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FARMACOLOGIA
BULÁRIO
PONTA GROSSA
2023
Bulário Sulfadiazina
Uso clínico: Para adultos: a dose diária recomendada é de 4g ou 8 comprimidos. A dose diária
deve ser fracionada em tomadas. A dose de manutenção deve ser administrada
ininterruptamente durante 3 a 5 dias.
Categoria de risco na gravidez C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Precauções e efeitos adversos: Não deve ser utilizado por pacientes alérgicos à Sulfadiazina ou
outras sulfonamidas.
Efeitos Adversos:
Sulfadiazina é bem tolerado e não apresenta efeitos colaterais relevantes para uso em idosos e
crianças.
Bulário Sulfadoxina
Pirimetamina + Sulfadoxina é indicado para viajantes que se destinam a áreas onde a malária
por P. falciparum resistente à cloroquina é endêmica.
Sempre que se desejar fazer profilaxia da malária, deve ser considerada a situação da doença,
a possibilidade de ocorrência de efeitos colaterais e, em particular, a tendência à resistência na
área para a qual se destina o viajante. Até o momento, não existe nenhum agente antimalárico
que proteja totalmente o paciente contra a malária, mas a administração consciente de
medicamentos profiláticos pode, habitualmente, prevenir uma evolução da doença.
Uso clínico: O comprimido de Pirimetamina + Sulfadoxina deve ser administrado por via oral
junto com 1 copo com água.
As ampolas devem ser aplicadas em injeção intramuscular profunda. Não devem ser
adicionadas a soluções para infusão venosa.
Para facilitar a abertura da ampola, segure no corpo da mesma e pessione no ponto indicado.
O comprimido de Fansidar deve ser engolido junto com 1 copo com água.
Em crianças, o número de comprimidos a serem tomados deve ser de acordo com o peso,
como segue abaixo:
Como acontece com outros medicamentos que contêm sulfonamidas e/ou pirimetamina,
podem ocorrer às seguintes reações adversas ou de hipersensibilidade:
Agranulocitose e púrpura.
Espécies utilizadas:
Bulário Enrofloxacina
Nome do fármaco: Enrofloxacina
Características
Infecções entéricas (diarréias) causadas por Escherichia coli, Campylobacter spp., Salmonella
spp.
Otites causadas por Pseudomonas spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Proteus spp.
Infecções geniturinárias causadas por Escherichia coli, Streptococcus spp., Proteus spp,
Pseudomonas spp., Enterobacter spp., Brucella spp., Mycoplasma spp., Klebsiella spp. e
Staphylococcus spp.
Uso clínico: Para cães e gatos, administrar 5 mg de enrofloxacina/kg de peso vivo ao dia, o que
equivale a 1 comprimido para cada 30 kg de peso vivo. O período mínimo de tratamento
geralmente é de 7 dias, entretanto, tratamentos mais prolongados podem ser realizados a
critério do Médico Veterinário
De forma geral, recomenda-se a manutenção do tratamento por pelo menos 2 dias após o
desaparecimento dos sintomas.
Bulário Ciprofloxacina
Mecanismo de Ação:O Cloridrato de Ciprofloxacino tem atividade in vitro contra uma ampla
gama de microrganismos gram-negativos e gram-positivos. A ação bactericida do Cloridrato de
Ciprofloxacino resulta da inibição da topoisomerase bacteriana do tipo II (DNA girase) e
topoisomerase IV, necessárias para a replicação, transcrição, reparo e recombinação do DNA
bacteriano.
O tratamento poderá continuar por mais de 14 dias, se não tiver ocorrido a reepitelização da
córnea.
Dose usual para tratamento de Conjuntivite bacteriana: Instilar 1 ou 2 gotas a cada 2 horas
durante os primeiros 2 dias de tratamento.Instilar, então, 1 a 2 gotas a cada 4 horas, durante
os 5 dias subsequentes.
Comprimido 500mg, para uso oral :Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um
pouco de líquido, independentemente das refeições. Quando ingeridos com o estômago vazio,
a substância ativa é absorvida mais rapidamente. Os comprimidos não devem ser
administrados com produtos lácteos ou bebidas enriquecidas com minerais (por exemplo,
leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio).
Pomada Oftálmica: Ardência ou desconforto local . Nos ensaios clínicos envolvendo pacientes
com úlcera de córnea bacteriana, com administração freqüente da droga, foi observado o
aparecimento de um precipitado branco cristalino na porção superficial da córnea em 16,6%
dos pacientes (35 em 210 pacientes). O precipitado não impediu a continuação do tratamento,
nem afetou adversamente o curso clínico da úlcera ou acuidade visual.
Gravidez e Lactação
Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
A quantidade de evidências e/ou consenso entre os especialistas sugerem que esta droga
representa um risco mínimo ao bebê, quando utilizado durante a amamentação.
Bulário Amoxilina
Cápsula: As cápsulas devem ser ingeridas inteiras com água. Não devem ser mastigadas.
Suspensão Oral
Para liberar o pó que fica preso no fundo do frasco, agite-o antes de abri-lo. Isso facilitará a
reconstituição.
Ponha água filtrada no frasco até a marca indicada e agite-o bem para que o pó se misture
totalmente com a água.
Se a mistura não atingir a marca indicada, espere a espuma baixar e complete (lentamente)
com água filtrada, agite outra vez o frasco e espere a espuma baixar até que o produto atinja
exatamente a marca indicada.
A suspensão oral, após a reconstituição, ficará estável por 14 dias se for conservada em
geladeira (entre 2ºC e 8ºC).
