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1. Introdução
Este capítulo foi elaborado para orientar o leitor sobre as práticas de manejo
sanitário nas criações de peixes, com ênfase especial nas técnicas de profilaxia de
doenças, uma vez que, instalada uma doença na criação, o controle e tratamento são
muito difíceis ou ineficazes. Além disso, são abordadas informações relacionadas à
identificação das doenças mais comuns de peixes cultivados no Brasil.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
A B
C D
E F
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
Recomendações técnicas
1. Evite lesões durante o manejo e transporte. Deve-se preservar a pele, as escamas e o muco,
pois podem expor o organismo a agentes etiológicos;
2. Não use medicamentos sem prescrição, pois pode comprometer a produção de muco;
4. Os peixes jovens devem receber atenção redobrada quanto à alimentação e redução dos
níveis de estresse no cultivo;
5. Sinais clínicos como falta de apetite, baixo índice de crescimento e reprodução e diminuição
da resistência a doenças podem ser indicativos de estresse nos peixes.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
A coleta de dados do cultivo é uma prática que deve ser adotada pelo produtor,
pois permite controlar o sistema de forma contínua, além de auxiliar na identificação
de problemas mediante a interpretação dos dados coletados. As anotações podem ser
feitas em cadernos de registro, individualizados por viveiro para facilitar a interpretação
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
dos dados. Serão úteis para realização de manejos e tomada de decisões e auxiliarão
o profissional responsável na implementação de medidas profiláticas e/ou terapêuticas
pertinentes. O registro deve conter o histórico de cada viveiro:
(b) Origem dos peixes: da natureza, local onde foram coletados; de piscicultura,
nome e endereço da piscicultura, quantidade e idade dos peixes;
3.2. Desinfecção
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Princípios básicos de sanidade de peixes
A desinfecção do viveiro deve ser feita após a última despesca e antes que
seja introduzido um novo lote de peixes. Os viveiros escavados deverão estar secos
por exposição ao sol por 10 dias, procedendo-se à aplicação de cal virgem (óxido de
cálcio - CaO) no fundo, nas poças de água temporárias, nas paredes e topos de taludes,
na dose de 200 a 400 g de CaO/m2. Em contato com a água, a cal virgem promove
uma elevação brusca da temperatura e do pH, que culmina na disponibilização da
amônia tóxica presente na água e sedimento, condição que elimina muitos organismos
potencialmente patogênicos e seus vetores, como caramujos e peixes invasores. A
cal virgem não deve ser aplicada durante o cultivo, pois pode causar mortalidade nos
peixes. Em seguida, os viveiros escavados devem receber calcário agrícola e adubo
(orgânico ou químico), seguindo as recomendações indicadas.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
Grupos de Descrição/
Doses Recomendações
desinfetantes Indicação
- Compostos - Para
mais comuns são - Os formaldeídos são
desinfecção de
formaldeídos; desinfetantes muito potentes,
equipamentos: mas são muito tóxicos para
- Têm ação microbiocida, Formalina humanos e animais;
contudo funciona mais comercial 5%
Aldeídos (27 a 220 mL/L - Os produtos de formaldeído
lentamente que o
glutaraldeído; água). devem ser usados como último
recurso e sob a supervisão de
- O formol ou formalina um profissional treinado e em
contém 34-40% de local bem ventilado.
formaldeído.
- Compostos à base
de iodo, geralmente - Para - O iodo penetra rapidamente
combinados com higienização das através da parede celular de
Compostos à detergentes; mãos, usa-se micro-organismos, levando a
base de iodo
- Podem ser usados 200 mg de iodo/L uma destruição do conteúdo
como desinfetantes e de água. intracelular.
antissépticos.
