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FACULDADE CESCAGE – MEDICINA VETERINÁRIA

GABRIELLY KACHUTSKI TAMELIN

FARMACOLOGIA

BULÁRIO

PONTA GROSSA

2023
Bulário Sulfadiazina

Nome do fármaco: Sulfadiazina

Grupo farmacológico: Sulfas

Características: Sulfazina atua por ação bacteriostática. A Sulfazina é eficiente no tratamento


das infecções gonocócicas, estafilocócias, estreptocócicas e meningocócicas. As vantagens da
sulfadiazina com relação às outras sulfonamidas são: Maior capacidade de resistir a doses de
uso contínuo ou grandes doses da sulfadiazina sem efeitos prejudiciais, facilidade de alcançar e
manter as necessárias concentrações no sangue para atingir o efeito terapêutico, rápida
penetração no líquido pleural, peritonial e céfalo-raquidiano, que garantirá um inicio do efeito
terapêutico mais rápido, e, finalmente, sua grande solubilidade na urina, diminuindo assim, o
perigo das lesões renais, como o risco da cristalúria. O tempo médio de inicio de ação do
medicamento ocorrede14horasapósasuaadministração.
Farmacodinâmica: A Sulfadiazina é análoga estrutural e antagonista competitiva do ácido para-
aminobenzóico (PABA), impedindo, portanto, a sua utilização pelas bactérias na síntese do ácido fólico
(ácido pteroilglutâmico).

Farmacocinética: A Sulfadiazina é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal. As concentrações


sanguíneas máximas são atingidas 3 a 6 horas após a administração, 20 a 55% da Sulfadiazina absorvida
está ligada a proteínas plasmáticas. Ela penetra no fluido cérebro-espinhal para produzir concentrações
terapêuticas, que podem ser mais da metade daquela do sangue, dentro de 4 horas por administração
oral. Até 40% da Sulfadiazina no sangue está presente como o derivado do acetil. A meia-vida da
Sulfadiazina é de 10 horas aproximadamente; essa é prolongada quando existe diminuição da
capacidade renal. Cerca de 50% da Sulfadiazina administrada oralmente é excretada na urina em 24
horas; 15 a 40% é excretada na forma acetilada. A excreção na urina da Sulfadiazina e dos derivados do
acetil é dependente do ph. Cerca de 30% é excretado inalterado por acetilação rápida e lenta quando a
urina é ácida enquanto cerca de 75% é excretado inalterado por acetilação lenta quando a urina é
alcalina.

Uso clínico: Para adultos: a dose diária recomendada é de 4g ou 8 comprimidos. A dose diária
deve ser fracionada em tomadas. A dose de manutenção deve ser administrada
ininterruptamente durante 3 a 5 dias.

Para criança: a dose inicial recomendada é de 75 mg/kg e a dose de manutenção é de


150mg/kg ao dia fracionada em 4 tomadas.

Siga orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do


tratamento. Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Categoria de risco na gravidez C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Precauções e efeitos adversos: Não deve ser utilizado por pacientes alérgicos à Sulfadiazina ou
outras sulfonamidas.

Quando a administração for prolongada, aconselha-se contagens hematológicas periódicas.


Pacientes com disfunções renais devem ser mantidos sob rigorosa observação, devido a
excreção da sulfa ser via renal, o que pode acarretar acúmulo de medicamento nos tecidos. Em
pacientes recebendo sulfadiazina, a ingestão de líquido é necessária para reduzir o risco de
cristalúria; a urina diária eliminada deve ser 1200 a 1500 ml ou mais. Os pacientes que estejam
em tratamento com Sulfazina devem ® ingerir bastante líquido. Se a urina estiver ácida, tomar
bicarbonato de sódio concomitantemente. O tratamento com sulfadiazina deve ser
interrompido imediatamente se uma erupção cutânea aparecer devido ao perigo de reações
alérgicas severas como a Síndrome de Stevens-Johnson (erupções cutâneas graves que podem
acometer grandes áreas do corpo e mucosas, e que podem levar à morte). Gravidez e Lactação
O uso de Sulfazina deve ser evitado na gravidez porque a sulfadiazina atravessa rapidamente a
barreira placentária e alcança a circulação fetal, tendo mostrado ser teratogênica emratos.

Efeitos Adversos:

Distúrbios gastrintestinais tais como: Náusea, vômito, diarreia e anorexia. Pancreatite.

Cefaléia, vertigem, insônia, convulsões, depressão, reações psicóticas e meningite asséptica,


hipotireoidismo, ataxia.

Zumbido ou tinido, miocardite.

Pele: Prurido, rubor, reações de fotossensibilidade, dermatite esfoliativa, eritema nodoso. Em


casos raros, podem ocorrer reações severas na pele, potencialmente fatal, incluindo necrose
epidérmica tóxica e Síndrome de Stevens-Johnson. Dermatites podem ocorrer com o contato
das sulfonamidas com a pele. Lúpus eritematoso sistêmico, particularmente e exacerbação da
doença préexistente.

Reações de nefrotoxicidade incluindo nefrite túbulointersticial e necrose tubular que pode


resultar em falência renal. Hematúria, oligúria e anúria também podem ocorrer devido a
cristalização na urina da Sulfadiazina ou, no mínimo, de seus metabólitos acetilados solúveis.

Necrose hepática, hepatomegalia e icterícia , eosinofilia pulmonar simples.

Trombocitopenia, leucopenia, anemia aplástica, hipoprotrombinemia, eosinofilia,


agranulocitose e hipoglicemia.

Sulfadiazina é bem tolerado e não apresenta efeitos colaterais relevantes para uso em idosos e
crianças.

Espécies utilizadas: Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso


humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de
suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.

Bulário Sulfadoxina

Nome do fármaco: Sulfadoxina

Grupo farmacológico: Sulfas

Características: Pirimetamina + Sulfadoxina é indicado para o tratamento da malária por P.


falciparum, quando a infecção ocorre em área de resistência à cloroquina.

Pirimetamina + Sulfadoxina é indicado para viajantes que se destinam a áreas onde a malária
por P. falciparum resistente à cloroquina é endêmica.
Sempre que se desejar fazer profilaxia da malária, deve ser considerada a situação da doença,
a possibilidade de ocorrência de efeitos colaterais e, em particular, a tendência à resistência na
área para a qual se destina o viajante. Até o momento, não existe nenhum agente antimalárico
que proteja totalmente o paciente contra a malária, mas a administração consciente de
medicamentos profiláticos pode, habitualmente, prevenir uma evolução da doença.

Farmacodinâmica: Pirimetamina + Sulfadoxina atua sobre os agentes causadores da malária,


graças à potencialização recíproca de seus dois componentes.Devido à esta marcante ação
sinérgica, as formas eritrocíticas assexuadas dos parasitas da malária (trofozoítos e
esquizontes) são eliminadas com uma única dose. Este efeito é possível graças ao bloqueio de
duas enzimas envolvidas na biossíntese do ácido folínico dos parasitas.

Farmacocinética: Após administração de 1 comprimido, níveis plasmáticos máximos de


pirimetamina (0,21 mg/L) e sulfadoxina (63,2 mg/L) são alcançados em cerca de 4 horas
(médias obtidas em 14 voluntários). O volume de distribuição da sulfadoxina e da
pirimetamina é de 0,14 L/kg e 2,3 L/kg, respectivamente. Em pacientes que administram 1
comprimido por semana (dose recomendada para profilaxia da malária em adultos), espera-se
que a concentração plasmática média no steady state (estado de equilíbrio dinâmico) seja de
0,15 mg/L de pirimetamina após, aproximadamente, 4 semanas e de 98 mg/L de sulfadoxina
após, aproximadamente, 7 semanas. A ligação às proteínas plasmáticas é de,
aproximadamente, 90% para pirimetamina e sulfadoxina. Ambas as substâncias atravessam a
placenta e passam para o leite materno.

Outros: Pirimetamina + Sulfadoxina é também eficaz em infecções causadas por Toxoplasma


gondii e na profilaxia de pneumonia por Pneumocystis carinii.

Uso clínico: O comprimido de Pirimetamina + Sulfadoxina deve ser administrado por via oral
junto com 1 copo com água.

Os comprimidos de Pirimetamina + Sulfadoxina não devem ser mastigados.

As ampolas devem ser aplicadas em injeção intramuscular profunda. Não devem ser
adicionadas a soluções para infusão venosa.

USO ORAL: Comprimido (500 mg de sulfadoxina + 25 mg de pirimetamina)>>

USO INJETÁVEL: >Injetável (500 mg de sulfadoxina + 25 mg de pirimetamina)/2,5 mL

Para facilitar a abertura da ampola, segure no corpo da mesma e pessione no ponto indicado.

O comprimido de Fansidar deve ser engolido junto com 1 copo com água.

Tratamento curativo da malária com dose única

Adultos (gt; 45 kg) deverão tomar 3 comprimidos.

Em crianças, o número de comprimidos a serem tomados deve ser de acordo com o peso,
como segue abaixo:

Crianças com 5 – 10 kg: ½ comprimido;

Crianças com 11 – 20 kg: 1 comprimido;


Crianças com 21 – 30 kg: 1 e ½ comprimido;

Crianças com 31 – 45 kg: 2 comprimidos.

Precauções e efeitos adversos: Nas doses recomendadas Pirimetamina + Sulfadoxina é,


geralmente, muito bem tolerado.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 meses de idade.

Como acontece com outros medicamentos que contêm sulfonamidas e/ou pirimetamina,
podem ocorrer às seguintes reações adversas ou de hipersensibilidade:

Erupção cutânea, prurido, urticária, fotossensibilidade e queda de cabelo.

Cefaléia, febre e polineurite, tontura.

Eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell.

Vômito, diarreia e estomatite.

Leucopenia (usualmente assintomática), trombocitopenia e anemia megaloblástica.

Infiltração pulmonar semelhante à alveolite eosinofílica ou alérgica.

Agranulocitose e púrpura.

Hepatite, aumento transitório de enzimas hepáticas.

Doença do soro e pericardite alérgica.

Sensação de plenitude e náuseas, fadiga.

Deve-se evitar exposição excessiva ao sol, durante o uso de Pirimetamina + Sulfadoxina.

Quando Pirimetamina + Sulfadoxina é administrado por mais de 3 meses, deve-se fazer


hemograma regularmente.Durante a administração prolongada de altas doses de
Pirimetamina + Sulfadoxina, como no tratamento da toxoplasmose, pode-se prevenir a
deficiência de ácido fólico pela administração de ácido folínico. Os pacientes devem ser
advertidos de que dor de garganta, febre, tosse, dispnéia ou púrpura podem ser os primeiros
sinais de efeitos colaterais graves. Especialmente, o uso de Pirimetamina + Sulfadoxina deve
ser imediatamente interrompido aos primeiros sinais de erupções na pele, diminuição
significativa das células do sangue ou uma superinfecção bacteriana ou fúngica. O álcool
benzílico contido nas ampolas de Pirimetamina + Sulfadoxina pode levar a danos no recém-
nascido, especialmente no prematuro. Portanto, para estes pacientes, Pirimetamina +
Sulfadoxina ampolas só deve ser utilizado se não houver alternativa terapêutica disponível.

Espécies utilizadas:

Bulário Enrofloxacina
Nome do fármaco: Enrofloxacina

Grupo farmacológico: Fluoroquinolonas

Características

É especialmente indicado nas:

Infecções entéricas (diarréias) causadas por Escherichia coli, Campylobacter spp., Salmonella
spp.

Infecções dérmicas (piodermites) causadas por Staphylococcus intermedius, Staphylococcus


aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli, Pseudomonas spp. e Proteus mirabilis.

Otites causadas por Pseudomonas spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Proteus spp.

Infecções respiratórias (pneumonias) causadas por Klebsiella spp., Staphylococcus spp.,


Streptococcus spp., Pseudomonas spp., Proteus spp., Pasteurella spp., Bordetella
bronchiseptica, Escherichia coli e Mycoplasma spp.

Infecções geniturinárias causadas por Escherichia coli, Streptococcus spp., Proteus spp,
Pseudomonas spp., Enterobacter spp., Brucella spp., Mycoplasma spp., Klebsiella spp. e
Staphylococcus spp.

É também indicado no tratamento profilático de infecções pós-operatórias, lesões traumáticas


e outras afecções de origem bacteriana causadas por agentes sensíveis à ação da
Enrofloxacina.

Uso clínico: Para cães e gatos, administrar 5 mg de enrofloxacina/kg de peso vivo ao dia, o que
equivale a 1 comprimido para cada 30 kg de peso vivo. O período mínimo de tratamento
geralmente é de 7 dias, entretanto, tratamentos mais prolongados podem ser realizados a
critério do Médico Veterinário

De forma geral, recomenda-se a manutenção do tratamento por pelo menos 2 dias após o
desaparecimento dos sintomas.

