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Material Didático - James Allen

Scripts: O papel da permissão


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Scripts: O papel da permissão

James R. Allen e Barbara A. Allen


TAJ, abril 1972

Inclui um adendo de 1998, por James e Barbara Allen.

Os scripts, conforme afirmava Berne, são planejados para durar a vida inteira. Eles são baseados em
programação parental continuamente reforçada, e em decisões infantis firmes. Essas decisões,
portanto, são baseadas em quatro fatores interdependentes: (1) as mensagens parentais que a
criança aceita; (2) sua posição existencial; (3) sua limitada experiência de vida; e (4) seu estágio de
desenvolvimento cognitivo.

A partir de observações em bebês e crianças em maternal, e em ambientes de psiquiatria infantil, os


autores têm-se surpreendido com dois fatores, ainda não muito explorados pela literatura de Análise
Transacional. Primeiro: a criança não internaliza, necessariamente, as mensagens e injunções de
suas figuras parentais. Algumas crianças procuram programação alternativa em seus cuidadores no
maternal, nos pais de outras crianças, e até mesmo em pais fantásticos. Segundo: Piaget (13), seus
alunos e seus críticos deixaram muito claro, que o estilo cognitivo de uma criança é distintamente
diferente daquele de um “adulto miniatura”. Uma garotinha de três anos de idade, por exemplo, ficava
cada vez mais agitada com o consolo que os “adultos” tentavam lhe dar, enquanto ela apontava para
a atadura de gesso em seu braço, e dizia “está quebrado”. Para ela, a palavra “quebrado” era
bastante concreta: então ela acreditava que seu braço fosse cair.

Calçados em fatos dessa natureza, entretanto, cada um de nós decide como a vida deve ser, e então,
seletivamente, interage e filtra o mundo para sustentar e confirmar a decisão. Para mudar o script é
necessário re-decidir decisões precoces. Dusay e Steiner têm-nos chamado atenção para a
necessidade das permissões, proteção e potência, nesse processo.

Uma progressão de Permissões

Experiência clínica tem levado os autores à hipótese de que as permissões que cada criança – e
cada paciente – necessita podem ser reunidas em uma ordem hierárquica. Cada nível é necessário e
tem sua importância, mas também depende da solidez dos níveis precedentes. Passando pelas
categorias de diagnóstico padrão, as permissões são designadas da seguinte maneira:

1. permissão para existir;


2. permissão para ter as próprias sensações, pensamentos, sentimentos, em vez do
que os outros pensam que se deve pensar ou sentir;
3. permissão para ser si próprio, enquanto indivíduo, com sexo e idade apropriada,
e potencial para crescimento e desenvolvimento;
4. permissão para estar emocionalmente próximo dos outros;
5. permissão para perceber a própria Posição Existencial predominante;
6. permissão para mudar essa Posição Existencial;
7. permissão para ser bem sucedido profissional e sexualmente; isto é, ser capaz de
qualificar a própria sexualidade e a sexualidade do outro, e de “se dar bem”;
8. permissão para encontrar significado na vida.

Esta progressão de permissões necessárias vai ao encontro das conclusões de Erickson (9) de que a
personalidade humana se desenvolve seguindo passos – que são determinados à medida que o
indivíduo se torna capaz de perceber e interagir com um raio social crescente, e que a sociedade,
pelo menos em princípio, tende a convidar e dar essa sucessão de potencialidades, e encoraja a
seqüência e razão ideal de seu desenvolvimento.
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O modelo conceitual de progressão das permissões, do autor, implica – assim como o modelo
epigenético de Erickson - que o desenvolvimento psicossocial procede através de pontos críticos de
mudança. Isso também infere que o nível da permissão e a sua força psicossocial estão relacionados
a todas as outras, que cada uma delas é dependente do desenvolvimento apropriado de todas as
demais, e que cada nível existe de alguma forma, antes que seu tempo crítico aconteça.

Observando os conselhos de Steiner (15) e Lee (12), de que o terapeuta não deve cair na armadilha
dos triângulos dramáticos pessoais do paciente, consideramos este quadro conceitual útil para
sugerir níveis específicos de concentração terapêutica. Ao longo da vida, Berne buscou maneiras de
“curar” as pessoas mais rapidamente. Parece ineficaz sentar o paciente perante um banquete de sete
pratos, se ele precisa só da salada! Eis aqui um método para determinar qual “prato” cada paciente
provavelmente considerará mais útil.

