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CENTRO EDUCACIONAL PADRE PIO XI

MAGISTÉRIO

COSMO GOIS CARNEIRO

TRABALHO DE BIOLOGIA
REINO MONERA

ESTRUTURA DO REINO MONERA

BARRA DO CORDA-MA
2021
COSMO GOIS CARNEIRO

TRABALHO DE BIOLOGIA
TRABALHO APRESENTADO PARA
OBTENÇÃO DE NOTAS DO COMPONENTE
DE BIOLOGIA NO C.E PADRE PIO XI
ORIENTADOR(A). ALMIRA LIMA

BARRA DO CORDA-MA
2021
Reino monera
reino monera engloba todos os seres vivos unicelulares (possuem apenas uma
célula), procariontes (não possuem a carioteca), anaeróbicos ou aeróbicos. Além
disso, as bactérias do reino monera classificam-se em seres autótrofos, aqueles que
não precisam de alimento para produzir de energia, e heterótrofos, seres que precisam
de alimento para obtenção de energia.
Dessa forma, esse reino biológico divide os seus integrantes em dois grupos:
as bactérias, que abrangem o maior número de espécies e as arqueobactérias, que
são as espécies mais antigas e compreendem o menor número de organismos. 

Reino Monera: bactérias


As bactérias e cianobactérias são as principais espécies do reino monera. De um modo
geral, esses organismos se reproduzem de forma muito rápida e se adaptam
perfeitamente ao ambiente terrestre. Elas estão espalhadas por toda a Terra, no mar,
no solo, no ar e até mesmo dentro do organismo do ser humano.
Como não possuem uma carioteca (membrana nuclear que envolve o DNA), são seres
muito frágeis, pois no lugar da membrana são envolvidos pela parede celular, ou às
vezes por uma cápsula. Dentro da cápsula, existem estruturas que ajudam no
deslocamento desses seres, como os cílios e flagelos. Os cílios são filamentos, que
aparecem em menor quantidade, já os flagelos são filamentos que aparecem em
maior quantidade.
Além disso, essas células possuem outros componentes fundamentais para qualquer
célula bacteriana como a membrana plasmática, o hialoplasma, os ribossomos e a
cromatina, que forma uma molécula de DNA circular, originando o único cromossomo
bacteriano.
A região ocupada por esses cromossomo é classificada como nucleoide. As bactérias
possuem ainda o plasmídio (DNA) que, normalmente, serve para a troca de genes
entre as bactérias. Na maioria das vezes, esses genes são responsáveis por produzir
resistência aos antibióticos e estão espalhadas pelo hialoplasma.
Formatos das bactérias
As bactérias do reino monera podem construir agrupamentos coloniais ou viver
isoladamente. As denominações variam de acordo com o formato em que são
apresentadas. Com isso, elas recebem o nome de:
Cocos: essas bactérias possuem formato arredondado ou esférico. Estão
classificadas de acordo com a forma em que estão agrupadas e formam diversos tipos
de colônias, são eles: os diplococos (dois cocos), estafilococos (formam cachos), os
estreptococos (enfileiradas), pneumococos e a tétrade;
Vibriões: são as bactérias que se apresentam no formato de uma vírgula;
Bacilos: essas bactérias exibem formas mais alongadas. Para auxiliar na
movimentação, elas podem precisar de flagelo ou não. Os bacilos podem causar
diferentes doenças como, por exemplo, a febre tifóide e a salmonela;
Espirilos: as bactérias recebem esse nome, pois apresentam-se em forma de espiral.
Elas se dividem em dois grupos, o das espiroquetas, e os espirilos. Além disso, elas
provocam doenças como a sífilis, por exemplo.
Ao todo, as bactérias possuem comprimento menor que 8 micrômetros (1µm = 0,001
mm). Por isso, elas precisam da ajuda de microscópio para serem vistas. 

