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Principais agentes bacterianos e resistência antimicrobiana em peixes

Mariana Sá e Silva, Médica Veterinária, MSc, CCTP, PUCPR, Campus Toledo

1. Introdução

A piscicultura é uma atividade de grande interesse nacional tendo em vista as

excelentes condições climáticas, a grande extensão nacional e a disponibilidade de água.

A produção de peixes no Brasil tem aumentado consideravelmente, sendo que em 2001

alcançou 980 mil toneladas.

Com o aumento da atividade, a sustentabilidade da produção depende da

manutenção do status sanitário dos animais. As enfermidades bacterianas, víricas,

fúngicas e parasitárias levam a perdas significativas na produção aqüícola e no seu

comércio, afetando o desenvolvimento econômico do setor em muitos países.

No Brasil, com o crescimento da piscicultura intensiva observa-se o aumento da

ocorrência de doenças nos sistemas de produção. Agentes bacterianos como os dos

gêneros Aeromonas sp., Vibrio sp. Plesiomonas sp. Edwardsiella sp., e Pseudomomas

sp., entre outros podem ser encontrados no ambiente aquático e possuem um elevado

potencial patogênico para peixes, com grandes perdas econômicas associadas às

enfermidades.

A utilização de antibióticos em rações, com o objetivo de diminuir a carga de

microrganismos patogênicos é uma prática usual, porém não há informações confiáveis

sobre este tipo de manejo, o que gera riscos de indução e seleção de resistência

bacteriana nos microrganismos dos animais aquáticos.


O objetivo deste mini-curso é relatar alguns agentes bacterianos com potencial

virulento para piscicultura e abordar alguns aspectos relativos à resistência

antimicrobiana em peixes.

2. Principais agentes bacterianos patogênicos e enfermidades em peixes

Diversas bactérias podem ser encontradas no ambiente aquático, nos tecidos e

intestino de peixes e outros animais aquáticos, causando ou não doença clínica nestes

hospedeiros. Os principais gêneros envolvidos em enfermidades são: Aeromonas sp.,

Plesiomonas sp., Edwardsiella sp., Vibrio sp., Mycobacterium sp., Pseudomonas sp.

entre outros.

Alguns agentes que são oportunistas podem se tornar patogênicos para peixes

em condições adversas. As principais causas desta alteração de patogenicidade são:

• Lesões de pele causadas por falhas no manejo, brigas ou presença de parasitas

no tecido subcutâneo

• Diminuição das defesas imunológicas do animal por stress, que pode ser

térmico, nutricional, populacional entre outros

• Aumento no número de microrganismos no sistema de produção, que leva a um

aumento na pressão de infecção. Esta situação é freqüente em criações

consorciadas com suínos, onde a deposição de matéria fecal com patógenos é

muito elevada.

2.1 Características dos gêneros bacterianos

a) Aeromonas sp.
São bacilos gram-negativos, anaeróbios facultativos, móveis pela presença do

flagelo polar e morfologicamente semelhantes aos membros da família

Enterobaceriaceae. Estes microrganismos são habitantes normais de ambientes

aquáticos tanto de água doce quanto de água salgada, e podem ocasionar doenças nos

peixes em determinadas condições sanitária e de imunidade.

Dentre as espécies de interesse em piscicultura estão A. hydrophila, A. caviae e

A. sobria . A A. salmonicida é um agente do grupo das Aeromonas não-móveis, e é

considerada um patógeno obrigatório de peixes, ou seja, não é parte normal da flora

aquática, e possui um elevado potencial patogênico.

As bactérias deste gênero tem como principais fatores de virulência a produção

de endotoxinas e exotoxinas, como proteases, hemolisinas e fatores dermo-necróticos,

que estão intimamente relacionados com a patogenia das enfermidades causadas por

elas.

b) Vibrio sp.

As bactérias do gênero Vibrio são bacilos gram-negativos curvos, com reação de

oxidase positiva, pertencentes à família Vibrionaceae. Dentre as espécies de interesse

em piscicultura estão o V. vulnificus, V. cholerae, V. fluvialis, que podem ser

encontrados como habitantes normais da água de rios, mares, e de alguns mariscos e

frutos do mar.

c) Plesiomonas sp.

