Você está na página 1de 36

ÁREAS DEGRADADAS

POR EROSÃO

EROSÃO – Do latim Erodere – desgastar, escavar, comer

“um processo de desagregação e transporte de materiais por agentes erosivos”

- Água
- Gelo
- Vento
- Gravidade

Água: Mais importante em ambiente tropical

1
Agente transportador

Causada pelo vento Causada pela gravidade


Causada por fluídos
Erosão Movimento de massa
eólica Água Erosão glacial

Chuva Água de Oceano


escoamento Avalanche Solufluxão
Erosão por impacto Erosão costeira Escorregamento Rastejo
das gotas

Escoamento Escoamento
superficial subsuperficial

Erosão Erosão em Erosão Erosão em


em ravinas e em condutos
sulcos boçorocas canais subterrâneos
fluviais

NORMAL Ciclo geológico de denudação

EROSÃO

Natural
ACELERADA

Antrópica

Causa maiores problemas

2
Inicio – Intemperismo das rochas

EROSÃO NATURAL

3
EROSÃO ACELERADA - ANTRÓPICA

4
impacto da gota de chuva

Ação erosiva da água escoamento superfícial

escoamento subsuperficial

A
B

A B

5
Laminar

Sulco

Linear
Tipos de Erosão Ravina

Boçoroca

Interna ou piping

sulcos

6
RAVINAS

BOÇOROCAS

7
PIPING
(erosão interna)

8
FATORES INTERVENIENTES

Tipo de solo
Espessura do solo
Tipo de Rocha
Predisponentes Declividade
Forma das encostas
Comprimento das encostas
Cobertura vegetal
Matéria orgânica
Uso e ocupação

Quantidade

Chuva

Deflagradores Intensidade

Ação Antrópica

Tipos de solo Arenosos Maior erodibilidade

1000
SOIL
EROSION
SO
100 IL
Y
VELOCITY (cm/s)

ER I
OS L OC
ION VE
10

TRANSPORT DEPOSITION

1.0

0.1
0.001 0.01 0.1 1.0 10 100 1000
clay silt sand gravel cobbles boulders

GRAIN SIZE (mm)

9
Espessura do solos Tipo de rocha Declividade

FORMA DAS ENCOSTAS

10
maioria das
boçorocas

Maior Velocidade da água

Maior erosão

11
Cobertura Vegetal e Matéria Orgânica Diminui a erosão

- Pode aumentar ou diminuir a erosão


Uso e ocupação - Depende de como é feito
- Em geral aumenta a erosão

12
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADA POR EROSÃO

Erosão Urbana Erosão Rural

13
Etapas

Caracterização da área Caracterização do


Identificação fenômeno erosivo
do problema
-localização -dimensões
-Erosão -dados sócio econômicos -atividade
-Outros processos -clima -fatores predisponentes
-Tipos -vegetação -fatores deflagradores
-Riscos -topografia -área afetada
- vidas -geologia -volume afetado
- econômico -solos
- ambiental -uso e ocupação

Finalidade da recuperação

Projeto: viabilidade, básico, executivo

Execução

Monitoramento

-drenagem água superficial e subterrânea


Ações de
Recuperação -execução de curvas de nível
-revegetação
-estabilização dos taludes
-aterramento
-obras de contenção
-uso de geossintéticos
-uso de mantas naturais

-finalidade da recuperação
dependem -disponibilidade financeira
-características do entorno

14
Águas Superficiais e Subterrâneas

Reorganização do sistema de drenagem

Ação mais importante para controle da erosão

- macro e micro drenagem


canaletas
guias
sarjetas
bocas de lobo
canais
tubulações
dissipadores de energia
etc.

15
Proteção e estabilização dos taludes
aumentar resistência ao impacto
das gotas de chuva
Finalidade
aumentar resistência ao arraste
pelo escoamento da água

- re-vegetação
- alteração da inclinação
- terraceamento e curvas de nível
- muros de gabião
- muros de arrimo
- cortinas atirantadas
- terra armada
- jateamento (cimento, cal, asfalto)
- uso de geossintéticos
- uso de mantas vegetais