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Princípios básicos de sanidade de peixes
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
A B
C D
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Princípios básicos de sanidade de peixes
Recomenda-se o uso da tela tipo bag com mais de 2 metros de extensão, para
que o conteúdo que venha junto com a água de abastecimento seja armazenado dentro
da tela sem entupi-la, permitindo, assim, o seu fluxo adequado. Na saída de água dos
viveiros, as telas evitam o escape de peixes, principalmente em cultivos de espécies
exóticas ou híbridas. Ainda, orienta-se que a saída de água seja realizada pelo fundo
dos viveiros, com descarte, quando necessário, em tanques de decantação. Essa água
possui menor concentração de oxigênio, pois é no fundo dos viveiros que se depositam
os dejetos dos peixes, restos de ração e de animais mortos, fito e zooplâncton.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
1
Informações sobre o trânsito de animais aquáticos são encontradas na Instrução
Normativa nº 53, de 02.07.03, publicada no Diário Oficial da União de 04.07.03, Seção 1, Página
2, que aprova o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Sanidade dos Animais Aquáticos
(PNSAA).
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Princípios básicos de sanidade de peixes
(c) Realize jejum antes da manipulação dos peixes para evitar comprometimento
da qualidade da água e saúde dos animais;
(e) Dê preferência pelos horários mais frescos do dia para realizar as práticas de
manejo;
(g) Evite a perda excessiva de muco e ferimentos nos peixes, pois são portas de
entrada para infecções secundárias;
(h) Use o sal de cozinha (cloreto de sódio, NaCl) durante as práticas de classificação
e realocação de peixes (Tabela 2);
Quantidade
Espécie Referências
de Sal (g/L)
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
A destruição correta dos peixes mortos contribui para a melhoria das condições
ambientais e sanitárias na produção, além de evitar a disseminação de doenças. As
opções de destino das carcaças apresentam vantagens e desvantagens, além de
gerar impactos que precisam ser avaliados antes da adoção.
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Princípios básicos de sanidade de peixes
Recomendações técnicas
1. Treine sua equipe para implantação do manejo sanitário na piscicultura. Tenha um técnico
capacitado para orientação;
2. Faça o acompanhamento individual dos viveiros por meio de coleta de dados. É importante
para criar um histórico produtivo e auxiliar na identificação rápida de problemas;
3. Fique atento à boa qualidade da água, pois grande parte das doenças é evitada ao controlar
o ambiente de cultivo;
5. Equipamentos de uso comum entre os viveiros devem ser sempre desinfetados antes ou
depois do uso;
10. Remova peixes mortos e doentes dos viveiros e dê destino correto às carcaças;
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
E
F
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Princípios básicos de sanidade de peixes
L
A
C E I
F
D J
H
B
Figura 7. Tamanho médio relativo dos agentes patogênicos de peixes: (A) príon;
(B) vírus; (C) bactérias; (D) parasitos intracelulares; (E) eritrócito; (F) esporos;
(G) protozoários extracelulares; (H) ectoparasitos; (I) fungos; (J) vermes; (L)
piolhos; (M) peixe/hospedeiro. Ilustração: Marina K. P. Iwashita.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
a) Rhabdovirose
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
a) Colunariose
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
b) Edwardsielose
c) Aeromonose
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Princípios básicos de sanidade de peixes
d) Estreptococose
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
A B
C D
E F
e) Franciselose
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Princípios básicos de sanidade de peixes
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
particularidades, mas podem ser resumidas em: manter a boa qualidade de água, evitar
a introdução de peixes doentes e infectados, bem como lesões no tegumento, manter
baixa densidade de estocagem e eliminar os animais mortos. Orienta-se realizar a
desinfecção dos viveiros em caso de identificação de infecções fúngicas nos peixes.
a) Saprolegniose
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Princípios básicos de sanidade de peixes
b) Branquiomicose
c) Ictiofonose
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
os peixes do cultivo com restos de peixes mortos. A doença não tem tratamento e os
peixes acometidos carregam o agente infectante por toda a vida.
