Você está na página 1de 19

UniAGES

CENTRO UNIVERSITARIO AGES


BACHARELADO EM ENFERMAGEM

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO EM PRIMEIROS


SOCORROS ENTRE OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL E BÁSICA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO
MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE DE SERGIPE-SE.

SILVEIRA GOIS DOS SANTOS NETO


Orientador: Prof. Me. Humberto Aparecido Faria

Paripiranga - BA
2020
1
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO EM PRIMEIROS
SOCORROS ENTRE OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL E BÁSICA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO
MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE DE SERGIPE-SE.

SILVEIRA GOIS DOS SANTOS NETO

Projeto de pesquisa do curso de graduação em


enfermagem da UniAGES.

Paripiranga - BA
2020

2
RESUMO

Ter conhecimento das noções básicas em primeiros socorros é fundamental em todo


setor da sociedade, pois os mais diversos locais estão expostos a algum tipo de risco o
que pode impor algum maleficio a saúde das pessoas em qualquer ambiente. O
presente estudo objetiva compreender o nível de conhecimento em primeiros socorros
entre os professores da educação infantil e básica da rede pública de ensino no
município de Monte Alegre de Sergipe-SE, além de identificar o se os professores tem
domínio sobre o tema e de grande valia, pois esses conhecimentos podem ser
determinante em emergências. O tema em questão justifica-se devido a importância de
poder prestar uma assistência adequada em detrimento de preserva uma vida, e
devido a mecanismos impostos pela lei quanto a prestação de atendimento por
qualquer membro da sociedade, podendo o indivíduo responder por crime de omissão
previsto no código penal, ainda, há a existência da lei 13.722/18 conhecida como lei
Lucas, que obriga escolas publicas e privadas de educação infantil e básica a
realizarem curso de capacitação de funcionários e professores quanto as noções
básicas de primeiros socorros. O presente estudo terá caráter quantitativo descritivo, a
coleta será realizada por meio de questionário semiestruturado. Após a realização
desta pesquisa, espera-se ter um diagnostico situacional quanto a temática em no
referido campo de estudo que serviram de base para intervenções futuras.

PALAVRAS CHAVE: Conhecimento, primeiros Socorros, professores.

3
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................05

2. JUSTIFICATIVA...................................................................................................06

3. OBJETIVOS.........................................................................................................07

4. FUNDAMENTAÇÃO TERÓRICA.........................................................................08

5. METODOLOGIA...................................................................................................12

6. ORÇAMENTO......................................................................................................13

7. CRONOGRAMA...................................................................................................14

REFERÊNCIAS.........................................................................................................16

APÊNDICES E ANEXOS..........................................................................................18

1. INTRODUÇÃO
4
No ambiente escolar o conhecimento em primeiros socorros (PS) por parte dos
professores e outros colaboradores se faz pertinente nos dias atuais, pois a escola
apresenta vários locais propícios a acidentes, dessa forma os PS e ferramenta
importante para o bem estar de toda comunidade estudantil, e saber como proceder em
situações de emergência pode fazer a diferença em uma situação a qual seja
necessário agir (MACHADO, 2011).
Os PS são atendimentos que podem ser prestados por qualquer pessoa a outra
que esteja acidentada ou em situação que imponha risco a sua integridade física, mas
se faz necessário ter o mínimo de conhecimento sobre o tema, pois um atendimento
prestado de forma incorreta pode agravar o quadro de saúde e até levar a óbito o
acidentado (MACHADO, 2011).
Os professores e os demais profissionais presentes no cotidiano escolar estão
suscetíveis a presenciar acidentes com, e quando falamos em crianças, é
imprescindível ter uma atenção especial por questões fisiológicas e comportamentais,
pois além de estar em desenvolvimento as suas principais defesas naturais como a
pele, os mesmos tendem a correr alguns riscos inerentes a idade e ao convívio com
outras crianças (CALANDRIM, 2017).
Saber verificar os sinais vitais é uma das etapas para prestar os PS, preção
arterial (PA); pulso; respiração e temperatura são sinais vitais que a partir da sua
aferição podem mostrar a situação quanto ao quadro de saúde do indivíduo. A
temperatura e PA para serem verificadas há a necessidade de utilizar instrumentos
como o termômetro e esfigmomanômetro, que se tratando de um ambiente extra
hospitalar pode ser difícil de encontrar estes instrumentos. Já o pulso e a frequência
respiratória e de fácil observação e verificação, pois não é necessário utilizar nenhum
tipo de ferramenta (CORPO DE BOMBEIROS DO PARANÁ, 2006).
Para cada tipo de situação de emergência a um tipo de conduta diferente, mas a
verificação dos sinais vitais, o contato com o serviço de emergência e a verificação da
cena são itens em comum em todo tipo de emergência, e deixar de prestar socorro a

