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14/09/2021

O Estado, através do processo, que produz a sua justa causa para a intenção primordial
do processo que consiste na sentença.
O próprio Código fala que o procedimento comum é o ordinário e o sumário. Todavia,
existem os procedimentos especiais que são aqueles das legislações esparsas (estatuto
do desarmamento, lei de drogas, organização criminosa, lei de lavagem de dinheiro,
etc).
O procedimento ordinário é sempre subsidiário aos especiais (confirmar).
Art. 394, CPP.
Art. 394 – A, CPP -> os processos que apurem a prática de crime hediondo terão
prioridade de tramitação em todas as instâncias.
A denúncia é ofertada cumprindo requisitos objetivos (dia, hora, local, prática de
verbos do tipo específico, etc – art. 41, CPP), pois o juiz pode declará-la inepta (art.
395, CPP).
Sendo a denúncia recebida, o acusado será citado para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 dias (art. 396, CPP) -> essa resposta pode ser arguida da
maneira mais interessante para sua defesa.
Art. 397, CPP: possibilidade de absolvição sumária:
Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código,
o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:      
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; -> hipóteses de
exclusão da ilicitude -> art. 23, CP.
Para que uma pessoa seja assim absolvida, deve haver a existência
MANIFESTA/CLARA/EXPRESSA e SEM CONTROVÉRSIA de causa excludente da ilicitude
do fato.
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade; -> previstas no art. 21 do CP.
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; -> quando identificado que
não sendo causa de inépcia da inicial, o juiz mandará citar o acusado para responder
em 10 dias e nessa defesa ele poderá arrolar testemunhas, juntar documentos, etc. No
momento desta defesa, o juiz pode entender que, na verdade, esse fato não constitui
crime.
Exemplos: furto entre marido e mulher no meio de um divórcio; dissolução de
sociedade, etc – “furto de coisa comum”.
IV - extinta a punibilidade do agente. -> crítica: a partir do momento que o magistrado
pode declarar a extinção da punibilidade em qualquer momento do processo, de
ofício, isso passa a nada ter a ver com a absolvição sumária.
Entendendo o juiz que existe a viabilidade de receber a denúncia, pois não é caso de
absolvição sumária, o juiz designará dia e hora para audiência e intimará o acusado
para tanto, juntamente com seu defensor (art. 399, CPP).
Art. 399, parágrafo segundo: o juiz que preside a instrução deve proferir a sentença.
Art. 400, CPP -> o interrogatório do acusado é o ultimo procedimento.
Primeiro se escuta a testemunha de acusação e somente depois a de defesa, sob pena
de nulidade.

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