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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA ____ VARA CIVEL DA COMARCA DE

SENADOR LA ROQUE-MA.

FRANCISCO DUARTE DA SILVA, brasileiro, casado, lavrador, portador do RG de


n° 016134562001-1 SSP/MA e do CPF 965.675.543-04 , residente e domiciliada na Av. Camaru,
n°283, Bairro Pv. Cumaru, Senador La Roque /MA, por seus advogados, que esta subscreve,
conforme documento procuratório em anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, na melhor forma do direito apresentar:

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS

Em desfavor de Companhia Energética do Maranhão - CEMAR , inscrita no CNPJ n.º


06.272.793/0001-84, inscrição estadual n.º 120.515.11-3, com escritório localizado na BR
010, s/nº, Entroncamento, Imperatriz/MA, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a
expor:
Dias Gomes Advocacia Consultoria Jurídica
Av. Pedro Neiva de Santana, nº 1036, Centro, João Lisboa/MA, Cep 65922-000
Fone (99) 9953-6567/3535-1049
DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA

Inicialmente, requer a Vossa Excelência, que seja deferido o benefício da


gratuidade de justiça, com o amparo no art. 98 do Novo Código de Processo Civil, por não ter
condição de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio
sustento e de sua família.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

A inversão do ônus da prova descrita no art. 6, inciso VIII, da Lei 8.078/90


constituiu um dos mais importantes instrumentos de que dispõe o juiz para observando o
contraditório e a ampla defesa equilibrar a desigualdade, dando ao consumidor a inversão do
ônus da prova, quando a critério do juiz for verossímil a alegação ou quando for
hipossuficiente.

O presente caso está em harmonia com o diploma legal, pois para a produção
das provas o Requerente se torna hipossuficiente. Dessa forma, suplica-se a inversão do ônus
da prova.

I - DOS FATOS:

O Requerente é usuário dos serviços de prestação de fornecimento de energia


elétrica por parte da Requerida, de UC nº 30275977.

Ocorre que a Requerente vem sofrendo mensalmente desconto referente à


contribuição (RENDA HOSPITALAR INDIV), no valor de R$ 10,90 (dez reais e noventa
centavos).

Contudo, o referido desconto não fora autorizado pelo autor, não sabendo por
qual motivo ocorre os descontos diretamente de sua fatura de energia elétrica, pois nunca
fora autorizado por ele.

Diante dessa informação, a Autor solicitou o cancelamento imediato das


cobranças, tendo em vista que o mesmo não autorizou a inclusão de nenhum serviço na fatura
da conta contrato do Requerente, demonstrando assim totalmente indevida tal cobrança
efetuada à sua revelia.

O autor requer desde já a devolução em dobro de todo o valor cobrado


indevidamente em sua conta de energia elétrica até o efetivo fim dos descontos, devidamente
atualizado, para coibir tais práticas ilícitas praticadas pela Requerida que só vem
prejudicando seus clientes.

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Até a presente data já ocorreram 36 (trinta e seis ) cobranças no valor de R$
10,90, referentes à RENDA HOSPITALAR INDIV, totalizando R$ 250,70, nas faturas da UC do
Requerente relativas às competências de 01/2017 a 07/2019, como se verifica nas faturas
juntadas.

Desse modo, uma vez que o Requerente tentou de todas as formas resolver
amigavelmente e administrativamente a esdrúxula situação, não restou outra alternativa ao
Autor, a não ser o ajuizamento da presente demanda, aguardando seu deferimento, por ser
medida da mais inteira JUSTIÇA!

II - DO DIREITO:

Na forma como foi relatado alhures, observa-se que o fato tem amplo amparo
em nosso ordenamento jurídico vigente, vez que, encontramos diversos dispositivos que
buscam proteger o Requerente e dar-lhe condições de ver reparado o dano ou prejuízo
experimentado, dentre os quais podemos citar:

Constituição Federal:

“Art. 5º...

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem


das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação”.

Código Civil:

“Art. 186 . Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência,


ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, ainda que
exclusivamente moral comete ato ilícito”.

Código de Defesa do Consumidor:

“Art. 6º....

VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais,


individuais, coletivos e difusos”.