A B
C D
d) Micotoxinas
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Princípios básicos de sanidade de peixes
2
Maiores informações sobre o correto armazenamento de rações podem ser lidas no
capítulo “Nutrição e alimentação de peixes”.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
4.4.1. Ectoparasitos
a) Protozoários
i. Piscinoodinium pillulare
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
iii. Tricodinídeos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
A B
25 µm
C D
E F
40 µm
Figura 13. Doenças causadas por parasitos: (A) Lamelas e rastros branquiais
de tambaqui (Colossoma macropomum), escurecidos e amarronzados por
infestação por Piscinoodinium pillulare; (B) Trofontes (g) de P. pillulare nos
filamentos branquiais de tambaqui (C. macropomum) (microscopia de luz);
(C) Tambaqui (C. macropomum) parasitado por P. pillulare, apresentando
coloração de ferrugem na região dorsal do corpo e infecção bacteriana na
base das nadadeiras (círculos); (D) Ichthyophthirius multifiliis (g) em epitélio
branquial de peixe. Observa-se macronúcleo com forma de ferradura (seta)
(asterisco = lamela branquial) (microscopia de luz); (E) Pontos esbranquiçados
na superfície da pele de alevino de jundiá (Rhamdia quelen) parasitado por
I. multifiliis; (G) Tricodinídeos (g) em brânquia de pirarucu (Arapaima gigas).
Fotos: (A, B, C, D e F) Patricia O. Maciel; (E) Fanny A. Yasumaru.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
b) Monogenéticos
c) Crustáceos
i. Branquiúros
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Princípios básicos de sanidade de peixes
hospedeiro livremente (Figuras 14C). Têm ciclo de vida direto: as fêmeas fecundadas
abandonam o hospedeiro e fazem a ovoposição no substrato, como plantas e pedras,
onde eclodem as formas larvais já com a aparência do adulto.
ii. Copépodes
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
A B
300 µm 200 µm
C D
0,5 cm 0,5 mm
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Princípios básicos de sanidade de peixes
iii. Isópodes
A B
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
d) Hirudíneos
4.4.2. Endoparasitos
a) Mixosporídeos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
b) Digenéticos
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
c) Cestódeos
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Princípios básicos de sanidade de peixes
d) Nematódeos
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
A B
C D
E F
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Princípios básicos de sanidade de peixes
e) Acantocéfalos
A B C
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
Recomendações técnicas
5. Zoonoses
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Princípios básicos de sanidade de peixes
6. Uso de medicamentos
3
Não há normativa que prevê a utilização de tais produtos em ambientes hídricos. A
instrução normativa nº 42, de 20.12.99, da Secretaria de Defesa Animal, prescreve o Plano
Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal (PNCRC/Animal), inclusive
o pescado. Cita alguns antibióticos recomendados para o uso em piscicultura e organoclorados
aplicados na agricultura com influência no cultivo de pescados, porém sem uso na prática
aquícola. Ressalta-se que, para os casos de uso de drogas em aquicultura/piscicultura, há
escassa legislação específica, tampouco opções de produtos com registro como citado.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
alimentam normalmente; (d) Imersão por meio de banhos rápidos, prolongados ou por
tempo indeterminado. O tempo de exposição e as doses variam conforme o agente
etiológico e a finalidade. A tolerância dos peixes aos medicamentos difere conforme a
espécie, idade, indivíduo e estado fisiológico.
6.1. Vacinação
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Princípios básicos de sanidade de peixes
A B
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
3. Data da coleta;
8. Tratamentos realizados.
1. Colete uma parcela significativa da população de peixes que estão doentes ou apresentando
os sinais da doença. Quanto maior a representatividade das amostras enviadas ao laboratório,
melhores serão os dados para estimar o grau de incidência da doença;
2. Manipule os animais o mínimo possível, pois isso afeta a eficácia na coleta dos agentes
causadores de doenças e evita a contaminação;
3. Não colete animais mortos, uma vez que muitos órgãos e o muco sofrem contaminação com
os micro-organismos provenientes do intestino e outros órgãos considerados sujos;
4. Acondicione os peixes em sacos plásticos, contendo 1/3 de água e 2/3 de oxigênio. Podem-se
utilizar, também, baldes de 50L ou caixas de transporte. Tome o cuidado de não colocar muitos
peixes na mesma embalagem, pois estes devem chegar ainda vivos ao laboratório;
5. Se o laboratório estiver a uma distância muito longa da propriedade, considere enviar o material
congelado. Para isso, embale os peixes individualmente, ainda vivos, em sacos plásticos limpos,
e os acondicione no gelo e dentro de uma caixa térmica ou isopor.