Precauções e efeitos adversos: Tendo em vista a possibilidade da ocorrência de efeitos


artropáticos, não administrar o produto em animais na fase de crescimento rápido. Nos cães
de raças pequenas e médias, essa fase ocorre entre 2 e 8 meses de idade. Nas raças grandes,
esse período pode atingir 18 meses. Não utilizar em felinos com menos de 8 semanas de vida.

Raramente, os animais tratados com Enrofloxacina podem apresentar anorexia, vômitos,


diarréia e elevação das enzimas hepáticas.

Em felinos, existem relatos da ocorrência de degeneração retiniana relacionada ao tratamento


com doses mais elevadas de Enrofloxacina. Recomenda-se não exceder a dose terapêutica
diária indicada para essa espécie. Existem relatos raros de reações de hipersensibilidade
associadas ao uso da Enrofloxacina.

Utilizar com cautela em animais com nefropatia grave.

Não administrar em pacientes com histórico de hipersensibilidade às quinolonas.


Espécies utilizadas: Enrofloxacina é indicada para cães e gatos no tratamento de infecções
causadas por bactérias gram-negativas e gram-positivas, além de micoplasmas e espiroquetas
sensíveis à Enrofloxacina.

Bulário Ciprofloxacina

Nome do fármaco: Ciprofloxacina

Grupo farmacológico: Fluoroquinolonas

Características: O Cloridrato de Ciprofloxacino é um antibiótico pertencente ao grupo das


quinolonas. Seu mecanismo de ação decorre do bloqueio de DNA girase, resultando em eeito
bactericida contra amplo espectro de bactérias Grampositivas e Gram-negativas.

Propriedades farmacodinâmica: O Cloridrato de Ciprofloxacino é um agente antibacteriano


quinolônico sintético, de amplo espectro (código ATC: J01MA02).

Mecanismo de Ação:O Cloridrato de Ciprofloxacino tem atividade in vitro contra uma ampla
gama de microrganismos gram-negativos e gram-positivos. A ação bactericida do Cloridrato de
Ciprofloxacino resulta da inibição da topoisomerase bacteriana do tipo II (DNA girase) e
topoisomerase IV, necessárias para a replicação, transcrição, reparo e recombinação do DNA
bacteriano.

Mecanismo de Resistência: A resistência in vitro ao Cloridrato de Ciprofloxacino é frequente


por mutação das topoisomerases bacterianas e se desenvolve lentamente em várias etapas. A
resistência ao Cloridrato de Ciprofloxacino devida a mutações espontâneas ocorre com uma
frequência entre <10-9 e 10-6. A resistência cruzada entre as fluoroquinolonas aparece,
quando a resistência surge por mutação. As mutações únicas podem reduzir a sensibilidade,
em lugar de produzir resistência clínica, mas as mutações múltiplas, em geral levam à
resistência clínica ao Cloridrato de Ciprofloxacino e à resistência cruzada entre as quinolonas.
A impermeabilidade bacteriana e/ou expressão das bombas de efluxo podem afetar a
sensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino. Está relatada resistência mediada por
plasmídeos e codificada por gene qnr. Os mecanismos de resistência que inativam as
penicilinas, as cefalosporinas, os aminoglicosídeos, os macrolídeos e as tetraciclinas podem
não interferir na atividade antibacteriana do Cloridrato de Ciprofloxacino e não se conhece
nenhuma resistência cruzada entre o Cloridrato de Ciprofloxacino e outros grupos
antimicrobianos.

Os microrganismos resistentes a esses medicamentos podem ser sensíveis ao Cloridrato de


Ciprofloxacino.

A concentração bactericida mínima (CBM) geralmente não excede a concentração inibitória


mínima (CIM) em mais que o dobro.

Cloridrato de Ciprofloxacino é indicado para infecções oculares causadas por microrganismos


susceptíveis. Úlceras de córnea por Pseudomonas aeruginosa, Serratia arcescens,
Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Streptococcus pneumoniae,
Streptococcus (Grupo Viridans). Conjuntivites por Staphylococcus aureus, Staphylococcus
epidermidis e Streptococcus pneumoniae.
Cloridrato de Ciprofloxacino é apropriado para o tratamento de infecções onde se deseja uma
ação local e não geral.

Cloridrato de Ciprofloxacino está indicado nas otites externas localizadas ou difusas


acompanhadas de reação inflamatória severa causada por bactérias sensíveis ao Cloridrato de
Ciprofloxacino. Também está indicado na fase aguda das otites médias, onde uma secreção
mucopurulenta é liberada do tímpano perfurado. A Pseudomonas aeruginosa é um dos
microrganismos mais comumente encontrados nestas afecções. Cloridrato de Ciprofloxacino
também está indicado em outras infecções do ouvido nas quais a Pseudomonas aeruginosa
e/ou outras bactérias susceptíveis estão presentes ou possam estar presentes (otite média
perfurada e condutos timpânicos supurativos).

Uso clínico: Cloridrato de Ciprofloxacino é contraindicado em pacientes com história de


hipersensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino, a outros derivados quinolônicos ou aos
demais componentes de sua fórmula.

Pomada Oftálmica: Usualmente aplica-se uma pequena quantidade no saco conjuntival


inferior, 3 a 4 vezes por dia, ou a critério médico. Para maior comodidade, Cloridrato de
Ciprofloxacino solução oftálmica poderá ser utilizada durante o dia e Cloridrato de
Ciprofloxacino pomada oftálmica à noite, ao deitar-se.

Solução Oftálmica: Dose usual para tratamento de úlcera de córnea

Ao iniciar o tratamento: 2 gotas a cada 15 minutos durante as primeiras 6 horas. No restante


do dia, instilar 2 gotas a cada 30 minutos.

No segundo dia: 2 gotas a cada 1 hora.

Do terceiro ao décimo quarto dia: 2 gotas a cada 4 horas.

O tratamento poderá continuar por mais de 14 dias, se não tiver ocorrido a reepitelização da
córnea.

Dose usual para tratamento de Conjuntivite bacteriana: Instilar 1 ou 2 gotas a cada 2 horas
durante os primeiros 2 dias de tratamento.Instilar, então, 1 a 2 gotas a cada 4 horas, durante
os 5 dias subsequentes.

Comprimido 500mg, para uso oral :Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um
pouco de líquido, independentemente das refeições. Quando ingeridos com o estômago vazio,
a substância ativa é absorvida mais rapidamente. Os comprimidos não devem ser
administrados com produtos lácteos ou bebidas enriquecidas com minerais (por exemplo,
leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio).

Duração do tratamento: a duração do tratamento depende da gravidade da doença e do curso


clínico e bacteriológico. É essencial manter-se o tratamento durante pelo menos 3 dias após o
desaparecimento da febre e dos sintomas clínicos.

O uso prolongado do Cloridrato de Ciprofloxacino pode ocasionalmente favorecer a infecção


por microrganismos não sensíveis, inclusive fungos. Se ocorrer superinfecção, deverão ser
tomadas medidas apropriadas.
Cloridrato de Ciprofloxacino contém cloreto de benzalcônio, o qual pode ser irritante e causar
reações na pele.

Precauções e efeitos adversos:

Pomada Oftálmica: Ardência ou desconforto local . Nos ensaios clínicos envolvendo pacientes
com úlcera de córnea bacteriana, com administração freqüente da droga, foi observado o
aparecimento de um precipitado branco cristalino na porção superficial da córnea em 16,6%
dos pacientes (35 em 210 pacientes). O precipitado não impediu a continuação do tratamento,
nem afetou adversamente o curso clínico da úlcera ou acuidade visual.

Formação de crostas na margem da pálpebra, sensação de corpo estranho, prurido, hiperemia


conjuntival e mau gosto na boca após a instilação

Manchas na córnea, ceratopatia/ceratite, reações alérgicas, edema de pálpebra,


lacrimejamento, fotofobia, infiltrado corneano,náusea e declínio na acuidade visual.

Vômito, aumento transitório das transaminases, rash cutâneo

Trombocitopenia, plaquetose, confusão e desorientação, alucinações, parestesia, disestesia,


convulsão, vertigem, distúrbios visuais, perda de audição, taquicardia, vasodilatação,
hipotensão, alteração hepática transitória, icterícia, insuficiência renal, edema

Pancitopenia, depressão da medula óssea, choque anafilático, reações psicóticas, enxaqueca,


distúrbios do olfato, alteração da audição, vasculite, pancreatite, necrose hepática, petéquias,
ruptura de tendão

Gravidez e Lactação

Categoria de risco na gravidez: C.

Os estudos em animais revelaram efeitos adversos no feto (teratogênicos ou embriogênicos ou


outro) e não existem estudos controlados em mulheres. Este medicamento só deve ser usado
durante a gravidez apenas se os benefícios justificarem o risco potencial para o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

A quantidade de evidências e/ou consenso entre os especialistas sugerem que esta droga
representa um risco mínimo ao bebê, quando utilizado durante a amamentação.

Espécies utilizadas: Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso


humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O
uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário. Utilizado em
cães e em gatos.

Bulário Amoxilina

Nome do Fármaco: Amoxicilina

Grupo Farmacológico: Antimicrobianos - Penicilinas.


Características: A amoxicilina é uma penicilina semissintética, que apresenta amplo espectro
de ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. É rapidamente absorvida pelo trato
gastrointestinal e amplamente distribuída pelos tecidos corporais, incluindo pulmões, fígado,
rim e baço. Sua meia-vida plasmática é de cerca de 1 hora em cães, e pode variar de acordo
com a espécie animal.

Propriedades Farmacodinâmicas: Amoxicilina contém como princípio ativo a Amoxicilina –


quimicamente, D-(-)-alfa-amino p-hidroxibenzil penicilina –, uma aminopenicilina
semissintética do grupo betalactâmico de antibióticos. Tem amplo espectro de atividade
antibacteriana contra muitos microrganismos gram-positivos e gram-negativos, agindo através
da inibição da biossíntese do mucopeptídeo da parede celular.

Amoxicilina age rapidamente como bactericida e possui o perfil de segurança de uma


penicilina. A Amoxicilina é suscetível à degradação por betalactamases e, portanto, o espectro
de atividade de Amoxicilina não abrange os microrganismos que produzem essas enzimas,
entre eles Staphylococcus resistente e todas as cepas de Pseudomonas, Klebsiella e
Enterobacter.

A prevalência de resistência adquirida é dependente do tempo e localização geográfica e para


algumas espécies pode ser muito alta. É desejável que se tenham informações locais quanto à
resistência, particularmente quando se tratar de infecções graves.

Uso clínico: A amoxicilina é indicada para o tratamento de infecções bacterianas em diversas


espécies animais, incluindo cães, gatos, bovinos e equinos. É utilizada no tratamento de
infecções do trato urinário, respiratório, gastrointestinal, dermatológicas, entre outras.

Comprimido: Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem mastigar. Se necessário,


podem ser partidos pela metade e engolidos sem mastigar.

Para minimizar uma potencial intolerância gastrintestinal, deve-se administrar o medicamento


no início da refeição. A absorção da Amoxicilina é otimizada quando o paciente ingere o
comprimido no início da refeição.

Cápsula: As cápsulas devem ser ingeridas inteiras com água. Não devem ser mastigadas.

Suspensão Oral

Preparo da suspensão: Verifique se o selo está intacto antes do uso do produto.

Para liberar o pó que fica preso no fundo do frasco, agite-o antes de abri-lo. Isso facilitará a
reconstituição.

Ponha água filtrada no frasco até a marca indicada e agite-o bem para que o pó se misture
totalmente com a água.

Se a mistura não atingir a marca indicada, espere a espuma baixar e complete (lentamente)
com água filtrada, agite outra vez o frasco e espere a espuma baixar até que o produto atinja
exatamente a marca indicada.

Utilize a colher dosadora para tomar o medicamento.

A suspensão oral, após a reconstituição, ficará estável por 14 dias se for conservada em
geladeira (entre 2ºC e 8ºC).

Agite a suspensão oral antes de usá-la.


Precauções: O uso de amoxicilina deve ser evitado em animais com hipersensibilidade às
penicilinas. Em cães e gatos, precaução deve ser tomada em relação à dose devido à sua
metabolização hepática. A utilização prolongada e/ou inadequada pode levar ao
desenvolvimento de bactérias resistentes. Recomenda-se a realização de testes de
sensibilidade bacteriana antes da prescrição do medicamento. Não é indicado para gestantes e
lactantes.

Efeitos adversos: Os efeitos adversos mais comuns incluem diarreia, vômitos, anorexia e
reações alérgicas, que podem variar de um simples prurido a choque anafilático e óbito. Pode
ocorrer superinfecção por Candida ou outros germes resistentes. Alterações hepáticas e renais
também podem ocorrer.

Espécies utilizadas: A amoxicilina é amplamente utilizada em cães, gatos, bovinos, equinos e


outras espécies animais. A dose e duração do tratamento podem variar de acordo com a
espécie e gravidade da infecção, devendo ser prescrito pelo médico veterinário.

