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Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Área Departamental de Engenharia Mecânica


Projeto Mecânico
2021/2022 - SI

Acumulação de dano por Fluência

Docente: Professor João Travassos

Aluno: José Magalhães, nº 46149, Turma 61N

26 de outubro de 2021
ISEL-DEM-LEM Fluência

1. Introdução
Fluência é a deformação dependente do tempo que acompanha a aplicação de tensão a um
material. Em temperatura ambiente, além dos metais de baixo ponto de fusão, como chumbo,
a maioria os materiais metálicos apresentam taxas de fluência muito pequenas que podem ser
ignoradas. Com aumento na temperatura, no entanto, a taxa de fluência também aumenta e
acima de aproximadamente 0,4 Tm, onde Tm é o ponto de fusão na escala Kelvin, a fluência
se torna muito significativa. No situações de engenharia de alta temperatura relacionadas a
motores de turbina a gás, fornos e vapor turbinas, etc., a deformação causada por fluência pode
ser muito significativa e deve ser tomada em conta.

2. Comportamento Geral dos metais na fluência


A deformação lenta sob ação de uma carga constante aplicada, durante um período de tempo,
a uma temperatura superior à temperatura ambiente identifica-se como Fluência nos metais.
No qual podem sofrer uma elevada deformação e até fraturar. O comportamento à Fluência dos
metais e ligas metálicas dependem de vários fatores, entre os quais a composição, o tamanho
de grão e o tratamento térmico. A Fluência em altas temperaturas é significativa a partir de
temperaturas superiores a 0.4 TF, onde TF é denominada de temperatura de fusão.

Tabela 1 - Temperatura de fusão de alguns metais

De acordo com a Tabela 4, os aços mais desejados são os de granulação grosseira. Quando se
impõem uma carga, ocorre uma deformação instantânea, que é praticamente elástica. Num
curto período de tempo, ocorrem ajustamentos plásticos adicionais nos pontos de tensão ao
longo dos contornos de grãos e de defeitos. Em consequência o material sofre um aumento de
resistência à Fluência (Castro 2013).

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3. Teste de Fluência
O teste de fluência é geralmente realizado a uma temperatura constante e sob carga constante
condições ao invés de condições de estresse constante. Isso é aceitável porque é mais
representante das condições de serviço. Uma máquina de teste de fluência típica é mostrada na
Figura 1.

Cada extremidade da amostra é aparafusada no suporte da amostra, que é feito de uma liga e
termopares e extensómetros precisos são fixados ao espécime em a fim de medir a temperatura
e tensão. O forno elétrico é então abaixado no lugar e quando tudo está pronto e a amostra está
na temperatura desejada, a carga é aplicada por adicionar pesos à parte inferior do braço e as
leituras são feitas em intervalos periódicos de extensão contra o tempo. É importante que o
controle preciso da temperatura seja possível e para facilitar.

Neste caso, o equipamento geralmente fica alojado em uma sala com temperatura controlada

Figura 1 - Diagrama de uma máquina de teste de fluência

Os resultados do teste de fluência são plotados em forma gráfica para produzir uma curva típica
como mostrado na Figura 2.

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Figura 2 - Curva Típica de Fluência

Após a extensão inicial OA que é produzida assim que o teste carga é aplicada, e que não faz
parte do processo de fluência adequado (mas que, no entanto não deve ser ignorado), a curva
pode ser dividida em três estágios:

No primeiro ou primário estágio AB, o movimento dos deslocamentos é muito rápido,


quaisquer barreiras ao movimento causadas pelo endurecimento do trabalho sendo superado
pelos processos de recuperação, embora em uma taxa decrescente.

Assim, a taxa de deslocamento inicial do trem é alta, mas diminui rapidamente para um valor
constante.

No segundo estágio BC, o processo de endurecimento por trabalho de "empilhamento


de deslocamento" e "emaranhamento" são equilibrados pelos processos de recuperação de
"subida de deslocamento" e "deslizamento", para dar uma relação em linha reta e a inclinação
do gráfico nesta porção de estado estacionário da curva é igual à taxa de fluência secundária.
Uma vez que, geralmente, os estágios primários e terciários ocorrem rapidamente, é a taxa de
fluência secundária que é de primordial importância para o engenheiro de projeto.