Efeitos adversos: Os efeitos adversos mais comuns incluem diarreia, vômitos, anorexia e
reações alérgicas, que podem variar de um simples prurido a choque anafilático e óbito. Pode
ocorrer superinfecção por Candida ou outros germes resistentes. Alterações hepáticas e renais
também podem ocorrer.
Bulário Ceftiofur
PRAZO DE VALIDADE: 02 (dois) anos após a data de fabricação. Após a primeira perfuração o
produto pode ser utilizado por até 60 dias. APRESENTAÇÃO: Frascos de vidro âmbar com 50 mL
e 100 mL Conservar as embalagens fechadas, em local seco e fresco, à temperatura ambiente
(15°C a 30ºC), ao abrigo da luz solar, fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Uso clínico: Bovinos: Administrar por via muscular profunda 1,0 a 2,0 mL/50 kg de peso,
equivalente a 1,0 a 2,0 mg/kg de peso, repetir o tratamento com intervalos de 24 horas
durante 3 dias seguidos. Não deve ser aplicado mais de 15 mL em um único ponto de
aplicação.
0,6 a 1,0 mL/10 kg de peso, equivalente a 3,0 a 5,0 mg/kg de peso, repetir o tratamento com
intervalos de 24 horas durante 3 dias seguidos.
Em caso de acidentes oculares, lavar bem os olhos com água corrente por 15 minutos.
Em acidentes tópicos lavar bem a pele com água corrente e sabão. Retirar a roupa
contaminada.
Espécies utilizadas: Bovinos: Para o tratamento das infecções causadas por Escherichia coli e
Streptococcus dysgalactiae.
Infusão contínua: A infusão deve ser administrada durante, no mínimo, 30 minutos. Para
infusão intravenosa, 2 g de Ceftriaxona são dissolvidos em 40 mL das seguintes soluções que
não contenham cálcio: cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 0,45% + dextrose 2,5%,
dextrose 5%, dextrose 10%, dextram 6% em dextrose 5%, amino-hidroxi-etil 6% – 10%, água
para injetáveis. A solução de Ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros
antimicrobianos ou com outras soluções que não as citadas acima, devido à possibilidade de
incompatibilidade.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, fezes
amolecidas, aumento das enzimas hepáticas e erupção cutânea;
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): infecção fúngica no trato genital, granulocitopenia,
anemia, coagulopatia, cefaleia, tontura, náusea, vômito, prurido, flebite, dor no local da
administração, febre e aumento da creatinina sérica;
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): colite pseudomembranosa, broncoespasmo, urticária,
hematúria, glicosúria, edema e calafrios.
Problemas gastrintestinais: pancreatite, estomatite e glossite;
Outros efeitos colaterais raros: sedimento sintomático de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar
(litíase biliar), icterícia, kernicterus, oligúria, reações anafiláticas e anafilactoides;
Interação com cálcio: dois estudos in vitro, um utilizando plasma de adultos e outro plasma
neonatal do sangue do cordão umbilical, foram realizados para avaliar a interação de
ceftriaxona e cálcio. Concentrações de ceftriaxona de até 1 mM (em excesso de concentrações
obtidas in vivo, após administração de 2 g de ceftriaxona em perfusão durante 30 minutos)
foram usadas em combinação com concentrações de cálcio de até 12 mM (48 mg/dL). A
recuperação de ceftriaxona do plasma foi reduzida com concentrações de cálcio de 6 mM (24
mg/dL) ou superior no plasma de adultos ou 4 mM (16 mg/dL) ou superior no plasma neonatal.
Isso pode ser reflexo da precipitação de ceftriaxona cálcica;
Em recém-nascidos que receberam Ceftriaxona e soluções que continham cálcio, foi relatado
um pequeno número de casos fatais, nos quais um material cristalino foi observado nos
pulmões e rins durante a autópsia. Em alguns desses casos, a mesma linha de infusão
intravenosa foi usada para Ceftriaxona e para as soluções contendo cálcio e, em algumas
dessas vias de infusão, foi observado um precipitado. Pelo menos uma fatalidade foi relatada
com um recém-nascido no qual Ceftriaxona e soluções que continham cálcio foram
administrados em diferentes momentos, em vias de infusão diferentes; e nenhum material
cristalino foi observado na autópsia desse neonato. Não houve relatos semelhantes em
pacientes não neonatos.
Efeitos colaterais locais: em raros casos, reações de flebite ocorrem após administração
intravenosa. Essas podem ser minimizadas pela prática de injeção lenta do produto (2 – 4 min);
Testes in vitro demonstraram que as cefalosporinas são bactericidas porque inibem a síntese
da parede celular. A cefalexina mostrou ser ativa tanto in vitro como em infecções4 clínicas
contra a maioria dos seguintes microrganismos, conforme relacionado no item INDICAÇÕES:
Uso Clínico:
Cefalexina deve ser administrado por via oral e independente das refeições.
