafenileno 3,4 oxi-difenil tereftalamida) e
para do anel poli(parafenileno benzimidazona-tereftalamida)
Fibras de
aramida
as ligações estendíveis
meta-aramida da cadeia estão na poli(metafenileno isoftalamida)
posição meta
Fibras comerciais:
para-aramida meta-aramidas
a aramida não
Formação destas fibras apresenta ponto de
por processos de difícil de ser realizado fusão e é solúvel em
fiação convencionais um limitado número
de solventes
Ligações intramoleculares
Ligações intermoleculares
secundárias
Desvantagens
A degradação ocorre apenas na
Fortes absorvedores de presença de oxigênio, alterando a
radiação UV coloração de amarelo para
laranja
Fonte: Dupont
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FIBRAS DE ARAMIDA
Thermo-man:
vídeo
Fonte: http://www.dupont.com.br/produtos-e-servicos/equipamentos-protecao-pessoal/equipamentos-protecao-
termica/videos/demonstracao-thermo-man.html 66
FIBRAS DE ARAMIDA
as fibras se contraem
devido ao coeficiente
ligeiramente com o
Expansão térmica direção longitudinal de expansão térmica
aumento da
negativo (-4,9 x 10-6/°C)
temperatura
Devido a esse coeficiente negativo, compósitos utilizando essas fibras podem apresentar
baixa ou nenhuma expansão térmica
Vantagens
• não causam irritação ou sensibilidade no contato com a pele e não apresentam toxicidade.
COMPÓSITOS ESTRUTURAIS
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FIBRAS DE POLIETILENO
Polietileno (PE) é um material orgânico da família das poliolefina, uma das classes de materiais mais
utilizados no mundo, em termos de volume.
PE de ultra alto peso molecular (PEUAPM) ou ultra high molecular weight (UHMWPE)
Difícil processamento
elevada viscosidade e a baixa
razão de estiramento,
Quando a massa molar for
proporcionada pelo aumento
superior à 1 milhão Da
do nível de emaranhamento
molecular
solução diluída
(5 a 8% -
usualmente
xileno em
elevadas otimizar a estrutura ou a
temperaturas) morfologia do filamento
obter-se o desempenho
mecânico requerido para
Fibras altamente cristalinas com um grau muito uma determinada aplicação
alto de orientação ao longo do eixo das fibras.
Cristalinidade das fibras pode chegar a 90%
massa molar do
pela temperatura taxa de cisalhamento taxa de resfriamento
polímero
78
FIBRAS VEGETAIS
Seleção dos
disposição final
materiais
reciclagem processamento
Nos últimos anos, as pesquisas a respeito do uso de fibras vegetais como agente de
reforço em matrizes poliméricas têm aumentado muito
Minimização da geração de resíduos pela extração das fibras de resíduos oriundos da colheita de frutos;
O emprego dessas fibras pode contribuir para o desenvolvimento da economia em diversas regiões do país e
evitar o êxodo rural
Fonte: https://www.behance.net/gallery/20558481/Cocadinha-Stool-Banco-Cocadinha
84
FIBRAS VEGETAIS
são biodegradáveis
menor toxicidade
Menor quantidade de energia necessária para seu processamento, (80% menor do que
a utilizada para a produção de fibras sintéticas)
Desvantagens
elevada absorção de
umidade (~10%)
suscetibilidade ao
apodrecimento.
Fonte:
87
FIBRAS VEGETAIS
Baixa estabilidade térmica: o que limita a temperatura máxima de processamento em cerca de 200 °C,
restringindo a escolha do polímero para ser utilizado como matriz.
DTG/(%/min)
Massa (%)
60 -4
-5
50
-6
40
-7
30 -8
20 -9 Fibra de pupunheira
Fibra de coco
10 -10
Fibra de bananeira
-11
0 100 200 300 400 500 600 700
100 200 300 400 500 600 700
Temperatura (°C)
Temperatura (°C)
Fibras convencionais, como de carbono e vidro, podem ser produzidas com uma gama de
propriedades bem definidas.
Condições de processamento
Variam
Propriedades das fibras
consideravelmente em
vegetais Grau de polimerização e a estrutura cristalina
função da:
(tipo de celulose, orientação das cadeias de
celulose cristalinas e não-cristalinas)
Talo,
Semente Fruto/Casca Caule Folha Junco, cana Madeira
pseudocaule
Coco
Algodão Linho Abacaxi Banana
Arroz Bamboo
Cânhamo Abaca Pupunha
Bagaço da cana
Juta Sisal
Rami Curaua
Kenaf
• São extraídas do pseudocaule ou tronco da bananeira que após a colheita dos frutos seria deixados na
lavoura para sua decomposição natural;
• Fibra de pupunheira
• Extraídas de refugo da colheita de palmito.
Parede
celular
Lúmen
Sisal 66 - 78 10 - 14 10 - 14 10 2 10 - 22
Rami 68,6 – 76,2 13,1 -16,7 0,6 -0,7 1,9 0,3 7,5 -17
A composição química pode variar de acordo com a espécie, a região de cultivo, tipo de solo e condições climáticas.
absorção de umidade e
Presença de grupos a fibra apresenta pouca afinidade com
hidroxilas (OH) caráter hidrofílico matrizes poliméricas
hidrofóbicas
´
Composito de poliuretano com fibras sem tratamento
16
Vf = 15% ST
14
12
Absorçao de agua (%)
10
´
8
Vf = 10% ST
~
6
Vf = 5% ST
4
2
PU
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
Tempo (h)
Fonte: http://www.naturalfibersforautomotive.com/
103
FIBRAS CERÂMICAS
104
FIBRAS CERÂMICAS
elevada
resistência à
tração e módulo
elástico
estabilidade
livre de ataque
em elevadas
ambientais
temperaturas
Podem ser utilizadas em matrizes em que fibras de carbono e boro apresentam efeitos
adversos.
deposição utilizando-se
química em Produção das precursores
fase vapor fibras de SiC poliméricos
obtenção de um
polímero suscetível
Fiação
de ser transformado
em um filamento
Tratamento térmico
Cura para conversão em
material cerâmico.