5
alguém que esteja incapacitado de socorrer a si mesmo é crime e tem pena prevista no
código penal brasileiro (CAMBOIN; FERNANDES, 2016).
O ambiente escolar mostra-se um tanto quanto suscetível a acidentes, e muita
das vezes esses acidentes podem levar a complicações e hospitalizações por parte de
alunos, o conhecimento teórico e técnico se mostra insubstituível diante de situações
que necessitem a intervenção por terceiros. Assim, o conhecimento sobre o tema de
primeiros socorros por parte dos professores é suficiente para intervir em situações de
acidentes na escola?
Diante da problemática apresentada e possível afirmar com base ne estudos
realizados anteriormente o nível de conhecimento dos professores sobre primeiros
socorros e muito a baixo do essencial para intervir de forma benefica em situações de
emergência, pois além de não ser obrigatória a participação de cursos de capacitação,
a falta de interesse no tema por parte dos profissionais, gestores municipais e diretores
das escolas e fatores preponderantes que ajudam a negligenciar os PS no âmbito
escolar e em outros meios.

2. JUSTIFICATIVA

2.1 PESSOAL
Diante da importância da manutenção da vida em quaisquer que sejam as situações, a
presente proposta de estudo vem a fim de identificar a atuação de “leigos” quanto ao
tema, além de verificar se a legislação vem sendo cumprida quanto a capacitação de
profissionais da educação básica e infantil perante a temática.

2.2 CIENTIFICA
Dessa forma, o presente trabalho tem o intuito de atrair discursão e
consequentemente mais atenção ao tema, pois segundo Pergola e Araújo (2008) os PS
é a assistência prestada diante das possibilidades a pessoas que estejam em situações
de risco a vida, o que mostra ser essencial o seu conhecimento. Assim com a avaliação
feita por meio desta pesquisa será possível identificar as deficiências destes
6
profissionais em relação ao tema, e buscar a capacitação dos mesmos a fim de
promover educação em saúde de forma continua melhorando a capacidade de reação
destes profissionais, o que pode ser essencial diante da necessidade na prestação dos
PS.

2.3 SOCIAL
Notasse a dificuldade em toda sociedade diante de uma emergência em
qualquer cenário, e no ambiente escolar não e diferente. Este estudo tem por finalidade
avaliar a capacidade dos professores do município citado em intervir em situações que
a integridade física dos estudantes esteja posta em risco.

3. OBJETIVOS:

3.1 OBJETIVO GERAL


 Compreender o nível de conhecimento em primeiros socorros dos professores da
educação infantil e básica da rede pública de ensino no município de Monte Alegre
de Sergipe - SE.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Averiguar o conhecimento dos professores na assistência diante de: crise
convulsiva, reanimação cardiopulmonar (RCP), desmaios, brônquio-aspiração, lesões
com sangramentos, parada cardiorrespiratória, fratura e entorse;
 identificar as assistências em saúde mais frequentes;
 Aplicar um plano de ação de primeiros socorros mais frequente;
 Descrever a associação da formação docente e o conhecimento em primeiros
socorros:
 Compreender o papel da educação em saúde na formação dos docentes.