Não há estudo de Cefalexina administrado por vias não recomendadas. Portanto, para
segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
A cefalexina é apresentada na forma de comprimido revestido. Deve ser administrado por via
oral e independente das refeições. Posologia Adulto: as doses para adultos variam de 1 a 4 g
diárias, em doses divididas. A dose usual para adultos é de 250 mg a cada 6 horas. Para tratar
faringites estreptocócicas, infecções da pele e estruturas da pele e cistites (inflamação da
mucosa da bexiga) não complicadas em pacientes acima de 15 anos de idade, uma dose de 500
mg ou 1 g pode ser administrada a cada 12 horas. O tratamento de cistites deve ser de 7 a 14
dias. Para infecções do trato respiratório, causadas por S. pneumoniae e S. pyogenes, é
necessário usar uma dose de 500 mg a cada 6 horas. Infecções mais graves ou causadas por
microrganismos menos sensíveis requerem doses mais elevadas. Se houver necessidade de
doses diárias de cefalexina acima de 4 g, o médico deve considerar o uso de uma cefalosporina
injetável, em doses adequadas. Não há estudo de cefalexina administrado por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve
ser somente por via oral. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as
doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Precauções e efeitos adversos: A reação adversa mais frequente tem sido a diarreia, sendo
raramente grave o bastante para determinar a interrupção do tratamento. Houve também
relatos de dispepsia (indigestão), dor abdominal e gastrite. Sintomas de colite (inflamação do
intestino grosso) pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com
antibiótico. Enjoos e vômitos foram relatados raramente. Como acontece com algumas
penicilinas ou cefalosporinas, há relatos raros de hepatite (inflamação do fígado) transitória e
icterícia (coloração amarela dos tecidos e secreções por presença anormal de pigmentos
biliares) colestática. Foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas,
erupções cutâneas com urticária (coceira), angioedema e raramente eritema (vermelhidão da
pele) multiforme, síndrome de StevensJohnson ou necrólise tóxica epidérmica (morte das
células da pele). Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da droga. Pode ser
preciso terapia de suporte em alguns casos. Houve também relatos de anafilaxia (reação
violenta à segunda dose de algum antígeno). Também ocorreram outras reações, como
prurido (coceira) anal e genital, monilíase (candidíase) genital, vaginite (inflamação da vagina),
corrimento vaginal, tonturas, fadiga (cansaço), dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações,
artralgia (dor nas articulações), artrite (inflamação nas articulações) e doenças articulares.
Houve relatos raros de nefrite intersticial reversível (inflamação dos rins). Eosinofilia,
neutropenia, trombocitopenia, anemia hemolítica e elevações moderadas da transaminase
glutâmicooxalacética (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica no soro (TGP) têm sido
referidas. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento.”
Bulário Gentamicina
Uso clínico: O medicamento deve ser utilizado conforme prescrição médica. O volume
disponível em cada unidade não pode ser inferior ao volume declarado. Para retirada do
conteúdo total do medicamento deve-se aspirar o volume declarado no item "Composição",
podendo permanecer solução remanescente na ampola devido à presença de um excesso
mínimo para permitir a retirada e administração do volume declarado. POSOLOGIA
Administração intramuscular Pacientes com a função renal normal Adultos: Para pacientes
com função renal normal e infecções graves, a dose indicada é de 3mg/kg/dia, divididas em
três tomadas iguais a cada 8 horas ou em duas tomadas iguais a cada 12 horas ou em uma
dose única diária. Uma administração simplificada para pacientes adultos com mais de 60kg é
a de 80mg, 3 vezes por dia, ou 120mg, a cada 12 horas. Para adultos pesando 60kg ou menos,
60mg, 3 vezes por dia. Para adultos muito pequenos ou muito grandes, a dose deve ser
calculada em mg/kg de massa corpórea magra. Em doenças com risco de vida, podem-se
utilizar doses de até 5mg/kg/dia, divididas em três tomadas iguais a cada 8 horas, ou quatro
tomadas iguais a cada 6 horas. Essa dose deve ser reajustada para 3mg/kg/dia tão logo a
evolução clínica assim o indicar. Para infecções sistêmicas ou urinárias de gravidade moderada,
quando o agente é, provavelmente, muito sensível, pode-se considerar a dose de 2mg/kg/dia
dividida em duas tomadas iguais a cada 12 horas ou em uma dose única diária. Essa dose deve
ser reajustada para 3mg/kg/dia, caso não haja melhora rápida. A gentamicina é altamente
concentrada na urina e no tecido renal. Em pacientes com infecção urinária, crônica ou
repetida, e sem evidência de insuficiência renal, Gentamicin (sulfato de gentamicina) poderá
ser administrado intramuscularmente em doses de 160mg uma vez por dia, durante 7-10 dias.
Para adultos com peso abaixo de 50kg, a dose diária deverá ser de 3,0mg/kg de peso corporal.
Prematuros ou recém-nascidos com um semana de vida ou menos: 5 a 6mg/Kg/dia (2,5mg
3,0mg/Kg administrados a cada 12 horas). Recém-nascidos com mais de uma semana de vida e
lactentes: 7,5mg/Kg/dia (2,5mg/Kg administrados a cada 8 horas) Crianças: Para crianças a
dose recomendada é de 6 a 7,5mg/kg/dia (2,0 a 2,5mg/kg, administrados a cada 8 horas).
Pacientes com insuficiência renal A dosagem deve ser ajustada em pacientes com insuficiência
renal. Sempre que possível, devem-se determinar as concentrações séricas da gentamicina. Os
esquemas posológicos não se constituem em recomendações rígidas, mas são fornecidos para
auxiliar na estimativa da dose quando não é possível obter as concentrações séricas da
gentamicina. Um método utilizado para o ajuste da dose consiste em aumentar o intervalo
entre a administração das doses habituais. Uma vez que a concentração sérica de creatinina
apresenta uma alta correlação com a meia-vida sérica da gentamicina, esse teste laboratorial
poderá servir de parâmetro para o ajuste do intervalo entre as doses. Em adultos, o intervalo
entre as doses (em horas) pode ser calculado multiplicando o nível da creatinina sérica
(mg/100mL) por 8 (Tabela I). Por exemplo, um paciente pesando 60kg com um nível de
creatinina sérica de 2mg/100mL pode ser administrado 60mg (1mg/kg) a cada 16 horas
(2mg/100mL x 8). Essas orientações podem ser consideradas para o tratamento de lactentes e
crianças com insuficiência renal grave.