No terceiro estágio CD coincide com a formação de vazios internos dentro da amostra


e isso leva ao "estrangulamento", fazendo com que o estresse aumente e falha rápida em
resultado.

A forma da curva de fluência para qualquer material dependerá da temperatura do teste e o


estresse a qualquer momento, uma vez que esses são os principais fatores que controlam o

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endurecimento e processos de recuperação. Com o aumento da temperatura, a taxa de fluência


aumenta porque o processo de amolecimento como "subida por deslocamento" podem ocorrer
mais facilmente, sendo a difusão controlada e, portanto, um processo ativado termicamente.

Espera-se, portanto, que a taxa de fluência esteja intimamente relacionada à equação de


Arrhenius:

𝜀𝑠0 - Taxa de fluência secundária,


H - Energia de ativação para fluência do material em teste
R - Constante universal do gás
T - Temperatura absoluta

Deve-se notar que “A” e “H” não são constantes verdadeiras, seus valores dependendo de
estresse, faixa de temperatura e variáveis metalúrgicas.

A taxa de fluência secundária também aumenta com o aumento do estresse, sendo a relação
mais comumente expressa pela equação da lei de potência:

onde “β” e “n” são constantes, o valor de n geralmente variando entre 3 e 8. As Equações
anteriores podem ser combinadas para dar:

Onde K é o coeficiente de difusividade.

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A Figura 6 ilustra o efeito do aumento da tensão ou temperatura sobre a curva de fluência e


pode-se ver que o aumento de qualquer uma dessas duas variáveis resulta em uma mudança
semelhante de comportamento de fluência, ou seja, um aumento na taxa de fluência secundária
ou mínima, um encurtamento do estágio de fluência secundária e o início mais precoce da
fluência terciária e fratura.

Figura 3 – Efeitos no aumento de temperatura ou tensão no comportamento das curvas de fluência

4. Ensaio de Rotura por Fluência


Onde a deformação de fluência é o fator importante do projeto e pode-se esperar que a fratura
tenha um muito tempo, o teste é muitas vezes tenso durante o estado estacionário de fluência,
quando suficiente informações foram obtidas para produzir um valor suficientemente preciso
da fluência secundária avaliar. Onde a vida é o parâmetro de design importante, o teste é
realizado até a destruição e isso é conhecido como teste de rutura por tensão.

Como a deformação total em um teste de rutura é muito maior do que em um teste de fluência,
o equipamento pode ser menos sofisticado. As cargas T'1e usadas são geralmente mais altas e,
portanto, o tempo de teste mais curto, do que para fluência. O alongamento percentual e a
redução percentual na área de fratura pode ser determinado, mas a principal informação obtida
é o tempo até a falha em um temperatura sob condições de estresse nominal.

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Um gráfico (Fig. 11.30) é traçado do tempo de ruptura contra a tensão em uma base log-log, e
muitas vezes resultados de uma linha reta para cada temperatura de teste. Qualquer mudança
na inclinação deste linha de ruptura de tensão pode ser devido à mudança no mecanismo de
ruptura por fluência dentro do material.

Figura 4 - Diagrama de Tensão - Rutura em função do tempo

5. Métodos de Parametrização
Muitas vezes, os engenheiros precisam confirmar aos clientes que um determinado componente
resistirá uso em temperaturas elevadas por um determinado tempo de vida que, no caso de
equipamentos de aquecimento (por ex: fornos de alta temperatura) ou instalações de vapor,
pode ser um número considerável de anos.

O método mais conhecido é o de Larson e Miller e é baseado na equação de Arrhenius. Assim


temos que o parâmetro de Larson-Miller pode ser escrito por:

𝑃1 = 𝑇(𝑙𝑜𝑔10 ∗ 𝑡𝑟 + 𝐶)

𝑡𝑟 – Tempo até à rutura


T – Temperatura Absoluta

O valor da constante “C” pode ser obtido a partir da interceção quando “𝑙𝑜𝑔10 ∗ 𝑡𝑟 ” com “1/T”.

Para metais ferrosos, geralmente fica entre 15 e 30. Se um teste for realizado sob um
determinado valor de estresse e temperatura, o valor de tr pode ser determinado e, se repetido
por outros valores de tensão e temperatura, os resultados podem ser plotados em uma curva
caractéristica do critério de Larson Miller, como é possível verificar na figura abaixo.