Os autores consideram importante o paciente receber permissões, na mesma ordem em que elas são
aqui propostas. Se o tratamento terapêutico se dá em nível avançado, e se as permissões de nível
mais primitivo ainda não foram satisfatoriamente trabalhadas, o trabalho pode ser não-terapêutico, ou
ainda, perigoso. Por exemplo, por mais que um paciente esquizofrênico, mesmo que jovem e
brilhante, esteja interessado em questões de nível oito, ênfase exclusiva em tais questões místico-
filosóficas provavelmente não lhe trará benefícios, e, de fato, pode rapidamente exacerbar sua
sintomatologia.

Apesar de variar de acordo com a potência do terapeuta, a maioria dos numerosos modos de
intervenção terapêutica, em voga, ecoam em mais de um nível na hierarquia de permissões.
Entretanto, cada estilo de terapia não tende a enfatizar somente um nível; por exemplo, as “classes
de permissões” de Steiner parecem estar afinadas com os níveis um e dois. A técnica para lidar com
comportamentos de disfarce, de Fanita English (8), muito do trabalho de Hidle Bruch (5), as
investigações sensoriais de Elsa Gindler, Charlotte Selver e seus seguidores (14), treinamentos de
consciência em Gestalt, treinamentos em bio-feedback (11), e alguns aspectos de yoga e terapias de
movimento (11) atinam primordialmente ao nível dois. De outro modo, a logoterapia de Frankl,
psicossíntese, terapia de experiência de pico1 e o desabrochar das práticas religiosas e místicas
contemporâneas estão relacionadas com o nível oito.

Acreditamos que este quadro conceitual deixa claro o papel do terapeuta: ele ajuda o paciente a
equilibrar várias tendências em seu desenvolvimento, e então continuar com o seu total crescimento
e desenvolvimento. Em última análise, o paciente terá de dar essas permissões a si mesmo. E ao
fazê-lo – ou seja, mudando, frequentemente criará uma combinação de quatro expectativas
catastróficas:

1. “se você mudar, será destruído, ou, pelo menos, punido” (perderá amor,
aprovação e “reconhecimentos”);
2. “se você mudar, alguém (a mãe) será destruído”;
3. “se você mudar, o mundo será destruído” (ou pelo menos devastado);
4. “se você mudar você não permanecerá assim” (os mecanismos homeostáticos
irão restaurar o status quo).

A humanidade projeta significado cósmico nesses temas; eles desempenham papel ativo em nossos
mitos. O primeiro tema encontra-se no mito do Paraíso e na lenda de Ícaro. O segundo é encontrado
no mito de Orfeu, e o terceiro, no mito de Pandora. O mito de Édipo é um triunfo e combina os três
temas. Para enfrentar essas expectativas catastróficas e lidar com o período transitório de
“desespero”, quando ele não quer mais continuar como era, e não tem certeza do que fazer a

1
Segundo a Analista Transacional Márcia Beatriz Bertuol, o termo foi criado por Abraham Maslow
para designar os "momentos que podem durar segundos até minutos, durante os quais nós sentimos
um alto nível de felicidade, harmonia e possibilidades." (nota do tradutor).
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respeito disso, o paciente necessita os outros dois grandes “Pês” de seu terapeuta: potência e
proteção.

Tradução: Erich Kosloski Ferreira. Analista Transacional em formação, pela UNAT-Brasil, sob
orientação de Rosa Krausz e Margarete de Boni.

Referências
1. Allen J. R.: "Drop-Outs and Wonderers of the Hip Generation", in The American Handbook of
Psychiatry, Volume 3, Aricti S. Caplan, G. (ed), Basic Books, in press.
2. Assagioli R.: Psychosynthesis, Viking Press, New York 1965.
3. Berne E.: Sex in Human Loving, Simon and Schuster, 1970, p163.
4. Bindrim P.: "Facilitating Peak Experiences", in Ways of Growth, Otto H. and Mann J. (ed), Viking
Press, 1968
5. Bruch H.: "Obesity" in Adolescence: Psychosocial Perspectives, Caplan G. and Lebovici S. (ed),
Basic Books. 1968
6. Campos L.: "Transactional Analysis of Witch Messages", Transactional Anal. Bull. 9:34, 1970
7. Dusay J. and Steiner C.: "Permission Protection and Potency" in Comprehensive Group
Psychotherapy, Williams and Wilkins, 1971, p198.
8. English F.: "The Substitution Factor: Rockets and Real Feelings" Trans Anal. J. 1:4, Oct., 1971,
pp225-230.
9. E.: Childhood and Society, Norton & Co., 1950
10. Frankl V.: "Beyond Self-Actualization and Self -Expression", J. of Existential Psychiatry, Volume 1,
1960.
11. Green E. and Green A.: "On the Meaning of the Transpersonal" J. of Transpersonal Psychology 3,
1971
12. Lee R.H.: "The Psychotherapist as Rescurer", Transactional Anal. J. 112, April 1971
13. Piaget J.: Psychology of Intelligence, Harcourt, Brace and World, New York, 1950
14. Selver C. and Brooks CVW: Chapter in Exploration in Human Potentialities, Otto H. (ed), Charles
Thomas, 1966.
15. Steiner C.: "Script and Counter-script", Transactional Analysis Bull, 5:18, April 1966
16. Steiner C. and Steiner V.: "Permission Classes", Transactional Analysis Bull, 7:28, October 1968