Precauções e efeitos adversos: Os pacientes tratados com aminoglicosídeos deverão estar sob
observação clínica devido à possível toxicidade associada com o seu uso. Pacientes adultos e
pediátricos que deverão receber tratamentos acima de 7 – 10 dias de Gentamicin (sulfato de
gentamicina) para o tratamento de infecções graves, ou que forem tratados com doses
maiores que a recomendada de acordo com a idade, peso, ou função renal estimada, devem
ter avaliação da função renal e dos eletrólitos séricos antes do início do tratamento e
periodicamente durante a terapia. Como com outros aminoglicosídeos, Gentamicin (sulfato de
gentamicina) é potencialmente nefrotóxico. O risco de nefrotoxicidade é maior em pacientes
com a função renal comprometida e que recebem alta dose ou tratamento prolongado.
Adicionalmente, ototoxicidade, vestibular e auditiva, pode ocorrer em pacientes tratados com
Gentamicin (sulfato de gentamicina), primeiramente em pacientes com dano renal pré-
existente e em pacientes com a função renal normal, tratados com altas doses e/ou por
períodos maiores do que os recomendados. Recomenda-se vigilância das funções renal e do
oitavo par craniano durante o tratamento, principalmente em pacientes com insuficiência
renal suspeita ou conhecida. Na urina, deve-se pesquisar se há diminuição da gravidade
específica, aumento da excreção de proteína e presença de células ou cilindros. Os níveis
séricos de nitrogênio e ureia (BUN), a creatinina sérica, ou a depuração de creatinina deverão
ser determinados periodicamente. Quando possível audiogramas em série são recomendados,
principalmente em pacientes de alto-risco. Os sinais de ototoxicidade (tontura, vertigens,
ataxia, zumbidos, ruídos no ouvido e diminuição da audição), ou de nefrotoxicidade, requerem
modificação de dose ou suspensão do antibiótico. Como com outros aminoglicosídeos, em
raros casos, as alterações nas funções renal e do oitavo par craniano não se manifestam até o
término do tratamento. As concentrações séricas de aminoglicosídeos deverão ser
monitoradas, quando possível, para assegurar níveis adequados e evitar níveis potencialmente
tóxicos. Ajustar a dose a fim de evitar concentrações máximas acima de 12mcg/mL e
concentrações mínimas acima de 2mcg/mL. Pico excessivo e/ou concentrações séricas de
aminoglicosídeos podem aumentar o risco de toxicidade renal e do oitavo par craniano. Em
pacientes com queimaduras extensas, a farmacocinética alterada pode resultar em diminuição
das concentrações séricas dos aminoglicosídeos. Nesses pacientes tratados com gentamicina,
deverão ser determinadas as concentrações séricas como base para o ajuste da dose.
Antibióticos aminoglicosídeos devem ser usados com precaução em pacientes que apresentam
distúrbios neuromusculares, como miastenia gravis, parkinsonismo ou botulismo infantil, uma
vez que, teoricamente, esses agentes podem agravar a debilidade muscular devido aos seus
potentes efeitos do tipo curare sobre a junção neuromuscular. Há relatos de casos de uma
síndrome similar à Síndrome de Fanconi, com acidose metabólica e aminoacidúria, em alguns
adultos e lactentes tratados com a gentamicina. Alergia cruzada entre aminoglicosídeos foi
demonstrada. Os pacientes devem estar bem hidratados durante o tratamento. Os antibióticos
neurotóxicos e nefrotóxicos podem ser absorvidos em quantidades significativas da superfície
do corpo após irrigação ou aplicação local. O efeito tóxico potencial de antibióticos
administrados dessa maneira deve ser considerado. O tratamento com a gentamicina pode
resultar na proliferação de germes não sensíveis. Caso isto ocorra, iniciar o tratamento
apropriado. A quantidade de gentamicina administrada nas inalações pode variar de acordo
com o tipo de equipamento utilizado e as condições sob as quais se opera. O emprego de um
aminoglicosídeo por via inalatória e sistêmica, concomitantemente, pode resultar em
concentrações séricas mais altas, especialmente quando se emprega a via intratraqueal direta.
Página 6 de 11 Gentamicin (sulfato de gentamicina) contém bissulfito de sódio, composto que
pode causar reações alérgicas, inclusive anafiláticas, que ameaçam a vida, ou crises de asma de
menor gravidade em pacientes susceptíveis. A sensibilidade ao sulfito é observada mais
frequentemente em pacientes asmáticos. Síndrome de Stevens-Johnson e necrose epidérmica
tóxica foram muito raramente relatadas com o uso de aminoglicosídeos, incluindo a
gentamicina. Uso durante a gravidez e lactação Os antibióticos aminoglicosídeos atravessam a
barreira placentária e podem ocasionar dano fetal se administrados a mulheres grávidas. Há
relatos de surdez total bilateral congênita irreversível em crianças cujas mães receberam
aminoglicosídeos, incluindo gentamicina, durante a gravidez. Se a gentamicina for usada
durante a gravidez ou se a paciente engravidar durante o tratamento com gentamicina, ela
deve estar consciente do perigo para o feto. Em mulheres que estão amamentando, a
gentamicina é excretada no leite materno em mínimas quantidades. Ante a possibilidade de
reações adversas graves em lactentes, associadas à administração de aminoglicosídeos, deve-
se considerar a interrupção do aleitamento ou do tratamento, tendo em vista a importância do
fármaco para o benefício da mãe. Categoria de risco na gravidez D. “Este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.” Pacientes geriátricos Os pacientes idosos podem
apresentar redução da função renal, que pode não ser evidente nos resultados dos exames de
rotina, tais como níveis séricos de nitrogênio ou creatinina sérica. A determinação da
depuração de creatinina pode ser mais útil. O monitoramento da função renal durante o
tratamento com a gentamicina, assim como com outros aminoglicosídeos, é particularmente
importante nesses pacientes.