7
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Primeiros socorros (PS) e toda assistência prestada por algum indivíduo a outro
que esteja ferido ou doente, mas deve-se tomar cuidado com essa assistência para que
não venha agravar o quadro de saúde da pessoa que necessite deste atendimento, e
no meio escolar o conhecimento dos PS e primordial devido a quantidade de eventos
que necessitam da intervenção de terceiros para a manutenção da vida em muitos dos
caso (PERGOLA; ARAÚJO, 2008).
Os primeiros socorros são extremamente importantes em várias situações as
quais algum indivíduo necessite, como e essa assistência deve ser imediata e pode ser
prestada por qualquer pessoa que detenha o mínimo de conhecimento sobre o tema,
deve-se levar em consideração a análise da cena para que a pessoa que irá prestar à
assistência não ponha a própria vida em risco (PERGOLA; ARAÚJO, 2008).
Outra definição aceita sobre PS, e que os mesmos são considerados
atendimentos de urgência que tem o objetivo de manter as funções vitais do indivíduo
até a chegada da equipe de atendimento pré-hospitalar, esse atendimento deverá ser
prestado por pessoa que tenha o mínimo de capacitação diante desse tipo de situação
para que não venha agravar o caso (CAMBOIN; FERNANDES, 2016).
É importante que deve ser ressaltar quando se trata de PS e que o código penal
brasileiro prevê no seu artigo 135 que deixar de prestar socorro ou não a pessoa que
não possa prestar a si próprio ou não pedir ajuda a autoridade pública, é crime com
pena estipulada de 3 meses a 1 ano reclusão ( BRASIL, 1940).
A verificação dos sinais vitais e de suma importância para a realização dos PS,
pois são os sinais vitais, como: pulso; preção arterial(PA); respiração e temperatura,
que indicam a condição de saúde do paciente no momento, vale ressaltar que fatores
ambientais podem provocar alterações nos sinais vitais, e isso deve ser levado em
consideração, e a depender do ambiente pode ser que não tenha equipamento como
esfigmomanômetro; estetoscópio e termômetro que servem para aferir a PA e
temperatura respectivamente (CORPO DE BOMBEIROS DO PARANÁ, 2006).
8
O pulso como dito anteriormente e um sinal vital que ocorre devido distensão de
uma artéria devido aos batimentos cardíacos que acabam exercendo uma pressão e
movimentação do sangue dentro do vaso sanguíneo. Segundo o Manual do Corpo de
Bombeiros do Paraná (2006) o pulso pode ser palpado nas regiões carotídea; femoral;
temporal; apical; radial; poplítea; tibial posterior; braquial e região dorsal do pé, mais o
pulso carotídeo e radial são os mais utilizados para aferição em situações de
emergência (CALANDRIM, 2017)
Outro sinal vital muito importante para o atendimento pré-hospitalar ou PS é a
frequência respiratória. A respiração e um movimento involuntário responsável por
ventilar e oxigenar o organismo de um indivíduo. Considerasse normal para um adulto
uma média entre 12 e 20 os movimentos respiratórios por minuto (CORPO DE
BOMBEIROS DO PARANÁ, 2006).
Os acidentes ou situações que necessitam de PS são os mais variados possíveis,
e todo ambiente está sujeito a acontecimentos os quais serão necessários prestar os
primeiros socorros. No meio interno de uma escola eventos como: febre; desmaio; crise
convulsiva; engasgo; fraturas; entorse e luxação; parada cardiorrespiratória (PCR) e
realização de suporte básico de vida (SBV), são situações presentes e que podem
ocorrer a qualquer momento devido o ambiente ser propicio a essas situações
(CAMBOIN; FERNANDES, 2016).
Uma das principais situações que ocorrem no ambiente escolar e a presença de
um quadro febril (hipertermia) em algum aluno, a febre e a elevação da temperatura
normal do corpo, que em torno de 36° a 37° graus célsius. Essa situação pode ocorrer
muita das vezes por infecções virais e bacterianas principalmente em crianças, mas
nada impede de ter outro motivo, pois a febre e um sinal de alerta que algo pode estar
errado com aquele indivíduo (SÃO PAULO-SP, 2007).
As recomendações de PS nos casos de febre são colocar compressas úmidas e
frias na testa, cabeça, pescoço, axilas e virilhas, pois são locais que passam grandes
vasos, banho com água em temperatura ambiente também pode ajudar a diminuir a
temperatura nesse tipo de situações (CAMBOIN; FERNANDES, 2016).
Outra causa recorrente que requer atenção por parte dos professores em um
ambiente escolar e a situação de desmaio. O mesmo consiste na perda repentina de
9
consciência devido a diminuição do fluxo sanguíneo e oxigenação no cérebro, as
principais causas são: hipoglicemia; cansaço excessivo, fome, nervosismo intenso