“Art. 14 – o fornecedor de serviços, responde independentemente da


existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
ricos”.

Verifica-se, pois, que o caso dos autos nos remete a uma prática vedada
pelo Código de Defesa do Consumidor . Essa prática, com efeito, infere-se como abusiva e

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afronta diretamente os princípios vetores do CDC, mormente o da vulnerabilidade do
consumidor.

A propósito, eis a lição a seguir:

“Prática abusiva (lato sensu) é a desconformidade com os padrões


mercadológicos de boa conduta em relação ao consumidor. São,
essencialmente, condições que ferem os alicerces da ordem jurídica,
seja pelo prisma da boa-fé, seja pela ótica da ordem pública e dos
bons costumes.” (BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcelos e. in:
Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores
do anteprojeto. Forense Universitária: 2007, pp. 372/373).

Por outro lado, aplicando-se ao caso em apreço, eis a inteligência do art.


39, incisos III e IV, do mencionado Código de Defesa do Consumidor , in verbis:

Artigo 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,


dentre outras práticas abusivas: (...) III - enviar ou entregar
ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou
fornecer qualquer serviço; IV - prevalecer-se da fraqueza ou
ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde,
conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus
produtos ou serviços.

Dessa maneira, não se mostra lícita a inserção de quaisquer produtos e


serviços sem a prévia autorização por parte do consumidor, isto é, aproveitando-se da
hipossuficiência do mesmo, posto que a relação estabelecida deve atender somente
ao que é querido pelas partes.

Desta forma, deve-se reconhecer como indevidas as cobranças, devendo a


Requerida efetuar o ressarcimento dos valores indevidamente pagos, em dobro, nos
termos do art. 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor :

Artigo 42. O consumidor cobrado em quantia indevida tem


direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e
juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Conforme discriminado, patente está o direito pleiteado pela Autora, uma


vez que, a Requerida infringiu todos os preceitos legais acima destacados.

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III- DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA:

Segundo Nelson Nery Júnior, a Lei 8.078/90, ao tratar da Responsabilidade,


assim dispõe:

“a norma estabelece a responsabilidade objetiva como sendo o


sistema geral da responsabilidade do CDC. Assim, toda indenização
derivada de relação de consumo, sujeita-se ao regime da
responsabilidade objetiva salvo quando o Código expressamente
disponha ao contrário”

A responsabilidade objetiva do fornecedor de produtos e serviços pelos


danos causados ao consumidor independe da investigação da culpa. Semelhante questão
aplica-se ao presente feito, ex vi art. 37, § 6º, visto que, a Requerida é Autarquia
Estadual, e na prestação do serviço por ela dispensada, responde a mesma, em nível de
culpabilidade, como se Poder Público fosse, razão pela qual, deverá ser aplicada a teoria
da culpa objetiva, a qual está sujeito o Poder Público.

IV- DO DANO MORAL:

O dano é caracterizado com a diminuição ou subtração de um bem jurídico.


Este não é constituído apenas de haveres patrimoniais ou econômicos, mas também, de
valores morais, quais sejam: a honra, a vida, a saúde, o sofrimento, etc.

Todo ser humano possui um patrimônio moral que deve ser resguardado
contra a ingerência de qualquer lesão ou ato ilícito. Desse patrimônio temos: o direito à
imagem, à honra e à reputação e boa fama. Violar tais direitos causa aflição, desgostos,
vexames, constrangimentos, mágoas e angústias, sujeitas à imediata e justa reparação do
dano efetivado.

Com o mesmo entendimento a Suprema Corte do País, ratificou


entendimento através da Súmula:

Súmula 91 – “todo e qualquer dano causado a alguém ou a seu


patrimônio deve ser indenizado de tal obrigação, não se excluindo o mais importante
deles, que é o moral, que automaticamente deve ser levado em conta”.

O dano causado ao Autor é notório, eis que a Requerida, com seu ato
comissivo e ilegal está trazendo prejuízos e constrangimentos a Requerente, haja vista
que está efetuando a cobrança do valor de R$ 10,90 (dez reais e noventa centavos)
referente a RENDA HOSPITALAR INDIV na fatura da conta contrato do Requerente,
contrato este feito à revelia do Autor.

