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AGATHA NOVACHI DE PAULA

COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES:


O IMPACTO GERADO APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE
COTAS.

OSASCO
2021
agatha novachi de paula

COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES:


O IMPACTO GERADO APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE COTAS.

Projeto apresentado ao Curso de Direito da


Instituição Anhanguera Educacional.

Orientador: Nathaly Borges

Osasco
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
1.1 O PROBLEMA.........................................................................................................4
2 OBJETIVOS...............................................................................................................6
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO........................................................................6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS.................................................6
3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................7
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................8
5 METODOLOGIA......................................................................................................14
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO...........................................................15
7 REFERÊNCIAS.......................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO

A Lei de Cotas (Lei nº12.711) criada pelo Governo Federal, publicada em 29


de agosto de 2012, trata de disponibilizar vagas em instituições de ensino superior à
pessoas de baixa renda, estudantes de escola pública, negros, pardos, indígenas,
pessoas com deficiência.
A lei, que reserva no mínimo 50% das vagas nas instituições federais de
ensino superior e técnico para alunos de escola pública que se auto declaram
negros, pardos ou indígenas tem trazido grande sentimento de inclusão e amparo às
famílias que não teriam contemplados os desejos acadêmicos. Além disso, tem
colaborado para que as pessoas com deficiência tenham inserção mais ampla,
forçando inclusive a implementação de materiais e contratação de pessoas
especialistas.
O texto da lei trás:
Art. 1º As instituições federais
de educação superior vinculadas ao Ministério da
Educação reservarão, em cada concurso seletivo
para ingresso nos cursos de graduação, por curso
e turno, no mínimo 50% (cinquenta por cento) de
suas vagas para estudantes que tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas.
Parágrafo único. No
preenchimento das vagas de que trata
o caput deste artigo, 50% (cinquenta por cento)
deverão ser reservados aos estudantes oriundos
de famílias com renda igual ou inferior a 1,5
salário-mínimo (um salário-mínimo e meio) per
capita .
Muitas pessoas ainda tem dúvidas quanto a lei, questionando se a
meritocracia não seria o melhor meio para que se fossem atingidos os objetivos e o
alcance ao diploma. De fato que a capacidade de cada um não é um fator citado ou
colocado em pauta dentro dos parágrafos e artigos, mas tão somente trás em seu
texto quem são os que utilizarão e quem gozará das vagas separadas nas
universidades federais.
O presente trabalho trará, então, justificativas e razões pelas quais a Lei é tão
importante e quais são os resultados que já temos desde que ela passou a ser
aplicada.

1.1 O PROBLEMA
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A Lei de Cotas foi muitas vezes discutida e criticada. O Princípio


Constitucional da Igualdade que permeia tal lei gerou desconforto à quem identifica
a meritocracia como um critério único de conquistas, pessoais ou coletivas. Mesmo
assim, a Lei continua sendo aplicada e trazendo frutos. Quais os resultados e quais
os impactos a Lei nº12.711 trouxe à população indígena, negra, parda e deficiente
desde que fora publicada em 2012?
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Entender os objetivos da Lei nº12.711; Explicar as reais necessidades dos


grupos contemplados e a eficácia na Lei nos dias atuais; Questionar o modelo
meritocrático; Argumentar sobre dívidas históricas e reparações.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

 Apresentar os grupos citados na Lei 12.711 para esclarecer a


necessidade de sua aplicação;

 Analisar artigos e notícias sobre a eficácia da Lei de Cotas permeando


o Princípio Constitucional da Igualdade;

 Relacionar jurisprudências que foram utilizadas para que houvesse a


aplicação da lei.
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3 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho tem grande importância para comunidades que durante


muito tempo foram prejudicadas, deixadas à margem e que lutam por oportunidades.
A reparação histórica à grupos segregados faz-se no dia a dia, através de políticas
inclusivas, mas também através de discussões de como polir a sociedade e torna-la
mais igualitária.
É importante pontuar o motivo pelo qual trabalhos bem remunerados (como
os de médicos, juízes, diretores, etc.) não são em grande proporção ocupados por
pessoas negras, indígenas, pardas ou com deficiência, e compreender os reais
motivos, deixando de lado a meritocracia e classificar os momentos em que o
racismo ou o preconceito tomaram a frente. Um exemplo claro disto é a abolição
tardia da escravidão e as consequências da marginalização de pessoas negras e
pardas. Como esperar que gerações de atrocidades se convertam em conquistas
sem que hajam oportunidades?
Por tanto, este material que apresentará pesquisas e dados, tem como
propósito ampliar a capacidade empática e exibir como a Lei 12.711 é também um
meio de solucionar e reclamar por novos direitos que possam ser aplicados de
acordo com o que for possível, a fim de fazer com que os direitos constitucionais e
seus princípios sejam praticados.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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A lei de Cotas surgiu através de grande pressão social sobre políticas