Bulário Amixina
Uso clínico:
Administração Intravenosa: Preparo das soluções: A solução para uso intravenoso é preparada
adicionando-se a dose desejada em 100 ou 200 mL de solução estéril, como soro fisiológico,
soro glicosado a 5% ou outra solução compatível. Nos adultos a administração é feita durante
um período de 30 a 60 minutos. A dose total diária não deve exceder 15 mg/kg/dia. Nos
pacientes pediátricos, o volume de líquido infundido dependera da quantidade tolerada pelo
paciente. Deverá ser um volume suficiente para infundir a amicacina por um período de 30 a
60 minutos. Em lactentes a infusão deverá durar de 1 a 2 horas. A amicacina não deve ser pré-
misturada com outras drogas e deve ser administrada separadamente de acordo com a dose e
a via de administração recomendadas. Os medicamentos para uso parenteral devem ser
examinados previamente à sua administração, para se detectar alterações de coloração ou
presença de partículas sempre que o frasco e a solução permitirem. Os antibióticos
aminoglicosídeos não devem ser pré-misturados com outras drogas, qualquer que seja a via de
administração, mas sim administrados separadamente. Devido aos riscos de toxicidade dos
aminoglicosídeos, não se recomendam doses fixas para tratamento, mas doses baseadas no
peso corpóreo. E fundamental que o cálculo da posologia se ajuste às necessidades de cada
paciente. A solução pode eventualmente tornar-se amarelo-pálida, o que não indica
diminuição de sua potência. Posologia: Deve-se obter o peso do paciente antes do tratamento
para se fazer o cálculo da dose correta. A função renal deve ser avaliada pela medida da
creatinina sérica ou pelo cálculo do clearance de creatinina endógena. A determinação da
ureia sérica não é tão confiável. Estes exames devem ser repetidos periodicamente durante o
tratamento. Sempre que possível devem ser feitas medidas das concentrações séricas de
amicacina, na tentativa de assegurar níveis adequados, porém não excessivos da droga. Se
possível devem ser feitas determinações das concentrações mínimas e dos picos séricos
intermitentemente durante o tratamento, evitando-se concentrações de pico (30 a 90 minutos
após a injeção) superiores a 35 μg/mL e concentrações mínimas (um pouco antes da próxima
dose) acima de 10 μg/mL. A posologia deve ser ajustada conforme indicado. Em pacientes com
função renal normal, pode ser usada dose única diária; nestes casos as concentrações máximas
podem exceder 35 μg/mL. Administração Intramuscular e Intravenosa para Pacientes com
Função Renal Normal: A dose intramuscular ou intravenosa recomendada para adultos e
crianças com função renal normal é de 15 mg/kg/dia dividida em 2 ou 3 tomadas em intervalos
regulares, ou seja, 7,5 mg/kg a cada 12 horas ou 5 mg/kg a cada 8 horas. A dose para pacientes
com excesso de peso não deve exceder 1,5 g/dia. Nos prematuros, a dose recomendada é de
7,5 mg/kg a cada 12 horas. Recém-nascidos devem receber uma dose de ataque de 10 mg/kg
seguida de 7,5 mg/kg a cada 12 horas. Crianças e lactentes com mais de 2 semanas devem
receber 7,5 mg/kg a cada 12 horas ou 5 mg/kg a cada 8 horas. Dose Única Diária:
Alternativamente, em pacientes com função renal refletida por um clearance de creatinina ≥
50 mL/min, uma dose única intravenosa diária de 15 mg/kg em adultos ou 20 mg/kg em
crianças (com mais de 1 mês de vida) pode ser administrada em casos de bacteremia,
septicemia, infecções do trato respiratório, infecções complicadas do trato urinário, infecções
intra-abdominais e, empiricamente, em neutropenia febril. Dados sobre o uso da dosagem
única diária em pacientes com envolvimento de outros órgãos são limitados. Deve-se ter
cuidado no cálculo das doses. O frasco contendo a solução de 50 mg/mL poderá ser ainda mais
diluída para proporcionar doses precisas em prematuros de baixo peso. A duração habitual do
tratamento é de 7 a 10 dias, sendo que a dose total diária da droga não deve exceder 15 a 20
mg/kg/dia, qualquer que seja a via de administração. No caso de infecções resistentes ou
complicadas onde o tratamento pode ultrapassar 10 dias, deve-se reavaliar o uso de sulfato de
amicacina e, no caso deste ser continuado, monitorar os níveis séricos de amicacina, bem
como as funções renal, vestibular e auditiva. Com a dosagem recomendada, casos de infecção
não complicada causadas por microrganismos sensíveis à amicacina geralmente respondem
após 24 a 48 horas. Se não ocorrer melhora clínica em 3 a 5 dias, o tratamento deve ser
interrompido e refeitos os testes de sensibilidade aos antibióticos. O fracasso do tratamento
pode ser devido à resistência do microrganismo ou à presença de foco séptico, neste caso
requerendo drenagem cirúrgica. Nos casos de infecções não complicadas do trato urinário
onde estiver indicado o uso de sulfato de amicacina, a dose total diária pode ser de 500 mg
divididas em 2 tomadas (250 mg duas vezes ao dia) ou em 1 só tomada, durante 7 a 10 dias.