Bulário Ceftiofur

Nome do fármaco: Ceftiofur

Grupo farmacológico: Cefalosporinas

Características: O ceftiofur é resistente às enzimas beta-lactamases que inativam certos


antimicrobianos como as penicilinas. Por isso, seu espectro de atividade é amplo, comparável
ao da penicilina G, acrescentando-se maior atividade em relação às bactérias gram-negativas.

FÓRMULA: Cada 100 mL contém:

Ceftiofur (Cloridrato)................................................... 5,00 g

Veículo................... q.s.p............................................. 100,00 mL

FARMACOCINÉTICA: Após aplicação intramuscular o ceftiofur é rapidamente absorvido caindo


na corrente sanguínea. O seu principal metabolito é o desfuroilceftiofur e tem capacidade se
ligar com cisteína, glutationa e as proteínas plasmáticas e tecidulares. A eliminação é feita
através da urina para todas as espécies.

FARMACODINÂMICA: O ceftiofur (β-lactâmicos) é um bactericida pois impedem a síntese da


parede celular bacteriana. Os β-lactâmicos ligam-se a uma serie de enzimas, conhecidas como
proteínas de ligação que estão envolvidas nos estágios finais da síntese da parede celular. A
ligação do β-lactâmicos à proteína de ligação ocorrerá a formação defeituosa da parede
celular, que serão osmoticamente instáveis, levando a lise dessa bactéria e consequentemente
a sua morte

PRAZO DE VALIDADE: 02 (dois) anos após a data de fabricação. Após a primeira perfuração o
produto pode ser utilizado por até 60 dias. APRESENTAÇÃO: Frascos de vidro âmbar com 50 mL
e 100 mL Conservar as embalagens fechadas, em local seco e fresco, à temperatura ambiente
(15°C a 30ºC), ao abrigo da luz solar, fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Uso clínico: Bovinos: Administrar por via muscular profunda 1,0 a 2,0 mL/50 kg de peso,
equivalente a 1,0 a 2,0 mg/kg de peso, repetir o tratamento com intervalos de 24 horas
durante 3 dias seguidos. Não deve ser aplicado mais de 15 mL em um único ponto de
aplicação.

Suínos: Administrar por via muscular profunda, de preferência na região do pescoço,

0,6 a 1,0 mL/10 kg de peso, equivalente a 3,0 a 5,0 mg/kg de peso, repetir o tratamento com
intervalos de 24 horas durante 3 dias seguidos.

Não deve ser aplicado mais de 10 mL em um único ponto de aplicação.

ATENÇÃO: OBEDECER AOS SEGUINTES PERÍODOS DE CARÊNCIA: BOVINOS: ABATE: O ABATE


DOS ANIMAIS TRATADOS COM ESTE PRODUTO SOMENTE DEVE SER REALIZADO 03 DIAS APÓS
A ÚLTIMA APLICAÇÃO. LEITE: CARÊNCIA ZERO SUINOS: ABATE: O ABATE DOS ANIMAIS
TRATADOS COM ESTE PRODUTO SOMENTE DEVE SER REALIZADO 02 DIAS APÓS A ÚLTIMA
APLICAÇÃO.

Precauções e efeitos adversos: Agite bem antes de usar o produto.

Não deverá ser utilizada subdosagem, sob pena de interferência na eficácia do

Tratamento, não administrar o produto em animais com hipersensibilidade a droga e


suspender a medicação.

Penicilinas e celafosporinicos podem causar reações alérgicas em indivíduos sensíveis.

Não utilizar as embalagens vazias.

Não utilizar o produto com prazo de validade vencido.

Produto não foi testado em recém-nascidos, reprodutores, fêmeas prenhes e lactantes.

PRECAUÇÕES COM AS PESSOAS: Pessoas com histórico de reações a penicilina e


cefalosporinicos devem evitar manusear o produto.

Em caso de acidentes oculares, lavar bem os olhos com água corrente por 15 minutos.

Em acidentes tópicos lavar bem a pele com água corrente e sabão. Retirar a roupa
contaminada.

Se ocorrer reações alérgicas, procurar o médico veterinário e levar a bula do produto.

Espécies utilizadas: Bovinos: Para o tratamento das infecções causadas por Escherichia coli e

Streptococcus dysgalactiae.

Suínos: Para o tratamento das infecções causadas por Pasteurella multocida,

Salmonella choleraesuis e Streptococcus suis tipo 2.

Equinos, cães e gatos.


Bulário Ceftriaxona

Nome do fármaco: Ceftriaxona

Grupo Farmacológico: Cefalosporinas

Características: Este medicamento é indicado para o tratamento de infecções causadas por


microrganismos sensíveis à ceftriaxona, como:

Sepse; Meningite; Borreliose de Lyme disseminada (estágios iniciais e tardios da doença)


(doença de Lyme); Infecções intra-abdominais (peritonites, infecções do trato gastrintestinal e
biliar); Infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas; Infecções em pacientes
imunocomprometidos; Infecções renais e do trato urinário; Infecções do trato respiratório,
particularmente pneumonia e infecções otorrinolaringológicas; Infecções genitais, inclusive
gonorreia; Profilaxia perioperatória de infecções.

Uso clinico: Administração intramuscular: Dissolver Ceftriaxona IM 500 mg em 2 mL e


Ceftriaxona IM 1g em 3,5 mL de uma solução de lidocaína a 1% e injetar profundamente na
região glútea ou em outro músculo relativamente grande. Recomenda-se não injetar mais do
que 1 g em um sítio de administração.O diluente de Ceftriaxona IM, composto de uma solução
de lidocaína, nunca deve ser administrado por via intravenosa.Dessa forma, sempre utilize
Ceftriaxona IM somente por via intramuscular, nunca por via intravenosa.

Administração intravenosa: Dissolver Ceftriaxona IV 500 mg em 5 mL e Ceftriaxona IV 1 g em


10 mL de água para injetáveis e então administrar por via intravenosa direta, durante 2 a 4
minutos.

Infusão contínua: A infusão deve ser administrada durante, no mínimo, 30 minutos. Para
infusão intravenosa, 2 g de Ceftriaxona são dissolvidos em 40 mL das seguintes soluções que
não contenham cálcio: cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 0,45% + dextrose 2,5%,
dextrose 5%, dextrose 10%, dextram 6% em dextrose 5%, amino-hidroxi-etil 6% – 10%, água
para injetáveis. A solução de Ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros
antimicrobianos ou com outras soluções que não as citadas acima, devido à possibilidade de
incompatibilidade.

Incompatibilidades:iluentes que contêm cálcio, como as soluções de Ringer ou Hartmann, não


devem ser utilizados para a reconstituição de Ceftriaxona ou para diluições posteriores de
soluções reconstituídas para administração IV, pois pode ocorrer formação de precipitado.

Precauções e efeitos adversos: As reações adversas mais frequentemente reportadas para


Ceftriaxona são eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, erupção cutânea e aumento
das enzimas hepáticas. Os dados para determinar a frequência das reações adversas de
Ceftriaxona foram obtidos de estudos clínicos.

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, fezes
amolecidas, aumento das enzimas hepáticas e erupção cutânea;

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): infecção fúngica no trato genital, granulocitopenia,
anemia, coagulopatia, cefaleia, tontura, náusea, vômito, prurido, flebite, dor no local da
administração, febre e aumento da creatinina sérica;

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): colite pseudomembranosa, broncoespasmo, urticária,
hematúria, glicosúria, edema e calafrios.
Problemas gastrintestinais: pancreatite, estomatite e glossite;

Alterações hematológicas: casos isolados de agranulocitose (< 500/mm3 ) foram relatados, a


maior parte deles após 10 dias de tratamento e doses totais de 20 g ou mais;

Reações cutâneas: pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) e casos isolados de


graves reações cutâneas, como eritema multiforme, síndrome de Stevens Johnson ou
síndrome de Lyell / necrólise epidérmica tóxica;

Alterações no sistema nervoso: convulsão;

Infecções e infestações: superinfecção;

Outros efeitos colaterais raros: sedimento sintomático de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar
(litíase biliar), icterícia, kernicterus, oligúria, reações anafiláticas e anafilactoides;

Interação com cálcio: dois estudos in vitro, um utilizando plasma de adultos e outro plasma
neonatal do sangue do cordão umbilical, foram realizados para avaliar a interação de
ceftriaxona e cálcio. Concentrações de ceftriaxona de até 1 mM (em excesso de concentrações
obtidas in vivo, após administração de 2 g de ceftriaxona em perfusão durante 30 minutos)
foram usadas em combinação com concentrações de cálcio de até 12 mM (48 mg/dL). A
recuperação de ceftriaxona do plasma foi reduzida com concentrações de cálcio de 6 mM (24
mg/dL) ou superior no plasma de adultos ou 4 mM (16 mg/dL) ou superior no plasma neonatal.
Isso pode ser reflexo da precipitação de ceftriaxona cálcica;

Em recém-nascidos que receberam Ceftriaxona e soluções que continham cálcio, foi relatado
um pequeno número de casos fatais, nos quais um material cristalino foi observado nos
pulmões e rins durante a autópsia. Em alguns desses casos, a mesma linha de infusão
intravenosa foi usada para Ceftriaxona e para as soluções contendo cálcio e, em algumas
dessas vias de infusão, foi observado um precipitado. Pelo menos uma fatalidade foi relatada
com um recém-nascido no qual Ceftriaxona e soluções que continham cálcio foram
administrados em diferentes momentos, em vias de infusão diferentes; e nenhum material
cristalino foi observado na autópsia desse neonato. Não houve relatos semelhantes em
pacientes não neonatos.

Foram relatados casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário, principalmente em


crianças que foram tratadas com altas doses (por exemplo, doses maiores ou iguais a 80
mg/kg/dia ou com dose total excedendo 10 g) e que apresentavam outros fatores de risco (por
exemplo, desidratação, confinamento a cama). Esse evento pode ser assintomático ou
sintomático, e pode levar à obstrução da uretra e insuficiência renal aguda, mas é geralmente
reversível com a descontinuação de Ceftriaxona.

Efeitos colaterais locais: em raros casos, reações de flebite ocorrem após administração
intravenosa. Essas podem ser minimizadas pela prática de injeção lenta do produto (2 – 4 min);

Investigações: resultados falso positivos para os testes de Coombs, galactosemia e métodos


não enzimáticos para determinação da glicose.

Espécies utilizadas: Humanos,


Bulário Cefalexina

Nome do fármaco: Cefalexina

Grupo farmacológico: Cefalosporinas

Características: A cefalexina é um antibiótico semi-sintético do grupo das cefaloporinas para


administração oral. Quimicamente, é o ácido 7-(D-α-amino-α-fenilacetamido)-3-metil-3-cefem-
4-carboxílico monoidratado. Sua fórmula molecular é C16H17N3O4S.H2O e o peso molecular é
de 365,4 g/mol.Possui o núcleo dos demais antibióticos cefalosporínicos. O composto é um
zwitterion, ou seja, sua molécula contém grupamentos ácido e básico. O ponto isoelétrico da
cefalexina em água é de aproximadamente 4,5 a 5. A forma cristalina da cefalexina é
monoidratada. É um pó cristalino1 branco com sabor amargo. A solubilidade em água é baixa à
temperatura ambiente; 1 ou 2 mg/mL podem ser dissolvidos rapidamente; porém,
concentrações mais altas são obtidas com dificuldade. As cefalosporinas diferem das
penicilinas na estrutura do sistema bicíclico de anéis. A cefalexina tem um radical d-
fenilglicílico com substituinte na posição 7-amino e um radical metil na posição 3.

Testes in vitro demonstraram que as cefalosporinas são bactericidas porque inibem a síntese
da parede celular. A cefalexina mostrou ser ativa tanto in vitro como em infecções4 clínicas
contra a maioria dos seguintes microrganismos, conforme relacionado no item INDICAÇÕES:

- Aeróbios gram-positivos: Staphylococcus aureus (incluindo cepas5 produtoras de


penicilinase); Staphylococcus epidermides (cepas5 sensíveis a penicilinas); Streptococcus
pneumoniae; Streptococcus pyogenes;

Uso Clínico:

Cefalexina deve ser administrado por via oral e independente das refeições.