Sobre os autores
Em 1972, enquanto este artigo era escrito.
James R. Allen, M.D., era professor associado de Psiquiatria e Ciências Comportamentais, no
Centro de Saúde da Universidade de Oklahoma.
Barbara A. Allen, M.S.W., M.P.H. era instrutora de Psiquiatria e Ciências Comportamentais, no
Centro de Saúde da Universidade de Oklahoma.

Este artigo foi publicado no Transactional Analysis Journal, vol. 2, no. 2, Abril de 1972, pp. 72-74.

Tradução: Erich Kosloski Ferreira. Analista Transacional em formação, pela UNAT-Brasil, sob
orientação de Rosa Krausz e Margarete de Boni.

Adendo ao artigo de 1972: Scripts: O papel da permissão


por James Allen e Barbara A. Allen
(Novembro, 1998).
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As contínuas referências ao nosso artigo de vinte e cinco anos atrás são gratificantes. A idéia de
hierarquia de permissões tem-se provado frutífera em uma variedade de culturas, e nas mãos de um
grande número de terapeutas. Apesar de não ter havido grandes pesquisas nessa área, até aonde
sabemos, o conceito de permissões é compatível com uma grande quantidade de pesquisas – ou,
pelo menos, uma grande quantidade de pesquisas pode ser conceituadas nesse quadro de
referência. Hoje, contudo, nós gostaríamos de chamar atenção para as oito áreas que têm sido muito
expandidas desde a publicação do artigo original.

Primeiro, nós estendemos a nossa lista original de permissões. Enquanto muitos terapeutas
atualmente usam suas próprias versões, nossa lista pessoal é a seguinte:

Permissão para:

1. ser, existir e ocupar espaço;


2. viver com ânimo;
3. viver as próprias experiências;
4. estar apropriadamente próximo, confiar e se sentir seguro;
5. influenciar o próprio ambiente (ser importante);
6. ter seus próprios sentimentos, dentre uma ampla variedade de emoções;
7. ser autêntico (propriedade de idade, sexo, e personalidade);
8. pertencer (à família, amigos, comunidade e cultura);
9. sentir-se OK em relação a si próprio, aos outros e ao mundo;
10. permitir ser acolhido e cuidado e acolher e cuidar de si próprio;
11. experimentar, e mudar (e também errar em segurança, e usar o erro
produtivamente);
12. pensar apropriadamente e resolver problemas, dentre uma variedade de
contingências (ser lúcido);
13. ser empaticamente atento aos outros;
14. triunfar no amor e no trabalho;
15. elaborar/encontrar significados.

Segundo, mesmo que essas permissões formem um tipo de hierarquia, é mais interessante
considerar que elas formam uma matriz. Todas são importantes ao longo do ciclo da vida, mas cada
uma se torna mais importante em determinados momentos. E cada uma precisa ser dada de forma
diferente, em determinadas idades, e sua presença ou ausência manifesta-se de maneira diferente
em cada fase da vida. A criança que está aprendendo a fazer “pequenos espetáculos” durarem, por
exemplo, e o adolescente que está comparando diferentes religiões e sistemas filosóficos, podem
ambos estar manifestando sua permissão para encontrar significados, porém em níveis muito
diferentes de desenvolvimento (3).

Terceiro, apesar de muitos terapeutas terem conceituado permissões como um antídoto para as
injunções, há diferença entre injunções como: “Não seja”, e a falta de permissão para “ser”. Como
conseqüência, parece que alguns pacientes suicidas respondem melhor a: “Você não precisa se
matar! Não!”, e outros a: “Viva!”