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Diante de todo o exposto, caracterizada está o dano moral de forma
inconteste, independentemente de qualquer prova existente, ensejando o pleito
indenizatório ora requerido.

Nesse entendimento são os julgados do nosso Egrégio Tribunal, senão


vejamos:

“APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO.


CONTRIBUIÇÃO UNICEF COBRADA EM FATURA DE ENERGIA
ELÉTRICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. DANO MORAL
CONFIGURADO. ILEGITIMIDADE PASSIVA: É legítima a parte
demandada RGE para figurar no pólo passivo da demanda,
pois foi quem intermediou a contratação, a qual não
restou comprovada, sendo igualmente responsável pelos
prejuízos sofridos. Prefacial rejeitada. CONTRIBUIÇÃO
UNICEF. ÔNUS DA PROVA: Ainda que nessa espécie de
contrato, o serviço tenha sido oferecido mediante o
pagamento de uma fatura avulsa contendo o valor da
contribuição, nos termos do que alega a requerida, é fato
incontroverso a ausência de prova neste sentido, malgrado
tivesse a ré condições de demonstrar que a contratação
desta forma ocorreu. O ônus da prova do fato impeditivo,
extintivo ou modificativo ao direito da parte adversa é das
rés, nos termos do inciso  II do artigo  333 do Código de
Processo Civil. REPETIÇÃO DO INDÉBITO: O consumidor
cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em
excesso. Inteligência do art.  42, parágrafo único do CDC.
DANO MORAL: As provas produzidas são suficientes para a
declaração de inexistência de dívida havida entre as
partes, porquanto incontroverso nos autos a ocorrência de
cobranças por serviços não contratados por parte da rede
de energia demandada. Configurada a falha na prestação
de serviços por parte da demandada, restam reconhecidos
como verdadeiros os fatos alegados pela autora, o que
culmina na fixação de danos morais. Todavia, o valor
fixado, a título de dano moral, retribui corretamente os
dissabores da parte autora, restando afastado o pedido de
majoração. Apelos improvidos. SUCUMBÊNCIA: O valor dos
honorários advocatícios mostra-se correto, porquanto a
soma arbitrada está a remunerar condignamente o labor
do patrono da parte autora e encontra-se dentro dos
parâmetros fixados por esta Câmara. Inviável o pedido de
majoração. Apelo do autor improvido, no ponto.

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PREQUESTIONAMENTO: O prequestionamento de normas
constitucionais e infraconstitucionais fica atendido nas
razões de decidir deste julgado, o que dispensa
manifestação pontual acerca de cada artigo aventado.
Tampouco se negou vigência aos dispositivos normativos
que resolvem a lide. AFASTARAM A ILEGITIMIDADE PASSIVA
DA RGE; E, NO MÉRITO, NEGARAM PROVIMENTO AOS
APELOS. (Apelação Cível Nº 70058152992, Décima Nona
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eduardo
João Lima Costa, Julgado em 11/02/2014).”

Nessas circunstâncias, a falha advinda da exigência de


contribuição não autorizada, sem dúvida, acarretaram frustrações e receios
que configuraram dano moral e violam direitos vinculados diretamente à
tutela da dignidade da pessoa humana, o que justifica o arbitramento de
indenização pelos danos morais suportados.

V- DO QUANTUM INDENIZATÓRIO:

Deve-se ressaltar que o Requerente não pretende aqui se locupletar


indevidamente, almeja tão somente que a verba indenizatória do dano moral venha a
amenizar os sofrimentos por ela suportados e que por efeito sirva de punição a
Requerida por seu ato ilícito, com o escopo para não reiterar tais práticas.

E, que na fixação do quantum debetur, MM. Julgador, ao qualificá-lo se


atenha à dimensão do abuso, ilegalidade do dano e capacidade econômica de seu
causador, que na espécie é considerável.

VI - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO

Sabendo da vulnerabilidade do consumidor, a instituição prestadora de


serviços assume os riscos do negócio, devendo, portanto, restituir em dobro a
consumidora dos valores descontados de sua fatura indevidamente. O artigo 42º do CDC
consagra que ao consumidor lesado cabe o direito de recebimento dos valores em
dobro, de tudo que foi pago indevidamente.