- muito usada e eficiente


Re-vegetação
- problema - crescimento lento
- dificuldade de fixação

16
Simulação de escoamento superficial para uma bacia de 100 km2

GEOSSINTÉTICOS + VEGETAÇÃO

17
Retaludamento e re-aterro

Terraceamento e curvas de nível

18
Obras de contenção

Gabiões

Solo reforçado

19
Proteção de drenagens

Alteração de Formas e características hidráulicas de canais

20
Barragens e dissipadores de energia

21
Dissipadores de energia

22
Drenagem subterrânea

Medidas de Técnica Resultado Tempo


Viabilida Sofisticaç Manutençã
controle Preven Contr Custo Imedia A longo de
de ão o
normal usadas ção ole to prazo Execução

Microdrenage Alta Muito Pouco Muito Baixa/Méd Ano Difícil


X X
m Alto Efic. Efic.* ia
Macrodrenage Alta Alto Muito Muito Baixa Ano Fácil
X X
m Efic. Efic.
Contenção de Moderad Médio Pouco Muito Média/Alt Meses Difícil
X X
taludes a Efic. Efic. a
Revegetação Muito Baixo Pouco Muito Baixa Dias Fácil
X X
Alta Efic. Efic.
Aterramento -------- Moderad Médio Muito Muito Baixa Meses Fácil
X
-- a Efic. Efi*
Barramento -------- Alta Alto/M Pouco Muito Baixa/Alta Dias Fácil
X
- édio Efic. Efic.*
Terraceament Alta
o X X

Pavimentação Moderad Alta Muito Muito Alta/Médi Meses Difícil


X X
(permeável) a Efic. Efic. a
Drenos Moderad Médio Pouco Muito Baixa Dias Difícil
X X
Auxiliares a Efic. Efic.*
Obras para Baixo Baixa Dias Fácil
-------- Muito Pouco Muito
feições de X
-- Alta Efic. Efic.
peq. porte
Geossintéticos Muito Alto/M Muito Muito Alta/Médi Dias Fácil
X X
Alta édio Efic Efic o
Lixo Alta Baixo Baixa Baixa Baixa Meses Difícil
-------- X
Efic Efic
Gabiões Muito Alto Muito Muito Alta Dias Fácil
X X
Alta Efic efic

23
EXEMPLOS DE RECUPERAÇÃO

Jardim Botânico de Goiania (bem sucedida)

Localização da área

24
concentração de água devido a urbanização do entorno

Conseqüências

25
Caracterização do problema:

Proposta de intervenção

1
2
6 4
8
5
7
3 9
2 1 – Drenagem profunda
2 – Drenagem superficial
3 – Grade Viva
4 – Arcie Briglia
5 – Retaludamento
6 – Drenagem lençol
7 – Ponte de madeira
8 – Recomposição vegetal
9 – Geotextil + paliçada

26
Execução

Situação atual

27
Exemplo de recuperação mal sucedida
São Pedro -SP

Localização e caracterização do problema

1962
19722000
1995
1978

28
1979 1992

1995

29
2002
2003 2004

2007
2007

BIBLIOGRAFIA
BIDONE, F. & TUCCI, C. E. M (1995)- Microdrenagem In: TUCCi,C.E.M., PORTO, R.L.L., BARROS,M.T.Drenagem Urbana.
Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995.Cap.3, p.77-1065.

CAVAGUTI, N. –Uso do lixo no controle de erosão. In: 5º Simpósio Nacional de Controle de Erosão. ABGE/UNESP. Bauru-SP.
V2. p 97-99.

DAEE. (1990). Controle de erosão: bases conceituais e técnicas, diretrizes para planejamento urbano e regional; orientação
para o controle de boçorocas urbanas. 2. ed. São Paulo: DAEE/IPT. 92 p.
D´AGOSTINI, L. R. (1999) - Erosão: o Problema mais que o Processo. Editora da UFSC. 131p. Florianópolis – SC.

FRENDRICH, R. (1997 a)- Erosão Urbana. In: FREDRICH, R., OBLADEN, N. L., AISSE, M. M. & GARCIAS, C. M. –Drenagem
e Controle da Erosão Urbana. Curitiba: Editora Ibrasa/Champagnat, Cap.1, p.17-49.

FRENDRICH, R. (1997b)- Hidrologia Aplicada. In: FREDRICH, R., OBLADEN, N. L., AISSE, M. M. & GARCIAS, C. M. –
Drenagem e Controle da Erosão Urbana. Curitiba: Editora Ibrasa/Champagnat, Cap.3, p.125-194.