São bacilos gram-negativos anaeróbios facultativos, oxidase positivos e são

muito relacionados bioquimicamente com o gênero Aeromonas. Possuem múltiplos

flagelos bipolares, que são úteis na movimentação bacteriana. Existe apenas uma
espécie pertencente a este gênero, a P. shigelloides, encontrada frequentemente no

ambiente aquático de água doce e eventualmente no intestino de peixes.

d) Edwardsiella

São bacilos gram negativos pertencentes à família Enterobacteriaceae. São

freqüentes no intestino de répteis, peixes, anfíbios e podem eventualmente serem

encontrados no intestino de mamíferos.

2.2 Principais enfermidades

As bactérias patogênicas para peixes podem causar enfermidades localizadas

geralmente cutâneas ou sistêmicas. A variação quanto ao tipo de enfermidade depende

principalmente da capacidade de disseminação e virulência do agente envolvido, bem

como de fatores como a imunidade do hospedeiro e as condições ambientais.

A disseminação sistêmica pode ocorrer pela absorção de microrganismos

presentes no intestino, entrada através das brânquias. Os agentes que levam a formação

de enfermidades localizadas na superfície do corpo geralmente causam ulcerações e

podem eventualmente serem absorvidas e se disseminarem, via hematógena, para todo o

animal.

a) Septicemia entérica dos bagres

Esta enfermidade também é conhecida como Edwardsielose, e tem como

principais hospedeiros os bagres do canal, bagres africanos, salmões e trutas.

As manifestações clínicas são semelhantes às relatadas para outras septicemias

por agentes gram-negativos. São observadas petéquias hemorrágicas principalmente ao


redor da boca e superfície ventral do corpo do animal. Também são observadas lesões

ulcerativas nas laterais e região dorsal do corpo e cabeça, ascite e exoftalmia bilateral.

As lesões internas incluem acúmulo de líquido ascítico, necrose no fígado e áreas

hemorrágicas na musculatura, parede da cavidade abdominal e intestino.

A enfermidade tem caráter agudo e a mortalidade pode ser evitada com controle

e tratamento, que pode ser realizado com oxitetraciclina, entretanto a enfermidade pode

ser facilmente controlada apenas com o manejo, diminuindo o risco de indução de

resistência bacteriana.

b) Doença da úlcera ou furunculose

Esta enfermidade é causada por bactérias do gênero Aeromonas hydrophila. Em

jundiás, as lesões características são escurecimento da pele, ascite, hemorragias externas

e irregulares na superfície do corpo e na base das nadadeiras. Na necropsia, os órgãos

internos se encontram congestos, o rim e o baço aumentados de tamanho. Lesões graves

de pele como ulceração e necroses são freqüentes, podendo chegar a quadros de necrose

muscular severa.

c) Doença putrefativa enfisematosa

A E. tarda é patogênica para peixes, podendo causar lesões de pele e vísceras,

com mortalidade média entre 5 e 30%, especialmente em temperaturas elevadas na

água, ao redor de 30 ºC. A sazonalidade é portanto um fator importante na ocorrência

desta enfermidade em peixes.

A forma cutânea da enfermidade é caracterizada por hiperplasia de epitélio,

opacidade de córnea, lesões hemorrágicas cutâneas, que podem progredir para necrose
tecidual. Já a forma septicêmica é caracterizada por ascite, exoftalmia, prolapso anal,

nódulos hepáticos, renais e esplênicos.

d) Micobacteriose

São relatadas várias espécies de Mycobacterium causando enfermidades em

peixes, com grandes prejuízos econômicos e riscos a saúde pública. Estes agentes são de

difícil controle, pois possuem a capacidade de replicação em células imunes, mantendo

a infecção por longos períodos.

As principais espécies são M. fortuitum e M. marinum, entretanto outras

espécies podem ser isoladas de casos de lesões em peixes. Todos os peixes são

considerados susceptíveis, e a enfermidade ocorre em carpas com freqüência.

As micobacterioses são doenças crônicas e progressivas, que podem levar anos

até o aparecimento da forma clínica. As manifestações incluem letargia, anorexia, perda

de peso, exoftalmia, edema, inflamações e ulcerações na pele, peritonite e lesões

nodulares tuberculóides no corpo do animal. Estes nódulos tuberculóides também

podem ser identificados no fígado, rins, baço e coração dos animais afetados

O controle da enfermidade é difícil já que o agente possui resistência a diversas

drogas, e o tratamento deveria ser muito prolongado, portanto o mais indicado é a

realização de medidas de controle baseado no manejo animal.

e) Streptococose

A enfermidade é conhecida como doença da cauda amarela e “popeye”, que

significa olhos esbugalhados, devido aos sinais clínicos. É causada por bactérias do

gênero Streptococcus sp., afeta trutas, bagres do canal, salmões e tilápias entre outros.
A mortalidade é elevada e os sinais clínicos são muito agudos. Os sinais mais

freqüentes são exoftalmia, frequentemente acompanhada de hemorragias na câmara

anterior do olho, distensão abdominal

O controle é realizado pela separação dos animais doentes e medidas de

melhoria no manejo.

f) Vibriose

Causada por bactérias do gênero Vibrio sp., em especial as da espécie V.

anguillarum, e V. vulnidicus . São comuns em peixes marinhos e ambientes estuárinos,

tendo sido relatadas em todo o mundo.

