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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA – UAST


CURSO DE BACAHRELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

JOÃO DE DEUS FILHO

ATIVIDADE 03 (II UNIDADE)


A Escola Clássica Thomas Malthus

Atividade como requisito avaliativo para a


disciplina de Economia Política.
Docente: Profª. Everlândia Souza

SERRA TALHADA – PE
2021
NUNES, António José Avelãs. Uma introdução à economia política. São Paulo: Quartier Latin
do Brasil, 2007.

A Escola Clássica Thomas Malthus

Para iniciamos falar da Escola Clássica de Thomas Malthus, que foi um


economista inglês, e é importante fazemos uma contextualização do choque que a
teoria dele causo um grande choque na sociedade, que seria a teoria sobre o
crescimento populacional e a produção de alimentos, na qual prévia que a população
iria crescer tanto que seria impossível produzir alimentos suficientes para alimentar o
grande número de pessoas no planeta.

Logo no pensamento de Malthus, a produção e a população cresciam, só que


de forma particular aonde a produção de alimentos crescia de forma aritmética,
enquanto o crescimento populacional crescia de forma alarmante. Sendo assim
necessário para equalizar que o mundo deveria sim ter doenças, guerras, epidemias,
ele também propôs uma política de controle de natalidade para que houvesse um
equilíbrio entre produção de alimentos e população.

Na esperança do não uso da política malthusiana, que nasceu a Teoria


Neomalthusiana que contestava a tese anterior, mesmo considerando que na década
de 60 aconteceu uma explosão demográfica e o agravamento da pobreza e doo
desemprego, sendo que os Neomalthusianas apostavam em políticas efetivas de
controle de natalidade que foram denominadas de “planejamento familiar”. Até
mesmo as instituições financeiras como BANCO MUNDIAL e FMI tem exigido o
cumprimento de políticas de controle de natalidade.

Sendo Malthus um economista clássico seus estudos tiveram grande


importâncias, sendo três pontos aqui abordados os mais importantes, que é os
princípios da população que faz uma ligação de rendimento e desenvolvimento
econômico, a segunda a teoria da renda que foi base para Ricardo e por fim a procura
efetiva que embasa Keynes.

No princípio da população encontramos uma combinação dos fisiocratas e


Adam Smith que sustentavam o laissez-faire e o livre desenvolvimento da ordem
econômica natural que seria a base do bem estar de todas as demais camadas, porem
a revolução industrial destruir a tal teoria, junto com o maquinismo e a aceleração do
desenvolvimento da indústria capitalista que levaram aos camponeses a morarem nos
grandes centros.

Perante a questão do caos social de fome e miséria que assolavam as cidades é


criada a Leis dos pobres, tal programa que era apoiado por Malthus. Uma obra
importante e fundamental para essa discussão é o livro de William Godwin, de 1793,
o Ensaio sobre a justiça política e a sua influência sobre a moralidade e a felicidade,
que reflete sobre a miséria e a injustiça que reinantes são males inerentes à
organização socioeconômica vigente, que reduzia a grande massa da humanidade à
situação de escravos e de gado ao serviço de um pequeno número.

Muito bom relacionar o pensamento de Godwim, que acreditava que iria


acontecer uma distribuição da riqueza sem violência de forma espontânea, aonde os
ricos dividiriam suas fortunas, tal evento que não aconteceu até hoje. Em resumo o
princípio da população é a pressão da população que visa crescer com a subsistências,
cuja limitação constitui, por sua vez, um travão da expansão demográfica.

Na teoria da renda, podemos notar a dedução de Malthus na tentativa de


explicar os elevados preços do trigo, praticado na Inglaterra em 1815, tais princípios
mais tarde ficou conhecido como Lei da renda diferencial, que associa a aumento
devido estar em pais ricos, aonde reinava o desenvolvimento obrigando assim o
aumento da produção e a cultivar, sendo que de forma óbvios a terra seria menos
férteis.

Já no problema da procura efetiva, temos a publicação do ensaio sobre o


princípio da população, de 1820, nesta obra o autor se debruça sobre as crises dos
sobreprodução, do desemprego que o capitalismo inglês vinha apresentando,
criticando, na sua análise, o optimismo inerente à lei de Say, que a autoridade de
Ricardo tinha acreditado no pensamento econômico britânico.

Outro ponto era o desemprego, que para Malthus era derivado da insuficiência
da procura e da poupança global excessiva, partindo do princípio de que a oferta
depende da intensidade da procura, isso é averso à Lei de Say, tal qual a oferta cria a
sua própria procura.

Concluímos, essa pequena resenha com um resumo do que já foi explanado,


tal qual foi feito uma viagem no tempo desde a pensamento do que seria a história do
que é a pessoa de Malthus, viajando por ponto cruciais da sua contribuição para a
teoria clássica.

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