GAGG, L. & GOMES, C. (1998) - Controle de erosão com emprego de módulos téxteis, moldados com solo-cimento-injetável,
em Presidente Wenceslau/SP. In: VI Simpósio Nacional de Controle de Erosão. ABGE. Presidente Prudente-SP. Anais... (CD
ROOM).

GALERANI, C. et al. Controle de erosão urbana. In: TUCCi,C.E.M., PORTO, R.L.L., BARROS,M.T.Drenagem Urbana. Porto
Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995.Cap.8, p.349-385.

GALERANI, C. A. (1995) – Descrição das ações de controle de erosão urbana no noroeste do estado do Paraná. In: 5º
Simpósio Nacional de Controle de Erosão. ABGE/UNESP. Bauru-SP. V2. p 69-71.

GARCIAS, C. M. (1997)- Drenagem Urbana In: FREDRICH, R., OBLADEN, N. L., AISSE, M. M. & GARCIAS, C. M. –
Drenagem e Controle da Erosão Urbana. Curitiba: Editora Ibrasa/Champagnat, Cap.5, p.271-327.

GOLDSTEIN, U. (1998) – Geossintéticos em Controle de Erosão- Curso sobre Aplicações de Geossintéticos em Geotecnia e
Meio Ambiente. Instituto de Engenharia. São Paulo (SP)

30
INSTITUTO DE TECNOLOGIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO -IPT (1989) – Controle de Erosão: Bases Conceituais e Técnicas,
Diretrizes para o Planejamento Urbano e Regional. Orientação para o Controle de Boçorocas Urbanas. Instituto De Pesquisas
Tecnológicas. São Paulo.

IPT (1991)- Orientações para o combate à erosão no Estado de São Paulo - Bacia do Médio Tietê. Convênio DAEE/IPT. São
Paulo.3v.(IPT Relatório, 29004).

IPT (1993)- Diagnóstico e recomendações sobre a boçoroca do Córrego Tuncum, município de São Pedro, SP. São Paulo. (IPT
Relatório, 31675).

IWASA, O. Y. & FENDRICH,R. (1998) –Controle de Erosão Urbana In: Geologia de Engenharia, São Paulo. ABGE, 1998. P.271-
281.

SANTORO, J. (1991) – Fenômenos Erosivos acelerados região de São Pedro-SP. Estudo da fenomenologia com ênfase
geotécnica. Dissertação de Mestrado. IGCE – UNESP. Rio Claro. 139p

SANTORO, J. (2000) – Análise da ocorrência de processos erosivos no município de Campinas (SP), a partir da interação entre a
suscetibilidade natural à erosão hídrica e o uso e ocupação do solo. Tese de Doutorado. UNESP. Rio Claro – SP.

SIGRH- Banco de dados pluviométricos do estado de São Paulo- Dados do Município de São Pedro (www.sigrh.sp.gov.br)

SILVA, A. F. (2003) – Mapeamento Geotécnico e análise dos Processos Erosivas na Bacia do Córrego Tucum, São Pedro-SP,
Escala 1:10.000- Dissertação de Mestrado. Departamento de Geotecnia EESC/USP. USP- São Carlos – SP. 133p.

SOUZA, M. L. de (2001) – Proposta de um Sistema de Classificação de Feições Erosivas voltados à Estudos de Procedimentos de
Análises de Decisões quanto a Medidas Corretivas, Mitigadoras e Preventivas: Aplicação no Município de Umuarama (PR). Tese de
Doutorado. UNESP. Rio Claro– SP.

TUCCI. C. E. M & COLLISCHONN. W (1998)- Drenagem urbana e controle de erosão. In: VI Simpósio Nacional de Controle de
Erosão. ABGE. Presidente Prudente-SP. Anais... (CD ROOM).

VIDAL, I. G. (1995) – Geogrelha e hidrossemeadura no controle de erosão. In: 5º Simpósio Nacional de Controle de Erosão.
ABGE/UNESP. Bauru-SP. V2. p 131-133.

31
EXCURSÃO

Local: São Pedro


Dia: 27 de março
Horário saída: 7:00 h

Obs: levar lanche e água

Mapa Topográfico

32
C

Carta de Declividades

33
Mapa de Materiais Inconsolidados

Al Rt3

Rsp1

Legenda do Mapa de Materiais Inconsolidados

34
35
36

Você também pode gostar