Art.42º O consumidor cobrado em quantia indevida tem


direito a repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e
juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Portanto, é devido ao Requerente o valor em dobro de R$ 784,80 frente


os R$ 392,40 oriundo das parcelas descontadas indevidamente relativas às
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competências de 01/2017 a 07/2019, conforme artigo 323 CPC, para que seja feita
uma reparação através de um valor satisfatório que possa abrasar o dano material
sofrido.

VII - DA TUTELA DE URGÊNCIA:

Portanto, seguindo a linha de pensamento acima delineada, os fatos e


provas declinados revelam nítidos os direitos da Requerente, pois, se fazem presentes
os requisitos essenciais para a concessão da Tutela, quais sejam o “periculum in mora”
e o “fumus boni juris”.

O periculum in mora se encontra expressamente patente, pois a


Requerida com seu ato imprudente, e pela sua má-fé, continua efetuando a cobrança
no valor de R$ 10,90 (dez reais e noventa centavos) na fatura do Requerente referente
a “RENDA HOSPITALAR INDIV”, o que vem lhe causando humilhação, sofrimento e
constrangimentos por não está conseguindo honrar com seus compromissos, por culpa
exclusiva da Requerida.

O fumus boni júris tem sucedâneo nos diversos dispositivos legais já


citados, que vedam expressamente a prática utilizada pela Requerida, que somente
prejudica a Requerente.

Assim, MM. Juiz os requisitos necessários para a concessão da tutela,


se revelam nítidos e suficientes para seu deferimento. Requer deste Juízo à cautela
necessária para determinar que a Requerida se abstenha imediatamente em efetuar
novas cobranças indevidas nas faturas da conta contrato de nº 302759775 do
Requerente, tudo sob pena de multa diária, a ser arbitrada por este Juízo, a ser
revertida em benefício do Autor.

VIII - DOS PEDIDOS:

Pelo exposto requer:

a) A concessão da tutela para que a Requerida proceda a imediata


suspensão da cobrança indevida nas faturas de energia elétrica da UC do
Requerente de nº 30275977, tudo sob pena de multa diária, a ser arbitrada por este
Juízo, em caso de descumprimento da decisão, a ser revestida em favor do Autor;

b) O arbitramento de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais) em


caso de descumprimento da liminar a ser revertida em benefício da Requerente;

c) A citação da Requerida para responder aos termos desta ação no


prazo legal, sob pena de confissão e efeitos da revelia;

d) A inversão do ônus da prova conforme discrimina o Artigo 6º, VIII do


CDC;

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e) Seja concedido os benefícios da justiça gratuita, por não poder arcar
com as custas e emolumentos processuais do presente feito;

f) A repetição do indébito, condenado a Requerida a devolver em dobro


todo o valor indevidamente cobrado até o efetivo fim das cobranças realizadas
referentes à “RENDA HOPSITALAR INDIV”, hoje no montante de R$ 784,80
(setecentos e oitenta e quatro reais e oitenta centavos);

g) A condenação da Requerida ao pagamento de indenização pelos


danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), pelos danos causados ao
Requerente;

h) Seja declarado por sentença a inexigibilidade dos débitos cobrados


indevidamente sem a autorização do Requerente, bem como, o cancelamento do
referido contrato viciado;

i) A condenação da Requerida em custas, despesas processuais e


honorários advocatícios, estes em 20%;

j) Sendo pouco provável a composição amigável no presente caso, a


parte Requerente não tem interesse pela audiência de conciliação.

k) Por fim, protesta provar o alegado por todos os meios de provas


permitidos em direito, especialmente depoimento pessoal das partes e pela oitiva de
testemunhas.

Dá-se à causa o valor de R$ 5.784,80 (cinco mil setecentos e oitenta e


quatro reais e oitenta centavos), para efeitos fiscais.

Nestes termos,
Pede DEFERIMENTO.

João Lisboa /MA, 07 de Agosto de 2019.

RENATO DIAS GOMES


OAB/MA 11.483

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