Curso: Direito Professora: Brunela Vieira Vincenzi Aluna: Harlanzza de Almeida Malta Pinto (2016201873) Data da entrega: 15/09/2021
HERMENÊUTICA JURÍDICA: RONALD DWORKIN
O positivismo jurídico é de suma importância para o Direito
brasileiro, considerando a adoção desse sistema nas práticas jurídicas brasileiras nos dias atuais. Isso demonstra a contemporaneidade da discussão sobre a referida conjuntura e, também, a relevância de se abordar as divergências levantadas por outros filósofos.
Dessa forma, destacam-se os contrapontos de Dworkin que, por
seu turno, traz fundamentos essenciais ao sistema jurídico, enviesado pelos fenômenos da racionalidade e razoabilidade, por entender que não só o direito positivado é capaz de garantir a justiça. Essa visão advém do seu ideal de que Direito e Filosofia estão intimamente ligados, pois entende que o juízo jurídico não é possível sem o juízo moral.
Retorna-se, então, aos primórdios do jusnaturalismo com as
reflexões de Dworkin, pois a justiça não poderia ser construída segregada da linguagem. Observa-se que o filósofo não é contrário às práticas positivistas, mas tão somente ao caráter engessado proposto por Kelsen e também sugerido por seus predecessores.
O questionamento que fica é se a hermenêutica de Dworkin pode
ser considerada híbrida, pois não nega o positivismo, nem exacerba a arbitrariedade dos julgadores diante das situações avaliadas. E caso possa, fica a reflexão se a filosofia de Ronald Dworkin pode ser denominada positivismo jurídico contemporâneo, já que, em suma, suplementa os ideais positivistas já desenvolvidos.
Sem mais dúvidas, infere-se que o filósofo merece destaque pelos
seus debates, pois se analisados sob a óptica do sistema jurídico brasileiro, torna evidente a influência sobre a aceitação jurídica das jurisprudências e precedentes, com julgamento individualizado conforme o caso concreto e com as devidas ponderações principiológicas para o alcance do justo.
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