brasileiras. Grupos de manifestantes pressionaram e apresentaram argumentos
baseados em fatos históricos, pontuando situações cotidianas em que sentiram e/ou
presenciaram atos racistas, sendo estes velados ou não, resultado de um brando
período de escravidão e não reparação de atrocidades acometidas à grupos étnicos.
Questões sociais também foram apontadas, e sempre levadas a sério pois tentam-
se incansavelmente os políticos encontrar benefícios que amenizem a pobreza e a
miséria. Mas, como apresento a seguir, a maior parte da classe econômica que
possui baixa renda é composta por pessoas negras/pardas.
A mobilização para que ações afirmativas no Brasil fossem aplicadas
apresentou grande discussão quanto à constitucionalidade da Lei que,
aparentemente, beneficiaria pessoas específicas e excluiria outras pessoas. É
importante ressaltar que a meritocracia no Brasil não funciona pois não existe
disputa justa enquanto não há pontos de partida igualitários.
O Artigo 5º da Constituição Federal traz em seu texto que “Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza(...)”. O legislador constitucional, ao
redigir isto, pretendia fazer com que a igualdade não existisse somente perante a
Lei. Desta forma, o princípio da Igualdade tem objetivo de fazer com que o Poder
Legislativo edite normas ao ordenamento jurídico brasileiro, de modo que estas
adequem e diminuam as desigualdades sociais históricas, e assim, realizem ao
Poder Executivo a instituição de políticas públicas as quais configurem-se como
meios adequados para afirmar e materializar a igualdade perante a sociedade
brasileira.
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Vale neste ponto mencionar os ensinamentos de Aristóteles que antigamente


já discorria acerca do princípio da igualdade: “parece que a igualdade seja justiça, e
o é, com efeito; mas não para todos, e sim somente entre os iguais. A desigualdade

também parece ser, e o é com efeito, mas não para todos; só é entre aqueles que
não são iguais”. O interessante é que desde aquela época já era sabido que a
igualdade e a isonomia andam lado a lado. Para que a justiça (ou pelo menos a
sensação dela) se faça, é necessário que exista tratamento igual aos iguais e
desigual aos desiguais. Por isso, é tão avassalador o atraso do Brasil para buscar
soluções e compadecer quanto a importância e seriedade do assunto. A seguir,
apresento o gráfico que retrata a desigualdade entre pessoas levando em
consideração suas raças, gêneros e suas condições sociais:
O gráfico ilustra a recorrente situação em que se encontram pessoas
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negras/pardas em planos de vulnerabilidade e rendas baixas. E é por tal razão que o


estudo e o acesso à ele é tão necessário, pois é uma das únicas formas de
combater e vencer barreiras existentes para que não sejam mais estas pessoas o
alvo de injustiças.
Florestan Fernandes discute sobre as discriminações existentes quanto a
população negra e afirma que:
[...] as estruturas raciais da sociedade brasileira só poderão ser
ameaçadas e destruídas quando ‘a massa de homens de cor’, ou seja, todo
elemento negro, puder usar o conflito institucionalmente em condições de
igualdade com o branco e sem nenhuma discriminação de qualquer
espécie, o que implicaria em participação racial igualitária nas estruturas de
poder da comunidade política nacional.” (FERNANDES, 1979, p.72).

Atingir o patamar de acesso igualitário ainda parece utópico. Outros países já


realizam a implementação de ações afirmativas e cotas raciais em universidades,
concursos, vagas de empregos, etc. O resultado é sempre positivo, e pretende-se
que, a longo prazo, não seja mais necessária a utilização deste mecanismo para
incluir pessoas que sejam distintas de um padrão criado tempos atrás.
Como toda lei, a Lei de Cotas também apresenta lacunas. Uma delas, que
tem sido bem questionada na atualidade, é o fato de que para que a pessoa se
beneficie da Lei, deva ser branca/parda/indígena. Mas como é determinado? A auto
declaração tem gerado desconforto e até mesmo fraudes. Brancos têm se auto
declarado negros/pardos/indígenas para conseguirem vagas que não lhes
pertenceriam. Isto tem causado, inclusive, ações e jurisprudências, como a que
trago a seguir:

CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO.