Administração para Pacientes com Disfunção Renal: Em pacientes com deficiência renal
representada por clearance de creatinina < 50 mL/min, a administração da dose diária total de
amicacina em doses únicas diária não é aconselhável, já que estes pacientes estarão expostos
a maiores concentrações mínimas por período prolongado. Ver abaixo ajuste de dose para
paciente com disfunção renal. Para pacientes com insuficiência renal que seguem a posologia
usual (2 ou 3 vezes por dia), sempre que possível, deve-se monitorar as concentrações séricas
de amicacina através de métodos adequados. As doses podem ser ajustadas em pacientes com
disfunção renal quer pela administração das doses normais a intervalos prolongados, quer pela
administração de doses reduzidas a intervalos fixos. Ambos os métodos baseiam-se nos
valores do clearance de creatinina ou creatinina sérica do paciente uma vez que estes se
relacionam com as meias-vidas dos aminoglicosídeos em pacientes com função renal
diminuída. Estes esquemas posológicos devem ser usados de acordo com os exames clínicos e
laboratoriais do paciente e devem ser modificados se necessário. Nenhum dos métodos deve
ser usado quando o paciente estiver em diálise. Doses Normais em Intervalos Prolongados: Se
não houver possibilidade de se obter o clearance de creatinina, mas o paciente estiver
estabilizado, o intervalo em horas para administração de doses normais (i.e.: para pacientes
com função renal normal em um esquema posológico de duas vezes ao dia, 7,5 mg/kg), será
obtido multiplicando-se o valor da creatinina sérica por 9. Assim, um paciente com creatinina
sérica de 2 mg/100 mL receberá a dose única recomendada de 7,5 mg/kg a cada 18 horas.
Doses Reduzidas a Intervalos Fixos entre as doses: Quando a função estiver alterada e se
desejar administrar sulfato de amicacina em intervalos fixos, a dose deverá ser reduzida. A
concentração sérica de sulfato de amicacina deve ser medida nestes pacientes para se
assegurar uma administração precisa e evitar concentrações excessivas. Se o paciente estiver
estabilizado e não dispondo de determinações séricas, utilizam-se os valores de creatinina
sérica e clearance de creatinina como os parâmetros de avaliação da função renal mais
facilmente disponíveis para uso como guia de dosagem. Iniciar o tratamento com a dose de 7,5
mg/kg como dose de ataque, que é a mesma recomendada para pacientes com função renal
normal calculada acima. Para se determinar as doses de manutenção administradas a cada 12
horas, deve-se reduzir a dose de ataque proporcionalmente à redução do clearance de
creatinina do paciente: Dose de manutenção a cada 12 horas: (CC = clearance de creatinina) CC
normal em mL/min (CC = clearance de creatinina) Uma outra alternativa mais grosseira de se
determinar a dose reduzida em intervalos de 12 horas (para pacientes com valores conhecidos
de creatinina sérica no estado de equilíbrio ou steady-state), é dividir a dose normalmente
recomendada pela creatinina sérica do paciente. Os esquemas acima não são recomendações
rígidas, mas guias práticos para ajustar a posologia, quando os níveis séricos de amicacina não
puderem ser obtidos. Blau Farmacêutica S/A
Bulário Tobramicina
Características: Os estudos in vitro têm demonstrado que a tobramicina é ativa contra cepas
sensíveis dos seguintes microrganismos: Staphylococci, inclusive S. aureus e S. epidermidis
(coagulase positivos e coagulase negativos), incluindo cepas resistentes à penicilina.
Streptococci, inclusive algumas espécies do grupo A beta-hemolítico, algumas espécies não
hemolíticas e algumas cepas de Streptococcus pneumoniae. Pseudomonas aeruginosa,
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus mirabilis, Morganella
morganii, maioria das cepas de Proteus vulgaris, Haemophilus influenzae e H. aegyptius,
Moraxella lacunata, Acinetobacter calcoaceticus e algumas espécies de Neisseria. Os estudos
de sensibilidade bacteriana demonstram que muitos microrganismos resistentes à gentamicina
conservam a sensibilidade à tobramicina.
Uso clínico: Não deve ser injetado. Exclusivamente para uso oftálmico. Para evitar possível
contaminação do frasco, não se deve tocar a ponta do frasco em qualquer superfície. Nos
casos leves a moderados, pingar uma ou duas gotas no olho afetado a cada 4 horas. Nos casos
de infecções graves, pingar duas gotas no olho de hora em hora até melhorar e depois reduza
a dose antes de interromper o tratamento.
Fertilidade Não foram realizados estudos para avaliar o efeito da administração oftálmica da
tobramicina solução gotas sobre a fertilidade humana. Gravidez Não há, ou é limitada a
quantidade de dados sobre a utilização oftálmica da tobramicina em mulheres grávidas. A
tobramicina pode atravessar a placenta para o feto após a administração intravenosa em
mulheres grávidas. Não é esperado que a tobramicina cause ototoxicidade através da
exposição in útero. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva após a
administração de tobramicina com dosagens consideradas suficientemente em excesso da
dose oftálmica humana máxima de tobramicina solução gotas, portanto não há relevância
clínica. A tobramicina não tem demonstrado induzir teratogenicidade em ratos e coelhos. A
tobramicina solução gotas deve ser utilizada durante a gravidez somente se for claramente
necessário. Este medicamento pertence à categoria B de risco de gravidez, logo, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Bulário Rifampicina
É bem absorvida pelo tratogastrointestinal, mas esta absorção se reduz quando é administrada
com alimentos. Depois de completamente absorvida os níveis plasmáticos médios são obtidos
dentro de 1 e 4 horas. Liga-se em 80% às proteínas e é muito solúvel em lipídios. Tem ampla
distribuição orgânica incluindo o sistema nervoso. Atravessa a barreira placentária e é
encontrada no leite materno. A metabolização é hepática. A sua meia-vida é de três horas
após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua
duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos.