Não há estudo de Cefalexina administrado por vias não recomendadas. Portanto, para
segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

A cefalexina é apresentada na forma de comprimido revestido. Deve ser administrado por via
oral e independente das refeições. Posologia Adulto: as doses para adultos variam de 1 a 4 g
diárias, em doses divididas. A dose usual para adultos é de 250 mg a cada 6 horas. Para tratar
faringites estreptocócicas, infecções da pele e estruturas da pele e cistites (inflamação da
mucosa da bexiga) não complicadas em pacientes acima de 15 anos de idade, uma dose de 500
mg ou 1 g pode ser administrada a cada 12 horas. O tratamento de cistites deve ser de 7 a 14
dias. Para infecções do trato respiratório, causadas por S. pneumoniae e S. pyogenes, é
necessário usar uma dose de 500 mg a cada 6 horas. Infecções mais graves ou causadas por
microrganismos menos sensíveis requerem doses mais elevadas. Se houver necessidade de
doses diárias de cefalexina acima de 4 g, o médico deve considerar o uso de uma cefalosporina
injetável, em doses adequadas. Não há estudo de cefalexina administrado por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve
ser somente por via oral. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as
doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Precauções e efeitos adversos: A reação adversa mais frequente tem sido a diarreia, sendo
raramente grave o bastante para determinar a interrupção do tratamento. Houve também
relatos de dispepsia (indigestão), dor abdominal e gastrite. Sintomas de colite (inflamação do
intestino grosso) pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com
antibiótico. Enjoos e vômitos foram relatados raramente. Como acontece com algumas
penicilinas ou cefalosporinas, há relatos raros de hepatite (inflamação do fígado) transitória e
icterícia (coloração amarela dos tecidos e secreções por presença anormal de pigmentos
biliares) colestática. Foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas,
erupções cutâneas com urticária (coceira), angioedema e raramente eritema (vermelhidão da
pele) multiforme, síndrome de StevensJohnson ou necrólise tóxica epidérmica (morte das
células da pele). Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da droga. Pode ser
preciso terapia de suporte em alguns casos. Houve também relatos de anafilaxia (reação
violenta à segunda dose de algum antígeno). Também ocorreram outras reações, como
prurido (coceira) anal e genital, monilíase (candidíase) genital, vaginite (inflamação da vagina),
corrimento vaginal, tonturas, fadiga (cansaço), dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações,
artralgia (dor nas articulações), artrite (inflamação nas articulações) e doenças articulares.
Houve relatos raros de nefrite intersticial reversível (inflamação dos rins). Eosinofilia,
neutropenia, trombocitopenia, anemia hemolítica e elevações moderadas da transaminase
glutâmicooxalacética (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica no soro (TGP) têm sido
referidas. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento.”

Espécies utilizadas: Cães, gatos, humanos.

Bulário Gentamicina

Nome do fármaco: Gentamicina

Grupo farmacológico: Aminoglicosídeos

Características: Gentamicin (sulfato de gentamicina) é uma solução aquosa estéril para


administração parenteral, contendo o antibiótico aminoglicosídeo gentamicina sob a forma de
sulfato. Testes in vitro demonstraram que a gentamicina é um antibiótico aminoglicosídeo
bactericida que atua inibindo a síntese proteica bacteriana em micro-organismos sensíveis. É
ativa contra ampla variedade de bactérias patogênicas, Gramnegativas e Gram-positivas,
incluindo: Escherichia coli, Proteus sp. (indol-positivo e indol-negativo), incluindo Proteus
mirabilis, P. morganii e P. vulgaris, Pseudomonas aeruginosa, espécies do grupo Klebsiella-
Enterobacter-Serratia sp., Citrobacter sp., Providencia sp. incluindo Providencia rettger,
Staphylococcus sp. (coagulase-positivo e coagulasenegativo), Neisseria gonorrhoeae,
Salmonella e Shigella. A gentamicina pode ser ativa contra isolados clínicos de bactérias
resistentes a outros aminoglicosídeos. Estudos in vitro demonstraram que um
aminoglicosídeo, combinado com um antibiótico que interfere na síntese da parede celular,
pode agir sinergicamente contra algumas cepas estreptocócicas do grupo D. A associação de
gentamicina e Página 5 de 11 penicilina G resulta em um efeito bactericida sinérgico contra
quase todas as cepas de Streptococcus faecalis e suas variedades (S. faecalis var. liquefaciens,
S. faecalis var. zymogenes) S. faeciume, S. durans. Também foi demonstrado in vitro maior
efeito bactericida contra as cepas desses patógenos com a associação de gentamicina e
ampicilina, carbenicilina, nafcilina e oxacilina. O efeito combinado da gentamicina e
carbenicilina é sinérgico para muitas cepas de Pseudomonas aeruginosa. Foi demonstrado,
também, o sinergismo in vitro contra outros micro-organismos Gram-negativos com
associações de gentamicina e cefalosporinas. A gentamicina pode ser ativa contra cepas de
bactérias resistentes a outros aminoglicosídeos. A resistência bacteriana à gentamicina
desenvolve-se lentamente.

Uso clínico: O medicamento deve ser utilizado conforme prescrição médica. O volume
disponível em cada unidade não pode ser inferior ao volume declarado. Para retirada do
conteúdo total do medicamento deve-se aspirar o volume declarado no item "Composição",
podendo permanecer solução remanescente na ampola devido à presença de um excesso
mínimo para permitir a retirada e administração do volume declarado. POSOLOGIA
Administração intramuscular Pacientes com a função renal normal Adultos: Para pacientes
com função renal normal e infecções graves, a dose indicada é de 3mg/kg/dia, divididas em
três tomadas iguais a cada 8 horas ou em duas tomadas iguais a cada 12 horas ou em uma
dose única diária. Uma administração simplificada para pacientes adultos com mais de 60kg é
a de 80mg, 3 vezes por dia, ou 120mg, a cada 12 horas. Para adultos pesando 60kg ou menos,
60mg, 3 vezes por dia. Para adultos muito pequenos ou muito grandes, a dose deve ser
calculada em mg/kg de massa corpórea magra. Em doenças com risco de vida, podem-se
utilizar doses de até 5mg/kg/dia, divididas em três tomadas iguais a cada 8 horas, ou quatro
tomadas iguais a cada 6 horas. Essa dose deve ser reajustada para 3mg/kg/dia tão logo a
evolução clínica assim o indicar. Para infecções sistêmicas ou urinárias de gravidade moderada,
quando o agente é, provavelmente, muito sensível, pode-se considerar a dose de 2mg/kg/dia
dividida em duas tomadas iguais a cada 12 horas ou em uma dose única diária. Essa dose deve
ser reajustada para 3mg/kg/dia, caso não haja melhora rápida. A gentamicina é altamente
concentrada na urina e no tecido renal. Em pacientes com infecção urinária, crônica ou
repetida, e sem evidência de insuficiência renal, Gentamicin (sulfato de gentamicina) poderá
ser administrado intramuscularmente em doses de 160mg uma vez por dia, durante 7-10 dias.
Para adultos com peso abaixo de 50kg, a dose diária deverá ser de 3,0mg/kg de peso corporal.
Prematuros ou recém-nascidos com um semana de vida ou menos: 5 a 6mg/Kg/dia (2,5mg
3,0mg/Kg administrados a cada 12 horas). Recém-nascidos com mais de uma semana de vida e
lactentes: 7,5mg/Kg/dia (2,5mg/Kg administrados a cada 8 horas) Crianças: Para crianças a
dose recomendada é de 6 a 7,5mg/kg/dia (2,0 a 2,5mg/kg, administrados a cada 8 horas).
Pacientes com insuficiência renal A dosagem deve ser ajustada em pacientes com insuficiência
renal. Sempre que possível, devem-se determinar as concentrações séricas da gentamicina. Os
esquemas posológicos não se constituem em recomendações rígidas, mas são fornecidos para
auxiliar na estimativa da dose quando não é possível obter as concentrações séricas da
gentamicina. Um método utilizado para o ajuste da dose consiste em aumentar o intervalo
entre a administração das doses habituais. Uma vez que a concentração sérica de creatinina
apresenta uma alta correlação com a meia-vida sérica da gentamicina, esse teste laboratorial
poderá servir de parâmetro para o ajuste do intervalo entre as doses. Em adultos, o intervalo
entre as doses (em horas) pode ser calculado multiplicando o nível da creatinina sérica
(mg/100mL) por 8 (Tabela I). Por exemplo, um paciente pesando 60kg com um nível de
creatinina sérica de 2mg/100mL pode ser administrado 60mg (1mg/kg) a cada 16 horas
(2mg/100mL x 8). Essas orientações podem ser consideradas para o tratamento de lactentes e
crianças com insuficiência renal grave.

Precauções e efeitos adversos: Os pacientes tratados com aminoglicosídeos deverão estar sob
observação clínica devido à possível toxicidade associada com o seu uso. Pacientes adultos e
pediátricos que deverão receber tratamentos acima de 7 – 10 dias de Gentamicin (sulfato de
gentamicina) para o tratamento de infecções graves, ou que forem tratados com doses
maiores que a recomendada de acordo com a idade, peso, ou função renal estimada, devem
ter avaliação da função renal e dos eletrólitos séricos antes do início do tratamento e
periodicamente durante a terapia. Como com outros aminoglicosídeos, Gentamicin (sulfato de
gentamicina) é potencialmente nefrotóxico. O risco de nefrotoxicidade é maior em pacientes
com a função renal comprometida e que recebem alta dose ou tratamento prolongado.
Adicionalmente, ototoxicidade, vestibular e auditiva, pode ocorrer em pacientes tratados com
Gentamicin (sulfato de gentamicina), primeiramente em pacientes com dano renal pré-
existente e em pacientes com a função renal normal, tratados com altas doses e/ou por
períodos maiores do que os recomendados. Recomenda-se vigilância das funções renal e do
oitavo par craniano durante o tratamento, principalmente em pacientes com insuficiência
renal suspeita ou conhecida. Na urina, deve-se pesquisar se há diminuição da gravidade
específica, aumento da excreção de proteína e presença de células ou cilindros. Os níveis
séricos de nitrogênio e ureia (BUN), a creatinina sérica, ou a depuração de creatinina deverão
ser determinados periodicamente. Quando possível audiogramas em série são recomendados,
principalmente em pacientes de alto-risco. Os sinais de ototoxicidade (tontura, vertigens,
ataxia, zumbidos, ruídos no ouvido e diminuição da audição), ou de nefrotoxicidade, requerem
modificação de dose ou suspensão do antibiótico. Como com outros aminoglicosídeos, em
raros casos, as alterações nas funções renal e do oitavo par craniano não se manifestam até o
término do tratamento. As concentrações séricas de aminoglicosídeos deverão ser
monitoradas, quando possível, para assegurar níveis adequados e evitar níveis potencialmente
tóxicos. Ajustar a dose a fim de evitar concentrações máximas acima de 12mcg/mL e
concentrações mínimas acima de 2mcg/mL. Pico excessivo e/ou concentrações séricas de
aminoglicosídeos podem aumentar o risco de toxicidade renal e do oitavo par craniano. Em
pacientes com queimaduras extensas, a farmacocinética alterada pode resultar em diminuição
das concentrações séricas dos aminoglicosídeos. Nesses pacientes tratados com gentamicina,
deverão ser determinadas as concentrações séricas como base para o ajuste da dose.
Antibióticos aminoglicosídeos devem ser usados com precaução em pacientes que apresentam
distúrbios neuromusculares, como miastenia gravis, parkinsonismo ou botulismo infantil, uma
vez que, teoricamente, esses agentes podem agravar a debilidade muscular devido aos seus
potentes efeitos do tipo curare sobre a junção neuromuscular. Há relatos de casos de uma
síndrome similar à Síndrome de Fanconi, com acidose metabólica e aminoacidúria, em alguns
adultos e lactentes tratados com a gentamicina. Alergia cruzada entre aminoglicosídeos foi
demonstrada. Os pacientes devem estar bem hidratados durante o tratamento. Os antibióticos
neurotóxicos e nefrotóxicos podem ser absorvidos em quantidades significativas da superfície
do corpo após irrigação ou aplicação local. O efeito tóxico potencial de antibióticos
administrados dessa maneira deve ser considerado. O tratamento com a gentamicina pode
resultar na proliferação de germes não sensíveis. Caso isto ocorra, iniciar o tratamento
apropriado. A quantidade de gentamicina administrada nas inalações pode variar de acordo
com o tipo de equipamento utilizado e as condições sob as quais se opera. O emprego de um
aminoglicosídeo por via inalatória e sistêmica, concomitantemente, pode resultar em
concentrações séricas mais altas, especialmente quando se emprega a via intratraqueal direta.
Página 6 de 11 Gentamicin (sulfato de gentamicina) contém bissulfito de sódio, composto que
pode causar reações alérgicas, inclusive anafiláticas, que ameaçam a vida, ou crises de asma de
menor gravidade em pacientes susceptíveis. A sensibilidade ao sulfito é observada mais
frequentemente em pacientes asmáticos. Síndrome de Stevens-Johnson e necrose epidérmica
tóxica foram muito raramente relatadas com o uso de aminoglicosídeos, incluindo a
gentamicina. Uso durante a gravidez e lactação Os antibióticos aminoglicosídeos atravessam a
barreira placentária e podem ocasionar dano fetal se administrados a mulheres grávidas. Há
relatos de surdez total bilateral congênita irreversível em crianças cujas mães receberam
aminoglicosídeos, incluindo gentamicina, durante a gravidez. Se a gentamicina for usada
durante a gravidez ou se a paciente engravidar durante o tratamento com gentamicina, ela
deve estar consciente do perigo para o feto. Em mulheres que estão amamentando, a
gentamicina é excretada no leite materno em mínimas quantidades. Ante a possibilidade de
reações adversas graves em lactentes, associadas à administração de aminoglicosídeos, deve-
se considerar a interrupção do aleitamento ou do tratamento, tendo em vista a importância do
fármaco para o benefício da mãe. Categoria de risco na gravidez D. “Este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.” Pacientes geriátricos Os pacientes idosos podem
apresentar redução da função renal, que pode não ser evidente nos resultados dos exames de
rotina, tais como níveis séricos de nitrogênio ou creatinina sérica. A determinação da
depuração de creatinina pode ser mais útil. O monitoramento da função renal durante o
tratamento com a gentamicina, assim como com outros aminoglicosídeos, é particularmente
importante nesses pacientes.