emoções súbitas; susto; acidentes, principalmente os que envolvem perda sanguínea;
dor intensa; prolongada permanência em pé; mudança súbita de posição (de deitado
para em pé); ambientes fechados e quentes (CAMBOIN; FERNANDES, 2016).
A conduta em situações de desmaio devem ser o mais rápido possíveis, deve-se
deitar o indivíduo em decúbito dorsal e elevar as pernas como o auxílio de algum
objeto para que fiquem acima do nível do corpo, monitorar os sinais vitais e afrouxar
roupas, se houver vomito tem que lateralizar a cabeça da pessoa pois há o risco de
broncoaspiração, se depois de todos esses procedimentos e mesmo assim o indivíduo
permanecer desacordado, deve-se entrar em contato com Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU) pelo número 192 (CAMBOIN; FERNANDES, 2016).
Perda repentina do nível consciência e a contração involuntária da musculatura
que dura em média de 2 a 6 minutos, ainda pode ser seguida de liberação esfincteriana
e conhecida como crise convulsiva. As principais causas desse tipo de crise são: febre
muito alta; hipoglicemia; pancadas na cabeça; epilepsia entre outras. A conduta neste
tipo de situação e não interferir nos movimentos, afastar objetos e lateralizar o indivíduo
para evitar asfixia devido a chance de o mesmo vomitar. Quando o mesmo recobrar os
sentidos deve-se ter atenção nos sinais vitais e leva-lo para hospital mais próximo
(BRASIL, 2016).
Situações de engasgo são muito frequentes, principalmente quando se fala de
criança, o engasgo trata-se de um bloqueio parcial ou total das vias aéreas por um
corpo estranho muita das vezes acontece durante as refeições. Quando a pessoa não
consegue desobstruir naturalmente deve-se imediatamente prosseguir com a manobra
de Heimlich, esse procedimento só deve ser feito em adultos e crianças a partir de 1
ano (BRASIL, 2016).
A manobra de Heimlich consiste em posicionar-se atrás do indivíduo e colocar
uma das pernas entre as dele, passar os braços por baixo dos dele e na região
abdominal segurar um dos punhos com a outra mão e comprimir o abdome para dentro
e para cima como se fizesse um “j”, fazendo com que o diafragma consiga expulsar o
corpo estranho que está obstruindo as vias aéreas(BRASIL, 2016).
10
Fraturas são a descontinuação ou quebra de uma estrutura óssea, que podem ser
causadas por impacto maior do que a estrutura tem a capacidade de suportar, elas são
classificadas como abertas (expostas) e fechadas. No tipo fechada a estrutura óssea
não fica exposta ao exterior do ambiente, já nas abertas o osso exterioriza ao ponto de
ficar visível, o local da fratura pode apresentar edema, dor aguda e quando for do tipo
aberta pode ocorrer sangramento. (CAMBOIN; FERNANDES, 2016).
Em hipótese alguma deve-se tentar alinhar o membro com uma suspeita de lesão,
se o ferimento estiver sangrando em grande quantidade deve-se comprimir com o
auxílio de um pano limpo ou gaze a fim de estancar o sangramento. Para imobilizar o
membro com suposta fratura pode-se utilizar algum tipo de material rígido como
madeira, ou semirrígidos como revista; papelão entre outros, o proposito e que o
membro fique imóvel até a chegada do resgate, pois tanto a fratura aberta ou fechada
se movimentada de forma inadequada pode ocasionar lesão e outros tipos de tecido,
como rupturas de artéria o que pode levar a uma piora no quadro de saúde do
acidentado (BATISTA, 2008).
Uma luxação acontece quando uma superfície articular deixa de estar em contato
com a outra, necessitando na maioria dos casos de apoio profissional para realizar
manobra para que aquela superfície ou continuidade óssea retorne a sua posição de
origem, geralmente esse tipo de situação ocorre devido a movimentos violentos ou até
mesmo por contração muscular desacerbada. Bem semelhante a este evento e a
entorse, a diferença e que a superfície articular não chega a ser afastada da outra,
acontece apenas excedendo o limite de movimento daquela articulação, o que pode
lesar tecidos adjacentes. Os sintomas mais comuns destes traumas são: dor localizada;
limitação na amplitude do movimento do membro atingido e edema. as condutas nesta
situação e colocar compressas de água fria ou bolsas de gelo até que o indivíduo seja
levado ao hospital (NUBIO,2003).
No brasil vários casos de morte acontecem por parada cardiorrespiratória, a qual
pode acontecer por vários motivos, como choque elétrico, infarto do miocárdio,
sufocamento, traumas, overdose, envenenamento e afogamento. Entende-se por PCR
o ente rompimento súbito da circulação sistêmica e dos movimentos respiratórios, pois