Uso clínico: Azitromicina di-hidratada pode ser administrada com ou sem alimentos.
Azitromicina di-hidratada deve ser administrada em dose única e diária. A posologia de acordo
com a infecção é a seguinte: Uso em adultos: para o tratamento de doenças sexualmente
transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria
gonorrhoeae (tipos de bactérias) sensíveis, a dose é de 1000 mg, em dose oral única. Para
todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total de 1500 mg
deve ser administrada em doses diárias de 500 mg, durante 3 dias. Uso em Crianças: a dose
máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg. Azitromicina
di-hidratada comprimidos revestidos deve ser administrada somente em crianças pesando
mais que 45 kg. Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento da faringite
estreptocócica (infecção da faringe causada por Streptococcus) pediátrica deve ser
administrada sob diferentes esquemas posológicos. A dose total de 30 mg/kg deve ser
administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias. PH 3746 BU 01a VP SAP
4825300 05/19 310mm BU AZITROMICINA 500MG COMR SAP 4825300.indd 1 190mm
08/05/19 14:28 Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite média aguda é a
dose única de 30 mg/kg. Para o tratamento da faringite estreptocócica (infecção da faringe
causada por Streptococcus) em crianças, foi demonstrada a eficácia de azitromicina di-
hidratada administrada em dose única diária de 10 mg/kg ou 20 mg/kg, por 3 dias. Não se deve
exceder a dose diária de 500 mg. Entretanto, a penicilina é geralmente o fármaco escolhido
para o tratamento da faringite causada por Streptococcus pyogenes (tipo de bactéria),
incluindo a profilaxia da febre reumática (alteração das válvulas cardíacas). Uso em Pacientes
Idosos: a mesma dose utilizada em pacientes adultos é utilizada em pacientes idosos. Uso em
Pacientes com Insuficiência Renal (diminuição da função dos rins): não é necessário ajuste de
dose em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. No caso de insuficiência renal
grave, azitromicina di-hidratada deve ser administrada com cautela (ver questão “4. O que
devo saber antes de usar este medicamento?”). Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática
(diminuição da função do fígado): as mesmas doses administradas a pacientes com a função
hepática normal podem ser utilizadas em pacientes com insuficiência hepática leve a
moderada. Entretanto, pacientes com insuficiência hepática grave devem utilizar azitromicina
di-hidratada com cuidado (ver questão “4. O que devo saber antes de usar este
medicamento?”)
Bulário Oxitetraciclina
Uso clínico: Terramicina® não deve ser administrada com leite ou com o estômago cheio,
porque os alimentos e alguns laticínios interferem na absorção. Terramicina® deve ser
administrada 1 hora antes ou 2 horas após as refeições. Para evitar irritações e ulcerações
(lesões na mucosa) esofágicas (no esôfago), recomenda-se: (1) uso com quantidades
adequadas de líquido e (2) não se deitar por pelo menos 30 minutos após a ingestão da
medicação. A duração do tratamento varia de acordo com o tipo de infecção. Portanto, o
tratamento não deve ser interrompido antes do tempo orientado pelo seu médico, mesmo
que já tenha sido obtida uma resposta (melhora dos sintomas) inicial. A dose total diária de
Terramicina® deve ser administrada em doses igualmente divididas, a cada 6 horas. O
tratamento deve ser mantido por no mínimo 24-48 horas após o desaparecimento dos
sintomas e febre. Uso em Adultos: a dose diária usual de Terramicina® é de 1-2 g dividida em 4
doses iguais, dependendo da gravidade da infecção. Em adultos com infecções de gravidade
moderada é possível a administração da dose normal de 1 g/dia, dividida em 500 mg 2 vezes
ao dia. Em pacientes com insuficiência renal, a dose total deve ser diminuída pela redução da
dose individual recomendada e/ou pelo aumento do intervalo de tempo entre as doses. Para o
tratamento de brucelose a administração de Terramicina® 500 mg, 4 vezes/dia por 3 semanas,
deve ser acompanhada de 1 g de estreptomicina via intramuscular 2 vezes ao dia na primeira
semana e 1 vez ao dia na segunda semana. Para o tratamento de sífilis primária e secundária
em pacientes não grávidas e alérgicas à penicilina, recomenda-se Terramicina® 500 mg via
oral, 4 vezes ao dia por 2 semanas. Para o tratamento de sífilis latente ou terciária em
pacientes não grávidas e alérgicas à penicilina, recomendase Terramicina® 500 mg via oral, 4
vezes ao dia por 2 semanas, desde que a duração da infecção seja conhecida como sendo
menos que 1 ano, caso contrário, a Terramicina® deve ser administrada por 4 semanas. Siga a
orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MODO DE USAR E POSOLOGIA: Aves - Uso oral: Diluir o produto na água ou ração e fornecer
aos animais, conforme posologia abaixo: Controle - (a critério do médico veterinário) 15 mg
por quilo de peso vivo ao dia ou 100 g do produto para cada 1.000 litros de água por 5 dias
consecutivos durante os períodos críticos de aparecimento de doenças ou nas reações pós-
vacinais. Tratamento - 30 mg por quilo de peso vivo ao dia ou 100 g do produto para cada 500
litros de água por 5 dias consecutivos. Em casos de doença respiratória crônica complicada,
utilizar 60 mg por quilo de peso vivo ao dia ou 200 g do produto para cada 500 litros de água
por 3 dias consecutivos.