Os efeitos nefrotóxicos, como demonstrado pela presença de cilindros, células ou proteínas na


urina ou pelo levantamento de BUN, NPN, creatinina sérica e oligúria, têm sido relatados. Estes
efeitos ocorrem mais frequentemente em pacientes com antecedentes de insuficiência renal e
nos tratados durante longos períodos ou com doses mais altas que as recomendadas.
Pacientes idosos e pediátricos podem estar particularmente em risco, e é aconselhável
observação clinica monitorada. Avaliação periódica da função renal e eletrólitos séricos é
aconselhável para pacientes que receberam terapia prolongada (acima de 7 a 10 dias) com
Gentamicin (sulfato de gentamicina) ou que foram tratados com doses acima da dose
recomendada de acordo com idade, peso, ou função renal estimada.

Espécies utilizadas: A Gentamicina é indicada para tratamento de infecções bacterianas


caninas, felinas e equinas sensíveis a ela

Bulário Amixina

Nome do fármaco: Amixina

Grupo farmacológico: Aminoglicosídeos

Características: Ação do medicamento: O sulfato de amicacina é um antibiótico


aminoglicosídeos semissintético derivado da canamicina. Administração Intramuscular: O
sulfato de amicacina é rapidamente absorvido e bem tolerado localmente após a
administração intramuscular. Em voluntários adultos normais, os picos médios de
concentração no soro são cerca de 12, 16 e 21 μg/mL uma hora após administração
intramuscular de 250 mg (3,7 mg/kg), 375 mg (5 mg/kg) e 500 mg (7,5 mg/kg) em doses
únicas, respectivamente. Na décima hora após a administração, os níveis séricos são cerca de
0,3 μg/mL, 1,2 μg/mL e 2,1 μg/mL, respectivamente. Não foram observadas evidências de
acúmulo da droga com repetidas doses durante 10 dias, quando administrada de acordo com
as doses recomendadas

Uso clínico:
Administração Intravenosa: Preparo das soluções: A solução para uso intravenoso é preparada
adicionando-se a dose desejada em 100 ou 200 mL de solução estéril, como soro fisiológico,
soro glicosado a 5% ou outra solução compatível. Nos adultos a administração é feita durante
um período de 30 a 60 minutos. A dose total diária não deve exceder 15 mg/kg/dia. Nos
pacientes pediátricos, o volume de líquido infundido dependera da quantidade tolerada pelo
paciente. Deverá ser um volume suficiente para infundir a amicacina por um período de 30 a
60 minutos. Em lactentes a infusão deverá durar de 1 a 2 horas. A amicacina não deve ser pré-
misturada com outras drogas e deve ser administrada separadamente de acordo com a dose e
a via de administração recomendadas. Os medicamentos para uso parenteral devem ser
examinados previamente à sua administração, para se detectar alterações de coloração ou
presença de partículas sempre que o frasco e a solução permitirem. Os antibióticos
aminoglicosídeos não devem ser pré-misturados com outras drogas, qualquer que seja a via de
administração, mas sim administrados separadamente. Devido aos riscos de toxicidade dos
aminoglicosídeos, não se recomendam doses fixas para tratamento, mas doses baseadas no
peso corpóreo. E fundamental que o cálculo da posologia se ajuste às necessidades de cada
paciente. A solução pode eventualmente tornar-se amarelo-pálida, o que não indica
diminuição de sua potência. Posologia: Deve-se obter o peso do paciente antes do tratamento
para se fazer o cálculo da dose correta. A função renal deve ser avaliada pela medida da
creatinina sérica ou pelo cálculo do clearance de creatinina endógena. A determinação da
ureia sérica não é tão confiável. Estes exames devem ser repetidos periodicamente durante o
tratamento. Sempre que possível devem ser feitas medidas das concentrações séricas de
amicacina, na tentativa de assegurar níveis adequados, porém não excessivos da droga. Se
possível devem ser feitas determinações das concentrações mínimas e dos picos séricos
intermitentemente durante o tratamento, evitando-se concentrações de pico (30 a 90 minutos
após a injeção) superiores a 35 μg/mL e concentrações mínimas (um pouco antes da próxima
dose) acima de 10 μg/mL. A posologia deve ser ajustada conforme indicado. Em pacientes com
função renal normal, pode ser usada dose única diária; nestes casos as concentrações máximas
podem exceder 35 μg/mL. Administração Intramuscular e Intravenosa para Pacientes com
Função Renal Normal: A dose intramuscular ou intravenosa recomendada para adultos e
crianças com função renal normal é de 15 mg/kg/dia dividida em 2 ou 3 tomadas em intervalos
regulares, ou seja, 7,5 mg/kg a cada 12 horas ou 5 mg/kg a cada 8 horas. A dose para pacientes
com excesso de peso não deve exceder 1,5 g/dia. Nos prematuros, a dose recomendada é de
7,5 mg/kg a cada 12 horas. Recém-nascidos devem receber uma dose de ataque de 10 mg/kg
seguida de 7,5 mg/kg a cada 12 horas. Crianças e lactentes com mais de 2 semanas devem
receber 7,5 mg/kg a cada 12 horas ou 5 mg/kg a cada 8 horas. Dose Única Diária:
Alternativamente, em pacientes com função renal refletida por um clearance de creatinina ≥
50 mL/min, uma dose única intravenosa diária de 15 mg/kg em adultos ou 20 mg/kg em
crianças (com mais de 1 mês de vida) pode ser administrada em casos de bacteremia,
septicemia, infecções do trato respiratório, infecções complicadas do trato urinário, infecções
intra-abdominais e, empiricamente, em neutropenia febril. Dados sobre o uso da dosagem
única diária em pacientes com envolvimento de outros órgãos são limitados. Deve-se ter
cuidado no cálculo das doses. O frasco contendo a solução de 50 mg/mL poderá ser ainda mais
diluída para proporcionar doses precisas em prematuros de baixo peso. A duração habitual do
tratamento é de 7 a 10 dias, sendo que a dose total diária da droga não deve exceder 15 a 20
mg/kg/dia, qualquer que seja a via de administração. No caso de infecções resistentes ou
complicadas onde o tratamento pode ultrapassar 10 dias, deve-se reavaliar o uso de sulfato de
amicacina e, no caso deste ser continuado, monitorar os níveis séricos de amicacina, bem
como as funções renal, vestibular e auditiva. Com a dosagem recomendada, casos de infecção
não complicada causadas por microrganismos sensíveis à amicacina geralmente respondem
após 24 a 48 horas. Se não ocorrer melhora clínica em 3 a 5 dias, o tratamento deve ser
interrompido e refeitos os testes de sensibilidade aos antibióticos. O fracasso do tratamento
pode ser devido à resistência do microrganismo ou à presença de foco séptico, neste caso
requerendo drenagem cirúrgica. Nos casos de infecções não complicadas do trato urinário
onde estiver indicado o uso de sulfato de amicacina, a dose total diária pode ser de 500 mg
divididas em 2 tomadas (250 mg duas vezes ao dia) ou em 1 só tomada, durante 7 a 10 dias.
Administração para Pacientes com Disfunção Renal: Em pacientes com deficiência renal
representada por clearance de creatinina < 50 mL/min, a administração da dose diária total de
amicacina em doses únicas diária não é aconselhável, já que estes pacientes estarão expostos
a maiores concentrações mínimas por período prolongado. Ver abaixo ajuste de dose para
paciente com disfunção renal. Para pacientes com insuficiência renal que seguem a posologia
usual (2 ou 3 vezes por dia), sempre que possível, deve-se monitorar as concentrações séricas
de amicacina através de métodos adequados. As doses podem ser ajustadas em pacientes com
disfunção renal quer pela administração das doses normais a intervalos prolongados, quer pela
administração de doses reduzidas a intervalos fixos. Ambos os métodos baseiam-se nos
valores do clearance de creatinina ou creatinina sérica do paciente uma vez que estes se
relacionam com as meias-vidas dos aminoglicosídeos em pacientes com função renal
diminuída. Estes esquemas posológicos devem ser usados de acordo com os exames clínicos e
laboratoriais do paciente e devem ser modificados se necessário. Nenhum dos métodos deve
ser usado quando o paciente estiver em diálise. Doses Normais em Intervalos Prolongados: Se
não houver possibilidade de se obter o clearance de creatinina, mas o paciente estiver
estabilizado, o intervalo em horas para administração de doses normais (i.e.: para pacientes
com função renal normal em um esquema posológico de duas vezes ao dia, 7,5 mg/kg), será
obtido multiplicando-se o valor da creatinina sérica por 9. Assim, um paciente com creatinina
sérica de 2 mg/100 mL receberá a dose única recomendada de 7,5 mg/kg a cada 18 horas.
Doses Reduzidas a Intervalos Fixos entre as doses: Quando a função estiver alterada e se
desejar administrar sulfato de amicacina em intervalos fixos, a dose deverá ser reduzida. A
concentração sérica de sulfato de amicacina deve ser medida nestes pacientes para se
assegurar uma administração precisa e evitar concentrações excessivas. Se o paciente estiver
estabilizado e não dispondo de determinações séricas, utilizam-se os valores de creatinina
sérica e clearance de creatinina como os parâmetros de avaliação da função renal mais
facilmente disponíveis para uso como guia de dosagem. Iniciar o tratamento com a dose de 7,5
mg/kg como dose de ataque, que é a mesma recomendada para pacientes com função renal
normal calculada acima. Para se determinar as doses de manutenção administradas a cada 12
horas, deve-se reduzir a dose de ataque proporcionalmente à redução do clearance de
creatinina do paciente: Dose de manutenção a cada 12 horas: (CC = clearance de creatinina) CC
normal em mL/min (CC = clearance de creatinina) Uma outra alternativa mais grosseira de se
determinar a dose reduzida em intervalos de 12 horas (para pacientes com valores conhecidos
de creatinina sérica no estado de equilíbrio ou steady-state), é dividir a dose normalmente
recomendada pela creatinina sérica do paciente. Os esquemas acima não são recomendações
rígidas, mas guias práticos para ajustar a posologia, quando os níveis séricos de amicacina não
puderem ser obtidos. Blau Farmacêutica S/A

Precauções e efeitos adversos: Pacientes sob tratamento parenteral com antibióticos