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Figura 8 - Reta característica do Critério de Larson-Miller

O valor do parâmetro P é o mesmo para uma grande variedade de combinações de tr e


temperatura, variando de tempos curtos e altas temperaturas que representam as condições de
teste, a longos tempos em temperaturas mais baixas que representam as condições de serviço.

Figura 9 - Relação entre tempo de rotura e temperatura, segundo Larson Miller

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6. Exemplo de Aplicação de Larson-Miller:


Material: Aço ASTM 387
Para ser possível retirar o valor de Larson Miller é necessário o material do componente estar
sob uma tensão apropriada ao funcionamento da estrutura. O valor escolhido para a tensão foi
de 150 MPa.

O estudo em causa foi realizado para um gama de temperaturas entre os 500 ºC e os 700 ºC, a
temperatura escolhida serão os 500 ºC (973,15 K).

Figura 5 - Curva de Larson - Miller para uma tensão de 150 MPa

Do gráfico retira-se que, para 150 MPa,

𝐋𝐨𝐠 𝟏𝟎 (𝟏𝟓𝟎) = 2,17 MPa

P1 (Parâmetro de Larson-Miller) = 20500

Pela expressão desenvolvida por Larson-Miller:

𝑃1 = 𝑇(𝑙𝑜𝑔10 ∗ 𝑡𝑟 + 𝐶)

T (Temperatura Absoluta, em K) = 500 + 273,15 = 773.15 K

C (Constante Específica do Material) = 21,592

Tr (Tempo até à rotura) = ?

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Aplicando a expressão acima referida, temos:

20500 = 773,15 ∗ (21,592 + 𝑙𝑜𝑔10 (𝑡𝑟 ))

𝑡𝑟 = 883752 horas = 9 anos


Conclui-se que a vida à rutura desta peça é de 9 anos.

Tabela 2 - Comparação de dados de vida à rotura

Ensaio Tensão 𝑡𝑟
1 100 MPa 42 anos
2 150 MPa 9 anos
3 200 MPa 72 (dias)

7. Parâmetro de Shelby-Dorn:
Sherby e Dorn propuseram um novo parâmetro baseado no princípio de que a energia de
ativação para a ocorrência de difusão é igual à energia de ativação para a fluência com a
seguinte equação:

𝛼
𝑃2 = 𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑟 −
𝑇

α - Constante obtida pelo declive da reta do gráfico


𝑡𝑟 – Tempo até à rotura em horas
T – Temperatura em horas

Em baixo é possível evidenciar a relação gráfica do critério de Sherby-Dorn.

Figura 6 - Parâmetro de Sherby-Dorn

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8. Exemplo de Aplicação Sherby-Dorn:


Material: Aço ASTM A387

Figura 7 - Curva de Sherby-Horn para uma tensão de 150 MPa

Do gráfico retira-se que, para 150 MPa,


𝐋𝐨𝐠 𝟏𝟎 (𝟏𝟓𝟎) = 2,17 MPa

P2 (Parâmetro de Sherby-Dorn) = -21,8

Pela expressão desenvolvida por Sherby-Dorn:


𝛼
𝑃2 = 𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑟 −
𝑇

T (Temperatura Absoluta, em K) = 500 + 273,15 =773,15 K


α (Declive da reta) = 20631
Tr (Tempo até à rotura) = ?
𝛼
𝑃2 = 𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑟 −
𝑇

20631
−21,8 = log(𝑡) −
773,15
𝑡 = 75857 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 8,6 𝑎𝑛𝑜𝑠

Conclui-se então que a vida à rutura desta peça é de 8 anos.

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Tabela 3 - Comparação de vida à rotura (Sherby-Horn)

Ensaio Tensão 𝑡𝑟
1 100 MPa 55 anos
2 150 MPa 8 anos
3 200 MPa 199 (dias)

9. Parâmetro de Mason-Haferd:
Outro parâmetro alternativo para diferentes tensões e temperaturas, o conjunto de retas
podem ser formadas de modo a intersetar um ponto de coordenadas (Ta,log(Ta))
A equação que segue este parâmetro pode é definida por:

𝑇 − 𝑇𝑎
𝑃3 =
𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑟 − 𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑎

Em baixo é possível verificar a representação gráfica deste parâmetro:

Figura 8 - Parâmetro de Mason Haferd

O parâmetro de Mason Haferd veio trazer um novo ponto de vista no que toca à engenharia
uma vez que completa os restantes anteriores.