Estruturas do reino monera


As células presentes nos seres vivos são classificadas em eucariontes e procariontes.
A diferença entre elas é a estrutura celular. As procarióticas caracterizam-se por terem
uma estrutura simples e a ausência de núcleo, enquanto as eucarióticas têm um
núcleo definido e uma estrutura complexa. Acredita-se que a primeira célula
procariótica surgiu há mais de 3,5 bilhões de anos, e que, por muitos anos, os
organismos eram formados apenas por essas células, até surgirem as eucariontes, há
1,7 bilhão de anos. Quer saber mais sobre esses tipos celulares e as diferenças entre
eles? Confira!
Procariontes
O nome dessa célula vem do grego “pro” (antes, primeiro) e “karyon” (núcleo), ou seja,
“antes do núcleo”. As células procariontes são formadas por citoplasma, ribossomos e
material genético, e possuem apenas a membrana plasmática, com ausência da
carioteca que divide o núcleo celular. O material genético fica no nucleóide (núcleo
não separado), região celular localizada no citoplasma e que abriga moléculas de DNA
circulares chamadas plasmídeos. 
Os seres procariontes, ou procariotos, possuem apenas uma célula. Portanto, são
considerados unicelulares, como as bactérias e as cianobactérias. As bactérias e
arqueas são organismos procariontes e podem assumir diferentes formas, como
espirilos (seres alongados e helicoidais); cocos, coccus e cocci (organismos
relativamente esféricos) bacilos, bacillus e bacilli (levemente alongados); e vibriões
(dobrados em forma de arco ou de vírgula).
Célula procariótica e suas estruturas celulares.
Cromossomos: o material genético é composto apenas por uma molécula
simples de DNA com proteínas e não é separado do citoplasma por uma
membrana.
Citoplasma: possui os ribossomos ligados às moléculas de RNA mensageiro,
chamados polirribossomos, e o material genético fica localizado no nucleóide.
Forma e tamanho: possuem forma simples, com1 a 10µm de diâmetro, sendo
menores que as eucariontes. São esféricas ou têm formato de bastão, com a
sua configuração mantida pela parede extracelular.
Parede extracelular: é rígida e sintetizada no citoplasma, além de aderir à
superfície externa da membrana celular. Possui polissacarídeos com peptídeos
e protege a célula das variações causadas pelo meio ambiente, como
desidratação.
Divisão celular: nas células procariontes não há mitose. Dessa forma, a
reprodução ocorre por gemiparidade ou fissão binária assexuada, que
recombina o material genético por transdução ou transformação. Além disso,
permite que um organismo crie uma resistência antibiótica.
Energia metabólica: não possui mitocôndrias, mas enzimas oxidativas ligadas
à face interna da membrana celular.
As células procarióticas possuem a mesma estrutura molecular que as
eucariontes, mas não apresentam algumas organelas, como mitocôndrias,
retículo endoplasmático liso ou rugoso, complexo de Golgi, plastídeos,
cariomembrana, lisossomos e vacúolos. 
As procariontes têm DNA formado só por um filamento de DNA circular, que se
dispersa no citoplasma como ribossomos, que, por sua vez, realizam a síntese
proteica. Além disso, organismos pluricelulares não são formados a partir de
células procarióticas.
Eucariontes
As células eucarióticas são mais complexas. Seu nome também vem do grego:
“eu” (verdadeiro) e “karyon” (núcleo), ou seja, “núcleo verdadeiro”. Têm
membrana individualizada e delimitada - sua principal característica -, que
envolve o núcleo celular, que, por sua vez, armazena o material genético.
Essas células possuem muitas organelas celulares que têm diferentes funções
e duas partes distintas: o citoplasma e um núcleo bem definido. 
Os seres eucariontes podem ser unicelulares, como as amebas, ou
pluricelulares, como os animais em geral, englobando os reinos Protista, Fungi,
Plantae e Animalia, devido aos processos de meiose e mitose.
Sistema de membrana: sua função é separar os processos metabólicos de
acordo com as moléculas absorvidas e as diferenças enzimáticas entre as
membranas, que compõem diversos compartimentos. Essa divisão de tarefas
permite que as células eucarióticas sejam maiores e mais eficientes.
Cromossomos e DNA: apresentam maior quantidade de DNA e os
cromossomos têm histonas (proteínas que compõem o nucleossomo), além de
ficarem separados do citoplasma pelo envoltório nuclear.
Citoplasma: essa parte é envolta pela membrana plasmática e formada pela
matriz, pelas organelas e por outros compartimentos. Também há depósitos de
diferentes substâncias, como o glicogênio, e o espaço entre eles é composto
pelo citosol ou pela matriz citoplasmática.
Citosol: essa parte possui moléculas de água, íons, aminoácidos e enzimas
que participam da síntese e degradação de carboidratos, de ácidos graxos, de
aminoácidos etc. Há também monômeros de proteína, que formam estruturas
como os microtúbulos e os filamentos de actina - que compõem o citoesqueleto
-, dão forma às células eucariontes, participam dos movimentos celulares e
deixam cada organela no devido lugar.
Membrana plasmática: sua função é separar o citoplasma do meio extracelular.
A membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva, sendo fundamental
para manter o equilíbrio químico da célula.
Organelas celulares:
Núcleo: local onde fica o DNA celular e onde há o controle das atividades da
célula por meio dos genes.
Nucléolos: ficam no interior do núcleo, onde é feita a síntese de ribossomos.
Mitocôndrias: sua função é liberar energia das moléculas de glicose e de
ácidos graxos. Esse processo resulta na liberação de calor e de moléculas de
ATP.
Vacúolos: essas estruturas armazenam diversas substâncias.
Leucoplastos: já essas armazenam amido.
Complexo de Golgi: é formado por vesículas achatadas e circulares e tem
relação com a síntese de carboidratos.
Peroxissomos: possuem a presença de enzimas oxidativas que transferem
átomos de hidrogênio dos substratos para o oxigênio. Têm a maior parte da
catalase celular, uma enzima que converte peróxido de hidrogênio em água e
oxigênio.
Retículo endoplasmático rugoso: realiza asíntese de proteína.
Retículo endoplasmático liso: faz a síntese de lipídios.
Lisossomos: têm enzimas hidrolíticas que participam da digestão celular.
Cloroplastos: nas células vegetais, possuem o pigmento relacionado à
fotossíntese, a clorofila.
Cromoplastos: já esses contêm pigmentos não verdes.
Leucoplastos: armazenam amido.
As células eucariontes de animais e de vegetais se diferenciam. Nas dos
vegetais, as paredes celulares são mais rígidas e os vacúolos citoplasmáticos
costumam ser maiores. Também apresentam um vacúolo central largo. Já as
células eucariontes dos animais apresentam vacúolos pequenos, por causa da
ausência de cloroplastos. Veja a estrutura da célula eucarionte animal e a da
vegetal:

Estrutura da célula eucarionte animal.

Estrutura da célula eucarionte vegetal

Diferenças entre as células eucariontes e procariontes

A diferença entre as células eucariontes e procariontes está na estrutura celular.


Mesmo assim, podemos notar algumas semelhanças, como a presença de material
genético, citoplasma e membrana celular. Veja as principais diferenças:

Célula procarionte: menor estrutura, com diâmetro máximo de 5 μm

Célula eucarionte: maior estrutura, com diâmetro máximo de 100 μm.

Célula procarionte: funcionamento simples.


Célula eucarionte: funcionamento complexo.

Célula procarionte: não tem organelas membranosas.

Célula eucarionte: possui organelas membranosas.

Célula procarionte: o material genético está no citoplasma.

Célula eucarionte: o material genético está dentro do núcleo.

Célula procarionte: molécula de DNA circular.

Célula eucarionte: molécula de DNA longa e filamentar.

Célula procarionte: reproduz-se por fissão binária assexuada.

Célula eucarionte: reproduz-se por mitose e meiose.

Célula procarionte: constitui seres unicelulares.

Célula eucarionte: forma seres unicelulares ou pluricelulares.

Célula procarionte: reino Monera.

Célula eucarionte: reinos Protista, Fungi, Plantae e Animalia.

Célula procarionte: bactérias e arqueas são seres procariontes.

Célula eucarionte: fungos, plantas e animais são seres eucariontes.

Conclusão

   Eu pude concluir que, o reino monera é o mais antigo de todos, e é constituído por
seres procariontes e quase sempre unicelulares. Apesar da maioria das pessoas
acharem que as bactérias só causam doenças aos seres humanos, na realidade as
bactérias também contribuem com eles, isto porque o Reino Monera é muito
diversificado, sendo assim existem bactérias não prejudiciais e que contribuem com o
meio ambiente e a vida humana, atuando como decompositores de materiais
orgânicos e enriquecendo e fixando nitrogênio no solo. Além disso, também pude
compreender que seus seres possuem uma estrutura celular simples comparando com
os outros reinos, não possuindo um núcleo definido, nem carioteca e nem uma
membrana limitante, algo bem típico de células procariontes

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