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Princípios básicos de sanidade de peixes
1. Tenha uma ficha individual para cada peixe necropsiado, com todas as informações para o
envio de amostras ao laboratório;
4. Inspecione toda a parte externa do peixe. Examine minuciosamente a pele e procure por
diferenças na coloração, lesões, nódulos, parasitos, falta de escamas, etc. Se encontrar
ectoparasitos aderidos à pele ou no interior de cistos, faça um pequeno corte para retirá-los;
5. Faça o raspado de pele no sentido da cabeça para a cauda, para avaliar a superfície da pele
e muco (Figura 20A). O conteúdo deve ser colocado entre lâmina e lamínula e observado ao
microscópio;
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
6. Insensibilize os peixes com anestésicos (Figura 20B) e proceda com a eutanásia por
aprofundamento do plano anestésico ou por destruição do encéfalo por perfuração da parte
superior da cabeça com auxílio de um instrumento pontiagudo (Figura 20C);
10. Inspecione as narinas dos peixes e lave sua cavidade com soro fisiológico ou formalina
(1:4.000). O lavado deve ser acondicionado em placas para análise ao microscópio;
11. Faça uma incisão ventral, começando na região do ânus e prolongue até a região dorsal
do corpo do animal (Figura 21A), próximo da nadadeira dorsal, abrindo uma janela na cavidade
abdominal do peixe. Faça em seguida, uma incisão na região ventral em direção ao opérculo
(Figura 21B), abrindo, assim, uma janela na cavidade abdominal (Figura 21C e D);
13. Inspecione a cavidade abdominal aberta e exponha os órgãos internos. Observe as vísceras,
reconheça as estruturas anatômicas e procure por alterações que indiquem enfermidades (Figura
21E);
14. Remova o encéfalo, que deve ser observado micro e macroscopicamente. Colha, também,
fragmentos do sistema nervoso central para exames histopatológicos (Figura 21F);
15. Individualize cada órgão em uma placa de Petri com soro fisiológico, inspecione-o por fora
e abra-os. Observe quanto à coloração, lesões, modificações de textura e presença de nódulos.
Colete pequenos fragmentos de cada órgão, sempre uma parte alterada e outra normal, e
acondicione-os em frasco com formalina a 10%. Identifique o frasco com o nome do órgão;
16. Parte dos órgãos coletados pode ser destinada à confecção de imprint (Figura 21G). Nessa
técnica, pressiona-se o órgão contra uma lâmina, para que suas células fiquem aderidas, que
podem ser observadas a fresco ou coradas. Pode-se, também, colocar um pequeno fragmento
de órgão entre duas lâminas e esmagá-lo para observação ao microscópio;
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Princípios básicos de sanidade de peixes
A B
C D
E F G
Figura 20. Inspeção de peixes. (A) Raspado de pele e coleta de muco; (B)
Anestesia dos peixes; (C) Eutanásia do peixe por perfuração do encéfalo
por objeto pontiagudo; (D) Observação das brânquias; (E) Individualização
e (F) remoção das brânquias; (G) brânquias em lâmina para observação ao
microscópio. Fotos: (B, C, D, F e G) Marina K. P. Iwashita; (A e E) Patricia O. Maciel.
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Piscicultura de água doce - Multiplicando conhecimentos
A B
C D
C D
E F G
Figura 21. Necropsia de peixes: (A) Incisão pelo poro urogenital em direção
ao dorso do peixe; (B) incisão do poro urogenital em direção ao opérculo;
(C) e (D) Cavidade abdominal do peixe aberta pelo lado esquerdo e direito,
respectivamente; (E) remoção das vísceras em placa de Petri; (F) coleta de
amostra de encéfalo de peixe; (G) confecção de imprint. Fotos: (A, B, C, D, E e G)
Marina K. P. Iwashita; (F) Patricia O. Maciel.
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Princípios básicos de sanidade de peixes
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