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10. Exemplo de Aplicação de Mason Haferd:


Material: Aço ASTM 387

Figura 9 - Curva de Mason-Haferd para uma tensão de 150 MPa

Do gráfico retira-se que, para 150 MPa,


𝐋𝐨𝐠 𝟏𝟎 (𝟏𝟓𝟎) = 2,17 MPa

P3 (Parâmetro de Mason Haferd) = 38

Pela expressão desenvolvida por Mason-Haferd:


𝑇 − 𝑇𝑎
𝑃3 =
𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑟 − 𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑎
T (Temperatura Absoluta, em K) = 500 + 273,15 =773,15 K

log10 𝑡𝑎 = 7,9
Ta = 370
Tr (Tempo até à rotura) = ?
É possível obter:
𝑇 − 𝑇𝑎
𝑃3 =
𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑟 − 𝑙𝑜𝑔10 𝑡𝑎
𝑡𝑟 = 24,9 𝑎𝑛𝑜𝑠

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11. Acumulação de dano por fluência


Em situações reais, as tensões aplicadas em estruturas ou componentes não serão constantes e
dependerão das condições a que são sujeitos. Existem vários métodos que tentam prever a
acumulação de dano nesses casos, sendo que o método mais simples e o mais conhecido é a
Lei de Miner.

Exemplo de Aplicação – Lei de Miner


Para um dado aço de construção de liga baixa, os valores do limite de ciclos para uma dada
tensão, são os seguintes:

Tabela 4 - Tempo até à falha consoante a tensão aplicada

Tensão (MPa) Horas até à falha (N)


380 275000
410 125000
450 50500
480 20800
510 10050
550 1500

Caso se pretenda estudar um componente que esteja sujeito a um valor (n) de 80000 a 380
MPa, 12000 a 450 MPa e 3000 a 510 MPa, quantas horas aguentaria o componente a uma
tensão de 550 MPa.
Tabela 5 - Estudo de número de horas mediante a lei de Miner

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80000 12000 3000 𝑋


+ + + =1
275000 50500 10050 1500

𝑋 = 259 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠

Após toda esta acumulação de tensões, o componente aguentaria cerca de 259 horas a uma
tensão de 550 MPa.

12. Relaxamento de tensões


Existem situações em que em vez de serem estudadas condições dos materiais em carga ou
tensão constante, são estudados a extensão constante. Tal como o nome indica durante este
ensaio haverá uma diminuição de tensão a partir de um certo ponto, como se pode observar
na figura 14. Usualmente são analisados elementos de ligação, como por exemplo, rebites em
reservatórios pressurizados, parafusos que ligam 2 placas, entre outros. Considerando 2
placas ligadas por um parafuso sujeito a uma tensão inicial com uma deformação inicial em
regime elástico, a tensão a que o parafuso irá estar sujeito após o intervalo de tempo t é dada
por:

1 1
= 𝑛−1 + 𝛽𝐸(𝑛 − 1)𝑡
𝜎𝑛 − 1 𝜎𝑖

σ – Tensão após relaxamento de tensões


𝜎𝑖– Tensão inicial
t – Intervalo de tempo medido
E – Módulo de Elasticidade
n – Constante dependente do mecanismo (entre 1 e 8)
β – Constante que depende do material

Figura 10 - Curva típica de relaxamento de tensões

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13. Referências
1. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0029549317303461
2. https://www.materiais.gelsonluz.com/2018/11/astm-a242-propriedades-mecanicas-e.html
3. E. J. Hearn, An Introduction to the Mechanics of Elastic and Plastic Deformation of Solids and
Structural Materials, 3ªed.: Butterworth-Heinemann, 1997
4. Sobrinho, José Francisco; Bueno, Levi de Oliveira, Correlation Between Creep and Hot Tensile
Behaviour for 2.25Cr-1Mo Steel from 500ºC to 700ºC, São Paulo, 2005
5. DIAS CARDOSO, M., "Comportamento e Mecanismos de Falha à Fluência em Aços P91 e Juntas Soldadas",
Repositorio.ipl.pt Available:
https://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/552/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf.

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