11
nesta situação o coração e o pulmão param de funcionar (SOCIEDADE BRASILEIRA
DE CARDIOLOGIA, 2013).
Identificar a PCR pode ser crucial no que tange a vida de uma pessoa, nesta
situação a pessoa que for prestar os PS deve avaliar se o indivíduo responde a
estímulos verbais ou dolorosos (beliscão), tentar sentir o pulso e avaliar se está
ocorrendo expansibilidade do tórax e abdômen, pois se não tiver presença de nenhum
destes sinais e necessário realizar a reanimação cardiopulmonar (RCP), esse
procedimento faz parte do SBV que consiste em restaurar ou manter no mínimo a
respiração e a circulação sanguínea do indivíduo em PCR (SÃO PAULO-SP, 2007).
A RCP consiste em 30 ciclos compressões e duas ventilações, a pessoa que vai prestar
socorro deve-se posicionar lateralizado da vítima e encontrar o externo, posicionar as
mãos entrelaçando-as, realiza as compressões de cinco centímetros de profundidade.
Após iniciada a RCP não pode ser suspensa, deve-se continuar até que o resgate
chegue ao local (SÃO PAULO-SP, 2007).

5. METODOLOGIA

O presente estudo será realizado em caráter quantitativo descritivo através de


pesquisa de campo. O método quantitativo trata-se de um método que trata os dados
em uma análise estatística, quantificando assim a amostra selecionada (LAKATOS,
2010).
A pesquisa será realizada no Município de Monte Alegre de Sergipe-SE localizada
a 156 quilômetros da capital Aracaju, que segundo dados do censo demográfico de
2010, possui 13.627 e uma densidade demográfica de 33,45 habitantes/km²,
concentrando mais da metade na da população na área urbana. A rede de ensino
publico do município possui 5 escolas que disponibilizam educação infantil, ensino
fundamental e médio.
A partir da coleta de dados de uma amostra por conveniência, que se trata da
escolha das amostras a partir de um grupo de pessoas mais acessíveis. esse tipo de
12
amostra tem maior facilidade operacional e baixo custo (LAKATOS,2010, p.163).
Participaram do estudo em torno de 24 professores. Serão incluídos neste estudo os
professores do quadro efetivo por terem estabilidade no cargo. serão excluídos os
profissionais que não fazem parte do quadro de professores da escola, os que não são
efetivo e os que por algum motivo não queiram participar da presente pesquisa.
A coleta será realizada a partir de um questionário semiestruturado, o qual é um
instrumento de coleta com questões fechadas e abertas que serão respondidas pelo
entrevistado sem a presença do entrevistador (LAKATOS, 2010, p.201). As perguntas
serão a respeito do tema PS, como as condutas corretas a serem realizadas nas
diferentes situações de acidentes que mais acontecem na escola entre outas,
respeitando a confidencialidade e anonimato doa participantes
Na coleta de dados os participantes responderam o questionário um de cada vez
em uma sala limpa, bem iluminada e arejada, a fim de deixar o participante mais à
vontade para responder as questões e preservar o anonimato das respostas, no final
ele depositara o questionário em urna lacrada.
Os dados obtidos serão analisados com o auxílio do programa de bioestatística
BIOESTATS e serão apresentados em forma de tabelas e gráficos, considerando as
seguintes variáveis: grau de instrução; tempo de serviço; idade; participação em curso
de PS; se cursou matéria específica sobre PS na faculdade.
O presente trabalho será protocolado no comitê de ética e pesquisa através da
Plataforma Brasil, será resguardado a identidade dos sujeitos da pesquisa e os
questionários serão guardados por cinco anos. Irão assinar o TCLE de acordo com a
resolução 446/2012(em APENDICE 1).

6. ORÇAMENTO

O orçamento faz necessário para que haja controle e organização de gastos


realizados do início ao fim da construção deste trabalho.