Quarto, algumas injunções têm uma condição anexa. Isso é mais comum com as injunções “não seja”
e “não seja são”. Por exemplo, algumas pessoas têm permissão para “ser”, DESDE QUE não estejam
próximas. Reduzir o poder de “não seja próximo” antes de lidar com a “não seja” pode ser perigoso.
Há comumente razões – considerada a compreensão do mundo, em dado momento - pelas quais os
pacientes tomaram suas decisões vitais. Sua subseqüente hesitação em mudar pode ser
compreendida como medo de abandono da Criança (morte), ou de que alguém (mãe) ou mesmo o
mundo (família) seja destruído, caso eles se comportem de maneira diferente. O paciente precisa de
proteção do terapeuta contra todos esses medos e perigos.
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Quinto, vinte e cinco anos atrás, a maioria de nós considerava que a permissão vinha de uma
pessoa, normalmente a figura parental, que era mais importante pela criação. Isso cabia no diagrama
de matriz de script (5), e ainda é um conceito útil em terapia. Todavia, isso não é totalmente correto.
Permissões e injunções também podem vir de sistemas familiares e da cultura. Ainda assim,
terapeutas podem lidar com elas de maneira terapêutica, talvez por analogia ou metaforicamente,
trabalhando como se elas tivessem advindo de uma única pessoa.

Sexto, pesquisas correntes têm documentado que, geneticamente, algumas pessoas são
particularmente vulneráveis ou resilientes a certos fatores ambientais, (1), (3). Muitos desses fatores
ambientais podem ser considerados em termos de injunções. Aqui está uma das áreas mais
promissoras para a integração da biologia moderna e especialmente a genética molecular (6) com a
teoria e prática da Análise Transacional.

Sétimo, com o passar dos anos, tem havido uma crescente crença, em última análise, de que as
pessoas é que têm que se dar as permissões de que necessitam. O terapeuta “dá as cartas”, como
se fossem permissões, mas é o paciente quem dá a si mesmo as permissões de que necessita.
Agora é evidente que isso pode ser feito silenciosamente ao manipular o contexto e o ambiente, bem
como por meios terapêuticos mais óbvios, fenômeno especialmente verdadeiro no trabalho com
crianças pequenas. Um dos autores (JRA), por exemplo, designa unidades de tratamento hospitalar e
residencial para crianças e adolescentes, usando esse princípio – e raramente menciona a palavra
permissão, a não ser quando ensina seus alunos. Essa linha de pensamento forma a ponte até a
pesquisa corrente na área de resiliência psicológica (7). Muito dessa grande quantidade de pesquisa
pode ser compreendida em termos de permissão e proteção (1).

Graças ao Instituto de Artes e Oklahoma, os autores estão atualmente analisando um estudo de um


grupo de elite de mais de 300 jovens talentosos e iluminados. Um de nossos objetivos é examinar as
diferenças – talento básico exterior – entre vários subgrupos e dentro deles; por exemplo, entre
poetas, escultores, dançarinos de ballet, e atores. Isso inclui o exame de permissão e proteção.
Estudos subseqüentes estão planejados para examinar as diferenças entre aqueles que continuam e
que até se tornam bem sucedidos em sua forma de arte e aqueles que “desistem”.

Oitavo, em anos recentes, nós nos tornamos mais conscientes das implicações da permissão para
encontrar/elaborar significado. Essa permissão se aplica não somente às decisões da criança sobre
quem ela é, como os outros são, e sobre o que acontece com pessoas iguais a ela neste mundo (seu
script), mas também os inúmeros cenários que construímos para compreender a nós mesmos e o
mundo. Infelizmente, esses cenários também limitam as perguntas que podemos fazer, o que nós
podemos perceber e que soluções podemos elaborar. Nos últimos três anos, nós tivemos a
oportunidade ímpar de seguir esse processo detalhadamente, haja vista que observamos as
conseqüências políticas, econômicas e terapêuticas dos cenários elaborados em torno do caso da
bomba da Cidade de Oklahoma. Esta linha de questionamentos leva ao pós-modernismo,
construtivismo, sócio-construtivismo, e terapia de narrativas (2).

