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TATIANA ARAÚJO RAMOS

A CONTRUIÇÃO DA PSICOLOGIA AO TRABALHAR O COMPORTAMENTO E AS


EMOÇÕES NO TRATAMENTO DA COMPULSÃO ALIMENTAR E OBESIDADE.

SUMARÉ
2021
TATIANA ARAÚJO RAMOS

A CONTRUIÇÃO DA PSICOLOGIA AO TRABALHAR O COMPORTAMENTO E AS


EMOÇÕES NO TRATAMENTO DA COMPULSÃO ALIMENTAR E OBESIDADE.

Projeto para o trabalho de Conclusão de curso


apresentado ao Curso de Psicologia da
Instituição Faculdade Anhanguera de Sumaré-
SP.

Orientador: Eligiane Santos

Sumaré
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4
1.1 O PROBLEMA 4
2 OBJETIVOS 4
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 4
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 4
3 JUSTIFICATIVA 4
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
5 METODOLOGIA 5
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO 5
REFERÊNCIAS 6
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1 INTRODUÇÃO

Estima-se que os transtornos alimentares afetam cerca de 70 milhões de


pessoas em todo o mundo, principalmente em países industrializados, e está
crescendo também nos países em desenvolvimento, onde a mídia dita os padrões de
“um corpo perfeito” e isso faz com que apareçam problemas tanto na saúde física
quanto mental do indivíduo, tornando-se um problema de saúde pública.

De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, os transtornos


alimentares (TAs) são caracterizados por alterações persistentes no comportamento
alimentar dos indivíduos, ou seja, mudanças no comportamento alimentar que levam
a uma alteração no peso e na forma do corpo. Os principais TAs descritos na literatura
são: a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e a compulsão alimentar; esta última,
estando intimamente relacionada a fatores de desenvolvimento de obesidade em
alguns pacientes.

Na anorexia os pacientes desenvolvem um bloqueio quanto a se alimentar, pois


se enxergam acima do peso, mesmo estando magros. Geralmente este quadro inicia-
se na puberdade e atinge em maior parte mulheres que fazem jejuns prolongados,
mesmo passando muita fome. De igual forma, a bulimia nervosa também tem seu
início na adolescência, onde estes ingerem alimentos em grandes quantidades e para
reduzir as calorias ganhas, praticam jejuns prolongados, a indução do vômito, usam
medicamentos laxativos ou praticam exercícios físicos intensos por acharem que
estão acima do peso.

Assim como ocorre na bulimia, os indivíduos que possuem o transtorno do


comer compulsivo ingerem grandes quantidades de alimentos, têm o sentimento de
culpa, mas só param de comer quando estão empanturrados. Só que essas pessoas
têm maior dificuldade em perder o peso, têm alguns ataques de bulimia, mas
geralmente são obesas e podem desenvolver comorbidades associadas, além de
fatores depressivos ou ansiosos.
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1.1 O PROBLEMA

A compulsão alimentar e a consequente obesidade interferem no bem-estar


da saúde mental e físico.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Um círculo vicioso de compulsão alimentar pode desencadear fatores genético


sociais e até ambientais, mas principalmente fatores comportamentais associados
a problemas emocionais.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● A compulsão alimentar é um distúrbio mental em que a pessoa sente a


necessidade de comer, mesmo quando não está com fome, e não deixa de se
alimentar apesar de já estar satisfeita; ingerindo alimentos industrializados com
alto teor de sódio, açúcares, gordura, além de alimentos que contém
conservantes em grandes quantidades. Quanto mais o indivíduo come este tipo
de alimentos, mais descontrole ele apresenta em relação à qualidade e
quantidade de alimentos agravando o seu quadro de obesidade e
consecutivamente seus problemas emocionais;
● A compulsão pode ser gerada por vários gatilhos, não existe apenas um fator,
mas citando alguns: restrições ou dietas muito rígidas que geram um comer
transtornado; obsessão com a própria imagem por uma insatisfação causada
por mídias sociais que vinculam imagens de corpos "perfeitos"; fatores
genéticos ou dificuldades emocionais como depressão ou ansiedade. Estes
gatilhos geram graves riscos à saúde física e mental. O transtorno de
comer compulsivo pode reduzir a capacidade respiratória da pessoa. Dessa
forma, a diminuição do oxigênio pode aumentar os problemas cardíacos e,
além disso, deixa o indivíduo sujeito a desenvolver terríveis condições
respiratórias, como fibrose pulmonar, pneumonia e tosse crônica.
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● O comer compulsivo é tido como sintomas psicopatológicos e pode interferir na


saúde mental, requerendo tratamento com especialistas. A psicologia pode
contribuir para a promoção e prevenção da saúde mental nesses casos. Um
ramo da psicologia por exemplo, a psicoterapia, tem mostrado bons resultados
ao trabalhar o comportamento alimentar, modificando os padrões de
comportamento por meio de automonitoramento de pensamentos automáticos,
possibilitando o aumento da autoestima, permitindo resultados que motivam a
perseverança no tratamento, além de fornecer apoio emocional, permitindo ao
indivíduo melhor condições de conviver no meio social. A Terapia ainda pode
ser estendida aos familiares, por meio de orientação em procedimentos que
auxiliem a melhora do paciente que sofre de transtorno alimentar.
Sobretudo, é necessário tanto ao indivíduo quanto aos que convivem com ele,
entender que um transtorno alimentar precisa ser tratado. Durante o
tratamento, é preciso ter calma, persistência, disciplina e a prática de atividades
físicas, lembrando sempre que: para se ter um corpo saudável é preciso ter
uma mente saudável.