Os sinais da infecção são semelhantes a outras infecções bacterianas em peixes,

os animais apresentam perda de peso, letargia, e lesões de pele avermelhadas ou

necrótcas. A enfermidade tende a ser sistêmica, e quando a bactéria entra na circulação,

leva a sinais como exoftalmia, reto e intestinos com sangue.

As vibrioses são enfermidades oportunistas, portanto são mais comuns em

sistemas confinados com deficiências no manejo. Para o controle, são utilizados

antimicrobianos, que devem ser escolhidos através de testes de sensibilidade in vitro,

para evitar a indução de resistência, e medidas de manejo.

g) Podridão bacteriana da cauda

Esta enfermidade também é conhecida como pseudomoniase e septicemia

hemorrágica, e é causada por Pseudomonas fluorescens, e ocorre em todo o mundo.

Os sinais clínicos são de septicemia, associado a extensas lesões ulceradas de

pele, que são semelhantes às encontradas em infecções por Aeromonas sp. São

observadas úlceras de pele, petéquias e eritemas são frequentemente presentes,


entretanto as úlceras não são hemorrágicas, como as que ocorrem na furunculose por

Aeromonas sp. A cauda do animal é frequentemente afetada e apresenta necrose, que dá

nome a doença.

O controle é realizado com medidas de manejo, já que a enfermidade está

fortemente associada a estresses térmico, ocorrendo nas épocas do ano em que as

temperaturas estão mais baixas.

h) Hidropsia

A hidropsia é uma síndrome com vários sinais clínicos que ocorre em diversas

enfermidades bacterianas em peixes. É caracterizada pela retenção de líquidos na

cavidade abdominal, músculos e pele, com sinais clínicos de edema generalizado.

Um dos principais agentes bacterianos envolvidos é a Pseudomonas punctacta,

mas também ocorre em infecções por Mycobacterium sp. e Aeromonas sp.

2.3 Tratamento para enfermidades bacterianas em peixes

Para o tratamento das infecções bacterianas, podem ser utilizadas técnicas de

banhos com antimicrobianos, tratamento tópico, administração de antimicrobianos na

ração e tratamento com drogas injetáveis.

Para todas as opções citadas, fatores como período de carência, doses e

freqüência de aplicações devem ser observados e controlados, com o objetivo de evitar a

indução e seleção de resistência bacteriana aos antimicrobianos utilizados

3. Resistência antimicrobiana
O ambiente aquático é repleto de patógenos oportunistas, provenientes da água,

do lodo presente no fundo dos rios e açudes, das fezes dos animais e dos restos de

alimento. O uso indiscriminado de antimicrobianos na alimentação e tratamento animal

vem causando preocupação, devido ao aumento na resistência bacteriana em patógenos

humanos.

As drogas antimicrobianas possuem basicamente quatro formas de ação: a

inibição da síntese da parede celular, inibição da função da membrana celular, inibição

da síntese protéica e inibição da síntese de ácidos nucléicos. Para cada mecanismo de

ação das drogas, as bactérias têm meios próprios de resistir e transmitir esta resistência a

sua progênie.

Algumas bactérias são naturalmente resistentes a determinadas drogas

antimicrobianas, por características estruturais, por exemplo os micoplasmas são um

grupo de bactérias que não possuem parede celular, portanto os antimicrobianos que

agem destruindo a parede celular são ineficientes para este grupo. Neste caso, todos os

micoplasmas são resistentes a drogas que agem na parede. Outras bactérias são

selecionadas pela droga utilizada, disseminando a resistência para as próximas gerações.