Em resumo, durante os últimos vinte e cinco anos, tem havido um desabrochar gradual da
compreensão da permissão, um entendimento que leva a Análise Transacional ao contato com um
grande número de pesquisas e linhas de pensamentos contemporâneos. Nós somos, de fato, gratos
àqueles que nos precederam – Berne, Gouldings, Kupfer, Steiner, Crossman, dentre outros – e a
contemporâneos que também têm trabalhado nesta área (4), mas nós esperamos ser igualmente
gratos àqueles que nos sucederem e que desenvolverem estas idéias além, incluindo talvez alguns
de vocês, leitores deste breve sumário, de 1998.

Referências
1. Allen, J.R., Pfefferbaum, B. (1998). Of resilience, vulnerability --and a woman who never lived.
Child-Adolescent Psychiatric Clinics of North America. 7(1): 53-57 [back]
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2. Allen, J.R., Allen, B.A. (1998) Redecision therapy: Through a narrative lens. In Hoyt, M. (Ed.). The
handbook of constructive therapies. San Francisco: Josey Bass, 31-46. [back]
3. Allen, J.R., Heston, J., Durbin, C., Pruitt, D. (1998). Stressors and development: A reciprocal
relationship. Child-Adolescent Psychiatric Disorders of North America. 7(1), 1-17 [back]
4. Allen, J.R., Allen, B.A., Barnes, G., Hibner, B., Krauss, R., Moiso, C., Welch, S. (1996). The role of
permission: Two decades later. Transactional Analysis Journal 26 (3): 196-205. [back]
5. Steiner, C. (1966). Script and counterscript. Transactional Analysis bulletin 5 (18) 133-135. [back]
6. See http://www.ornl.gov/hgmis/publicat/primer/intro.html for primer on molecular genetics: Human
Genome Project Information. [back]
7. see ED386327 Aug 95 Fostering Resilience in Children. ERIC Digest. Author: Benard, Bonnie,
http://www.ed.gov/databases/ERIC_Digests/ed386327.html [back]

Copyright © James R. Allen & Barbara A. Allen, todos os direitos reservados.

GLOSSÁRIO DE TERMOS

Definições de:

(EB) Berne, E. (1964). Games people play: The psychology of human relationships. New York: Grove
Press.
(A&A) Allen, J.R., Allen, B.A. (1978). Guide to Psychiatry. Garden City, NY: Medical Examination
Publishing Co. Inc.
(TT) Tilney, T. (1998). Dictionary of transactional analysis terms. London: Whurr Publishers.

Criança, (TT): O estado de ego Criança que mantém o pensamento, sentimento e comportamento da
infância. p 14.

Estado de Ego, (EB): “… fenomenologicamente como um sistema coerente de sentimentos, e


operacionalmente como um conjunto coerente de padrões de comportamento. Em termos mais
práticos, é um sistema de sentimentos, acompanhado por um conjunto relacionado de padrões de
comportamento”. p. 23.

Injunção, (TT): “... parte do aparato do script e pode ser compreendido como uma mensagem
negativa da [figura parental para a criança]”. p. 59.

Permissão, (A&A): “Uma das maiores tarefas terapêuticas dos clínicos é armar o cenário para que o
paciente dê a si mesmo as permissões de que necessita para viver algo novo, para decidir e fazer
algo novo, e para praticar isso satisfatoriamente”. p. 336.

Proteção, (TT): “procedimentos terapêuticos para proteger o cliente de efeitos adversos de


elementos negativos de script durante a terapia. A terapia implica em desmantelar a estrutura
defensiva que sustenta o script. Isso pode deixar o cliente vulnerável a injunções ou a outros
materiais... tóxicos. Um aspecto importante da proteção é fechar os MECANISMOS DE FUGA...” p.
95.

Script, (TT): “Nós decidimos nosso plano de vida, ou “script” como é chamado em Análise
Transacional, na infância.” pp. 109-110.
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Sobre os autores

James R. Allen, M.D., professor associado de Psiquiatria e Ciências Comportamentais, Professor de


Psiquiatria em Crianças-Adolescentes, e diretor do Programa Companheiro Psiquiatra Criança-
Adolescente, no Centro de Saúde da Universidade de Oklahoma, Cidade de Oklahoma, e membro
professor e supervisor da Associação Internacional de Análise Transacional.

Barbara A. Allen, Ph.D., é psico-terapeuta, ecologista humana e planejadora de saúde mental em


prática particular na cidade de Oklahoma e Tulsa, OK.

Tradução: Erich Kosloski Ferreira. Analista Transacional em formação, pela UNAT-Brasil, sob
orientação de Rosa Krausz e Margarete de Boni.

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