aminoglicosídeos devem ser examinados com frequência devido ao risco de ototoxicidade e
nefrotoxicidade. Não foi estabelecida a segurança para tratamentos superiores a 14 dias. A
neurotoxicidade, manifestada por ototoxicidade vestibular e auditiva bilateral permanente,
pode ocorrer em pacientes com lesões renais preexistentes e em pacientes com função renal
normal, que receberam altas doses da droga e/ou por tempo maior do que o recomendado. O
risco de ototoxicidade induzida por aminoglicosídeos é maior em pacientes com disfunção
renal. A surdez para frequências agudas normalmente ocorre primeiro e pode ser detectada
somente pelos exames audiométricos. Pode ocorrer vertigem como manifestação do dano
vestibular. Outras manifestações de neurotoxicidade podem incluir torpor, formigamento,
contrações musculares e convulsões. O risco de ototoxicidade devido aos aminoglicosídeos
aumenta com o grau de exposição tanto a altos picos persistentes de concentração séricos,
como também às altas concentrações séricas do período de decaimento da curva de
concentração sérica/tempo. Muitas vezes, os pacientes desenvolvendo lesões cocleares ou
vestibulares não apresentam sintomas que os possam alertar para a toxicidade do 8o par
durante o tratamento, vindo a apresentar surdez bilateral parcial ou total irreversível após a
interrupção da droga. A ototoxicidade provocada pelo uso de aminoglicosídeos é geralmente
irreversível. Os aminoglicosídeos são potencialmente nefrotóxicos, sendo que o risco é maior
em pacientes com disfunção renal e naqueles que recebem doses altas ou em tratamento
prolongado. Foram descritos bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória após
administração parenteral, instilação tópica (irrigações abdominais e ortopédicas, e no
tratamento local do empiema) e após o uso oral de aminoglicosídeos. Deve-se ter em mente a
possibilidade de ocorrência destes fenômenos, qualquer que seja a via de administração da
droga, especialmente nos pacientes em uso de anestésicos, agentes bloqueadores
neuromusculares como a tubocurarina, succinilcolina, decametônio e nos pacientes recebendo
grande volume de sangue citratado-anticoagulado. Os sais de cálcio podem reverter o
bloqueio caso este ocorra, mas podem ser também necessárias medidas de ventilação
mecânica. Devem ser avaliadas com frequência as funções renal e do 8o par, especialmente
nos pacientes com suspeita ou evidência de disfunção renal antes do tratamento e nos
pacientes com função renal inicialmente normal e que desenvolveram sinais de disfunção
durante o tratamento. Quando possível, monitorar os níveis séricos de amicacina,
proporcionando níveis adequados e evitando os níveis tóxicos. Devem ser realizados exames
de urina procurando níveis diminuídos da densidade da urina, aumento da excreção de
proteína e a presença de cilindros ou células. As dosagens séricas de ureia e creatinina ou o
clearance de creatinina devem ser realizados periodicamente. Se o paciente tiver idade
suficiente para se submeter ao teste, devem ser efetuadas audiometrias seriadas,
particularmente naqueles com alto risco. A droga deverá ser suspensa ou ter sua posologia
modificada, caso ocorram sinais de nefrotoxicidade ou ototoxicidade (tontura, vertigem,
zumbido, ruídos nos ouvidos e perda auditiva). Deve ser evitado o uso oral, tópico ou sistêmico
concomitante ou subsequente de outras drogas neurotóxicas ou nefrotóxicas, particularmente
a bacitracina, cisplatina, anfotericina B, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina B,
colistina, vancomicina e outros aminoglicosídeos. Idade avançada e desidratação são também
fatores que podem aumentar o risco de toxicidade. Deve ser evitado o uso concomitante de
Amicilon® e diuréticos potentes (ácido etacrínico ou furosemida), uma vez que estas drogas
também podem causar ototoxicidade. A administração endovenosa de diuréticos aumenta as
concentrações de antibiótico no soro e nos tecidos, aumentando a toxicidade dos
aminoglicosídeos. Amicilon® contém metabissulfito de sódio, um sulfito que pode causar
reações do tipo alérgico, inclusive sintomas anafiláticos em pessoas sensíveis, com risco de
vida, e episódios de asma de menor gravidade.

Todos os aminoglicosídeos podem levar à ototoxicidade, toxicidade renal e vestibular e ao


bloqueio neuromuscular. Estes efeitos tóxicos ocorrem com mais frequência em pacientes com
história atual ou pregressa de disfunção renal, em pacientes já tratados com outras drogas
nefrotóxicas ou ototóxicas e naqueles tratados por períodos de tempo e/ou doses maiores do
que os recomendados. Neurotoxicidade/ototoxicidade: o efeito toxico no 8o par craniano
pode resultar em hipoacusia, perda do equilíbrio ou ambos. A amicacina afeta principalmente
a função auditiva. O dano coclear inclui surdez para altas frequências que geralmente ocorre
antes que a perda auditiva possa ser detectada pelo exame audiométrico.
Neurotoxicidade/bloqueio neuromuscular: o tratamento com aminoglicosídeos pode levar à
paralisia muscular aguda e apneia.

Espécies utilizadas: É proibida a manipulação de fórmulas magistrais para uso em bovinos,


bubalinos, suínos, caprinos, ovinos, aves, peixes e outras espécies utilizadas na alimentação
humana.

Bulário Tobramicina

Nome do fármaco: Tobramicina

Grupo farmacológico: Aminoglicosídeos

Características: Os estudos in vitro têm demonstrado que a tobramicina é ativa contra cepas
sensíveis dos seguintes microrganismos: Staphylococci, inclusive S. aureus e S. epidermidis
(coagulase positivos e coagulase negativos), incluindo cepas resistentes à penicilina.
Streptococci, inclusive algumas espécies do grupo A beta-hemolítico, algumas espécies não
hemolíticas e algumas cepas de Streptococcus pneumoniae. Pseudomonas aeruginosa,
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus mirabilis, Morganella
morganii, maioria das cepas de Proteus vulgaris, Haemophilus influenzae e H. aegyptius,
Moraxella lacunata, Acinetobacter calcoaceticus e algumas espécies de Neisseria. Os estudos
de sensibilidade bacteriana demonstram que muitos microrganismos resistentes à gentamicina
conservam a sensibilidade à tobramicina.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE Ação do medicamento A tobramicina é um antibiótico que age


alterando a permeabilidade da membrana celular bacteriana, levando à morte dos
microrganismos. Indicações do medicamento A solução de tobramicina é formulada para uso
local (nos olhos), atuando no tratamento de infecções bacterianas externas dos olhos e
anexos, sensíveis à tobramicina.

Uso clínico: Não deve ser injetado. Exclusivamente para uso oftálmico. Para evitar possível
contaminação do frasco, não se deve tocar a ponta do frasco em qualquer superfície. Nos
casos leves a moderados, pingar uma ou duas gotas no olho afetado a cada 4 horas. Nos casos
de infecções graves, pingar duas gotas no olho de hora em hora até melhorar e depois reduza
a dose antes de interromper o tratamento.

Precauções e efeitos adversos: - sensibilidade à aplicação oftálmica de aminoglicosídeos pode


ocorrer em alguns pacientes. A gravidade das reações de hipersensibilidade pode variar de
efeitos locais para reações generalizadas, tais como eritema, prurido, urticária, erupções
cutâneas, anafilaxia, reações anafilactoides ou reações bolhosas. Se for desenvolvida
hipersensibilidade durante o uso deste medicamento, o tratamento deve ser interrompido. -
pode ocorrer hipersensibilidade cruzada com outros aminoglicosídeos, e deve-se considerar a
possibilidade de que os pacientes que se tornam sensíveis a tobramicina oftálmica podem
também ser sensíveis a outros aminoglicosídeos tópico e/ou sistêmicos. - as reações adversas
graves, incluindo neurotoxicidade, ototoxicidade e nefrotoxicidade, ocorreram em pacientes
recebendo terapia sistêmica da tobramicina. Deve-se ter precaução quando utilizados
concomitantemente. - deve-se ter precaução ao prescrever a tobramicina solução gotas para
pacientes com distúrbios neuromusculares conhecidos ou suspeitos, como miastenia gravis ou
doença de Parkinson. Os aminoglicosídeos podem agravar a fraqueza muscular devido ao seu
potencial efeito na função neuromuscular. - assim como acontece com outros antibióticos, o
uso prolongado da tobramicina solução gotas pode resultar em proliferação de organismos
não susceptíveis, incluindo fungos. Se ocorrer superinfecção, deve se iniciar terapia adequada.
- o uso de lentes de contato não é recomendado durante o tratamento de uma infecção
ocular. A tobramicina solução gotas contém cloreto de benzalcônio que pode causar irritação
ocular e é conhecido por alterar a coloração das lentes de contato gelatinosas. Evitar o contato
com as lentes de contato gelatinosas. Caso o paciente esteja autorizado a usar lentes de
contato, deve ser instruído a retirar as lentes de contato antes da aplicação deste produto e
aguardar por pelo menos 15 minutos antes da reinserção.

Fertilidade Não foram realizados estudos para avaliar o efeito da administração oftálmica da
tobramicina solução gotas sobre a fertilidade humana. Gravidez Não há, ou é limitada a
quantidade de dados sobre a utilização oftálmica da tobramicina em mulheres grávidas. A
tobramicina pode atravessar a placenta para o feto após a administração intravenosa em
mulheres grávidas. Não é esperado que a tobramicina cause ototoxicidade através da
exposição in útero. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva após a
administração de tobramicina com dosagens consideradas suficientemente em excesso da
dose oftálmica humana máxima de tobramicina solução gotas, portanto não há relevância
clínica. A tobramicina não tem demonstrado induzir teratogenicidade em ratos e coelhos. A
tobramicina solução gotas deve ser utilizada durante a gravidez somente se for claramente
necessário. Este medicamento pertence à categoria B de risco de gravidez, logo, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Espécies utilizadas: Espécies animais como cães , gatos e em humanos

Bulário Rifampicina

Nome do fármaco: Rifampicina

Grupo farmacológico: Rifamicinas

Características: A rifampicina é um antibiótico semi-sintético, derivado da rifamicina que inibe


a síntese de RNA e com atividade bactericida e de amplo espectro. É altamente ativa contra
Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae, Mycobacterium leprae e Mycobacterium
tuberculosis. É também ativa contra cepas isoniazida-resistentes, e contra algumas
micobactérias atípicas. Não há resistência cruzada com outras drogas antimicobacterianas.
Mecanismo de Ação: A rifampicina bloqueia a transcrição, inibindo a síntese de RNA. Inibe
especificamente a RNA-polimerase-DNA-dependente (DDRP) da bactéria sensível, cessando a
síntese de proteínas da célula bacteriana.

É bem absorvida pelo tratogastrointestinal, mas esta absorção se reduz quando é administrada
com alimentos. Depois de completamente absorvida os níveis plasmáticos médios são obtidos
dentro de 1 e 4 horas. Liga-se em 80% às proteínas e é muito solúvel em lipídios. Tem ampla
distribuição orgânica incluindo o sistema nervoso. Atravessa a barreira placentária e é
encontrada no leite materno. A metabolização é hepática. A sua meia-vida é de três horas
após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua
duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos.

Uso clínico: Para assegurar rápida e completa absorção, aconselha-se a administração de


Rifaldin® com estômago vazio, longe das refeições. Na tuberculose: A dosagem diária é de 600
mg para pacientes com 50 kg ou mais, de 450 mg para pacientes com menos de 50 kg
geralmente em uma única administração. Para crianças até 12 anos é de 10 – 15 mg/kg de
peso corpóreo (recomenda-se não superar a dose diária de 600 mg). Rifaldin® deve, em geral,
ser associado a outros tuberculostáticos. Nas infecções inespecíficas: ADULTOS: a dosagem
diária sugerida é de 600 mg; nas formas graves esta dosagem pode ser aumentada para 900 a
1200 mg. Nas infecções das vias urinárias, a dosagem diária sugerida é de 900 a 1200 mg.
Dosagens maiores devem ser fracionadas em duas administrações. Na blenorragia é indicada
uma única administração diária de 900 mg, que poderá ser repetida, eventualmente, também
no 2º e 3º dia. CRIANÇAS: a dosagem diária aconselhada é de 20 mg/kg em uma ou duas
administrações. Em todos os casos (exceto na blenorragia), continuar o tratamento por mais
alguns dias, mesmo após o desaparecimento dos sintomas. MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO:
Rifaldin® deve ser administrado em jejum no mínimo 30 minutos antes das refeições ou 2
horas após a refeição.

Precauções e efeitos adversos: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis,


tais como: rubor, coceira, urticária, perda de apetite, náusea, vômito, desconforto abdominal,
diarréia, alterações sangüíneas e distúrbios no ciclo menstrual. Pessoas que tomam este
medicamento de forma intermitente podem experimentar sintomas semelhantes aos de uma
gripe, dificuldade em respirar, pressão baixa, hemorragia ou hematomas não habituais. TODO
MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão
concomitante com outras substâncias: Informe ao seu médico caso esteja tomando outros
medicamentos. Os anticoncepcionais orais podem não ser eficazes durante o tratamento,
portanto, utilize outro método para evitar a gravidez. Evite tomar bebidas alcoólicas durante o
tratamento. A rifampicina pode causar coloração avermelhada da urina, escarro e lágrimas.
Evite o uso de lentes de contato gelatinosas, pois elas podem ficar permanentemente
manchadas. Poderá ocorrer interferência nos resultados e em testes de diagnósticos durante a
administração de Rifaldin®. Contra-indicações e precauções: Rifaldin® só deve ser utilizado
durante a gravidez e ou amamentação se o benefício potencial à paciente superar o risco
potencial ao feto/criança. Rifaldin® é contra-indicado em pacientes que apresentam
hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula e quando administrado
simultaneamente com a combinação de saquinavir/ritonavir. Informe seu médico sobre
qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. NÃO
TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA
SAÚDE

Espécies utilizadas: para prevenir a ocorrência da resistência, muitos clínicos aconselham o


uso de rifampicina em associação com outro antibiótico para diminuir a emergência de cepas
resistentes. Em pequenos animais, o fármaco é por vezes utilizado em combinação com outros
agentes antifúngicos (anfotericina B e 5-FC) no tratamento da histoplasmose ou aspergilose
com envolvimento do SNC. Em níveis muito altos, a rifampicina tem atividade contra poxvírus,
adenovírus e Chlamydia trachomatis.
Bulário Azitromicina