Precauções e efeitos adversos: Sistema sanguíneo e linfático: anemia hemolítica (redução das
células brancas do sangue por destruição das mesmas), trombocitopenia (destruição das
células sanguíneas chamadas plaquetas, responsáveis pela coagulação) , neutropenia (redução
de um tipo de célula branca do sangue) e eosinofilia (redução de um tipo de célula branca do
sangue). Sistema imune: hipersensibilidade, reação anafilática (reação alérgica intensa que
pode levar a risco de morte). . Metabolismo e nutrição: redução do apetite. Sistema nervoso:
fontanelas abauladas (“moleiras” altas), hipertensão intracraniana benigna (pressão alta
dentro do crânio) Cardíaco: pericardite (inflamação da membrana que recobre o coração).
Gastrintestinal: úlcera esofágica (ferida no esôfado), diarreia, glossite (inflamação da língua),
disfagia (dificuldade para engolir), enterocolite (inflamação da parte do intestino chamada de
“grosso”) esofagite (inflamação no esôfago), náusea, vômito, inflamação anal, descoloração
dos dentes. Pele e tecido subcutâneo: púrpura de Henoch-Schonlein (tipo de doença em que
aparecem manchas causadas por extravasamento de sangue na pele), angioedema (inchaço
das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica), urticária
(alergia da pele), rash maculopapular (vermelhidão de pele com lesões altas), rash eritematoso
(vermelhidões de pele), dermatite esfoliativa (reações de pele com descamação),
fotossensibilidade (reação da pele a luz). Musculoesquelético e tecido conjuntivo: lúpus
eritomatoso sistêmico (doença autoimune –em que o sistema de defesa agride o próprio corpo
– que pode atingir todos os órgãos do corpo) Congênito, familiar/genético: hipoplasia dentária
(dentes mal formados) Laboratorial: aumento da uréia sanguínea (aumento da substância
resultante da metabolização das proteínas no sangue). O tratamento com agentes
antibacterianos, incluindo oxitetraciclina, altera a flora normal do cólon (intestino), resultando
em um supercrescimento da bactéria Clostridium difficile. Diarreia associada a C. difficile
(CDAD) deve ser considerada em todos os pacientes que apresentam diarreia após o uso de
antibióticos. É necessário um cuidadoso histórico médico e acompanhamento. Informe ao seu
médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso
do medicamento.
Devido à capacidade que as tetraciclinas têm de se ligar com o cálcio, podem provocar efeitos
cardiovasculares (arritmias), além da deposição no tecido ósseo e nos dentes. Além disso,
também podem causar efeitos tóxicos em células hepáticas (infiltração gordurosa) e renais
(necrose em túbulos proximais). A Oxitetraciclina por ter características irritantes, causa uma
resposta inflamatória e uma reação de regeneração, podendo estimular a reação defensiva do
útero e infiltração de células polimorfonucleares (PMN) para o lúmen do útero, podendo assim
ser considerado um antibiótico muito benéfico para o tratamento das endometrites. Sendo
assim, os animais podem apresentar como efeito colateral arqueamento de dorso momentos
após o tratamento, retornando às condições normais após a última aplicação do produto.
Espécies utilizadas: Humanos, cães, gatos, aves e bovinos.
Bulário Tetraciclina
Seu mecanismo de ação se deve à inibição da síntese proteica, por ligarem-se à fração 30S do
ribossomo bacteriano, impedindo a fixação do ARN de transporte. Com isso, interferem no
aporte e na ligação dos aminoácidos formadores das proteínas.
Uso clínico: Modo de usar O cloridrato de tetraciclina deve ser ingerido com água. Leite e
outros produtos lácteos não devem ser ingeridos durante 1 ou 2 horas antes ou depois da
administração de tetraciclina, pois pode diminuir a eficácia do tratamento. Posologia A dose
para o cloridrato de tetraciclina como antibacteriano sistêmico e antiprotozoário é de 500 mg
a cada 6 horas ou 500 mg a 1 g a cada 12 horas. No tratamento da acne, administra-se,
inicialmente, 500 mg a 2 g ao dia, em doses divididas, nos casos moderados a graves como
adjuvante terapêutico. Após observar melhora, geralmente após 3 semanas, a dose deve ser
reduzida gradualmente para uma dose de manutenção diária de até 1 g. A lesão também pode
ser tratada através da administração do cloridrato de tetraciclina em dias alternados. Na
brucelose, administra-se 500 mg de cloridrato de tetraciclina a cada 6 horas, durante 3
semanas, juntamente a 1 g de estreptomicina por via intramuscular a cada 12 horas, na
primeira semana e uma vez ao dia na segunda semana. Na gonorreia utiliza-se 500 mg a cada 6
horas, durante 5 dias. Para o tratamento da sífilis devem ser administrados 500 mg a cada 6
horas por 15 dias ou por 30 dias no caso da sífilis tardia. O cloridrato de tetraciclina é indicado
para o tratamento da sífilis como alternativa quando a penicilina estiver contraindicada. Nas
infecções uretrais não complicadas, endocervicites ou infecções retais causadas por Chlamydia
trachomatis: 500 mg, 4 vezes ao dia, durante pelo menos 7 dias. O limite máximo para
ingestão diária de cloridrato de tetraciclina é de 4 gramas. Siga a orientação de seu médico,
respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido,
aberto ou mastigado
Bulário Doxiciclina
Espécies utilizadas: A doxiciclina para cães é um antibiótico de largo espectro, ou seja, pode
ser utilizada no combate a vários tipos diferentes de bactérias e alguns parasitas também. É
muito comum que seu uso seja prescrito para combater doenças do trato respiratório e
urinário, gastrointestinal e também oftálmico.
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob
supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi
Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização:
11 de Janeiro de 2020
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