SISTEMA DE COTAS RACIAIS. AUTODECLARAÇÃO. LEI Nº
12.990/2014. NÃO ENQUADRAMENTO NA CONDIÇÃO DE CANDIDATO
AFRODESCENDENTE. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE QUANTO Á
AVALIAÇÃO E A ADOÇÃO DO CRITÉRIO FENÓTIPO PELO QUAL SE
VALEU A BANCA EXAMINADORA, PARA INDEFERIR A
AUTODECLARAÇÃO RACIAL DA AUTORA, QUE ENCONTRA GUARIDA
NA JURISPRUDÊNCIA NACIONAL. PRECEDENTES. AGRAVO DE
INSTRUMENTO IMPROVIDO. 1. Agravo de Instrumento interposto em
face da decisão interlocutória que, denegou o pedido de antecipação de
tutela, para determinar que os demandados mantenham a autora
concorrendo às vagas reservadas aos candidatos negros e pardos,
garantindo-lhe em consequência, a participação nas fases subsequentes
do processo seletivo. 2. Extrai-se do caput do Art. 2º da Lei nº
12.990/2014 que às vagas do sistema de cotas raciais serão destinadas
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aqueles candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da


inscrição do concurso. 3. No caso, a agravada se inscreveu na vaga de
cotas destinadas a candidatos afrodescendentes, de que trata a Lei nº
12.990/2014, tendo-se autodeclarada "parda". Classificada, a candidata foi
convocada para o procedimento administrativo para comprovar a condição
autodeclarada, tendo a Banca Examinadora a excluído do sistema de
cotas raciais, sob a fundamentação de que as características fenotípicas
não atendiam às exigências do edital. 4. Com relação às cotas raciais, a
Lei 12.990/2014 estabeleceu a reserva de 20% (vinte por cento) das vagas
oferecidas nos concursos públicos aos pretos e pardos. Os candidatos que
se autodeclararem pretos ou pardos, no ato da inscrição, poderão
concorrer às vagas destinadas a candidatos negros. No entanto, havendo
declaração falsa, o candidato será eliminado do sistema de cotas antes ou
depois da nomeação. 5. Se a Lei prevê a possibilidade de o candidato ser
eliminado, mesmo antes da nomeação, no caso de declaração falsa
quanto à sua cor, é legítima a etapa da "Entrevista" realizada pela
Administração, prevista em edital, com a finalidade de avaliar/constatar,
antes da nomeação do candidato, a veracidade da informação prestada
por ele, no ato de sua inscrição. 6. Quanto ao parâmetro para aferição da
cor ou raça dos candidatos que se autodeclararem negros, a Lei
12.990/2014 estabeleceu como conceito o utilizado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE. Segundo o instituto, existem apenas 5
(cinco) possibilidades de cor ou raça: branca, preta, amarela, parda ou
indígena. No caso, após a entrevista de confirmação da autodeclaração
como pardo, a Comissão entendeu que a autora não se enquadra nas
condições de pessoa preta ou parda, restando claro que a banca
examinadora pode desconsiderar a declaração do candidato de que se
enquadra em uma das raças, com direito à reserva de vagas quando a
autodeclaração for manifestamente incompatível com a realidade fática. 7.
Agravo de instrumento improvido.

(TRF-5 - AG: 08159890720184050000, Relator: Desembargador


Federal Lazaro Guimarães, Data de Julgamento: 05/04/2019, 4ª Turma)

Não é desejo que o judiciário seja sobrecarregado, com estas e nem com
nenhuma questão. Mas visando tantos benefícios decorrentes da Lei de Cotas
desde sua aprovação até hoje, os problemas de auto declaração são pequenos e,
havendo devidas punições e sanções, os fraudadores diminuirão/desaparecerão
deixando de tentar burlar o sistema. Além disso, existem comissões específicas,
capacitadas para realizar a validação dos candidatos, que os analisam
cuidadosamente de acordo com os critérios da Lei: procedência escolar,
renda, etnia, raça e deficiência.
E ainda com os percalços, a Lei de Cotas continua persistindo e realizando,
conforme imagem abaixo, tal trajetória:
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Embora tenha gerado grande aumento de negros/pardos/indígenas/PCD nas