Nome do fármaco: Azitromicina

Grupo farmacológico: Macrolídeos

Características: A azitromicina é o primeiro antibiótico da classe denominada quimicamente


como “azalídeos”. Os membros desta classe de droga são derivados da classe dos macrolídeos,
através da inserção de um átomo de nitrogênio no anel lactônico da eritromicina A.
Farmacodinâmica A azitromicina tem como mecanismo de ação a inibição da síntese protéica
bacteriana através de sua ligação à subunidade ribossomal 50S, impedindo assim a
translocação dos peptídeos. A azitromicina demonstra atividade in vitro contra uma grande
variedade de bactérias, incluindo: - Bactérias aeróbias Gram-positivas: Staphylococcus aureus,
Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A), Streptococcus
pneumoniae, Streptococcus viridans (grupo alfa-hemolíticos) e outros estreptococos e
Corynecbacterium diphtheriae. A azitromicina demonstra resistência cruzada contra cepas
Gram-positivas resistentes à eritromicina, incluindo Streptococcus faecalis (enterococos) e a
maioria das cepas de estafilococos meticilina-resistentes (MRSA). - Bactérias aeróbias Gram-
negativas: Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Moraxella catarrhalis,
Acinetobacter spp, Yersinia spp, Legionella pneumophila, Bordetella pertussis, Bordetella
parapertussis, Shigella spp, Pasteurella spp, Vibrio cholera e parahaemolyticus, Pleisiomanas
shigelloides. A atividade contra Escherichia coli, Salmonella enteritidis, Salmonella typhi,
Enterobacter spp, Aeromonas hydrophila e Klebsiella spp é variável e testes de
susceptibilidade deverão ser realizados. Proteus spp, Serratia spp, Morganella spp e
Pseudomonas aeruginosa são freqüentemente resistentes. - Bactérias anaeróbias: Bacteroides
fragilis e Bacteroides spp, Clostridium perfringens, Peptococcus spp e Peptostreptococcus spp,
Fusobacterium necrophorum e Propionibacterium acnes. - Organismos de doenças
sexualmente transmissíveis: A azitromicina é ativa contra Chlamydia trachomatis e também
demonstra boa atividade contra Treponema pallidum, Neisseria gonorrhoea e Haemophilus
ducreyi. - Outros organismos: Borrelia burgdorferi (agente da doença de Lyme), Chlamydia
pneumoniae, Toxoplasma gondii, Mycoplasma pneumoniae, Mycoplasma hominis, Ureaplasma
urealyticum, Pneumocystis carinii, Mycobacterium avium-intracellulare, Campylobacter spp e
Listeria monocytogenes. Farmacocinética Absorção: Após a administração oral a azitromicina é
amplamente distribuída pelo corpo; a sua biodisponibilidade é de aproximadamente 37%

Uso clínico: Azitromicina di-hidratada pode ser administrada com ou sem alimentos.
Azitromicina di-hidratada deve ser administrada em dose única e diária. A posologia de acordo
com a infecção é a seguinte: Uso em adultos: para o tratamento de doenças sexualmente
transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria
gonorrhoeae (tipos de bactérias) sensíveis, a dose é de 1000 mg, em dose oral única. Para
todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total de 1500 mg
deve ser administrada em doses diárias de 500 mg, durante 3 dias. Uso em Crianças: a dose
máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg. Azitromicina
di-hidratada comprimidos revestidos deve ser administrada somente em crianças pesando
mais que 45 kg. Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento da faringite
estreptocócica (infecção da faringe causada por Streptococcus) pediátrica deve ser
administrada sob diferentes esquemas posológicos. A dose total de 30 mg/kg deve ser
administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias. PH 3746 BU 01a VP SAP
4825300 05/19 310mm BU AZITROMICINA 500MG COMR SAP 4825300.indd 1 190mm
08/05/19 14:28 Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite média aguda é a
dose única de 30 mg/kg. Para o tratamento da faringite estreptocócica (infecção da faringe
causada por Streptococcus) em crianças, foi demonstrada a eficácia de azitromicina di-
hidratada administrada em dose única diária de 10 mg/kg ou 20 mg/kg, por 3 dias. Não se deve
exceder a dose diária de 500 mg. Entretanto, a penicilina é geralmente o fármaco escolhido
para o tratamento da faringite causada por Streptococcus pyogenes (tipo de bactéria),
incluindo a profilaxia da febre reumática (alteração das válvulas cardíacas). Uso em Pacientes
Idosos: a mesma dose utilizada em pacientes adultos é utilizada em pacientes idosos. Uso em
Pacientes com Insuficiência Renal (diminuição da função dos rins): não é necessário ajuste de
dose em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. No caso de insuficiência renal
grave, azitromicina di-hidratada deve ser administrada com cautela (ver questão “4. O que
devo saber antes de usar este medicamento?”). Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática
(diminuição da função do fígado): as mesmas doses administradas a pacientes com a função
hepática normal podem ser utilizadas em pacientes com insuficiência hepática leve a
moderada. Entretanto, pacientes com insuficiência hepática grave devem utilizar azitromicina
di-hidratada com cuidado (ver questão “4. O que devo saber antes de usar este
medicamento?”)

Precauções e efeitos adversos: Azitromicina di-hidratada é bem tolerada, apresentando baixa


incidência de efeitos colaterais. Episódios passageiros de leve redução na contagem de
neutrófilos (células de defesa do sangue), trombocitopenia (diminuição das células de
coagulação do sangue: plaquetas), monilíase (infecção causada pelo fungo do gênero Candida),
vaginite (inflamação na vagina), anafilaxia (reação alérgica grave), anorexia (falta de apetite),
reação agressiva, nervosismo, agitação, ansiedade, tontura, convulsões, cefaleia (dor de
cabeça), hiperatividade, hipoestesia (diminuição da sensibilidade geral), parestesia (sensação
anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente),
sonolência, desmaio, casos raros de distúrbio de paladar/olfato e/ou perda, vertigem,
disfunções auditivas (funcionamento anormal da audição), incluindo perda de audição, surdez
e/ou tinido (zumbido no ouvido), palpitações e arritmias (alterações do ritmo do coração),
incluindo taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos) ventricular, raros relatos de
prolongamento QT e Torsades de Pointes (alterações do ritmo cardíaco), hipotensão (pressão
baixa), vômito/diarreia (raramente resultando em desidratação), dispepsia (dor e queimação
na região do estômago e esôfago), constipação (prisão de ventre), colite pseudomembranosa
(infecção do intestino por bactéria da espécie C. difficile), pancreatite (inflamação no
pâncreas), fezes amolecidas, desconforto abdominal (dor/cólica), flatulência, raros relatos de
descoloração da língua, disfunção do fígado, hepatite (inflamação do fígado), icterícia
colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares, devido
a obstrução), casos raros de necrose hepática (morte de células do fígado) e insuficiência
hepática a qual raramente resultou em morte, reações alérgicas incluindo prurido (coceira),
rash (vermelhidão da pele), fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz), edema
(inchaço), urticária (alergia da pele), angioedema, casos raros de reações dermatológicas
graves, incluindo eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o
corpo), Pustulose Exantemática Generalizada Aguda (PEGA) (reação alérgica grave extensa
com formação de vesículas contendo pus em seu interior), síndrome de Stevens-Johnson
(reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas), necrólise epidérmica tóxica
(descamação grave da camada superior da pele), reações adversas a medicamentos com
eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS - Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic
Symptoms) - (Reações adversas a medicamentos com resposta generalizada), artralgia (dor nas
articulações), nefrite intersticial (tipo de inflamação nos rins), disfunção renal aguda, astenia
(fraqueza), cansaço, mal-estar. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o
aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento

Espécies utilizadas: Indicado para cães e gatos no tratamento de afecções respiratórias,


otorrinolaringológicas, dermatológicas, urogenitais, bucais, digestivas e osteoarticulares,
provocadas por microrganismos sensíveis a azitromicina.

Bulário Oxitetraciclina

Nome do fármaco: Oxitetraciclina

Grupo farmacológico: Tetraciclinas

Características: A OXITETRACICLINA PÓ SOLÚVEL é um antibiótico de largo espectro,


funcionando tanto para germes gram-negativos como para gram-positivos, e vem sendo usada
por um longo período na avicultura, com sucesso no combate às doenças dos tratos
respiratório e digestivo. Como todo antibiótico do grupo das tetraciclinas, pode controlar
cepas resistentes com um simples ajuste de dosagem, o que não acontece com os outros
antibióticos comumente utilizados. Tem ação comprovada contra Clostridium spp e grandes
vírus. O ácido cítrico, quando utilizado, tem a função de potencializar a ação do produto, por
meio da diminuição da formação de quelatos da oxitetraciclina com o cálcio e o magnésio
presentes na dieta dos animais, melhorando sua absorção e atingindo níveis sanguíneos mais
elevados.

Uso clínico: Terramicina® não deve ser administrada com leite ou com o estômago cheio,
porque os alimentos e alguns laticínios interferem na absorção. Terramicina® deve ser
administrada 1 hora antes ou 2 horas após as refeições. Para evitar irritações e ulcerações
(lesões na mucosa) esofágicas (no esôfago), recomenda-se: (1) uso com quantidades
adequadas de líquido e (2) não se deitar por pelo menos 30 minutos após a ingestão da
medicação. A duração do tratamento varia de acordo com o tipo de infecção. Portanto, o
tratamento não deve ser interrompido antes do tempo orientado pelo seu médico, mesmo
que já tenha sido obtida uma resposta (melhora dos sintomas) inicial. A dose total diária de
Terramicina® deve ser administrada em doses igualmente divididas, a cada 6 horas. O
tratamento deve ser mantido por no mínimo 24-48 horas após o desaparecimento dos
sintomas e febre. Uso em Adultos: a dose diária usual de Terramicina® é de 1-2 g dividida em 4
doses iguais, dependendo da gravidade da infecção. Em adultos com infecções de gravidade
moderada é possível a administração da dose normal de 1 g/dia, dividida em 500 mg 2 vezes
ao dia. Em pacientes com insuficiência renal, a dose total deve ser diminuída pela redução da
dose individual recomendada e/ou pelo aumento do intervalo de tempo entre as doses. Para o
tratamento de brucelose a administração de Terramicina® 500 mg, 4 vezes/dia por 3 semanas,
deve ser acompanhada de 1 g de estreptomicina via intramuscular 2 vezes ao dia na primeira
semana e 1 vez ao dia na segunda semana. Para o tratamento de sífilis primária e secundária
em pacientes não grávidas e alérgicas à penicilina, recomenda-se Terramicina® 500 mg via
oral, 4 vezes ao dia por 2 semanas. Para o tratamento de sífilis latente ou terciária em
pacientes não grávidas e alérgicas à penicilina, recomendase Terramicina® 500 mg via oral, 4
vezes ao dia por 2 semanas, desde que a duração da infecção seja conhecida como sendo
menos que 1 ano, caso contrário, a Terramicina® deve ser administrada por 4 semanas. Siga a
orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

MODO DE USAR E POSOLOGIA: Aves - Uso oral: Diluir o produto na água ou ração e fornecer
aos animais, conforme posologia abaixo: Controle - (a critério do médico veterinário) 15 mg
por quilo de peso vivo ao dia ou 100 g do produto para cada 1.000 litros de água por 5 dias
consecutivos durante os períodos críticos de aparecimento de doenças ou nas reações pós-
vacinais. Tratamento - 30 mg por quilo de peso vivo ao dia ou 100 g do produto para cada 500
litros de água por 5 dias consecutivos. Em casos de doença respiratória crônica complicada,
utilizar 60 mg por quilo de peso vivo ao dia ou 200 g do produto para cada 500 litros de água
por 3 dias consecutivos.

Precauções e efeitos adversos: Sistema sanguíneo e linfático: anemia hemolítica (redução das
células brancas do sangue por destruição das mesmas), trombocitopenia (destruição das
células sanguíneas chamadas plaquetas, responsáveis pela coagulação) , neutropenia (redução
de um tipo de célula branca do sangue) e eosinofilia (redução de um tipo de célula branca do
sangue). Sistema imune: hipersensibilidade, reação anafilática (reação alérgica intensa que
pode levar a risco de morte). . Metabolismo e nutrição: redução do apetite. Sistema nervoso:
fontanelas abauladas (“moleiras” altas), hipertensão intracraniana benigna (pressão alta
dentro do crânio) Cardíaco: pericardite (inflamação da membrana que recobre o coração).
Gastrintestinal: úlcera esofágica (ferida no esôfado), diarreia, glossite (inflamação da língua),
disfagia (dificuldade para engolir), enterocolite (inflamação da parte do intestino chamada de
“grosso”) esofagite (inflamação no esôfago), náusea, vômito, inflamação anal, descoloração
dos dentes. Pele e tecido subcutâneo: púrpura de Henoch-Schonlein (tipo de doença em que
aparecem manchas causadas por extravasamento de sangue na pele), angioedema (inchaço
das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica), urticária
(alergia da pele), rash maculopapular (vermelhidão de pele com lesões altas), rash eritematoso
(vermelhidões de pele), dermatite esfoliativa (reações de pele com descamação),
fotossensibilidade (reação da pele a luz). Musculoesquelético e tecido conjuntivo: lúpus
eritomatoso sistêmico (doença autoimune –em que o sistema de defesa agride o próprio corpo
– que pode atingir todos os órgãos do corpo) Congênito, familiar/genético: hipoplasia dentária
(dentes mal formados) Laboratorial: aumento da uréia sanguínea (aumento da substância
resultante da metabolização das proteínas no sangue). O tratamento com agentes
antibacterianos, incluindo oxitetraciclina, altera a flora normal do cólon (intestino), resultando
em um supercrescimento da bactéria Clostridium difficile. Diarreia associada a C. difficile
(CDAD) deve ser considerada em todos os pacientes que apresentam diarreia após o uso de
antibióticos. É necessário um cuidadoso histórico médico e acompanhamento. Informe ao seu
médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso
do medicamento.