13
Despesas Moeda corrente/ R$

02 Pacotes de folha 30,00


Oficio
05 canetas 5,00

1 ano de Internet 600,00

01 Grampeador 10,00

Cartucho de impressão 100,00

Caixa de clipes 5,00

Total 750,00

7. CRONOGRAMA

O cronograma é uma forma de planejamento que engloba o tempo necessário


para a construção do trabalho científico, permitindo assim a organização e traça mento
de metas a serem alcançadas em determinado período. (LAKATOS, MARCONE, 2010).
A divisão de tempo e tarefas através de tal planejamento fará com haja melhor
organização, evitando problemas no transcorrer da produção ou entrega de trabalho
finalizado.

Etapas da Pesquisa Ano da realização do trabalho


2018

14
J F M A M J J A S O N D
A E A B A U U G E U O E
N V R R I N L O T T V Z
E E Ç I O H H S E U E E
I R O L O O T M B M M
R E O B R B B
O I R O R R
R O O O
O

Enviar e aguardar a aprovação do CEP. X

Revisão bibliográfica X X X X X X X X X X X
Coleta de dados X
Aplicação do projeto piloto
Tratamento dos dados X
Discussão dos resultados X X
Elaboração do relatório X
Redação final X
Revisão geral X
Entrega da monografia X
Defesa monográfica X

REFERÊNCIAS

15
 BAPTISTA, Nelson Teixeira. Manual de Primeiro socorros. Escola Nacional de
Bombeiros: Sintra, 2008.
 BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário
Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de
Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
 CALANDRIM, L.F. et al. Primeiros socorros na escola: treinamento de
professores e funcionários. Revista Rene, Universidade Estadual de Campinas.
Campinas-SP. V. 18, n. 3, p. 292-299. maio-jun. 2017.
 CAMBOIN; Franciele Foschiera, FERNANDES; Luciana Magnani. Primeiros
socorros para o ambiente escolar. Porto Alegre: Evangraf, 2016.
 CORPO DE BOMBEIROS DO PARANÁ. Manual de Atendimento Pré-
Hospitalar do Corpo de Bombeiros do Paraná. Curitiba- PR, 2006.
 MACHADO, MAS et al. O conhecimento de professores do ensino fundamental
sobre primeiros socorros que devem ser prestados a alunos em ambiente
escolar. XV Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XI Encontro
Latino Americano de Pós-Graduação. Universidade do Vale do Paraíba, 2011.
 LAKATOS, E. M; MARONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7°
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
 SÃO PAULO-SP. Manual de prevenção de acidentes e primeiros socorros
nas escolas. Secretaria da Saúde. Coordenação de Desenvolvimento de
Programas e Políticas de Saúde. São Paulo: SMS, 2007. 129p.
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. I Diretriz de Ressuscitação
Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade
Brasileira de Cardiologia. Brasil, v.101, n. 2 ago. 2013.
 <https://www.seed.se.gov.br/redeestadual/Escola.asp?
cdescola=19&cdestrutura=528. Acesso em 25 de outubro de 2018.

16
APENDICE E ANEXOS

17
CENTRO UNIVERSITÁRIO AGES – UniAGES
CURSO DE ENFERMAGEM

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


Eu, ____________________________________________________, concordo em
participar da pesquisa intitulada Avaliação do nível de conhecimento entre os
professores da rede de ensino público no âmbito escolar de município de Monte Alegre
de Sergipe-SE, respondendo a um questionário contendo questões estruturadas,
diretas e simples, com o objetivo de avaliar o nível de conhecimento dos professores da
rede pública em primeiros socorros, a ser aplicada pela pesquisadora Silveira Gois dos
Santos Neto, acadêmico do 10° período de Enfermagem pela UniAges, situada no
município de Paripiranga-BA. A presente pesquisa está sendo orientada pelo professor:
________________________________________________________________
A realização deste estudo não tem fins lucrativos e nem conflitos de interesse.
Autorizo o uso das informações para fins de redação monográfica e de publicações de
artigos científicos. Os dados serão tratados de forma confidencial e que poderei desistir
de participar da pesquisa em qualquer fase da mesma, com a exclusão das
informações por mim prestadas, sem que eu seja submetido a qualquer penalização.
Assino este termo de consentimento, declarando como verídicas as informações
prestadas e atestando que recebi uma via deste termo.
Cidade, ____ de ___________ de ______
__________________________________________________
Assinatura do entrevistado
__________________________________________________
Pesquisador:
Fone:
E-mail:

18
Questionário

19

Você também pode gostar