3 JUSTIFICATIVA

A obesidade é uma doença de alta prevalência no mundo, pode ser definida como
um distúrbio devido uma inflamação crônica que ocorre por causa do acúmulo
excessivo de gordura no corpo. Acredita-se que haja uma conexão do sistema imune
e o desenvolvimento da obesidade, estando vinculada com alterações gênicas,
disfunção na sinalização dos hormônios hipotalâmicos que controlam a fome, sede e
saciedade, e fatores psicológicos e sociais que “ditam” o que se deve ou não comer.

Pensando nesses fatores da obesidade, pode-se ver também a relação existente


com a compulsão alimentar. Assim, um indivíduo com TAs, especialmente a
compulsão alimentar (CA) que é caracterizada pelo consumo excessivo de grandes
quantidades de alimentos e que atinge principalmente mulheres, está ligada à uma
busca do corpo perfeito e da perda peso. No entanto, isso muitas vezes não é
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possível, pois essas pacientes não têm o controle do quanto comem e vivem
constantemente insatisfeitas com a silhueta, buscando sempre comportamentos
compensatórios para a perda de peso.

Em suma, a psicologia tem um olhar para o indivíduo. Através deste olhar o


indivíduo passa a ter consciência da necessidade de entender e compreender as
dinâmicas para que haja uma conscientização do problema relacionado à
alimentação, não desencadeando outras comorbidades.

A obesidade e a compulsão alimentar pode estar relacionada a comportamentos


resultantes de traumas dentro do seu contexto de vida e a psicologia contribui para
que o indivíduo compreenda esses aspectos fisiológicos e psicológicos
comportamentais.

Quando o indivíduo percebe quais são os sentimentos e pensamentos que fazem


com que ele se sabote e ele aprende a gerenciar essas emoções, ele
cria mecanismos para que possa viver de forma equilibrada tanto emocional como
fisicamente.
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1 TÍTULO DO ITEM

5 METODOLOGIA

O presente estudo tem como objetivo enfatizar o tratamento da TCC e objetivar


como ela traz resultados positivos no tratamento da compulsão alimentar
(Fairburn,1991). Neste transtorno a abordagem demonstrou-se mais eficaz.

O estudo possui delineamento qualitativo e descritivo para compreender os eventos


traumáticos que ocorre especificamente na adolescência com psicopatologia
desenvolvida ou diagnosticada na vida adulta na TCC.

Como método de pesquisa vou inserir matérias e artigos publicados nos últimos 12
anos, que foram selecionados com a proposta do tema em base de dados como
:Google acadêmico, Revistas de Psicologia, Scientific Eletrônicos de PSICOLOGIA
(PePSIC), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Repositório
Digital da UFSM (que apresenta a produção cientifica, técnica), e também de
editoras acadêmicas com objetivo de abranger dados teóricos e distribuir o conteúdo
em forma de busca das palavras: A Compulsão Alimentar e Saúde física e mental
dos adultos.

Primeiramente foi realizado uma revisão exploratória com leituras superficiais de


aproximadamente 40 artigos para verificar se de fato as obras possuíam conteúdos
de interesse para a pesquisa, posteriormente foram selecionadas aproximadamente
16 obras incluindo artigos, livros e teses para título de doutorado.
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do

Trabalho de Conclusão de Curso.

2021 2022
ATIVIDADES
AGO SET Out Nov. DEZ

Escolha do tema. Definição do


problema de pesquisa X

Definição dos objetivos,


justificativa. X

Definição da metodologia. X X

Pesquisa bibliográfica e
elaboração da fundamentação
teórica. X

Entrega da primeira versão do


projeto. X

Entrega da versão final do


projeto.

Revisão das referências para


elaboração do TCC.

Elaboração do Capítulo 1.

Revisão e reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração do
Capítulo 2.

Revisão e reestruturação dos


Capítulos 1 e 2. Elaboração do
Capítulo 3.

Elaboração das considerações


finais. Revisão da Introdução.

Reestruturação e revisão de
todo o texto. Verificação das
referências utilizadas.

Elaboração de todos os
elementos pré e pós-textuais.

Entrega da monografia.

Defesa da monografia.
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REFERÊNCIAS

Edvânia Bezerra da Silva Albino1 Érika Michelle Correia de Macêdo -


TRANSTORNOS ALIMENTARES NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO DE
LITERATURA. Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014

DE FARIA, Silvia Pedroza; SHINOHARA, Helene. Transtornos alimentares. Interação


em Psicologia, Curitiba, v. 2, dez. 1998. ISSN 1981-8076. Disponível em:
<https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/7644>. Acesso em: 22 set. 2021.
doi:http://dx.doi.org/10.5380/psi.v2i1.7644

Cordás, T. A.; Guimarães, D. B. & Abreu, C. N. (2003). Great Expectations, yet


Anorexic Results. In Maj, M.; Halmi, K.; López-Ibor J.J. & Sartorius, N. (Eds.) Eating
disorders: Evidence and experience in psychiatry VI (pp.372-377). Wiley: NY

Freitas, S. R. (1998). Curso e Prognóstico dos Transtornos Alimentares. In M. A.


Nunes, J .C., Appolinário, , A. L. Galvão & W. Coutinho (Eds.). Transtornos
Alimentares e Obesidade (pp.111-119). Porto Alegre: Artmed.

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