Existem três mecanismos básicos para a disseminação da resistência bacteriana a

drogas, são eles: mediada por cromossomo, mediada por plasmídeos e mediada por

transpossons. A resistência mediada por cromossomo está associada à ocorrência de

mutações no genoma bacteriano que tornam aquela bactéria resistente a determinada

droga, quando esta droga é utilizada o mutante é selecionado e as cepas “normais” são

inativadas. Já a resistência mediada por plasmídeos e transpossons pode ser disseminada

dentro de uma mesma geração bacteriana e entre bactérias de diferentes gêneros e

famílias.
A resistência pode ocorrer através de mecanismos de inibição da ação

antimicrobiana. A alteração do sítio ocorre quando a é enzima alvo pode ser alterada de

maneira a apresentar uma baixa afinidade pela droga mas permite o funcionamento

normal do metabolismo da célula bacteriana. Quando ocorre alteração ao acesso do sítio

alvo e alteração na absorção da droga, esta é impedida de entrara na célula bacteriana,

pro exemplo por alteração na permeabilidade da parede celular, ou pela eliminação

eficiente da droga no interior da célula bacteriana sem que a bactéria seja inativada.

Existe ainda um terceiro mecanismo de inibição das drogas que é a inativação do

principio ativo, que ocorre quando as bactérias produzem substâncias que tem

capacidade de inativar a droga.

Quanto maior a pressão de seleção exercida pelo uso abusivo destas drogas,

maior a resistência observada, refletindo no próprio sistema de produção de peixes, pelo

aparecimento de agentes com elevado potencial virulento e altos graus de resistência

antimicrobiana.

Diversas fazendas produtoras de camarões na Ásia e América Latina têm

utilizado antimicrobianos de forma exagerada e sem controle, incluindo drogas do grupo

das fluoroquinolonas. Este grupo de drogas é de última geração e seu uso é preconizado

em infecções humanas com bactérias com resistência múltipla, seu uso indiscriminado

em camarões pode levar a resistência de agentes que infectam também humanos.

Os sistemas de criação integrada de suínos e aves, que vem sendo muito

estudado e incentivado, são baseados na utilização de dejetos de suínos e aves para a

adubação dos tanques. A matéria orgânica serve de substrato para o desenvolvimento do

plâncton que servem de alimento para os peixes. Entretanto, o uso de antimicrobianos

como promotores de crescimento para suínos e aves e tratamento destes animais leva os
resíduos terapêuticos e bactérias resistentes para o ambiente aquático, onde estes

resíduos são ingeridos pelos peixes em grandes quantidades.

Estudos em fazendas que utilizam sistemas integrados demonstram elevados

índices de resistência bacteriana e muitos casos de resistência múltipla, aos mesmos

agentes que as bactérias intestinais dos suínos e aves utilizados no sistema apresentam,

demonstrando que esta resistência é transferida dos suínos e aves para a água e

consequentemente para os peixes, podendo chegar aos humanos pelo consumo da carne.

Uma das alternativas ao uso de antimicrobianos são os probióticos, que são

microrganismos com atividade benéfica, que agem auxiliando no controle da flora

bacteriana patogênica e no controle das enfermidades.

4. Qualidade microbiológica da água

A água dos rios e mares é formada por um complexo de substâncias e nutrientes

como fosfatos, nitratos, gases dissolvidos e íons como zinco, cálcio, magnésio, cobalto e

ferro, além de resíduos de matéria orgânica. Todos estes elementos são utilizados no

metabolismo bacteriano, e portanto a água pode ser utilizada como fonte de nutriente

para o crescimento bacteriano.

A qualidade da água é de fundamental importância para a piscicultura e além dos

parâmetros físico-químicos, a avaliação dos parâmetros microbiológicos deve ser

realizada para a manutenção de um sistema produtivo e com um status sanitário

adequado.

Alguns gêneros bacterianos, como Bacillus sp,. Staphylococcus sp.,

Pseudomonas sp., Alcaligenes sp., Acinetobacter sp. e até mesmo Aeromonas sp. podem
ser isolados da água de tanques e aquários com animais sadios, sendo considerados

normais da flora aquática.

5. Zoonoses

O peixe é um alimento muito nutritivo e saudável, e o seu consumo tem

aumentado significativamente nos últimos anos. Com o aumento no consumo,

eventualmente são observados casos de enfermidades veiculadas por estes animais.

Existem vários microrganismos relatados em peixes e como habitantes normais

da água de rios e do mar que possuem um elevado potencial patogênico para humanos,

o que torna importante o estudo e identificação dos agentes nos animais e o controle no

processamento de peixes para diminuir o risco de infecção em humanos.

Dentre os agentes que podem ser encontrados na água e nos tecidos e intestino

de peixes e outros animais aquáticos estão as bactérias do gênero Clostridium,

Aeromonas, Plesiomonas, Escherichia coli, Staphylococcus, Streptococcus,

Pseudomonas entre outros.

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