Devido à capacidade que as tetraciclinas têm de se ligar com o cálcio, podem provocar efeitos
cardiovasculares (arritmias), além da deposição no tecido ósseo e nos dentes. Além disso,
também podem causar efeitos tóxicos em células hepáticas (infiltração gordurosa) e renais
(necrose em túbulos proximais). A Oxitetraciclina por ter características irritantes, causa uma
resposta inflamatória e uma reação de regeneração, podendo estimular a reação defensiva do
útero e infiltração de células polimorfonucleares (PMN) para o lúmen do útero, podendo assim
ser considerado um antibiótico muito benéfico para o tratamento das endometrites. Sendo
assim, os animais podem apresentar como efeito colateral arqueamento de dorso momentos
após o tratamento, retornando às condições normais após a última aplicação do produto.
Espécies utilizadas: Humanos, cães, gatos, aves e bovinos.

Bulário Tetraciclina

Nome do fármaco: Tetraciclina

Grupo farmacológico: Tetraciclinas

Características: As tetraciclinas são antibióticos bacteriostáticos com atividade contra uma


ampla variedade de bactérias aeróbicas gram-positivas e gram-negativas e espécies atípicas.
Constituem uma classe de antibióticos formados por hidrocarbonetos aromáticos
polinucleares, dos quais três são obtidos naturalmente, por fermentação de determinados
fungos, e os demais por processo semi-sintético.

Seu mecanismo de ação se deve à inibição da síntese proteica, por ligarem-se à fração 30S do
ribossomo bacteriano, impedindo a fixação do ARN de transporte. Com isso, interferem no
aporte e na ligação dos aminoácidos formadores das proteínas.

Uso clínico: Modo de usar O cloridrato de tetraciclina deve ser ingerido com água. Leite e
outros produtos lácteos não devem ser ingeridos durante 1 ou 2 horas antes ou depois da
administração de tetraciclina, pois pode diminuir a eficácia do tratamento. Posologia A dose
para o cloridrato de tetraciclina como antibacteriano sistêmico e antiprotozoário é de 500 mg
a cada 6 horas ou 500 mg a 1 g a cada 12 horas. No tratamento da acne, administra-se,
inicialmente, 500 mg a 2 g ao dia, em doses divididas, nos casos moderados a graves como
adjuvante terapêutico. Após observar melhora, geralmente após 3 semanas, a dose deve ser
reduzida gradualmente para uma dose de manutenção diária de até 1 g. A lesão também pode
ser tratada através da administração do cloridrato de tetraciclina em dias alternados. Na
brucelose, administra-se 500 mg de cloridrato de tetraciclina a cada 6 horas, durante 3
semanas, juntamente a 1 g de estreptomicina por via intramuscular a cada 12 horas, na
primeira semana e uma vez ao dia na segunda semana. Na gonorreia utiliza-se 500 mg a cada 6
horas, durante 5 dias. Para o tratamento da sífilis devem ser administrados 500 mg a cada 6
horas por 15 dias ou por 30 dias no caso da sífilis tardia. O cloridrato de tetraciclina é indicado
para o tratamento da sífilis como alternativa quando a penicilina estiver contraindicada. Nas
infecções uretrais não complicadas, endocervicites ou infecções retais causadas por Chlamydia
trachomatis: 500 mg, 4 vezes ao dia, durante pelo menos 7 dias. O limite máximo para
ingestão diária de cloridrato de tetraciclina é de 4 gramas. Siga a orientação de seu médico,
respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido,
aberto ou mastigado

Precauções e efeitos adversos: O cloridrato de tetraciclina pode provocar efeitos


gastrintestinais como náuseas, vômitos, diarreias; candidíase oral, vulvovaginite, prurido anal;
escurecimento ou descoloração da língua; colite pseudomembranosa, fotossensibilidade da
pele, pigmentação da pele e mucosa e descoloração e hipoplasia do esmalte do dente em
formação. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento
A cápsula que acondiciona o produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode
causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em
pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico. Informe seu médico o aparecimento de reações
desagradáveis. Cloridrato de tetraciclina pode provocar efeitos gastrointestinais como
náuseas, vômitos, diarreias; candidíase oral, vulvovaginite, prurido anal; escurecimento ou
descoloração da língua; colite pseudomembranosa, fotossensibilidade da pele, pigmentação
da pele e mucosa e descoloração e hipoplasia do esmalte do dente em formação.

PRECAUÇÕES: As tetraciclinas se depositam nos dentes em formação, causando descoloração


do dente e hipoplasia do esmalte. Elas também são depositadas nos ossos e unhas, onde
formam um complexo estável com o íon cálcio. Portanto, não devem ser administradas a
crianças menores de 8 anos de idade, porque afeta o seu crescimento ósseo. Uso na gravidez:
As tetraciclinas atravessam a barreira placentária; portanto, o seu uso não é recomendado
durante a segunda metade da gestação. As tetraciclinas podem causar descoloração e
hipoplasia do esmalte do dente e inibição do crescimento linear do esqueleto do feto. Uso na
amamentação: As tetraciclinas são encontradas no leite materno; portanto, seu uso não é
recomendado durante a lactação pela possibilidade de causarem descoloração do dente,
hipoplasia do esmalte, inibição do crescimento linear do esqueleto, reações fotossensitivas e
afta oral e vaginal em bebês. Com o uso inadequado das tetraciclinas pode ocorrer resistência
aos micro-organismos sensíveis. Deve-se evitar a exposição excessiva ao sol durante o
tratamento com cloridrato de tetraciclina, pois pode haver fotossensibilização da pele.
Influência em Exames Laboratoriais: As tetraciclinas podem produzir falsas elevações das
catecolaminas urinárias; podem alterar a concentração de uréia sérica por seu efeito
antianabólico. Concentrações séricas de transaminase glutâmico-pirúvica (TGP), fosfatase
alcalina, amilase, transaminase glutâmico-oxalacético e bilirrubinas podem estar aumentadas
com a administração de tetraciclinas.

Espécies utilizadas: São utilizadas em tratamento de doenças do trato respiratório, urinário,


gastrentérico, e doenças oftálmicas bacterianas dos animais domésticos.

Bulário Doxiciclina

Nome do fármaco: Doxiciclina

Grupo farmacológico: Tetraciclinas

Características: O cloridrato de doxiciclina é um antibiótico (medicamento que combate


infecções) do grupo das tetraciclinas, que age contra bactérias impedindo sua nutrição,
desenvolvimento e reprodução. O tempo médio para início de ação do medicamento é de
aproximadamente 4 a 5 dias depois da primeira dose.

A doxiciclina é um antibiótico de amplo espectro derivado sintético da oxitetraciclina. A


doxiciclina apresenta elevado grau de lipossolu- bilidade e pouca afinidade de ligação ao cálcio.
É altamente estável no soro humano normal e não se degrada para uma forma epianidro.

A doxiciclina (α-6-deoxi-5-oxitetraciclina) tem como mecanismo de ação sua ligação com as


subunidades 30S dos ribossomos bacterianos, dificultando o acesso do aminoacil-t-RNA ao
sítio A do ribossomo, a adição de aminoácidos e consequentemente a inibição da síntese
proteica
Uso clínico: Não tome cloridrato de doxiciclina antes de deitar, pois pode levar a inflamação
e/ou ulceração do esôfago. Também é recomendado beber bastante líquido junto com o
medicamento para reduzir esse risco. Se você sentir irritação no estômago, tome cloridrato de
doxiciclina com alimentos ou leite. A dose diária de cloridrato de doxiciclina e a duração do
tratamento devem ser baseadas na natureza e gravidade da infecção. Isto deverá ser decidido
pelo seu médico. A dose usual em adultos é de 200 mg no primeiro dia (dose única ou dividida
em 2 doses de 100 mg a cada 12 horas), seguidos de 100 mg (dose única diária ou dividida em
2 tomadas de 50 mg a cada 12 horas) até o final do tratamento. Infecções mais graves podem
exigir dose diária de 200 mg durante todo tratamento. Em crianças acima de 8 anos e acima de
45 kg recomenda-se no primeiro dia 4,4 mg de cloridrato de doxiciclina por quilo de peso,
seguido de 2,2 mg por quilo de peso nos dias seguintes. A medicação pode ser usada em dose
única diária ou dividida em 2 tomadas a cada 12 horas. Infecções mais graves podem exigir o
uso da dose do primeiro dia durante todo o tratamento. Em crianças com mais de 8 anos e 45
kg recomenda-se a dose de adultos. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o
conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Precauções e efeitos adversos: As seguintes reações adversas foram observadas: anemia


hemolítica (anemia devido à destruição de hemácias, células vermelhas do sangue),
trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas – células responsáveis pela coagulação),
neutropenia (redução do número de neutrófilos – tipo de célula sanguínea de defesa) e
eosinofilia (aumento da taxa de eosinófilos – tipo de célula sanguínea de defesa), reações de
hipersensibilidade incluindo choque anafilático (reação alérgica grave), anafilaxia (reação
alérgica), púrpura anafilactoide (manchas de cor violeta na pele, devido ao sangue que sai dos
capilares, vasos sanguíneos muito finos, da pele ou mucosas), rara síndrome DRESS (lesões
importantes na pele, febre, aumento dos gânglios, hepatite – inflamação do fígado, e
alterações dos glóbulos brancos), hipotensão (diminuição da pressão arterial), pericardite
(inflamação da membrana que envolve o coração chamada pericárdio), edema angioneurótico
(inchaço, associado a reações alérgicas que causam coceira), aumento de lúpus eritematoso
sistêmico (doença do tecido conjuntivo que envolve vários órgãos com vermelhidão nas mãos
e rosto), dispneia (dificuldade de respirar), doença do soro (reação anafilática grave), edema
periférico (inchaço dos membros), taquicardia (aumento da frequência cardíaca) e urticária
(reação alérgica, que causa coceira), pode produzir coloração microscópica marrom-preto na
glândula tireoide, anorexia (falta de apetite), dor de cabeça, casos de fontanelas abauladas,
hipertensão intracraniana (aumento da pressão dentro do crânio que ocorre com dor de
cabeça, visão borrada, náuseas e vômitos) benigna em adultos, tinido (zumbido), rubor, dor
abdominal, náusea, vômitos, diarreia, glossite (inflamação da língua), disfagia (dor e/ou
dificuldade de engolir), dispepsia (digestão difícil que leva a queimação na região do estômago
e do esôfago relacionada à alimentação), enterocolite (inflamação do intestino delgado), colite
pseudomembranosa (tipo de infecção bacteriana do cólon, parte do intestino grosso), diarreia
causada por C. difficile, e lesões inflamatórias (com crescimento de monilíase) na região
anogenital (anal e genital), esofagite e ulcerações no esôfago, função hepática anormal,
hepatite (inflamação do fígado que pode ser causada por agentes infecciosos ou tóxicos),
hepatotoxicidade, rash (erupções da pele) incluindo lesões eritematosas (vermelhas) e
maculopapulares (em forma de manchas que podem ser ou não elevadas), reações de
fotossensibilidade cutânea (excessiva sensibilidade da pele à exposição do sol), fotoonicólise
(lesão da unha após exposição ao sol, que pode se soltar), eritema multiforme (erupção aguda
de lesões na pele com várias aparências: manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas,
ulcerações que podem acontecer em todo o corpo), dermatite esfoliativa (lesão descamativa
na pele), síndrome de Stevens- Johnson (forma grave de eritema multiforme) e necrólise
epidérmica tóxica (grandes áreas da pele morrem), artralgia (dor nas articulações), mialgia (dor
muscular), aumento do nitrogênio ureico (vide item 4 – O que devo saber antes de usar este
medicamento?). Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento
de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Espécies utilizadas: A doxiciclina para cães é um antibiótico de largo espectro, ou seja, pode
ser utilizada no combate a vários tipos diferentes de bactérias e alguns parasitas também. É
muito comum que seu uso seja prescrito para combater doenças do trato respiratório e
urinário, gastrointestinal e também oftálmico.
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob
supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi
Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização:
11 de Janeiro de 2020
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