Universidades, a Lei de Cotas que completará uma década no próximo ano, será
revisada, podendo ser renovada ou não.
“Gina Vieira Ponte, professora da educação básica engajada em causas
sociais, afirma que a realidade de muitos jovens negros é acreditar que a
universidade não é um local ao qual eles possam ter acesso, então o impacto das
cotas, quando se referem ao aspecto racial, seria pedagógico. “Quando o estudante
negro sabe que tem cotas reservadas para ele, é uma forma de entender que ali
também é o seu lugar. A regra é que pessoas negras são a maioria em situação de
pobreza. Na pandemia podemos ver que o número de pessoas negras e indígenas
que não conseguem acessar o ensino remoto é muito mais significativa”, cita a
docente. “Não são dez anos de vigência da lei de cotas que vão corrigir 348 anos de
tráfico e tortura de pessoas negras no Brasil”. André Lázaro, diretor de Políticas
Públicas da Fundação Santillana e integrante do Laboratório de Políticas Públicas da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por sua vez, declara que “Até a
legislação, não havia praticamente diversidade nas universidades públicas, apenas a
classe média branca tinha acesso aos bancos e laboratórios das melhores
universidades brasileiras. Não seria razoável voltar a esse padrão”. (acesso em:
14

https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/lei-de-cotas-universidades-revisao-em-
2022/ - dia 24/10/2021 às 17:45).
Seria, de fato, retrocesso não renovar uma lei que trouxe tantas mudanças
significativas e positivas ao cenário brasileiro. Ainda não atingimos o principal
objetivo, que seria a tão desejada igualdade. Mas o caminho está sendo percorrido.

5 METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa explicativa, onde buscará analisar os fatos no decorrer


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do tempo, observar as mudanças e a eficácia da Lei de Cotas na sociedade, para,


por fim, explicar as vantagens e desvantagens a pequeno, médio e longo prazo de
sua aplicação.
A base da pesquisa será composta por dados de gráficos sociais/raciais,
autores influentes do movimento negro e juristas constitucionalistas, além de contar
com materiais de docentes que abordaram o tema em suas pesquisas, desde 2012
(quando a lei foi aprovada) até hoje. Jurisprudências e entendimentos doutrinários
quanto a questões referentes à desigualdades sociais/raciais, reparações históricas,
meritocracia, princípios constitucionais também serão utilizados. Sites e reportagens
também servirão como material para a pesquisa.

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
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2020/2 2021/2
ATIVIDADES UL GO UL GO UL GO ET UT OV EZ
Escolha do tema.
Definição do problema de
pesquisa
Definição dos
objetivos, justificativa.
Definição da
metodologia.
Pesquisa bibliográfica
e elaboração da fundamentação
teórica.
Entrega da primeira
versão do projeto.
Entrega da versão
final do projeto.
Revisão das
referências para elaboração do
TCC.
Elaboração do
Capítulo 1.
Revisão e
reestruturação do Capítulo 1 e
elaboração do Capítulo 2.
Revisão e
reestruturação dos Capítulos 1
e 2. Elaboração do Capítulo 3.
Elaboração das
considerações finais. Revisão
da Introdução.
Reestruturação e
revisão de todo o texto.
Verificação das referências
utilizadas.
Elaboração de todos
os elementos pré e pós-
textuais.
Entrega da
monografia.
Defesa da
monografia. X

REFERÊNCIAS
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AMARAL, D. P.; OLIVEIRA, F. B. O PROUNI e a conclusão do ensino superior:


questões introdutórias sobre os egressos do programa na zona oeste do Rio de
Janeiro. Ensaio: Avaliação de Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 19,
n. 70, p. 21-42, mar. 2011.

ARISTÓTELES. A política. Trad. Nestor Silveira Chaves. Rio de Janeiro: Ediouro,


1997

ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios


jurídicos. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal, 1988.

FELICETTI, V. L.; MOROSINI, M. C. Equidade e iniqüidade no ensino superior: uma


reflexão. Ensaio: Avaliação de Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.
17, n. 62, p. 9-24, mar. 2009.

MENEZES, Paulo Lucena de. A ação afirmativa (affirmative action) no direito norte-
americano. 1ª ed. São Paulo: RT, 2001.

https://www.cartacapital.com.br/sociedade/brancos-ganham-em-media-693-mais-do-
que-pretos-e-pardos-diz-ibge/ Acesso em: 24/10/2021 às 18:26

https://www.oxfam.org.br/blog/pesquisa-do-ibge-mostra-o-sucesso-da-politica-de-
cotas/?
gclid=Cj0KCQjwiNSLBhCPARIsAKNS4_dARQMjjmKPn0hzazdNTjjQ0ugy0Ui4hiRF_
TpuffLoQ8gXVU1SPUsaAukIEALw_wcB Acesso em: 16/10/2021 às 14:00
18

https://www.scielo.br/j/ensaio/a/xWK9mv8FbJ6NMnf53PvzQ9s/?lang=pt&format=pdf
Acesso em 16/10/2021 às 17:45

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